COMO CADA SUBGRUPO MONÁDICO VÊ OS OUTROS DOIS. Características gerais dos 3 subgrupos mutuamente acusatórios e insultantes, embora mutuamente internecessários e corresponsáveis. NOÇÕES GERAIS Oficialistas são os ocupantes das posições dominantes e mais altas de qualquer grupo nas três culturas desde a família até os três poderes supremos - político, econômico e sacral - de uma tribo, comunidade, município, país e mundo. O subgrupo oficial e o antioficial são um par de dança puxando-se e empurrando-se de um lado a outro, observados pelos filhos, empregados, cidadãos e fiéis sem saber a que ater-se pois o subgrupo oscilante é um seguidor. Três tios de sangue em jogo: sangue frio é o do subgrupo oficial; sangue quente é o do antioficial; e sangue de barata é o do oscilante. Quando qualquer um dos três subgrupos é positivo ou proporcional, vê nos outros dois – amigos, complementos e até adversários, mas que são necessários para que se dê o jogo da vida; mas quando é negativo ou desproporcional, vê aos demais como inimigos dos quais há que defender-se e, quando possível, há que espoliar, submeter ou destruir, por meio da violência 1a do oficialismo, da contraviolência 2a do antioficialismo e da mini-violência 3a do oscilante. Esta é a origem das tri-acusações e dos tri-insultos. No paradigma monádico, individualista e unilateralista, cada subgrupo tende ao corporativismo, à enfeudação, clubização, guetização, clanização, mafialização, esquadronização, endogamia, exclusão de quem “não é dos nossos”, embora tenham que conviver em simbiose comos outros dois como trigêmeos siameses. A corresponsabilidade simultânea em tudo o que a acontece é de 62% do oficialismo por sua violência 1 , primordial e a permanente; é de 30% do antioficialismo por sua violência 2 , em irrupção a intermitente; e é de 8% do oscilantismo por sua omissão passiva e violência 3 , torpe, primitiva, de animal caçador-coletor. A triadicidade, com a aliança de dois contra o terceiro (jogo triádico, contradição, o cérebro tri-uno, a tri-grupalidade etc.) ainda é inconsciente para a quase todos. Unos poucos, quando sentem sua presença dolorosa, aludem a ela vagamente como bem e mal, desordem, luta de classes, conflitos, problemas etc. Um indivíduo e um subgrupo monádico só veem a si mesmos e seu próprio oficialismo, e ignoram ou negam os outros dois; o diádico vê o oficial e o antioficial, mas não vê o oscilante; o triádico é o que menos distorce a realidade porque trata de ver os 3 simultaneamente, cada um percebendo-se no jogo, fazendo rodízio nas posições do eu, do tu e do ele, ou do subgrupo oficial, do antioficial e do oscilante. Os 3 subgrupos são irredutíveis um ao outro, ou estão impedidos de tornar-se um só pela natureza da energia, ou seja, não desaparecem, são inextinguíveis; embora os indivíduos passem de um bando a outro, nunca haverá um só subgrupo ou monobloco, nem nas ditaduras mais exterminadoras que falam em centralismo democrático ou classes não-antagônicas; o oscilante sabe que não goza dos mesmos privilégios do oficialismo; e o antioficial pode ficar oculto, clandestino, nas catacumbas, mas existe e espreita, e no momento apropriado, sai de sua hibernação. A interação, fricção ou disputa entre os três subgrupos tem um só nome: jogo triádico, que é o motor oculto de todas as guerras e divisionismos, é o agente de bastidores de todas as tramas, das quais poucos se dão conta. Os embates triádicos produzem fumaça que dificulta chegar a uma visão clara do jogo e seus atores. Quando os três subgrupos se consideram inimigos entre si e não complementares, o enlouquecido jogo triádico que eles sustentam os empurra para um holocausto, para uma tragédia planetária. A muito difícil solução seria aprender a conviver na proporcionalidade, limitando a maximocracia de cada um. Quanto mais alto um nível de oficialismo ou