Professor Marcondes Júnior
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Curso de Língua Portuguesa
Prof. Marcondes Júnior
Sumário
Texto I................................................................................................................................................02
• Frase, Oração e Período.
• Estudando os Termos Essenciais ( sujeito e predicado ) ..........................................................04
• Estudando as pontuações...........................................................................................................06
Texto II ..............................................................................................................................................07
• Conceito de morfossintaxe.........................................................................................................08
Texto III..............................................................................................................................................09
• Estudando os termos Integrantes ( complemento verbal, complemento nominal e agente da
passiva..........................................................................................................................................09
Texto IIII ..............................................................................................................................................11
• Estudando os termos acessórios ( adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto....................12
Exercícios e Gabaritos............................................................................................................15
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"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos."
( W. A. Peterson )
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Texto para Análise
(Analista - IRB Brasil Re - 2005/2006 – ESAF)
A palavra ética, no cotidiano brasileiro, ganhou um status paradoxal: é muito falada, muito
cortejada e sinônimo de transformação da realidade, mas, na prática, parece algemada a um passado
prisioneiro de práticas que ferem a lei e, portanto, a própria ética. Nesse contexto há inúmeros
obstáculos a vencer.
Não há dúvida de que os avanços se têm sucedido. E o balanço do debate em torno da ética nos
negócios, na política, no dia-a-dia do cidadão demonstra: a agulha magnética da defesa da ética tem se
movido em ritmo ascendente, num mutirão dos mais construtivos.
Embora o percurso a vencer seja acidentado e longo, não há dúvida de que a perplexidade, de
natureza passiva, irá ceder lugar, mais rapidamente do que se possa imaginar, à força da ação; esta, sim,
a chave para fazer da ética no país um valor permanente e de natureza coletiva.
(Emerson Kapaz, Perplexidade e indignação, Correio
Braziliense, 22 de dezembro de 2005, com adaptações)
Análise Sintática do texto
Questão 1 - Julgue os itens seguintes.
(A) Pode-se afirmar que há no texto três parágrafos e que o segundo parágrafo é composto por
dois períodos.
(B) O primeiro parágrafo do texto também pode ser chamado de frase, nesse caso frase oracional.
E tal frase oracional é constituída por dois períodos. Sendo que no segundo período do
primeiro parágrafo, há duas orações.
(C) Pode-se afirmar que no primeiro período do segundo parágrafo há duas orações com dois
sujeitos distintos e dois predicados.
(D) No último parágrafo após o sinal de ponto-e-vírgula, dever-se-ia ter utilizado letra maiúscula.
Resoluções Comentadas.
Questão 1.
(A) Verdadeiro. O parágrafo é marcado pelo espaço paragrafal e encerra-se no ponto
finalístico ( ponto final, ponto de interrogação ou ponto de exclamação).
Dica: Após o sinal de ponto-e-vírgula usa-se letra minúscula, pois ponto-e-vírgula não é
ponto finalistico.
Questão2.
(B) Verdadeiro. A frase inicia-se no espaço paragrafal e termina no ponto finalistico. A frase é
chamada de frase oracional por que é constituída de verbos. O período é marcado pelo
ponto finalistico. A oração é marcada pelo verbo.
Complicou um pouco, não se preocupe!
Saiba mais:
► Frase é todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicação. Expressa
juízo, indica ação, estado ou fenômeno, transmite um apelo, ordem ou exterioriza emoções.
Quanto aos tipos de frases, além da classificação em verbais e nominais, feita a partir de seus
elementos constituintes, elas podem ser classificadas a partir de seu sentido global:
frases interrogativas: o emissor da mensagem formula uma pergunta. / Que queres fazer?
frases imperativas: o emissor da mensagem dá uma ordem ou faz um pedido. / Dê-me uma
mãozinha! - Faça-o sair!
frases exclamativas: o emissor exterioriza um estado afetivo. / Que dia difícil!
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"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos."
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frases declarativas: o emissor constata um fato. / Ele já chegou.
► Oração, às vezes, é sinônimo de frase ou período (simples) quando encerra um pensamento
completo e vem limitada por ponto-final, ponto-de-interrogação, ponto-de-exclamação e por
reticências.
Um vulto cresce na escuridão. Clarissa se encolhe. É Vasco.
Acima temos três orações correspondentes a três períodos simples ou a três frases.
Mas, nem sempre oração é frase: "convém que te apresses" apresenta duas orações mas uma
só frase, pois somente o conjunto das duas é que traduz um pensamento completo.
► Período, ele denomina a frase constituída por uma ou mais orações, formando um todo,
com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
Período simples é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração
absoluta.
Chove.
A existência é frágil.
Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres de opinião.
Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações:
"Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver."
Cantei, dancei e depois dormi.
Questão3.
(C)
Falso. Há dois verbos, mas há apenas um único sujeito “os avanços”. O verbo ‘haver’
em “não há dúvidas” é impessoal é não apresenta sujeito. É verdadeira a afirmação que há dois
predicados. E tais predicados são classificados como Predicados Verbais.
Saiba um mais sobre os sujeitos e predicados, pois são termos fundamentais no processo da análise
sintática.
Estudo dos termos essenciais: Sujeito e Predicado.
Toda oração é formada por termos chamados essenciais, o sujeito e o predicado.
A palavra "essência" vem do verbo latino essere (= ser). Portanto a essência é aquilo que alguém ou
alguma coisa é. Essência é, nas palavras do Dicionário Houaiss: "aquilo que é o mais básico, o mais
central, a mais importante característica de um ser ou de algo, que lhe confere uma identidade, um
caráter distintivo".
Daí, você pode concluir que toda oração precisa de seus termos essenciais para ser uma oração. Caso
contrário, é uma frase.
O sujeito, um termo essencial da oração, é de quem (ou do quê) fala o verbo (quem morre? quem foi às
compras? quem estava florindo?).
Pode
ter
um
ou
mais
núcleos.
No exemplo "Tonico mora no interior de São Paulo", o sujeito da oração - "Tonico" - é composto por
uma só palavra. Mas o sujeito pode ser composto por mais de uma palavra.
Suponha
que
disséssemos:
"O
meu
amigo
Tonico
mora
no
interior
de
São
Paulo".
Qual o sujeito desta oração? "O meu amigo Tonico", isto é, o nome próprio Tonico, precedido pelo
artigo
"O"
e
pelo
pronome
possessivo
"meu".
No entanto, uma das palavras que constitui cada um desses sujeitos é mais importante que as demais,
pois ela é propriamente o termo sobre o qual se diz alguma coisa. Essa palavra é chamada de núcleo do
sujeito. Nos exemplos citados, os núcleos do sujeito são, respectivamente, "tataravô", "modelos" e
"presidente".
Núcleo do sujeito é, portanto, a palavra principal que forma o sujeito.
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Classificação do sujeito
Além disso, existem duas categorias ou tipos básicos de sujeito. São elas:
1) Sujeito determinado: É identificado pelo contexto ou pela terminação do verbo (que sempre
concorda com o sujeito). São determinados todos os sujeitos que vimos nas três orações acima.
Observe que o sujeito determinado pode ser:
a) Simples: caso tenha um único núcleo. Exemplo:
O tubarão branco está ameaçado de extinção.
