“PROCESSOS DE ADAPTAÇÃO SOCIAL E FAMILIAR”
Contexto Prisional, Imigração, Toxicodependência, Exclusão Social
Número de Utilizadores do Evento
O XVII Workshop sobre “Processos de Adaptação Social e Familiar”. Contexto
Prisional/Imigração/Toxicodependência/Exclusão Social realizado no dia 26 Junho de
2006 no Gabinete de Política Legislativa e Planeamento contou com 147 participantes.
Av. Visconde Valmor, n.º 66, 6º - 1050-242 Lisboa
Tel: 21 798 10 40
Fax: 21 793 15 64
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“PROCESSOS DE ADAPTAÇÃO SOCIAL E FAMILIAR”
Contexto Prisional, Imigração, Toxicodependência, Exclusão Social
RELATÓRIO DO XVII
WORKSHOP
“Processos de Adaptação Social”
Contexto Prisional, Imigração, Toxicodependência,
Exclusão Social
Gabinete de Política Legislativa e Planeamento
L is b o a , 2 6 d e J u n h o d e 2 0 0 6
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No seguimento de outras acções no âmbito da família, a PROSALIS promoveu,
no dia 26 de Junho de 2006, o seu XVII WORKSHOP subordinado ao tema
“PROCESSOS DE ADPATAÇÃO SOCIAL E FAMILIAR”, Contexto Prisional,
Imigração, Toxicodependência, Exclusão Social, no Gabinete de Política Legislativa e
Planeamento, em Lisboa.
Esta acção de formação teve como destinatários vários técnicos de diferentes
áreas, como da saúde, de serviço social, de orientação familiar, comunicação social, da
justiça, da intervenção comunitária, professores, pais, educadores, bem como da
comunidade em geral.
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1. Sessão de Abertura
Dr.ª Maria Luisa Cunha, em representação do Senhor Presidente
da Republica;
Dr.ª Conceição Carvalho, em representação do Senhor Ministro
da Saúde;
Dr. Manuel Branco Mendes, em representação do Senhor
Ministro da Justiça;
Dr.ª Maria João Bastos, em representação da Senhora
Governadora Civil de Lisboa;
Dr.ª Ana Gomes, em representação do Instituto da Segurança
Social;
Dr. Realinho de Matos, POEFDS – Programa Operacional
Emprego, Formação e Desenvolvimento Social;
Maria Helena Patrício Paes, PROSALIS – Projecto de Saúde em
Lisboa
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2. Benefícios da Integração Social e Familiar na Economia do País
Presidente de mesa: Prof. Doutor Adriano Moreira
Oradores:
Dr. Realinho de Matos do POEFDS – Programa Operacional
Emprego, Formação e Desenvolvimento Social;
Dr.ª Dora Pinto da PROSALIS - Projecto de Saúde em Lisboa;
Dr.ª Dulce Sousa da PROSALIS - Projecto de Saúde em Lisboa;
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3. Acolher, Integrar ou Excluir?
Presidente de mesa: Dr.ª Maria de Jesus Barroso Soares
Oradores:
Dr. José Castro do Instituto de Segurança Social;
Dr.ª Margarida Cordo da Casa de Saúde do Telhal;
Dr. Carlos Patrício do Serviço de Estrangeiro e Fronteiras;
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4. Promoção do Emprego/Formação em Populações Desfavorecidas
Presidente de mesa: Dr. Carlos Nunes
Oradores:
Dr.ª Angela Guimarães do Instituto de Emprego e Formação
Profissional;
Dr.ª Maria Laura Ribeiro da Direcção Geral de Formação
Vocacional;
Dr. António Curto do Millenium BCP;
Dr.ª Teresa Ramos da Direcção Geral dos Serviços Prisionais;
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5. Potenciar os Recursos Comunitários num Trabalho em Rede e em Parceria
Presidente de mesa: Eng.º Tomás Rebelo do Espirito Santo
Oradores:
Dr.ª
Conceição
Carvalho
do
Instituto
da
Droga
e
da
Toxicodependência;
Dr.ª Ana Maria Viana da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa;
Dr.ª Ana Bandeira da Fundação Aga Khan Portugal;
Sr. José Manuel Cordeiro da UGT
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6. Sessão de Encerramento
Eng.º Tomás Rebelo do Espírito Santo, Presidente da mesa da
Sessão de Encerramento;
Dr.ª Isabel Nabais da PROSALIS – Projecto de Saúde em Lisboa;
Maria Helena Patrício Paes da PROSALIS – Projecto de Saúde
em Lisboa.
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CONCLUSÕES
Em qualquer sociedade existem organizadores ideológicos e culturais que
presidem ao conjunto de directrizes, princípios e políticas que orientam a
implementação e manutenção de diferentes mecanismos adaptativos e vivenciais.
Além dos princípios de base que regem as noções subjectivas de qualidade de
vida e de bem-estar de todo o ser vivo, a verdade é que as inúmeras mutações sociais
existentes levam a uma constante necessidade de ajustes e reajustes psicossociais, onde
a representação que uma dada cultura tem, naquele momento, sobre o que é saudável e
sobre o que não o é, sobre o que é desejável, nesses termos, e não o é, toma, também
ela, uma posição determinante nos processos decisivos, nos possíveis processos
adaptativos e na capacidade individual de manusear o binómio saúde/doença.
Numa época onde os importantes avanços tecnológicos e biomédicos permitem
controlar ou debelar inúmeras afecções, outros novos desafios vão surgindo, a
necessidade de adaptar a vivência à cronicidade de inúmeras doenças, as nova
patologias do comportamento que progressivamente ganham mais expressão, as
sequelas inerentes à carência e à falta de meios para sobreviver em sistemas de consumo
genérico e massificado, a insatisfação superficialmente assente numa incapacidade de
aceder ao economicismo global actual, os problemas de precaridade laboral e
desemprego, de segurança e habitabilidade, constituem-se como constantes vectores de
desequilíbrio e de desajuste.
Com mais esta iniciativa – Workshop sobre “Processos de Adaptação Social e
Familiar” – procurou-se debater os benefícios associados a medidas preventivas que se
centrem na intervenção junto de diferentes processos, agindo em situações e condições
iniciais para que assim se possam alcançar alterações nos estados finais dos sistemas e
na vivência do próprio. Por outro lado, é intervindo em fenómenos sociais inerentes a
cada sociedade – como o contexto prisional, a imigração, a toxicodependências, a
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exclusão social -, integrando-os na realidade vigente e pensando estratégias conjuntas de
acção, pertinentes e diferenciados, que se poderá tentar aceder a uma métrica mais
coerente de acção, no sentido da justiça e da efectiva integração social.
Num mundo cada vez mais global, há que recorrer a interfaces disciplinares que
permitam preservar o singular. A um outro nível, há que investir numa metodologia de
intervenção que privilegie o relacional, que permita referenciar e descodificar o
sofrimento, o mal-estar e a desadaptação, reequacionando os problemas e estratificandoos em patamares de resolução alcançáveis, com adesão a comportamentos e estilos de
vida que, aceitando as escolhas individuais, permita, por outro lado, apresentar uma
gama de perspectivas que previnam o adoecer, promovam a saúde e que integrem os
seus grupos como pertença de um todo comum onde as diferenças serão equivalentes na
dignidade e no exercício saudável de construção e devir.
Nota: As comunicações estão disponíveis aos participantes do evento, na sede
da Prosalis.
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Relatório e Conclusões do XVII Workshop da Prosalis