Perspectivas da Qualidade em Redes de Atenção à Saúde QualiHosp – Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde São Paulo 19/06/2013 Roteiro 1- Aspectos conceituais das RAS 2-Atenção Básica e as RAS 3- Redes Temáticas 4- Desafios 5- Perspectivas 2 DESAFIO • Extensão: 8.547.403,5 Km² (dimensão continental) • População: 190.732.694 (censo 2010, IBGE) • 27 Estados • Municípios autônomos: 5.570 Sistema universal, integral e equânime de Saúde É possível mudar? - GESTANTES SEM PRÉ NATAL - SEM VINCULO PARA PARTO - GESTANTE E BEBE PEREGRINAM - BEBE SEM ACOMPANHAMENTO Bebês nascendo em calçadas É possível mudar? Pronto Socorros cheios Pacientes no Chão - Ausência de Regulação de leitos - Inexistência de classificação de risco adequada É possível mudar? POSTOS DE SAÚDE LOTADOS - Modelo de Atenção onde Atenção Básica não é priorizada - UBS em espaços inadequados - Ausência de estratégias para colocar ABS como ordenadora do cuidado É possível mudar? Cracolândias... - Modelos de atenção que desconsideram ação intersetorial - Ausência de serviços de saúde diferentes para diferentes necessidades É POSSÍVEL MUDAR? Adoção de um Modelo de Atenção à Saúde que: -Seja usuário centrado -Considere as necessidades de saúde da população -Tenha a ABS como ordenadora do cuidado -Possibilite a Integralidade e continuidade do cuidado -Garanta o acesso e a qualidade dos serviços -Invista em condições adequadas de trabalho Financiamento Tripartite Considere a Regulação como Facilitadora de Acesso e Garantidora de Equidade Gestão comprometida com o alcance de Resultados e combate à corrupção DESAFIO: Como desenvolver o SUS estabelecendo coerência entre o modelo de atenção, organização e gestão garantindo maior efetividade, eficiência e qualidade sistêmica? Mudança radical no modo de organizar e fazer gestão do sistema, que significa: Articular e integrar um conjunto de recursos, serviços e práticas clínicas capazes de contribuir para o processo de integração do sistema Estratégias fundamentais integração sistêmica: e inter-relacionadas no processo de • A conformação de Redes de Atenção à Saúde em busca da Integralidade do Cuidado Atenção Básica constituindo a base da RAS por ser a melhor estratégia para produzir melhorias sustentáveis e uma maior equidade AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Conceito: São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério da Saúde, 2010 – Portaria 4.279, de 30/12/2010). • Decreto 7508 OPÇÃO CONCEITUAL RAS Processo Saúde Doença Promoção Prevenção Diagnóstico Tratamento Reabilitação Esferas da Atenção Atenção básica Atenção Especializada Atenção Hospitalar e de Urg. Atenção Hospitalar especializada Temáticas: Vulnerabilidades, Agravos, Doenças Redes de Atenção à Saúde e seus componentes 1 - Espaço Territorial e uma população 2 - Serviços e ações de saúde de diferentes densidades tecnológicas e com distintas características nesse território, incluindo os de apoio diagnóstico e terapêutico, atenção farmacêutica, etc., adequadamente articulados e integrados harmonicamente numa condição ótima de custo/benefício e oferta/necessidade 3 - Logística: identificação usuário e prontuário acessível em todos os pontos da rede. Insumos, transporte. 4 - Sistemas de Regulação: com normas, protocolos e fluxos a serem adotados para orientar o acesso, definir competências e responsabilidades dos pontos de atenção 5- Sistema de Governança:coordenação, planejamento, articulação e gestão. 6- Modelo de Atenção: modelo lógico que organiza o funcionamento da RAS: usuário centrado, multiprofissional, regulado Redes de Atenção à Saúde Mecanismos e dispositivos para a implementação É a partir dos serviços de atenção básica que se estruturam o atendimento e o acesso aos serviços especializados com efetivação de uma porta de entrada preferencial Investimentos em tecnologias de informação e comunicação com a implantação de sistemas informatizados de regulação e prontuários eletrônicos Novos instrumentos como Telessaúde e apoio matricial – estratégias com potencialidades para superar a distância entre profissionais da atenção básica e especializada reduzindo a fragmentação da rede e a descontinuidade do cuidado Processo de implantação de RAS • • • • • • Realizar diagnóstico/análise situacional Estabelecer prioridades baseadas em pactuações regionais Montar grupo condutor representativo Desenhar a rede: estabelecimento dos percursos dos usuários e função de cada ponto de atenção Contratualizar os pontos de atenção Acompanhar a implantação da rede e seus resultados Redes de Atenção à Saúde e seus atributos 1.População e território definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a oferta de serviços de saúde 2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde que prestam serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integram os programas focalizados em doenças, riscos e populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos; 3. Atenção Primária em Saúde estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde; 4. Prestação