Seis crianças morrem por dia no trânsito brasileiro Estudo da Seguradora Líder-‐DPVAT alerta para a quantidade de acidentes no país Com a proximidade do Dia das Crianças, um alerta: a cada dia, seis crianças morrem e outras 51 sofrem sequelas graves por acidentes de trânsito no país. Os dados são do levantamento realizado pela Seguradora Líder-‐DPVAT e leva em consideração as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT em acidentes envolvendo crianças, de 0 a 14 anos, nos seis primeiros meses do ano. Ao todo, neste período, foram 1.088 indenizações de morte e 9.268 coberturas por invalidez permanente. A notícia boa é a redução do número de mortes. Quando analisado o primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013, houve a redução de 27,6% dos acidentes fatais, de 1.502 no ano passado para 1.088 neste ano. Por outro lado, foi observado, no período, o crescimento de indenizações por invalidez permanente, em 24%. “É sempre um dado lamentável perceber a quantidade de crianças vitimadas pelo trânsito brasileiro. Nós acreditamos que este quadro de redução da letalidade dos acidentes está relacionado ao uso da cadeirinha e da queda da velocidade média nas principais vias urbanas e estradas de todo o país”, explica o diretor-‐presidente da Seguradora Líder-‐DPVAT, Ricardo Xavier. A maioria das crianças vítimas de acidentes de trânsito não estava dentro do veículo. Nos seis primeiros meses do ano, 54% das indenizações pagas para a faixa etária de 0 a 14 anos foram para pedestres, totalizando 6.429. No primeiro semestre de 2013, 51% das indenizações pagas envolvendo crianças, de 0 a 14 anos, foram em decorrência de acidentes com carros e 40%, por motocicletas. Quando é feita a análise dos dados do mesmo período deste ano, nota-‐se uma inversão: as motocicletas passam a ser maioria dos acidentes (48%) e os carros ficam em seguida (44%). Um dado que continua chamando a atenção dos estudiosos é a quantidade de acidentes de trânsito com crianças, nas regiões Norte e Nordeste. As duas regiões contabilizam, juntas, 5.814 indenizações, 48,5% do total pago em todo o país, embora a frota destas regiões represente apenas 21% de todos os veículos do Brasil. Nestas regiões, a quantidade de acidentes envolvendo motocicletas predomina. No Norte, o veículo de duas rodas representa 66,3% dos acidentes da região e, no Nordeste, 65,9%. Quando somados, os acidentes envolvendo motocicletas, nas regiões Norte e Nordeste, representam 66,4% do total do país. O Código de Trânsito Brasileiro proíbe o transporte de crianças de até sete anos em motocicletas. Transporte seguro de crianças A Seguradora Líder-‐DPVAT desenvolveu, em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária (OSNV), um módulo educativo de transporte seguro de crianças. A iniciativa faz parte do programa Observar. Confira algumas dicas: • cinto de segurança, para a gestante, deve ficar abaixo e não, acima da barriga. Esta medida protege mãe e filho; • Bebê conforto deve ser instalado em posição oposta ao fluxo do carro; • A cadeirinha ou booster devem ser instalados a favor do fluxo do veículo; • A partir de sete anos ou 1,45m, a criança pode deixar a cadeirinha, mas utilizando sempre o cinto de segurança no banco traseiro; • Crianças só podem utilizar o banco dianteiro a partir dos 10 anos; • Não transportar crianças no porta-‐malas; • Não transportar crianças em pé ou no colo de adultos; • Utilizar a trava de segurança das portas traseiras. O vídeo completo com as informações pode ser visto pelo link: http://www.onsv.org.br/ver/transporte-‐seguro-‐de-‐criancas. O blog Viver Seguro no Trânsito (www.viverseguronotransito.com.br), mantido pela Seguradora Líder-‐DPVAT, também contém importantes informações referentes ao transporte de crianças.