Absolutismo Monárquico Características do Absolutismo: Centralização político-administrativa. Estrutura burocrático-militar: acabava com os particularismos feudais, utilizando o Direito Romano, cujas estruturas políticas eram racionais e impessoais, não recorrendo a religião. Estrutura fiscal e tributária e pesos e medidas – objetivava um sistema de padronização. Fatores de Formação do Absolutismo: Revoltas populares provocadas pela escassez de alimentos e pela inflação ocasionada pelo grande afluxo de metais provenientes da América Espanhola. Reforma religiosa – desgaste da Igreja, que levou ao fortalecimento da monarquia absolutista. Pensadores políticos que defendiam a formação de um governo forte e centralizado para acabar com a desordem. Grandes navegações: provocou o aumento da circulação de moedas, beneficiando economicamente a monarquia. Formação do Estado composto por exércitos e funcionários do governo. Adoção de uma política econômica denominada mercantilismo. Defendiam a formação de governos fortes, livres do poder. Jacques Bossuet: “Política” retirada da “Sagrada Escritura” – defendia a teoria do direito divino dos reis Jean Bodin: “República” – estabeleceu os fundamentos da teoria do “Direito Divino dos Reis” – A forma mais natural de um governo, é a soberania de um único rei. Nicolau Maquiavel: “O Príncipe” – “A força é justa quando necessário” – “Os fins justificam os meios” – Em sua obra defende a separação entre a moral e a política. Thomas Hobbes: “Leviatã” – “O homem é o lobo do próprio homem” – renúncia da liberdade em nome da própria sobrevivência da sociedade. A quem interessa a centralização política? Burguesia: estímulo e proteção ao crescimento econômico. Nobreza: via na monarquia o instrumento para garantir seus privilégios (não pagavam impostos), reprimir as revoltas camponesas. Estreitos laços entre a monarquia e a Igreja (Confirmação do Direito Divino dos Reis) A Reforma Protestante ameaçava o domínio da Igreja e conseqüentemente a centralização política. Guerras religiosas (Protestantes Católicos) Noite de São Bartolomeu – Massacre dos Protestantes. Francisco I – declarou ilegal o protestantismo na França. Catarina de Medicis Henrique IV – (dinastia Bourbon) – protestante convertido ao catolicismo, decretou o Edito de Nantes, que dava liberdade de culto aos protestantes Luis XIII – Ministro-Cardeal Richelieu, através da política “razão de Estado”, procurou justificar qualquer medida adotada pelo monarca. Cardeal Richelieu Luis XIV – “Rei-Sol” – auge do absolutismo francês – Os excessivos gastos com a corte e as constantes guerras e perseguições aos protestantes deram origem a uma profunda crise que teve como desfecho a Revolução Francesa (1789). Cardeal Mazarino Luis XVI Antecedentes: Guerra das Duas Rosas: Lancaster – vermelho York - branca Reforma Protestante: firmou o absolutismo inglês através de Henrique VIII - Ato de Supremacia – Igreja Anglicana. Catarina de Aragão Ana Bolena Rompeu com a Igreja confiscando seus bens, recebendo apoio da nobreza e da burguesia. Os feudos confiscados da Igreja foram vendidos, acelerando o “cercamento” dos campos, provocando a saída dos camponeses do campo para a cidade, garantindo mão-deobra barata para as manufaturas. Elizabeth I – restaurou o anglicanismo, desenvolveu uma política expansionista agressiva, estimulou a pirataria contra os espanhóis. Portugal: Invasão dos Árabes na Península Ibérica. Guerra de Reconquista. Condado Portucalense. Independência do Condado – D. Afonso Henriques. Revolução de Avis. Espanhola: Casamento dos reis católicos: Fernando de Aragão e Isabel de Castela. Expulsão dos Árabes de Granada. Unificação da Espanha.