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Tecnologia Buderus
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Tecnologia Buderus
Índice
Página
Tecnologia de Condensação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Tecnologia THERMOSTREAM: Princípio de controlo de ponto de condensação . . . . . . . . . . . . . . . .
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Solar térmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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PRINCÍPIO
do controlo do ponto
de condensação
Acumuladores com tecnologia Termossifão
Acumuladores Combi
Bombas de calor reversíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Patentes Buderus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
23
Duoclean plus
Tecnologia “Alu plus”
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Superfície de aquecimento Kondens® . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Diretiva de Ecodesign (ErP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Diretiva de Ecolabelling (ELD) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Tabela geral de preços 2015 - Tecnologia Buderus
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Tecnologia de Condensação
As políticas energéticas atuais dos organismos oficiais estão orientadas para a
redução de emissões poluentes e para a diminuição do consumo energético.
A Buderus, com mais de 280 anos de experiência, é pioneira na tecnologia de
condensação e caldeiras de baixa temperatura, que apresentam emissões reduzidas
de CO2 e NOx.
Para além disso, estas caldeiras podem ser combinadas com uma vasta gama de
sistemas de regulação Buderus que otimizam o seu funcionamento, contribuindo
também para a poupança energética.
A base legislativa atual é composta pelo RCCTE e RCESE. Ambos foram criados com a finalidade de promover a eficiência
energética, isto é, reduzir o consumo de combustíveis fósseis e, por conseguinte, as emissões poluentes, sem reduzir
o conforto.
Com base neste pressuposto, adquirem cada vez maior importância fontes de calor de elevado rendimento em qualquer
condição de funcionamento e, por conseguinte, a tecnologia de condensação.
A maior limitação nas caldeiras convencionais é a temperatura dos gases de combustão e, por conseguinte, a temperatura da água na caldeira que não pode estar abaixo da temperatura de condensação dos gases. É por isso que, apesar
dos rendimentos em plena carga dos equipamentos convencionais serem bons, não são capazes de se ajustar de forma
eficaz à variação das exigências.
A produção de calor com a tecnologia de condensação, é capaz de se ajustar às necessidades de aquecimento em toda
a gama de funcionamento da caldeira e, por conseguinte, os rendimentos obtidos são muito superiores.
Em comparação com caldeiras convencionais, as poupanças situam-se entre os 10% a 15% sobre os consumos de
energia. Em instalações antigas atingem um valor até 30%. Esta tecnologia compensa num curto período de tempo, sobretudo quando há um elevado consumo de energia.
Caldeira de condensação Logano plus GB402.
Tabela geral de preços 2015 - Tecnologia Buderus
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Tecnologia THERMOSTREAM
O princípio THERMOSTREAM, desenvolvido pela Buderus (patenteado), tem por objetivo
simplificar as instalações e aumentar a sua rentabilidade, reforçando simultaneamente a
sua fiabilidade.
Por um lado, consiste em pré-aquecer, dentro da caldeira, a água de retorno da
instalação, misturando-a com a água quente de saída, antes de voltar a ser colocada em
contacto com as superfícies de aquecimento.
Por outro lado, mantém-se uma circulação da água dentro da caldeira, criando-se a
designada circulação por efeito de termossifão.
Desta forma, as condições de instalação são consideravelmente simplificadas.
Não é necessária uma temperatura mínima de retorno.
Não é necessário um caudal mínimo de circulação por caldeira.
Possibilidade de dispensar a instalação da bomba anti-condensados, segundo a tipologia de instalação/regulação (também
em sistemas em cascata).
As regulações Logamatic da Buderus (exceto a regulação básica 4212) asseguram a temperatura mínima da água na caldeira.
A tecnologia Thermostream minimiza o choque térmico na caldeira através do sistema de pré-aquecimento da água de retorno.
