ATUALIZAÇÃO DA TOPONÍMIA DE ACIDENTES GEOGRÁFICOS E
REVISITA À REFERÊNCIAS DE NÍVEL: ESTUDO DE CASO NO
MUNICÍPIO DE MARICÁ – RJ
Paula Fernandez Costa1
Guilherme Corrêa Pontes1
Samara Chamorro Navarro Ferreira1
Marcus Nogueira1
Israel Lomeus1
Elisangela de Paula1
Cláudio João Barreto dos Santos1 2
1Universidade
do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Departamento de Engenharia Cartográfica
Rua São Francisco Xavier, 524 – Rio de Janeiro – CEP 20550-900
[email protected]
2Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Diretoria de Geociências
Av. Brasil, 15.671 – Rio de Janeiro – CEP 21241-051
RESUMO
A reambulação é uma das fases da produção da informação cartográfica que trata da coleta dos nomes geográficos, ou
toponímia, que constam em documentos cartográficos. A sistemática atualização desta toponímia é fundamental para
garantir a consistência, e a qualidade desta importante camada de informações cartográficas. Sem a atualização
sistemática desta camada de informações, a qualidade informacional de feições territoriais fica deveras comprometida.
É objetivo deste paper explanar sobre a experiência de um grupo de graduandos de Engenharia Cartográfica da UERJ,
na tarefa de atualizar algumas informações toponímias no município de Maricá no estado do Rio de Janeiro, com base
no mapa municipal do município produzido pelo IBGE. Neste trabalho, houve concomitantemente, uma revisita a
estações de Referência de Nível daquele município, com o objetivo de verificar o estado de conservação das mesmas e
informar o resultado ao IBGE, instituição responsável pelo Sistema Geodésico Brasileiro.
Palavras chaves: Reambulação, Atualização Cartográfica, Mapa Municipal.
ABSTRACT
The complementary topographic survey is one of the stages of production of cartographic information that deals with
the collection of geographical names, or toponymy contained in cartographic documents. A systematic update of this
toponymy is vital to ensure the consistency and quality of this important layer of cartographic information. This
information layer without systematic update, the information quality of territorial features is truly committed . The
objective of this paper is to explain about the experience of a group of undergraduates Cartographic Engineering from
UERJ, with the task of updating some information toponymies in the municipality of Maricá at the state of Rio de
Janeiro , based on the municipal map of the municipality produced by IBGE. In this work was concurrently a revisit at
Reference Level stations of that municipality, in order to check the condition of the same and report the result to IBGE,
the Brazilian institution responsible for Geodetic System.
Keywords: Complementary Topographic Survey, Cartographic Update, Municipality Map
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1. INTRODUÇÃO
Os nomes geográficos, ou a toponímia que constam nos levantamentos territoriais, constituem-se em uma
camada de informações de importância singular, dentre outros fatores nas seguintes questões: resolução de litígios de
terras; questões ambientais como outorga de águas etc. Estes fatores conferem a esta camada de informações
cartográficas , traduzidas pela identificação de feições toponímicas num contexto fundamental na confiança e qualidade
das informações de feições territoriais representadas por produtos cartográficos.
Entende-se que os nomes geográficos devam se tornar uma das principais e intuitivas maneiras de interação
entre os usuários que venham a acessar a Infraestrutura de Dados Espaciais no Brasil (INDE), ora em implantação em
nosso país.
De acordo com Menezes e Santos (2000) os nomes geográficos devem ser capazes de atender a duas áreas
principais nas quais os grupamentos de moradores de uma determinada região ou lugar focam interesse nesta nomeação,
a saber:
- Assegurar a capacidade de identificar, sem ambiguidade, e localizar entidades geográficas e lugares, como
um sistema de referência essencial para serviços, infra-estrutura e administração pública.
- Assegurar que o valioso acervo de nomes geográficos de um país, com sua variedade de fontes, refletindo
padrões únicos de assentamento, se mantenha preservado e acessível.
O processo que garante a qualidade informacional desta importante camada de informação cartográfica é
denominado de reambulação, ou a coleta destas informações em campo. A explanação sobre este processo encontra-se a
seguir.
1.1 O Processo de Reambulação
A Reambulação - Re-ambular - ou seja, ambular uma vez mais, em outras palavras, é o ato de percorrer
determinada porção territorial com o objetivo de coletar, confirmar ou descartar, a partir de entrevistas com a população
que lá habita, o nome das feições cartográficas mais destacadas no local, as quais posteriormente constarão, ou serão
descartadas, das cartas e mapas, como nomes geográficos que as identifiquem de forma singular. (Menezes e Santos,
2000).
