ANO VIII N.º 80, AGOSTO DE 2011 - MENSAL - PREÇO: 1€
DIRECTOR ANTÓNIO SOUSA PEREIRA
Malangatana no Barreiro é uma figura para todo o sempre
NO CENTRO DA CIDADE «POEMA
ESCULPIDO NO MÁRMORE PORTUGUÊS»
No Parque Empresarial do Barreiro
INCÊNDIO «DESTRÓI»
PARTE DAS INSTALAÇÕES DA EGEO
CONTEXTOS
CONTEXTOS
AGOSTO DE 2011
Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro
Festas do Barreiro contributo para
«construir momentos de maior felicidade»
Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, no decorrer da cerimónia inaugural das Festas do Barreiro de 2011, sublinhou a importância desta iniciativa como um contributo para «construir momentos de maior felicidade», que se contraponham «aos momentos de angústia que o país
está a viver».
O presidente da Câmara Municipal do Barreiro, sublinhou a importância da iniciativa como um contributo
para «construir momentos de maior felicidade», que
se contraponham «aos momentos de angústia que
o país está a viver».
ENVOLVIMENTO
DA COMUNIDADE CATÓLICA
O autarca expressou o desejo que as festas sejam
«um espaço de partilha, um espaço de encontro, um
espaço que proporcione momentos de convívio”.
O presidente da Câmara Municipal do Barreiro agradeceu às entidades e empresas que colaboram com
a autarquia na realização das festas, assim como
aos trabalhadores do município, e, particularmente
à Vereadora Mónica, pelo seu empenhamento.
Carlos Humberto, sublinhou, também, o envolvimento
da Comunidade Católica, dos feirantes e de todos
aqueles que contribuem para animar os diversos
espaços das Festas.
EXPOSIÇÃO DO 50 º ANIVERSÁRIO
DOS FUZILEIROS
O autarca deu relevo à presença de diversas entidades, com especial relevo a participação da Escola
de Fuzileiros do Barreiro, que marca presença com
uma exposição que assinala o seu cinquentenário.
Referiu, igualmente, a presença da Cooperativa Cultural Barreirense, com a exposição que assinala o
seu centenário.
SOMOS UM CONCELHO
CADA VEZ MELHOR
“Somos um concelho cada vez melhor, cada vez mais
desenvolvido, cada vez mais sustentável” – sublinhou Carlos Humberto, reforçando a necessidade
de ser continuado este caminho com a «partilha», a
«cooperação» com a população e todos os agentes
económicos.
“Esta é a nossa ambição, que é de ontem e será de
sempre” – sublinhou.
Após a cerimónia inaugural, os autarcas e convidados
efectuaram uma visita à MEI – Mostra Empresarial
e Institucional, à zona de Artesanato e diferentes
espaços das Festas.
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CONTEXTOS
CONTEXTOS
AGOSTO DE 2011
Espaço Malangatana nas Festas do Barreiro
Um encontro com as memórias
de uma vivência no Barreiro
«GOSTO MUITO DE CANTAR E GOSTARIA MUITO DE SABER COMPOR. QUANDO ESTOU A PINTAR ESTOU A FAZER PARTITURAS. GOSTARIA MUITO QUE UM DIA ALGUÉM OLHASSE PARA A MINHA PINTURA E ENCONTRASSE
NELA UMA CANÇÃO QUE EU CANTEI.» Malangatana
No âmbito da programação das Festas do Barreiro, foi realizada a abertura à população do «Espaço Malangatana», situado no Largo Bento de Jesus
Caraça, junto à Escola Secundária Alfredo da Silva.
Este espaço, onde a Câmara Municipal do Barreiro presta um tributo a Malanganta, foi, o local utilizado pelo pintor moçambicano, durante a sua estada no
Barreiro, para trabalhar e realizar uma das suas últimas obras, o monumento escultórico que está localizado junto ao Fórum Barreiro.
O Mestre Malangatana Valente Ngwenya faleceu, no dia 5 de Janeiro
de 2011, aos 74 anos, no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos,
vítima de doença prolongada. Figura de reconhecido mérito internacional recebeu, no ano de 2010, o título de Doutor Honoris Causa,
pela Universidade de Évora.
EVOCAÇÃO E REVISITAÇÃO DO TRABALHO DO ARTISTA.
O Espaço Malangatana, tem como objectivo prestar tributo ao Mestre
Moçambicano que, entre 2001 e 2010, o Barreiro teve o privilégio de
conhecer exibe várias fotos do artista (enquanto este esculpia no
mármore o elemento escultórico “Paz e Amizade”), bem como alguns
objectos pessoais utilizados pelo Mestre. Em pano de fundo, palavras
e canções de Malangatana tornam este espaço de sons e imagens
numa zona de mágica evocação e revisitação do trabalho do artista.
POEMA ESCULPIDO NO MÁRMORE PORTUGUÊS
Na inauguração o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, fez
referência ao monumento escultórico mais importante do Concelho
do Barreiro “o poema esculpido no mármore português” que Malangatana nos deixou para sempre, símbolo de amizade e de paz. “Tão
importante como isso é a figura de toda a Humanidade que o Mestre
foi, e é para sempre. Não só pela obra que deixou, como pelas cores
que nos transmitiu, pela alegria dos seus quadros, mas acima de tudo
pela partilha e solidariedade e pelas pontes que, com a sua presença,
nos ajudou a construir. Desta forma quisemos partilhar convosco
este espaço que ele habitou, onde viveu, riu, conversou e trabalhou.”
MALANGATANA NO BARREIRO
É UMA FIGURA PARA TODO O SEMPRE
Carlos Humberto de Carvalho, lembrou que a presença de Malangatana
no Barreiro trouxe momentos de grandes emoções, “assim como é
momento de grandes emoções este Tributo ao Mestre que de forma
muito simples e muito singela quisemos prestar. Malangatana no
Barreiro é uma figura para todo o sempre.”
O Presidente do Município agradeceu ao Forum Barreiro a cooperação
prestada na realização desta iniciativa (Tributo) e na execução da
própria obra que esta entidade financiou.
“É um momento marcante nas Festas do Barreiro este em que abrimos as portas do seu espaço. A Malangatana, à sua família e amigos
(ao Firmino que esculpiu muitos dos seus desenhos no mármore),
a todos, muito obrigado. Que o conteúdo da sua presença (as suas
ideias) fiquem para todo o sempre!”
TEXTO/CMB- ROSTOS
FOTOS - CMB
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PRETEXTOS
PRETEXTOS
AGOSTO DE 2011
Praias do Barreiro
Espaços amplos para descansar e sentir a paisagem
As Praias do Barreiro começam, pois, de novo, a ser um espaço de encontro de barreirenses, retomando tradições, que
marcaram muitas gerações.
Durante muitos anos fui um frequentador das
praias do Barreiro. A Praia do Clube Naval era a
minha preferida. Mas, também, nos anos 70, a
Praia da Barra-à-Barra, no Lavradio, era um ponto de encontro e convívio. Aos domingos então, a
Barra-a-Barra, ou o Clube Naval, era uma romaria,
e, parecia que estávamos em pleno Algarve. Por
vezes nem havia lugar.
As praias do Barreiro, pouco a pouco, começaram
a deixar de ser atractivas, e, também, as águas
poluídas não aconselhadas pelos Serviços de Saúde
Pública, afastaram os utilizadores. Hoje, embora
as condições balneares possam ainda não ser as
plenamente desejáveis, nota-se, pelo menos que
as águas já são um pouco mais límpidas.
