O CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPR: UM POUCO DE SUA HISTÓRIA
MEDIANTE A PRESENÇA DE SEUS PARANINFOS NAS CERIMÔNIAS DE
COLAÇÃO DE GRAU NAS ÚLTIMAS TRÊS DÉCADAS.
LEZIANY SILVEIRA DANIEL
Universidade Federal do Paraná (Brasil)
[email protected]
Palavras-chaves: curso de pedagogia; paraninfos; discurso.
Objetivos: analisar, a partir dos discursos realizados pelos paraninfos nas
formaturas das turmas do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do
Paraná, concepções e projetos em torno da educação e da formação de
professores pensados ao longo dos últimos 30 anos; refletir sobre as
concepções de educação e de formação de professores presentes nos
discursos dos paraninfos; discutir as configurações do curso de Pedagogia da
UFPR, desde a década de 1960, cotejando com as questões colocadas nos
discursos analisados. (PROJETO DE PESQUISA).
Como pode ser verificado no trecho acima, ao propormos um estudo, uma pesquisa,
naturalmente criamos muitas expectativas, delineamos os objetivos, projetamos metas e
destinamos energia para que este venha a acontecer conforme planejado. Porém, cabe
salientar, que não é nada incomum no campo de pesquisas a mudança de trajetória para se
chegar às fontes, muitas vezes tomando rumos que não estavam previstos inicialmente, mas
que se tornaram inevitáveis ou em alguns casos o único meio para se chegar a determinados
resultados, mantendo o foco na essência do objeto pesquisado.
O nosso projeto, como tantos outros, tomou outros rumos. Primeiramente, seguimos a
proposta inicial, analisar os discursos dos paraninfos, o que nos levou a prever a seguinte
metodologia:
1. Identificar os Paraninfos através de análise das atas de formatura correspondentes
às décadas de 80, 90 e 00, do século XX;
2. Localizar os Paraninfos e solicitar uma cópia dos discursos proferidos;
3. Analisar os discursos, procurando perceber a concepção de pedagogo presentes na
fala dos Paraninfos naquele período dentro da UFPR e na sociedade;
1
4. Refletir sobre os currículos do curso de pedagogia da UFPR vigentes no período
estudado, juntamente com o PPP correspondente;
5. Analisar a trajetória do curso de pedagogia no Brasil e no Paraná com o intuito de
identificar a concepção de pedagogo presentes na própria história de existência do
curso desde seu surgimento até a atualidade.
6. Confrontar algumas das informações obtidas nos discursos com os dados
históricos existentes sobre o curso, a fim de identificar uma compatibilidade em
relação à formação e a concepção de pedagogo presentes em ambos.
Como dito anteriormente, tivemos que nos conduzir por outros caminhos, a partir de
um determinado momento. Após a identificação dos paraninfos em 71 atas registradas no
período correspondente às décadas de 80, 90 e 00 do século XX, o desafio era localizar os
paraninfos. Muitos já falecidos outros aposentados e com difícil comunicação, outros com
projetos fora da universidade e, mesmo aqueles que ainda faziam parte do quadro de
servidores ativos, não retornaram aos e-mails enviados por nós pesquisadores.
Sendo assim, partimos para outra possibilidade, buscar documentos relacionados ao
curso de pedagogia dentro da UFPR, informativos do setor, Projeto Político Pedagógico dos
currículos vigentes nas últimas três décadas, entre outros.
Como primeiro destaque vale destacar a principal fonte dos nossos Estudos, as Atas de
Colação de Grau dos alunos do Curso de Pedagogia, com referência de formaturas desde a
década de 1960, localizada na sala da Coordenação do Curso de Pedagogia da UFPR, no
Prédio D. Pedro I, no Campus da Reitoria, Centro de Curitiba.
