Claudio moreau engenharia ltda
PROJETOS, EXECUÇÃO OBRAS, LAUDOS TÉCNICOS, PPCI
MEMORIAL HIDRO SANITÁRIO
O presente memorial tem por finalidade descrever o projeto das instalações hidrossanitárias, bem
como da disposição final de efluentes da edificação sito a Rua 07, lote 05, quadra J do loteamento
Jardim da Figueira no bairro Lomba Grande – NH.
Projeto
Responsável Técnico: Engenheiro Civil Claudio Alves Moreau, CREA RS 71769 D
Endereço: Rua Sadi Barros Hofmeister, 25. Bairro Teresópolis. Porto Alegre/RS.
Telefone: (051) 3318 5616, (051) 9865 8184
ART CREA: 5909761
Tipo e Características da Edificação
N⍭ Pavimentos: 1
Área: Aproximadamente 42,65 m2
Tipo: Residêncial Unifamiliar.
Obra nova
Dados para o projeto:
População: 5 pessoas
Número de pontos de consumo: 2
Número de banheiros: 1 sanitário
Consumo Diário: 1000 l (200 l por pessoa por dia)
Vazão;
As instalações foram projetadas de acordo com a Norma Brasileira de Instalações Prediais de
Água Fria (NBR 5626), Norma brasileira de Instalações Prediais de Esgoto Sanitário (NBR
8160/83), Norma brasileira de Projeto, Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição
dos Efluentes Finais (NBR 7229/93)
Todas as alterações processadas no decorrer da obra, que só poderão ter ocorrido mediante
consulta ao projetista e autorizadas por escrito, deverão ser objeto de registro no projeto para
permitir a apresentação do cadastro completo por ocasião do recebimento da instalação.
Instalações prediais de Água Fria
A execução das instalações de água obedecerão as Normas Brasileiras de Instalações Prediais de
Água Fria (NBR 5626/82), Norma Brasileira de Recebimento de Instalações prediais de Água Fria.
(NBR 5651/77), Norma Brasileira Tubos de PVC Rígidos para Tubulação de Água Fria (NBR
5648/77), Norma Brasileira de Verificação da Estanqueidade a Pressão Interna de Instalações
Prediais de Água Fria ( NBR 5657/77), Norma Brasileira Determinação das condições de
Funcionamento das Peças de utilização de Uma Instalação Predial de Água Fria (NBR 5658/77).
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RUA SADI BARROS HOFMEISTER, 25. TE.L FAX(51) 3318 5616 (51) 9865 8184
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Sistema de abastecimento
A instalação predial de água fria será alimentada pela rede pública de abastecimento, sendo que o
alimentador de água se localizará a rua 07, lote 05, quadra J do loteamento Jardim da Figueira no
bairro Lomba Grande – NH.
Sistema de Distribuição
A distribuição se dará pelo sistema de distribuição indireta, por gravidade. A alimentação da rede
de distribuição se dará a partir dos reservatórios superiores.
Este reservatório, em PVC, localizado acima do banheiro, conforme prancha, terá volume de 1000
litros.
Hidrômetro
O hidrometro ficará à esquerda de quem de frente olha para o terreno, junto ao alinhamento,
embutido no muro de divisa.
Alimentador Predial
O alimentador predial, em PVC, com diâmetro de 25 mm, correrá horizontalmente enterrado e
protegido mecanicamente até o ponto em que subirá ao reservatório superior, embutidos na
alvenaria.
Reservatório Superior
O volume do reservatório superior foi calculado de acordo com o consumo diário, 200 l/pessoa/dia,
para uma população de 5 pessoas, sendo o volume menor que o triplo do consumo diário.
O resevatório deverá estar apoiado em superfície plana, laje em concreto, calculada para suportar
sua carga. Deverá haver um espaço de no mínimo 60 cm entre a face inferor, sugere-se 1,50 m,
desta laje e a laje de cobertura, onde se instalarão os barriletes.
O acesso ao reservatório se dará através do alçapão colocado no forro da circulação.
Extravasor
O extravasor é a tubulação destinada a escoar os eventuais execessos de água do reservatório,
evitando o transbordamento. O extravasor deverá escoar livremente em local visível, sobre as
telhas. As extremidades das tubulações de extravasão e de ventilação deverão ser dotadas de
crivo de tela fina de 0.5 mm, em malha plástica ou metálica, com área total superior a seis vezes a
seção reta do extravasor.
Dispositivo de Controle de Nível (Torneira Bóia): A torneira bóia deverá estar de acordo com a NBR
10137/87, Torneira bóia para Reservatórios Prediais, e que garanta a proteção contra refluxo de
água ou pressão negativa.
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Limpeza
A tubulação de limpeza, em PVC com diâmetro de 32 mm, com registro de fechamento de 1 ½”,
deverá estar localizada no fundo do reservatório, em um ponto, conforme a forma do fundo deste,
de maneira que a água escoe para este para esvaziá-lo completamente.
Barrilete
O barrilete será do tipo concentrado ( ou Ramificado), em PVC com diâmetro de 50 mm, tendo um
registro de 1 ½” localizado sob o reservatório.
Colunas de Distribiuição
As colunas de distribuição, em PVC, numeradas com CAF-1, CAF-2 (Colunas de Água Fria 1 e 2).
