FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PANORAMA
DA PRODUÇÃO ACADÊMICA NO CENTRO-OESTE (2005-2010)
Rogers Barros de Paula
Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
[email protected]
Patrícia Sandalo Pereira
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
[email protected]
RESUMO
O presente artigo é recorte de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida no Programa de
Pós-Graduação em Educação Matemática em nível de mestrado na Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul – UFMS. Tem como objetivo mapear e analisar as pesquisas em
Formação Inicial de Professores de Matemática, produzidas nos Programas de PósGraduação na região Centro-Oeste, no período de 2005 a 2012. É uma pesquisa de cunho
qualitativo, que utiliza como ferramenta analítica o estado da arte. As análises
possibilitaram verificar que existem 12 instituições de ensino superior (IES) que possuem
Programas de Pós-Graduação, na área de Educação e de Ensino, sendo 3 estaduais, 3
particular e 6 federais. Sendo, 126 pesquisas na região Centro-Oeste, onde 48 dessas são
especificamente da área de formação de professores. Esperamos que os resultados
alcançados possam retratar as teses e dissertações produzidas no Centro-Oeste sobre
Formação Inicial de Professores de matemática, fomentando novas discussões sobre esse
cenário e reflexões sobre as propostas diferenciadas.
Palavras-chave: Educação Matemática, Estado da Arte, Formação de Professores de
Matemática.
INTRODUÇÃO
O Ministério da Educação publicou o V Plano Nacional de Pós-Graduação
(PNPG) em 2005 e apontou a existência de uma assimetria na produção dos Programas de
Pós-Graduação das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, quando comparadas com as
produções das regiões Sudeste e Sul.
O PNPG é um documento que pode exercer um papel decisivo nos rumos da pósgraduação, integrando-a nas políticas de desenvolvimento científico e tecnológico do país e
no sistema da educação superior. Entendendo que a educação é o fator importante no
2
desenvolvimento socioeconômico e cultural da sociedade brasileira. O V PNPG ainda
aponta que a pós-graduação tem a responsabilidade de formar profissionais capazes de
atuar na sociedade, e com a formação recebida, contribuir com a modernização do Brasil.
Os dados estatísticos do V PNPG apontam que houve crescimento expressivo da
pós-graduação no país, entretanto é notória a desigualdade que existe na distribuição
desses cursos entre as regiões. A tabela a seguir, aponta que as regiões Sul e Sudeste,
juntas, totalizam 74,5% dos cursos de mestrado, e 83,7% dos cursos de doutorado. Dessa
forma, cabe as demais regiões a diferença de 25,5% e 16,3% dos cursos de mestrado e
doutorado, respectivamente.
Tabela 1: Número de cursos segundo a região (1996 - 2004)
Região
Cursos de
%
Cursos de
%
Mestrado
Doutorado
1996
2004
1996 2004
1996
2004
1996
2004
Sudeste
685
1.076 63,25 54,9
450
689
83,18
66,6
Sul
166
384
15,33 19,6
50
177
9,24
17,1
Nordeste
155
305
14,31 15,6
22
107
4,07
10,3
Centro-Oeste
53
126
4,89
6,4
12
42
2,22
4,1
Sul
24
68
2,22
3,5
7
19
1,29
1,8
Totais
1.083
541
1.034
1.959 100,0 100,0
100,0 100,0
Fonte: CAPES/MEC
Infere-se que a pós-graduação brasileira teve um avanço no período considerado,
entretanto nota-se que existe uma forte assimetria entre as regiões.
O Nordeste alcançou algum destaque, porém, ainda apresenta assimetrias entre
os seus estados. No Centro-Oeste o quadro de assimetrias é ainda mais
acentuado, uma vez que a pós-graduação concentra-se em Brasília. E no Norte,
região de extrema importância nacional pela sua dimensão e diversidade,
encontra-se uma pós-graduação incipiente, com concentração em dois estados de
uma região de dimensão continental. (BRASIL, 2004, p. 46)
O documento também aponta que não há somente assimetria entre as regiões,
como também disparidades estaduais em uma mesma região, bem como desproporção
entre as áreas do conhecimento. Constata-se também que, o número de programas de pósgraduação dessas regiões são insuficientes para atender a demanda populacional que nela
reside. O incentivo à criação de cursos de pós-graduação e a formação profissional são um
dos diagnósticos mencionados para suplantar os problemas pontuados, de modo a
3
qualificar a população presente nestas regiões.
O diagnóstico apresentado ao longo desse documento indica que a expansão do
sistema deve ter quatro vertentes: a capacitação do corpo docente para as
instituições de Ensino Superior, a qualificação dos professores da educação
básica, a especialização de profissionais para o mercado de trabalho público e
privado e a formação de técnicos e pesquisadores para empresas públicas e
privadas. (BRASIL, 2004, p. 48)
Um dos objetivos do PNPG é que esse sistema de pós-graduação tenha uma
expansão qualificada, levando um aumento expressivo do número de pós-graduandos
requeridos para o desenvolvimento do sistema universitário nacional, da ciência e
tecnologia, bem como o setor empresarial.
