SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO DO VALE DO IPOJUCA - SESVALI MANTENEDORA DA FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA – FAVIP CURSO DE ADMINISTRAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS SEBASTIÃO DIÓGENES DA SILVA ESTRATÉGIA DE MARKETING COMO FERRAMENTA DE FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE: UM ESTUDO DE CASO DA REVENDA VAREJISTA DE COMBUSTÍVEL AUTOMOTIVO SHELL DA CIDADE DE BEZERROS/PE CARUARU - PE 2009 Prof. Vicente Jorge Espindola Rodrigues Diretor Presidente da Faculdade do Vale do Ipojuca Profª. Mauricélia Bezerra Vidal Diretora Executiva da Faculdade do Vale do Ipojuca Prof. Julio Cesar Coordenador do Curso de Administração com Habilitação em Gestão de Negócios da Faculdade do Vale do Ipojuca SEBASTIÃO DIÓGENES DA SILVA ESTRATÉGIA DE MARKETING COMO FERRAMENTA DE FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE: UM ESTUDO DE CASO DA REVENDA VAREJISTA DE COMBUSTÍVEL AUTOMOTIVO SHELL DA CIDADE DE BEZERROS/PE Monografia apresentada ao Curso de Administração com Habilitação em Gestão de Negócios da Faculdade do Vale do Ipojuca, para obtenção do grau de Bacharel em Administração. Orientador: Ricardo D’Ávila CARUARU – PE 2009 S586e Silva, Sebastião Diógenes da. Estratégia de Marketing como ferramenta de fidelização do cliente: um estudo de caso da revenda varejista de combustível automotivo Shell da cidade de Bezerros-PE / Sebastião Diógenes da Silva. – Caruaru : FAVIP, 2009. 71 f. : il. Orientador(a) : Ricardo D’Ávila. Trabalho de Conclusão de Curso (Administração de Empresas) – Faculdade do Vale do Ipojuca. Inclui anexo e apêndice. 1. Fidelização. 2. Marketing. 3. Posto de combustível. I. Título. CDU 658(09.2) Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367 SEBASTIÃO DIÓGENES DA SILVA ESTRATÉGIA DE MARKETING COMO FERRAMENTA DE FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE: UM ESTUDO DE CASO DA REVENDA VAREJISTA DE COMBUSTÍVEL AUTOMOTIVO SHELL DA CIDADE DE BEZERROS/PE Monografia apresentada ao Curso de Administração com Habilitação em Gestão de Negócios da Faculdade do Vale do Ipojuca, para obtenção do grau de Bacharel em Administração. Aprovada em _02__/_12__/_2009_ BANCA EXAMINADORA Prof. Ricardo D’Ávila (Orientador) Prof. Ivancil Tibúrcio Prof. Gustavo Boudoux DEDICATÓRIA Aos meus pais. AGRADECIMENTOS Agradeço a DEUS, por ter guiado todos os meus passos, me dado força e alegria para vencer todos os obstáculos que a vida me ofereceu. A minha mãe, Maria José por proporcionar grandes momentos em minha vida. Ao meu pai José Joaquim (in memorian), pela luz que me fornece todos os dias onde estiver. Aos meus irmãos, Deibson, Dayse, Digelma, Dijardiere e Danielly, pelo longo caminho trilhado juntos. A minha namorada Clécia, pelo amor, atenção, compreensão e por todos os momentos especiais que vivemos juntos. A minha família e amigos por todo apoio e carinho sempre. Muito Obrigado. EPÍGRAFE “Pode-se presumir que sempre haverá necessidade de algum esforço de vendas. Mas o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua. A meta é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto ou o serviço se adapte a ele e se venda por si só. O ideal é que o marketing deixe o cliente pronto para comprar. A partir daí, basta tornar o produto ou serviço disponível” (PRIDE, p. 92, 2001). RESUMO A presente pesquisa objetiva identificar a ação das ferramentas de marketing como estratégia de fidelização de clientes do posto de revenda varejista de combustível automotivo Shell, observando, desta forma, a importância da aplicabilidade do mix de marketing no mercado competitivo de abastecimento de combustíveis. Após um embasamento teórico, foi transcorrido um caminho com enfoque no marketing, onde acredita-se ser uma ferramenta indispensável para o bom funcionamento de todas as áreas da empresa. Realizou-se uma pesquisa de campo, de natureza qualitativa, descritiva, através de questionários aplicados aos clientes. Dentro dessa ótica, verificou-se que o marketing traduz-se em um importante e principal ferramenta de estratégia atrativa para a captação e fidelização de clientes. Subsidiaram a pesquisa, autores como: Philip Kotler; Sérgio Dias; Michael Etzel; Keller; dentre