Deroir ClalAtUte Cameschi A falta de assimilacao de ~edro dos ensin~entos no na escola pode sar de responsabilidade o zes, Fi 19uelrasl Dantu por parte do aludo prof~ssor. nosso intento, neste artigo, e mostrar que, alem das muitas dificuldades alias, conhecidissimas pode ser grande obstieulo Sabedores da escola, resolvemos apresentados pelos preprios sua linguagem Matematiea da gramitiea e total descomprometimento verificar tambem fessores de outras disciplinas, fia, Ciencias, exismuitos no processo ensino/aprendizagem. dos problemas fim ultimo do conhecimento com ver os chamados cursos de fim dit falta de leitura de bons livros, utilizacio da academica, aluno, de todos pela ja vasta literatura no curso superior - 0 muitas ve- aprel!lentadas pelo tente, e, pela falta de infraestrutura desmandos IUFKSI de Oliveira SOIABa (EEPG Joio 0 desempenho como Risteria, e Educacao Artistica, OSPB, pro- com 0 com a vi de proGeogra- observando a falada em sala de aula. A nossa hlp6tese era a de que 0 baixo rendimento apresen- tado pelos alunas, em escola pUblica de 19 e 29 graus, poderia ser aausado pela mi exteriorizacio Quer dlzer, uma aomunicacao conteudos de pens~ento ruim impediria do professor. a ineorporacao de pelo educando. Valem aqui os dizeres de urn ja faleei sorl enfim, saber qual i a "cara" de se~ 41scurso. Mio tranbar-se, em ••• nto de .descontracio, jocoeo a Aspeito e de e~ ou outro comentario UII da "pouca intimidade" que tem o professor com sua· linqua. UtilizalllOs,na realizacio deste trabalho, uma amostra con~ titulda de dez informantes, professores de 19 '1raudo Estado de Mato Grosso do Sul, na cidade de Tres La'1oas. A coleta dos da~ dos foi feita por meio de gravacc5es secretas, dad as a conhecer , posteriormente, A aos informantes. analise dos dados baseou-se res conversacionais, nolevantamento de marcado- nos processos comuns de sintaxe, formulacOes neutralizadoras nas re- e nas palavras ou expressees proximas da lIngua padrao. Levaram-se, nlvel de formacao do professor, mais igualmente, em conta, 0 as series em que ministraasa~ las, os cursos e estudos desenvolvidos e a instituicao e egresso. Neste escrito, os comentarios de que sac genericos por ra- zees obvias. De inlcio, a ideia de que pressuposto, que 0 0 professor utiliza, como ja foi urncodigo oral eficiente, proporciona meios aluno enriqueca e objetividade 0 0 seu vocabulario, seu pensamento, express~ para com clareza esta completamente distanteda realidade. Considerando que os informantes sac professores, os marc a dores iniciais, mediais e finais tiveram urn Indice de freqftencia relativa muito alto, realeando, ainda, que 0 nicativo se deu em sala de aula. Observe que de cias (100%), t1vemos 220 "tas" (21,5%1, normalmente. mensagem. 353 "nes" (34%). 250 processo com~ 1.030 "entenderam" dentre outros. A funciio desses foi de manter 0 turno e afcrir 0 ocorren(24%) e marcadores, entendimento da l, (...) e ... e na ~ixa ossea que esta o "celebro", professora? lz correto ••• local izado na ~~a pela cllixa oss ••..• 511•••• 0 "celebro" esta ...•••... protegldo entenderlllll? (4.4.5.73-75) No que reapeita ia reforJllulac;OesneutraliJ;a4oraa. mas que a sua utiliJ;ac;io eateve aasociad. vada mais pela falta de dominio informacional (Cf. Santos. Observe, II obaerv~ i insequranc;a;moti- do conteq,do que par um ajuste 1991:769). pois: (. .. ) entio ... no sistema capltallsta as fabricas passaram a 5e .•. evoluir ..