É importante, assim, salientar que até 1930, no Brasil, os professores eram formados
pela Escola Normal, o curso de pedagogia foi regulamentado em 1939, o aparecimento desse
profissional na instituição de ensino público acontece pela reivindicação dos movimentos a
favor da educação escolar, dessa maneira, o pedagogo assumia as funções técnicas em
conjunto com os órgãos públicos. Como afirma Furlan (2008, p. 3) o curso de pedagogia,
através do decreto lei n. 1.190 de 04 de abril de 1.939, a partir da
organização da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, e
conforme Silva (2006) visava à formação de bacharéis e licenciados para
várias áreas, inclusive o setor pedagógico. Com duração de 3 anos era
formado o bacharel, para a formação do licenciado era acrescentado mais um
ano de didática, passando a ser conhecido como o esquema 3+1.
2
Esse modelo foi influenciado pelos Institutos de Educação nos quais, a formação do
professor primário se dava em dois anos contendo tanto as disciplinas tradicionalmente
conhecidas, como Fundamentos, quanto as Metodologias de Ensino (FURLAN, 2008), assim,
a formação desse profissional recaia sobre a ênfase formativa técnica, os bacharéis poderiam
atuar na administração publica e na área de pesquisa, já os licenciados, com um ano de
estudos em didática e prática de ensino, poderiam lecionar no ginasial. Nessa época o
pedagogo exercia a função de “controlador estatal” sobre as escolas.
Nas décadas subseqüentes, outras formas de garantir o controle do estado sobre as
escolas são implantadas, a partir da década de 60 do século XX, com a expansão da escola o
pedagogo exercia grande atuação, pois a dominação econômica necessitava da contribuição
da escola para a reprodução das relações sociais na manutenção das posições de cada classe
social (BRECKENFELD & ROMANOWSKI, 2008).
A Reforma universitária de 1968 refletiu a ditadura militar da época e reforçou ainda
mais a função do pedagogo como controlador da escola, e essa voltada para o mercado de
trabalho, longe de uma perspectiva crítica. O pedagogo era formado para funções
hierarquizadas e ligadas à direção da escola, assim, a organização do trabalho pedagógico
segue o padrão fordista/taylorista, predominando o papel administrativo sobre o pedagógico
que se torna fragmentado. Ele assegurava o poder e o controle que refletia a ditadura da
época. Enquanto se tentava lutar contra essa formação do pedagogo, distante da análise crítica
e da participação dos alunos e dos pais, muitos gostaram do poder e nada fizeram para mudar,
o que gerou uma imagem do pedagogo como quem sabe tudo e está na escola apenas para
controlar e dirigir.
Na década de 1980, Saviani (1985, p. 27) se destaca trazendo reflexões que indagam a
função social do pedagogo:
Empenhem-se no domínio das formas que possam garantir às camadas
populares o ingresso na cultura letrada, vale dizer, a apropriação dos
conhecimentos sistematizados. E, no interior das escolas, lembrem-se
sempre de que o papel próprio de vocês será provê-las de uma organização
tal que cada criança, cada educando, em especial aquele das camadas
trabalhadoras, não veja frustrada a sua aspiração de assimilar os
conhecimentos metódicos, incorporando-os como instrumento irreversível a
partir do qual será possível conferir uma nova qualidade às suas lutas no seio
da sociedade.
A partir das discussões da importância da articulação do contexto escolar com os
movimentos sociais, o espaço não escolar passa a ser também um objeto pedagógico, um
3
espaço das demandas sociais das classes mais desfavorecidas. É possível ver o reflexo dessa
movimentação nas Diretrizes Nacionais para o Curso de Pedagogia e na discussão do projeto
político-pedagógico, não mais projeto pedagógico, mas que conta agora com a participação de
diversos segmentos da comunidade. Começa-se a tentar formar outro tipo de curso de
pedagogia.
