Armazenamento e Beneficiamento de Grãos Transportadores de Grãos Maurício Augusto Leite PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Movimentação de grãos n Transferência de massa de grãos de um ponto a outro, em qualquer direção, com o menor dano possível. n Capacidade de uma UBG pode ser prejudicada quando equipamentos forem sub-dimensionados ou selecionados inadequadamente. PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Propriedades físicas dos grãos que afetam a capacidade dos equipamentos n Teor de água ou umidade n Ângulo de repouso n Peso específico PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Tipos de transporte n Gravidade Queda livre Planos inclinados, Calhas ou dutos n Transportadores PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Fatores que influenciam no transporte n Ângulo de repouso dos grãos: menor ângulo de repouso, maior fluxo n Inclinação dos tubos: maior inclinação, maior fluxo n Material dos tubos: superfície mais lisa, maior fluxo n Vibração da tubulação: maior vibração, maior fluxo PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Ângulo mínimo de inclinação dos tubos Produto Inclinação (graus) Grãos secos 35 Grãos úmidos 45 Café 60 Ângulo com o eixo horizontal PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Mário José MIlman Capacidade de transporte das tubulações Capac. Transporte (t/h) Diâmetro (mm) 20 a 40 150 80 a 150 250 200 a 400 400 600 a 750 600 800 a 1500 1000 Mário José MIlman PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com COACAVO PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Tipos de transportadores n Elevador de caçamba n Transportador de correia n Rosca transportadora n Pneumático n Corrente transportadora – “Redler” PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Elevador de caçamba n Elevar os grãos a uma altura suficiente para despejá-los em algum ponto pré-determinado através das tubulações. n Composição: Correia ou corrente sem fim n Caçambas ou canecas n Polias n n Equipamentos de vida útil elevada (manutenção) n Baixa potência por volume transportado PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Componentes do elevador Caçamba Cabeça do elevador Corpo Pé Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Elevador de caçamba PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Pé do Elevador Porta de Limpeza Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Polia inferior Pé do elevador Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com n Porta de manutenção Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Classificação n Centrífugos (convencional): n Elevadores de correias que possuem caçambas espaçadas de 15 a 30 cm e realizam a descarga por ação da força centrífuga. n Contínuos n Caçambas sem fundo muito próximas umas das outras. De 8 em 8, uma possui fundo. PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Caçamba Co m en prim to Altura Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Pr oj eç ão Altura do elevador Mário José MIlman PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com ESTIMATIVA DA CAPACIDADE E POTÊNCIA PARÂMETROS PARA CÁLCULOS: Rotação mínima para descarga centrífuga: N = 30 / Re½ N = RPM da polia motora Re = raio efetivo (m) Re OBS: O raio efetivo é a distância entre o centro da polia e o centro geométrico da caçamba. Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Parâmetros para cálculo Velocidade linear das caçambas (m/min) v = 2.π.Re.N v=velocidade (m/min) Re = raio efetivo da polia N= rotação (RPM) Capacidade do transportador (m3/h) Q = 60.Cc.v.µ Ec Q = capacidade de transporte da caçamba (m3/h) Cc = capacidade da caçamba (m3) v = velocidade linear da correia (m/min) Ec = espaçamento entre as caçambas (m) µ=fator de enchimento das caçambas (0,75 a 1) PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Comprimento da correia L = 2.h + 2πr h = altura de elevação do produto (m) r = raio da polia (m) PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Parâmetros para cálculo Potência absorvida pelo elevador P = 1,15.v.q. (H+C)/4500 P = potência absorvida (cv) v = velocidade linear da correia (m/min) q = carga por metro em (kgf/m) q= 1/Ec. γ.Cc Cc = Capacidade da caçamba (m3) Ec = espaçamento entre as caçambas (m) γ=peso específico do grão (kgf/m3) H = altura entre eixos do elevador (m) C = D.12 D = diâmetro da polia interna do pé (m) PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Elevador em funcionamento Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Coacavo 2011 PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Coacavo 