B O L E T I M NÚMERO DO DIA R$ 45 mi 8 16 a Vitton 44 deve colocar nos patrocínios a Botafogo, Flamengo e Fluminense 05/01/2015 Em alta pós-Copa, CR7 já está ganhando mais de R$ 6 por segundo POR ADALBERTO LEISTER FILHO A Copa do Mundo turbinou os negócios de Cristiano Ronaldo. O português do Real Madrid ganha atualmente R$ 6,5 por segundo, de acordo com estudo de uma consultoria americana. Ele é o jogador de futebol mais bem pago do mundo e só perde a primazia no esporte para o pugilista americano Floyd Mayweather, que arrecada R$ 8,74 por segundo, R$ 31.472 por hora e R$ 754 mil ao dia. Segundo o levantamento, Ronaldo fatura cerca de R$ 23.313 por hora ou R$ 557 mil por dia. Completa o pódio o ala LeBron James, do Cleveland Cavaliers, que arrecada R$ 6,05 por segundo, R$ 21.797 por hora e R$ 521,3 mil ao dia. O quarto lugar é de Lionel Messi, do Barcelona. O argentino fatura R$ 5,41 por segundo, R$ 19.466 por hora e R$ 466 mil diariamente. A força midiática de Cristiano Ronaldo é tão grande, que ele tirou a calcinha da tenista Caroline Wozniacki. Do mercado. A atleta, oitava do ranking mundial, havia lançado em 2012 sua linha de roupa íntima, em parceria com a empresa dinamarquesa JBS. O sucesso da iniciativa levou outros tenistas, como Andre Agassi e Steffi Graff, a entrar em contato com a empresa em busca de parcerias semelhantes. Só que o negócio da tenista bateu na rede quando Cristiano Ronaldo entrou na jogada. Em 2013, o craque lançou sua própria linha, a CR7. O sucesso da coleção foi tão grande que a JBS preferiu rescindir o contrato com Wozniacki para focar apenas na parceria com o jogador português. “Tínhamos expectativa de ocupar uma faixa do mercado, mas o impacto da CR7 foi muito grande, muito maior do que nós ousávamos sonhar”, explicou Morten Alstrup em entrevista ao jornal Ekstra Bladet Scandanavian. “Por isso, para a empresa foi melhor parar de trabalhar com Caroline Wozniacki”. Mais um gol de Cristiano... Chelsea busca parceiro de Allianz Arena para ampliar estádio Stamford Bridge Duda Lopes é gerente de novos negócios da POR REDAÇÃO O Chelsea pediu consultoria para a empresa suíça Herzog & de Meuron para apresentar um projeto para a reforma de seu estádio, o Stamford Bridge. O escritório de arquitetura, com sede em Basel, foi o responsável pelos projetos da Allianz Arena, em Munique, e pelo Ninho do Pássaro, em Pequim. Segundo a publicação britânica Architects Journal, a Herzog & de Meuron estaria trabalhando em conjunto com a Lifschutz Davidson Sandilands, empresa londrina, no novo projeto. Nos últimos anos, o Chelsea estudou vários projetos de mudança de arena, incluindo deslocamento para áreas próximas. Nos últimos tempos, porém, cresceu no clube o interesse em realizar um projeto de ampliação de Stamford Bridge para algo próximo de 60 mil torcedores (a capacidade atual é de “apenas” 41.837 espectadores). Entre as iniciativas estudadas está a construção de passarelas e ciclovias ligando as linhas de trem a leste e norte com a arena. O estudo também irá avaliar a possibilidade de expansão das instalações do clube, visando melhorar a circulação de torcedores e veículos nas imediações do estádio. O Chelsea quer seguir a tendência dos seus principais adversários. O Emirates Stadium, do Arsenal, tem capacidade para mais de 60 mil torcedores. Já o Old Trafford, pertencente ao Manchester United, dispõe de 75 mil lugares. 2 Corinthians fecha patrocínio para vídeos durante pré-temporada POR DUDA LOPES O Corinthians fechou um acordo de patrocínio inédito para o clube, válido somente para as plataformas de vídeo corintianas. A Henkel acertou um contrato que será válido até os confrontos da primeira fase da Copa Bridgestone Libertadores, contra o Once Caldas da Colômbia. O acordo deverá abranger toda a cobertura online que o clube fará durante a pré-temporada realizada nos Estados Unidos, quando o Corinthians enfrentará o Colônia e o Bayern Leverkusen. A Henkel utilizará duas marcas na ação: Cascola e Loctite Durepoxi. O clube já fez a estreia dos novos parceiros já nos vídeos publicados na segunda-feira. Em conteúdo divulgado