PRINCÍPIO
do controlo do ponto
de condensação
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Tabela geral de preços 2015 - Tecnologia Buderus
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Tecnologia THERMOSTREAM
aplicada às caldeiras em ferro fundido com queimadores pressurizados
PRINCÍPIO
do controlo do ponto
de condensação
Zona de equilíbrio hidráulico
entre a saída e o retorno
Água da caldeira, reaquecida,
em direção à flange de saída
Injetor da água de retorno
Reaquecimento da água de retorno
Água da caldeira pré-aquecida
Canal para direcionar a água
2.ª passagem dos fumos
2.ª passagem dos fumos
3.ª passagem dos fumos
3.ª passagem dos fumos
1.ª passagem pela fornalha
2.ª passagem dos fumos
2.ª passagem dos fumos
o
15 20 26 31 36 41 47 52 57 62 68 73 78 83 89 C
Caldeira em ferro fundido por elementos, para o queimador pressurizado GE315 / GE515 / GE615
“A contribuição tecnológica da Buderus no sector de
aquecimento foi determinante. Em 1898, a Buderus patenteou a caldeira em ferro fundido por elementos.
Este sistema, aplicado posteriormente pela grande maioria dos fabricantes de caldeiras, permitiu levar o aquecimento a todos os cantos do mundo”.
Simplificação da ligação hidráulica
Caldeira standard
Caldeira com sistema Thermostream
Tabela geral de preços 2015 - Tecnologia Buderus
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Solar térmico
Coletores solares
A energia solar térmica representa uma das energias renováveis mais importantes,
pela sua capacidade de cobertura frente à principal procura de A.Q.S.
Devido às suas possibilidades de aplicação, A.Q.S., aquecimento a baixa
temperatura e climatização de piscinas, a tecnologia deve ser versátil e facilmente
adaptável a qualquer tipologia de instalação.
Na Buderus, contamos com uma vasta gama de produtos que cobre as
necessidades de pequenas e grandes instalações.
Os coletores solares, têm um papel principal, são os recetores da energia e podem-se classificar em:
Coletores planos.
Coletores de tubos de vácuo.
Coletores planos
Entre os coletores planos destacamos o coletor Logasol SKS 5.0 pela combinação de um excelente rendimento
com uma estética perfeita.
Os seus ótimos resultados nas instalações são obtidos graças a uma maior área de absorção, uma câmara hermeticamente fechada de material compósito preenchido com gás árgon, um absorvedor de dupla vertente, soldadura omega, uma cobertura altamente seletiva e um vidro solar com elevada transmissão.
O coletor é fabricado em fibra de vidro. Este material é utilizado prioritariamente no sector automóvel e na indústria aeronáutica onde se valoriza o peso reduzido e a estabilidade. É cerca de 30% mais leve que o alumínio mas,
ao mesmo tempo, é mais robusto, sólido e duradouro, além de resistente aos fatores de corrosão.
M
V = Avanço
V
r = Retorno
m = Bainha para sonda
de temperatura
1
1 = Vidro solar (granulado)
2 = Lâmina absorvedora
em peça única
2
3
3 = Absorvedor de dupla vertente
4 = Cobertura tubo coletor
5
6
5 = Isolamento
R
6 = Coletor traseiro
7
7 = Bastidor de fibra de vidro preto
Cobertura do absorvedor altamente seletivo (PVD)
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Tabela geral de preços 2015 - Tecnologia Buderus
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Solar térmico
Coletores solares de tubos de vácuo
Para aplicações com necessidade de produção a maior temperatura ou zonas climáticas com limitações respetivamente a radiação solar, os coletores solares de tubos de vácuo Logasol SKR-6 e SKR-12 são a tecnologia adequada.
São coletores de alto rendimento visto que se baseiam num sistema de reflexão de radiação solar que incrementa
a eficiência pois, independentemente do ângulo de inclinação da radiação solar, aproveitam 360º do absorvedor.
Ao tratar-se de um coletor de vácuo, o isolamento é total, reduzindo consideravelmente o valor do coeficiente de
perdas do mesmo.
A sua construção permite a integração arquitetónica podendo instalar-se em posição vertical e praticamente horizontal com um ângulo mínimo de 15º.
Chapa de transmissão de calor
Tubo de registo
Dispositivo de segurança
para choque térmico
Tubo de vidro
Espelho refletor CPC
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Solar térmico
Acumuladores
Em qualquer instalação térmica existe a necessidade de armazenamento da energia
produzida pelos coletores durante a sua exposição solar, assim esta será
armazenada nos acumuladores que cubrirão a procura.
Na Buderus existe uma gama ampla de acumuladores destacando-se dois deles devido à sua tecnologia e aplicação.
