(…) um processo que necessita de ser planeado, desenvolvido e concretizado ao longo do tempo em sucessivas vagas, produzindo uma aprendizagem permanente. De acordo com Bolívar (2003, p.171) “uma escola que institucionalizou a melhoria como processo permanente é uma escola que se desenvolve como instituição, uma escola que aprende”. A melhoria não é um acontecimento pontual 2. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO 2.2. Gestão dos Recursos Humanos I - A nossa interpretação II – As nossas sugestões de melhoria III – As sugestões dos destinatários Destinatários: Direcção - Director Serviços Administrativos - Chefe de Administração Escolar Serviços Técnicos - Coordenador dos Assistentes Operacionais «As organizações excelentes gerem, desenvolvem e libertam todo o potencial dos seus colaboradores ao nível individual, de equipa e organizacional.» «Gerir Recursos Humanos é um dos conceitos-chave, pois sem o envolvimento de todos os colaboradores, sejam estes pessoal docente ou não-docente, não é possível atingir a excelência.» «O modelo de governo das instituições educativas tem de ser sabiamente concebido de molde a permitir a mais ampla e irrestrita participação e o primado da regra democrática. O interesse superior da colectividade (…) deve sempre prevalecer sobre pontos de vista particulares”. «… o dirigente tem um papel insubstituível na melhoria da afectação dos recursos e, logo, na obtenção de níveis mais elevados de rendimento e de produtividade.» «Em síntese, as escolas onde os professores eram consultados sobre questões de política e sobre outros aspectos que os afectavam directamente eram mais eficazes. Estas instituições eficazes não funcionavam com base numa pequena equipa de gestão: toda a gente tinha uma palavra a dizer.» In Relatório_AEE_09_10 I - A nossa interpretação 2.2. GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS CRITÉRIOS Conhecimento INDICADORES EVIDÊNCIAS ( análise swot) Pontos Fortes (PF), Pontos Débeis (PD), Potencialidades (P) e Constrangimentos (C) - A Direcção tem informações sobre a formação e experiência profissional do pessoal não docente. - A escola possui um sistema de recolha de informação sobre os recursos humanos para validar as tomadas de decisão. Entrevista ao Director: PF – Diversidades de instrumentos de recolha de informações. C – falta de uma base de dados aglutinadora e mais consistente. Entrevista ao Chefe de Administração Escolar: PF – acompanhamento do serviço em tempo real. C – tomada de decisões parece ser realizada sem recurso a registo. Entrevista ao Coordenador dos Assistentes Operacionais: PF – Relação de proximidade entre chefia e grupo de trabalho. C – Falta de suporte escrito na tomada de decisões. Questionário a docentes e não docentes: PF – Grau de conhecimento dos critérios. C – forma como o pessoal não docente é auscultado. Registos Biográficos: C – limitam-se a informações académicas, limitando informações sobre percurso profissional. Actas C.P.: PF – enunciam os critérios lembrando os normativos vigentes. SUGESTÕES DE MELHORIA PLANO DE MELHORIA (ver sugestões) Criar um sistema de recolha de informação – ex. base de dados com curriculum vitae Utilização de um registo de suporte (memorando) à tomada de decisão nos diferentes serviços. 1 .Direcção/Serviços Administrativos 2. Aplicabilidade Próximos 3 anos lectivos. Próxima avaliação: final do período de aplicabilidade. 3. (in plano de melhoria) Melhorar processos de auscultação do pessoal não docente, captando mais informação sobre experiência profissional. C – não vão além da enunciação dos critérios. - A escola define critérios para a atribuição de funções e horários de acordo com as necessidades e com as qualificações dos docentes. Adequação - A escola define critérios de distribuição do serviço não docente de acordo com as suas competências. Envolvimento - As preferências indicadas pelo pessoal docente e não docente são atendidas. - A Direcção articula com as estruturas educativas a aplicação dos critérios de distribuição de serviço. Entrevista ao Director : PF – vontade em ir ao encontro de