outros. Dentro dessa ótica, a presente monografia configura-se da seguinte forma: No capítulo 1, far-se-á um relato acerca do problema de pesquisa. No capítulo 2, será tratado sobre o marketing, sua aplicabilidade e fidelização de clientes. No terceiro a ênfase recairá sobre a metodologia da pesquisa. No quarto capítulo será abordada a caracterização da empresa e a análise dos dados. Em seguida será feita uma discussão dos resultados da pesquisa e a conclusão do trabalho. Palavras-Chave: Fidelização; Marketing; Posto de Combustível. ABSTRACT This study attempts to identify the action of marketing tools as a strategy of customer loyalty in a retail position in automotive fuel Shell, observing thus the importance of the applicability of the marketing mix in the competitive supply of fuel. After a theoretical basis, was passed a path with a focus on marketing, which is believed to be an indispensable tool for the proper functioning of all areas of the company. There was a field research, qualitative, descriptive, using questionnaires to customers. In that view, it was found that marketing translates into an important and primary tool attractive strategy for attracting and retaining customers. Supported the research, authors such as Philip Kotler, Sérgio Dias, Michael Etzel, Keller, among others. In that view, this monograph is configured as follows: In Chapter 1, there will be a report about the research problem. In chapter 2, will be treated on marketing, its applicability and customer loyalty. The third emphasis will be on research methodology. In the fourth chapter will approach the characterization of the company and data analysis. Next will be a discussion of the results of research and completion of work. Keywords: Loyalty; Marketing; Tour Fuel. LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Quanto ao tipo de combustível abastecido-------------------------------46 Gráfico 2 - Quanto à freqüência de abastecimento-----------------------------------47 Gráfico 3 - Quanto ao atrativo do posto de combustível-----------------------------48 Gráfico 4 - Quanto à publicidade do posto----------------------------------------------49 Gráfico 5 - Quanto à agilidade no atendimento----------------------------------------49 Gráfico 6 - Quanto ao serviço indispensável-------------------------------------------50 Gráfico 7- Quanto à forma de pagamento-----------------------------------------------51 Gráfico 8 - Quanto aos descontos e decisão de compra----------------------------51 Gráfico 9 - Quanto à venda a prazo e decisão de compra--------------------------52 Gráfico 10 - Quanto à fidelização----------------------------------------------------------53 Gráfico 11 - Quanto ao motivo para mudança de posto-----------------------------54 Gráfico 12 - Quanto à satisfação----------------------------------------------------------54 Gráfico 13 - Quanto à satisfação das expectativas-----------------------------------55 Gráfico 14 - Quanto à fidelidade-----------------------------------------------------------56 Gráfico 15 - Quanto ao motivo da volta para abastecer no mesmo posto------57 Gráfico 16 - Quanto ao serviço complementar-----------------------------------------57 Gráfico 17 - Quanto ao horário de abastecimento------------------------------------58 Gráfico 18 - Quanto às promoções--------------------------------------------------------58 Gráfico 19 - Quanto à inovação frente aos concorrentes----------------------------59 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Freqüência relativa quanto à idade e gênero----------------------------45 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Modelo da estrutura do Mix de Marketing e os 4 p’s--------------------25 Figura 2 - Modelo da estrutura organizacional do posto Shell---------------------44 LISTA DE SIGLAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ANP - Agência Nacional do Petróleo CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente CPRH – Agência Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos CRM – Customer Relationship Management FAVIP - Faculdade do Vale do Ipojuca IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PRC - Posto Revendedor de Combustível SEBRAE – Agencia de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário SUMÁRIO CAPÍTULO 1 – PROBLEMA DE PESQUISA 1. INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------15 1. 