Com a Constituição Federal de 1988, as instituições obtiveram mais liberdade e
passaram a formar um pedagogo mais crítico e unitário, no qual o conceito político estava
muito presente. É através dessa Constituição que se estabeleceu a nova LDBEN, porém, essa
visão ficou restrita aos espaços acadêmicos que desenvolviam pesquisas na área de educação,
já nos anos 90, as mudanças no mundo do trabalho devido a globalização da economia, a
reestruturação produtiva e das novas formas de relação entre o estado e a sociedade civil
modificam a relação entre educação e trabalho que passa da mediação do taylorismo/fordismo
para a mediação do conhecimento (educação inicial e continuada rigorosa, em níveis
crescentes
de
complexidade,
competência
científico-tecnológica articulada a uma
competência ética). As novas formas de relação entre escola e sociedade no capitalismo não
permitem sustentar a concepção de “especialista” de estilo taylorista/fordista, porém, como
enfatiza GUARIZA (2006), os cursos de Pedagogia estavam preocupados com a formação
docente, desconsiderando outras áreas de atuação do pedagogo.
Atualmente, as conquistas de sentido político e pedagógico do pedagogo ultrapassam
as funções burocratizantes, disciplinadoras e fragmentadas do processo pedagógico, tornandose fundamental uma reflexão e tomada de consciência do seu legítimo papel, o pedagogo deve
ser o profissional que articula e organiza o trabalho pedagógico na e da escola, garantindo
coerência e uma unidade de concepção entre as diversas áreas do conhecimento, portanto, se
faz necessário, refletir sobre a dimensão da concepção de pedagogo vigente na sociedade
atual, bem como suas interferências na formação de docentes.
Em 1938, em Curitiba, é criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, que no
ano de 1939 vai contar com o Departamento de Pedagogia (Pedagogia e Didática), sendo
reconhecido o curso pelo Governo Federal no ano de 1940, formando Licenciados e
Bacharéis. Em 1973, a Educação conquista um Setor próprio e os cursos passam a ser
chamados de Licenciatura e Bacharelado do Setor de Educação da UFPR. Foi nesse período
que o curso de pedagogia passou a ter maior destaque. Os alunos se formavam-se em
pedagogia com habilitação em Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão
Escolar.
4
O que se pode verificar em relação às habilitações, é o quanto elas se subdividiam, por
exemplo, tínhamos: Supervisão Escolar de 1º e 2º graus Supervisão Escolar de 1º e 2º graus e
magistério, Administração Escolar de 1º e 2º graus, Administração Escolar de 1º e 2º graus e
magistério e assim por diante. Com o passar do tempo o número de habilitações foram
aumentando drasticamente e na metade da década de 90 começaram reduzir dando mais
uniformidade e abrangência ao currículo de pedagogia.
Cabe destacar, contudo, que desde a década de 1970 ocorreram debates nacionais que
tentavam estabelecer a base comum nacional deste curso. Num destes encontros para debate,
em Belo Horizonte/MG, “foi firmado o princípio de que a docência constitui a base de
identidade profissional de todo educador” (SCHEIBE & AGUIAR, 1999, p. 226, grifo do
autor).
Diante deste quadro nacional, o currículo do Curso de Pedagogia da UFPR também
passou por mudanças, destacando-se a da década de 1990 e dos anos 2000 que tomaram como
foco a docência como base da formação, mas também a formação do chamado pedagogo
unitário, incluindo experiências na área da administração e gestão escolar. Para tanto, o
currículo em vigência, além de garantir o estágio nas séries iniciais do ensino fundamental,
incluiu o estágio na área da Educação Infantil, contando com um total de cinco anos de
formação.
Neste sentido, com base na pesquisa dos principais professores paraninfos
homenageados, destacaram-se três que, no nosso entendimento, participaram ou ainda
participam das principais discussões para as reformulações do currículo de do Curso de
Pedagogia da UFPR.
Cabe-nos salientar neste momento, então, alguns dados obtidos a partir da pesquisa de
nossa principal fonte, as Atas de Colação de Grau dos alunos do Curso de Pedagogia.