próximo ao mesmo, mais forte é o instinto “natural-automático” centrípeto, de unificação-uniformizaçãointegração; por isso perde menos “átomos” ou membros, tem menos cismas, traições, rupturas. É a tendência às máfias “naturais” ou coerência natural, por identidade de objetivos. Quanto mais baixo o nível, mais débil será a força centrípeta e mais forte a centrífuga e divisionista; mais atomizados e pulverizados serão os membros de um sistema ou subgrupo, com mais tendência a perder membros, mais tendência aos rachas, cismas, às traições etc. OPINIÕES E ACUSAÇÕES de parte dos antioficiais e oscilantes sobre o OFICIALISMO. Paraíso de privilégios para o oficial, purgatório para o oscilante, inferno para o antioficial. Quando não pode ganhar um jogo, o oficialismo muda as regras sem aviso prévio. Frases de Mefistófeles no livro Fausto, de Goethe: “Aquilo que não palpais está a cem léguas distante de vós; aquilo que não compreendeis, para vós não existe; aquilo que não calculais, credes que não é verdade; aquilo que não pensais não tem para a vós peso algum; aquilo que não podeis transformar em dinheiro imaginais que nada vale”. Mas até o próprio inferno tem suas regras e medidas”. Os cientistas de ciências exatas abocanham todas as verbas de pesquisa porque trabalham servilmente para dar armas ao oficialismo e sua maximocracia, contra o povo. O oficialismo sabe criar tensões, comoções e “insoluções” perpétuas para fazer crer às massas que sempre o necessitarão para sobreviver. Esta é a manha das campanhas psico-políticas de dirigismo que, depois chamarão de “opinião pública”. O oficialismo está certo que chegou o momento em que é possível o controle absoluto da conduta das populações por máfias como as seguintes: Cúpulas, “Lojas”, “ordens” e clubes secretos que são top máfias, como as congregações religiosas católicas dos Templários, do Opus Dei ou de diversas organizações que comercializam a salvação religiosa; partidos políticos e seus guarda-costas como a NSA –National Security Agency-, a CIA, a Al Qaeda, a KGB, a Mossad etc.; os grupos satânicos do oficialismo econômico mundial na sombra, como o Clube Bilderberg, os Illuminati, o Comité dos 300, o RIIA ou Royal Institute of International Affairs, o Instituto Tavistock da Inglaterra, o CFR ou Council om Foreign Relations dos Estados Unidos, o Fórum Econômico de Davos, as Agências de Risco, o Quarto Reich que é o império anglo-americano-israelense etc. O oficial se crê superior e dono de tudo e todos, autodeclarando-se povo escolhido ou elite dos deuses. Por isso, acha que é do direito natural dele forçar o oscilante a trabalhar para ele na paz como empregado para enriquecêlo, e a morrer na guerra como soldado para defendê-lo. O oficial é o menos confiável dos 3 subgrupos, um delinquente “credenciado” pelos deuses e autolegalizado por leis que ele mesmo cria. "A guerra é um massacre entre pessoas que não se conhecem, para o proveito de pessoas que, sim, se conhecem, mas que não se massacram", frase esta do poeta francês Paul Ambroise Valéry. O subgrupo oficial, por monádico, é incapaz de perceber o ponto de vista dos outros subgrupos porque tem um ego hipnotizado/narcisista; e dá as costas ao plural, ao diferente e universal. Por isso, esquarteja tudo que é triádico para a reduzi-lo a uma medida única: a do oficialismo. Só tem vistas para o efeito; só para o lucro; só para o patrão; só para o dinheiro; só para um lado da jaula tridimensional, o delas, como se fosse o único; só atua naquilo que lhe traz vantagens maiores, deixando, como efeito colateral, só migalhas para os demais. Ao massacrar o antioficial e o oscilante, ele também sofre degradação moral, mas que lhe importa? O oficialismo cria o “vórtice do centro” que engole tudo, como o triângulo das Bermudas, como o império judeu-anglo-americano no mundo etc. O oficialismo não tem que dar