necessidades e qualificações. C – Vontade da Direcção pode chocar com carácter vinculativo dos critérios. Entrevista ao Chefe de Administração Escolar: PF - tratamento baseado em igualdade e comunicação com a Direcção. Entrevista ao Coordenador dos Assistentes Operacionais: Questionário a docentes e não docentes: PF – elevado grau de satisfação na adequação dos critérios a necessidades e qualificações. Actas C.P.: C- não sugerem formas de adequação. Entrevista ao Director: C – Frequentemente poderá ser insuficiente. Entrevista ao Chefe de Administração Escolar: PF – comunicação com a Direcção, tal como é contemplado nos normativos. Entrevista ao Coordenador dos Assistentes Operacionais: PF – comunicação com a Direcção, tal como é contemplado nos normativos. Questionário a pessoal não docente: PF – grau de correspondência entre preferências e serviço distribuído no caso do pessoal docente. C – impossibilidade de alteração e influência sobre os critérios de distribuição de serviço - pessoal docente. C (muito acentuado) – incapacidade e falta de idem Equacionar a rigidez dos critérios de distribuição de serviço em sede de C.P. Desenvolver processo de envolvimento permanente da Direcção com outras estruturas. Utilizar as reuniões de final de ano lectivo para equacionar a rigidez de aplicação dos critérios de distribuição de serviço. Equacionar os critérios 1 .Direcção/Conselho Pedagógico/Departame ntos 2. Aplicabilidade Próximos 3 anos lectivos. Próxima avaliação: final do período de aplicabilidade. 3. (in plano de melhoria) Rentabilização - A escola apoia o pessoal docente e não docente quando surgem dificuldades. - A Direcção promove mecanismos de entre ajuda de modo a optimizar os serviços prestados pelo pessoal docente e não docente. oportunidade para influenciar critérios - pessoal não docente. Ficha de registo de preferência: PF – Itens que permitem conhecer as preferências dos docentes. Actas C.P.: PF – Enquadramento legal da enunciação dos critérios de distribuição de serviço. C- não induzem processos de discussão em volta dos critérios. Actas de Departamento/Área Disciplinar: PF – Traduzem os critérios e os procedimentos de distribuição de serviço de forma transparente. C – Na maior parte dos registos sugestiona-se apenas um procedimento burocrático. Entrevista ao Director: PF – disponibilidade para resolver situações-problema. C- acção pode ser dificultada pela rigidez dos critérios de distribuição e aplicação do serviço. Entrevista ao Chefe de Administração Escolar: PF – promoção de uma dinâmica de equipa. P – proximidade física e relacional entre os intervenientes permite aprofundar índices de eficiência. Entrevista ao Coordenador dos Assistentes Operacionais: PF- Acompanhamento de situações-problema inerentes ao serviço. Questionário a docentes e não docentes: PF: Forma como os docentes vêm o apoio dado pela Direcção. C – forma como os docentes vêm a articulação entre Direcção e outras estruturas. numa lógica de cumprimento das metas educativas. Tornar mais visível articulação entre Direcção e outras estruturas. Equacionar o critério da continuidade pedagógica em função das metas do PEE. C – forma como os não docentes vêm o chefe de serviço e a articulação entre o chefe de serviço e Direcção na resolução de problemas. Potencialização - A Direcção promove o espírito colaborativo entre o pessoal docente e não docente de modo a optimizar os serviços prestados. Entrevista ao Director: PF- Carácter permanente na promoção de entreajuda. Entrevista ao Chefe de Administração Escolar: F- flexibilidade na execução de determinados serviços que exigem mais afectação de pessoal. Entrevista ao Coordenador dos Assistentes Operacionais: PF – Preocupação em aproveitar, da melhor forma, os recursos existentes, numa lógica de melhor enquadramento dentro do serviço. Questionário a docentes e não docentes: PF – forma como os docentes vêm o departamento a promover mecanismos de entreajuda. C- forma como os não docentes vêm o grupo de origem a gerar dinâmicas cooperação. P- «clima» favorável a mecanismos de cooperação relativamente ao pessoal docente. Actas Pedagógico/Departamento C - não sugerem flexibilização na aplicação dos critérios, o que dificulta a potencialização dos recursos. Ficha de registo de preferência: P – o preenchimento desta ficha pode ser o ponto de partida para a potencialização dos recursos humanos. C – a o critério continuidade não parece funcionar numa lógica de potencialização, visto que a sua não utilização não carece de justificação. Desenvolver mecanismos consistentes de entreajuda entre o pessoal não docente. 