O sujeito (quem está ameaçado de extinção?) é "o tubarão branco", ou seja, três palavras. Mas o
"núcleo do sujeito" é tubarão. Ou seja, não é "o" quem está ameaçado de extinção, nem "branco", mas
sim "tubarão". Logo, Núcleo do sujeito: "tubarão". Uma única palavra, sujeito determinado simples.
b) Composto: caso tenha mais de um núcleo. Exemplo:
Os tigres e os rinocerontes estão ameaçados de extinção. Núcleos do sujeito: "tigres" e "rinocerontes".
c) Oculto, elíptico ou desinencial: caso não esteja expresso na oração, mas possa ser identificado pela
terminação (ou desinência) do verbo. Exemplo:
Ficamos abestalhados com tanta corrupção.
Veja, a desinência "amos" refere-se à primeira pessoa do plural, "nós".
2) Sujeito indeterminado: é aquele que não se pôde ou não se quis apontar e que também não se pode
identificar pelo contexto ou pela terminação verbal. O sujeito indeterminado pode acontecer:
a) Com o verbo na terceira pessoa do plural não se referindo a nenhum substantivo no plural ou aos
pronomes "eles" e "elas" anteriormente mencionados. Exemplo: Bateram minha carteira no ônibus.
b) Com verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, na terceira pessoa do singular,
acompanhados da partícula "se". Exemplo: Trata-se de um ladrão hábil, de um mão leve.
Atenção: Oração sem sujeito
Apesar de ser um termo essencial da oração, o sujeito pode não existir em algumas orações. São as
orações de sujeito inexistente, ou orações sem sujeito. (O mesmo não pode acontecer com o predicado
- toda oração possui um).
No caso de orações sem sujeito, o processo que o verbo expressa refere-se a si mesmo e não pode ser
atribuído a ninguém.
Em geral, são orações sem sujeito:
a) As que se referem a fenômenos da natureza. Exemplos:
Anoitece tarde no horário de verão. (pense: "quem é que anoitece tarde no horário de verão?",
obviamente, 'ninguém anoitece. A oração não tem sujeito!)
Choveu muito ontem. (ninguém chove!)
b) As que apresentam os verbos "haver", "fazer" e "ser", empregados de forma impessoal, como nos
exemplos: Há poucos leitores no Brasil. Faz três anos que me mudei dali. Hoje são oito de fevereiro.
► O predicado, um termo essencial da oração, pode ser classificado em:
a) predicado verbal
b) predicado nominal
c) predicado verbo-nominal
Predicados verbais estão presentes em orações do tipo:
De grão em grão, a galinha enche o papo
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O núcleo do predicado é um verbo (o verbo "encher").
Predicado nominal
Há casos, porém, em que o núcleo do predicado não é um verbo. A declaração que se faz sobre o sujeito
não está contida no verbo (ou seja, o mais importante não é que a galinha "enche", ou que o galo
"canta"), mas sim num substantivo ou adjetivo (que, em gramática, são também chamados de "nomes")
que se seguem ao verbo.
A galinha do vizinho é sempre mais gorda.
O sujeito é "a galinha do vizinho". O núcleo do predicado não está contido no verbo ("é"), mas sim no
adjetivo - "gorda". Isto é, a idéia mais importante do predicado não é o verbo "é", mas o adjetivo
"gorda". "Gorda" é o nome que se liga ao sujeito através de um verbo de ligação. "Gorda" é o
predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito exprime a qualidade ou condição que se atribui ao
sujeito. O verbo de ligação tem a função de ligar o predicativo ao sujeito.
Na oração que analisamos, o nome é mais importante do que o verbo de ligação. A esse tipo de
predicado chamamos de predicado nominal.
Dica importante: Atente-se para os aspectos verbais dos principais verbos de ligação.
Verbo de ligação
Aspecto
Ser
= A qualidade ou estado atribuído ao sujeito é permanente.
Estar, andar, achar-se, etc.
= Exprime estado transitório.
Ficar, tornar-se, fazer-se,etc. = Exprime mudança de estado.
Ficar, continuar, permanecer, etc. = Mostra continuidade de estado.
Parecer, semelhar, etc.
= Denota semelhança.
Predicado verbo-nominal
Vamos observar a seguinte oração:
Mariana chegou esbaforida
Verificamos que o predicado possui dois núcleos. O primeiro é constituído pelo verbo intransitivo
"chegou" e o segundo é constituído pelo adjetivo "esbaforida".
Dizemos que o predicado é verbo-nominal, pois tem um núcleo verbal e outro nominal. Nesse caso, o
predicativo refere-se ao sujeito, ou seja, "esbaforida" refere-se a "Marianita". Temos um predicativo do
sujeito.
Observe agora uma outra situação.
O júri julgou o réu culpado
Nesse caso, temos um verbo transitivo ("julgou"), um objeto ("o réu") e um predicativo
("culpado"). Aqui também temos um predicado verbo-nominal. Ele tem dois núcleos: um verbo e um
adjetivo.
Se observarmos com mais cuidado, veremos algo importante. Nesse caso, o predicativo não se
refere ao sujeito, mas sim ao objeto direto ("culpado" refere-se a "réu"). "Culpado" é um predicativo do
objeto.
Portanto, há dois tipos de predicativo:
a) predicativo do sujeito (num predicado nominal)
Ex. Ela ficou triste.
b) predicativo do objeto
Ela achou a amiga triste.
Questão1.
(D) Falso. O sinal de ponto-e-vírgula não é ponto finalistico.
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Atenção concursando.
Saiba mais:
Sinal
Utilização
Ponto (.)
Usa-se no final do período, indicando que o sentido está completo e
nas abreviaturas (Dr., Exa., Sr.); marca uma pausa absoluta
Vírgula (,)
Marca uma pequena pausa. É usada para separar: o oposto; o
vocativo; o atributo; os elementos de um sintagma não ligados pelas
conjunções e, ou, nem; as coordenadas assindéticas não ligadas por
conjunções; as orações relativas; as orações intercaladas; as orações
subordinadas e as adversativas introduzidas por mas, contudo,
todavia e porém.
Ponto e vírgula (;)
Sinal intermédio entre o ponto e a vírgula que indica que a frase
não está finalizada. Usa-se: em frases constituídas por várias
orações, algumas das quais já contêm uma ou mais vírgulas; para
separar frases subordinadas dependentes de uma subordinante;
como substituição da vírgula na separação da oração coordenada
adversativa da oração principal.
Dois pontos (:)
Marcam uma pausa e anunciam: uma citação; uma fala; uma
enumeração; um esclarecimento; uma síntese
Ponto de interrogação (?)
Usa-se no final de uma frase interrogativa direta e indica uma
pergunta
Ponto de exclamação (!)
Usa-se no final de qualquer frase que exprime sentimentos,
emoções, dor, ironia e surpresa
Reticências (...)
Marcam uma interrupção na frase indicando que o sentido da
oração ficou incompleto
Aspas ("...")
Usam-se para delimitar citações; para referir títulos de obras; para
realçar uma palavra ou expressão
Parênteses (...)
Marcam uma observação ou informação acessória intercalada no
texto
Travessão (-)
Marca o início e o fim das falas, no diálogo para distinguir cada um
dos interlocutores; as orações intercaladas; as sínteses no final de
um texto. Substitui os parênteses.
Texto para Análise
(Analista - IRB Brasil Re - 2005/2006 – ESAF)
O recente anúncio do IBGE da melhora da distribuição de renda no país trouxe uma armadilha
pouco percebida pela classe média. Embora o Brasil tenha crescido nos últimos anos e gerado milhões
de empregos com carteira assinada, as remunerações típicas da classe média não evoluíram. Ou pior,
caíram.
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O avanço da educação nos últimos anos é chave para entender o problema: há muito mais
gente qualificada disputando as mesmas vagas – e muitas dessas vagas encontram-se em extinção.