explicações a ninguém; nem que repartir com ninguém; nem que ter fé em ninguém e em nada, a não ser em si mesmo. Só o oficialismo “educa” as massas. O oficialismo segue a lei de liberdade de expressão só para ele, e esconde seus segredos sob sigilos mil e, ainda, proclamando transparência; o antioficial e o oscilante seguem a lei do silêncio mas são obrigados a confessar, até sob tortura, quando o oficial o requeira. Por ser monádico, o oficialismo sofre de cegueira do “tu” e do “ele” ou os dissocia do “eu”. Cada um na sua. “Cada um por si e Deus por todos”. Um governo neoliberal é como um caixa automático das elites. Um banco central independente é a sede do governo econocrático e seus regulações clandestinas, agindo como uma república independente dentro de um Estado; é um poder paralelo, como a Igreja católica o é para o Estado nos países latinos, e como o judeu-protestantismo o é nos países anglosaxões. Nas mal denominadas “democracias”, cada novo presidente político recebe as chaves da casa mas não a combinação secreta do cofre. A ideologia do livre mercado é um totalitarismo com belas desculpas para praticar o mal pela via da livre guerrilha econômica. A alta política e as altas finanças são a melhor demonstração do crime bem organizado. As gangues de rua são exemplos do crime mal organizado. “Cinquenta assaltos de gangues no Uruguai renderam cinco milhões de dólares: Dois assaltos sem armas de fogo, executados por um banco e um financista, renderam milhões de dólares”, numa citação do intelectual uruguaio, Eduardo Galeano. Eles, os oficialistas, não são cegos, surdos e mudos: são maus e perversos. O voto democrático propõe e a ditadura financeira dispõe. Os vivos não são governados pelos mortos como dizia o grande economista, John Maynard Keynes; são governados pelos mais vivos. Qualquer oficialismo pratica a partidocracia de privilégios para seu bando por cima da democracia para todos. A chamada “falta de vontade política” para a tomar uma decisão necessária ocorre quando tal decisão não carreia suficientes vantagens ao oficialismo. O mandamento religioso para os oscilantes “ama a teu inimigo” é extremamente útil para o oficialismo que, sendo perverso e carrasco, ainda se faz amar por suas vítimas por meio de tais princípios sublimistas. “Poderoso cavalheiro é o dinheiro”, dizia Dom Quixote. Um rico, faça o que fizer de mau, sempre será admirado, pois o dinheiro confere respeitabilidade, santidade, virtude e valor a quem o tenha. Os fundos de pensão que investem na especulação bursátil são os “impostos” que o “oficial” dos oscilantes, que são os diretores dos fundos, cobram, repetindo o mesmo esquema, como um oficialismo de segunda. Fora com a história que no trabalho há uma dádiva recíproca. O que há é uma hierarquia muito assimétrica na contribuição para o trabalho e na recompensa ou distribuição da mais-valia. Sócios na hora de caçar e inimigos na hora de repartir como a sociedade de caça entre o leão e a cabra: quem parte e bem reparte sempre fica com a melhor parte. Com a desregulamentação do trabalho, volvemos ao servo da gleba, em que a corporação é o novo feudo e o dono ou executivo é o Príncipe feudal. O neoliberalismo está aumentando o poder e patrimônio privadoparticular, pelo assalto ao poder e patrimônio público-coletivo, mal guardado pelo Estado que é sempre cúmplice. O desejo secreto do oficialismo é inventar armas silenciosas para uma ditadura indolor… Um oficialista não respeita nem a mãe, imagina se vai respeitar o Papa ou outras autoridades! Para o oficial e seus fins perversos, todos os perversos meios são bons, ou seja, vale tudo. Só existe o que o oficial diga, aceite, descubra. Busca a unanimidade, mas “toda unanimidade é burra”. Os oficialistas parecem estar sempre disputando entre eles o Nobel da Crueldade. O oficial se faz o desentendido, o desaparecido, não