O areal já não se encontra com tantos detritos, pelo
menos das últimas vezes que por lá passei. Dei uma
volta pelas Praias de Alburrica e do Mexilhoeiro.
Notei algumas mudanças. Um extenso areal que
não existia, com uma reduzida zona de lodos. Notei
muitas famílias a fruir do sol e da paisagem. Notei
grupos de amigos a partilhar aquele espaço como
zona de convívio e espaços para cultivar amizades
e tertúlias. Na Praia do Mexilhoeiro o areal cresceu,
cresceu ao ponto, de nos permitir passear por um
extenso areal até ao Mar da Palha.
O Mexilhoeiro é um verdadeiro óasis no meio do Tejo.
Escutamos os sons das gaivotas. Há espaço para
todos. E, a paisagem que desfrutamos é linda! Lisboa, ali à nossa frente.
Penso que, no futuro, com a plena entrada em funcionamento da ETAR, as águas do Tejo poderão, de
novo, permitir a sua utilização pelos barreirenses,
sem qualquer problema para a saúde pública. Aqueles extensos areais, desde que limpos e tratados
com regularidade, podem ser, muito mais, utilizados
pela comunidade, para caminhadas e actividades de
lazer. Mas, sem dúvida, já hoje, mesmo com alguns
condicionalismos que possam existir, as Praias do
Barreiro podem ser utilizadas para viver momentos
de recuperação de energias, carregar as baterias,
fruir uma bela paisagem, passear e conversar ao
longo de caminhadas pelo areal.
ANTÓNIO SOUSA PEREIRA
FICHA TÉCNICA
Director António Sousa Pereira | Redacção Claudio Delicado, Maria do Carmo Torres, Vanessa Sardinha | Colaboradores Permanentes Rui Nobre (Setúbal), Marta Pereira | Colunistas Manuela Fonseca, Ricardo Cardoso, Nuno Banza, António Gama (Kira); Carlos Alberto Correia, Pedro Estadão, Nuno Cavaco e Paulo Calhau | Departamento Relações Públicas Rita Sales Sousa Pereira | Departamento Gráfico Alexandra Antunes
| Departamento Informático Miguel Pereira | Contabilidade Olga Silva | Editor e Propriedade António de Jesus Sousa Pereira | Redacção e Publicidade Rua Miguel Bombarda, 74 - Loja 24 - C. Comercial Bombarda
2830 - 355 Barreiro - Tel.: 212 066 758/212 066 779 - Fax: 212 066 778 - EMail: [email protected] - www.rostos.pt | Paginação: Rostos | Nº de Registo: 123940 | Nº de Dep. Legal: 174144-01
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Câmara Municipal do Barreiro
DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANA
SECRETARIA DO DEPARTAMENTO
ANÚNCIO
Nos termos do n.º 2 do artigo 78º do Decreto-Lei nº 555/99 de 16 de Dezembro, na
sua redacção actual, conjugado com o artigo 77º do Decreto-Lei nº 380/99 de 22 de
Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 316/07 de 19 de Setembro, torna-se público que, a Câmara Municipal do Barreiro emitiu, o 1.º Aditamento ao
Alvará de Loteamento Nº 2/2009, requerido por “Futebol Clube Barreirense”, referente
ao processo LT/8/05, emitido em nome de “Espaço Três Mil e Trinta - Sociedade Imobiliária, Lda.”, pessoa colectiva nº505028123, e “Futebol Clube Barreirense”, contribuinte
Nº 501049606, para os prédios sitos nas UOPG Nº 17 e Nº 21, Freguesia da Verderena, deste Concelho, registados com as áreas de 82.691,85m2, 21.741m2 e 17.359m2,
e descritos na Conservatória do Registo Predial do Barreiro sob o Nº 441/20060907,
Nº 451/20270606 e Nº 00073/19930122, e na matriz sob o Nº13 - secção G, Nº 1101
e Nº 1102, respectivamente.
A presente alteração ao Alvará de Loteamento, aprovada por deliberação de Câmara datada 06/07/2011, respeita o disposto no Plano Director Municipal, incidesobre o
prédio sito em Verderena, descrito na Conservatória do Registo Predial do Barreiro
sob o Nº 73/19930122 e inscrito na Matriz sob o Nº 1102 e apresenta as seguintes
características:
Divisão do Lote 29 em dois lotes: Lote 29 e Lote 30 (novo);
O Lote 29 passará a ter as seguintes características:
Área do lote - 14.218 m2
O Lote 30 passará a ter as seguintes características:
Área do lote - 3.141,00 m2
Área de implantação (Max.) - 400,00 m2
Área de construção (Max.) - 400,00 m2
Finalidade - Comércio/Serviços.
Mantêm-se válidas todas as disposições constantes do alvará de Loteamento, que
não se encontram alteradas pelo presente aditamento.
Barreiro, 18 de Julho de 2011
O Vereador do Pelouro
(no uso de competência delegada)
Carlos Moreira
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MEMBRO
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suplemento rostos
FREGUESIA
Raul Malacão, Presidente da Junta de Freguesia do Barreiro
Centro da Cidade é um ponto
de encontro do concelho
«Acho que o centro da cidade mudou, embora já existisse, no passado, alguma apetência de deslocação
para o Centro do Barreiro, mas, hoje,
com estas obras é possível observar
aos sábados a grande quantidade de
pessoas que se deslocam ao centro.
Este é um ponto de encontro do
concelho, as pessoas podem, até,
nem vir comprar, mas deslocam-se para percorrer a zona central
da cidade.»
Estacionamento
no centro do Barreiro
Empresa que explora
Parque do Mercado
1º de Maio vai alargar
«benefícios» a residentes
De acordo com Raul Malacão, Presidente da
Junta de Freguesia do Barreiro, a empresa
que está a explorar o Parque de Estacionamento, na zona do Mercado 1º de Maio,
no centro da cidade, vai alargar o benefício
de utilização, a preços mais reduzidos, a
residentes na freguesia, visando abranger
mais ruas do centro.
A empresa que explora o Parque de Estacionamento do Mercado 1º de Maio, tem
actualmente uma área do parque que é
destinada aos moradores da zona, mas,
esta, só abrange os residentes da Rua Eça
de Queiroz e Rua Câmara Pestana.
A empresa reconhecendo que existe disponibilidade de Estacionamento no Parque
pretende alargar o acesso aos residentes
noutras ruas da zona central da cidade.
Segundo Raul Malacão, este beneficio,
poderá vir a abranger os residentes nas ruas
envolventes ao Mercado 1º de Maio, nomeadamente, as Ruas Egas Moniz, Rua José
Relvas, Rua Henrique Galvão, Rua Norton
de Matos, Rua do Futebol Clube Barreirense, Rua do Instituto dos Ferroviários, Rua
Henriqueta Araújo, etc. “Este é um processo
que está em estudo, sendo possibilitado
o acesso ao Parque aos residentes nestas
ruas, com base num pacote de preço mais
baixo” – sublinha Raul Malacão.
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PERSPECTIVAS
PRESPECTIVAS
AGOSTO DE 2011
Raul Malacão, Presidente da Junta de Freguesia do Barreiro
Não aceito que a freguesia
do Barreiro seja extinta
Têm vindo a aumentar os apoios que são solicitados ao Banco Alimentar para residentes na freguesia do Barreiro, segundo refere Raul Malacão, presidente
da Junta de Freguesia do Barreiro.