Estas feições representam acidentes naturais e antropizados, relacionados a algumas categorias de informação
passíveis de representação cartográfica, a saber: hipsográficos, hidrográficos, sistemas de transporte, localidades, limites
político-administrativos, obras de engenharia etc.
As bases para a realização desta coleta de informações em campo são alguns produtos cartográficos tais como:
fotografias aéreas; imagens de radar e satélite; ortofotocartas; mosaicos fotogramétricos; dentre outros.
A atividade de reambulação é dividida em duas fases bem caracterizadas: o planejamento prévio em gabinete e
a posterior ida a campo.
Na atividade da coleta de campo da reambulação, a forma de entabular a entrevista é fundamental para a
obtenção do resultado desejado. Ao iniciar-se o levantamento em uma localidade, assentamento ou aglomeração, devese procurar as autoridades administrativas, jurídicas e religiosas. É muito importante que a equipe de reambuladores se
apresente no local de forma a ser identificada inequivocamente, procurando identificar-se portando os respectivos
crachás, documento pessoal, identificação visual facilmente identificável, e em linhas gerais, procurar explicar o
objetivo do trabalho de levantamento, os produtos derivados, e em adendo solicitar cooperação de todos os segmentos
da sociedade local.
Uma boa iniciativa, principalmente em cidades de áreas rurais, é procurar a rádio local antes do início da
coleta, e procurar explicar por esta mídia, o trabalho a ser realizado e suas finalidades principais, a fim de que os
moradores locais sejam previamente informados sobre a campanha.
A reambulação consiste na identificação dos elementos naturais e artificiais através de um rol de atributos e a
coleta de nomes geográficos, ou seja, é a técnica de identificar e nomear feições conhecidas do usuário em cartas
topográficas ou imagens de satélite.
Com relação a revisita as RN’s do município de Maricá cabe fazer algumas observações. As altitudes no
Brasil são determinadas a partir da Rede Altimétrica Brasileira, estabelecida e mantida pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que é a instituição responsável pelo Sistema Geodésico Brasileiro. As altitudes formam
uma rede vertical, a qual pode ser definida como um conjunto de pontos materializados no terreno (referências de nível
- RN) e identificados por uma coordenada - a altitude -, determinada a partir de um ponto origem do datum altimétrico
ou vertical. O datum altimétrico é uma superfície de referência baseada no geoide, ou seja, uma linha imaginária do
prolongamento do nível médio dos mares.
Estas RN’s são fundamentais como apoio a inúmeros projetos de Engenharia como construção de estradas,
implantação de construções como loteamentos, pontes e hidrelétricas dentre outras obras. A verificação sistemática do
seu estado de conservação é fundamental para o suporte a estes projetos.
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2. METODOLOGIA
O método proposto e utilizado neste trabalho consistiu na utilização de documentação cartográfica traduzida
na utilização do mapa municipal do município de Maricá no estado do Rio de Janeiro, confeccionado para apoiar as
atividades de coleta do Censo Demográfico de 2010. Este mapa é confeccionado a partir da documentação cartográfica
do mapeamento sistemático brasileiro, existente na melhor escala. O mapa abrange principalmente a área rural do
município, que foi a área percorrida pelos integrantes da equipe que participou da ação de atualização desta toponímia.
Nesta atividade, obedecendo a praxe da atividade de reambulação foram realizadas entrevistas com os
moradores locais, a fim de que os mesmos confirmassem, ou não, a identificação de diversas feições escolhidas na
documentação cartográfica utilizada.
Com um mapa municipal do município de Maricá-RJ utilizado para o levantamento dos setores censitários do
censo de 2010, foi criado um roteiro a ser cumprido, para verificarmos e confirmarmos, ou não, a veracidade das
informações contidas no referido documento cartográfico. Com o objetivo de comparar os dados adquiridos no mapa
municipal de Maricá, com os obtidos através das novas entrevistas realizadas com os moradores. A este processo podese chamar de certificação dos nomes geográficos de um determinado lugar.
Fig. 1 – Localização do Município de Maricá (RJ)
Em pesquisa no site do IBGE também encontramos algumas Referências de Nível (RN), nas quais informavam
o datum altimétrico e suas coordenadas horizontais. Com o conhecimento da localização das RN, foi traçado uma meta
para verificarmos seu estado de conservação, se estavam depredadas, se foram removidas ou se estavam intactas,
conforme as instruções.
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Fig. 2 – Carta IBGE censo 2010 do município de Maricá.