se da por aludido; enfatiza os resultados ou efeitos, escondendo o causante dos estragos, que é ele mesmo; e assim permanece invisível, um sujeito oculto. O oficial é o “intocável”. Desde sua privilegiada situação, inventa/cria dificuldades, carências, terror para depois vender facilidades de salvação. A justiça deles é um sistema de leis-truques para justificar-legalizar as injustiças do oficialismo. O critério de justiça do oficialismo vitimador é evitar que a vítima reaja. “A política é um vaivém de bandos, especialistas em cumplicidades com visão de negócios” é uma frase do mexicano Octávio Paz, prêmio Nobel de literatura. “Está transbordando a burocratização oficialista do mundo” é uma frase do sociólogo alemão, Max Weber, já assustado com tal fenômeno nos anos 30 do século passado. Os oficialistas, de filhos prediletos da natureza, se autopromoveram a representantes de Deus. Regras de comunicação oficialista: Não me diga o que faz; diga o que me é útil e o que me acrescentas. O oficialista é um maximocrata errante em busca de sempre mais; é um peregrino do futuro, que se afasta como o arco-íris, enquanto o oficialista se mata para agarrá-lo. As bolsas-cassino de especulação criaram e alimentam o vício do dinheiro que o oficialista crê ser sua virtude. Mandamentos do oficialismo: Não me considere o chefe; considere-me apenas um colega de trabalho que sempre tem a razão... Oficialismo: vitória de um só lado com a derrota dos outros dois e seus níveis subordinados. Pombas e falcões são oficialistas ou oligarcas, diferentes só no disfarce. Sobre os mais débeis é onde oficialismo ostenta sua enorme eficiência burocrática. A lei é só para os infelizes que não podem evitá-la. O planeta se tornou o parquinho de diversão dos ricos. Os meios de comunicação de massa, que são concessões públicas a serviço da informação, estão cada vez mais a serviço privado do oficialismo para conseguir que seu banditismo pareça ser de utilidade pública. O Opus Dei deve constar no livro das grandes sociedades secretas do tri-oficialismo, como no livro “Clube de Bilderberg”. A legislação pública que é encobridora do assalto oficialista, é suportada devido ao monopólio ameaçador da força: se as vítimas protestam, o subgrupo oficial põe as tropas na rua. Há um evidente esforço conspiratório dos “de acima” nos 4 níveis para impedir a ascensão “dos de baixo” tanto em educação, informação e política, como para passar de empregado a empresário (ou de pobre a rico) e de membro de um clã familiar/religioso a um ser livre e autoconduzido. A esquerda faz autocrítica, o oscilante pede perdão pelos pecados que lhe atribuem, enquanto a direita oficialista crê estar sempre certa, desde a época das cavernas ou desde o Big Bang. Todas as revoluções decepcionam, mais não só as revoluções dos antioficiais: as dos oficialistas também. A guerra contra a droga e os tumultos de rua são uma máscara para a guerra social não resolvida. Trajetória histórica do oficialismo político: de macho alfa, matriarca/patriarca, xamã, cacique, caudilho, capitão, reis e imperadores de direito divino, presidentes e, finalmente, a testas-de-ferro do poder econômico. Trajetória do oficialismo econômico: de coletor-caçador nômade, assaltante, guerreiro, agricultor, senhor feudal, comerciante, agiota, empresário, banqueiro vampiro, especulador financeiro, a adorador do bezerro de ouro ou de Mamona, deus da riqueza. Trajetória do oficialismo religioso: aprendiz de feiticeiro, coroinha, bruxo, mago, sacerdote, profeta, guru, rabino, pastor, pároco, bispo, cardeal, aiatolá, a sumo sacerdote, lama, pontífice. OPINIÕES E ACUSAÇÕES de parte dos oficiais e antioficiais sobre os OSCILANTES. “Não existe essa coisa chamada sociedade”, frase pronunciada pela primeira ministra inglesa Margareth Thatcher. O pobre e o povão são bons enquanto não têm os meios