Raul Malacão, presidente da Junta de Freguesia do Barreiro, sublinha que – “As Festas do Barreiro são as festas do concelho.
Hoje, há várias freguesias que fazem as
suas próprias festas.
Estas são as Festas de Nª Srª do Rosário,
que, recordo, quando nasci já eram realizadas.
Nesse tempo, quando eu nasci, eram festas
organizadas pela Igreja, através da Irmandade, que constituía uma Comissão para
realizar as festas, isto, até aos anos 50.
Devido a dificuldades diversas, pois a
sua realização exigia muito trabalho –
recordo que até existia uma quotização
junto à população para as festas – a Igreja
solicitou o apoio da Câmara, e, nos anos
60, as festas começaram a ser realizadas
com o patrocínio da Câmara Municipal
do Barreiro.
Nos dias de hoje, de facto, as festas são
organizadas pela Câmara Municipal do
Barreiro, através dos seus serviços, organizando a Igreja as cerimónias religiosas.”
SÃO AS FESTAS MAIS IMPORTANTES
NO CONCELHO DO BARREIRO
“Eu considero que estas são as festas mais
importantes que se fazem no concelho do
Barreiro, são as mais antigas, são aquelas
que muita população se revê nelas, pela
projecção que têm e pelo seu conteúdo.
É nesta perspectiva que considero que
estas são as festas do concelho.
A Junta de Freguesia do Barreiro participa,
contribui financeiramente para apoiar as
actividades que são realizadas na área da
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Juventude” – sublinha o autarca.
BARREIRO SOFRE
COM ENCERRAMENTO DA CUF
Como vai a vida na freguesia do Barreiro?
– perguntámos.
“Nós não somos uma ilha isolada no país,
e, portanto, sentimos os reflexos daquilo
que está acontecer, sobretudo ao nível do
desemprego.
No Barreiro temos preocupações a dobrar,
porque, devido ao processo de desindustrialização sentimos o efeito do encerramento das empresas, nomeadamente da
CUF e Caminhos de Ferro, para além dos
efeitos sobre as empresas que desenvolviam as suas actividades em torno do
complexo da CUF.
Também tivemos a indústria Corticeira que
desapareceu, a última fábrica foi a Braancamp, que ainda chegou até aos nossos
dias, mas já está encerrada.
EM TERMOS INDUSTRIAIS
NÃO TEMOS QUASE NADA
“O Barreiro sofreu e sofre com este processo, de encerramento daquele que era
o maior complexo industrial da Península
de Setúbal. Ainda hoje sofremos as consequências, e, de facto, o país não teve
condições de desenvolver neste território
outras indústrias.
Para além disso acabou a Lisnave, acabou a
Siderurgia, e, tudo teve reflexo no concelho.
Hoje, em termos industriais não temos
quase nada” – refere Raul Malacão.
PERSPECTIVAS
PRESPECTIVAS
AGOSTO DE 2011
AGRAVAMENTO DE PROBLEMAS SOCIAIS
“Por outro lado, a situação a que o país
chegou, também se faz sentir no concelho do Barreiro.
Hoje o país não tem agricultura, não tem
pescas, não tem nada. Foi-se destruindo
ao longo dos anos o tecido produtivo.
Agora, já se fala que é preciso produzir, mas,
não vejo nada que esteja a contribuir para
mudanças.
Não vejo que exista criatividade para que se
criem actividades produtivas no país. Faço
votos que isso aconteça, porque, aquilo que
vejo são as pessoas a emigrar.
Toda esta situação dá origem ao agravamento de problemas sociais, e, nós, no Barreiro estamos a assistir a situações que não
existiam, tudo, isso são reflexos da falta de
emprego” – salienta o presidente da Junta
de Freguesia do Barreiro.
AUMENTAM APOIOS
SOLICITADOS AO BANCO ALIMENTAR
Há fome no Barreiro?
“Não posso aqui afirmar que há fome na
freguesia, agora, sei que as instituições,
como a Santa Casa da Misericórdia do
Barreiro, o Centro Paroquial Padre Abilio
Mendes, ou, a Associação Comunitária
do Barreiro, que se dedicam a apoiar as
pessoas mais carenciadas, sei, que, cada
vez, têm mais procura, porque os pedidos
feitos na Junta de Freguesia para atestar
residência, de forma a receberem apoio
dessas instituições têm vindo a crescer.
Sei, que têm vindo a aumentar os apoios
que são solicitados ao Banco Alimentar”
– refere o autarca.
CENTRO DA CIDADE MUDOU
Como está o Centro da Cidade depois da
construção do Forum e os melhoramentos
realizados no centro da cidade?
“Essas foram obras muito importantes
que beneficiaram o Barreiro, felizmente,
foram feitas num tempo que foi possível
realizar, hoje, tenho dúvidas se seria possível concretizar e envolver as entidades
que participaram na construção destes
equipamentos.
Acho que o centro da cidade mudou, embora
já existisse, no passado, alguma apetência
de deslocação para o Centro do Barreiro,
mas, hoje, com estas obras é possível ob-
servar aos sábados a grande quantidade
de pessoas que se deslocam ao centro.
Este é um ponto de encontro do concelho,
as pessoas podem, até, nem vir comprar,
mas deslocam-se para percorrer a zona
central da cidade.
Este conjunto de obras tiveram efeitos
positivos no centro da cidade, é pena que
as obras no terreno do Campo do Futebol
Clube Barreirense não avancem, pois, tal
iria ainda mais beneficiar esta zona central
da cidade.”
DESCENTRALIZAÇÃO
TEM FUNCIONADO
Como estão as relações com a Câmara
Municipal do Barreiro?
“Da parte da Junta são as melhores possíveis, nem fazia outro sentido, até porque
somos da mesma força política.
A descentralização tem funcionado, e, tudo
tem sido cumprido. Quanto ao futuro não
sabemos.
Os resultados são positivos, e, todo o processo é acompanhado, sendo avaliado com
regularidade de dois em dois meses.
Perante a actual situação financeira, nós
não sabemos qual será o futuro, até, porque, se projecta uma nova Lei de Finanças
Locais, e, os cortes que têm sido feitos e
continuam a ser feitos, só têm reduzido as
verbas à Câmara e à Junta”.
NÃO ACEITO QUE A FREGUESIA
DO BARREIRO SEJA EXTINTA
Vai acabar a Junta de Freguesia do Barreiro?
“Era só o que faltava. Como barreirense, eu
não aceito que a freguesia do Barreiro, com
COMO BARREIRENSE, EU NÃO
ACEITO QUE A FREGUESIA DO
BARREIRO, COM 526 ANOS DE
EXISTÊNCIA, HOJE, SEJA EXTINTA.
E NÃO DIGO MAIS NADA.
526 anos de existência, hoje, seja extinta.
E não digo mais nada.
Não sei o que vai acontecer, mas, eu fico-me por aqui, limito-me a aguardar o desenvolvimento, pois, segundo o Governo,
a partir do próximo ano, será desenvolvido
esse processo, de forma que, nas próximas
eleições de 2013, já seja tomada em conta
as alterações. Vamos aguardar.”
ENTENDO QUE DEVO AFASTAR-ME
Em 2013, Raul Malacão já não será candidato?