(ÉPOCA NEGÓCIOS, 12 de dezembro de 2005, com
adaptações)
(Analista - IRB Brasil Re - 2005/2006 – ESAF)
“O mundo é plano”, livro do jornalista Thomas Friedman, mostra que há uma nova
globalização por aí. Ela achatou o planeta e explodiu as noções de distância, tempo e trabalho. Recriou a
China e a Índia. Ao contrário da globalização financeira dos anos 90, nessa há lugar para brasileiros. Na
primeira, ganhava quem tinha dinheiro. Agora, pode ganhar quem tem educação, quer aprender mais e
acredita no seu trabalho. É nessa hora que se abre espaço para Pindorama.
Se os jovens brasileiros começarem a brigar por mais computadores em suas casas, escolas e
trabalho, a brincadeira terá começado. O livro não arruma empregos para seus leitores, mas ensina
como eles acabam, onde reaparecem e como reaparecem.
(Elio Gaspari, Um livro muito bom: “O mundo é plano”,
Folha de São Paulo, 18 de dezembro de 2005, com
adaptações)
(Analista - IRB Brasil Re - 2005/2006 – ESAF)
Quando surgiu a preocupação ética no homem? Em que momento da sua história sentiu o ser
humano necessidade de estabelecer regras definindo o certo e o errado? Essas indagações,
possivelmente existentes desde que o homem começou a pensar, têm ocupado o tempo e o esforço de
reflexão dos filósofos ao longo dos séculos.
O fato é que, desde seus primórdios, as coletividades humanas não apenas pactuaram normas
de convivência social, mas também foram corporificando um conjunto de conceitos e princípios
orientadores da conduta no que tange ao campo ético-moral. Esta necessidade ética, sinalizando
parâmetros de comportamento em todas as esferas da atividade humana, naturalmente tinha que
alcançar o exercício das profissões.
(Adaptado de Ivan de Araújo Moura Fé, Desafi os éticos - prefácio)
Análise Sintática do texto
Questão 2 - Julgue os itens seguintes.
(A) Pode-se afirmar os três textos são constituídos por dois parágrafos. E que o segundo parágrafo
do segundo texto temos um período composto constituído por cinco orações. Sendo que o
sujeito é igual para as cinco orações.
(B)
É possível afirmar que no terceiro texto no fragmento que diz “Em que momento da
sua história sentiu o ser humano necessidade de estabelecer regras” o complemento do substantivo
abstrato ‘necessidade’ é chamado de complemento nominal e o complemento de ‘estabelecer’ é
chamado de complemento verbal do tipo objeto direto. Tais complementos são classificados como
termos integrantes.
(C)
Pode-se afirmar que no fragmento de texto extraído do segundo texto o termo para
seus leitores classifica-se como agente da voz passiva. “O livro não arruma empregos para seus leitores”
(D)
“Se os jovens brasileiros começarem a brigar por mais computadores em suas casas,
escolas e trabalho, a brincadeira terá começado”. Nesse fragmento de texto retirado do segundo texto.
A locução verbal ‘terá começado’ tem como sujeito ‘a brincadeira’ e tal locução equivale a apenas uma
única oração.
Resoluções Comentadas.
Questão 2.
(A) Falso. É verdade que os três textos são constituídos por dois parágrafos, mas no período “O
livro não arruma empregos para seus leitores, mas ensina como eles acabam, onde
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reaparecem e como reaparecem”. O sujeito do verbo arrumar o livro; o sujeito do verbo
ensinar é o livro; o sujeito do verbo acabar, reaparecer é eles.
Dica: O verbo pode apresentar o sujeito indeterminado ou até mesmo pode não ter sujeito,
mas a regra geral é cada verbo ter seu respectivo sujeito.
Questão 2.
(B) Verdadeiro.
Saiba mais.
Estudo dos termos Integrantes: Complemento Verbal (Obj.Direto e Obj.
Indireto),Complemento Nominal e Agente da Passiva.
► Complemento Nominal
Alguns nomes (substantivos abstratos, adjetivos e advérbios ) se comportam de maneira
similar aos verbos transitivos. Não entendeu? Pois bem, você vai ver que esse conceito de análise
sintática não é tão difícil. Veja essas três orações:
A comunidade aguarda a construção da estrada.
O fechamento da fábrica causou grandes transtornos.
O avião fez uma mudança de rota.
O que essas expressões têm em comum? A resposta é: o fato de trazerem um nome ligado a
um complemento, que chamamos de complemento nominal. Veja o esquema:
...contrução da estrada
Subst.abstrato
Compl.nominal
Há certas palavras (substantivos, adjetivos e advérbios) que apresentam alguma transitividade, isto é,
seu sentido fica incompleto sem um complemento. É o mesmo raciocínio dos verbos: "quem constrói,
constrói algo"; "se há construção, há construção de algo". O complemento dessas palavras é o
complemento nominal.
Outro esqueminha ajudará a entender:
Construir a estrada = verbo transitivo indireto + objeto indireto
Construção da estrada = substantivo abstrato + complemento nominal
Basta pensar um pouco e você vai verificar que o mesmo ocorre nos outros dois exemplos
dados.
Os verbos acima são transitivos diretos e pedem como complemento um objeto direto. Quando
comparamos esses verbos com os substantivos, percebemos que os substantivos também pedem um
complemento. O nome que se dá a essa função gramatical é complemento nominal. Podemos perceber
assim que o complemento integra o sentido do substantivo.
Há também advérbios acompanhados de complemento nominal, como neste exemplo:
Ele votou contrariamente aos interesses do povo.
Na lista abaixo, apresentamos vários exemplos de palavras acompanhadas de complemento
nominal. Observe como a estrutura gramatical dessas expressões é bem parecida. Só para lembrar: o
complemento nominal sempre é precedido de uma preposição (como a, de, com, em, por e outras).
Alguns nomes e complementos nominais
Nome + complemento nominal
Sede de viver
Ávido pelo dinheiro
Alheio aos estudos
Prejudicado pelos irmãos
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Sorte no amor
Atração pelo desconhecido
Merecedor do Premio Nobel
Confiança na medicina
Contrário à pena de morte
Atenção ao cliente
Necessidade de dormir
Farto de ouvir bobeiras
Invenção do avião
Capaz de voar
Dica Importante: Observe que todos os complementos nominais são termos preposicionados,
assim como o Objeto Indireto. Daí nasce a confusão entre os termos.
► Complemento Verbal (Objeto Direto e Objeto Indireto)
Com os exemplos abaixo, ficará fácil entender o que são objetos diretos e indiretos, conceitos
importantes de análise sintática. Imagine que você pergunte a diversas pessoas se elas gostam de
futebol:
"Amo futebol. Não perco um jogo."
Vamos analisar um pouco essa afirmação. O verbo amar pede um complemento. Nesse caso, futebol é o
complemento do verbo amar; por isso se diz que ele é um objeto direto, já que integra um verbo
transitivo direto.
A oração seguinte tem uma estrutura bem parecida. Ela é formada pelo verbo perder, que
também é um verto transitivo direto.
Não perco um jogo.
Mas nem todas as pessoas gostam tanto assim de futebol. Pode ser que alguém responda a seu
questionário de forma bem diferente:
"Não suporto futebol. Detesto esse esporte."
O conteúdo é diferente, mas observe como a forma gramatical é parecida. Veja que ele também usou
dois verbos transitivos diretos: suportar e detestar. Dizemos que esses verbos são transitivos diretos
porque seus complementos são introduzidos diretamente após o verbo, sem preposições (ama o quê?
futebol. detesta o quê? esse esporte).
Como poderíamos fazer a análise sintática dessas frases?