de serviços especializados em lugar adequado; Fonte: OPAS, 2008 Redes de Atenção à Saúde e seus atributos 5.Existência de mecanismos de coordenação, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo da atenção; 6. Atenção à saúde centrada no indivíduo, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população; 7. Sistema de governança único para toda a rede com o propósito de criar uma missão, visão e estratégias nas organizações que compõem a região de saúde; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo; articular as políticas institucionais; e desenvolver a capacidade de gestão necessária para planejar, monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e das organizações; Redes de Atenção à Saúde e seus atributos 8. Participação social ampla; 9. Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico; 10. Recursos humanos suficientes, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede; 11. Sistema de informação integrado que vincula todos os membros da rede, com identificação de dados por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes; Redes de Atenção à Saúde e seus atributos 12. Financiamento tripartite, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede; 13. Ação intersetorial e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; 14. Gestão baseada em resultado. RAS: Contextualização e Governança 1- Pactuação tripartite: todas as redes e seus componentes e fases 2- Fortalecimento das instâncias gestoras: CIT, CIB, CIR 3- Apoio Institucional 4- Grupos Condutores 5- Elaboração do Plano de Ação Regional – PAR- para governança de financiamento 6- Operacionalização embasada na Regulação, realizada a partir de Programação e utilização da Contratualização 7- Necessidade de Monitoramento e Avaliação 19 Atenção Básica e as RAS 20 Política Nacional de Atenção Básica Funções da Atenção Básica na Rede de Atenção à Saúde I - Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se faz sempre necessária II - Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais. III - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS. IV - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das necessidades de saúde dos usuários 2 ATENÇÃO BÁSICA COMO ORDENADORA E COORDENADORA DO CUIDADO NAS RAS Acolhimento, ampliação do acesso, qualidade, integralidade da atenção, implantação de diretrizes clínicas, vinculação e identificação de risco ALGUMAS INICIATIVAS: - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica - PMAQ - Programa de Requalificação das UBS - Programa Academia da Saúde - Melhor em Casa -Programa Saúde na Escola - Informatização e Telessaúde 22 ATENÇÃO BÁSICA: SAÚDE MAIS PERTO DE VOCÊ SF 6 composições NASF ESFR ESFF UBS - Fluviais Política Nacional de Atenção Básica Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011. Redes Temáticas de Atenção à Saúde 24 AS REDES TEMÁTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE Redes Temáticas priorizadas, com pactuação tripartite: Rede Cegonha Rede de Atenção às Urgências e Emergências Rede de Atenção Psicossocial: priorizando o Enfrentamento do Álcool, Crack e outras Drogas Rede de Atenção às Doenças Crônicas: iniciando pelo enfrentamento do câncer de mama e do câncer de colo do útero Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência 25 Regulação Promoção e Vigilância à Saúde Qualificação/Educação Informação ATENÇÃO BÁSICA Rede de Cuidado a Pessoa com Deficiência Rede de Atenção às pessoas com doenças crônicas Rede de Atenção ás Urgências e Emergências Rede de Atenção Psicossocial Rede Cegonha AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE - RAS REDE CEGONHA REDE CEGONHA 1. Garantia do acolhimento com classificação de risco, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉNATAL 2. Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro 3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO 4. Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade 5. Garantia da ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO REPRODUTIVO 28 Ações do DAB na Rede Cegonha Kit UBS - Detector Fetal - Balança Antropométrica Adulta 10.820 detectores fetais disponíveis para retirada nas DICONS de PE, BA, TO, RO, AC, AP, PI, RN, SE e AM Cadernos de Atenção Básica - CAB 32 Pré-natal: Atenção ao Pré-natal de Baixo Risco na AB - CAB 33 Criança: Acompanhamento e Desenvolvimento Formação de multiplicadores para testes rápidos de HIV e Sífilis em parceria com Departamento de DST/Aids e HV 29 DESAFIOS PARA IMPLEMENTACAO DA REDE CEGONHA Mudança do modelo de atenção Dificuldade dos serviços em ampliar leitos pela insuficiência de profissionais (principalmente, neonatologistas) e ambiência inadequada dos estabelecimentos de saúde; Dificuldade do território em construir o mapa de vinculação da gestante da ABS com o local de realização do parto – baixa territorialização da ABS e desta com os locais de parto; Fragilidade na atuação da enfermagem obstétrica – dificuldade de decisão gestora local e adesão do profissional médico a este modelo de atenção ao parto e nascimento; Demora