Percepção de Risco e Comportamento no
Trânsito relacionado a Jovens
Mateus Nelson de Oliveira Antonio
Voluntário de IC
Orientadora: Profª Drª Iara Picchioni Thielen
INTRODUÇÃO/OBJETIVOS
Os acidentes de trânsito são considerados um
grande problema social. O comportamento
humano é importante fator que contribui para
os acidentes. Com o objetivo de investigar
como os jovens condutores se comportam no
trânsito, o Núcleo de Psicologia do trânsito
realiza estudos envolvendo a percepção de
risco para a compreensão da tomada de
decisão das pessoas.
MÉTODO
Para analisar a percepção de risco, foi
elaborado um questionário dividido em três
partes: dados gerais acerca do condutor; dados
do trânsito, tempo de direção e quantidade de
acidentes; e a análise da percepção de risco, a
partir de quatro comportamentos de risco:
exceder a velocidade, avançar o sinal vermelho,
falar ao celular enquanto dirige e beber e dirigir.
REFERÊNCIAS
Lima, M. L. P. (2005) Percepção de Riscos
Ambientais. In: L. Soczka. Contextos Humanos
e Psicologia Ambiental. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian. 203-245.
RESULTADOS/DISCUSSÃO
Foram realizadas 24 entrevistas com jovens de ambos os
sexos em que cerca de 82% tem entre 22 e 25 anos. Dos
87,5% que afirmam ter conhecimento das leis e do
funcionamento do trânsito, cerca de 45% afirmam que
conseguem superar (controlar) os riscos. Os principais
motivos para arriscar são: pressa, emergência, festas
onde não se tem possibilidade para taxi ou ônibus e estar
sozinho. Os comportamentos de exceder a velocidade e
avançar o sinal vermelho são os mais desrespeitados,
porém o comportamento de beber e dirigir é percebido
como o mais arriscado. Os jovens tendem a ter uma
ilusão de controle dos riscos a que estão submetidos.
Essa falsa idéia, potencializada por sentimentos de
segurança e experiência na direção, faz com que as
pessoas tomem decisões que, além de arriscadas, não
são recomendadas pelos órgãos peritos de trânsito, nem
pela legislação.
CONCLUSÕES
A análise dos dados permitiu identificar a necessidade
dos órgãos peritos compreenderem como os leigos
tomam suas decisões, para propor melhorias na
comunicação de riscos, a fim de diminuir a opção dos
motoristas por comportamentos arriscados. Também se
recomenda a expansão do estudo para outros grupos.
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