para ascender e ser oficialistas. A cada degrau na ascensão político-econômica, “melhoram” um degrau na perversão. Os mais estáveis são os medíocres. Por isso Deus produz tantos. O oscilante não tem vida senão em simbiose com o oficial ou o antioficial. O oscilante só sabe falar no condicional e em diminutivos para tudo. Ser “alienado” não é ter ausência de ideologia: é ter fragmentos da ideologia oficialista transformada em crença pessoal. Os oscilantes são um mercado de crédulos. Oscilante é o animal doméstico do oficialismo. “O burro não sabe do moinho que move e vice-versa”. Mão dura com o oscilante: ele não aceita facilmente ser dominado ou subalterno porque ele também é maximocrático. Humildade é hipocrisia. Quando anunciam: “a palavra com o oscilante”, desligam o microfone sem que ele se dê conta. Os oscilantes são um rebanho que segue a lógica do matadouro: vivem e morrem para o bem do dono, do oficialismo, embora se declarem apartidários, neutros, independentes, livres… O oscilante é um místico, irmão de todos, sem suspeitar de Caim. O oscilante não sabe se está vindo ou se está indo, é um eterno despistado. Está na base de qualquer pirâmide. É dependente, neutro, cérebro direito, proletário alienado, marionete, inconsciente cultural, e manipulado pelas religiões. O oscilante é um extra, um figurante da peça teatral chamada “Vida”. O oscilante tem comportamento rotineiro, mecanizado. É altamente arregimentável. É infiel, inconstante, dividido nas lealdades. Eternamente indeciso, amorfo, anexado pelo oficial ou antioficial, ambivalente, carne de canhão, vai com o rebanho. Oscilante é periferia, está à margem, por fora. O oscilante é o oposto do autoconduzido: é servo, empregado, súbdito. O oscilante é um amador, um não profissional, um diletante, gelatinoso, autómato, fleumático, autodesmoralizado, um anti-herói do silêncio, da passividade, das práticas quietistas, para gozar o que pode dentro da sua pobreza. “Bom” ou “mau”, o oscilante será sempre maltratado. O oscilante é como um camaleão. Tem mentalidade de formigueiro ou de colmeia. O oscilante é como o zero na matemática, e o centro na política, como as articulações ósseas, as dobradiças, as esquinas e encruzilhadas, as pontes; são centros articuladores, pontos de convergência, força centrípeta de qualquer conjunto de três e não ponto de divisão, fronteira, alfândega. O oscilante é o homem padrão. Suas virtudes são servis. É um frouxo e simplório. O oscilante é um pacifista negativo: esconde seu medo à mudança, à luta, a sair de seu comodismo e reduto familiar-profissional. Os movimentos sociais têm vínculos mas não integração para a convergência. O subgrupo oscilante é o terceiro lado, que é quase sempre “invisível” nas decisões importantes do oficialismo que só teme aos antioficiais. O valor do oscilante é de mula de carga e como consumidor idiota. O oscilante é “escravo por natureza”, é o homem trivial e obediente. Esperança é o opio dos pobres. A esperança de todo o oprimido é chegar a ser opressor. Trajetória histórica do oscilante político: de povo, vassalo, massa, eleitorado, cidadão, a “ditadura do proletariado” Trajetória do oscilante econômico: de escravo, servo, proletário, mão-de-obra, recurso humano, a consumidor forçado. Trajetória do oscilante religioso: de pagão, filho de Deus, devoto, fiel, a pagador de promessas e dízimos. OPINIÕES E ACUSAÇÕES de parte dos oficiais e oscilantes sobre os ANTIOFICIAIS. Nunca se viu um rico mendigando favores à porta de intelectuais e santos; o contrário é o que se vê todos os dias. Todo homem tem seu preço; as esquerdas também. Aviso aos antioficiais: a conquista da liberdade consiste em escalar níveis sempre mais altos em qualquer hierarquia para poder viver dos demais. A História mostra os antioficiais como um túmulo de heróis, idealistas e revolucionários fracassados e