Virologia
Virologia Médica









O que são vírus
Quando e como foram descobertos os vírus
Qual o impacto dos vírus na história
O que eles causam
Como os vírus interagem com os seus
hospedeiros
Classificação dos Vírus
Classificação das doenças Virais
Como tratar as doenças virais?
Ação dos Antivirais
Referências




Cimerman S, et all. Condutas em Infectologia. São Paulo;
Atheneu, 2004.
Mandell L G, et all. Principles and Practice of Infectious
Diseases. 6 ed. - USA: Churchill Livingstone, 2005.
Mims CA, et all. Microbiologia Médica. Great Britain. Ed.
Manole Ltda, 1995.
Murray PR, et all. Microbiologia Médica. USA: Guanabara
Koogan, 1990.
O que é um vírus?
São parasitas intracelulares que por definição contém material genético próprio protegido
por uma cobertura proteica. Alguns vírus ainda contém um envelope lipídico.
Envelope
Capsídeo
DNA ou RNA
Para a sua propagação os vírus dependem de uma célula eucariótica ou procariótica, que
fornece a maquinaria total ou parcialmente para a síntese do material genético e esta
cobertura viral.
Núcleo
Vírus
Célula Eucariótica
Estrutura dos Vírus

GENOMA de RNA or DNA

Uma capa proteica
CAPSIDIO.

Uma membrana, o
ENVELOPE.
Estrutura Viral

Alguns virus têm envelope

Coberturas membranosas derivadas da membrana
celular das céluas hospedeiras
Membranous
envelope
Capsid
RNA
Glycoprotein
80–200 nm (diameter)
50 nm
(c) Influenza viruses
Genoma Viral

Composição genoma viral
Fita dupla ou simples de DNA
 Fita dupla ou simples de RNA

CLASSIFICAÇÃO DE BALTIMORE:
Vírus são classificados em sete grupos arbitrários:
I: DNA dupla fita (Adenovirus; Herpesvirus; Poxvirus, etc)
II: DNA simples fita de senso positivo (Parvovirus)
III: RNA dupla fita (Reovirus; Birnavirus)
IV: RNA simples fita de senso positivo (Picornavirus; Togavirus,
Flavivírus)
V: RNA simples fita de senso negativo (Orthomixovirus, Rhabdovirus)
VI: RNA simples fita de senso positivo com um ciclo intermediário
de replicação DNA (Retrovirus)
VII: DNA dupla fita com um intermediário de RNA (Hepadnavirus)
Estratégias de transcrição viral
Transcrição da Informação
Genética
PROCESSOS DE REPARAÇÃO DE DANOS
ESSENCIAL PARA A MANUTENÇÃO DA
INTEGRIDADE DO DNA
FALHAS NOS PROCESSOS DE REPARAÇÃO
ESTÃO ASSOCIADOS A DIVERSAS MUTAÇÕES
VIRUS DNA
DUPLA FITA
ENVELOPADOS
HERPESVIRIDAE
HEPADNAVIRIDAE
SIMPLES FITA
NÃO-ENVELOPADOS
NÃO-ENVELOPADOS PARVOVIRIDAE
CIRCULARES
PAPILLOMAVIRIDAE
POLIOMAVIRIDAE
ENVELOPADOS COMPLEXOS
POXVIRIDAE
LINEARES
ADENOVIRIDAE
Todas as famílias
mostradas são
icosahedricas com
exceção dos poxviruses
Modified from Volk et al., Essentials of Medical Microbiology,
124th Ed. 1991
VIRUS RNA
SIMPLES FITA
SENSO POSITIVO
ENVELOPADOS
ICOSAHEDRICOS
FLAVIVIRIDAE
TOGAVIRIDAE
RETROVIRIDAE
HELIPTICOS
CORONAVIRIDAE
SIMPLES FITA
SENSO NEGATIVO
DUPLA-FITA
NÃO-ENVELOPADOS
ENVELOPADOS
NÃO-ENVELOPADOS
ICOSAHEDRICOS
HELIPTICOS
ICOSAHEDRICOS
PICORNAVIRIDAE
CALICIVIRIDAE
ORTHOMYXOVIRIDAE
PARAMYXOVIRIDAE
RHABDOVIRIDAE
FILOVIRIDAE
BUNYAVIRIDAE
ARENAVIRIDAE
REOVIRIDAE
Modified from Volk et al., Essentials of Medical Microbiology,
134th Ed. 1991
Esquema dos principais vírus
Esquema dos principais vírus
Dimensões dos vírus
Doença do Mosaico do Tabaco

Prejudica o desenvolvimento das folhas do tabaco e
confere uma coloração de mosaico
Virus do Mosaico do Tobaco.

Final do Século 19
Hipótese de que o agente causador seria menor do que
uma bactéria
 Martinus Beijerinck – filtração em filtros de porcelana
de homogenado de folhas de tabaco.


