Anais II Encontro Nacional de Estudos da Imagem 12, 13 e 14 de maio de 2009 • Londrina-PR A REALEZA ABSOLUTISTA: REPRESENTAÇÕES ICONOGRÁFICAS COMO ELEMENTO EDUCACIONAL THE ABSOLUTIST ROYALTY: ICONOGRAPHIC REPRESENTATIONS AS EDUCATIONAL ELEMENT Sandra Regina Franchi Rubim - [email protected] Dra. Terezinha Oliveira - [email protected] RESUMO: Esta comunicação tem por objetivo discutir a linguagem imagética como possibilidade de construção mental e social de um tempo histórico no qual o homem constrói suas práticas educativas e suas identidades. Nossa proposta é investigar o discurso laico nas manifestações artísticas como estruturas simbólicas de representação, no período de transição social entre a Idade Média e a Idade Moderna de formação do Estado Moderno. Serão analisadas algumas representações de imagens de reis do século XVI como criação coletiva, no qual estas expressariam uma possibilidade de construção cultural da sociedade, num momento de redefinição de uma identidade coletiva. Desta forma, acreditamos que leitura da imagem no campo da história social nos permite compreender como os homens construíam suas relações e, por conseguinte, suas práticas formativas. Palavras-chave: História Social, Estado Moderno Absolutista, Imagem. ABSTRACT: This communication has the objective of discussing the imagetical language as the possibility of mental and social construction of a historical time in which the man builds his educative practices and his identities. Our proposal is to investigate the lay speech in the artistic manifestations like symbolic structury of representation, in the period of social transition between the Middle Age and the Modern Age With the formation of the Modern State. Some representations of kings' images from the century XVI will be analysed as collective creation, in which these would express a possibility of cultural construction of the society, in a moment of redefinition of a collective identity. In this way, we believe that the reading of the image in the field of the social history allows us to understand how the men built their relations and, consequently, their formative practices. Key words: Social History, Modern Absolutist State, Image. Introdução A sociedade atual convive, de forma cada vez mais intensa, com um cenário pelo qual circulam pessoas, produtos, informações e principalmente imagens. E, se temos que conviver diariamente com essa produção infinita, melhor será aprendermos a avaliar essa cultura visual, sua função, sua forma e seu conteúdo, o que exige o uso de nossa sensibilidade estética e uma formação capaz de perceber o que essas imagens representam. Nesse sentido, “[...] apreciaremos melhor a arte do passado e a do presente 1 Mestranda do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá – (UEM). 2 Co-autora: Professora do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá – (UEM). 986 1092 Anais II Encontro Nacional de Estudos da Imagem 12, 13 e 14 de maio de 2009 • Londrina-PR se lhe conhecermos melhor a significação humana [...] nossa sensibilidade estética só pode se refinar pelo estudo” (FRANCASTEL, 19?, p. 48). Para alcançar esse objetivo é fundamental que estabeleçamos contato com diferentes produções de épocas passadas e atuais, observando e identificando informações nas mais diversas formas de linguagem, como imagens, textos, mapas, fotografias, objetos, jornais; ampliando, assim, o olhar do historiador; questionando as fronteiras disciplinares, articulando os saberes, buscando a inteligibilidade do real histórico (FONSECA, 2003). A arte, atualmente, constitui um vasto campo de investigação. Acreditamos que a arte é indispensável às sociedades, tanto quanto a linguagem discursiva e escrita. Assim como existe um pensamento matemático, há também o pensamento plástico, pelo qual o homem informa o seu universo, tornando a comunicação possível. A palavra exprime as atividades abstratas do espírito e a arte exprime as figurativas. A arte nos informa sobre os modos de pensamento de um grupo social. Ela