Oriente Médio: crime e castigo
Carlos Eduardo Paulino
Antonio Pedro da Silva Júnior
Quando pensamos na Ásia é comum às pessoas pensarem no Oriente
Médio e quando falamos sobre essa região, logo vem à mente três ideias, o
deserto, o petróleo e as guerras, porém essa região é muito mais do que isso.
Localizada entre três continentes o Oriente Médio é a região mais
famosa do mundo atual, não há pessoa letrada ou não, que não tenha ouvido
falar dela, quase sempre de maneira polêmica, aliás, construção que a mídia
ocidental, cheia de interesses, faz questão de criar e alimentar.
Formada por 16 países, para muitos por 17, quando incluem a Palestina,
a região tem uma boa extensão, cerca de sete milhões de Km², e abriga cerca
de 300 milhões de habitantes, sendo uma excelente região de passagem entre
três mundos, a nordeste o restante da Ásia, a sudoeste o continente africano e
a noroeste a Europa, por essa localização privilegiada, foi no passado, palco de
grandes civilizações como a fenícia, a turca otomana, a islâmica, a
mesopotâmica, a persa, a egípcia, a hebraica e a helênica (macedônica). Logo,
suas areias guardam muitas histórias.
Os países que formam a região são a Turquia, por sua proximidade com
a Europa, em verdade parte de seu território ocupa uma península europeia, e
por isso, conhecida como Oriente Próximo; o Chipre, que também vive a
questão da localização, uma vez que metade do país é de origem grega e
membro da União Europeia, enquanto a outra parte é turca e se sente asiática;
o Líbano, a Síria (e seu grande dilema atual, sobre o governo Bashar al Assad),
Israel (o país dos judeus, das guerras israelo-palestinas), Jordânia, Arábia
Saudita, Iêmen, Sultanato de Omã, os Emirados Árabes Unidos (Sarjah,
Ajman, Fujairah, Ras al Kaimah, Um al Qaiuan, Dubai e Abu Dhabi), Qatar,
Bahrein, Kuwait, Iraque, Irã (dos Aiatolás e de Mahmoud Ahmadinejad) e o
Afeganistão (dos muhajedins e dos talibãs).
O quadro natural da região é bastante variado, muito embora marcado
pelos
desertos.
Tendo
uma
estrutura
de
relevo,
bastante
variada,
predominando ao norte grandes montanhas em inúmeras cordilheiras, uma
delas, o Cáucaso, separando a Europa da Ásia.
Em linhas gerais temos as cordilheiras ao norte, três grandes planaltos
(o turco, o saudita e o iraniano) e no centro a famosa planície da Mesopotâmia,
que além da fertilidade natural de seus solos, de uma história de 9.000 anos,
encontramos a principal riqueza da região – o petróleo.
Este artigo inicia uma longa série sobre a região. Até os próximos.
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