“Não. Até porque não posso candidatar-me,
mesmo que quisesse não posso. Também,
entendo que devo afastar-me.
Não me pertence a mim estar a arranjar
substituto, isso, é com a minha força política, que desenvolverá o processo na altura
própria.
BARREIRO VELHO É UMA INTERROGAÇÃO
Por fim, como não podia faltar nesta nossa conversa com o Presidente da Junta de
Freguesia do Barreiro, falou-se do Barreiro
Velho.
“O Barreiro Velho é uma interrogação. Todos os projectos que estavam em cima da
mesa do anterior Governo, em relação à
Ponte, aeroportos, foram cancelados. Eles
já estavam parados.
Ninguém sabe se vão ser desenvolvidos. O
Barreiro Velho podia beneficiar com a realização destes projectos e, assim, continua
a ser um problema.
Tudo o que está ali, na verdade, é privado,
com situações muito complicadas, parte
daquele património que existe é de herdeiros, alguns nem vivem no Barreiro, nem
nunca vieram ao Barreiro.
Por isso, penso, que existem ali um conjunto
de situações que é muito difícil resolver,
porque exige meios financeiros avultados, e,
este não será um problema para se resolver
num ano ou três anos.
Reconheço que o Barreiro Velho é um
problema grave, com o seu património a
degradar-se, e, as intervenções que vão
sendo realizadas são muito poucas, em
relação às necessidades, por outro lado,
nesta situação de crise do país, tudo isto,
ainda piora a situação, mesmo existindo um
caso ou outro de habitação que vai sendo
recuperado, não é suficiente para resolver
aquele imenso problema.”
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PULSAR DOS DIAS
PULSAR DOS DIAS
AGOSTO DE 2011
No Parque Empresarial do Barreiro
Incêndio «destrói» parte das instalações da EGEO
No dia 13 de Agosto, à tarde, ocorreu um incêndio nas instalações da EGEO
– empresa de tecnologia do Ambiente, antiga IPODEC, na sua unidade que
funciona no território da Baía Tejo/Quimiparque, no Barreiro.
O sinistro de grandes proporções, lançou
uma nuvem de fumo de grande extensão
que era observada a grande distância do
concelho do Barreiro, atraindo ao Parque
Industrial centenas de curiosos.
O sinistro que foi combatido pelas corporações de Bombeiros do Barreiro, e,
também da Moita, Pinhal Novo, Seixal
e Setúbal, tendo envolvido cerca de 68
soldados da paz, foi dado por controlado
pelas 21 horas. Foi transportado para
o Hospital do Barreiro, um trabalhador
da empresa, com queimaduras graves,
que terá sido posteriormente transferido
para o Hospital de S. José
No local registámos, a presença de CarPUB
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los Humberto, presidente da Câmara
Municipal do Barreiro, e, também, do
Vereador Nuno Banza, responsável
pela área do Ambiente. “Esta é uma
ocorrência que lamento. Esperamos
que os Bombeiros actuem e depois as
entidades que analisem a situação nos
expliquem as eventuais origens deste
incêndio. Agora é deixar os Bombeiros
resolver a situação,” – referiu Nuno
Banza, ao jornal Rostos.
Segundo o Engenheiro Condinho, Técnico da Baía Tejo, este é o primeiro acidente
nesta empresa, que labora no Parque
Empresarial do Barreiro, há mais de 20
anos.
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suplemento rostos
EMPRESAS
«Forum Montijo» entrou na vida das pessoas
Recebe a visita
de 9 milhões de
pessoas por ano
Empresa «Congelados Norte Sul»
Distribuição diária
de peixe congelado
A empresa «Congelados Norte Sul», está instalada no
Parque Empresarial da Quimiparque, é gerida por Paulo
Tavares, mantendo o seu funcionamento há quatro
anos.
A empresa vende peixe congelado com venda directa
ao público, Restaurantes, Creches, Lares, Snacks bares.
“Fazemos distribuição diária” – sublinha Paulo Tavares,
gerente desta unidade unipessoal, que desenvolve a
sua actividade como distribuidor de diversas marcas.
A empresa «Congelados Norte Sul» tem as suas
instalações na Rua 26 – Armazém 33, Edifício 107, no
Parque Baía Tejo – Quimiparque.
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PERFIL
PERFIL
AGOSTO DE 2011
«Fórum Montijo» entrou na vida das pessoas
Recebe a visita de 9 milhões
de pessoas por ano
Matias Lopes, Administrador em Portugal, da Multi Mall Management, é, também o responsável pela gestão da empresa na área Sul da Europa, em Itália e
Espanha, fala-nos do Forum Montijo, com um sentimento de algo que sonhou e viu crescer.
Foi um dos fundadores do Cascais Shoping, e, de há muito, pelo facto de residir
no Barreiro, sonhava com projectos para
a Margem Sul.
POTENCIALIDADES DA MARGEM SUL
“O Fórum Montijo é um caso de estudo.
Nós, andávamos a namorar a margem sul,
porque sentíamos que era um potencial. A
Margem Sul pela sua distribuição, cidade a
cidade, e, pelas suas características, tinha
todas as condições para criar emprego.
Nós, sabíamos que era importante colocar
um grande Centro Comercial nesta zona,
porque a afluência trazida pela Ponte
Vasco da Gama, permitia facilidades de
acesso, quer de pessoas da zona Oriental
de Lisboa, quer por criar novas zonas de
desenvolvimento urbano à volta do Tejo.
A ligação através da nova Ponte permitiu
a migração de pessoas, que vieram morar,
com mais qualidade, para esta margem,
com preços de habitação bastante acessíveis.
Todo este crescimento, do ponto de vista económico, desenvolveu pequenas e
médias empresas, contribuindo para
desenvolver toda esta região” – refere
Matias Lopes.
ENQUADRAMENTO
URBANÍSTICO NA REGIÃO
Matias Lopes salienta o facto do Fórum
Montijo estar localizado no limite da cidaPUB
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de do Montijo, mas, também num ponto
central da região.
Recordou que na concepção arquitectónica, foram tomadas como referência
aspectos diversos da região, como a Praça
de Touros e as Casas Típicas.
“O Fórum foi pensado como um povoado,
como uma aldeia integrada, onde a urbanidade, no exterior e no interior fosse
visível a cada momento” - sublinha.
É com grande satisfação que salienta o
facto do Forum Montijo ter sido um projecto concretizado com muita rapidez.
“Começou bastante depois do Forum
Almada e abriu seis meses depois de
Almada” – refere, acrescentando – “a
Câmara Municipal de Montijo fez um
acompanhamento fantástico, e, ainda
hoje, utiliza o Fórum Montijo como uma
das suas referências”.
UM COMPROMISSO
QUE SE ESTENDE AO ALENTEJO
Matias Lopes sublinha que o Fórum Montijo tem o «compromisso de trabalhar para
todas as gentes do Montijo», mas, actualmente, salienta, «esse compromisso
alargou, porque recebemos gente de Beja,
de Elvas, todo o sul do Alentejo, quase até
ao Algarve».
“Há pessoas que falam do FÓRUM MONTIJO com carinho, como uma resposta de
desenvolvimento, e, é isso, que nos faz
sentir que estamos no caminho certo”
– afirma.
