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Talento estival
No verão, o bom tempo parece aumentar a predisposição para experienciar novas atividades. Se a isto
associarmos o facto de os dias serem maiores e de grande parte de nós tirar uns dias de férias, temos a
conjugação perfeita para começarmos a desenvolver os nossos talentos e colocá-los a render.
Poderá estar neste momento a perguntar-se: mas quais são os meus talentos? Todos nós temos talentos inatos.
Se ainda não descobriu o seu, está na altura de parar para pensar naquilo que realmente gosta de fazer e que faz
muito bem! Por vezes, os amigos são uma ótima ajuda para esta descoberta. Pode ser algo que para si é natural e
a que não dá importância.
Estou certa de que conhece alguém que começou, por brincadeira, a dedicar-se às artes plásticas e agora vive desse trabalho. Não
quero com isto dizer que mude de profissão, mas pode sempre encontrar uma forma alternativa de aumentar os seus rendimentos.
Deixo-lhe alguns dos exemplos mais comuns que tenho visto e que se têm traduzido em reais ganhos –não apenas financeiros – para
quem os desenvolva: culinária, doçaria, pintura, costura, bijutaria, trabalhos manuais, etc.
Pense nisso, aproveite o verão e inspire-se!
Por: Susana Albuquerque - Secretária Geral
Ensino Superior com esforço inferior
“O Custo dos Estudantes no Ensino Superior Português” é um estudo do Instituto de
Educação da Universidade de Lisboa que alerta para a necessidade de uma boa gestão
financeira, sobretudo numa altura em que muitos alunos se candidatam pela primeira vez ao
ensino superior.
Segundo a investigação, o custo médio anual para um aluno frequentar o Ensino Superior é
6624€. Este valor inclui os custos com a educação e os custos de vida. Para quem estuda no
privado, o custo médio anual é cerca de 60% superior ao custo de quem estuda numa
instituição pública, sobretudo devido aos custos com a educação serem superiores, em cerca
de 250%.
Tendo este valor presente, pais e filhos devem, de imediato e em conjunto, analisar qual o tipo de instituição de ensino que poderão
escolher, mediante o seu orçamento familiar. Caso tenha de mudar de residência, é preciso avaliar quais as hipóteses disponíveis e quais
os custos associados. Se o jovem continuar em casa dos pais, qual o custo do transporte diário? Segundo o estudo, a maioria dos alunos
vive com os pais ou familiares, o que lhes permite encurtar significativamente os gastos. Muitos jovens universitários têm viatura própria,
contudo é preciso ver se é uma alternativa que compensa.
Para apoiar os jovens existem bolsas escolares, ainda assim, e segundo o estudo, a maioria dos inquiridos com bolsa obtinha
mensalmente uma ajuda até 100 euros. Também os créditos, com ou sem Garantia Mútua, poderão ser uma opção para suportar os
encargos dos jovens com os estudos. Dos 5% dos inquiridos que recorreram ao crédito, 67% fê-lo através de empréstimos com Garantia
Mútua. A opção do jovem trabalhar e estudar simultaneamente não deve ser posta de lado, além do aluno contribuir ou suportar
inteiramente os custos da sua formação, tem ainda vantagens na escola e no posto de trabalho por ter o estatuto de Trabalhador
Estudante. Dos inquiridos, 22% afirma ter estado empregado no último ano, sendo que a maior fatia pertence ao ensino privado e diz
respeito a alunos com mais de 30 anos.
O estudo dá ainda nota de uma tendência para que alunos que tenham frequentado o ensino secundário privado voltem a optar por este
tipo de instituição no ensino superior. Apesar de ser uma tendência e de também estar de algum modo relacionada com o estatuto
social, importa lembrar que pode ser necessário fazer alterações ao estilo de vida, sendo esta uma mudança que pode ditar o equilíbrio
das finanças pessoais da família.
É possível viver intensamente os eventos desportivos que se aproximam, nomeadamente o arranque
do Campeonato Nacional de Futebol, os Jogos Olímpicos, assim como assistir ao Grand Tour de
France e à Volta a Portugal em Bicicleta sem ter grandes custos. Aqui ficam algumas dicas para
apoiar a sua equipa ou atleta favoritos:
• Selecione cuidadosamente os eventos que quer mesmo assistir ao vivo. Lembre-se que para além
do custo do bilhete, gastará dinheiro em transportes e, possivelmente, em alimentação. Veja o jogo
em casa, convidando amigos, desfrutando do convívio próprio de um evento desportivo. Com esta
opção cada amigo pode levar um “petisco”, sendo o resultado barato e divertido.
• Se, ainda assim, optar por se deslocar ao recinto desportivo, coma em casa antes de sair, poupando
dinheiro e use os transportes públicos, assim não terá que pagar estacionamento.
• Lembre-se que muitas vezes, há promoções para a compra de bilhetes. É normal os clubes fazerem promoções em datas especiais
como o Dia dos Namorados ou Dia da Mulher. E nunca compre o seu bilhete no dia da partida. Normalmente os bilhetes são mais
baratos até ao dia anterior ao evento e, à última hora, os bilhetes mais baratos já esgotaram.
• Se costuma ir com frequência a um espetáculo desportivo, torne-se sócio do seu clube. Terá bilhetes com desconto e acesso a várias
promoções. Mas, primeiro, faça as contas. Veja se o que paga em quotas, é inferior ao que gastaria se não fosse sócio.
• Utilize a internet para estar a par das notícias. Além de atualizadas ao minuto, é mais económico do que comprar os jornais e pode
deixar os seus comentários.
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Nº 21/ Julho 2012