GENÉTICA- Probabilidade • P é a probabilidade de um evento ocorrer, A é o número de eventos desejados e S é o número total de eventos possíveis. GENÉTICA • Quando jogamos uma moeda para cima, temos duas possibilidades de resultado: • ela cair com a face “cara” voltada para cima, ou com a face “coroa” voltada para cima. Portanto temos duas possibilidades. A possibilidade de sair cara é de 1/2 ou 50%, pois temos uma chance (sair cara) em duas possibilidades (cara ou coroa). Regras • Regra do “e” • Quando a ocorrência de um evento não afeta a ocorrência do evento seguinte, dizemos que eles são independentes. Quando queremos calcular a probabilidade da ocorrência de eventos independentes de uma vez só, utilizamos a regra do “e”. • Exemplo: Se jogarmos duas moedas para cima, qual a probabilidade de sair “cara” nas duas? • Resolução: O fato de sair “cara” em uma moeda não afeta a chance de sair “cara” na outra. Quando acontece esse tipo de evento, multiplicamos as probabilidades dos eventos independentes: Regra do “E” EXEMPLO • Em genética utilizamos a mesma linha de raciocínio. Por exemplo: Qual a probabilidade de um casal ter dois filhos do sexo feminino? • Resolução: O nascimento da primeira filha não afeta a chance de o segundo filho ser do sexo feminino, pois a segregação dos alelos de um gene é tão ao acaso quanto jogar uma moeda para cima e obter “cara” ou “coroa”. Portanto: Regra do “OU “ • A regra do “ou” é utilizada quando queremos calcular a probabilidade de ocorrer um evento ou outro numa mesma oportunidade. Por exemplo: Qual a chance de sair “cara” ou “coroa” em uma jogada de moeda? • Resolução: Esses dois eventos não ocorrem juntos, pois é um ou o outro, logo são mutuamente exclusivos. Quando temos esse tipo de situação, somamos as duas probabilidades: Exemplo • Qual a probabilidade de um casal ter dois filhos, sendo um menino e uma menina? • Resolução: Para responder esta questão, utilizaremos as duas regras: EXEMPLO • LOGO: • 1/4 + ¼= 2/4 ou 1/2 Probabilidade condicional É a probabilidade de obter um resultado que depende de outro conhecido. Exemplo • Uma planta heterozigótica de ervilhas com vagens infladas produziu, por autofecundação, descendência constituída de dois tipos de indivíduos, com vagens infladas e com vagens achatadas. • A) tomando ao acaso um desses descendentes, qual a probabilidade de ele ser heterozigoto? • b) Tomando ao acaso um descendente com vagens infladas, qual a probabilidade de ele ser homozigótico? Resolução • • • • • A) Geração parental Aa X Aa Geração F1 ¼ AA; 2/4 Aa; ¼ aa Logo a probabilidade será de50% ou 1/2 • B) Cuidado! O problema propõe um caso de probabilidade condicional, em que já existe uma condição já definida: as vagens são infladas . Os indivíduos de vagens achatadas são excluídas Resolução • Dentre os indivíduos com vagens infladas, 1/3 é homozigótico ( AA) e 2/3 são heterozigóticos (Aa). • A a A AA Aa a Aa aa Eventos múltiplos • Eventos independentes podem ocorrer de diversas maneiras, em uma série. • As diferentes ordens em que esses eventos podem ocorrer são permutações repetidas, cujo número é determinado por: • C= n! m! ( n-m)! Binômio • Aplicando agora a forma de binômio, temos: • ( p + q)²= p² + 2pq + q² • ( p + q)³= p³ + 3p²q + 3pq² + q³ Aplicação na genética • Qual a probabilidade de um casal ter dois filhos homens e uma filha mulher no caso de terem 3 filhos? • Qual a probabilidade de um casal com 5 filhos terem: • A) 3 homens e 2 mulheres • B) 4 mulheres e 1 homem • C) 5 mulheres REFERÊNCIAS Amabis, José Mariano. Biologia. Volume 3. Editora Moderna. Lopes, Sônia. BIO. Volume Único. Editora Saraiva •