MARCA «FORUM»
É UMA MARCA DO MUNDO
Estamos conversando com Matias Lopes
e sua equipa do Fórum Montijo, no novo
espaço de esplanada. O Administrador
da Multi Mall Management, fala do projecto e da marca «Fórum» com grande
entusiasmo.
“A Marca «Fórum» é uma das marcas do
mundo inteiro de maior potencial, porque,
nós acreditamos que o Centro Comercial
é claramente um ponto que une energias,
que une culturas, que une a verdade.
A realidade que está presente no centro
de uma cidade está presente no Centro
Comercia, que se transforma numa cidade
utópica.
Tudo isso, faz com que nós, com a nossa
actividade contemos histórias, histórias
da vida real de cada uma das pessoas,
que vive e partilha o espaço do Fórum”
– refere.
PROMOVER A FELICIDADE DAS PESSOAS
«A marca Forum é uma das melhores
marcas do mundo, porque todo o nosso
trabalho, toda a dedicação de todos os
profissionais, que estão a trabalhar a gestão dos Foruns, têm um sentido que visa
PERFIL
PERFIL
AGOSTO DE 2011
promover a felicidade das pessoas. E por
isso é a melhor marca do mundo” – afirma
com convicção e um sorriso no seu olhar.
do. Neste espaço existem 1800 postos de
Trabalho – directos.
A Administração do Fórum Montijo sublinha
que mantém uma relação de porta aberta
com os Lojistas, com diálogo diário.
“Nós somos parceiros dos Lojistas, nós
queremos que funcionem bem e que estejam bem” – é salientado, acrescentando
– “para nós os lojistas não são parceiros
de problemas, são parceiros das soluções”.
Nesse sentido a equipa gestora do Fórum procura sempre renovar, dinamizar
uma «cultura do fórum», partilhando as
experiências entre fóruns, promovendo
oportunidades de negócios, apoiando os
lojistas no marketing.
“As Lojas têm que contar estórias aos
clientes. Os clientes têm que sentir, de
alguma forma que ali, é diferente, para isso
é preciso ter entusiasmo pelas Lojas, para
que o consumidor possa ser recebido no
Forum de forma integrada. Sentir o Fórum
deve ser uma prática quotidiana de todos
os Lojistas” – salienta Matias Lopes.
FÓRUM ENTROU NA VIDA DAS PESSOAS
Sublinha que a «ideia de felicidade» que
o Fórum procurar passar para as pessoas,
acontece através do bem-estar do Centro Comercial, por ser um espaço onde
podem encontrar soluções para as suas
necessidades.
Por outro lado, procuram trazer a cultura
para dentro das suas portas, promover
exposições, envolver as agremiações.
“Tudo isto faz, com que as pessoas se sintam mais belas. Faz com que as pessoas se
sintam mais apaixonadas. Faz com que as
pessoas discutam entre famílias os seus
problemas. Faz promover desenvolvimento” - afirma.
“Não é preciso dizer às pessoas para vir ao
Fórum Montijo, porque, hoje, nós ouvimos,
as pessoas dizer: Onde vamos? Vamos ao
Fórum Montijo.
O Fórum entrou na vida das pessoas, é
aquilo sitio onde as pessoas na prática,
se encontram. O Fórum é um ponto de
encontro.” – salienta Matias Lopes.
“Quantos casamentos já aconteceram no
Forum, ou a partir do primeiro encontro
no Fórum?” – interroga.
RELAÇÃO DIRECTA
COM TODA A COMUNIDADE
Ricardo Esteves, Director do Centro Comercial do Forum Montijo, salienta que
existe – “uma relação directa com toda
a comunidade, com empresas, com associações, com a Câmara Municipal. Há
uma parceria muito directa, e, de facto o
Fórum Montijo tem uma importância muito
grande para a dinamização da economia
do concelho”.
Recorda que existem lojistas do Montijo
que fazem parte do conjunto de 180 Lojas,
que funcionam no Fórum Montijo.
Ricardo Esteves faz questão de afirmar a
boa relação que existe com todas as entidades, com a GNR, com a Protecção Civil.
“Nós todos os anos fazemos um simulacro
em que envolvemos todas estas entidades,
para testar os Planos de Segurança e o
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«FÓRUM» QUER SER
A MELHOR MARCA DO PAÍS
Ricardo Esteves, Director do
Centro Comercial do Forum Montijo
Florence Ricqueu – Directora Regional
da Multi Mall Management
articularmos com todas estas entidades”
– afirma.
lâmpadas, das normais para lâmpadas de
baixo consumo” – refere Ricardo Esteves.
PROJECTO LÂMPADA MÁGICA
ECO PONTO DA AMIZADE
Fórum Montijo já foi premiado com dois
projectos a nível internacional, os quais
premeiam os melhores eventos a nível de
marketing europeu.
Ganhou o projecto na categoria relações
com a Comunidade - lâmpada mágica,
promovido no Natal de 2008.
“Tivemos uma pista de gelo como atracção
e todas as receitas obtidas, nessa pista de
gelo, entregámos para o projecto – Lâmpada Mágica - que visava substituir junto
da população mais carenciada do Montijo,
e, também, de instituições de solidariedade social, atingimos, a troca de 10 mil
No ano 2009, um outro projecto, este, é
um projecto permanente – ECO PONTO
DA AMIZADE.
No Parque Infantil, está localizado um
ecoponto, onde as pessoas, podem deixar
tudo para crianças necessitadas – roupa,
calçado, livros, brinquedos, artigos em bom
estado que possam ser aproveitados.
“Nós promovemos a recolha e fazemos a
entrega por diversas associações. Este é
um projecto que temos há cinco anos, que
já recebeu 90 mil artigos. Sabe, as pessoas deixam constantemente artigos e
nós fazemos a entrega, mas, é importante
referir que são artigos de qualidade. Não
estamos a falar de coisas estragadas.
Também, este projecto do ECO PONTO
DA AMIZADE foi reconhecido a nível internacional” – sublinha o Director do Centro
Comercial do Fórum Montijo.
LOJISTAS SÃO PARCEIROS DAS SOLUÇÕES
O Fórum Montijo, nasceu o ano 2003, hoje,
recebe a visita de 9 milhões de pessoas,
por ano.
O volume de negócios atinge 200 milhões
de euros/ano, sem incluir o Hiper Merca-
“Nós não queremos que as pessoas prejudiquem a sua qualidade de vida. As pessoas devem cada vez sentir-se melhor
dentro do Fórum” – refere Matias Lopes,
sublinhando que a marca «Fórum» quer
ser - “a melhor marca do País, hoje, já somos a melhor marca da Margem Sul e não
queremos perder essa liderança.
Tendo nós Almada e Montijo, de facto, não
conheço na Margem Sul nada igual, e, estes
são dos melhores centros a nível nacional”.
RESPONDER AOS LOJISTAS
E AOS CLIENTES
Florence Ricqueu – Directora Regional
da Multi Mall Management, refere que
a empresa está a desenvolver diversos
serviços para responder a perspectivas
dos lojistas e dos clientes.
Por exemplo, no ano 2009 criou o «Cartão presente» - um cartão personalizado,
que poderá ser utilizado nas diversas lojas
presentes em nove dos centros comerciais
sob gestão da Multi Mall Management »,
sendo, este, o primeiro cartão do género
lançado em Portugal.
“Hoje é um Cartão de sucesso, estamos
com um crescimento de mais de 15% em
relação ao ano passado, sendo este um
cartão que dá resposta aos lojistas” –
sublinha.