2 JUSTIFICATIVA---------------------------------------------------------------------------16 1. 3 OBJETIVOS--------------------------------------------------------------------------------16 1.3.1 Objetivo geral------------------------------------------------------------------16 1.3.2 Objetivos específicos--------------------------------------------------------17 CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2. INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------18 2.2 DEFINIÇÃO DE MARKETING----------------------------------------------------------19 2.2.1. Conceitos centrais de marketing------------------------------------------21 2.2.1.1 Necessidades, desejos e demanda----------------------------21 2.2.1.2 Valor, custo e satisfação------------------------------------------22 2.2.1.3 Troca e transações-------------------------------------------------23 2.2.1.4 Relacionamentos e redes-----------------------------------------23 2.2.1.5 Mercados--------------------------------------------------------------24 2.2.1.6 Praticantes do marketing e consumidores potenciais-----24 2.3 FERRAMENTAS DE MARKETING: MIX DE MARKETING--------------------24 2.3.1 Mix de marketing e seus 4 P’s----------------------------------------------25 2.3.1.1 Produto----------------------------------------------------------------26 2.3.1.2 Praça-------------------------------------------------------------------27 2.3.1.3 Preço-------------------------------------------------------------------28 2.3.1.4 Promoção-------------------------------------------------------------29 2..4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING--------------------------29 2.5 MERCADOS-ALVO E DEMANDA DE MERCADO-------------------------------30 2.6 FATORES QUE INFLUENCIAM A DECISÃO DE COMPRA-------------------31 2.7 FIDELIZAÇÃO E SATISFAÇÃO DE CLIENTES-----------------------------------32 2.7.1 Modelos de fidelização de clientes----------------------------------------36 2.8 POSTO DE REVENDA VAREJISTA DE COMBUSTÍVEL AUTOMOTIVO-37 CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA DE PESQUISA 3. NATUREZA DA PESQUISA--------------------------------------------------------------40 3.1 QUANTO AOS FINS----------------------------------------------------------------------40 3.2 QUANTO AOS MEIOS-------------------------------------------------------------------40 3.3 QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM---------------------------------------------40 3.3.1 Definição da amostra----------------------------------------------------------41 3.3.2 Definição do instrumento de coleta de dados---------------------------41 3.4 COLETA E ANÁLISE DE DADOS-----------------------------------------------------41 CAPÍTULO 4 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E OS RESULTADOS DA PESQUISA 4.1 CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE---------------------------------------------------42 4.1.1 Razão social---------------------------------------------------------------------42 4.1.2 Nome fantasia-------------------------------------------------------------------42 4.1.3 Logomarca-----------------------------------------------------------------------42 4.1.4 Localização----------------------------------------------------------------------42 4.1.5 Serviços oferecidos------------------------------------------------------------42 4.1.6 Histórico da Shell no Brasil--------------------------------------------------42 4.1.7 Histórico do posto Shell em Bezerros-------------------------------------43 4.1.8 Missão-----------------------------------------------------------------------------43 4.1.9 Visão-------------------------------------------------------------------------------43 4.1.10 Objetivos------------------------------------------------------------------------43 4.1.11 Estrutura organizacional----------------------------------------------------44 4.2 APRESENTAÇÃO DE ANÁLISE DE DADOS--------------------------------------45 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE CAPÍTULO 1 – PROBLEMA DE PESQUISA 1. INTRODUÇÃO Diante de um era de competição, percebe-se que a concorrência aumenta a cada dia e já não se pode confiar apenas na participação no mercado. A era da globalização trouxe consigo um mercado extremamente competitivo, que se encontra em constante mudança e evolução. Há um número crescente de procura e oferta de serviços e produtos pelas diversas classes sociais. Sendo o marketing um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros (KOTLER ; KELLER, 2006), a aplicação de suas diversas ferramentas tem otimizado o desenvolvimento do setor de vendas de vários segmentos comerciais, dentre eles o ramo de abastecimento de combustível automotivo. Utilizando estratégias de marketing são necessárias ferramentas objetivando influenciar na decisão de compra do consumidor em ambientes diversos. Na maioria dos pontos de revenda de combustível, o mesmo produto é comercializado quase sempre pelo mesmo valor. Segundo Kotler (2006) conquistar novos clientes custa entre 5 a 7 vezes mais do que manter os já existentes. Então, o esforço na retenção de clientes é, antes de tudo, um investimento que irá garantir aumento das vendas e redução das despesas. Clientes fiéis são muito mais propensos a comprar através de mais de um canal (telefone, loja, internet, etc) e tendem a consumir mais. E quanto mais fiéis, maior a vida útil da carteira de clientes da empresa, menor o custo de recuperação de clientes e maior valor financeiro agregado à marca. Sendo o mix marketing uma das importantes ferramentas para as organizações, é de suma importância sua utilização dentro do mercado competitivo atual. Diante desse pressuposto, foi realizado um estudo de caso da revenda varejista de combustível automotivo Shell, selecionado por conveniência, onde objetiva-se verificar a utilização do mix marketing como ferramenta de fidelização de consumidores e quais os atrativos que os levam a escolher o ponto de abastecimento. Desta forma, apronfundar-se nas práticas desenvolvidas para aumentar o coeficiente de vendas. Este trabalho servirá como base teórica para auxiliar a formulação das ferramentas do mix marketing que influenciam na tomada de decisão e fidelização dos clientes nos postos de combustíveis. 1.2 JUSTIFICATIVA Este estudo objetiva mostrar a importância da aplicabilidade das ferramentas do mix marketing no posto de revenda varejista de combustível automotivo Shell na cidade de Bezerros, pois poderá ser um diferencial competitivo em relação às vendas. Sua relevância no ponto de vista acadêmico é de grande valor como objeto de estudo para os estudantes que se mostrarem interessados na área de marketing e fidelização de clientes. Foi feita a proposta de um estudo de caso onde se pudesse identificar a forma de fidelizar os clientes do posto de revenda varejista de combustível automotivo Shell. Negociar é uma das habilidades mais importantes para o sucesso profissional de uma organização, pois, é a soma das habilidades de várias pessoas que proporcionam uma vantagem competitiva no mercado. Negociase com fornecedores para compra de produtos, com funcionários para comprometimento com a missão da empresa, planos de cargos e salários e com clientes para atender suas necessidades. O mix marketing constitui-se como importante ferramenta de atuação no mercado atual. A problemática da utilização das ferramentas do mix marketing no mercado competitivo e como estas influenciam na decisão de compra do consumidor em ambientes diferentes, mas com os mesmos produtos e preços vem sendo cada vez mais estudada. O setor de abastecimento de combustíveis automotivo vem mostrando-se como um importante mercado que vem atraindo e fidelizando cada vez mais clientes. 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 Objetivo geral Identificar a estratégia de utilização das ferramentas do mix marketing objetivando a fidelização dos clientes do posto de revenda varejista de combustível automotivo Shell. 