nas redes sociais, o clube exaltou os retornos do técnico Tite e do volante Cristian ao time paulista, já com o novo parceiro exposto. Além das vinhetas e da exposição em vídeo, a Henkel usará as redes sociais do clube para fazer produção de conteúdo. A ideia é mostrar os produtos da empresa no dia a dia corintiano. Dessa maneira, o Corinthians consegue capitalizar com suas redes sociais. O clube se orgulha da popularidade de seus canais, mas nunca havia conseguido um patrocínio específico para eles. Hoje, o Corinthians conta com 10 milhões de seguidores no Facebook, além de 2,6 milhões no Twitter. Os vídeos no canal oficial 3 no YouTube chegam a quase 15 milhões de visualizações. No Brasil, o Santos já chegou a fechar um patrocínio apenas para vídeos online. Quando ainda contava com a presença de Neymar, em 2011, o clube acertou com a Netshoes, que arcou com os custos de produção dos filmes. O patrocínio santista fez com que a varejista online decidisse fechar um acordo de aporte ao clube com exposição na camisa. Na ocasião, a marca da Netshoes ficou estampada nas mangas do uniforme santista durante uma temporada. Com Corinthians e Henkel, não existe ainda uma previsão para a ampliação desse relacionamento. D A REDAÇÃO Patrocínio corintiano é precedente para um formato pouco utilizado Duda Lopes é gerente de novos negócios da Máquina do Esporte Há cerca de seis meses, a Máquina do Esporte levantou a importância que os clubes brasileiros davam ao conteúdo digital, especialmente em vídeo. Dos 20 clubes da Série A, todos possuíam conta oficial no YouTube e, em 14 deles, as visualizações passavam da casa dos milhões. Mas, além do apreço à rede social, havia outro fator em comum: nenhuma equipe faturava com os populares vídeos, que costumam exibir bastidores muitas vezes exclusivos entre atletas e comissão técnica. Com a Henkel, o Corinthians quebrou esse fator, mesmo que de forma pontual. Vale a lembrança que o patrocínio da Netshoes ao Santos, em 2011 foi um caso isolado, sem desdobramento. Hoje, há apenas algumas parcerias menores nos clubes. Com milhões de seguidores nas redes, o Corinthians pode abrir o caminho para fazer com que a comunicação oficial gere novas receitas. Além do patrocínio direto, como será feito com a Henkel, as redes sociais ainda são pouco usadas pelos patrocinadores dos times. Com raras exceções, as marcas abrem mão desse meio para falar com a torcida. Esse caminho deve ser o mais natural assim que os clubes fizerem uso mais inteligente das redes sociais. No caso corintiano, a comunicação do time fez alterações nos últimos anos. Ainda que por vezes passe do ponto em provocações, os canais têm sido usados de maneira bastante informal, longe do tom oficialesco. Com alta popularidade, essa estratégia tem dado certo. Após perder espaço para o MMA, boxe encontra novo eldorado com a China POR REDAÇÃO A China é o novo eldorado do boxe. O país, de 1,4 bilhão de habitantes, é o novo alvo tanto da Aiba (Associação Internacional de Boxe Amador) como das entidades profissionais. Bob Arum, promotor de lutas, diz que a China “oferece um mercado muito maior do que os Estados Unidos”. Um dos maiores pugilistas da atualidade, Manny Pacquiao abriu uma academia de boxe no ano passado, em Pequim. O filipino diz estar convencido de que a China “irá fabricar grandes pugilistas como tem feito em outros esportes”. O curioso é que o país asiático proibia a modalidade até 1987, em lei que fora estabelecida pelo líder Mao Tsé-Tung. O esporte era considerado muito violento. Com o fim do veto, o esporte se desenvolveu lentamente no país, a partir de sua versão amadora. Os frutos desse trabalho de popularização começaram a ser vistos nas duas últimas edições da Olimpíada, quando a China obteve 3 ouros, 2 pratas e 2 bronzes. O país também conta com um campeão mundial profissional, Xiong Zhao Zhong, campeão interino da categoria palha do Conselho Mundial de Boxe. Apesar disso, o maior ídolo é Zou Shiming, bicampeão olímpico (Pequim e Londres) e três vezes campeão mundial. Popular no paísele protagoniza filmes publicitários de várias marcas. 4