Se você pensar um pouco, verá que a análise é idêntica à das frases anteriores. Assim, aprendemos que
os verbos amar, perder, suportar e detestar são verbos transitivos que pedem um complemento: o
objeto direto.
Mas voltemos ao futebol. Pode ser que seus entrevistados não sejam tão apaixonados pela redondinha.
Pode ser que dêem respostas diferentes, como:
"Eu gosto de natação.
Assisto a todos os campeonatos."
Nesses dois casos, temos verbos transitivos indiretos. Quem gosta, gosta de alguém ou de algo, pois
gostar é um verbo que exige a preposição de.
Verbos que exigem preposições antes de seus complementos são chamados de transitivos indiretos. O
mesmo acontece com o verbo assistir, seguido da preposição a. O complemento dos verbos transitivos
indiretos é o objeto indireto. Vamos ver melhor.
Eu gosto de natação = gostar verbo transitivo indireto e de natação é obj.indireto.
Ainda sobre a pesquisa futebolística: nem sempre a resposta para a sua enquete seria tão
direta. Observe a resposta abaixo.
"Eu prefiro natação a futebol."
Provavelmente essa pessoa gosta também de futebol, não é?
Uma coisa é certa. Ao fazer essa afirmação, o entrevistado usou um objeto direto e um objeto indireto.
É isso mesmo. O verbo preferir é um verbo bitransitivo. Ele é ao mesmo transitivo direto e indireto.
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Prefiro natação a futebol. Preferir = vtdi; natação = obj.direto ; a futebol = obj.indireto.
Questão 2.
(C) Falso.
agente da passiva é um termo integrante da oração. Ele só está presente quando a oração está na voz
passiva. Vamos entender melhor.
A seguinte oração está na voz ativa:
Branca de Neve mordeu a maçã envenenada.
Quando uma oração está na voz ativa, o sujeito gramatical também é o agente da ação. Veja bem: foi de
fato Branca de Neve quem comeu a maçã envenenada.
Existe, no entanto, um outro modo de afirmar o mesmo fato. Veja bem!
A maçã envenenada foi mordida por Branca de Neve.
Dica: O sentido desta oração é exatamente o mesmo da oração anterior. Embora a informação seja a
mesma, a estrutura gramatical é um pouco diferente. Nesse exemplo, a oração está na voz passiva.
A maça foi mordida por Branca de Neve.
Nas orações na voz passiva, não é o sujeito que pratica a ação, mas o agente da passiva. Portanto:
Agente da Passiva é o termo integrante da oração que, na voz passiva, indica a pessoa ou
coisa que praticou a ação.
Dica Importante, Amigo concursando: Só podem ser convertidas as orações formadas por verbos
transitivos diretos e completadas por objeto direto. A razão é muito simples: é o objeto direto que vai se
transformar
em
sujeito
na
voz
passiva.
Questão 2.
(D) Verdadeiro. A locução verbal é a união de verbo auxiliar mais verbo principal e tem valor
de apenas um único verbo. Pois possui unidade sintático e semântica.
Aprofundando no estudo da locução verbal e aspectos verbais.
Locução verbal ou perífrase verbal são dois verbos que trabalham juntos para expressar idéias que só
o tempo verbal não consegue.
Temos perífrases de:
1) duração - com os verbos andar, viver, continuar, ficar.
No Brasil, são usados com gerúndio e em Portugal com a+ infinitivo do verbo
Ando a trabalhar muito, Vivo chorando, continuo dizendo que...etc.
2) Iteração : idéia de interrupção e retomada da ação: tornou a dizer, voltou a tocar no assunto.
3) Incoação: idéia de ação iniciada , mas ainda não concluída; Começaram a discutir. Voltaram a
discutir.
4) Cessação_ expressa ação já terminada: Acabou de escrever a carta.
5) Causa: expressa a causa. Ex: Você fez o menino chorar.
6) Obrigação, compromisso, necessidade: ter de, dever, precisar de,
necessitar de. Ex: Tenho de sair logo. Hei de vencer.
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"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos."
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7) Volição: marca de desejo, vontade ou intenção: querer, propor-se a. Quero correr muitos
quilômetros. Ele se propôs a terminar a prova.
8) Permissão: deixar, permitir, autorizar: Não nos deixeis cair em tentação.Não permita Deus que
eu morra sem que volte para lá.
9 - Possibilidade e capacidade : poder e saber. Eu posso saber onde você andou?
10 - Ação - Expressa o esforço, a tentativa, o impulso ou movimento para realizar determinada
ação. tratar de, procurar, ousar, atrever-se a, esforçar-se por. Trate de estudar. Procure atender a
professora.Esforce-se para cumprir o dever.
11- Iminência: ação próxima ou iminente: ir e estar + infinitivo. ou ir+ gerúndio. Oele vai casar. Ia a
entrar na sala quando...O carro ia atropelar (ou atropelando) o menino quando...
12- Resultado ou termo de uma ação: chegar a, acabar por, chegar ao ponto de, vir a. Só vim a
saber disso ontem. Eles acabaram por se agredir. As mulheres tanto de encontravam que vieram a
ficar amigas.
Texto para Análise
(Analista de Finanças e Controle - AFC/CGU – 2008)
Um tema objeto de alguns painéis no recém encerrado Fórum Econômico Mundial foi a desigualdade na
distribuição de renda no mundo globalizado, mesmo durante o processo em que milhões de
pessoas saíram da pobreza na última década nas diversas partes do mundo emergente, da China à
Rússia e à América Latina.
Muito além dos aspectos puramente econômicos, o tema foi tratado como uma questão política, assim
como cultural e mesmo “emocional”, já que a percepção de distribuição injusta seria mais
importante do que uma medida puramente econômica. Se não for atacada, a questão da pobreza
pode se transformar, segundo alguns especialistas, em uma crise mundial.
Como exemplo, foi lembrado que a previsão é que a população do globo vai ser de 12 bilhões por volta
de 2100 e, se nada for feito, cerca de metade pode estar na pobreza, o que seria “insustentável”. A
melhora social propiciada pelo crescimento econômico generalizado, se por um lado demonstra as
vantagens da economia globalizada, por outro estimula o aumento do consumo por populações que
estavam fora desse circuito, o que traz problemas na cadeia de distribuição de alimentos, e estimula
o justo desejo por maior participação nos frutos do desenvolvimento, exacerbando a percepção da
injustiça na distribuição de renda, tanto entre países quanto entre cidadãos.
(Merval Pereira, O Globo, 31/01/2008.)
(UnB/CESPE – MS)
A diretora-geral da OPAS, com sede em Washington – EUA, Mirta Roses Periago, elogiou a iniciativa de
estados e municípios brasileiros de levar a vacina contra a rubéola aos locais de maior fluxo de
pessoas, especialmente homens, como forma de garantir a maior cobertura vacinal possível. “A
campanha contra a rubéola realizada pelo Brasil renderá muitas lições para o mundo porque traz
inovações para atingir o público, como vacinar em estádios, rodeios, praças, praias e outros lugares
com muito fluxo, especialmente de homens, que são historicamente resistentes à vacinação”,
afirma Periago. Ela inaugurou, em Duque de Caxias – RJ, o centro especializado da OPAS para
treinamento de gestão em emergência sanitária, único no mundo e unidade de referência da
Organização Mundial de Saúde. A diretora reforçou que, levando em consideração a faixa etária e o
período de campanha, a ação brasileira “é histórica e sem precedentes”. De acordo com a diretorageral da OPAS, a estratégia diferenciada adotada pelo Brasil deve servir como modelo para diversas
nações do mundo que ainda não fizeram campanha contra rubéola voltada para adolescentes e
adultos, tais como a Rússia, a Índia e a China.