Acumuladores Termossifão.
Acumuladores Combi.
Acumuladores com tecnologia Termossifão
A tecnologia termossifão aplicada aos depósitos de acumulação Buderus é um tubo transmissor de calor patenteado para distribuição estratificada no acumulador. O seu princípio de funcionamento é o seguinte:
Com valores elevados de radiação solar: a água quente sobe rapidamente para a parte superior do acumulador.
A água no acumulador aquece desde a parte superior até à parte inferior.
Com valores reduzidos de radiação solar: as válvulas, que operam por gravidade, abrem ou fecham em função
da temperatura da água no interior do tubo ser igual ou inferior à temperatura exterior.
Acumuladores Combi
Ao combinar a tecnologia termossifão com acumuladores combi conseguimos uma combinação económica e num
espaço reduzido, entre acumulador de A.Q.S. e apoio ao sistema de aquecimento.
Aquecimento do acumulador Combi: com um ligeiro desfasamento de tempo, a água quente entra em contacto
com as paredes do depósito, e assim aquece a água de apoio ao aquecimento, que também é aquecida desde
a parte superior até à parte inferior. Quando o acumulador fica totalmente cheio, o calor fornecido pela instalação solar pára.
Consumo de A.Q.S. com o depósito totalmente cheio: se há consumo de A.Q.S., o acumulador é descarregado
de baixo para cima e enche-se de água fria. Devido ao desfasamento de aquecimento entre o depósito interior
e exterior, é possível partir para o aquecimento do depósito de A.Q.S. com Energia Solar, ainda que o volume
de apoio ao aquecimento se encontre em capacidade total.
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Bombas de calor reversíveis
Bombas de calor
A climatização por bombas de calor é atualmente um dos sistemas mais eficientes,
completos e económicos que existem. É a base da climatização cujas aplicações são:
Aquecimento.
Refrigeração.
A.Q.S.
Climatização de piscinas.
Processos industriais como estufas, etc…
Neste caso a energia não se consome, é apenas importada. Por cada 1kW de energia consumida, produzem-se cerca
de 4 kW úteis. Além do mais, oferecem uma vantagem em relação ao meio ambiente pois não libertam CO2.
As bombas de calor classificam-se de acordo com o recurso que utilizam para extrair e utilizar energia. Consequentemente, são classificadas da seguinte forma:
Bomba de calor ar-ar.
Bomba de calor ar-água.
Bomba de calor água-água.
Bomba de calor água-ar.
Na Buderus apostamos na climatização baseada em dois tipos de bombas:
Bombas de calor ar-água: extraem calor do ar exterior e transferem-no para a estação, através de um circuito de
baixa temperatura.
Contamos com uma ampla categoria de potências em máquinas reversíveis até 25kW, contribuindo altos COP e
EER, com o mínimo de contribuição adicional.
A produção das nossas máquinas cobre o aquecimento, refrigeração e o A.Q.S. num só sistema, adaptando-se
inclusive às instalações existentes.
Bombas de calor água-água: utilizam como fonte de energia o calor do subsolo ou a água subterrânea, já que a
terra é um excelente portador de calor. A temperatura destas fontes é praticamente constante ao longo de todo
o ano, o que permite ter um COP estável e elevado. Estas bombas são também denominadas de bombas de calor
geotérmicas e a tipologia do sistema depende da disponibilidade das sondas de captação.
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Bombas de calor reversíveis
As bombas de calor reversíveis água-água da Buderus até 33 kW de potência, adaptam-se a qualquer tipologia de
sistema no lado fonte, para fornecer o máximo conforto às múltiplas configurações a realizar, maximizando o conforto da climatização.
a partir da superfície da terra:
Captadores horizontais de baixo
de terra
a partir do subsolo:
Sonda geotérmica vertical
a partir da água de um lago ou rio:
Captadores horizontais submersos
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a partir de águas freáticas:
Sonda vertical (circuito aberto)
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Patentes Buderus
Duoclean plus
Os acumuladores de água quente são revestidos com materiais modernos, livres de flúor e cloro-carbonatos permitindo assim um isolamento eficaz.
O aço especial ST 37.2 é uma composição ideal, garantindo a resistência necessária às paredes do depósito.