1.3.2 Objetivos específicos Analisar os atributos do posto de combustível relevantes para a fidelização dos consumidores; Avaliar a satisfação dos consumidores do posto de revenda varejista de combustível automotivo estudado. CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 INTRODUÇÃO A administração, de acordo com Stoner (1995) é a arte de fazer as coisas através de pessoas. E um dom dos administradores fazerem com que as pessoas se envolvam nos processos e executem as tarefas. O autor conceitua administração como “o processo de planejar, organizar, liderar e controlar, os esforços organizados pelos membros da organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos (STONER,1995, p. 5). Dentro deste conceito, percebe-se que a função do administrador não é apenas planejar, organizar, liderar e controlar, é interligar essas funções, o que o torna um profissional com diferencial dentro do mercado atual. Dentre essas funções encontra-se o planejamento e o desenvolvimento das estratégias de marketing. O equilíbrio financeiro e o crescimento das pequenas, médias e grandes empresas depende de um bom planejamento que objetivam a manutenção ou elevação dos níveis de venda. Para que haja a continuidade desse processo, a fidelização de clientes é um fator de extrema e essencial importância. Souza (2007) afirma que as empresas hoje têm voltado suas ações para o cliente e diante disso, o marketing que antes era apenas uma ferramenta direcionada às vendas e à produção, tem se tornado uma ferramenta que auxilia as empresas quanto a seu planejamento estratégico frente a seus clientes, assim como chegar a um uma estratégia que possa lhe auxiliar em todos seus processos decisórios com o intuito de oferecer melhor serviço a seus clientes. Na revista Fenninjer (2007, p.42) especializada em marketing varejista, o Diretor do IBGM Ecio Morais faz a seguinte observação: À medida que as pessoas se tornaram mais ricas, instruídas, viajadas, experientes e informadas, tornaram-se mais individualizadas, mais complexas e menos suscetíveis aos apelos da moda e da propaganda. Simultaneamente, a educação e a crescente abstração do trabalho aumentaram o domínio da linguagem e do pensamento. Podemos traçar um paralelo entre este processo histórico e social com a hierarquia das necessidades de Maslow. Diante das mudanças de comportamentos dos clientes, o marketing tem sido uma ferramenta que as empresas têm utilizado para estar conhecendo e satisfazendo melhor as necessidades de seus consumidores, e é nesse contexto que o estudo tem como enfoque a área mercadológica o qual deu suporte a realização e conclusão do resultado final. 2.2 DEFINIÇÃO DE MARKETING A hierarquia das necessidades coloca em pauta a motivação humana explicada por Maslow como ponto de partida para mostrar que o consumidor de forma geral está mais exigente e cobra das organizações novas posturas sociais e mercadológicas além daquelas já existentes, pois, as necessidades básicas, estas já estão supridas (AZEVEDO, 2007, p. 58). Etzel, Walker, Stanton (2001) referem que a adoção de abordagens sofisticadas de gerenciamento do processo logístico tem que representar um ponto “ímpar” para a efetivação e sustentação de estratégias mercadológicas promissoras. Nesse contexto, a empresa evoluiu na sua base conceitual, passando a considerar de maneira sistêmica todas as atividades, relacionadas direta e indiretamente aos fluxos físico e de informação. Conceitua-se marketing como uma ferramenta de auxílio às organizações para realizar o atendimento das necessidades e desejos dos consumidores. Diante dessa premissa, Holanda (2004) define marketing como um conjunto de estratégias e ações que visam a aumentar a aceitação e fortalecer a imagem de pessoa, idéia, empresa, produto e serviço, etc., pelo público em geral, ou por determinado segmento desse público. Na visão de Kotler, Armstrong (1996, p. 31) “marketing é a atividade humana dirigida para a satisfação das necessidades e desejos dos processos de troca”. O marketing é uma ferramenta que auxilia as empresas quanto a satisfação dos desejos e necessidades de seus clientes. É percebido ainda que o marketing é uma ferramentas que muitas empresas usam para fazer o diferencial frente a seus concorrentes, como ressaltado a seguir que: Mccarthy, Perreault (1997, p.37) referem que “o conceito de marketing foi primeiramente aceito pelas empresas de bens de consumo, a concorrência era intensa em alguns de seus mercados e tentar satisfazer as necessidades dos consumidores, mas plenamente era uma forma de ganhar essa concorrência. A publicidade ampla do sucesso do conceito de marketing nessas empresas ajudou a levar a mensagem para outras empresas”. Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivos da organização ou indivíduo e considerando sempre o meio ambiente de atuação e impacto que estas relações causam ao bem estar da sociedade (LAS CASAS,1991, p.13) Para Cobra (1992, p.34) “marketing é o processo de planejamento e execução desde a concepção, apressamento, promoção e distribuição de ideais, mercadorias e serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais”. Ressaltando, McKenna (1998, p.8) afirma que: o marketing será ou já está sendo absorvido por outras funções na empresa em tempo real. A qualidade não é mais uma função em si; ela realmente funciona melhor quando todos estão envolvidos no processo de qualidade. O marketing é um tipo de atividade muito semelhante: várias funções devem se envolver com ele, como projeto de produtos, fabricação, distribuição e canais de serviços. Dentre os vários tipos de marketing encontram-se o cultural, corporativo, direto, ecológico, empresarial, esportivo, institucional, interno e social. O marketing social é citado por Kotler (1998) quando cita que o mesmo é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros. Lambin (2000) denota que já o marketing empresarial é relatado como uma função que cria continuamente valor para o cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a empresa, por meio da gestão estratégica das variáveis controláveis de marketing: produto, preço, comunicação e distribuição. A American Marketing Association (2004) define marketing como o processo de planejar e executar a concepção, a determinação de preço, a promoção e a distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais. Algumas das principais tarefas de marketing são análise e escolha de mercados e clientes, identificação de necessidades, produtos e serviços que representam oportunidades para a empresa, análise da concorrência, administração das vendas, da propaganda e publicidade (MAXIMINIANO, 2000). Atualmente, o marketing está presente em praticamente todas os setores de atividades humanas, dentre eles, encontram-se produtos de consumo, agrícolas, serviços de saúde, etc. 2.2.1 CONCEITOS CENTRAIS DE MARKETING Para que haja compreensão da função do marketing dentro das organizações empresariais, o entendimento pleno dos seus conceitos centrais são essenciais e estão interligados em uma relação causal direta, sendo eles: necessidades, desejos e demanda; produtos; valor, custo e satisfação; troca e transações; relacionamentos e redes; mercados; praticantes do marketing e consumidores potenciais. 2.2.1.1 Necessidades, desejos e demanda Necessidade humana é um estado de privação de alguma satisfação básica. Desejos são carências por satisfação específicas para atender às necessidades. Embora as necessidades das pessoas sejam poucas, seus desejos são muitos. Os desejos humanos são continuamente moldados e remoldados por forças e instituições sociais, incluindo igrejas, escolas, famílias e empresas. Já demandas são desejos por produtos específicos, respaldados pela habilidade e disposição de comprá-los. Desejos se tornam demandas quando apoiados por poder de comprar. Por conseqüente, as empresas devem mensurar não apenas quantas pessoas desejam seu produto, mas o mais importante, quantas realmente estão dispostas e habilitadas a comprá-lo (KOTLER, 1998, p.27). Tavares (2007) diz que a necessidade é o conceito mais básico e inerente ao marketing, pois está relacionado ao entendimento das necessidades humanas. Trata-se de um estado de privação do indivíduo, que inclui as necessidades físicas básicas, sociais e individuais de conhecimento e auto-realização. Já os desejos são as necessidades humanas moldadas pela cultura e pelas características individuais. Os desejos são mutáveis e se modificam conforme as transformações ocorridas na sociedade. Como lacunas que jamais são preenchidas, o marketing deve se dirigir para criar novos desejos (produtos) com o objetivo de assegurar a sua própria existência. Através da capacidade de compra de cada indivíduo, os desejos se tornam demandas. As pessoas têm desejos infinitos, mas recursos limitados. Sendo assim, elas desejam produtos que proporcionam o máximo de satisfação possível em troca de seu dinheiro. Essas necessidades, desejos e demandas supracitados orientam-se em torno de um produto. 