é o meio de expressão do homem, por isso, ela nunca deve ser separada de seu contexto. É inadmissível conceber à arte um papel apenas acessório na vida dos homens, mas sim, como testemunhos das formas da sensibilidade coletiva (FRANCASTEL, 19?). Podemos afirmar, portanto, que os símbolos e mitos, pela sua linguagem menos codificada, tornam-se elementos significativos na construção de justificativas, na projeção de interesses e objetivos coletivos, na criação de necessidades e na modelagem de valores e condutas. Nesse sentido, para investigarmos a estrutura social em diferentes momentos históricos, precisamos entender também o imaginário, quais crenças estão presentes nesse contexto. Segundo Cambi (1999), na sociedade medieva e, também por muito tempo na sociedade moderna, o povo é ágrafo. Por isso, seus conhecimentos culturais são limitados, firmados na fé cristã e na sua visão de mundo, tendo como via de acesso a palavra oral e, principalmente, a linguagem imagética, sendo essa, explicitamente educativa, com uma função didática. Nesse período, os vitrais das igrejas e a pintura eram as formas mais populares de comunicação. As criações artísticas, na sua maioria, representavam passagens bíblicas, constituindo um modo efetivo de popularizar e fortalecer o Cristianismo. Segundo Baxandall (2006) uma imagem religiosa deveria narrar a Sagrada Escritura de forma “clara, comovedora, memorável, sacramental e louvável” (p. 159), tocando profundamente, portanto, na sensibilidade dos indivíduos, despertando um sentimento adequado ao tema narrado, internalizando as expectativas esperadas. Desse modo, ao discutir a linguagem imagética, como possibilidade de construção mental e social, no qual o homem constrói suas práticas educativas e suas identidades, nos interessa, nesse texto, analisar a veiculação das imagens para legitimar a idéia da monarquia pessoal, da crença no “direito divino” dos reis para governar. 987 1093 Anais II Encontro Nacional de Estudos da Imagem 12, 13 e 14 de maio de 2009 • Londrina-PR Queremos, portanto, deixar patentes que nosso pensamento e conceito sobre a intenção das imagens que analisaremos, nesse texto, decorrem do fato de sermos observadores e não participantes da cultura observada, por isso, terá suas limitações (BAXANDALL, 2006). Representações iconográficas como prática educativa no medievo De acordo com Oliveira (2005), o século XI constitui um momento importante no processo de construção do mundo feudal. Assistimos, a partir daí, um processo de mudança significativa nas instituições medievais e nas relações sociais como um todo. Com o feudalismo surgem novas forças sociais capazes de responder pela sociedade: os senhores feudais (século XI); as cidades e o comércio (séculos XII e XIII) e as Universidades (século XIII). Percebemos, então, que a vida citadina permite aos homens um novo olhar sobre suas vidas e relações; cria a possibilidade de um novo caminho. Nesse cenário, o poder religioso é visto de uma nova maneira. À medida que, as novas forças sociais se apresentam como capazes de governar a sociedade, o poder da Igreja, como único, começa a ser questionado, pois essa, voltada para seus anseios particulares, estava se distanciando, cada vez mais, das necessidades da sociedade. Assim, nesse momento, que a Igreja sente que seu poder está ameaçado, surge então, a necessidade de uma teoria explicativa do poder da Igreja, isto é, explicações que justifiquem a supremacia do poder religioso sobre os homens. Diante disso, a Igreja precisa lutar com os instrumentos que tem em mãos para legitimar seu poder, para continuar sendo Estado. Inicia-se, então, a Reforma Gregoriana. Em 1075, Gregório VII promulga a Dictatus Papae. Nesse documento, o desejo da Igreja, sob o comando de Gregório VII, é assumir, pela força, o governo da Igreja e dos laicos, ou seja, comandar os dois gládios. Percebemos, assim, uma ação autoritária da Igreja para conservar-se no poder. No entanto, esse acirramento da Igreja, não é suficiente para conter o novo delineamento