O recurso à termo-vitrificação permite garantir a qualidade da água acumulada, protegendo em simultâneo os acumuladores da corrosão. É quimicamente neutro permitindo assim a ligação de qualquer tipo de material, além de impedir o surgimento de germes e adapta-se aos diferentes níveis de qualidade da água potável.
Tecnologia “Alu plus”
O permutador de tubos alhetados da Logamax plus GB162, com um tratamento “Alu plus”, permite uma limpeza
fácil com água ou ar sob pressão. A superfície externa dos tubos, que é o resultado de um processo de polimerização por plasma, é extremamente fina e não tem qualquer influência sobre o funcionamento do permutador, sendo
igualmente bastante resistente a nível químico. O resultado final é um efeito de auto-limpeza que evita a acumulação de depósitos calcários e redução no rendimento, facilitando a limpeza do permutador, aumentando assim a eficiência e vida útil do mesmo.
Tecnologia aLU plus
Permutador
compacto com uma
manutenção fácil
Permutador de calor
Logamax plus GB162
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Superfície de aquecimento Kondens®
Superfície de aquecimento Kondens®
Graças a um perfil especial e à redução da secção de passagem no sentido da circulação dos gases de combustão,
a nova superfície de aquecimento Kondens® concede uma potência de condensação cerca de 10% superior à das superfícies de aquecimento lisas.
Para além disso, a redução na secção das passagens de fumos tem um efeito de auto-limpeza, acelerando a velocidade da passagem dos fumos à medida que arrefecem, evitando também a acumulação de condensados nos mesmos.
Câmara de combustão
Porta-queimador
Saída da caldeira
Ligação para o pressostato
de pressão mínima.
SB325 (50-115 kW)
SB625 (145-640 kW)
Retorno 2 para
os circuitos de
temperatura elevada
Canal de direção
Saída de fumos
Câmara de inversão
com revestimento
acústico integrado
Retorno 1 para os
circuitos de aquecimento
de temperatura baixa
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Circulação
da água de
condensação
Superfície de
aquecimento Kondens®
Volume de água
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Diretivas de Ecodesign (ErP) e Ecolabelling (ELD)
As Diretivas de Ecodesign (ErP) e Ecolabelling (ELD)
A partir de setembro de 2015, o mercado de equipamentos produtores de calor, caldeiras e depósitos de água
quente sanitária terão novas normas legislativas.
A partir de 26 de setembro de 2015 entram em vigor, em todos os países da União Europeia as seguintes diretivas:
Diretiva de Ecodesign (ErP), que determina os requisitos mínimos relativos à eficiência energética, emissões e níveis de ruído para todos os equipamentos produtores de calor, depósitos e caldeiras.
Diretiva de Ecolabelling (ELD), que define a obrigatoriedade de inclusão da etiqueta de classificação energética
(semelhante às já utilizadas em alguns eletrodomésticos).
A razão para esta decisão
A razão para esta decisão prende-se com a questão climática e estratégica, devido à dependência energética de países fora da União Europeia. Atualmente 50% da energia consumida na Europa é importada e as previsões indicam
que em 2030 essa dependência pode atingir os 70%. Para contrariar esta tendência, a União Europeia impôs o objetivo chamado: 20:20:20 para o ano 2020:
20% de redução nas emissões de dióxido de carbono CO2 (em comparação com 1990).
20% de aumento da percentagem de utilização de energias renováveis sobre o consumo total de energia.
20% de aumento na eficiência energética. A maior parte das normas que dizem respeito ao mercado de A.Q.S.
e aquecimento, estão relacionadas com a eficiência energética.
As Diretivas ErP e ELD visam assegurar que estas metas serão cumpridas nos prazos previstos.
A Diretiva ErP aplica-se a caldeiras e equipamentos de A.Q.S. até 400 kW e depósitos até 2.000 litros, enquanto
a Diretiva ELD aplica-se a equipamentos e sistemas com uma potência até 70 kW e depósitos até 500 litros.
A Diretiva de Ecodesign (ErP)
A Diretiva de Ecodesign (ErP) é obrigatória nos 28 estados membros da área de influência económica da União Europeia, define:
Os níveis mínimos de eficiência.
