COMO CADA SUBGRUPO MONÁDICO VÊ OS OUTROS DOIS.
Características gerais dos 3 subgrupos mutuamente acusatórios e
insultantes, embora mutuamente internecessários e corresponsáveis.
NOÇÕES GERAIS
Oficialistas são os ocupantes das posições dominantes e mais altas de
qualquer grupo nas três culturas desde a família até os três poderes supremos
- político, econômico e sacral - de uma tribo, comunidade, município, país e
mundo.
O subgrupo oficial e o antioficial são um par de dança puxando-se e
empurrando-se de um lado a outro, observados pelos filhos, empregados,
cidadãos e fiéis sem saber a que ater-se pois o subgrupo oscilante é um
seguidor.
Três tios de sangue em jogo: sangue frio é o do subgrupo oficial;
sangue quente é o do antioficial; e sangue de barata é o do oscilante.
Quando qualquer um dos três subgrupos é positivo ou proporcional, vê
nos outros dois – amigos, complementos e até adversários, mas que são
necessários para que se dê o jogo da vida; mas quando é negativo ou
desproporcional, vê aos demais como inimigos dos quais há que defender-se e,
quando possível, há que espoliar, submeter ou destruir, por meio da violência
1a do oficialismo, da contraviolência 2a do antioficialismo e da mini-violência 3a
do oscilante. Esta é a origem das tri-acusações e dos tri-insultos.
No paradigma monádico, individualista e unilateralista, cada subgrupo
tende ao corporativismo, à enfeudação, clubização, guetização, clanização,
mafialização, esquadronização, endogamia, exclusão de quem “não é dos
nossos”, embora tenham que conviver em simbiose comos outros dois como
trigêmeos siameses. A corresponsabilidade simultânea em tudo o que
a
acontece é de 62% do oficialismo por sua violência 1 , primordial e
a
permanente; é de 30% do antioficialismo por sua violência 2 , em irrupção
a
intermitente; e é de 8% do oscilantismo por sua omissão passiva e violência 3 ,
torpe, primitiva, de animal caçador-coletor.
A triadicidade, com a aliança de dois contra o terceiro (jogo triádico,
contradição, o cérebro tri-uno, a tri-grupalidade etc.) ainda é inconsciente para
a quase todos. Unos poucos, quando sentem sua presença dolorosa, aludem a
ela vagamente como bem e mal, desordem, luta de classes, conflitos,
problemas etc.
Um indivíduo e um subgrupo monádico só veem a si mesmos e seu
próprio oficialismo, e ignoram ou negam os outros dois; o diádico vê o oficial e
o antioficial, mas não vê o oscilante; o triádico é o que menos distorce a
realidade porque trata de ver os 3 simultaneamente, cada um percebendo-se
no jogo, fazendo rodízio nas posições do eu, do tu e do ele, ou do subgrupo
oficial, do antioficial e do oscilante.
Os 3 subgrupos são irredutíveis um ao outro, ou estão impedidos de
tornar-se um só pela natureza da energia, ou seja, não desaparecem, são
inextinguíveis; embora os indivíduos passem de um bando a outro, nunca
haverá um só subgrupo ou monobloco, nem nas ditaduras mais exterminadoras
que falam em centralismo democrático ou classes não-antagônicas; o oscilante
sabe que não goza dos mesmos privilégios do oficialismo; e o antioficial pode
ficar oculto, clandestino, nas catacumbas, mas existe e espreita, e no momento
apropriado, sai de sua hibernação.
A interação, fricção ou disputa entre os três subgrupos tem um só
nome: jogo triádico, que é o motor oculto de todas as guerras e divisionismos, é
o agente de bastidores de todas as tramas, das quais poucos se dão conta.
Os embates triádicos produzem fumaça que dificulta chegar a uma
visão clara do jogo e seus atores.
Quando os três subgrupos se consideram inimigos entre si e não
complementares, o enlouquecido jogo triádico que eles sustentam os empurra
para um holocausto, para uma tragédia planetária. A muito difícil solução seria
aprender a conviver na proporcionalidade, limitando a maximocracia de cada
um.