da sociedade. Evidencia-se, diante desses fatos, que o poder real está, gradativamente, se fortalecendo, apresentando-se como força expressiva na sociedade, principiando, assim, um embate entre as duas formas de poder: laico e clerical (OLIVEIRA, 2005). Nesse contexto, de embate entre o papa e a realeza, se manifestam as obras de grandes teóricos escolásticos como Tomás de Aquino, João Quidort, Egídio Romano, Guilherme Ockham, posicionando-se, a favor ou contra, a separação dos gládios laico e religioso, tornando a realeza uma força expressiva cada vez maior na sociedade medieva. A Escolástica pode ser considerada como o estabelecimento e a justificativa de uma 988 1094 Anais II Encontro Nacional de Estudos da Imagem 12, 13 e 14 de maio de 2009 • Londrina-PR concórdia entre Deus e o homem, é necessário vir a paz. Percebemos que, esses escolásticos, transcenderam seu envolvimento em disputas doutrinárias religiosas, preocupando-se com a totalidade do homem, ou seja, se enredaram nas questões humanas, buscando um equilíbrio nesse novo caminho que os homens trilhavam (OLIVEIRA, 2005). De acordo, ainda, com a autora citada, a partir do século XIII, século do surgimento das Universidades, a sabedoria passa a ser aceita como uma qualidade humana e não divina, assim os reis começam proteger os sábios. Trata-se, portanto, a necessidade do poder laico unir-se aos homens de saberes, para melhor governar e expandir seu reino. Percebemos aí, o interesse do rei em expandir o seu Império. Principia-se, então, a necessidade de um poder externo, que se distancie da Igreja, que cuide do bem viver da sociedade, pois, é necessário assegurar os interesses da população e, para isso, o poder tem que estar nas mãos daquele que cuida do bem comum, que defende os interesses públicos em detrimento de seus próprios interesses; a sociedade é tudo, mas o príncipe é o cabeça: A Lei e o Direito superior ao pessoal. Em virtude disso, percebemos o início da realeza moderna, onde o rei assume a posição de mediador, de juiz, atuando sobre as ações dos homens. É importante salientar, que o surgimento e o desenvolvimento do Absolutismo não ocorreu de um dia para o outro. O processo de sua formação teve uma longa duração atravessando séculos até chegar ao momento em que, de fato, o soberano conquistou um pleno domínio da sociedade. Um acontecimento histórico ocorre, gradativamente, por meio das relações sociais, da maneira como os homens se comprometeram com o seu tempo, no enfrentamento das vicissitudes cotidianas, contribuindo, assim, para o desenvolvimento do homem e da sociedade do seu tempo datado historicamente. Na História, as transformações não ocorrem apenas pela vontade de uma única pessoa, mas, estão, intimamente, ligadas às circunstâncias econômicas, sociais e culturais. Percebemos, então, que todas as transformações dos novos espaços sociais, o desenvolvimento do comércio e das cidades, o aparecimento da burguesia, o surgimento das Universidades, o enfraquecimento do poder dos senhores feudais, a aliança entre os reis e a burguesia e, conseqüentemente, o fortalecimento do poder dos reis, as crises do século XIV, permitiram a ascensão do Estado Moderno. Portanto, nesse momento, era indispensável que houvesse a crença de nobres, do clero, do povo em reis corajosos para implantar e aceitar um governo centralizador. Com o fim do sistema feudal, o continente europeu foi assolado por diversas revoltas camponesas, guerras religiosas e lutas pelo poder. Dessa forma, para uma parcela da sociedade européia, do século XVI, a concentração do poder na figura do rei era uma 989 1095 Anais II Encontro Nacional de Estudos da Imagem 12, 13 e 14 de maio de 2009 • Londrina-PR possibilidade de paz e de ordem em meio a um cenário de crise. Por isso, era fundamental que a grandiosidade do monarca e sua influência em todos os setores da sociedade moderna fossem percebidas por todos. Assim, pintores, escultores e escritores, entre outros artistas, reuniam seus esforços para construir uma figura ideal do