• nao ... a se expandir •.. e chegou entio a •.. a ... revel u,io industr la I que (... ) (6.6.5.23-26) bulo formulado dor percebe 0 inadequadamente. desviol a confusio. DiJ;em os professores o seu aprimoramento Ao ouvir a sua fala. entretanto. tern perguntas Bsquece-se e contextos -- que a comunicac;ao com no. em razao da sua condic;ao socio-economica que. de ele. no entanto. para solucionarem destin~ ficar com -- com relac;ao ao vocabulario podera prejudicar ral. deixa a desejar. podera 0 0 alu- modo ge- de que exis- esse problema, 0 que i muito salutar. No exemplo .equinte. -ae" toram compreendidas II as pal.vras "delimitado" pelo Vesto intencional ( •.. ) tude i5l0 aqui ..• 0 ... e a cavidade craniana ... ne •.• i o'espa~ interno ..• dellmi tado pelos virlos ossos •.. ne ... varios ossos do cranio "que justapOem-se" de modoa nio ..• a nio ••. movlmentar .•• e a protec;ao .•. ne ..• do cerebro .•. ne ..• entenderam ..• ? (4.4.5.72_78) e "justapOe!!! do professor. Sobre sintaxe, entendelllOs que 0 probl __ _nto, •• rci 40 que a coloeacio, nio acarretam, te, Ii precise qeralmente, reqtstrar a concozdincia problema e a de ee-preensio. que fatoB como "ae -se", "partes que dividem ior • 0 trunC! reqincia llio obsta~ a gente peqarmos", as planta" nio ti. abandonado 0 mes- tre na sua faina diuturna. Marca-s. qCencia 0 truncamento anterior por uma pausa, de tal modo que a s~ nio seja levada em consideracio. ta e uma quebra de seqdencia L 1 com mudanca 0 que se no- de pensamento. e (•.• J a radia~o a opera~ao inversa ~ potencializa~io •.• apesar dela ser ... apesar dela ser .•• a opera~ao inversa da adi~io ••. (••• l (7.7.5.1-31 Que,rer que alquem aprenda alguma coisa com eBBe discurso seria querer demais7 Veja outra passagem: L 1 (' •• J essas institul~Oes devem ser fortes ••• fi rmes ••• Inacab.veis ••• ta ••• no caso do arasil ••• 0 arasil possui urns elltensao terri toria I (••. l No concernente is palavra. ou expressoes que mais se apr2 ximaram da norma culta, apenas para exemplificar, o empreqo do clltico, verbo haver com Bi9nificadode~xistir, o relativo 0 cujo • conjuncOes Examine as .&quintes L l sUbstituindo marcador. construcOes: (••• l nio tern Importancla ..• vamos lava-las ... depols corta-Ias ••• e coloca-las nas tiras de carto'inas para fazermos os cocais (... l (2.2.5.11-131 L 1 (••• J parses que mal sabia dizer 0 nome ..• pois so os ouvira na televisao (.•. ) (3.4.4.13-141 constatamos fr"" L .. ) para sHlpllfica..-s .algibrlca ..• de_ transfo •..•••.• l. em outra equlv.l_te, ••• elljos telWOS (. .• ) '-"ll i::I!!. (9.7.7.7-8) Estes exemplos eontrari_ l1nguaqematua decisiv_nte 0 pellllalliafttoe~fttar no ~VQlY1mento de que a integral do i! dividuo enquanto Jilembrode UIlllCC*Qft1dAde. Comose poda oobrar do educaneJouma linquagem.mat. es_r!! da, se 0 exemplo be. proximo i ruiml Hi alqum llIOdeloa lIer 1IIli Acreditamos ser necessario repensar em sala de aula e conscientizi-lo mento mais eficiente para 0 0 papel do professor de que a lingua i 0 instru- aluno no aprendizado de diterentes~ discipl1nas. Nosso levantaJllento deixou ev14ente que 0 probl.'de ~ nicac:ao, comserios preju!zOll par. 0 aluna, tem sido mailafreqQ.enteem Matematica, Geoqrafia e lIi.tori.. 0 porqui exiqiria outra perscrutac:io. 2 aabido que 0 desinteresse qera indiscipl1na e, oonaeqliB! temente, os objetivos da boa educac:io caem por terra. Assim, ou se reaval1a a linqua na sua func:~ comunicativa, OUpllqari caro 0 aluno por nada lhe ter .ido enainado pelo profes8QJ:. JIOTA (. )oa cU9J,.toa a oa,.~1t1 pu'.".ito de co4ific:ac:aocorreshOSPB, 2. Educ•• ArtUUCa, 3. ~~~ ebpressio, 4. Ciin": cias,S~ Geoqr~ia, 6. RistQria a 7. Matemitica; 3. series 3 (39), .• (4.>, 5 (5.', 6f6 •• , 7 (7.) e 8t •• ); a, 4. pi- 1. tnfor:mot-. n~10,.2. ,4,.1.cipl~ ~.; 9in •• 1... ' REFERENCIA BI8LI06RAFlCA slllftOS, .,.C .0. T. ~ell talado. Paulo. (1991). RefOrlllUlac:Olts neutralhador •• no porIn Eetudce Lingfl!st,€cos XV. GEL',Franca, Sic