INSULINOTERAPIA NO DIABETES MELLITUS Acadêmica: Eduarda Medeiros INDICAÇÕES DE INSULINA • Diabetes Mellitus tipo 1 • Cetoacidose, estado hiperosmolar não cetótico • Diabetes tipo 2 em situações de estresse, como cirurgias, traumas, infecções graves • Diabetes tipo 2 na gestação, em uso de droga hiperglicemiante ou falência secundária ao hipoglicemiante TIPOS DE INSULINA • Bovina – 3 aminoácidos diferentes – posições 8 e 10 da cadeia a e posição 30 da cadeia b • Suína – 1 aminoácido diferente – posição 30 cadeia b • Humana por DNA recombinante em bactérias (E. Coli e Saccharomyces cerevisae) • Análogos - Longa Duração - Ultra-rápidas USO DE INSULINA NO DM 1 • DM 1 células Beta insulina destruição total ou parcial de incapacidade de produzir • Estudo do Diabetes Control and Complications Trial (DCCT): - Tratamento com 3 doses ou mais, diárias de insulina de ações diferentes: reduziu 76% de retinopatia, 60% neuropatia e 39% de nefropatia. ADMINISTRAÇÃO/DOSE • Como administrar: - Seringa de 30, 50 e 100 U; - Caneta (permite administrar até 0,5 U); - Sistema de Infusão Contínua de Insulina (SICI); - Agulhas das seringas: 8 e 12 mm; - Agulhas das canetas: 4, 5, 6, 8 ou 12 mm; ADMINISTRAÇÃO/DOSE • Dose diária total em DM1 com diagnóstico recente ou diagnóstico de cetoacidose diabética: 0,5 – 1,0 U/Kg/dia ( dose inicial: 0,3 – 0,5 U/Kg/dia) • Fase de remissão parcial: < 0,5 U/Kg/dia • Crianças pré-púberes: 0,7 – 1,0 U/Kg/dia • Puberdade: 1 – 2 U/Kg/dia • Estresse: 1,2 – 1,5 U/Kg/dia ADMINISTRAÇÃO/DOSE • Distribuição da dose: - NPH: 2 doses/dia: 2/3 pela manhã e 1/3 à noite; - Basal bolus: NPH 3 doses: antes do café, antes do almoço e antes do jantar; ADMINISTRAÇÃO/DOSE • Fatores que influenciam na dose: - idade; - peso; - estágio puberal; - tempo/duração; - fase do DM; - ingestão da alimentação/ distribuição; - automonitoramento/ controle da HbA1c; - rotina diária; - atividade física e intensidade; - intercorrências ( infecções e dias da doença); BASAL-BOLUS TRATAMENTO INTENSIVO CLÁSSICO • 2 doses de insulina NPH (Neutral Protamine Hagedorn) antes do café e antes de dormir • 3 doses de insulina regular antes do café, antes do almoço e antes do jantar. • Obs: Em alguns casos regular análogos de UR SICI • Padrão Ouro no tratamento de DM1; • Definição: bomba que infunde insulina de um reservatório por um cateter inserido por meio de uma pequena agulha no SC; • Pode ser usada insulina regular ou análogos de UR sem necessidade de diluição; • Outras vantagens da UR: menor tempo de ação, pico de ação mais precoce, absorção mais previsível; SICI • Cateter: trocado a cada 3 – 4 dias. • Vantagens: Melhor controle glicêmico, melhor qualidade de vida e menor risco de hipoglicemias; • Desvantagem: risco de aumento rápido da glicemia por requerer automonitorização frequente devido a falta de insulina residual circulante; SICI USO DE INSULINA NO DM 2 • Há resistência insulínica e comprometimento de células Beta; • INDICAÇÕES: - 2 drogas oras em dose máxima sendo usada por alguns meses e paciente mantém HbA1c < 7%; - Paciente com MEV + metformina sem controle adequado após 3m insulina basal = NPH e análogos de ação prolongada; USO DE INSULINA NO DM 2 • Dose inicial: 10 – 15 U ou 0,2 U/Kg/dia nos mais obesos; • Ajuste: 2 – 4 U dependendo se glicemia capilar > 130/ 180 respectivamente; INSULINAS HUMANAS • REGULAR: - Usada para correções de hiperglicemias ou como insulina pré prandial com aplicação 30 min antes da refeição; • NPH: - Adição de protamina à insulina – retarda a absorção da insulina após aplicação no SC. ESQUEMAS: • NPH E REGULAR OU ULTRARÁPIDA: - 2 – 4 doses de NPH por dia geralmente antes da refeição + R ou UR; ESQUEMAS: • GLARGINA OU DETEMIR / UR: - objetivo: ajustar a dose de Insulina durante o dia de acordo com a necessidade do Paciente; - A insulina de ação prolongada = basal e o análogo UR = pós prandial; ESQUEMAS • SICI (já descrito anteriormente);