rei, buscando a legitimação da idéia de monarquia pessoal, de crença no “direito divino” dos reis para governar e do “absolutismo”, ou seja, a teoria de que o príncipe estava acima da lei. A figura do rei é vista como “retrato do Estado” (BURKE, 1994). Dentro desse cenário, percebemos a relação entre a arte e o poder e a criação do grande homem, o rei. Assim, são divulgadas diversas formas simbólicas preocupadas em representar a imagem do rei, no sentido metafórico e real, como um ser místico e natural, apresentadas em público, por meio de retratos, de estátuas eqüestres (em pedra, bronze, tinta e cera) e medalhas. Enfim, todas as artes contribuíam para a glória do rei. O que era posto na sociedade por meio do discurso escrito e oral, concomitantemente, era representado nas imagens, com fins formativos. As representações visuais do rei eram capazes de romper a barreira da comunicação imposta pelo analfabetismo, algumas delas, em especial as estátuas, tinham extrema visibilidade. Fazia-se, necessário criar uma mentalidade de aceitação da idéia do casamento místico entre o rei e o reino e que o poder real vinha de Deus e não do povo (BURKE, 1994). Assim, a arte, por ser um discurso menos formal, por apresentar uma linguagem menos codificada, sinais universais de rápida interpretação, possibilitou falar aos homens a linguagem que eles compreendiam e reclamavam. A população atribuía acentuado sentido às figurações que lhe ofereciam, constituindo, assim, uma possibilidade de construção mental e social, num momento de redefinição de identidades coletivas. Nesse sentido, ao analisar uma obra de arte, é indispensável vinculá-la tanto com o social quanto com o repertório de signos materiais, possibilitando, portanto, um melhor conhecimento, desse modo de expressão dos homens para se comunicarem. Assim, pois, “[...] toda arte é a transposição das necessidades e das aspirações da época que nasce” (FRANCASTEL, 19?, p. 47). Diante dessa afirmação, ao analisar as imagens de glorificação do rei, é preciso vêlas em seu contexto. Assim, na corte dos reis franceses, os intelectuais e artistas se desdobravam a partir da crença na imagem idealizada do rei. Divulgava-se a imagem do mito do herói como onisciente, invencível. Essa idéia pode ser observada na imagem abaixo. 1096 990 Anais II Encontro Nacional de Estudos da Imagem 12, 13 e 14 de maio de 2009 • Londrina-PR (Figura 1) Nessa pintura equestre, do artista francês François Clouet (1505-1572), o monarca Francisco I (1494-1547) e o cavalo trotando, são representados de forma triunfal. Os elementos de grandeza, como o cetro e a espada, simbolizavam virtudes como liderança, beleza, perfeição. Os artistas, inspirados em uma longa tradição de formas triunfais, enalteciam a figura do rei. Verificamos que, a partir do século XV, houve um alargamento das fronteiras materiais e intelectuais. O Renascimento possibilitou o aparecimento de uma visão e de uma representação nova da realidade. A pintura passou a ser povoada por acessórios greco-latinos e cristãos. Os príncipes e a Igreja buscaram tirar proveito das tendências da sua época. Nessas condições, a Antigüidade é invocada para endossar a política social do príncipe e, também, com o objetivo de louvor à figura do príncipe, para assim, manter o seu poder e a ordem estabelecida. Esse louvor se expressava por meio de ações simbólicas, como: sagrações e consagrações; figurações e ritos. As divindades da Antigüidade, que representavam as riquezas, a estabilidade, imortalidade, beleza, coragem, eram retratadas nas obras de arte, somadas à capacidade imaginativa dos artistas (FRANCASTEL, 19?). É importante salientar que, nesse momento, a retomada do mundo clássico, representou uma forma de combater a Idade Média. Concordamos com José Murilo de Carvalho (1990) que, o que estava posto pelas linguagens, oral e escrita, não poderia virar, simplesmente, um discurso inacessível a um público com baixo nível de educação formal. Por conseguinte, o discurso deveria ser feito 991 1097 Anais II Encontro