2011 PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com n Vídeos COACAVO PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Exercício Deseja-se elevar grãos de milho a uma altura de 30 m utilizando um transportador de caçambas cuja polia tem raio efetivo de 0,30 m (raio da polia 0,25 m). A distância entre as caçambas deve ser de 22 cm, sendo que as mesmas possuem capacidade individual de 0,75 kg, fixadas na correia. Considerando que a descarga será feita por centrifugação e que a massa específica do milho é 737,0 kg/m3, calcular: a) O número de caçambas do elevador: b) A capacidade do transportador em m3/h; c) A potência absorvida pelo elevador; n Fator de enchimento=0,8 PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Correia transportadora n Realiza o transporte horizontal dos grãos n Inclinação máxima de 15º n Composto por: Moega de alimentação n Correia sem fim n Polias (roletes) n Esticador de correia n Longarina n Cavaletes (fixação das polias) n PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Correia transportadora Correia Sem fim cavaletes Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Pontos positivos da Correia Transportadora Alta eficiência mecânica Elevada capacidade de transporte Baixo danos mecânicos Baixa poluição sonora Permite descarga em qualquer ponto PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Corte transversal da Correia Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Correia n Correias planas, dimensionadas e especificadas nos manuais dos fabricantes n Velocidades recomendadas - granel Largura Vel. linear Pol. 14 16 18 20 22 24 30 mm 350 400 450 500 550 600 750 m/s 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,5 Grãos ensacados – vel. (0,25 e 0,55 m/s) PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Mário José Milman Capacidade de transporte em função da largura Largura da correia Capacidade de transporte Polegadas mm Toneladas/h 14 350 30 16 400 60 20 500 120 24 610 210 Mário José Milman PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Capacidade de carga n Q=400 (0,9B – 0,05)2.v. γ n Q = capacidade (t/h) n B = largura da correia (m) n v = Velocidade da correia (m/s) n γ= peso específico dos grãos (t/m3) PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Potência absorvida n Somatório da: n Potência para movimentar a correia (P1) n Potência para movimentar a carga de grãos (P2) n Potência para vencer o desnível (P3) n Pa = P1+P2+P3 n Rotações por minuto N=v/π.D n Diâmetro da polia (m) n v= vel. (m/min) n PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Potência para movimentar a correia (P1) n P1 = v.L.1,292[0,015+(0,000328.C)]/100 P1 = potência absorvida pela correia horizontal (cv) n v = velocidade linear (m/min) n C = distância entre eixos da correia(m) n L= largura da correia (cm) n PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Potência para movimentar a carga de grãos (P2) n P2 = Q[0,48+(0,0099.C)]/100 P2 = potência absorvida pela correia horizontal (cv) n C = distância entre eixos da correia(m) n Q = capacidade da correia (t/h) n PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Potência para vencer o desnível (P3) n P3 = 3,33.h.Q/100 P3 = potência para vencer o desnível n h = desnível vertical (m) n n POTÊNCIA TOTAL ABSORVIDA n P= P1+P2+P3 PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Exemplo n Uma correia transportadora apresenta as seguintes características: Comprimento = 40 m n Carga = arroz (γ=750kgf/m3) n Capacidade correia = 80t/h n Correia com desnível de 1,0 m n n Determinar: Largura e velocidade da correia n Potência absorvida n PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Tabela Largura Vel. linear Pol. 14 16 18 30 35 mm 350 400 450 750 900 m/s 2,0 2,2 2,3 3,5 4,0 Mário José MIlman PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com n http://www.youtube.com/watch?v=YWNcXD7 g5yg&feature=related n http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=MS bhH8iXlBk PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Transportador Helicoidal (rosca transportadora) n Transporte horizontal ou inclinado n Transporte por arraste n Sentido – função do sentido de rotação n Componentes Tubo ou calha n Helicóide n Eixo e mancais n PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Transportador Helicoidal • Transporte de materiais granulares e farelos • Permite fazer a mistura de diferentes materiais durante o transporte Funcionamento: produto → abertura de recebimento do condutor fixo → movimento de rotação do helicóide → registro