Quanto mais alto um nível de oficialismo ou próximo ao mesmo, mais
forte é o instinto “natural-automático” centrípeto, de unificação-uniformizaçãointegração; por isso perde menos “átomos” ou membros, tem menos cismas,
traições, rupturas. É a tendência às máfias “naturais” ou coerência natural, por
identidade de objetivos. Quanto mais baixo o nível, mais débil será a força
centrípeta e mais forte a centrífuga e divisionista; mais atomizados e
pulverizados serão os membros de um sistema ou subgrupo, com mais
tendência a perder membros, mais tendência aos rachas, cismas, às traições
etc.
OPINIÕES E ACUSAÇÕES de parte dos antioficiais e oscilantes sobre o
OFICIALISMO.
Paraíso de privilégios para o oficial, purgatório para o oscilante, inferno
para o antioficial. Quando não pode ganhar um jogo, o oficialismo muda as
regras sem aviso prévio.
Frases de Mefistófeles no livro Fausto, de Goethe: “Aquilo que não
palpais está a cem léguas distante de vós; aquilo que não compreendeis, para
vós não existe; aquilo que não calculais, credes que não é verdade; aquilo que
não pensais não tem para a vós peso algum; aquilo que não podeis transformar
em dinheiro imaginais que nada vale”. Mas até o próprio inferno tem suas
regras e medidas”.
Os cientistas de ciências exatas abocanham todas as verbas de
pesquisa porque trabalham servilmente para dar armas ao oficialismo e sua
maximocracia, contra o povo.
O oficialismo sabe criar tensões, comoções e “insoluções” perpétuas
para fazer crer às massas que sempre o necessitarão para sobreviver. Esta é a
manha das campanhas psico-políticas de dirigismo que, depois chamarão de
“opinião pública”. O oficialismo está certo que chegou o momento em que é
possível o controle absoluto da conduta das populações por máfias como as
seguintes:
Cúpulas, “Lojas”, “ordens” e clubes secretos que são top máfias, como
as congregações religiosas católicas dos Templários, do Opus Dei ou de
diversas organizações que comercializam a salvação religiosa; partidos
políticos e seus guarda-costas como a NSA –National Security Agency-, a CIA,
a Al Qaeda, a KGB, a Mossad etc.; os grupos satânicos do oficialismo
econômico mundial na sombra, como o Clube Bilderberg, os Illuminati, o
Comité dos 300, o RIIA ou Royal Institute of International Affairs, o Instituto
Tavistock da Inglaterra, o CFR ou Council om Foreign Relations dos Estados
Unidos, o Fórum Econômico de Davos, as Agências de Risco, o Quarto Reich
que é o império anglo-americano-israelense etc.
O oficial se crê superior e dono de tudo e todos, autodeclarando-se
povo escolhido ou elite dos deuses. Por isso, acha que é do direito natural dele
forçar o oscilante a trabalhar para ele na paz como empregado para enriquecêlo, e a morrer na guerra como soldado para defendê-lo.
O oficial é o menos confiável dos 3 subgrupos, um delinquente
“credenciado” pelos deuses e autolegalizado por leis que ele mesmo cria.
"A guerra é um massacre entre pessoas que não se conhecem, para o
proveito de pessoas que, sim, se conhecem, mas que não se massacram",
frase esta do poeta francês Paul Ambroise Valéry.
O subgrupo oficial, por monádico, é incapaz de perceber o ponto de
vista dos outros subgrupos porque tem um ego hipnotizado/narcisista; e dá as
costas ao plural, ao diferente e universal. Por isso, esquarteja tudo que é
triádico para a reduzi-lo a uma medida única: a do oficialismo. Só tem vistas
para o efeito; só para o lucro; só para o patrão; só para o dinheiro; só para um
lado da jaula tridimensional, o delas, como se fosse o único; só atua naquilo
que lhe traz vantagens maiores, deixando, como efeito colateral, só migalhas
para os demais.
Ao massacrar o antioficial e o oscilante, ele também sofre degradação
moral, mas que lhe importa?
O oficialismo cria o “vórtice do centro” que engole tudo, como o
triângulo das Bermudas, como o império judeu-anglo-americano no mundo etc.
O oficialismo não tem que dar explicações a ninguém; nem que repartir com
ninguém; nem que ter fé em ninguém e em nada, a não ser em si mesmo.
Só o oficialismo “educa” as massas.