Foi uma agradável conversa, ali na esplanada do Fórum Montijo, que nos permitiu
conhecer a «cidade» que é, de facto, o
quotidiano do Fórum, um espaço, sem dúvida, um centro de referência e um ponto
de encontro da região.
S.P.
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VIVÊNCIAS
VIVÊNCIAS
AGOSTO DE 2011
Central de Cogeração da Fisigen no Barreiro
Utiliza tecnologias do mais novo que existe no país
A Central de Cogeração da FISIGEN arrancou com o seu funcionamento industrial no dia 1 de Abril de 2010.
O projecto teve um investimento que rondou os 25 milhões de euros. “Um dos benefícios desta Central é reduzir os impactos ambientais, disso, não há a
mínima dúvida” – refere Rodrigues Alves, Gestor da Central de Cogeração da Fisigen.
A Central de Cogeração da FISIGEN foi construída para permitir dar continuidade ao processo
de laboração da FISIPE, que, para continuar
com a sua produção carece de vapor.
Esta Central nasceu por essas razões, para
servir a FISIPE, empresa que já funciona há
muitos anos no concelho do Barreiro, sendo,
ao longo do tempo da sua existência, abastecida de energia térmica, pela antiga Central
da EDP, que encerrou, devido a legislação
com origem em Directivas Europeias, que
colocam restrições, no âmbito do Protocolo
de Quioto.
A EDP comunicou à FISIPE e à AP que ia proceder ao encerramento da Central, por essa
razão, foi desenvolvido um projecto de construção de uma nova Central de fornecimento
energia.
Este projecto inicialmente é desenvolvido
conjuntamente pela FISIPE, AP e EDP, mas,
acabou por ser dinamizado apenas pela FISIPE e EDP.
O projecto teve um investimento que rondou
os 25 milhões de euros.
REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Rodrigues Alves, Gestor da Central de Cogeração da Fisigen, sublinha que a tecnologia de cogeração é independente do tipo de
combustível utilizado na central, e, salienta,
que já a anterior Central da EDP do Lavradio
utilizava este tipo de tecnologia de cogeração,
embora utilizando outro tipo de combustível
mais poluente.
“Nos últimos anos, tem sido feita a aposta
no gás, por ser um combustível mais limpo,
não tem enxofre e a nível de CO2 e de compostos de azoto, é mais benéfico, sendo o
seu impacto ambiental muitíssimo menor, e,
quando digo muitíssimo, é milhares de vezes
menor” – sublinha Rodrigues Alves.
BALANÇO DE FUNCIONAMENTO
É MUITO BOM
A Central de Cogeração da Fisigen começou
a funcionar no dia 29 de Dezembro de 2009,
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estando em período de testes durante três
meses.
O seu funcionamento industrial arrancou no
dia 1 de Abril de 2010.
“O balanço que fazemos deste tempo de
funcionamento é muito bom, e, sendo uma
instalação nova, naturalmente, existe sempre
a expectativa de alguns pequenos problemas que é preciso limar. Temos registado
situações, que, são menores e facilmente
ultrapassadas” – salienta Rodrigues Alves.
ENERGIA ELÉCTRICA
PODE ABASTECER 4 MIL LARES
A Central fornece dois tipos de energia –
eléctrica e térmica.
A energia térmica é fornecida à FISIPE, sob
a forma de vapor, sendo este o único cliente
da Central.
A energia eléctrica é vendida à Rede Eléctrica
Nacional.
“Para a Rede Eléctrica Nacional já foi vendido
aquilo que era expectável” – é sublinhado.
“A energia eléctrica que nós colocamos na
rede nacional poderá abastecer na ordem de
4 mil lares.” – salienta Rodrigues Alves .
INVESTIMENTO RECUPERADO
EM DE 15 ANOS
De acordo com os estudos prévios do projecto,
o investimento realizado, com a construção
da Central da FISIGEN, os cálculos apontam
para que o investimento seja recuperado num
prazo de 15 anos.
Na nova Central trabalham 12 pessoas, em
turnos de 24 horas, oriundos da antiga Central
do Barreiro e também da Central de Setúbal.
“Esta tecnologia que nós temos implementada é uma cogeração pura, porque, nós temos máquinas de turbinas a gás, em contexto
muito recente, com materiais produzidos por
empresas nacionais” – sublinha.
TECNOLOGIA DE COGERAÇÃO PURA
A nova Central de Cogeração da FISIGEN é,
de alguma forma, o maior investimento realizado no concelho do Barreiro nos últimos
anos, e, para além da modernização tecnológica, contribui de forma muito positiva para a
melhoria da qualidade ambiental do concelho
do Barreiro.
“Um dos benefícios desta Central é reduzir os
impactos ambientais, disso, não há a mínima
dúvida” – refere Rodrigues Alves, Gestor da
Central de Cogeração da Fisigen.
A nova Central tem sido visitada por diversos
grupos de estudantes, especialmente do ensino superior da área do Ambiente.
“As visitas visam colocar os estudantes em
contacto com uma central que funcione com
sistema de cogeração, num contexto em que a
cogeração recorre ao que de mais novo existe
no país” - refere Manuel Rebelo, responsável
da Gestão Técnica.
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MELHORIA DA QUALIDADE AMBIENTAL
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suplemento rostos
CADERNO
Passeio Ribeirinho Augusto Cabrita
Um espaço de
lazer na mais linda
«Varanda do Tejo”
O Passeio Ribeirinho Augusto Cabrita, ao longo da margem
do Rio Tejo, que actualmente termina junto ao Moinho do
Jim, e, no futuro, irá estender-se até ao Clube Naval, é, um
espaço de lazer, que proporciona a prática de caminhadas
ao mesmo tempo que se desfruta de uma bela paisagem.
O Passeio Ribeirinho é, também, um ponto de encontro,
por ali, diariamente, encontramos avós a passear os netos,
jovens a partilhar momentos de convívio, e, aqueles que
fazem as suas caminhadas de manutenção física.
Aqui fica um registo. Armando Soares, figura da tauromaquia portuguesa, com nome consagrado em Praças
de Espanha e México, ali, no Passeio Ribeirinho Augusto
Cabrita, na sua habitual caminhada – “de 45 minutos”
– para manter o físico e saborear o prazer da paisagem
que é proporcionada pela mais linda «Varanda do Tejo”.
Escola Técnica Profissional da Moita
Pretende dinamizar
uma «Incubadora de
ideias de empresas»
. Uma realidade que hoje atinge 2760 pessoas
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REGISTOS
REGISTOS
AGOSTO DE 2011
Escola Técnica Profissional da Moita
Taxa de empregabilidade
dos alunos atingiu 88%
Não queremos ser uma escola com uma proposta educativa isolada, mas queremos ser uma escola aberta para responder às necessidades da nossa comunidade” – sublinha Alexandre Oliveira, presidente do Conselho Directivo da Escola Técnica Profissional da Moita.
A Escola Técnica Profissional da Moita arrancou com a
sua actividade no ano lectivo 2006/2007, tendo como
objectivo suprir uma necessidade muito sentida no
concelho da Moita, onde se registava um deficit de
qualificação muito elevado.
“A formação profissional seria uma resposta natural
para combater os desequilíbrios em termos de qualificações da população do concelho” – sublinha Alexandre
Oliveira, Presidente do Conselho Directivo da Escola
Técnica Profissional da Moita.