2.2.1.2 Valor, Custo e Satisfação O terceiro conceito central refere-se ao valor, custo e satisfação, que juntos relacionam-se ao conjunto de escolha de produtos. Holanda (2004) refere que valor é o maior ou menor apreço que um indivíduo tem por determinado bem ou serviço, e que pode ser de uso ou de troca. Já o custo relaciona-se ao preço pago pela aquisição ou produção de um bem. Satisfação é definida como contentamento, alegria. Os consumidores usualmente encontram uma vasta linha de bens e serviços que podem satisfazer uma dada necessidade. A questão que se põe é: Como é que os consumidores fazem a sua escolha dentro de um grupo de bens e serviços? As suas escolhas baseiam-se em percepções do valor que os vários bens e serviços oferecem. Esse valor que o consumidor percebe é a diferença entre os valores que o cliente ganha ao possuir e utilizar um produto e os custos de obtenção do produto. Os consumidores, de uma forma geral, não julgam os valores e os custos do produto duma forma cuidada e/ou objetiva. A sua decisão baseiase no valor percebido. A satisfação do cliente depende da performance percebida do produto em fornecer valor relativo às suas expectativas. Se a performance do produto: fica abaixo das expectativas do cliente, ele fica insatisfeito; coincide com as expectativas do cliente, ele fica satisfeito; fica acima das expectativas do cliente, ele fica encantado! (KOTLER, 2006, p. 108). Muitas empresas fazem tudo para manter os seus clientes satisfeitos dado que clientes satisfeitos com os produtos oferecidos tornam-se futuros consumidores (no caso de produtos de consumo) desse mesmo produto e irão aconselhá-lo aos amigos. A chave está em associar as expectativas do cliente à performance da empresa. Empresas astutas procuram satisfazer o cliente prometendo apenas o que podem oferecer e não algo que não o podem senão as suas expectativas sairão goradas. Intimamente ligada à satisfação do cliente está a qualidade. A qualidade tem impacto direto sobre a performance do produto e conseqüentemente na satisfação do cliente. Qualidade pode ser definida como a totalidade dos traços e características de um bem ou serviço que relacionam-se à sua habilidade de satisfazer as necessidades do cliente. Assim sendo, uma empresa alcança a denominada qualidade total quando os seus produtos vão de encontro ou superam as expectativas do cliente. A qualidade começa com as necessidades do cliente e termina com a sua satisfação. 2.2.1.3 Troca e Transações O conceito central do marketing está inserido dentro da Troca. Refere-se ao oferecimento de algo em troca de um produto desejado. Consoante Kotler; Keller (2005) cinco condições são essenciais para que o potencial de troca exista, são elas: a existência de pelo menos duas partes, todas as partes possuam algo que possa ter valor para as outras partes, todas as partes tenham capacidade de comunicação e de entrega, todas as partes estejam livres para aceitar ou recusar a oferta de troca, todas as partes acreditem ser adequado participar da negociação. Quando duas ou mais partes estão negociando um produto e chegam a um acordo, diz-se que houve uma transação. 2.2.1.4 Relacionamentos e Redes Cobra; Ribeiro (2000) descrevem que o marketing de relacionamento é um conceito surgido na década de 1990 como uma evolução do marketing direto e do data base marketing, motivado por pesquisas que indicavam que conquistar um novo cliente custava, em média, cinco vezes mais que reter um cliente. É definido como uma estratégia que visa construir uma relação duradoura com o cliente baseada em confiança, colaboração, compromisso, parceria, investimentos e benefícios mútuos, resultando na otimização do retorno para a empresa e seus clientes. Entende-se que o marketing de relacionamento é uma ferramenta que tem auxiliado as empresas quanto ao bom relacionamento com seus clientes. Dessa forma, o CRM (Customer