O oficialismo segue a lei de liberdade de expressão só para ele, e
esconde seus segredos sob sigilos mil e, ainda, proclamando transparência; o
antioficial e o oscilante seguem a lei do silêncio mas são obrigados a
confessar, até sob tortura, quando o oficial o requeira.
Por ser monádico, o oficialismo sofre de cegueira do “tu” e do “ele” ou
os dissocia do “eu”. Cada um na sua. “Cada um por si e Deus por todos”.
Um governo neoliberal é como um caixa automático das elites.
Um banco central independente é a sede do governo econocrático e
seus regulações clandestinas, agindo como uma república independente dentro
de um Estado; é um poder paralelo, como a Igreja católica o é para o Estado
nos países latinos, e como o judeu-protestantismo o é nos países anglosaxões.
Nas mal denominadas “democracias”, cada novo presidente político
recebe as chaves da casa mas não a combinação secreta do cofre.
A ideologia do livre mercado é um totalitarismo com belas desculpas
para praticar o mal pela via da livre guerrilha econômica.
A alta política e as altas finanças são a melhor demonstração do crime
bem organizado. As gangues de rua são exemplos do crime mal organizado.
“Cinquenta assaltos de gangues no Uruguai renderam cinco milhões de
dólares: Dois assaltos sem armas de fogo, executados por um banco e um
financista, renderam milhões de dólares”, numa citação
do intelectual
uruguaio, Eduardo Galeano.
Eles, os oficialistas, não são cegos, surdos e mudos: são maus e
perversos.
O voto democrático propõe e a ditadura financeira dispõe. Os vivos não
são governados pelos mortos como dizia o grande economista, John Maynard
Keynes; são governados pelos mais vivos.
Qualquer oficialismo pratica a partidocracia de privilégios para seu
bando por cima da democracia para todos. A chamada “falta de vontade
política” para a tomar uma decisão necessária ocorre quando tal decisão não
carreia suficientes vantagens ao oficialismo.
O mandamento religioso para os oscilantes “ama a teu inimigo” é
extremamente útil para o oficialismo que, sendo perverso e carrasco, ainda se
faz amar por suas vítimas por meio de tais princípios sublimistas. “Poderoso
cavalheiro é o dinheiro”, dizia Dom Quixote.
Um rico, faça o que fizer de mau, sempre será admirado, pois o
dinheiro confere respeitabilidade, santidade, virtude e valor a quem o tenha.
Os fundos de pensão que investem na especulação bursátil são os
“impostos” que o “oficial” dos oscilantes, que são os diretores dos fundos,
cobram, repetindo o mesmo esquema, como um oficialismo de segunda.
Fora com a história que no trabalho há uma dádiva recíproca. O que há
é uma hierarquia muito assimétrica na contribuição para o trabalho e na
recompensa ou distribuição da mais-valia. Sócios na hora de caçar e inimigos
na hora de repartir como a sociedade de caça entre o leão e a cabra: quem
parte e bem reparte sempre fica com a melhor parte.
Com a desregulamentação do trabalho, volvemos ao servo da gleba,
em que a corporação é o novo feudo e o dono ou executivo é o Príncipe feudal.
O neoliberalismo está aumentando o poder e patrimônio privadoparticular, pelo assalto ao poder e patrimônio público-coletivo, mal guardado
pelo Estado que é sempre cúmplice.
O desejo secreto do oficialismo é inventar armas silenciosas para uma
ditadura indolor…
Um oficialista não respeita nem a mãe, imagina se vai respeitar o Papa
ou outras autoridades!
Para o oficial e seus fins perversos, todos os perversos meios são
bons, ou seja, vale tudo.
Só existe o que o oficial diga, aceite, descubra. Busca a unanimidade,
mas “toda unanimidade é burra”.
Os oficialistas parecem estar sempre disputando entre eles o Nobel da
Crueldade.
O oficial se faz o desentendido, o desaparecido, não se da por aludido;
enfatiza os resultados ou efeitos, escondendo o causante dos estragos, que é
ele mesmo; e assim permanece invisível, um sujeito oculto.
O oficial é o “intocável”.
Desde sua privilegiada situação, inventa/cria dificuldades, carências,
terror para depois vender facilidades de salvação.