1 . Departamentos/ Áreas disciplinares 2. Aplicabilidade Próximos 3 anos lectivos. Próxima avaliação: final do período de aplicabilidade. 3. (in plano de melhoria) 1 . Pessoal Não Docente 2. Aplicabilidade Próximos 3 anos lectivos. Próxima avaliação: final do período de aplicabilidade. 3. (in plano de melhoria) II – As nossas sugestões de melhoria ACÇÃO DE MELHORIA 1 Designação da Acção de Melhoria Criação de um sistema de informação de suporte à tomada de decisões no âmbito da distribuição de serviço Coordenador da acção Responsável pelo sector Director ??? ??? Critério Conhecimento Equipa operacional Partes interessadas Todos os docentes Descrição da acção de melhoria Elaboração de suportes de informação ( base de dados - curriculum vitae ) que permita alimentar os decisores, permitindo tomadas de decisão mais conformes face à distribuição do serviço docente. Objectivo(s) da acção de melhoria Melhorar as bases de informação sobre competências académicas e formativas relativas aos docentes. Criar modelos de suporte à informação contextualizados com a realidade da organização versus profissão. Permitir que a tomada de decisão sobre a distribuição de serviço seja efectuada em consonância com o perfil desejado. Actividades a realizar Construção de uma base de dados baseada no preenchimento de um modelo de curriculum vitae. Melhoria do sistema de incorporação de informação sobre as características profissionais dos recursos humanos docentes. Existência de um mecanismo de tomada de decisões mais credível e transparente. Resultado(s) a alcançar Constrangimentos Data de início ??? ??? Recursos humanos envolvidos ??? Data de conclusão ??? Revisão e avaliação da acção Inquéritos de opinião aos docentes ??? – a preencher pelo serviço ACÇÃO DE MELHORIA 2 Designação da Acção de Melhoria Actualização do modelo de registo de preferências Coordenador da acção Responsável pelo sector Director ??? ??? Critério Envolvimento Equipa operacional Partes interessadas Todos os docentes Descrição da acção de melhoria Elaboração de uma ficha de registo de preferências que implique a inclusão dos níveis e turmas a que o docente não pretende dar continuidade, bem como a respectiva justificação. Objectivo(s) da acção de melhoria Transformar a ficha de registo de preferências para que permita maior reflexão por parte do docente. Aumentar o teor pedagógico da ficha de registo de preferências Actividades a realizar Construção de um novo modelo de ficha de registo de preferências. Aumentar os níveis de continuidades pedagógicas. Resultado(s) a alcançar Constrangimentos Data de início ??? ??? Recursos humanos envolvidos ??? Data de conclusão ??? Revisão e avaliação da acção Inquéritos de satisfação aos docentes ??? – a preencher pelo serviço ACÇÃO DE MELHORIA 3 Designação da Acção de Melhoria Elaboração de memorandos Responsável pelo sector Chefe de Administração Escolar Coordenador da acção ??? Equipa operacional ??? Critério Partes interessadas Envolvimento Todos assistentes técnicos Descrição da acção de melhoria Adopção de um modelo de memorando que permita o registo de decisões e iniciativas internas Objectivo(s) da acção de melhoria Melhorar os canais de comunicação nos serviços. Tornar consistente a toma de decisões e a sua comunicação. Aumentar a eficiência na transferência de informação. Actividades a realizar Construção de um modelo de memorando e respectiva agilização. Aumento da eficácia dos canais de comunicação nos serviços administrativos. ??? Resultado(s) a alcançar Constrangimentos Data de início ??? Recursos humanos envolvidos ??? Data