Visando atender a esse plano e pensando na superação dos problemas verificados
através da análise dos indicadores presentes nesse documento, participamos de um projeto
cadastrado no CNPq sob o título Estado da arte das pesquisas em Educação Matemática
que tratam da Formação de Professores produzidas nos Programas de Pós-Graduação das
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste no Brasil, a partir de 2005, no intuito de mapear
essas pesquisas sobre formação de professores de matemática dessas regiões no período
considerado, dando um retrato desse cenário, contribuindo com os problemas verificados
nesse Plano Nacional da Pós-Graduação.
Fonte: http://charquevelhochico.com.br/bra/representantes_regiao1.php
Figura 1 - Abrangência do projeto em relação às regiões brasileiras
A escolha desse período foi em virtude de que até 2004, o V PNPG já apontava a
existência dessa assimetria em relação ao crescimento da pós-graduação brasileira. Daí, a
4
necessidade e importância desse mapeamento a partir de 2005, buscando apontar esse
crescimento.
Esse artigo apresenta um recorte da pesquisa que está sendo desenvolvida no
Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul (PPGEduMat – UFMS), focado na formação inicial de professores de
Matemática na região Centro-Oeste brasileira. Apresentamos os resultados preliminares
obtidos, no período de 2005 a 2010, da primeira etapa do desenvolvimento da pesquisa,
com a realização do estado da arte.
REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO
O referencial teórico está inserido na formação de professores, pois, existe uma
necessidade permanente de que essas pesquisas cheguem ás escolas e aos cursos de
licenciatura em Matemática.
Com relação aos problemas da Formação Inicial de Professores de Matemática,
Pires (2000) aponta que os cursos de licenciatura eram tratados como anexos dos cursos de
bacharelado.
Procura-se formar o bacharel, com a intenção de que possa vir a ser um futuro
pesquisador na área da Matemática e, como apêndice, oferecer-lhe como mais
uma opção, a possibilidade de ser professor de Matemática. (PIRES, 2000, p. 10)
Gatti (2010) corrobora com isso, ao afirmar que
A formação de professores não pode ser pensada a partir das ciências e seus
diversos campos disciplinares, como adendo destas áreas, mas a partir da função
social própria à escolarização – ensinar às novas gerações o conhecimento
acumulado e consolidar valores e práticas coerentes com nossa vida civil.
(GATTI, 2010, p. 1355)
Nessa perspectiva, a temática formação de professores é de extrema relevância,
visto que é obrigatória em grupos de trabalho e mesas redondas de eventos científicos,
provocando intensas discussões e subsidiando novas reflexões sobre formação de
professores. Pereira (2005, p. 22) corrobora ao afirmar que “refletir sobre a formação dos
professores é ter contato com as pesquisas e propostas existentes, de acordo com a
realidade atual [...] e poder visualizar no futuro uma nova formação”
No entanto, esta pesquisa possui uma abordagem qualitativa e optou-se por fazer
um mapeamento das pesquisas em Educação Matemática que tratam da Formação de
Professores na região Centro-Oeste, a partir de 2005, adotando-se o Estado da Arte ou
5
Estado do Conhecimento.
Segundo Ferreira (2002), o Estado da Arte é uma metodologia que busca produzir
um balanço das produções acerca de uma determinada temática, num período considerado.
Não seria apenas uma revisão de literatura, mas buscar apontar uma mudança
paradigmática de concepções e métodos associados à temática, e indica temas e
perspectivas as quais fazem falta de investimento e aprofundamento de investigação,
identificando proximidades e divergências a partir dessas teses e dissertações.
É uma metodologia de caráter bibliográfico, que tem
desafio de mapear e de discutir uma certa produção acadêmica em diferentes
campos do conhecimento, tentando responder que aspectos e dimensões vêm
sendo destacados e privilegiados em diferentes épocas e lugares, de que formas e
em que condições têm sido produzidas certas dissertações de mestrado, teses de
doutorado, publicações em periódicos e comunicações em anais de congressos e
de seminários. (FERREIRA, 2002, p. 257)
Referenciamo-nos em pesquisas anteriores que utilizaram o estado da arte, na
perspectiva da formação de professores. Entre elas, elencamos Rumos da pesquisa
brasileira em Educação Matemática: o caso da produção científica em cursos de pósgraduação (FIORENTINI, 1994); Estado da Arte da Formação de Professores no Brasil
(ANDRÉ et al., 1999) e A produção acadêmica sobre formação de professores: um estudo
comparativo das dissertações e teses defendidas nos anos 1990 e 2000 (ANDRÉ, 2009).