A justiça deles é um sistema de leis-truques para justificar-legalizar as
injustiças do oficialismo. O critério de justiça do oficialismo vitimador é evitar
que a vítima reaja.
“A política é um vaivém de bandos, especialistas em cumplicidades
com visão de negócios” é uma frase do mexicano Octávio Paz, prêmio Nobel
de literatura.
“Está transbordando a burocratização oficialista do mundo” é uma frase
do sociólogo alemão, Max Weber, já assustado com tal fenômeno nos anos 30
do século passado.
Os oficialistas, de filhos prediletos da natureza, se autopromoveram a
representantes de Deus.
Regras de comunicação oficialista: Não me diga o que faz; diga o que
me é útil e o que me acrescentas.
O oficialista é um maximocrata errante em busca de sempre mais; é
um peregrino do futuro, que se afasta como o arco-íris, enquanto o oficialista se
mata para agarrá-lo.
As bolsas-cassino de especulação criaram e alimentam o vício do
dinheiro que o oficialista crê ser sua virtude.
Mandamentos do oficialismo: Não me considere o chefe; considere-me
apenas um colega de trabalho que sempre tem a razão...
Oficialismo: vitória de um só lado com a derrota dos outros dois e seus
níveis subordinados.
Pombas e falcões são oficialistas ou oligarcas, diferentes só no
disfarce.
Sobre os mais débeis é onde oficialismo ostenta sua enorme eficiência
burocrática. A lei é só para os infelizes que não podem evitá-la.
O planeta se tornou o parquinho de diversão dos ricos.
Os meios de comunicação de massa, que são concessões públicas a
serviço da informação, estão cada vez mais a serviço privado do oficialismo
para conseguir que seu banditismo pareça ser de utilidade pública.
O Opus Dei deve constar no livro das grandes sociedades secretas do
tri-oficialismo, como no livro “Clube de Bilderberg”.
A legislação pública que é encobridora do assalto oficialista, é
suportada devido ao monopólio ameaçador da força: se as vítimas protestam, o
subgrupo oficial põe as tropas na rua.
Há um evidente esforço conspiratório dos “de acima” nos 4 níveis para
impedir a ascensão “dos de baixo” tanto em educação, informação e política,
como para passar de empregado a empresário (ou de pobre a rico) e de
membro de um clã familiar/religioso a um ser livre e autoconduzido.
A esquerda faz autocrítica, o oscilante pede perdão pelos pecados que
lhe atribuem, enquanto a direita oficialista crê estar sempre certa, desde a
época das cavernas ou desde o Big Bang.
Todas as revoluções decepcionam, mais não só as revoluções dos
antioficiais: as dos oficialistas também.
A guerra contra a droga e os tumultos de rua são uma máscara para a
guerra social não resolvida.
Trajetória histórica do oficialismo político: de macho alfa,
matriarca/patriarca, xamã, cacique, caudilho, capitão, reis e imperadores de
direito divino, presidentes e, finalmente, a testas-de-ferro do poder econômico.
Trajetória do oficialismo econômico: de coletor-caçador nômade,
assaltante, guerreiro, agricultor, senhor feudal, comerciante, agiota,
empresário, banqueiro vampiro, especulador financeiro, a adorador do bezerro
de ouro ou de Mamona, deus da riqueza.
Trajetória do oficialismo religioso: aprendiz de feiticeiro, coroinha,
bruxo, mago, sacerdote, profeta, guru, rabino, pastor, pároco, bispo, cardeal,
aiatolá, a sumo sacerdote, lama, pontífice.
OPINIÕES E ACUSAÇÕES de parte dos oficiais e antioficiais sobre os
OSCILANTES.
“Não existe essa coisa chamada sociedade”, frase pronunciada pela
primeira ministra inglesa Margareth Thatcher.
O pobre e o povão são bons enquanto não têm os meios para
ascender e ser oficialistas. A cada degrau na ascensão político-econômica,
“melhoram” um degrau na perversão.
Os mais estáveis são os medíocres. Por isso Deus produz tantos.
O oscilante não tem vida senão em simbiose com o oficial ou o
antioficial.
O oscilante só sabe falar no condicional e em diminutivos para tudo.
Ser “alienado” não é ter ausência de ideologia: é ter fragmentos da
ideologia oficialista transformada em crença pessoal.