de conclusão ??? Revisão e avaliação da acção Inquéritos de satisfação assistentes técnicos. ??? – a preencher pelo serviço ACÇÃO DE MELHORIA 4 Designação da Acção de Melhoria Elaboração de memorandos Responsável pelo sector Coordenador dos Assistentes Operacionais Coordenador da acção ??? Equipa operacional ??? Critério Partes interessadas Envolvimento/ Potencialização Todos assistentes operacionais Descrição da acção de melhoria Adopção de um modelo de memorando que permita o registo de decisões e iniciativas internas Objectivo(s) da acção de melhoria Melhorar os canais de comunicação nos serviços. Tornar consistente a toma de decisões e a sua comunicação. Aumentar a eficiência na transferência de informação. Construção de um modelo de memorando e respectiva agilização. Actividades a realizar Resultado(s) a alcançar Aumento da eficácia dos canais de comunicação nos serviços administrativos. ??? Constrangimentos Data de início ??? Recursos humanos envolvidos ??? Data de conclusão ??? Revisão e avaliação da acção Inquéritos de satisfação assistentes operacionais. ??? – a preencher pelo serviço ACÇÃO DE MELHORIA 5 Designação da Acção de Melhoria Realização de reuniões no final de cada ano lectivo Responsável pelo sector Coordenador dos Assistentes Operacionais Coordenador da acção ??? Equipa operacional ??? Critério Partes interessadas Envolvimento/ Potencialização Todos assistentes operacionais Descrição da acção de melhoria Desenvolver uma rotina de reuniões no final de cada ano lectivo, objectivando uma reflexão sobre o funcionamento dos serviços durante o ano lectivo que termina, lançando as bases de um plano de intervenção para o ano lectivo que se aproxima Objectivo(s) da acção de melhoria Auscultar os interesses e expectativas dos assistentes operacionais Melhorar os canais de comunicação nos serviços. Tornar consistente a toma de decisões e a sua comunicação. Aumentar a eficiência na transferência de informação. Melhorar a qualidade dos serviços Reunião de final de ano lectivo dos assistentes operacionais. Actividades a realizar Resultado(s) a alcançar Rentabilização e harmonização da utilização dos recursos humanos. ??? Constrangimentos Data de início ??? Recursos humanos envolvidos ??? Data de conclusão ??? Revisão e avaliação da acção Inquéritos de satisfação assistentes operacionais. ??? – a preencher pelo serviço ACÇÃO DE MELHORIA 6 Designação da Acção de Melhoria Elaboração de memorandos Responsável pelo sector Director / Coordenadores de Departamento / Chefe de Administração Escolar/ Coordenador dos Assistentes Operacionais Coordenador da acção ??? Equipa operacional ??? Critério Partes interessadas Envolvimento/ Potencialização Toda a comunidade escolar Descrição da acção de melhoria Adopção de um modelo de memorando que permita definir os canais de comunicação entre sectores. Objectivo(s) da acção de melhoria Melhorar os canais de comunicação entre sectores. Tornar consistente a toma de decisões e a sua comunicação. Aumentar a eficiência na transferência de informação. Construção de um modelo de memorando e respectiva operacionalização. Actividades a realizar Resultado(s) a alcançar Aumento da eficácia dos canais de comunicação entre sectores. ??? Constrangimentos Data de início ??? Recursos humanos envolvidos ??? Data de conclusão ??? Revisão e avaliação da acção Inquérito de satisfação aos serviços ??? – a preencher pelo serviço III – As sugestões dos destinatários Caso considerem outras acções de melhoria, para além das enunciadas, devem preencher o quadro que se segue. ACÇÃO DE MELHORIA Designação da Acção de Melhoria Responsável pelo sector Coordenador da acção Critério Equipa operacional Partes interessadas Conhecimento/ Adequação/ Envolvimento/ Rentabilização/ Potencialização (riscar o que não interessa) Descrição da acção de melhoria Objectivo(s) da acção de melhoria Actividades a realizar Resultado(s) a alcançar Constrangimentos Data de início Recursos humanos envolvidos Data de conclusão Revisão e avaliação da acção Inquérito de satisfação aos serviços NOTA FINAL: Devolver até ao final de Dezembro.