Análise Sintática do texto
Questão 3 - Julgue os itens seguintes.
11
"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos."
( W. A. Peterson )
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(A) No primeiro período do texto o núcleo do sujeito “tema” é acompanhado de adjuntos
adnominais, tais como: um, objeto.
(B) A expressão “no recém encerrado Fórum Econômico Mundial” indica uma
circunstância, logo é classificada como um adjunto adverbial.
(C) O nome próprio “Mirta Roses Periago” (R.2) funciona como aposto de “A diretorageral da OPAS”.
Resoluções Comentadas
Estudo dos termos acessórios: Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial e Aposto.
► Adjunto Adnominal
Em sintaxe, os artigos, pronomes e adjetivos que modificam um substantivo são chamados de
adjuntos adnominais. Entenda para que eles servem e como funcionam.
Observe a primeira estrofre do Hino Nacional:
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
A letra fica tão interessante porque muitos substantivos vêm cercados por adjetivos. Vamos
observar alguns:
as margens plácidas
um povo heróico
o brado retumbante
o sol da Liberdade
raios fúlgidos
Podemos verificar que os substantivos margens, povo, brado, sol e raios aparecem
especificados por adjetivos de grande impacto: plácidas, heróico, retumbante, fúlgidos, o que confere
um tom grandioso e brilhante ao texto. Os substantivos também são especificados por artigos, como as,
um e o. Podemos observar também o uso de uma locução adjetiva: da Liberdade.
Todos esses termos são chamados de adjuntos adnominais. São palavras que acompanham o
núcleo do sujeito ou do predicativo do sujeito dando-lhes características, delimitando-os. São termos
acessórios da oração, do ponto de vista da análise sintática
Dica: Um substantivo pode vir acompanhado de vários adjuntos adnominais.
► Adjunto adverbial é outro termo acessório da oração, como o adjunto adnominal, dentro
da análise sintática. Vejamos um exemplo, do Hino Nacional:
Se o penhor dessa igualdade
Conseguiremos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
No segundo verso, temos a expressão conquistar com braço forte.
Podemos notar como a expressão com braço forte intensifica o sentido do verbo conquistar.
O termo que intensifica o sentido de verbo, de um adjetivo ou de um advérbio recebe o
nome de adjunto adverbial. No exemplo acima, com braço forte é um adjunto adverbial de modo.
12
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Vamos a outros exemplos, todos do Hino Nacional Brasileiro.
Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil, florão da América
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Podemos reparar na grande quantidade de adjuntos adverbiais que acompanham o adjetivo
deitado e o verbo fulguras:
Deitado é acompanhado por eternamente e em um berço esplêndido
Fulguras é acompanhado por ao som do mar, à luz do céu profundo e iluminado ao sol do Novo
Mundo .
Todos esses adjuntos adverbiais especificam o modo como a nossa nação se apresenta, em
meio a seus esplêndidos recursos naturais
ADJUNTO ADVERBIAL
De afirmação
Sim, com certeza, deveras etc.
De assunto
Sobre política, sobre time, etc.
De causa
Por necessidade etc.
De companhia
Com meus irmãos etc.
De concessão
Apesar etc.
De dúvida
Talvez, porventura, quiçá, acaso etc.
De lugar
Aqui, ali, acolá, abaixo, atrás, dentro, lá etc.
De instrumento
Com a pá etc.
De intensidade
Muito, pouco, *bastante, mais, tão, quão etc.
De matéria
Com mármore etc.
De meio
De ônibus, de carro etc.
De modo
Bem, mal, devagar, depressa, palavra + mente: carinhosamente, educadamente etc.
De negação
Não, em hipótese alguma etc.
De tempo
Ontem, hoje, agora, cedo, tarde, breve etc.
Dica: “bastante" pode ou não ser advérbio depende da frase.
Exemplos:
- Têm bastantes homens. (adjetivo)
- Corri bastante. (advérbio)
Questão 3.
(D) Verdadeiro. O aposto é um dos termos acessórios mais importantes dentro da análise
sintática.
Saiba mais:
Entenda o que é o aposto, um dos termos acessórios da oração, do ponto de vista da análise
sintática.
A rosa, símbolo da paixão, é uma flor linda.
Essa oração também poderia ter sido dita da seguinte maneira, mais simples: "A rosa é uma flor linda".
Seria fácil analisá-la sintaticamente.
A rosa = sujeito
é = verbo de ligação
uma flor linda = predicativo do sujeito
13
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Temos uma oração completa. Entretanto, ao adicionar "símbolo da paixão" à oração, ganhamos uma
"explicação" a mais. É esse o papel do aposto.
► Aposto é o nome que se dá às palavras que cumprem a função de explicar, esclarecer ou
resumir um outro termo da oração.
No famoso "Soneto de Fidelidade", o poeta Vinícius de Moraes refere-se à morte e à solidão da seguinte
maneira:
a morte, angústia de quem vive
a solidão, fim de quem ama
O poeta está definindo a morte e a solidão. Na maior parte dos casos, o aposto tem um sentido
explicativo. Ele busca dar maior precisão ao termo que o antecede, explicando melhor o que foi dito
anteriormente.
Vamos
conhecer
alguns
outros
tipos
específicos
de
aposto:
Aposto enumerativo:
O banho perfumado pede três ingredientes: rosas vermelhas, óleo de sândalo e cravo-da-índia.
Aposto resumitivo:
Rosas brancas, champanhe, vermelhas, amarelas e cor-de-rosa, todas têm sua beleza especial.
Aposto explicativo:
Suas faces, pétalas de rosa, são delicadas e suaves.
Dica: O aposto por ser um termo acessório pode ser retirado sintaticamente, sem causar prejuízo
sintático, mas provoca prejuízo semântico.
Atenção. Amigos concursandos.
Apesar do nome deste conceito de análise sintática, o vocativo é um termo isolado da oração que faz
parte do seu dia-a-dia. Veja o que é e saiba como identificá-lo.
Vocativo
Observe as orações:
1. Amigos, vamos ao cinema hoje?
2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!
Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou
intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e
de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:
Dica: Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por
meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.
Temos o vocativo até no Hino Nacional, você se lembra?
Ó Pátria amada, idolatrada, salve, salve!
No caso de cartas comerciais ou ofícios, há possibilidades diferentes de usar a pontuação.
Querido Paulo, (com vírgula)
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Querido Paulo: (com dois-pontos)
O vocativo pode estar no início, no meio ou no fim da oração:
Minha bela, os mares não se movem...
Os mares, minha bela, não se movem...
Os mares não se movem, minha bela...
Exercícios de sintaxe do período simples
Texto
Em dezembro do ano passado, milhares de pessoas tomaram as ruas de Seattle nos Estados Unidos, para protestar
contra uma reunião da Organização Mundial de Comércio, que tentava aprovar mais uma rodada de liberalização
comercial (a chamada Rodada do Milênio). Conseguiram barrar a negociação, que ficou para um futuro para lá de
incerto, e, de quebra, ridicularizaram ninguém menos que o presidente americano Bill Clinton, o anfitrião do
encontro. Há poucas semanas, o novo alvo da fúria antiglobalizante foi o Fundo Monetário Internacional, que
realizava sua reunião anual em Praga, a bela capital da República Tcheca. Mais uma vez, milhares de pessoas
ganharam as ruas e forçaram os organizadores do encontro a antecipar o fim da reunião. A voz rouca das ruas
parece gritar em uníssono um sonoro não à globalização e ao liberalismo.