de descarga (posição variável). PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Bases de um transportador helicoidal Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Tipos de Helicóides a – padrão (transporte horizontal) c – recortado (transportadormisturador) Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com b – transporte inclinado d – fita (produtos viscosos ou picados) Detalhe do transportador CALHA EM “U” HELICOIDE OU ROSCA Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Condutor do helicóide n CALHA EM “U”: rações e farinhas n transporte horizontal (inclinação até 20°) n n CONDUTOR CILÍNDRICO: utilização ampla; n qualquer inclinação; n espaço de 1 a 10 mm entre condutor e helicóide n PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Fatores de carga Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Conversão de distâncias para ângulo e distância inclinada Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Transportador pneumático n Grãos são levados por corrente de ar com alta velocidade em dutos fechados n Vantagens: Percurso de transporte único ou ramificado n Facilidade de variação da trajetória n Facilidade de montagem n Alta capacidade de transporte n n Desvantagens n Elevada potência instalada n Danos mecânicos grãos n Projetista para granes volumes de transporte PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Três sistemas n Sucção n Pressão n Misto PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Sucção n Pressão negativa (abaixo da atmosférica) n Descarga de navios, trens e caminhões n Material de baixa fluidez (passagem pelas válvulas rotativas, ventiladores). PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA PNEUMÁTICO Sucção Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com o produto é transportado com pressões abaixo da pressão atmosférica, onde os equipamentos de vácuo estão colocados após a descarga do material. Pressão n Pressão acima da atmosférica n Mais utilizado em Unidades Beneficiadoras PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA PNEUMÁTICO Pressão Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com pressões são acima da pressão atmosférica. Para este caso, o equipamento de sopro, deverá ser colocado antes do ponto de carga do produto. CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA PNEUMÁTICO Misto Prof. Juarez - UFV Estes tipos de transportadores são muito usados para descarregar navios, onde o ponto de sucção fica no navio e o ponto de pressão na descarga, sendo geralmente o conjunto bomba/ciclone instalado sobre rodas e colocado entre os pontos de sucção e descarga PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA PNEUMÁTICO Misto Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA PNEUMÁTICO n Misto Prof. Juarez - UFV PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Corrente Transportadora “ Redler” n Transporte horizontal ou inclinado de grãos n Com carga e descarga em vários pontos n Componentes Corrente n Raspadores n Prancheta de deslizamento n Caixa metálica fechada n http://www.youtube.com/watch?v=Kig4yMlDb0 8&feature=related n PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com “Redler” PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com GSI Brasil PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Cálculo da capacidade do “redler” n Q=3600.A.B.v. γ n Q = capacidade transporte (t/h) n A = altura de grãos (m) = B n B = largura de arraste da correia (m) n v = Velocidade da correia (m/s) n γ= peso específico dos grãos (t/m3) PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Redler Tampa Corrente H A Grãos Caixa B Corrente C B = largura de arraste da corrente A = altura de grãos = B (quando trabalhando com grãos) H = altura da caixa (A + 20 cm) C = largura da caixa (B +10 cm) PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Trilho Quando inclinadas n Qi=Q.υ Qi= capacidade de transporte inclinado (t/h) n Q=capacidade de transporte na horizontal (t/h) n υ=fator redutor da capacidade n Inclinação em graus 5 10 15 20 30 PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com υ 0,95 0,90 0,70 0,55 0,30 Redler n Dimensionar uma corrente transportadora (redler) com as n n n n características abaixo: Comprimento de 35 metros Produto: soja (γ=750 kgf/m3) Capacidade do redler: 60 t/h Redler horizontal n Velocidade do Redler (0,5m/s) n E se ocorrer uma inclinação de 20º , qual a nova capacidade de transporte? PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com Informação no mundo atual PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com