UMA REALIDADE QUE
HOJE ATINGE 2760 PESSOAS
De referir que a Escola Técnica Profissional da Moita foi
criada em articulação com o Ministério da Educação e
pertence à Rede Pública de oferta do Ministério.
A Escola começou o seu primeiro ano lectivo com três
turmas, leccionando três Cursos Profissionais, com
uma comunidade educativa de cerca de 100 pessoas.
“A evolução da Escola nos anos seguintes evidencia
bem que estávamos certos quando identificamos
esta lacuna no concelho, porque, ao longo dos anos,
passámos de uma comunidade educativa com cerca
de 100 pessoas, para uma realidade bastante diferente
que hoje atinge 2760 pessoas, entre crianças, jovens
e adultos, os quais servimos com uma oferta bastante
diversificada” – refere Alexandre Oliveira.
VALORAR COMPETÊNCIAS DOS
ADULTOS NA VERTENTE PROFISSIONAL
A Escola Técnica Profissional da Moita oferece as actividades de enriquecimento curricular para os alunos
do 1º Ciclo do Ensino Básico, do Agrupamento Fragata
do Tejo e Agrupamento José Afonso.
Promove Cursos Profissionais de Educação, que este
ano vai atingir cerca de 20 turmas, abrangendo 450
jovens, na formação profissional.
Por outro lado, através do Centro Novas Oportunidades, a escola dá resposta ao eixo adultos, estando
inscritos 1760 adultos, tanto na vertente escolar, como
na vertente profissional
“Uma das vantagens de sermos escola profissional é
que também podemos valorar as competências dos
adultos na vertente profissional” – sublinha o presidente
do Conselho Directivo.
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DINAMIZAR UMA «INCUBADORA
DE IDEIAS DE EMPRESAS»
Alexandre Oliveira, refere que este ano vão arrancar
três turmas de Educação e Formação de Adultos,
numa acção em estreita colaboração com o Instituto
de Emprego e Formação Profissional.
Por outro lado, vai ser dinamizada uma «Incubadora
de ideias de empresas» que se destina a dar apoio a
um programa de educação de empreendedorismo, ao
nível do 10º , 11, e 12 º ano.
“Vamos lançar uma incubadora para apoiar os alunos e
as ideias que resultam desse percurso formativo, mas
também para dar apoio às PME’s, que no concelho e
nos concelhos limítrofes precisam de apoio sobretudo
na área de formação e requalificação dos seus recursos
humanos” – sublinha Alexandre Oliveira.
“Este é um passo muito importante que vamos dar,
no inicio do próximo ano lectivo.
Nós vamos continuar a diversificar a nossa oferta formativa a aumentá-la porque acreditamos que é, nesta
oferta muito abrangente e diversificada que a escola
cumpre a sua missão social” – refere o presidente do
Conselho Directivo.
A MAIOR COMUNIDADE EDUCATIVA DO CONCELHO
“Nós sentimos que somos indiscutivelmente um
parceiro fundamental na promoção da coesão social
do concelho da Moita, porque somos uma entidade
educativa que ganhou uma dimensão e uma escala de
referência, hoje, somos a maior comunidade educativa
do concelho. Não há nenhuma que tenha 2700 pessoas
envolvidas, nas diferentes áreas, fruto da resposta com
qualidade que temos sempre prosseguido, realidade
que é visível” – salienta Alexandre Oliveira.
“Ainda este ano lectivo a procura que tivemos, o número de candidaturas que tivemos de alunos, para as
várias vertentes, continua a ser bastante superior à
nossa oferta.
E, isso não se tem por acaso, tem-se pelo trabalho, que
temos vindo a desenvolver desde 2006” – sublinha.
ESCOLA RECONHECIDA PELA TUTELA
Alexandre Oliveira sublinha o reconhecimento que a
Escola tem tido por parte da tutela – “tem sido muito
disponível”.
REGISTOS
REGISTOS
AGOSTO DE 2011
curso de grande empregabilidade”.
“Para este curso nós temos condições excelentes
temos um Restaurante Pedagógico - onde os alunos
fazem práticas simuladas – temos uma Cozinha Pedagógica, com todas as condições.
E, mantemos um conjunto de ligações a entidades da
área, que nos facilitam na prestação desta formação
com qualidade” – sublinha Alexandre Oliveira.
RESTAURAÇÃO É UMA IMAGEM DE MARCA
Por outro lado, recorda que muitas entidades – “quase
querem recrutar os alunos ainda quando eles estão no
11º ano, ou quando estão a fazer formação em contexto
de trabalho, isto, de facto, é aquilo que nos mostra que
estamos no caminho certo”.
“Nas férias os nossos alunos estão quase todos a
trabalhar” – sublinha.
De referir que ao nível da Restauração a escola é, muitas
vezes convidada para fazer serviços de catring.
“A Restauração é uma imagem de marca da escola”
– sublinha com um grande sorriso Alexandre Oliveira.
SERÁ O ÚNICO CENTRO NO CONCELHO DA MOITA
“Nós temos de forma muito periódica reuniões de
acompanhamento, quer com a Direcção Regional de
Educação, quer ao nível do próprio Ministério” - recorda.
Ao longo dos seus anos de funcionamento a Escola
Técnica Profissional da Moita já formou 420 crianças,
jovens e adultos.
Por outro lado, ao nível do Programa da Novas Oportunidades recebeu a inscrição de 1760, tendo sido
Certificados 280 adultos.
FORMAÇÕES GRATUITAS
OBTIDAS POR QUALQUER PESSOA
Outro âmbito da actividade da Escola Técnica Profissional da Moita, está relacionada com as Formações
Modelares Certificadas - formações de curta duração
– no âmbito das TIC, Inglês ou Higiene e Segurança
no Trabalho.
São formações gratuitas que podem ser obtidas por
qualquer pessoa que queira fazer formação e melhorar
as suas competências, para tal, basta inscrever-se na
escola.
Existe um público permanente disponível para participar
nas acções de Formação Modelares, já estão 700 pessoas inscritas, e, foram Certificadas 380 participantes.
Recorda, Alexandre Oliveira , que há «Formações
Modelares» que são solicitadas por instituições para
valorizar os seus recursos humanos, de acordo com
as necessidades de formação da entidade.
Por outro lado, também se inscrevem pessoas que
estão no desemprego que procuram, através desta
formação, adquirir novas competências.
E, também, existem pessoas que têm lacunas – por
exemplo Inglês – existindo casos de muitos licenciados
que contactam a escola para obter esta formação.
CRIAR NOVAS COMPETÊNCIAS
AOS DESEMPREGADOS
A Escola Técnica Profissional da Moita mantém, também,
em funcionamento o Gabinete de Inserção Profissional,
através do qual faz o acompanhamento de cerca de 700
pessoas que estão em situação de desemprego, das
freguesias da Moita, Sarilhos Pequenos e Gaio-Rosário.
O Instituto de Emprego e Formação Profissional como
não tem instalações na Moita estabeleceu uma parceria
com a Escola, que faz através do Gabinete de Inserção
Profissional, o acompanhamento individual das pessoas
em situação de desemprego.
Nesta actividade a escola procura fazer o enquadramento proporcionando oferta formativa que permita
criar novas competências aos desempregados, de
forma que mais facilmente possam reentrar no mercado de trabalho.