2.1 A prática da Reambulação no município de Maricá
Com a documentação cartográfica escolhida, partimos a partir de um breve planejamento de alguns pontos de
referencia no território escolhidos previamente para serem certificados, ou não em relação ao documento utilizado,
partiu-se para a prática de campo, que se baseou em entrevistas com os moradores locais que viriam a confirmar, ou não
as informações constantes nos documentos cartográficos. A seguir serão descritas as entrevistas realizadas para
confirmação de algumas feições previamente levantadas.
2.1.1 Primeiro Entrevistado
José Antônio, de 55 anos, trabalha em um posto de gasolina há 20 anos, em Inoã. O senhor José Antônio,
frentista de um posto de Gasolina em Inoã, nos confirmou a localização da Pedra de Inoã, ao lado do posto. E
descobrimos que o morro em frente a Pedra de Inoã também possui o mesmo nome. O local atrás do posto de gasolina
se chama Fazenda do Bosque Fundo.
Fig. 3 – Pedra de Inoã.
2.1.2 Segundo Entrevistado
Maria Mélia, 58 anos, mora a 30 anos em Maricá. Maria Mélia confirmou o Morro do Macaco, e nos
informou que o topo do morro é chamado de Igrejinha do Macaco. A estrada do Macaco, em Maricá tem esse nome
devido a esse morro. A estrada do Macaco é o nome dado à Rua Alcebíades Mendes, que leva à praia da Aeronáutica. O
local onde estávamos ao perguntar à Maria, se chama Loteamento Manu Manoela, constituído de 141 lotes. A entrada
deste loteamento fica em frente ao Morro do Macaco.
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2.1.3 Terceiro Entrevistado
Geter Cardoso, 64 anos, afirmou que o Morro do Macaco, que havia sido confirmado pela Maria Mélia, se
chama Pedra de São José, e que o bairro onde estávamos se chama Bairro de São José.
2.1.4 Quarto Entrevistado
Thiago Pereira, 23 anos, confirmou que o Morro do Macaco é realmente a elevação localizada como diz a
carta e novamente foi confirmado a Pedra de Inoã, que fica localizada ao lado do Morro do Macaco.
Fig. 4 – Pedra de Inoã a esquerda e mais ao centro o Morro do Macaco.
2.1.5 Quinto Entrevistado
Rafael Ferreira, 25 anos, trabalha como frentista no posto de gasolina Shell na Rodovia Amaral Peixoto, nos
mostrou um cartaz sobre preservar a natureza, no qual mostrava a imagem do Morro do Macaco, o mesmo que já
havíamos confirmado com outras pessoas antes, sendo chamado de Pedra de São José.
Fig. 5 – Cartaz no Posto Shell, no qual nomeia a elevação como Pedra de São José.
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Fig. 6 – Carta de Maricá atualizada do censo 2010 mostrando a localização da Pedra de Inoã, Morro do Macaco e Morro
do Sapé.
2.1.6 Sexto Entrevistado
Cristiano Lorival, 35 anos. Abordamos o Cristiano Lorival quando estávamos a procura do Morro do Sapé,
contudo, não encontramos, mas ele nos deu a informação que a entrada para o Morro do Sapê fica em frente ao ponto
do ônibus, próximo ao Gilberto de Carvalho Móveis Rústicos, Rua Maricá.
2.1.7 Sétimo Entrevistado
Alberto Monteiro, 38 anos, mora há 10 anos em Maricá. Foi perguntado a Alberto se conhecia a localização
do Morro do Sapê, novamente mais uma pessoa não sabia onde ficava, mas nos forneceu outra informação, disse que
bem em frente, do outro lado da pista tem uma estrada que leva ao condomínio fazendinha do retiro, também conhecida
como estrada do loteamento RafaVille.
Fig. 7 – Casas do loteamento RafaVille (à esquerda) e no centro da foto, a estrada que leva ao condomínio da
fazendinha do retiro
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Fig. 8 – Localização na carta do condomínio da fazendinha do retiro.
2.1.8 Córrego Bananal
Segundo a carta de Maricá atualizada do censo 2010 divergia o nome do curso d’agua, pois nela constava
como Córrego Bananal, no entanto a placa no local informava como Rio Bananal.
Fig. 9 – Placa Rio Bananal.
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Fig. 10 – Carta censo 2010 mostrando Córrego Bananal.
2.2 Revisita às Referências de Nível do Município de Maricá
2.2.1 RN 1010T
No centro da Cidade de Maricá, encontra-se na Igreja-Matriz de Nossa Senhora do Amparo a RN 1010T,
localizada logo na porta principal da igreja e em bom estado.