Os oscilantes são um mercado de crédulos.
Oscilante é o animal doméstico do oficialismo. “O burro não sabe do
moinho que move e vice-versa”.
Mão dura com o oscilante: ele não aceita facilmente ser dominado ou
subalterno porque ele também é maximocrático. Humildade é hipocrisia.
Quando anunciam: “a palavra com o oscilante”, desligam o microfone
sem que ele se dê conta.
Os oscilantes são um rebanho que segue a lógica do matadouro: vivem
e morrem para o bem do dono, do oficialismo, embora se declarem
apartidários, neutros, independentes, livres…
O oscilante é um místico, irmão de todos, sem suspeitar de Caim.
O oscilante não sabe se está vindo ou se está indo, é um eterno
despistado. Está na base de qualquer pirâmide. É dependente, neutro, cérebro
direito, proletário alienado, marionete, inconsciente cultural, e manipulado pelas
religiões. O oscilante é um extra, um figurante da peça teatral chamada “Vida”.
O oscilante tem comportamento rotineiro, mecanizado. É altamente
arregimentável. É infiel, inconstante, dividido nas lealdades. Eternamente
indeciso, amorfo, anexado pelo oficial ou antioficial, ambivalente, carne de
canhão, vai com o rebanho. Oscilante é periferia, está à margem, por fora. O
oscilante é o oposto do autoconduzido: é servo, empregado, súbdito. O
oscilante é um amador, um não profissional, um diletante, gelatinoso,
autómato, fleumático, autodesmoralizado, um anti-herói do silêncio, da
passividade, das práticas quietistas, para gozar o que pode dentro da sua
pobreza. “Bom” ou “mau”, o oscilante será sempre maltratado. O oscilante é
como um camaleão. Tem mentalidade de formigueiro ou de colmeia. O
oscilante é como o zero na matemática, e o centro na política, como as
articulações ósseas, as dobradiças, as esquinas e encruzilhadas, as pontes;
são centros articuladores, pontos de convergência, força centrípeta de qualquer
conjunto de três e não ponto de divisão, fronteira, alfândega.
O oscilante é o homem padrão. Suas virtudes são servis. É um frouxo e
simplório.
O oscilante é um pacifista negativo: esconde seu medo à mudança, à
luta, a sair de seu comodismo e reduto familiar-profissional.
Os movimentos sociais têm vínculos mas não integração para a
convergência.
O subgrupo oscilante é o terceiro lado, que é quase sempre “invisível”
nas decisões importantes do oficialismo que só teme aos antioficiais.
O valor do oscilante é de mula de carga e como consumidor idiota.
O oscilante é “escravo por natureza”, é o homem trivial e obediente.
Esperança é o opio dos pobres.
A esperança de todo o oprimido é chegar a ser opressor.
Trajetória histórica do oscilante político: de povo, vassalo, massa,
eleitorado, cidadão, a “ditadura do proletariado”
Trajetória do oscilante econômico: de escravo, servo, proletário,
mão-de-obra, recurso humano, a consumidor forçado.
Trajetória do oscilante religioso: de pagão, filho de Deus, devoto,
fiel, a pagador de promessas e dízimos.
OPINIÕES E ACUSAÇÕES de parte dos oficiais e oscilantes sobre os
ANTIOFICIAIS.
Nunca se viu um rico mendigando favores à porta de intelectuais e
santos; o contrário é o que se vê todos os dias.
Todo homem tem seu preço; as esquerdas também.
Aviso aos antioficiais: a conquista da liberdade consiste em escalar
níveis sempre mais altos em qualquer hierarquia para poder viver dos demais.
A História mostra os antioficiais como um túmulo de heróis, idealistas e
revolucionários fracassados e empobrecidos: Buda, Sócrates, Jesus Cristo,
Francisco de Assis, Baruch Spinoza, Manuelita Sáenz, Carlos Marx, Flora
Tristán, Rosa Luxemburgo, Olga Benário, Mahatma Gandhi, Martim Luther
King, Frida Kahlo, Che Guevara etc. A esquerda é uma fábrica de mártires.
O antioficialismo é intermitente, como a fome e a febre. Quando à
posição oficialista é como uma exceção ou emergência para a algumas
correções ou revitalização do processo, dando, em seguida, passo ao
oficialismo de cérebro central.