Essa pesquisa tem como objetivo mapear e analisar as pesquisas em Formação
Inicial de Professores de Matemática, produzidas nos Programas de Pós-Graduação na
região Centro-Oeste, no período de 2005 a 2012.
Para tanto, temos como os objetivos específicos:
1. Fazer um levantamento das dissertações e teses produzidas nos Programas de
Pós-Graduação que tratam da Formação de Professores de Matemática na
região Centro-Oeste.
2. Identificar aquelas que versam especificamente da Formação Inicial de
Professores de Matemática.
3. Investigar as pesquisas que possuem propostas diferenciadas envolvendo a
Formação Inicial de Professores nos cursos de Licenciatura em Matemática.
Neste artigo, iremos apresentar os dados coletados buscando responder ao primeiro
objetivo específico da pesquisa, visto que até o presente momento fizemos o levantamento
das pesquisas que tratam da Formação de Professores de Matemática do período de 2005 a
6
2010, restando apenas os anos de 2011 e 2012 a serem mapeados.
Esse levantamento está sendo feito diretamente pelo portal de teses e dissertações
da CAPES, através da busca por palavras-chave relacionadas á temática investigativa, tais
como formação de professores de matemática, formação inicial, docência, entre outros,
bem como diretamente nos bancos de teses e dissertações das Instituições de Ensino
Superior (IES) da região Centro-Oeste e que possuem programas de pós-graduação nas
áreas de Ensino e Educação, e que tenham produções relativas à Educação Matemática.
Após esta etapa, passaremos a separação das pesquisas que tratam da Formação
Inicial de Professores de Matemática, e posteriormente, á análise documental proposta no
terceiro objetivo específico.
ALGUNS RESULTADOS
Em relação à primeira etapa de nosso trabalho, já mapeamos até o momento as
pesquisas que versam sobre Formação de Professores de Matemática no período 20052010.
Foi encontrado na região Centro-Oeste, 12 instituições de ensino superior (IES) que
possuem Programas de Pós-Graduação, na área de Educação e de Ensino, conforme
levantamento realizado junto ao portal da Capes, sendo 3 estaduais, 3 particular e 6
federais. Essas IES são Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia em Goiás –
IFG; Pontifícia Universidade Católica de Goiás – UCG; Universidade Estadual de Goiás –
UEG; Universidade Federal de Goiás – UFG; Universidade Católica de Brasília – UCB;
Universidade de Brasília – UnB; Universidade Católica Dom Bosco – UCDB;
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS; Universidade Federal da Grande
Dourados – UFGD; Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS; Universidade
Estadual de Mato Grosso – UNEMAT e a Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT.
De um total de 22 programas existentes nessas IES, 14 deles são na área de
Educação, e 8 da área de ensino. Alguns desses ainda em fase de implantação, outros
entraram em atividade recentemente (e, conseqüentemente, ainda não possuem produção
acadêmica), e outros ainda que não possuem produção na área, sendo, portanto,
descartados na realização desse levantamento. Observe a distribuição desses cursos, na
Tabela 2 apresentada a seguir.
7
Tabela 2: Distribuição de cursos por Estado da região Centro-Oeste
Estado
GO
DF
MS
MT
Sub-total
Doutorado Mestrado
2
5
2
3
2
6
2
2
8
16
Mestrado Profissional
2
1
1
2
6
Sub-total
9
6
9
6
30
Fonte: Autor
O primeiro levantamento bibliográfico, com base nos dados da Revista Zetetiké
(FE/Unicamp) das teses e dissertações produzidas nessas duas áreas (Educação/Ensino)
relativas à Educação Matemática no Brasil nos dá o total de 2.310 pesquisas produzidas no
interstício de 2005-2010. Segundo a mesma revista, a representatividade das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste nesse mesmo período foi de 428 pesquisas, correspondendo a
18,5% da totalidade brasileira, o que significa que os 81,5% da produção nacional em
Educação Matemática ainda se concentram nas regiões Sul e Sudeste.
Dessas 428 pesquisas encontradas até o momento, 126 delas se concentram na
região Centro-Oeste, sendo que 48 dessas são especificamente da área de formação de
professores, e sobre essas que será apresentado seus principais aspectos.
Para encontrar essas 48 pesquisas utilizou-se como filtragem inicial aquelas que
possuíam as palavras-chave com as seguintes denominações: formação docente, formação
de professores; formação inicial; formação continuada), como também a frequência dessas
palavras e palavras relacionadas presentes nos resumos dessas teses e dissertações.