01. (ESAF) – Quanto às estruturas sintáticas do texto, assinale a opção incorreta.
a) O sujeito de “conseguiram” e de “ridicularizaram” é “milhares de pessoas”
b) “a antecipar o fim da reunião” funciona como objeto indireto.
c) A expressão “a bela capital da República Tcheca” tem a função de aposto de “Praga”
d) “os organizadores do encontro” tem a função de objeto direto.
e) “o anfitrião do encontro” tem a função de objeto direto.
02. (FAPEU) – Na frase “A urna eletrônica foi recebida pelo cidadão” o termo em destaque é classificado como:
a) adjunto adverbial de modo
b) objeto direto
c) agente da passiva
d) aposto
e) sujeito paciente
03. (FAPEU) – Em “O Brasil, um país maior que a parte continental dos Estados Unidos, realizou...”, a parte em
destaque corresponde a um:
a) predicativo
b) vocativo
c) sujeito simples
d) aposto explicativo
04. (FAPEU) – Na frase “Afinal uma das tartarugas murmurou”: a palavra sublinhada exerce a
função de:
a) sujeito simples
b) complemento.
c) adjunto nominal.
d) complemento nominal.
05. (FAPEU) – Classifique, quanto à predicação, os verbos das frases abaixo e assinale a alternativa que aponta a
resposta CORRETA.
1. Muitos presidiários fugiram da cadeia.
15
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2. A pobreza e a preguiça andam sempre em companhia.
3. Trabalho honesto produz riqueza honrada.
4. Lúcio não atinava com essa mudança instantânea.
5. Ensinamos técnicas agrícolas aos camponeses.
♦ Verbo Transitivo Direto: VTD;
♦ Verbo Transitivo Indireto: VTI;
♦ Verbo Transitivo Direto e Indireto: VTDI
♦ Verbo Intransitivo: VI.
a) VI, VI, VTD, VTI, VTDI.
b) VTI, VI, VTD, VTDI, VTI.
c) VTI, VTD, VI, VTDI, VTI.
d) VTI, VTD, VTDI, VTI, VI.
Gabarito
1-E
2-C
3-D
4-A
5-A
Exercícios Gerais para aprofundamento
01. Dê a função sintática dos termos sublinhados: "O lucro", que é um dos incentivos do sistema, foi "excelente".
a) objeto direto – adjunto adverbial.
b) sujeito – predicativo do sujeito.
c) sujeito – predicativo do objeto.
d) predicativo do sujeito – predicativo do objeto.
2. "Pagam bem lá?" Nesta oração o sujeito é:
a) Oculto
b) simples
c) indeterminado
d) oração sem sujeito
3. "Em nossa terra não se vive senão de política." Nesta oração o sujeito é:
16
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a) Indeterminado
b) oração sem sujeito
c) oculto
d) simples
4. "Afinal, lá se está sempre contente." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) Oculto
b) composto
c) determinado
d) indeterminado
5. "Precisa-se de operários para a obra." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) composto
b) indeterminado
c) simples
d) oração sem sujeito
6. "Os livros escolares devem ser tratados com carinho." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) composto
b) indeterminado
c) simples
d) oração sem sujeito
7. Meu amigo José estuda à noite. Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) indeterminado
b) composto
c) simples
d) nenhuma das anteriores
8. "Entusiasmo, garbo e disciplina caracterizaram o desfile." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) indeterminado
b) composto
17
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c) oração sem sujeito
d) simples
9. O sujeito de uma oração é determinado quando:
a) O seu núcleo é um substantivo, palavra substantivada,
pronome ou oração substantiva.
b) O seu núcleo é sempre um substantivo
c) O seu núcleo é sempre uma oração substantiva ou um substantivo
d) O seu núcleo é sempre um pronome pessoal ou um substantivo.
10. Quanto à espécie, o sujeito de uma oração pode ser:
a) Determinado ou indeterminado
b) Simples ou composto
c) As duas alternativas anteriores estão corretas.
d) Nenhuma alternativa está correta.
11. A oração sem sujeito caracteriza-se por:
a) O sujeito está indeterminado.
b) Não se atribui o fato a nenhum ser.
c) O sujeito está simplesmente oculto.
d) O fato é atribuído a um ser determinado.
12. A oração sem sujeito possui apenas:
a) Objeto direto.
b) Objeto indireto.
c) Predicado.
d) Sujeito oculto.
13. "Anoitecia silenciosamente." Nesta oração temos:
a) Sujeito simples
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito indeterminado.
d) Sujeito oculto.
18
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14. "Será muito cedo?" "Como está calor!" Quais são os
sujeitos destas orações?
a) Orações sem sujeito.
b) cedo / calor.
c) muito / como.
d) nenhuma das anteriores.
15. Defina o tipo de sujeito desta oração: "Fazia um calor
infernal no sertão."
a) Sujeito indeterminado
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito simples
d) Sujeito oculto.
16. Defina o tipo de sujeito desta oração: "Faz dez anos
que cheguei aqui."
a) Sujeito oculto.
b) Sujeito simples.
c) Sujeito indeterminado.
d) Oração sem sujeito.
17. Defina o tipo de sujeito desta oração: "Seriam quatro
horas da tarde."
a) Oração sem sujeito.
b) Sujeito indeterminado.
c) Sujeito oculto.
d) Sujeito composto.
18. "Aqui não me cheira bem". Neste exemplo temos uma
oração sem sujeito, pois:
a) Não há sujeito simples.
b) Não há um sujeito possível, agente da ação.
19
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c) Não há um sujeito composto.
d) Nenhuma das anteriores.
19. "Já deve passar de dois anos." Qual é o tipo de sujeito?
a) Sujeito oculto.
b) Sujeito indeterminado.
c) Sujeito simples.
d) Oração sem sujeito.
20. "Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha." Qual é o sujeito e o tipo de sujeito desta oração?
a) Nunca ninguém / composto.
b) Ninguém / simples.
c) Ninguém /indeterminado.
d) Nunca / simples.
21. "Um esparso tilintar de chocalhos e guizos morria pelas quebradas." Qual é o sujeito e o tipo de sujeito desta
oração?
a) Um esparso tilintar de chocalhos e guizos / simples.
b) Um esparso tilintar de chocalhos e guizos / composto.
c) Um esparso tilintar / simples.
d) Chocalhos e guizos / composto.
22. "Não choremos, amigos, a mocidade." Qual é o tipo de sujeito desta oração?
a) Sujeito indeterminado.
b) Sujeito oculto.
c) Sujeito simples.
d) Oração sem sujeito.
23. "Corriam por aqueles dias boatos da revolução." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) Sujeito simples.
b) Sujeito oculto.
c) Oração sem sujeito.
20
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d) Sujeito indeterminado.
24. "O homem, a fera e o inseto, à sombra delas, vivem livres de fome e fadigas." Nesta oração o sujeito é:
a) Sujeito indeterminado.
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito oculto.
d) Sujeito composto.
25. Justifique por que o sujeito desta oração é oculto:
"Não chores, meu filho."
a) Não é possível identificar o sujeito.
b) O sujeito é o próprio verbo.
c) O praticante da ação é "tu", mas não aparece grafado.
d) O sujeito está indeterminado.
26. Justifique porque o predicado desta oração é nominal:
"Os olhos não estavam bem fechados."
a) O seu núcleo é um nome.
b) O seu núcleo é verbo intransitivo.
c) O seu núcleo é um verbo de ligação.
d) O núcleo nada tem a ver com o tipo do predicado.
27. Flores me são os teus lábios. Qual é o tipo de predicado desta oração?
a) Nominal.
b) Verbal.
c) Verbo-nominal.
d) Não há predicado.