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Gráfico 01
Fonte: desenvolvido pelas autoras.
Gráfico 02
•
Fonte: desenvolvido pelas autoras.
Em relação ao gráfico 01, das 71 atas analisadas grande parcela foi considerada válida,
número de 68 atos, pois constavam os nomes dos Paraninfos, contabilizando dados para a
pesquisa, contudo, 3 atas foram consideradas inválidas por não constarem os dados
6
necessários. Este gráfico trás outra informação relevante, demonstrando que, considerando as
atas válidas, 41 professores foram homenageados e que 27 deles por mais de uma vez.
Os professores integram os Departamentos do Setor de Educação, com destaque para o
DEPLAE (Departamento de Planejamento e Avaliação Escolar) que é responsável por
integrar grande fatia dos professores paraninfos (46%). Acreditamos que este fato se deve a
estes atuarem mais fortemente no último ano do Curso de Pedagogia e, também, por suas
disciplinas e discursos serem politizados e críticos, provocando no alunado um sentimento de
identidade (ANEXO 2).
Quanto aos nomes mais repetidos nas formaturas, destacamos no seguinte o gráfico:
Gráfico 03
Fonte: desenvolvido pelas autoras.
Os professores mais homenageados em 30 anos foram: Prof.ª Acácia Zeneida Kuenzer
– 8 vezes; Prof. Odilon Carlos Nunes – 6 vezes e Prof. Ângelo Ricardo de Souza – 5 vezes,
todos pertencentes ao DEPLAE. Nossas análises mostram pela origem e histórico
departamental desses professores um forte teor político nos discursos. Além disso, chegamos
a outros dados significativos: a maioria dos homenageados atuou nos últimos anos do curso,
7
com discursos politizados em relação às questões educacionais e pedagógicas; foram
participantes
ativos
das
reformas
curriculares
na
universidade
e em
instâncias
governamentais. Com base na pesquisa de seus Currículos Lattes, obtivemos informações
que reforçam este tese acerca do envolvimento político tanto dentro da UFPR quanto em
outras instâncias nacionais de educação, em especial.
A professora Doutora Acácia Zeneida Kuenzer formou-se em Pedagogia na década de
1970, período da ditadura militar no Brasil. Logo após o término de sua graduação ingressou
no Mestrado em educação defendendo a dissertação “A formação de recursos humanos de
nível intermediário no Brasil” que, assim como em seu trabalho de conclusão de curso, seguiu
a temática que abordava a educação profissional e a relação educação e trabalho.
Em seu curso de doutorado, pela PUC/PR, na linha de pesquisa História, Política e
Sociedade, defendeu a tese “As relação de produção e a educação do trabalhador: da
distribuição desigual do saber à vinculação da concepção de mundo”, no ano de 1984.
A ênfase de suas pesquisas sempre esteve relacionada ao campo da Educação e
Trabalho, e seus abordagens se referem à temáticas como Educação Profissional, Educação
Tecnológica, Ensino Média e Formação de professores.
Além dos inúmeros estudos realizados, a professora Acácia participou ativamente da
criação do Programa de Pós Graduação em Educação da UFPR, participando das
reformulações dos currículos do Curso de Pedagogia, principalmente da década de 1980, além
de atuar como Pró-Reitora, Diretora de Unidade, docente de graduação e pós-graduação, entre
outros.
O professor Odilon Nunes é graduado em Pedagogia (1973) e Mestre em Educação
(2009) pela UFPR e participou ativamente da reformulação do currículo em vigência, do ano
de 2007. Seus estudos são sobre a área da educação, em específico sobre Avaliação de
Sistemas, Instituições, Planos e Programas Educacionais. Ele foi Chefe do DEPLAE,
representante deste departamento no Colegiado do Curso de Pedagogia e do Curso de
Especialização em Organização do Trabalho Pedagógico. Além disto, ele foi membro da
Comissão para elaborar projeto do setor de educação para o Programa de Avaliação
Institucional das Universidades Brasileiras (1991/1992); membro da Comissão de Análise do
Plano Municipal de Educação da Prefeitura Municipal de Curitiba (1990/1991), entre outros.