Nacional de Estudos da Imagem 12, 13 e 14 de maio de 2009 • Londrina-PR de um modo menos formal, mediante sinais mais universais, como imagens, constituindo, assim, uma possibilidade de construção mental e social, num momento de redefinição de identidades coletivas. (Figura 2) Nessa imagem acima, do rei Henrique II (1519-1559), apreciamos outra obra de François Clouet, retratando o luxo e riqueza que o poder de monarca concedia. Nesse quadro, o rei foi apresentado no chamado estilo elevado, construído de acordo com a retórica da imagem desenvolvida durante o Renascimento. A imagem expressa a grandeza e a magnificência do rei, sua postura e expressão, transmitem dignidade, força, beleza. Levam ao público, tanto aos súditos quanto aos estrangeiros, a glória do rei. Sua atitude é impassível e imóvel, com gestos contidos. O olhar, direto e sério, está acima do espectador, para expressar sua superioridade. As roupas ricas, sublinhando posição social elevada. Nas mãos o cetro e a espada, simbolizando poder, comando. Ombros largos acentuam a sensação de potência; pernas afastadas, elegantes, sugerem que ele domina tudo; postura forte e dominadora reflete seu poder. Enfim, evidenciamos, assim, que as representações iconográficas, constituíam-se em uma importante linguagem de caráter educativo (BURKE, 1994). 1098 992 Anais II Encontro Nacional de Estudos da Imagem 12, 13 e 14 de maio de 2009 • Londrina-PR Enfim, a arte é resultante da atividade humana, fruto da percepção espiritual dos seres humanos, que vivem e produzem num contexto social e cultural datado historicamente. A obra de arte, então, expressa posições éticas, estéticas e políticas, individuais e sociais ao mesmo tempo. Assim, portanto, podemos apontar que a arte é histórica e social. Considerações finais Os símbolos e mitos, enquanto linguagem simbólica, representam uma possibilidade de construção mental e social de um tempo datado historicamente, por meio do qual o homem constrói suas práticas educativas e suas identidades. Assim, podemos indicar que as representações iconográficas, constituem instrumentos imprescindíveis para a formação do indivíduo e construção da sociedade, pois, ao mesmo tempo em que se aprende se educa pela imagem, nos permitindo, assim, intervir sobre o real. A arte, concebida como atividade do espírito e das mãos de homens históricos e socialmente datados, abarca a totalidade do homem: o sensível, o ético e o cognitivo. É portadora de todos os elementos e possibilidades concernentes à vida humana em sociedade. A arte, enquanto expressão de uma realidade específica, ao ser criada, além de produzir os objetos artísticos, produz, também, o artista, constituindo-o como um ser que sente, percebe, conhece, reflete e toma posição frente ao seu mundo, no qual está inserido. A partir do seu universo simbólico, a arte nos leva a formas diferenciadas de sentir, perceber e expressar, sensivelmente, o mundo e as dimensões humanas. Nesse sentido, a linguagem imagética, constitui para a história social, uma rica fonte para estudo, pois essa linguagem figurativa pode ser descrita como testemunha de etapas passadas do desenvolvimento do espírito humano, por meio do qual, nos é possível ler as estruturas de pensamento e representação em um universo histórico, social e cultural datado e peculiar. Referências BAXANDALL, M. Padrões de intenção - a explicação histórica dos quadros. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. BURKE, P. A fabricação do rei: a construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994. _____. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru, São Paulo: EDUSC, 2004. CAMBI. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999. CARVALHO, J. M. A formação das almas. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. 993 1099 Anais II Encontro Nacional de Estudos da Imagem 12, 13 e 14 de maio de 2009 • Londrina-PR FONSECA, S. G. Didática e prática de ensino de história. Campinas. SP: Papirus, 2006. 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