empobrecidos: Buda, Sócrates, Jesus Cristo, Francisco de Assis, Baruch Spinoza, Manuelita Sáenz, Carlos Marx, Flora Tristán, Rosa Luxemburgo, Olga Benário, Mahatma Gandhi, Martim Luther King, Frida Kahlo, Che Guevara etc. A esquerda é uma fábrica de mártires. O antioficialismo é intermitente, como a fome e a febre. Quando à posição oficialista é como uma exceção ou emergência para a algumas correções ou revitalização do processo, dando, em seguida, passo ao oficialismo de cérebro central. “A enfermidade infantil do esquerdismo” é uma famosa frase de Lenin. O antioficial se autoproclama o revisor e censor de tudo e todos. O antioficial é sectário, um separatista para criar sua própria posição oficial de poder. O antioficial está do lado errado da história, é o eixo do mal. O antioficial encarna o mito da hétero-salvação pela política, pela ciência, pela igualdade socioeconômica, pela justiça social etc. Todas suas aventuras não passaram e não passarão jamais de verborreia revolucionária. É hora de aprender que o modo violento de fazer mudanças ou revoluções deve mudar para re-evoluções por via pacífica. O sindicato de trabalhadores é a cópia estéril do sindicato de patrões. Democracia é quando eu mando em ti. Ditadura é quando tu mandas em mim. O antioficial engana e se autoengana sobre o que deseja, mas é sempre o poder. O fim da União Soviética marca o fim da história deste tipo de revoluções e utopias. “Profetas armados venceram; profetas desarmados foram vencidos” é uma frase de Maquiavel. “Quem com ferro fere com ferro será ferido”. O modelo e destino de todos os revoltosos está em Lúcifer. As esquerdas se valiam de tentadoras ideologias que já não tentam a ninguém mais. Revoluções vitoriosas ganharam este epitáfio: “último dia do despotismo e primeiro dia do mesmo”. “Quem não é revolucionário na juventude é um alienado; quem continua sendo-o depois é um tonto”. Trajetória do antioficial político: de Lúcifer, Caim, ovelha negra, Spartacus, traidor, anarquista, insurgente, revolucionário, guerrilheiro, a esquerdista/marxista, Trajetória do antioficial econômico: de escravo, quilombola, ladrão, bandoleiro, contrabandista, sindicalista, a máfia. Trajetória do antioficial sacral: de pagão, infiel, herege, apóstata, cismático, ateu, protestante/reformador, materialista a ateu. Entretanto, o mundo se move e “La nave va”. 2.1. TRI-MOTIVAÇÃO Que é motivar? É apontar ganhos pelos três cérebros e criar nas pessoas o desejo de obtê-los, mostrando o caminho e as regras, garantindo que se cumpram. Por que TRÊS? Porque por maior diversidade que haja numa organização, pode-se agrupá-la em três grandes subgrupos, de acordo à hierarquia tricerebral. De acordo à hierarquia cerebral, alguém sente atração prioritária pelos ganhos típicos do cérebro dominante; depois, dá prioridade aos ganhos típicos do cérebro subdominante; e o entusiasmo menor será pelas ganhos de seu cérebro mais débil. Quer dizer: não todos se motivam pela mesma coisa e com o mesmo grau de entusiasmo. São, por tanto, três tipos de motivações. E se queremos ser mais bem enfocados, fazemos um plano de motivação que, além de ser triádico, seja tetranivelado. Alguém de cérebro esquerdo mais alto gostará do vinho, mas o de cérebro esquerdo mais baixo gostará de cerveja. A um alto executivo apetecerá um jantar com caviar e cozinha francesa, enquanto o peão preferirá um churrasco. Podemos ordenar as muitas alternativas de motivação pelo tricerebrar: Motivações típicas para o cérebro esquerdo: aprendizagem; educação; visão crítica; domínio técnico; conhecimento do negócio da empresa; saber o que acontece; direito à autoavaliação etc. Motivações típicas para o cérebro direito: reconhecimento e status; auto-realização; respeito e dignidade; sentir-se parte importante; poder criar algo; relações de amizade; convivências, happy hour etc. Motivações