Por último cabe destacar o professor Doutor Ângelo Ricardo de Souza, que possui
amplo envolvimento com assuntos relacionados à Política, Gestão e Financiamento da
Educação. Sua tese, defendida em 2007, na PUC/SP tem como título “Perfil da gestão escolar
no Brasil. Ao longo de toda a sua formação é possível perceber sua participação ativa em
8
ambientes e funções educacionais, além da elaboração de pesquisas e projetos sobre políticas
educacionais, gestão e qualidade de ensino na escola pública, financiamento da educação e de
outros temas ligados a educação pública. Dentre alguns dos cargos administrativos assumidos
por Souza estão os de Coordenador Pedagógico e Diretor de escolas públicas, além de ser o
atual vice-presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Financiamento da
Educação (FINEDUCA) e secretário estadual no Paraná da Associação Nacional de Política e
Administração Escolar (ANPAE). Fez parte da Comissão de Avaliação da Pós-Graduação no
Setor de Educação e atua como docente de Graduação, Pós-graduação e Especialização na
UFPR. Vale destacar que o professor Ângelo, juntamente com a professora Roberlayne
Roballo, também do DEPLAE, concorrem às vagas de Coordenador e Vice-Coordenadora do
Curso de Pedagogia da UFPR, eleição a ser realizada em maio deste ano. Além disto, ele foi
Paraninfo neste ano de 2012, de todas as turmas formandas do Curso de Pedagogia Presencial
da UFPR.
Fica-nos claro, assim, a tese acerca do envolvimento maior destes paraninfos com
questões e discussões políticas nacionais acerca da educação e da formação de professores.
Neste sentido, questionamos: por que os professores dos outros departamentos, também
importantes para a formação dos professores e dos pedagogos não possuem esta tal
expressividade nas cerimônias de colação de grau? Isto se deve ao fato de ministrarem aulas
no início do curso ou de lidarem com disciplinas e campos de conhecimento mais teóricos?
Entendemos que a função do professor, em qualquer instância, seja ela na educação
infantil, no ensino fundamental ou no ensino superior, é de cunho político e, portanto,
reportam a certas atitudes e discussões com os alunos. Será, neste sentido, que a
expressividade dos professores em destaque nesta pesquisa deve-se ao envolvimento em
cargos políticos educacionais mais expressivos dentro e fora da UFPR?
Acreditamos que estas questões podem ser basilares para pensar a atuação de nossos
professores no Curso de Pedagogia da UFPR e, desta forma, ampliar os olhares com relação
ao papel político do professor no seu dia-a-dia e não só nas instâncias governamentais.
Entendemos que nossa pesquisa muito mais do que oferecer um retrato fiel das
discussões que ocorreram no interior do Curso de Pedagogia da UFPR, pôde oferecer
importantes elementos para se pensar a forma de constituição do nosso curso, além de
problematizar questões atuais, no ano em que comemoramos os 100 anos de existência da
UFPR. Que esta pesquisa possa suscitar outros objetos e questões problematizadoras do
campo educacional, não só paranaense, mas brasileiro.
9
BIBLIOGRAFIA
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Desafios da Formação. VIII SEMINÁRIO PEDAGOGIA EM DEBATE – Mesa-Redonda:
Formação do Pedagogo: Desafios, Propostas, Políticas Educacionais e Desenvolvimento
Profissional.
BARBOSA, Raquel Lazzari Leite (org.) Formação de educadores: desafios e perspectivas.
São Paulo Editora UNESP, 2003.