“A enfermidade infantil do esquerdismo” é uma famosa frase de Lenin.
O antioficial se autoproclama o revisor e censor de tudo e todos.
O antioficial é sectário, um separatista para criar sua própria posição
oficial de poder.
O antioficial está do lado errado da história, é o eixo do mal.
O antioficial encarna o mito da hétero-salvação pela política, pela
ciência, pela igualdade socioeconômica, pela justiça social etc. Todas suas
aventuras não passaram e não passarão jamais de verborreia revolucionária.
É hora de aprender que o modo violento de fazer mudanças ou
revoluções deve mudar para re-evoluções por via pacífica.
O sindicato de trabalhadores é a cópia estéril do sindicato de patrões.
Democracia é quando eu mando em ti. Ditadura é quando tu mandas
em mim. O antioficial engana e se autoengana sobre o que deseja, mas é
sempre o poder.
O fim da União Soviética marca o fim da história deste tipo de
revoluções e utopias. “Profetas armados venceram; profetas desarmados foram
vencidos” é uma frase de Maquiavel. “Quem com ferro fere com ferro será
ferido”.
O modelo e destino de todos os revoltosos está em Lúcifer.
As esquerdas se valiam de tentadoras ideologias que já não tentam a
ninguém mais. Revoluções vitoriosas ganharam este epitáfio: “último dia do
despotismo e primeiro dia do mesmo”. “Quem não é revolucionário na
juventude é um alienado; quem continua sendo-o depois é um tonto”.
Trajetória do antioficial político: de Lúcifer, Caim, ovelha negra,
Spartacus, traidor, anarquista, insurgente, revolucionário, guerrilheiro, a
esquerdista/marxista,
Trajetória do antioficial econômico: de escravo, quilombola, ladrão,
bandoleiro, contrabandista, sindicalista, a máfia.
Trajetória do antioficial sacral: de pagão, infiel, herege, apóstata,
cismático, ateu, protestante/reformador, materialista a ateu.
Entretanto, o mundo se move e “La nave va”.
2.1. TRI-MOTIVAÇÃO
Que é motivar?
É apontar ganhos pelos três cérebros e criar nas pessoas o desejo de
obtê-los, mostrando o caminho e as regras, garantindo que se cumpram.
Por que TRÊS?
Porque por maior diversidade que haja numa organização, pode-se
agrupá-la em três grandes subgrupos, de acordo à hierarquia tricerebral. De
acordo à hierarquia cerebral, alguém sente atração prioritária pelos ganhos
típicos do cérebro dominante; depois, dá prioridade aos ganhos típicos do
cérebro subdominante; e o entusiasmo menor será pelas ganhos de seu
cérebro mais débil. Quer dizer: não todos se motivam pela mesma coisa e com
o mesmo grau de entusiasmo.
São, por tanto, três tipos de motivações. E se queremos ser mais bem
enfocados, fazemos um plano de motivação que, além de ser triádico, seja
tetranivelado. Alguém de cérebro esquerdo mais alto gostará do vinho, mas o
de cérebro esquerdo mais baixo gostará de cerveja. A um alto executivo
apetecerá um jantar com caviar e cozinha francesa, enquanto o peão preferirá
um churrasco.
Podemos ordenar as muitas alternativas de motivação pelo tricerebrar:
Motivações típicas para o cérebro esquerdo: aprendizagem; educação;
visão crítica; domínio técnico; conhecimento do negócio da empresa; saber o
que acontece; direito à autoavaliação etc.
Motivações típicas para o cérebro direito: reconhecimento e status;
auto-realização; respeito e dignidade; sentir-se parte importante; poder criar
algo; relações de amizade; convivências, happy hour etc.
Motivações típicas para o cérebro central: ser colaborador, associado;
benefícios econômicos; equidade na partilha; acesso a cargos de liderança e
poder; possível ascensão salarial; crescimento profissional; bom ambiente
físico; segurança no trabalho etc.