Fig. 11 – RN 1010T
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Fig. 12 – Igreja Nossa Senhora do Amparo.
2.2.2 Córrego Engenho Novo e RN 3010S
No bairro de Manoel Ribeiro, na Estrada de Maricá, dizia-se na carta que havia a RN 1010Z, no entanto foi
confirmado no site do IBGE que tal RN havia sido destruída, mas durante o trabalho de campo, descobrimos que ela foi
realocada para dentro de uma escola Municipal, tornando-se a estação 3010S.
Fig. 13 – Córrego Engenho Novo e a escola Municipal José Pedro Machado onde se encontra a RN 3010S.
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Fig. 14 – Carta censo 2010 mostrando a localização da RN 1010Z, que foi destruída.
2.2.3 RN 1010U
A RN 1010U localiza-se sobre um monumento da Rodovia Amaral Peixoto, ao lado da placa de Bem-vindo a
Maricá, em bom estado.
Fig. 15 – Monumento onde se localiza a RN 1010U, mostrando à direita a parte de trás da placa de Bem-vindo a
Maricá.
2.2.4 RN 3010G
Localiza-se dentro de um terreno privado que pertence a um geodesista. O posicionamento foi escolhido para
evitar a depredação da RN, patrimônios públicos, que auxilia em muitas obras da engenharia civil.
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Fig. 16 –RN 3010G
3. RESULTADOS
TABELA 1 – COORDENADAS DAS REFERÊNCIAS DE NÍVEL PELO SITE DO IBGE.
Coordenadas
Referência de
Elipsoidal
Geodésica
Nível
Norte
Leste
Norte
Leste
1010T
7.463.661 723.658 7.463.730 723.723
1010U
7.465.522 725.521 7.465.579 725.575
3010G
7.462.380 716.219 7.462.423 716.293
4. CONCLUSÃO
Podemos concluir que, das diversas pessoas entrevistadas durante o trabalho de campo, percebemos que os
idosos e contribuíram com informações mais completas e bem detalhadas, mostrando mais conhecimentos sobre
determinado lugar, como nomes antigos e outros nomes menos utilizados para alguns acidentes geográficos encontrados
no decorrer do caminho. Os jovens apresentam informações mais objetivas e nem sempre concisas, outros não
souberam informar com clareza.
Muitas vezes em trabalho de campo, pode-se ocorrer divergências de nomes para determinados locais, como
aconteceu com o Morro do Macaco, denominação utilizada no mapa municipal 2010, porem fato não confirmado por
pessoas entrevistadas no local e alguns cartazes que informava outro nome dado para a elevação, como Pedra de São
José. Outro exemplo de informação não confirmada pelo levantamento realizado em campo, foi relacionado ao curso
d’água informado no mapa municipal como Córrego Bananal, mas no local a placa informava como Rio Bananal.
Nesses casos, é necessária uma averiguação mais minudenciada, a fim de se obter uma maior segurança sobre a
denominação mais apurada pelo uso local.
A maioria das elevações e cursos d’água da reambulação foram confirmadas pelas pessoas locais, autenticando
a informação contida no mapa municipal de Maricá.
No entanto, com relação às Referencias de Nível, encontramos dificuldade em localizá-las, pois uma das
Referências de Nível contida na carta não se encontrava no local.
Fomos informados da existência de outras RN espalhadas pelo município que foram verificadas.
Posteriormente tivemos o esclarecimento pelo geodesista do IBGE, morador do lugar, que a RN não encontrada foi
realocada nas dependências de uma escola próxima ao antigo lugar.
Este trabalho foi muito importante para os estudantes que participaram do levantamento, pois puderam
perceber das dificuldades encontradas pelos profissionais de cartografia nas tarefas tanto de reambulação, quanto de
identificação de RN’s para fins de utilizá-las em quaisquer levantamentos visando dar suporte a diferentes projetos de
engenharia.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em <http://www.ibge.gov.br>. Acesso:21 abril 2014
MENEZES E SANTOS. – O Estado da Arte da Coleta de Nomes Geográficos no
Brasil. Revista Cartográfica. Disponível em http://biblat.unam.mx/pt/revista/revista-cartografica/articulo/o-estado-daarte-da-coleta-dos-nomes-geograficos-no- Brasil. Acesso em 03-05-2014. México.
SILVA, I. F. T; FREITAS, A. L. B.; MAGALHÃES, W. G.; AUGUSTO, M. J. C.; OLIVEIRA, M. A. Noções Básicas
de Cartografia. Rio de Janeiro, IBGE, 1998.
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rbc - normas para publicação - Sociedade Brasileira de Cartografia