Partindo dessa filtragem, selecionamos as pesquisas referentes ao nível no período de
2005-2010, conforme Tabela 3 apresentada a seguir:
Tabela 3 - Produção anual e respectivo nível de pesquisa sobre Formação de Professores
de Matemática na região Centro-Oeste (2005 - 2010)
Ano
Dr
Ms
%
Sub-total
2005
0
8
16,67
8
2006
0
2
4,17
2
2007
1
5
12,50
6
2008
0
5
10,42
5
2009
1
14
31,25
15
2010
0
12
25,00
12
Sub-total
2
46
100,00
48
Fonte: Autor
8
Considerando as 48 pesquisas sobre Formação de Professores de Matemática
encontradas na região, temos 11 (correspondendo a 23%) que foram produzidas nos
Programas de Pós-Graduação do estado de Goiás, 16 (correspondendo a 33%) no Distrito
Federal, 8 (correspondendo a 17%) no estado de Mato Grosso e 13 (correspondendo a
27%) no estado de Mato Grosso do Sul, conforme apontado no Gráfico 1:
Produção das Pesquisas sobre Formação de Professores de
Matemática na região Centro-Oeste (2005-2010)
17%
23%
27%
33%
GO
DF
MS
MT
Gráfico 1: Porcentagem da produção em por estado da região Centro-Oeste
Na Tabela 4 a seguir, apresentamos as Instituições nas quais estão localizadas as 4
pesquisas em Formação de Professores de Matemática.
Tabela 4: Instituições nas quais estão inseridas as pesquisas na região Centro-Oeste
IES da região Centro-Oeste
Universidade Federal de Goiás – UFG
Universidade Católica de Brasília – UCB
Universidade de Brasília – UnB
Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
Universidade Católica Dom Bosco – UCDB
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS
Sub-total
Fonte: Autor
11
4
12
8
4
9
48
9
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Analisando os dados nessa primeira etapa, podemos concluir que existem 12
instituições de ensino superior (IES) que possuem Programas de Pós-Graduação, na área
de Educação e de Ensino, conforme levantamento realizado junto ao portal da Capes,
sendo 3 estaduais, 3 particular e 6 federais.
Nessas IES temos um total de 22 programas, sendo 14 na área de Educação e 8 na
área de ensino.
Quando verificamos por Estado, encontramos 30 cursos, sendo 9 em Goiás e Mato
Grosso do Sul e 6 no Distrito Federal e Mato Grosso.
Nessa primeira etapa do levantamento, encontramos 126 pesquisas na região
Centro-Oeste, sendo que 48 dessas são especificamente da área de formação de
professores.
Dentre essas pesquisas produzidas, ao analisarmos por ano, podemos perceber que
em 2009 é que houve uma produção mais elevada, totalizando 15 trabalhos.
Em suma, esperamos com esse trabalho fazer um retrato das teses e dissertações
produzidas no Centro-Oeste sobre Formação Inicial de Professores de matemática,
fomentando novas discussões sobre esse cenário e reflexões sobre as propostas
diferenciadas encontradas durante esse mapeamento, com grande contribuição aos projetos
e modelos pedagógicos de cursos de Licenciatura em Matemática. E por se tratar de uma
pesquisa em Estado da Arte, servir de subsídio para posteriores pesquisas que se apoiam
nessa metodologia.
BIBLIOGRAFIA
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comparativo das dissertações e teses defendidas nos anos de 1990 e 2000. Formação
Docente. Belo Horizonte, v. 01, n. 01, p. 41-56, ago/dez 2009.
ANDRÉ, Marli. SIMÕES, Regina H. S. CARVALHO, Janete M. BRZEZINSKI, Iria.
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10
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Disponível em : <http://www.capes.gov.br/capes. Acesso em: 10 abr. 2012.
FERREIRA, Norma Sandra de Almeida. As pesquisas denominadas “Estado da Arte”.
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FIORENTINI, Dario. Rumos da pesquisa brasileira em Educação Matemática: o caso da
produção científica nos cursos de pós-graduação. 1994. 425 f. Tese (Doutorado em
Educação) – Faculdade de Educação. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP,
1994.
FIORENTINI, Dario, NACARATO, Adair M., FERREIRA, Ana C., LOPES, Celi S.,
FREITAS, Maria T., MISKULIN, Rosana G. Formação de professores que ensinam
matemática: um balanço de 25 anos da pesquisa brasileira. Educação em Revista. Belo
Horizonte, n. 36, p. 137-160, dez. 2002.
GATTI, Bernadete A. Formação de professores no Brasil: características e problemas.
Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out./dez. 2010.
PEREIRA, Patrícia Sandalo. A concepção de prática na visão de licenciados em
Matemática. 2005. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Instituto de Geociências
e Ciências Exatas. Universidade Estadual Júlio de Mesquita, Rio Claro, SP, 2005.
PIRES, Célia Maria Carolino. Novos desafios para os cursos de licenciatura em
matemática. Educação Matemática em Revista. São Paulo, ano 7, n. 8, p. 10-15, jun. 2000.
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