Estamos, sem dúvida, em transição de época, embora não se saiba o
nome da época a que vamos chegar. Mas sabemos que estamos saindo do
atual modelo monádico e maximocrático de organização política, econômica,
eclesial, familiar, escolar, empresarial etc. Somos já uma sociedade póscapitalista, pós-socialista, pós-eclesial. Estamos numa situação semelhante à
de Maquiavel, Lutero, Cromwell, Locke, Descartes, Newton, da Revolução
francesa, de Napoleão, que tiveram que criar outra explicação da realidade,
criar novas instituições, um novo modo de pensar e uma correspondente nova
linguagem para afastar-se e superar a Idade Média papal.
Qual será o novo paradigma mental e sua nova linguagem? Pelo que se
apresentou até o momento, terá que ser uma linguagem sistêmico-triádica.
Teremos que deseuropeizar-nos, desembarcar-nos do Século XX e suas
batalhas para criar outra explicação da realidade, criar novas instituições, um
novo modo de usar os três cérebros e aprender a nova linguagem sistêmicotriádica.
2.7. LOGOTERAPIA (terapia do vocabulário, da sintaxe e da
linguagem).
Fazemos a LOGOTERAPIA ou “semioterapia” das prisões conceptuaisverbais das três culturas de hoje, para revelar o que omitem, distorcem ou
ocultam tais expressões ou categorias e seus silogismos de lógica monádica
daí derivados, típicos das ciências mais exatas porque trabalham com números
ou realidades discretas e quantificadas. Como as ciências sociais, humanas e
filosóficas trabalham com palavras “sem fronteiras exatas” porque são
realidades continuas, temos que aderir à linguagem sistêmico-triádica e sua
lógica “incerta”, “difusa” e “paraconsistente”, ou seja, lógica das proporções
triádicas. Tudo isso é para a chegar a perceber, prever e propor um novo
mundo fora dos patrões gerais do capitalismo, do marxismo, do teologismo e
dos padrões das ciências específicas e seus conceitos e silogismos unilaterais.
Alguns exemplos:
.
VELHA LINGUAGEM SACRAL
Alteridade
Amar
Bem e mal
Bruxaria, magia,
esoterismo
Caminho interior
Cisma
Consciência
Diabo
Eterno retorno
Excomunhão
Fiéis
Herege
Moral, ética, princípios
Morte
Mundo interior
Mundo exterior
Pagão
TRADUÇÃO TRIÁDICA
Os outros dois jogadores ou subgrupos de mim
mesmo. Seria “bi-alteridade”, tri-identidade, inclusão
do “tu” e do “ele”.
Buscar uma fonte de tri-satisfatores/endorfina
Ganhos ou perdas vistas unilateral e
monadicamente; ou neguentropia, ponto de ouro e
entropia
Cérebro em ciclagem reduzida que produz estados
mentais alfa, théta e delta.
Alfa-meditativo do cérebro direito
Ruptura, independência, separatismo de um
subgrupo antioficial religioso.
Critérios tricerebrais de diagnóstico
Símbolo do antioficialismo
Recorrência
Expulsão, exílio, exclusão de membritude grupal
Subgrupo oscilante de uma religião
Indivíduo antioficial de uma religião
Regras de Proporcionalismo
Transformação energética de um estado presente a
outro estado de ser, sem extinguir-se.
Tricerebrar – três subcérebros
três subgrupos de jogo (comportamento) triádico
Nome que qualquer subgrupo oficial religioso dá a
seus subgrupos antioficiais, ou ao que não adere.
Perfeição
Revelação
Santidade
Teocracia
Vícios
Virtudes
Para os islâmicos, os cristãos são pagãos. Para os
judeus, todos os não-judeus são pagãos (goyim).