“Nós procuramos introduzi-las no Mercado de Trabalho,
para isso temos uma Bolsa de Emprego, que resulta
de termos 320 protocolos, com várias empresas e
entidades da região” – sublinha Alexandre Oliveira.
TAXA DE EMPREGABILIDADE ATINGIU 88%
A Escola Técnica Profissional da Moita procura garantir aos seus alunos a oportunidade de desenvolver
competências na realidade das empresas, e, tal, tem
contribuído para resultados positivos.
“A nossa taxa de empregabilidade no ciclo formativo
de 2006 – 2009 atingiu 88%.
Há muitas empresas que acolhem os nossos alunos
após a sua formação em contexto de trabalho” – sublinha o presidente do Conselho Directivo.
“Vamos procurar manter esta taxa de empregabilidade
elevada, porque, este é um importante factor competitivo” – sublinha, acrescentando – “as famílias e os
jovens, cada vez mais, fazem as escolhas das ofertas
educativas que existem, em função desse factor”.
LIGAÇÃO COM O MERCADO DE TRABALHO
Guilherme Rocha, Director Pedagógico da Escola, salienta que – “tem que haver uma atenção em termos
pedagógicos para ir ao encontro das expectativas de
emprego e criar condições na escola para dar uma formação ao nível das competências que são necessárias
para a entrada no mercado de trabalho”.
“Há uma estreita ligação com o mercado de trabalho
e com as empresas sobre as suas necessidades” –
refere, acrescentando – “este é um ensino profissional
e por isso é importante esta ligação com o mercado
de trabalho”.
RESPONDER A NECESSIDADES DA REGIÃO
É, por essa razão que os Cursos que a escola proporciona não têm a ver com a lógica da reposição de postos
de trabalho.
“Nós temos um trabalho articulado entre IEFP, as Direcções regionais e as escolas. O IEFP fornece informação
relativamente à dinâmica de criação e destruição de
postos de trabalho por família profissional.
A Escola quando decide, através do seu Conselho
Consultivo, planear a oferta formativa, tem por base
um levantamento da realidade da região.” – salienta
Alexandre Oliveira.
A Escola não atende à especificidade do concelho
mas da região e procura respeitar as expectativas
dos empresários em termos de emprego futuro, e,
naturalmente, estrutura os Cursos de acordo com as
suas capacidades, quer do ponto de vista das suas
condições físicas, quer dos seus recursos humanos.
“Podem existir algumas áreas mais prioritárias mas a
escola pode não ter condições, quer ao nível de instalações ou de recursos humanos” – sublinha Alexandre
Oliveira.
CURSO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Na Escola Técnica Profissional da Moita, são ministrados
o Curso de Energias Renováveis, tendo sido a primeira
escola na região a promover formação nesta área.
“Vamos manter este Curso, numa perspectiva de médio e longo prazo, porque as energias renováveis, são
uma realidade fundamental para o desenvolvimento
da estratégia da Agenda 21, por isso, temos que continuar a apostar nesta área” – salienta o presidente
do Conselho Directivo.
CURSO DE HOTELARIA E RESTAURAÇÃO.
Outra área de referência da Escola é o Curso de
Hotelaria e Restauração.
“Este ano vai ter na totalidade 4 turmas em simultâneo” – é referido, sendo salientado o facto de ser “um
Outra área da actividade da Escola Técnica Profissional da Moita, está ligada ao Programa das Novas
Oportunidades.
“O balanço que fazemos do nosso Centro de Novas
Oportunidades é bastante positivo” – refere o presidente do Conselho Directivo, recordando que esta
é “uma realidade recente no nosso país, que funciona
desde o final de 2008”.
De acordo com o reajustamento da rede das Novas
Oportunidades não vão ficar em funcionamento todos
os Centros de Novas Oportunidades que existem no país.
“Na avaliação feita pela Agência o nosso Centro é um
dos que vai manter-se em funcionamento, será o único
no concelho da Moita ” – sublinha.
CERTIFICADOS 300 FORMANDOS
“Isto resulta da avaliação que foi feita, quer do ponto de
vista da gestão dos recursos, quer do ponto de vista
da gestão pedagógica.
Os Centros foram avaliados durante dois anos contínuos,
tendo sido contratualizados resultados e o processo
pedagógico.
“Sendo este um processo novo em Portugal existiram
vários riscos, penso que os riscos foram bastante bem
acautelados” – sublinha Alexandre Oliveira.
Na Escola Técnica Profissional da Moita foram efectuadas 1700 inscrições, tendo sido Certificados 300
formandos.
“Não foi uma certificação fácil” – refere, acrescentando –
“há uma proporção bastante equilibrada, foi muito bom”.
“Fazemos um balanço positivo, agora, vão ter que ser
feitos ajustes o que é normal, porque as politicas devem
ser sempre avaliadas e corrigidas, dado que não há
nenhuma politica que seja perfeita” – salienta.
UMA ESCOLA ABERTA A TODA A COMUNIDADE
“A Escola na sua diversidade acaba por espelhar o
que é a sua equipa, aquilo que é a dinâmica do serviço que presta. Nós somos uma escola aberta a toda
a comunidade.
Não queremos ser uma escola com uma proposta educativa isolada, mas queremos ser uma escola aberta
para responder às necessidades da nossa comunidade”
– sublinha Alexandre Oliveira.
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MEMÓRIA
MEMÓRIA
AGOSTO DE 2011
Procissão em Honra
de Nª Srª do Rosário
encheu as ruas da cidade
Foram alguns milhares de pessoas que integraram a Procissão em Honra de Nª Srª do Rosário, Padroeira do Barreiro, que se realizou no dia 15 de Agosto, ao
longo de diversas ruas do Barreiro Velho e pelo centro da cidade.
No final, ao recolher da procissão foi prestada uma saudação pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários do Barreiro e pela Guarda de Honra da GNR, registando-se em muitos rostos lágrimas de emoção.
A procissão em honra de Nº Srª do Rosário,
Padroeira do Barreiro, realizou-se ao fim da
tarde, trazendo às ruas do Barreiro alguns
milhares de pessoas.
A procissão contou com a presença de
Carlos Humberto, Presidente da Câmara
Municipal do Barreiro, Vereador Carlos
Moreira, Raul Malacão, Presidente da Junta de Freguesia do Barreiro, e, Júlio Freire,
Provedor da Santa Casa da Misericórdia
do Barreiro.
De referir que a Banda Municipal do Barreiro acompanhou a procissão, dirigida pelo
Maestro Rui Marques.
Ao longo das ruas do Barreiro Velho muitas
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janelas estavam engalanadas com colchas,
e, também junto a algumas portas estavam
espalhadas pétalas de rosas, que davam um
ambiente de solenidade, demonstrativo do
carinho que os barreirenses nutrem pela
Padroeira da cidade.
Foram alguns milhares de pessoas que ao
longo de diversas ruas integraram a procissão, com cânticos e orações.
No final, no recolher da procissão à Igreja de
Nª Srª do Rosário foi prestada uma saudação
pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários
do Barreiro, pela Guarda da Honra da GNR
e também pelos escuteiros.
Registavam-se em muitos rostos lágri-
mas emocionadas, e, sentia-se um clima
de profundo sentimento de fé e respeito
pela Padroeira do concelho do Barreiro.
Foi com fortes aplausos que a imagem de
Nª Srª do Rosário recolheu ao altar.
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no centro da cidade «poema esculpido no mármore