típicas para o cérebro central: ser colaborador, associado; benefícios econômicos; equidade na partilha; acesso a cargos de liderança e poder; possível ascensão salarial; crescimento profissional; bom ambiente físico; segurança no trabalho etc. Estamos, sem dúvida, em transição de época, embora não se saiba o nome da época a que vamos chegar. Mas sabemos que estamos saindo do atual modelo monádico e maximocrático de organização política, econômica, eclesial, familiar, escolar, empresarial etc. Somos já uma sociedade póscapitalista, pós-socialista, pós-eclesial. Estamos numa situação semelhante à de Maquiavel, Lutero, Cromwell, Locke, Descartes, Newton, da Revolução francesa, de Napoleão, que tiveram que criar outra explicação da realidade, criar novas instituições, um novo modo de pensar e uma correspondente nova linguagem para afastar-se e superar a Idade Média papal. Qual será o novo paradigma mental e sua nova linguagem? Pelo que se apresentou até o momento, terá que ser uma linguagem sistêmico-triádica. Teremos que deseuropeizar-nos, desembarcar-nos do Século XX e suas batalhas para criar outra explicação da realidade, criar novas instituições, um novo modo de usar os três cérebros e aprender a nova linguagem sistêmicotriádica. 2.7. LOGOTERAPIA (terapia do vocabulário, da sintaxe e da linguagem). Fazemos a LOGOTERAPIA ou “semioterapia” das prisões conceptuaisverbais das três culturas de hoje, para revelar o que omitem, distorcem ou ocultam tais expressões ou categorias e seus silogismos de lógica monádica daí derivados, típicos das ciências mais exatas porque trabalham com números ou realidades discretas e quantificadas. Como as ciências sociais, humanas e filosóficas trabalham com palavras “sem fronteiras exatas” porque são realidades continuas, temos que aderir à linguagem sistêmico-triádica e sua lógica “incerta”, “difusa” e “paraconsistente”, ou seja, lógica das proporções triádicas. Tudo isso é para a chegar a perceber, prever e propor um novo mundo fora dos patrões gerais do capitalismo, do marxismo, do teologismo e dos padrões das ciências específicas e seus conceitos e silogismos unilaterais. Alguns exemplos: . VELHA LINGUAGEM SACRAL Alteridade Amar Bem e mal Bruxaria, magia, esoterismo Caminho interior Cisma Consciência Diabo Eterno retorno Excomunhão Fiéis Herege Moral, ética, princípios Morte Mundo interior Mundo exterior Pagão TRADUÇÃO TRIÁDICA Os outros dois jogadores ou subgrupos de mim mesmo. Seria “bi-alteridade”, tri-identidade, inclusão do “tu” e do “ele”. Buscar uma fonte de tri-satisfatores/endorfina Ganhos ou perdas vistas unilateral e monadicamente; ou neguentropia, ponto de ouro e entropia Cérebro em ciclagem reduzida que produz estados mentais alfa, théta e delta. Alfa-meditativo do cérebro direito Ruptura, independência, separatismo de um subgrupo antioficial religioso. Critérios tricerebrais de diagnóstico Símbolo do antioficialismo Recorrência Expulsão, exílio, exclusão de membritude grupal Subgrupo oscilante de uma religião Indivíduo antioficial de uma religião Regras de Proporcionalismo Transformação energética de um estado presente a outro estado de ser, sem extinguir-se. Tricerebrar – três subcérebros três subgrupos de jogo (comportamento) triádico Nome que qualquer subgrupo oficial religioso dá a seus subgrupos antioficiais, ou ao que não adere. Perfeição Revelação Santidade Teocracia Vícios Virtudes Para os islâmicos, os cristãos são pagãos. Para os judeus, todos os não-judeus são pagãos (goyim). Evolução tricerebral. Maximocracia do cérebro direito Conhecimentos intuídos em estado mental com ciclagem reduzida Proporcionalidade desde o nível 4 do cérebro direito Clero como subgrupo oficial de uma sociedade Sucedâneos Comportamentos proporcionais para os 3 subgrupos VELHA LINGUAGEM CAPITALISTA Bem Comum Bens, produtos Bem-estar Capital Capital social