As emissões máximas de NOx,
O nível de ruído para bombas de calor, bombas de calor A.Q.S. termoacumuladores elétricos, caldeiras elétricas
e cogeração.
O nível máximo de perdas térmicas nos depósitos de A.Q.S.
Estas normas incidem sobre os seguintes equipamentos:
LOT 1
Caldeiras a gás ou a gasóleo
Cogeração a gás ou a gasóleo
Bombas de calor elétricas
Bombas de calor a gás e a gasóleo
Caldeiras elétricas
LOT 2
Esquentadores a gás ou a gasóleo
Esquentadores e termoacumuladores elétricos
Bombas de calor A.Q.S. elétricas
Depósitos
Eficiência
NOx
Nível Sonoro [dB(A)]
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
Eficiência
NOx
Nível Sonoro [dB(A)]
4
4
4
4
4
4
A partir de setembro de 2015 encontra-se proibida a comercialização dos equipamentos que não estejam de acordo
com estes parâmetros.
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Diretiva de Ecodesign (ErP)
A partir de 26 de setembro de 2015 encontra-se proibida a venda e distribuição de:
Caldeiras (LOT1)
Caldeiras convencionais que não sejam de condensação (rendimento sazonal <86%).
Caldeiras a gás ou a gasóleo de 70 a 400 kW com rendimento instantâneo de 86% (a 100% de carga) e de 94%
(a 30% de carga).
Equipamentos de cogeração com rendimentos inferiores a 86%.
Água quente sanitária (LOT2)
Alguns modelos de esquentadores elétricos com eficiência em água quente <30%.
Bombas de calor para A.Q.S. e termoacumuladores elétricos com volume mínimo de mistura de água a 40ºC.
Bombas de calor para A.Q.S. com nível sonoro >60dB.
Com as atuais tecnologias e tendências para os anos seguintes a 2015, ano a partir do qual é progressivamente
exigido o rendimento sazonal ou a eficiência dos equipamentos produtores de calor, irá aumentar a situação atual
relacionada com esse rendimento médio sazonal representada abaixo, com um grande potencial de desenvolvimento em caldeiras de baixas emissões que utilizam a tecnologia de condensação e um desenvolvimento futuro de
equipamentos de cogeração e de bombas de calor de baixa temperatura, assim como os depósitos de acumulação
de A.Q.S de reduzidas perdas, devido ao isolamento cada vez mais eficaz:
Classes de eficiência e tecnologia
ηs (%)
A+++
A partir
de 2019
A++
≥ 90
B
CHP
CHP / GHP
Bombas de calor ar/água
Caldeiras de condensação
≥ 82
C
26
Eletricidade
Bombas de calor geotérmicas
Bombas de calor água/água
≥ 150
≥ 98
A
E
Gás
≥ 125
A+
D
Gasóleo
≥ 75
N/A
≥ 35
N/A
≥ 34
Caldeiras não condensação
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Diretiva de Ecolabelling (ELD)
Diretiva de Ecolabelling (ELD)
A Diretiva ELD exige que os equipamentos produtores de calor até 70 kW e os depósitos de A.Q.S. até 500 litros
possuam uma etiqueta de eficiência energética. Portanto esta diretiva não se aplica à grande maioria de equipamentos Buderus, uma vez que se tratam de equipamentos com potências superiores ao limite de 70 kW, que desenvolvemos seguidamente de forma sucinta.
Existirão dois tipos de etiquetas:
Etiquetas de Produto
As etiquetas de produto são fornecidas pelo
fabricante, e são obrigatórias em exposições,
centros de formação e lugares públicos.
Serão integradas no produto tal como uma
folha de dados técnicos.
Exemplo: Etiqueta de caldeira
só para aquecimento.
Exemplo: Etiqueta de caldeira
mista.
Exemplo: Etiqueta de sistema
para principal fonte de calor da
caldeira só para aquecimento.
Exemplo: Etiqueta de sistema
para principal fonte de calor da
caldeira mista.
Etiquetas de Sistema
Os sistemas terão uma classificação própria,
resultante do cálculo que tem em consideração a classificação de cada componente e o
efeito energético que alguns equipamentos
exercem sobre os outros. Este cálculo é feito
na loja ou pelo instalador, a partir dos dados
de cada componente do sistema, fornecidos
pelos respetivos fabricantes.
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