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estadual do Paraná. . VII Congresso Nacional de Educação - EDUCERE: Profissionalização
Docente e Formação – PUC, Curitiba, 2008.
Disponível em:
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FURLAN, Cacilda. Mendes Andrade-UEL. História do curso de pedagogia no Brasil:
1939-2005. VII Congresso Nacional de Educação - EDUCERE: Profissionalização Docente e
Formação – PUC, Curitiba, 2008. Disponível em:
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/164_885.pdf (acessado em 6 de
novembro de 2010 às 21h35min).
GRUPO ARTICULADOR DA REFORMULAÇÃO CURRICULAR. Proposta de
Reformulação Curricular para o Curso de Pedagogia: Breve Histórico do Curso de
Pedagogia. UFPR / Setor de Educação / Coordenação de Pedagogia, 2007.
KUENZER, A. Z. e RODRIGUES, M.F. As diretrizes curriculares para o currículo de
Pedagogia: uma expressão da epistemologia da prática. In: As relações entre conhecimento
tácito e conhecimento científico a partir da base microeletrônica: primeiras aproximações.
Dossiê: Educação, cultura e tecnologia, Educar em revista, número especial, Ed. UFPR,
2005.
MACHADO, Evelcy Monteiro. O curso de Pedagogia da Universidade Federal do
Paraná, segundo a percepção de alunos egressos. Dissertação de mestrado, 1983.
MIRANDA, Sônia Guariza. A função social do Pedagogo. Palestra proferida na
EDUCAUEPG – Semana de Integração Pedagógica da Universidade Estadual de Ponta
Grossa. 03-04-2006.
PIMENTA, S. G. (org). Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996.
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São Paulo, n. 9, p. 27-28, 1985.
SCHEIBE,L.; AGUIAR, M. A. Formação de profissionais da educação no Brasil: O curso de
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SILVA, C.S.B. Curso de Pedagogia no Brasil: história e identidade. Campinas – SP: autores
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UFPR, Proposta de reformulação curricular para o curso de Pedagogia, Curitiba, Paraná,
1996.
UFPR, Proposta de reformução curricular para o curso de Pedagogia. Curitiba, Paraná,
2007.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro et al. Licenciatura em Pedagogia: realidade, incertezas,
utopias. Campinas/SP: Papirus, 1997.
WESTPHALEN, Cecília Maria. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná: 50
anos. Curitiba: SBPH-PR, 1988.
11
ANEXO 1
Modelo do formulário
PESQUISA: PARANINFOS DAS FORMATURAS DO CURSO DE PEDAGOGIA DE 1980 - 2009
Informações referentes às colações do período pesquisado:
ATA Nº:
PÁGINA:
NOMENCLATURA:
DATA:
LOCAL:
AUTORIDADES PRESENTES
PRESIDENTE DA MESA:
PARANINFO (A):
PATRONO/PATRONESSE:
DIRETOR (A) DO SETOR DE EDUCAÇÃO:
COORDENADOR (A) DO CURSO:
NOME DE TURMA:
PROF. (A) HOMENAGEADO (A):
OUTRAS:
HABILITAÇÕES DO CURSO
HABILITAÇÃO
SIM
NÃO
OBS.
Administração Escolar de 1º e 2º graus?
Administração Escolar de 1º e 2º graus e Magistério?
Administração Escolar de 1º e 2º graus e Magistério das Disciplinas
Pedagógicas do Ensino de 2º grau?
Orientação Educacional?
Orientação Escolar e Magistério das Matérias Pedagógicas do 2º grau?
Orientação Escolar e Magistério das Matérias Pedagógicas do Ensino de 1º e
2º graus?
Supervisão Escolar?
Supervisão Escolar de 1º e 2º graus?
Supervisão Escolar de 1º e 2º graus e Magistério?
Supervisão Escolar de 1º e 2º graus e Magistério das Disciplinas Pedagógicas
do Ensino de 2º grau?
