Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados Federais, O mundo criado por Deus deve ser templo de igualdade entre seus filhos, de exercício da solidariedade e palco da justiça, da paz e da ordem universal. E como criaturas humanas, feitas à sua imagem, devemos possuir freqüentes atitudes assertivas para glória do Senhor. Somos filhos de um só Criador, e, de fato, o somos. Portanto, devemos ser seguidores dos seus ensinamentos e das suas lições registradas na Bíblia Sagrada – o livro mais lido por todos os seres humanos nos cinco continentes – África, Ásia, Europa, América e Oceania. Assim, reconheço que todos nós, cidadãos, profissionais de diferentes habilidades, cristãos e demais membros da sociedade, estamos debaixo da justiça de Deus. Se praticarmos blasfêmia, corrupção ou desamor, seremos julgados por nossos atos e seremos condenados ao inferno. Mas se exercitarmos a fraternidade, a misericórdia, a honestidade e não desprezarmos o próximo, cada um de nós será exaltado, e, como prêmio de reconhecimento, receberemos a graça da vida eterna no Reino dos Céus. Se um indivíduo decidir ser político, deve ter a consciência de que difícil será seu caminho de prestação de serviços à comunidade. Se uma pessoa exerce o mandato parlamentar, penoso é o seu trabalho de legislar com equilíbrio e de fiscalizar com isenção os atos e as atitudes do Poder Executivo. Tanto o político quanto o parlamentar não deve se deixar poluir pelas tentações e armadilhas; é necessário estar sóbrio às análises; ter honestidade no trato às questões públicas; trabalhar com hospitalidade e desejar realizar os interesses da população; e ser apto a contribuir para eliminar as mazelas coletivas e as desigualdades econômicas, sociais, raciais e regionais que ainda existem no território nacional. O homem, não sendo avarento, jamais será esquecido e obterá as bênçãos do Senhor. Nesse sentido, administrando bem a nossa própria Casa Legislativa, devemos ser modestos em nossas aspirações monetárias, cautelosos nos debates, harmoniosos nos entendimentos e, sobretudo, verdadeiros nas votações nas Comissões Temáticas e nas que ocorrem no Plenário Ulisses Guimarães – fórum superior das decisões legislativas. Vale enaltecer que boa é a herança da sabedoria, do conhecimento e dos bons comportamentos, visto que dela tiram proveitos os que valorizam as virtudes humanas. Porque a sabedoria serve de espelho, o conhecimento de advertência e os bons comportamentos de exemplos para nossos fiéis irmãos, pois todos encontram na herança divina a verdade para a salvação. Reconheço que a maioria de nossos colegas parlamentares é altruísta e dedicada ao seus trabalhos políticos, pois sabe-se que nada trouxemos para esta vivência terrena e que nada levamos deste mundo, senão a consciência do dever cumprido como cidadão que recebeu de Deus e da população o dever de lutar pelos mais necessitados e por um País justo, com igualdade social e respeito ao próximo. Se no poder público deste País, houve falhas comportamentais de uma minoria, no decorrer de seus mandatos, elas devem ser analisadas à luz do Regimento Interno, do Conselho de Ética e do Plenário desta Casa, sempre cabendo o direito de defesa aos denunciados. Aquele que corrompe e aquele que é corrompido, os quais estão cometidos por abominável iniqüidade, não praticam o bem, são ímpios e, portanto, estão afastados das lições divinas. Por fim, lembro que todos nós devemos ser tementes a Deus, precisamos respeitar às diferenças, valorizar as virtudes, não firmar contratos que possam nos prejudicar, não aceitar funções remuneradas e não devemos ser controladores de empresas, mas guardiões dos ensinamentos divinos e da prática da ética, porque este é o dever de todos os cidadãos criados à semelhança do Pai . Senhor Presidente, solicito a Vossa Excelência que meu pronunciamento seja divulgado pelos órgãos de comunicação desta Casa Legislativa. Muito obrigado! DEPUTADO FEDERAL JEFFERSON CAMPOS – PMDB/SP