Evolução tricerebral. Maximocracia do cérebro
direito
Conhecimentos intuídos em estado mental com
ciclagem reduzida
Proporcionalidade desde o nível 4 do cérebro direito
Clero como subgrupo oficial de uma sociedade
Sucedâneos
Comportamentos proporcionais para os 3
subgrupos
VELHA LINGUAGEM CAPITALISTA
Bem Comum
Bens, produtos
Bem-estar
Capital
Capital social
Cobiça-avareza-avidez
Competição selvagem
Conflito, problemas
Divisão de Trabalho
Eleições “democráticas”
Elite, elitismo
Esquerda, centro, direita
Estado
Facilismo
Governo
Home comum, populacho
Inflação
Hierarquias, estrutura
Livre mercado
Mercado
Moeda
Necessidades básicas
Oferta e demanda
Partidos políticos
Perdido de si, alienado
Poder
Protagônico, hegemônico
Povo
Trabalho
Vida com qualidade
Violência
TRADUÇÃO TRIÁDICA
Bem tri-grupal proporcional
Tri-Satisfatores
Níveis de vivência
Símbolo de satisfatores monetarizados
Satisfatores não monetarizados, não precificados
Maximocracia de poder e dinheiro
Pressurização abusiva do jogo triádico
Jogos triádicos
Níveis de agendonomia
Direito de a vítima escolher e pagar seu vitimador
Ser escolhido para o Oficialismo
Antioficial, oscilante, oficial
Personalidade jurídica dos três subgrupos de um país
Despressurização abusiva do jogo triádico
Subgrupo oficial de uma sociedade
Oscilante
Elevação de preços pelo oficialismo econômico para
acelerar seus ganhos ou para a corrigir alguma
mutreta do oficialismo político, para saquear a todos.
4 Níveis
Maximocracia no econômico
Intercâmbio de satisfatores monetarizados
Qualquer símbolo de equivalência com satisfatores
Necessidades tricerebrais ou de 14 subsistemas de
nível 1.
Outputs e inputs de prestadismo e usuarismo
Três subgrupos em disputa de oficialismo para o
saqueio dos oscilantes
Oscilante
Oficialismo micro, médio e macro
Posição de subgrupo oficial
Subgrupo oscilante
Agendonomia tetranivelada
4 níveis de vivência tricerebral com piso e teto
Violência 1a (oficial); violência 2a (antioficial); violência
3a (oscilante)
VELHA LINGUAGEM DIALÉTICA
Alienação
Burguês
Capital
Capitalismo, plutocracia
Classes não antagônicas
Conscientização
Contradições
Economia crítica
Ideologia
Igualdade, equidade
Esquerda
Luta de classes
Matergia
Materialismo Dialético
Materialismo Trialético ou
Trialética Sistêmica
Progressistas
Reacionário
Superestrutura
Valor
TRADUÇÃO TRIÁDICA
Noofagia, tornar uma pessoa inconsciente,
manejada.
Oficial econômico ou aspirante a
Símbolo de satisfatores monetarizados,
acumulados
Regime onde os donos do dinheiro governam
Suposta “identificação” do oscilante com o oficial e
vice-versa
Dar-se conta do jogo diádico de exploração do
oscilante pelo oficial
Choques entre as maximocracias dos 3 subgrupos
em qualquer Jogo triádico
Economia socialista em oposição à clássica de
Adam Smith e Milton Friedman
Conjunto de razões e crenças de cada um dos 3
subgrupo para justificar e negociar seus interesses
Níveis de vivência com diferenças proporcionais
Qualquer subgrupo antioficial, não só o marxista
Jogo triádico vertical entre níveis de vivência
Matergismo (matéria + energia) trialético
Oposição e luta de contrários. Dialética de base 2.
Dominância, oposição e centrismo de, no mínimo
três elementos em todos os níveis de
complexidade.
Antioficiais do oficialismo capitalista
Antioficial do marxismo ou de uma inovação
Poder político, econômico e sacral e suas
ideologias
Grau de importância conferido a um satisfator
convertido em preço para o cérebro central, ou
valor de uso; convertido em apreço para o cérebro
direito ou valor de estima; e em custo/benefício
para o cérebro esquerdo.
Tudo o que se disse sobre grupos, subgrupos e sua interação triádica,
aplica-se à escola ou universidade, à associação de pais e mestres, ao um
centro acadêmico de estudantes, ao sindicato de professores ou trabalhadores,
à convivência com a comunidade e sua associação de moradores e a cada
família. Aí estarão sempre o dinamismo triádico, os jogos triádicos entre eles, e
dentro de cada um deles. A escola deve ser o lugar onde se explique, se
entenda e se controle o jogo triádico da vida e onde se assimilem valores ao
redor da proporcionalidade que é o núcleo da democracia triádica.
SEM PROPORCIONALIDADE NO HÁ CIVILIZAÇÃO
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COMO CADA SUBGRUPO MONÁDICO VÊ OS OUTROS DOIS