Cobiça-avareza-avidez Competição selvagem Conflito, problemas Divisão de Trabalho Eleições “democráticas” Elite, elitismo Esquerda, centro, direita Estado Facilismo Governo Home comum, populacho Inflação Hierarquias, estrutura Livre mercado Mercado Moeda Necessidades básicas Oferta e demanda Partidos políticos Perdido de si, alienado Poder Protagônico, hegemônico Povo Trabalho Vida com qualidade Violência TRADUÇÃO TRIÁDICA Bem tri-grupal proporcional Tri-Satisfatores Níveis de vivência Símbolo de satisfatores monetarizados Satisfatores não monetarizados, não precificados Maximocracia de poder e dinheiro Pressurização abusiva do jogo triádico Jogos triádicos Níveis de agendonomia Direito de a vítima escolher e pagar seu vitimador Ser escolhido para o Oficialismo Antioficial, oscilante, oficial Personalidade jurídica dos três subgrupos de um país Despressurização abusiva do jogo triádico Subgrupo oficial de uma sociedade Oscilante Elevação de preços pelo oficialismo econômico para acelerar seus ganhos ou para a corrigir alguma mutreta do oficialismo político, para saquear a todos. 4 Níveis Maximocracia no econômico Intercâmbio de satisfatores monetarizados Qualquer símbolo de equivalência com satisfatores Necessidades tricerebrais ou de 14 subsistemas de nível 1. Outputs e inputs de prestadismo e usuarismo Três subgrupos em disputa de oficialismo para o saqueio dos oscilantes Oscilante Oficialismo micro, médio e macro Posição de subgrupo oficial Subgrupo oscilante Agendonomia tetranivelada 4 níveis de vivência tricerebral com piso e teto Violência 1a (oficial); violência 2a (antioficial); violência 3a (oscilante) VELHA LINGUAGEM DIALÉTICA Alienação Burguês Capital Capitalismo, plutocracia Classes não antagônicas Conscientização Contradições Economia crítica Ideologia Igualdade, equidade Esquerda Luta de classes Matergia Materialismo Dialético Materialismo Trialético ou Trialética Sistêmica Progressistas Reacionário Superestrutura Valor TRADUÇÃO TRIÁDICA Noofagia, tornar uma pessoa inconsciente, manejada. Oficial econômico ou aspirante a Símbolo de satisfatores monetarizados, acumulados Regime onde os donos do dinheiro governam Suposta “identificação” do oscilante com o oficial e vice-versa Dar-se conta do jogo diádico de exploração do oscilante pelo oficial Choques entre as maximocracias dos 3 subgrupos em qualquer Jogo triádico Economia socialista em oposição à clássica de Adam Smith e Milton Friedman Conjunto de razões e crenças de cada um dos 3 subgrupo para justificar e negociar seus interesses Níveis de vivência com diferenças proporcionais Qualquer subgrupo antioficial, não só o marxista Jogo triádico vertical entre níveis de vivência Matergismo (matéria + energia) trialético Oposição e luta de contrários. Dialética de base 2. Dominância, oposição e centrismo de, no mínimo três elementos em todos os níveis de complexidade. Antioficiais do oficialismo capitalista Antioficial do marxismo ou de uma inovação Poder político, econômico e sacral e suas ideologias Grau de importância conferido a um satisfator convertido em preço para o cérebro central, ou valor de uso; convertido em apreço para o cérebro direito ou valor de estima; e em custo/benefício para o cérebro esquerdo. Tudo o que se disse sobre grupos, subgrupos e sua interação triádica, aplica-se à escola ou universidade, à associação de pais e mestres, ao um centro acadêmico de estudantes, ao sindicato de professores ou trabalhadores, à convivência com a comunidade e sua associação de moradores e a cada família. Aí estarão sempre o dinamismo triádico, os jogos triádicos entre eles, e dentro de cada um deles. A escola deve ser o lugar onde se explique, se entenda e se controle o jogo triádico da vida e onde se assimilem valores ao redor da proporcionalidade que é o núcleo da democracia triádica. SEM PROPORCIONALIDADE NO HÁ CIVILIZAÇÃO