28. O núcleo de um predicado nominal pode ser:
a) Adjetivo, substantivo, pronome substantivo, verbo, numeral.
b) Adjetivo, locução adjetiva, substantivo, palavra substantivada, pronome substantivo, numeral.
c) Adjetivo, locução adjetiva, pronome substantivo, palavra substantivada, verbo.
21
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d) Adjetivo, substantivo,pronome substantivo, locução adjetiva, advérbio, numeral.
29. "Você virou pau-de-amarrar-égua?" Qual a função sintática de "pau-de-amarrar-égua"?
a) Sujeito indeterminado.
b) Predicativo do sujeito.
c) Predicativo do objeto.
d) Adjunto adnominal.
30. "Você virou pau-de-amarrar-égua?" Justifique porque este predicado é nominal.
a) O seu núcleo é um substantivo.
b) O seu núcleo é uma locução adjetiva.
c) Locuções não podem ser núcleos de predicados.
d) O seu núcleo é um verbo de ligação.
31. "A verdade é que ninguém estudou." Qual é o núcleo do predicado desta oração?
a) Ninguém estudou.
b) Que ninguém estudou.
c) A verdade.
d) Ninguém.
32. "Durante meses o azul do céu virou um picadeiro de luta." Qual é o predicado e qual o seu tipo?
a) Virou um picadeiro de luta / nominal.
b) Picadeiro de luta / nominal.
c) Virou um picadeiro / verbal.
d) Virou um picadeiro de luta / verbo-nominal.
33. "O crepúsculo vai ficando cada vez mais pálido." Qual o núcleo do predicado e qual o seu tipo?
a) Pálido / verbal.
b) Cada vez mais pálido / verbo-nominal
c) Cada vez mais / nominal.
d) Cada vez mais pálido / nominal.
34. "Galos cantam no despertar da aurora." Qual é o núcleo do predicado desta oração e qual o seu tipo?
22
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a) Cantam / verbo-nominal.
b) Cantam / nominal.
c) Cantam no despertar da aurora / verbal
d) Cantam / verbal
35. "O romântico jovem passeava com sua namorada no parque municipal." Destaque o predicado desta oração e
defina o seu tipo.
a) Passeava com sua namorada / verbal
b) Passeava / verbal
c) Passeava com sua namorada no parque municipal / verbo-nominal.
d) Passeava com sua namorada no parque municipal / verbal.
36. Todas as alternativas abaixo estão corretas quanto à concordância nominal, exceto:
a) Foi acusado de crime de lesa-justiça.
b) As declarações devem seguir anexas ao processo.
c) Eram rapazes os mais elegantes possível.
d) É necessário cautela com os pseudolíderes.
e) Seguiram automóveis, cereais e geladeiras exportados.
37. Mostre onde há erro de concordância nominal:
a) É permitida a permanência de alunos.
b) A lista de ofertas vai anexa ao pacote.
c) Os gêneros alimentícios estão caros no Brasil.
d) A porta está meia aberta.
38. Mostre onde há erro de concordância nominal:
a) É permitida a permanência de alunos.
b) A lista de ofertas vai anexa ao pacote.
c) Os gêneros alimentícios estão caros no Brasil.
d) A porta está meia aberta.
39. Há erro de concordância verbal na opção:
23
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a) Comeram-se os doces.
b) Faz meses que ele chegou.
c) Existem poucas árvores lá.
d) Vender-se-iam casas.
e) Houveram muitos pedidos.
40. Assinale o período em que o verbo aspirar apresenta erro de regência:
a) Marta aspirou fundo o perfume das flores.
b) Se aspiras ao poder, prepara-te para enfrentar grandes desafios.
c) Dinheiro e fama são coisas que não aspiro.
d) Bom seria inventar aparelhos que aspirassem o lixo e a poeira das ruas.
e) Todos nós aspiramos ao cargo de diretor da empresa.
———————————————————RESPOSTAS
NUMERO 1
Resposta: B
Explicação da Resposta:
"O lucro" é o agente da ação (sujeito) – "excelente" é uma qualidade do sujeito (predicativo do sujeito)
NUMERO 2
Resposta: C
Explicação da Resposta:
O sujeito é indeterminado porque o verbo está na terceira pessoa do plural e não se refere a nenhum substantivo
no plural anteriormente expresso, tampouco aos pronomes eles ou elas.
NUMERO 3
Resposta: A
Explicação da Resposta:
Quando o pronome "se" está ligado a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, o tipo de sujeito da
oração é indeterminado. Neste caso, o verbo é intransitivo.
NUMERO 4
24
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Resposta: D
Explicação da Resposta:
Quando o pronome "se" está ligado a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, o tipo de sujeito da
oração é sempre indeterminado. Neste caso, o verbo é de ligação.
NUMERO 5
Resposta: B
Explicação da Resposta:
Quando o pronome "se" está ligado a verbos instransitvos, transitivos indiretos ou de ligação, o tipo de sujeito é
sempre indeterminado. Neste caso o verbo é transitivo indireto.
NUMERO 6
Resposta: C
Explicação da Resposta:
O sujeito é simples, pois nele há apenas um núcleo (livros).
NUMERO 7
Resposta: C
Explicação da Resposta:
O tipo de sujeito é simples, pois há apenas um núcleo (José).
NUMERO 8
Resposta: B
Explicação da Resposta:
Este sujeito é composto, pois possui três núcleos: (1) entusiasmo, (2) garbo e (3) disciplina. Dois ou mais núcleos
tornam o sujeito composto.
NUMERO 9
Resposta: A
Explicação da Resposta:
O que caracteriza um sujeito determinado é o seu núcleo exercendo função de: substantivo, palavra substantivada,
pronome ou oração substantiva.
25
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NUMERO 10
Resposta: C
Explicação da Resposta:
Quanto a sua espécie, o sujeito pode ser: simples ou composto, determinado ou indeterminado.
NUMERO 11
Resposta: B
Explicação da Resposta:
Uma oração sem sujeito ocorre quando se enuncia um fato e não se pode atribuí-lo a nenhum ser.
NUMERO 12
Resposta: C
Explicação da Resposta:
Numa oração sem sujeito não é possível saber a quem o fato é atribuído. Assim, há apenas o predicado.
NUMERO 13
Resposta: B
Explicação da Resposta:
Verbos que exprimem fenômenos meteorológicos implicam orações sem sujeito.
Exemplo: Choveu muito naquele dia.
NUMERO 14
Resposta: A
Explicação da Resposta:
Ambas orações exprimem fenômenos meteorológicos, seus verbos são de ligação. Apresentam assim,
características das orações sem sujeito.
NUMERO 15
Resposta: B
Explicação da Resposta:
O verbo "fazer", ao exprimir um fenômeno meteorológico, caracteriza uma oração sem sujeito.
NUMERO 16
26
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Resposta: D
Explicação da Resposta:
O verbo "fazer", ao exprimir tempo decorrido, também caracteriza uma oração sem sujeito.
NUMERO 17
Resposta: A
Explicação da Resposta:
O verbo "ser" quando utilizado na indicação de horas e datas caracteriza uma oração sem sujeito.
NUMERO 18
Resposta: B
Explicação da Resposta:
Não se pode determinar com clareza quem está praticando a ação de "cheirar". É um caso de oração sem sujeito.
NUMERO 19
Resposta: D
Explicação da Resposta:
Trata-se de oração sem sujeito, posto que não é possível determinar qual é o agente que está praticando a ação
verbal.