para adequações das áreas físicas; Falta de protocolos de regulação para obstetrícia e neonatologia e poucos leitos regulados. REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS Componentes e Interfaces da Rede de Atenção às Urgências e Emergências • Promoção e prevenção: academia saúde; motos; violência • Atenção básica: unidades básicas de saúde • UPA e outros serviços com funcionamento 24 h • SAMU 192 • Portas hospitalares de atenção às urgências – SOS Emergências • Enfermarias de Retaguarda e Unidades de Cuidados Intensivos • Inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias: AVC, IAM, Traumas • Atenção domiciliar – Melhor em Casa Acolhimento com classificação de risco e resolutividade 33 ATENÇÃO BÁSICA E AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MELHOR EM CASA Sistema de Informação: - implantação do Registro das ações ambulatoriais de Saúde (RAAS – AD), por meio de ação colaborativa com DRAC e DATASUS - Criação do RAAS – AD Mob: disponível para computador de mão (tablet). Qualificação: - formulação do curso multicêntrico de Atenção Domiciliar, uma parceria estabelecida com UNASUS e SGTES - pesquisa de Satisfação dos Usuários - produzido Caderno de Atenção Domiciliar 34 DESAFIOS PARA IMPLANTAÇÃO DA RUE • Qualificação de todos os componentes da Rede com visita técnica pelo MS; • Capacitação/qualificação profissionais para atuação na rede de atenção às urgências; • Acompanhar o desempenho e regular adequadamente estes componentes dentro da nova proposta • Relação com prestadores sem compromissos e metas claramente estabelecidas - contratualização incipiente; • Insuficiente monitoramento de recursos, investimentos e sua respectiva aplicação; • Não repasse dos recursos financeiros por parte dos gestores municipais e/ou estaduais para os prestadores, e em alguns casos dos estados para os municípios; • Capacidade gestora ainda insuficiente para monitoramento de todos os processos. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DIRETRIZES DA RAPS • Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia, a liberdade e o exercício da cidadania; • Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde; • Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar; • Ênfase em serviços de base territorial e comunitária, diversificando as estratégias de cuidado com participação e controle social dos usuários e de seus familiares; • Organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado; • Desenvolvimento da lógica do cuidado centrado nas necessidades das pessoas com transtornos mentais, incluídos os decorrentes do uso de substâncias psicoativas Atenção Básica e as Redes de Atenção à Saúde REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - 2011: Inclusão dos dados da Saúde Mental no SIAB - 2012: Saúde Mental abordada no PMAQ, com coleta de dados gerais e aferição de indicadores específicos CONSULTÓRIOS NA RUA – PRINCIPAIS INDICADORES EM 2012 - Criação de 3 modalidades de Equipes de Consultórios na Rua na PNAB, com financiamento regular e mensal - Número de Consultórios Pré-existentes com financiamento por editais: 53 - Número de Consultórios na Rua implantados: 26 Número total de Consultórios na Rua: 79 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA Definição das linhas de ação psicossocial no PSE, com participação do GT Ação Psicossocial 39 DESAFIOS PARA IMPLANTAÇÃO DA RAPS A incipiente discussão sobre a co-participação no financiamento da RAPS; Modelos distintos de serviços estaduais ou municipais, com diferentes formas de organização e função na rede; A cultura da internação, especialmente em hospital psiquiátrico, ainda presente em alguns lugares, dificulta a implantação/consolidação de redes no território; Fragilidades de formação das equipes. REDE DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS: - EIXO CÂNCER - EIXO RENOCARDIOVASCULAR - EIXO RESPIRATÓRIAS - EIXO OBESIDADE Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas Mudança do modelo de atenção à saúde Qualificação da atenção integral às pessoas com doenças crônicas Diabetes Ampliação das estratégias para promoção da saúde da população e para prevenção do desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações Obesidade Hipertensão Arterial Câncer Doenças Respiratórias Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer Integração dos serviços e reforço das Redes de Atenção à Saúde • • • • Atenção Básica Especializada Hospitalar Ambulatorial Eixos (princípios e diretrizes): • Promoção da saúde; • Prevenção; • Vigilância; • Cuidado; • Ciência e tecnologia; • Educação; • Comunicação em saúde. Educação permanente para AB • Caderno de Atenção Básica – Controle dos cânceres do colo de útero e de mama • Curso auto instrucional que aborda o tema do autocuidado para os profissionais de saúde: http://moodle.unasus.ufcspa.edu.br/ ATENÇÃO BÁSICA E AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE AÇÕES DE CONTROLE DO CÂNCER CONTEMPLADAS NO PMAQ - Verificação de Indicadores sobre o câncer de colo de útero e mama Na Avaliação Externa – Questionário da Equipe: - perguntas sobre realização, registro e sensibilização da comunidade sobre os exames citopatológicos; existência de protocolos com diretrizes terapêuticas e tempo de espera para consulta, em caso de resultados alterados - procedimentos para detecção do câncer de boca e fluxos para investigação de casos suspeitos Na Avaliação Externa – Questionário do Usuário: - perguntas sobre acesso ao exame citopatológico e regularidade de realização - existência de oferta de informações e orientações - tempo de espera para exames específicos e resultados Na Avaliação Externa - UBS: - disponibilidade de insumos relacionados 46 Pontos de Atenção na Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas UBS Integração Ambulatório de especialidades Desafios e necessidades • • • • Ampliar o acesso: procedimentos e exames Referências, integração com a rede Qualificação do cuidado / boa prática clínica Legitimação/ Responsabilização : – coordenação da cuidado – ordenação da rede • Promover e apoiar o auto-cuidado • Prontuário eletrônico integrado • Lei dos 60 dias Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência Rede de Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência OBJETIVOS: Ampliar o acesso e qualificar atendimento às pessoas com deficiência no SUS com foco na organização de Rede e na atenção integral à saúde, que contemple as áreas de deficiência auditiva, física, visual, intelectual e ostomias; Ampliar a integração e articulação dos serviços de reabilitação com a rede de atenção básica e outros pontos de atenção especializada; Desenvolver ações de prevenção de deficiências na infância e vida adulta. 50 Novo Modelo da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência Componentes da Rede: 1. CER - Centro Especializado em Reabilitação 2. Oficinas Ortopédicas : local e itinerante 3. Centros-Dia 4. Serviços de atenção odontológica para pessoas com deficiência 5. Serviço de Atenção Domiciliar no âmbito do SUS 6. Atenção Hospitalar Novo Modelo da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência DESAFIOS PARA IMPLANTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA Dificuldade em instituir grupos condutores em todos os Estados; Qualificação dos serviços existentes antes da nova portaria; Implementação das ações de reabilitação na atenção básica. Desafios 54 DESAFIOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE Criação de cultura e de práticas de trabalho em rede Utilização do planejamento territorial para a construção das RAS (demora na elaboração dos planos de ação regionais) Financiamento ainda insuficiente para a dimensão das necessidades do sistema; e inadequado (pagamento por tabela e procedimentos) Capacidade gestora ainda insuficiente para o monitoramento de todos os processos Pactos regionais que visam muito mais a captação do recurso e pouca intervenção das práticas assistenciais; Pactuação competitiva, pouco solidária e com descumprimento do acordado (falta de repasse) DESAFIOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE Implantação de Regulação efetiva – processo ainda frágil e burocrático; Contratualização dos pontos de atenção das redes Formação, capacitação, qualificação e EP dos trabalhadores Qualificação do cuidado em todos os níveis Monitoramento e avaliação dos resultados – aprimoramento dos sistemas de informação Grupos Condutores das redes que não exercem papel de articulador, interlocutor, negociador, avaliador e responsável pela tomada de decisão. Perspectivas 57 Perspectivas Elaborar Planos de Ação Regionais mais “vivos” e que impactem efetivamente na melhoria da atenção a saúde e que não visem apenas o aumento do financiamento; Fortalecer a Atenção Básica como coordenadora e ordenadora do cuidado; Estimular o Protagonismo dos Grupos Condutores; Garantir a capilarização das ações das redes nos territórios como um todo; Apoiar a implementação da educação permanente em saúde de uma forma sistêmica; Fortalecer o apoio institucional como uma ferramenta para potencializar as redes no MS, Estados e Municípios; Repasse regular dos recursos pelos estados e municípios aos prestadores de serviços Definir regramento para continuidade de repasse dos recursos compatível com o cumprimento dos compromissos 58 Perspectivas Fortalecer os mecanismos de governança (colegiados regionais, estaduais, conselhos de saúde - participação sociedade) - COAP Construir o processo de pactuação menos competitivo e mais solidário e complementar – papel dos gestores e sua atuação plena e articulada; cumprimento do pactuado Qualificar o cuidado em todos os níveis; Desenvolver ações para melhorar a execução dos projetos de investimento Apoiar o monitoramento e avaliação de resultados – aprimoramento sistemas de informação; Construir e efetivar uma proposta de monitoramento e avaliação tripartite das Redes. 59 OBRIGADA! Lêda Lúcia Couto de Vasconcelos Diretora do Departamento de Articulação de Redes de Atenção à Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Ministério da Saúde [email protected] 61 3315-9220