Condições Construtivas
As colunas de canalização correrão embutidas nas alvenarias, porém , de preferência, em
chaminés falsas ou outros espaços previstos, devendo ser fixadas por braçadeiras de 3 em 3
metros.
As furações, rasgos e aberturas necessários em elementos da estrutura em concreto armado, para
passagem de tubulação, serão locadas antes da concretagem, mediante consulta ao projetista
estrutural, de acordo com a norma Brasileira 6118.
Os trechos horizontais das tubulações deverão ser executados com leve inclinação de modo a
minimizar a formação de bolhas em seu interior.
Tão logo concluídas, as tubulações devem ser protegidas com a colocação de plugs removíveis
plásticos, de modo a protegê-las da entrada de corpos estranhos.,
Após o término da execução das instalações de Água Fria, deverão ser feitos os ensaios.
Ensaios
A tubulação deverá ser limpa com descargas sucessivas de água e, a seguir se procederá o
enchimento. O enchimento da tubulação será lento para evitar golpes de ariete e para eliminar o ar
existente em seu interior.
Todas as tubulações serão ensaiadas a estanqueidade por pressão interna de água 50 % superior
à pressão estática máxima na instalação, não devendo descer, em ponto algum da tubulação, a
menos de 1 Kgf/cm2.
As instalações ensaiadas à estanqueidade por pressão interna de água, não poderão apresentar
vazamentos ou exsudação em no mínimo seis horas de ensaio.
Para as válvulas de descarga, será, também, observado se a pressão estática é compatível com o
respectivo tipo, utilizando-se para isto a tabela V da NBR 5626/82, aceitando-se uma tolerância de
+ ou – 10 %. A vazão máxima destas válvulas de descarga não deverá ser maior do que 3.0 l/s.
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Instalação de Esgoto Sanitário e Pluvial
A execução das instalações de esgoto sanitário obedecerão as Normas Brasileiras de Tubos e
Conexões de PVC rígido para esgoto predial e ventilação – Especificação (NBR 5688), Norma
Brasileira de Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição de Efluentes Finais –
Procedimentos (NBR 7229), Norma Brasileira de Tubos de PVC Rígido de Seção Circular
Coletores de Esgotos – Especificação.
A edificação, composta de um pavimento, com um banheiro.
Este projeto foi elaborado de maneira a permitir um rápido escoamento dos esgotos sanitários,
bem como sua fácil desobstrução, impedir que os gases penetrem no interior da edificação e
impedir a poluição das águas potáveis.
No banheiro, serão colocadas uma caixa sifonada com diâmetro de 150 mm, com saída de 50 mm,
destinada a receber os efluentes do ramal de descarga e águas de lavagem do piso do banheiro.
As águas servidas dos aparelhos sanitários serão encaminhadas aos ramais de esgoto através de
ramais de descarga, sendo colocados entre estes desconectores. As águas servidas serão levadas
à fossa séptica, ao filtro anaeróbico, sendo então tratadas e levadas ao coletor público.
As caixas de Inspeção sanitárias localizam-se no pavimento térreo.
As águas da chuva serão, em sua maior parte, absorvidas pelo solo. As águas serão captadas
através de caixas de inspeção pluvial e levadas ao coletor público pluvial.
Ensaios e Inspeções
A tubulação, antes de entrar em funcionamento, será inspecionada e ensaiada.
Após concluida a instalação das tubulações e antes da realização dos ensaios, será verificado se a
mesma encontra-se suficientemente fixada e que nenhum material estranho tenha sido deixado em
seu interior.
Feita a inspeção final e antes da colocação de qualquer aparelho, a tubulação será ensaiada com
água, não devendo apresentar nenhum vazamento. Após a colocação dos aparelhos, a instalação
será submetida a ensaio final de fumaça.
O ensaio com água deverá ser feito por seções, sendo que todas as aberturas deverão ser
tamponadas, exceto a mais alta no por onde será colocada a água até o transbordamento por um
mínimo de 15 min.
Para a realização do ensaio final de fumaça, todos os trechos hídricos dos aparelhos deverão ser
completamente cheios de água, devendo as demais aberturas serem convenientemente
tamponadas, com exceção das aberturas dos ventiladores primários e da abertura de introdução
da fumaça. A fumaça deverá ser continuamente introduzida até que se atinja a pressão de 0.025
m.c.a..
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Importante – Trecho retirado da NBR 8160 1999
“Na obra não é permitido o aquecimento dos tubos com a finalidade de se obter curvas, execução
de bolsas ou furos. Extremidades ou pedaços de tubos devem ser aproveitados mediante o uso de
luvas”.
Ainda de acordo com a ABNT - NBR 8160 -1999 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto
e Execução - “Anexo E - Procedimentos e cuidados na execução de Sistemas Prediais de Esgoto
Sanitário.
E.2 - Juntas - É vedada a confecção de juntas que deformem ou venham a deformar fisicamente
os tubos ou aparelhos sanitários, na região de junção entre as partes, como por exemplo, fazer
bolsa alargando o diâmetro dos tubos por meio de aquecimento.”
Dúvidas
Em caso de dúvida com relação ao projeto, entrar em contato com o projetista.
A empresa ou profissional responsável pela execução deste projeto, deverá fornecer a respectiva
ART do CREA.
PORTO ALEGRE 11 de Novembro de 2011.
Cláudio Alves Moreau
Eng. Civil – CREARS 71769 D
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