NUMERO 20
Resposta: B
Explicação da Resposta:
O agente que pratica a ação de "acariciar" é "ninguém", como possui um único núcleo, é sujeito simples.
RESPOSTAS:
21.
Resposta: A
Explicação da Resposta:
Embora este sujeito possua um número considerável de palavras, há apenas um núcleo, que é "tilintar". Dessa
forma, o sujeito é simples. Observe que o verbo está na terceira pessoa do singular: "morria".
27
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22.
Resposta: B
Explicação da Resposta:
O sujeito está oculto, mas pode ser identificado (nós).
23.
Resposta: A
Explicação da Resposta:
Note que esta oração se encontra na ordem inversa. Na ordem direta, tem-se:
"Boatos da revolução corriam por aqueles dias." Observe que o sujeito (boatos da revolução) possui apenas um
núcleo (boatos). Por essa razão, tem-se sujeito simples.
24.
Resposta: D
Explicação da Resposta:
O sujeito desta oração possui três núcleos: homem / fera / inseto. Neste caso, trata-se de sujeito composto. Veja
que o verbo está na terceira pessoa do plural (vivem).
25.
Resposta: C
Explicação da Resposta:
É possível detectar o pronome "tu" nesta oração, que denota inclusive uma linguagem coloquial.
26.
Resposta: A
Explicação da Resposta:
Quando um predicado exprime a qualidade ou o estado do sujeito é chamado de nominal, porque o seu núcleo é
constituído por um nome (sintaticamente predicativo), acompanhado de um verbo de ligação.
27.
Resposta: A
Explicação da Resposta:
O núcleo deste predicado é um nome com a função sintática de predicativo do sujeito, exprimindo assim uma
qualidade do sujeito. Observe que há verbo de ligação.
28
"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos."
( W. A. Peterson )
Professor Marcondes Júnior
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28.
Resposta: B
Explicação da Resposta:
Verbo e advérbio não caracterizam um predicado nominal.
29.
Resposta: B
Explicação da Resposta:
Trata-se de predicativo do sujeito, posto que está exprimindo uma qualidade do sujeito (você).
30.
Resposta: B
Explicação da Resposta:
A oração é composta pelo verbo de ligação (virar) mais locução adjetiva, a qual atua sintaticamente como
predicativo do sujeito (núcleo)
31.
Resposta: B
Explicação da Resposta:
O predicado nominal também pode ter seu núcleo constituído por toda uma oração.
32.
Resposta: A
Explicação da Resposta:
Sabendo que "virar" é verbo de ligação e que o predicado da oração é "virou um picadeiro de luta", tem-se
predicado nominal.
33.
Resposta: D
Explicação da Resposta:
"Ficar" é verbo de ligação e a expressão "cada vez mais pálido" constitui a qualidade do sujeito (crepúsculo). Assim,
essa expressão é o núcleo do predicado e o seu tipo é nominal.
34.
Resposta: D
Explicação da Resposta:
"Cantam" é um verbo intransitivo, não pede objeto. Por constituir a parte principal da declaração deste
predicado,"cantam" exerce função de núcleo do predicado. Por ser verbo, o predicado é verbal.
29
"A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos."
( W. A. Peterson )
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35.
Resposta: D
Explicação da Resposta:
"Passear" é um verbo intransitivo, não pede objeto e constitui a parte principal da oração. Trata-se de um predicado
verbal.
36.
Resposta: C
Explicação da Resposta:
O adjetivo possível, usado com o superlativo relativo, concorda com o artigo. A concordância correta da frase é:
Eram rapazes os mais elegantes possíveis.
37.
Resposta: D
Explicação da Resposta:
Meio, quando advérbio, permanece invariável: A porta está meio aberta.
38.
Resposta: D
Explicação da Resposta:
Meio, quando advérbio, permanece invariável: A porta está meio aberta.
39.
Resposta: E
Explicação da Resposta:
O verbo haver, quando possuir sentido de existir, é verbo impessoal. Por não possuírem sujeito, os verbos
impessoais ficam na terceira pessoa do singular: Houve muitos pedidos.
40.
Resposta: C
Explicação da Resposta:
O verbo aspirar, no sentido de almejar / pretender /desejar, é transitivo indireto e exige complemento
preposicionado. Assim, a regência correta é a seguinte: Dinheiro e fama são coisas a que não aspiro.
I. Associar:
a) sujeito;
d) predicativo do sujeito;
b) objeto direto;
e) predicativo do objeto direto;
c) objeto indireto;
f) predicativo do objeto indireto.
01) ( ) Ao redor dele, ficaram os irmãos.
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) Enfeitaram os jardins rosas e violetas.
) Um sim resolverá o problema.
) Isto e aquilo são úteis.
) A criança acordou feliz.
) Achei-os desembaraçados.
) Aspiro a grandes vitórias.
) Tenho como inevitável a morte.
) Gosto de teus olhos.
) Prefiro café a leite.
) A lua ia grande e bela.
) Nossa vida tornou-se impossível.
) A escolta levava o homem preso.
) Quero-o para padrinho.
) Deixaram o livro rasgado.
) Necessito de vocês saudáveis.
) As crianças olhavam o trapezista boquiabertos.
) O vaso era de cristal.
) A multidão assistia ao espetáculo emocionada.
) Nós somos oito.
II. Associar:
a) pred. verbal (com verbo intransitivo);
b) pred. verbal (com verbo transitivo);
c) pred. nominal (com verbo de ligação);
d) pred. verbo-nominal (VI+PS);
e) pred. verbo-nominal (com verbo transitivo +PS);
f) pred. verbo-nominal (com verbo transitivo+PO);
01) ( ) Vera voltou para casa pela manhã.
02) ( ) O rapaz estudou preocupado a lição do dia.
03) ( ) O luar deixava as coisas mais brancas.
04) ( ) Estavam roxos os olhos da criança.
05) ( ) Julguei impossível a vitória.
06) ( ) O gato de porcelana virou um monte de cacos.
07) ( ) O sol surgiu radiante.
08) ( ) Ao vencedor deram as batatas.
09) ( ) O avarento tem o ouro por seu deus.
10) ( ) A estória parecia confusa.
11) ( ) Deles depende o mundo de amanhã.
12) ( ) Acusaram de injusto o diretor.
13) ( ) Poucos compreendem o valor da virtude.
14) ( ) O sertanejo esteve algum tempo hesitante.
15) ( ) A maioria tinha o réu por inocente.
16) ( ) Chegou a noite do baile.
17) ( ) O vento transformou o mar calmo em agitado.
18) ( ) Parece transparente o céu.
19) ( ) O aluno entrou na sala apavorado.
20) ( ) O homem torna-se pó.
III. Associar:
a) objeto direto
d) obj. dir. preposicionado
b) complemento nominal
e) n.d.a .
c) agente da passiva
01) ( ) Creio em dias melhores.
02) ( ) A crença em dias melhores era muito grande.
03) ( ) Os romanos adoravam a Júpiter.
04) ( ) O fato é conhecido de todos.
05) ( ) Ofendeste a nós todos.
06) ( ) O amor ao próximo ainda existe.
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( W. A. Peterson )
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) Todos confiam no teu sucesso.
) Todos estavam confiantes no teu sucesso.
) A firma visava a um lucro maior.
) Havia muita necessidade de carinho.
) O livrinho foi lido por mim.
) Há silêncio relativamente àquela personagem.
) "De tanta moça foste amado."
) Paulo sentiu inclinação pela música.
) Chamaram-me de covarde.
) Cristo perdoou ao bom ladrão.
) O vaso estava cheio de flores.
) Os alunos saíram antes do sinal.
) Devemos unir o útil ao agradável.
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