Magistério para Educação Pré-Escolar e Magistério das Matérias Pedagógicas
do 2 º grau?
Magistério para Educação Pré-Escolar e Magistério das Matérias Pedagógicas
do Ensino de 2 º grau?
Magistério para Educação Pré-Escolar?
Outras?
12
ANEXO 2
Relação de Paraninfos
Nº
ANO
1
1980 ALDEMIRO NARDELLI
2
1980 ALFEU WILBAR MARQUES GARCIA
3
1980 NÃO CONSTA
4
1981 MARCULINO CARDOSO
5
1982 HELOISA LUCK
6
7
1982 ALFEU WILBAR MARQUES GARCIA
EVALDO ANTONIO MONTIANI
1983 FERREIRA
8
1983 HELOISA LUCK
9
1984 DILMA REGINA GRIBOGI KALEGARI
10
11
1984 MARCOS EDUARDO KLUPPEL
MARIA DATIVA DE SALLES
1985 GONÇALVES
12
1985 ODILON CARLOS NUNES
13
1986 ACÁCIA ZENEIDA KUENZER
14
1986 ODILON CARLOS NUNES
15
1987 NÃO CONSTA
16
17
1987 REJANE DE MEDEIROS CERVI
BELMIRO VALVERDE JOBIM COSTA
1988 DE ANDRADE
18
1988 ARCHIMEDES PERES MARANHÃO
19
1989 GILDA MOREIRA WEISS
Nº ANO NOME
ACÁCIA ZENEIDA
41 1999 KUENZER
ACÁCIA ZENEIDA
42 1999 KUENZER
MARIA MADSELVA
43 1999 FERREIRA FEIGES
MÔNICA RIBEIRO DA
44 2000 SILVA
45 2000 MILENA MARTINEZ
ACÁCIA ZENEIDA
46 2001 KUENZER
TÂNEA STOLTZ
47 2002 SCHLEDER
ÂNGELO RICARDO DE
SOUZA
e
ODILON CARLOS
48 2002 NUNES
MARIA MADSELVA
49 2002 FERREIRA FEIGES
ÂNGELO RICARDO DE
50 2003 SOUZA
51 2003 LÍGIA REGINA KLEIN
CARMEM DE SÁ
52 2003 BRITTO SIGWALT
ACÁCIA ZENEIDA
53 2004 KUENZER
ANA MARIA
54 2004 PETRATTIS LIBLIK
ÂNGELO RICARDO DE
SOUZA
e
ACÁCIA ZENEIDA
55 2004 KUENZER
JUSSARA MARIA
TAVARES PUGLIERI
56 2005 SANTOS
57 2005 LÍGIA REGINA KLEIN
JUSSARA MARIA
TAVARES PUGLIERI
58 2005 SANTOS
JUSSARA MARIA
59 2005 TAVARES PUGLIERI
13
SANTOS
20
YVELISE FREITAS DE SOUZA ARCO1990 VERDE
60 2006
21
1991 ODILON CARLOS NUNES
61 2006
22
1991 IVAN EUCLIDES DOMINGUES
62 2008
23
63 2008
24
1992 ODILON CARLOS NUNES
YVELISE FREITAS DE SOUZA ARCO1993 VERDE
25
1993 MARIA INÊS HAMANN PEIXOTO
65 2008
26
1994 ACÁCIA ZENEIDA KUENZER
MARIA DATIVA DE SALLES
1995 GONÇALVES
66 2008
27
28
29
1995 MARIA ODETTE DE PAULA BETTEGA
YVELISE FREITAS DE SOUZA ARCO1995 VERDE
30
1995 REGINA MARIA MICHELOTTO
31
1996 RICARDO ANTUNES DE SÁ
LÉA DAS GRAÇAS CAMARGO
1996 ANASTASIOU
32
33
35
1966 REGINA MARIA MICHELOTTO
LÉA DAS GRAÇAS CAMARGO
ANASTASIOU e ELISA MARIA DALLA
1997 BONA
MARILENE ALVES DO AMARAL
BERTOLINI e MARIA APARECIDA
1997 ZANETI
36
1997 ANDREA DO ROCIO CALDAS NUNES
37
1997 ACÁCIA ZENEIDA KUENZER
38
1998 DEMERVAL SAVIANI
39
1998 CARMEM DE SÁ BRITTO SIGWALT
40
1999 CARMEM DE SÁ BRITTO SIGWALT
34
64 2008
NÃO CONSTA * MARIA
CÉLIA AIRES.