Em 1935, Wendell Stanley

Confirmação das hipóteses com a cristalização da
partícula infecciosa (TMV).
DOENÇAS
VIRAIS
Alguns vírus, doenças e respectivos vetores
Vírus
Vetor
Doença
Poliovírus
Água e comidas contaminadas
Infecções entéricas e
poliomielíte
Hantavirus
Camundongos
Febre Hemorrágica
HIV
Injeção de vírus em fluídos
corpóreos
AIDS
Sarampo
Aerosol
Viroses Exantemáticas
Febre Amarela
Mosquito
Febre Hemorrágica
Dengue
Mosquito
Febre Hemorrágica
Hepatite A
Água e comidas contaminadas
Hepatite aguda
Hepatite B
Injeção direta no sangue
Hepatite crônica e aguda
Hepatite C
Injeção direta no sangue
Hepatite crônica
Raiva
Saliva de animal infectado
Encefalite fatal
Herpes-simplex
Saliva e outras secreções
Lesões cutâneas com latência
Varicella-zooster
Aerosol
Lesões cutâneas com latência
Alguns vírus, doenças e respectivos vetores
Vírus
Vetor
Doença
Rubéola
Aerosol
Lesões cutâneas
Papiloma
Contato
Verrugas benignas, alguns com
carcinoma
HTLV
Sangue
Leucemia
Epstein-Barr
Saliva
Mononucleose infecciosa
Rotavirus
contato
Gastroenteríte e diarréia infantial
Estomatite
Lesões mucos oral
Parainfluenza
contato
Viroses Respiratórias
Influenza
Aerosol
Gripe
Varíola
Aerosol
Varíola
Rinovírus
Aerosol
Viroses Respiratórias
Adenovírus
Aerosol, saliva
Viroses Respiratórias
Coronavírus
Aerosol
Viroses Respiratórias
Padrões de doenças:

Infecções agudas:


Infecções com seqüelas:


Papilomas, Adenovirus, Herpes
Doenças secundárias


Poliomielite, Rubéola (em gestantes)
Infecções persistentes:


Resfriados, infecções respiratórias e influenza, varíola
Leucemia (HTLV)
Doenças de longa incubação

HIV
Mecanismos de Transmissão Viral
Aerosol
Ingestão
Parenteral
Insetos
Contato
direto
Como os vírus se replicam e causam
doenças?

Replicação dos vírus nas células
1.
2.
3.
4.
5.
Interação do vírus com a superfície da célula e
introdução do seu material genômico
Expressão de genes virais usando a maquinaria
celular
Modificações nas células para replicar o vírus
Formação de novas partículas virais
Liberação dos vírus
Ciclo Viral Intracelular
ATTACHMENT
Nucleus
EGRESS
PENETRATION
UNCOATING
REPLICATION
ASSEMBLY
Liberação de vírus envelopados por
brotamento
Doenças Virais
Alguns métodos utilizados em diagnóstico
Microscopia eletrônica
Adenovirus
Rotavirus
(courtesy of Linda Stannard, University of Cape Town, S.A.)
Como visualizar vírus:
• Microscopia eletrônica por coloração negativa
Herpes
Adenovírus
Papiloma
Hepatite B
Influenza
Efeitos citopáticos
Uninfected
Plaque Assay
Syncytia Assay
Infected
Como podemos detectar um virus?
Imunofluorescência
-Produção de anticorpos que se ligam a um vírus específico
-Detecção do vírus em tecidos ou em cultura
Hemaglutinação
• Alguns
tipos de vírus se ligam a hemácias e causam
aglutinação
• Anticorpos contra estes vírus inibem a aglutinação de
hemácias mediada por estes vírus
• Este teste pode medir os níveis de anticorpos contra um
determinado vírus
Provas ImunoEnzimáticas
- Detecção de anticorpos específicos ao vírus no soro
de um paciente
- A presença do anticorpo é a evidência da presença
do vírus
- Teste de ELISA
Western Blot
HIV-1 Western Blot
 Lane1: controle positivo
 Lane 2: controle negtivo
 amostra A: negativo
 amostra B: indeterminado
 amostra C: positivo
PCR
-Amplificação de quantidades
mínimas de DNA ou RNA viral
-Utilização de primers
específicos para o vírus
-A base de testes muito
sensíveis
Quimioterapia anti-viral
Como Tratar as Doenças Virais

Cuidados Suportivos
Tratar os Sintomas
Previnir a disceminação

Medicamentos Antivirais
Bloquear passos específicos do ciclo viral
Os virus podem desenvolver resistência aos medicamentos
Ampliar a resposta Imune

Vacinas
Promover resposta imune duradoura
Antivirais Sítios de Atuação
Antivirais Sítios de Atuação





Inibidores da Adesão
Inibidores da Transcrição
Inibidores da Síntese de Proteínas
Inibidores da Integração
Inibidores da Montagem ou Maturação
Drogas Aprovadas:






Aciclovir
Valaciclovir
Ganciclovir
Penciclovir
Famciclovir
Foscarnet







Ribavirina
Lamivudine
Entecavir
Adefovir
Interferon
Amantidina e
Rimantidina
Oseltamivir/Zanamivir
Inibidores da Transcriptase Reversa
Nucleosídeos
Inibidores da Transcriptase Reversa
Não - Nucleosídeos
Inibidores da Protease
Espectro de atividade dos mais utilizados compostos antivirais
Limitações no uso de drogas antivirais





Efeitos Adversos
Pequeno espectro de atividade
Fase latente da infecção viral
Tratamento é efetivo somente no começo da
infecção
Cepas de vírus resistentes às drogas
Download

Introdução a Virologia