GRACIALINO DA
SILVA DIAS
ÂNGLELO RICARDO
DE SOUZA
VALÉRIA MILENA
ROHRICH FERREIRA
ÂNGLELO RICARDO
DE SOUZA
NÁDIA GIOFFATO
VALENTE
CARMEM DE SÁ
BRITTO SIGWALT
67 2009 LUCIANA TEIXEIRA
ODILON CARLOS
68 2009 NUNES
VALÉRIA MILENA
69 2009 ROHRICH FERREIRA
MARIA AUGUSTA
70 2009 BOLSANELLO
71 2009 LÍGIA REGINA KLEIN
OBS: No ano de 2007 não
houve menção a nenhum
paraninfo.
*Na ata de nr. 60, ano
2006, a Profª Maria Célia
Aires, umas das autoras da
pesquisa, informou que foi
homenageada como
Paraninfa na referente data
e em outra data, também
do mesmo ano, porém,
não está registrado seu
nome me nenhuma ata
como Paraninfa. Porém
será considerada a 41ª
homenageada.
14
ANEXO 3
Paraninfos citados mais de uma vez
PARANINFOS MAIS
DE UMA VEZ
AN
O
AN
O
ANO
AN
O
ACÁCIA ZENEIDA
KUENZER
1986 1994 1997 1999
1999
2001 2004 2004
ALFEU WILBAR
MARQUES GARCIA
(Aposentado)
1980 1982
ÂNGELO RICARDO
DE SOUZA
2002 2003 2004 2008
CARMEM DE SÁ
BRITTO SIGWALT
HELOISA LUCK
(Aposentada)
JUSSARA MARIA
TAVARES PUGLIERI
SANTOS
LÉA DAS GRAÇAS
CAMARGO
ANASTASIOU
(Aposentada)
AN
O
AN
O
AN
O
AN
O
DEPTO
Nº
(X)
ATAS
13, 26, 37,
DEPLAE
8 41, 42, 46,
53, 55
2
2, 6
DEPLAE
5
48, 50, 55,
62, 64
1998 1999 2003 2008
DEPLAE
4
39, 40, 52,
66
1982 1993
DEPLAE
2
5, 8
2005 2005 2005
DEPLAE
3
56, 58, 59
DTPEN
2
32, 34
DEPLAE
3
51, 57, 71
DEPLAE
2
60
DEPLAE
2
11, 27
DPLAE
2
43, 49
DEPLAE
6
12, 14, 21,
23, 48, 68
2008
1996 1997
LÍGIA REGINA KLEIN 2003 2005 2009
MARIA CÉLIA
2006 2006
BARBOSA AIRES
MARIA DATIVA DE
SALLES GONÇALVES 1985 1995
(Aposentada)
MARIA MADSELVA
FERREIRA FEIGES
1999 2002
ODILON CARLOS
NUNES
1985 1986 1991 1992
REGINA MARIA
MECHELOTTO
1995 1996
DEPLAE
2
30, 33
VALÉRIA MILENA
ROHRICH FERREIRA
2008 2009
DEPLAE
2
63, 69
DEPLAE
3
20, 24, 29
YVELISE FREITAS DE
1990 1993 1995
SOUZA ARCO-VERDE
2002
2009
15
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Trabalho completo 2 - Sociedade Brasileira de História da Educação