Relationship Management) - Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente, também é um gerenciamento de clientes, envolvendo e reestruturando os negócios. Na afirmação de Brown (2001, p.XVI), o (Customer Relationship Management), “não é nada mais que o marketing de relacionamento um a um e a desintermediação, mais isso não é muito”. Pode se perceber ainda que no marketing de relacionamento é necessário que todos os departamentos da empresa estejam interligados, voltados ao mesmo objetivo, pois é uma atividade voltada a longo prazo, como afirmado por Kotler, Armstrong (1998, p.397), que o Marketing de Relacionamento significa “criar, manter e acentuar sólidos relacionamentos com os clientes e outros públicos”. O resultado final do marketing de relacionamento é a formação de redes. 2.2.1.5 Mercados Etzel; Walker; Stanton (2001) designam mercado como o lugar onde os compradores e vendedores se encontram, onde as mercadorias e os serviços são oferecidos para a venda e as transferências de posse ocorrem. Define-se também como a demanda feita por um certo grupo de consumidores em potencial por uma mercadoria ou produto. 2.2.1.6 Praticantes do Marketing e Consumidores Potenciais Kotler (1998) afirma que praticante do marketing é alguém que procura um ou mais consumidores potenciais que podem se engajar em uma troca de valores. Consumidor potencial é alguém que o praticante de marketing influencia como potencialmente disposto e habilitado a se engajar em uma troca de valores. Todos os conceitos explanados nos tópicos acima compõem as partes do marketing e o conceituam de uma forma mais abrangente. 2.3 FERRAMENTAS DE MARKETING As ferramentas de marketing são essenciais para uma boa captação e fidelização de clientes. O SEBRAE (2009) revela em seu site quais são essas ferramentas: propaganda, pesquisa de marcado, vendas, assistência técnica, desenvolvimento de produtos, produtos, treinamento, franquias, internet, marca, benchmarking, layout de estabelecimentos, publicidade, merchandising, pós-venda, relações públicas, conveniência, excelência no atendimento a clientes, marketing direto, ponto de venda, estratégias de lançamento de produtos, banco de dados, marketing reverso, vitrines, promoção de vendas, pré-venda, preço, assessoria de imprensa, logística-distribuição, marketing pessoal, telemarketing, embalagem, logotipo, endomarketing, imagem e fachadas. Do ponto de vista da empresa compradora, cada ferramenta de marketing é projetada para oferecer um benefício ao cliente. Mix de Marketing é o conjunto de ferramentas de marketing que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de marketing no mercado-alvo. Consoante Ferrel at al (2000) as decisões estratégicas para o composto de marketing envolvem a criação de uma combinação de produto, preço, promoção e distribuição que, na maior extensão possível, atende às necessidades dos consumidores do segmento alvo-escolhido. Diante de diversas definições de mix de marketing ou composto de marketing vale ressaltar o seguinte pressuposto “são elementos que compõem as atividades de marketing”. Mc Carthy (1983) classificou essas ferramentas em quatro grupos amplos que denominou os “4P´s” do marketing: produto, preço, praça e promoção. Além de ser uma ferramenta importante na área do marketing, onde ela produz vantagens e benefícios, tanto para as empresas como para seus clientes, proporcionando, qualidade nos produtos e serviços prestados, tendo o plano de marketing um aliado para superar os seus concorrentes. Cobra (1997), afirma que todos os elementos do composto de marketing foram criados e estabelecidos para atender ao mercado-alvo, ou seja, o consumidor. Do ponto de vista da empresa compradora, cada ferramenta de marketing é projetada para oferecer um benefício ao cliente. 2.3.1 MIX DE MARKETING E SEUS 4 P’S Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Kotler (2000) classificou os 4P’s como ferramentas que representam a visão que a empresa vendedora tem das ferramentas de marketing disponíveis para influenciar compradores. Mc Carthy (1983), classificou essas ferramentas em quatro grupos amplos que denominou os “4P´s” do marketing: produto, preço, praça e promoção. Frey (1961), propôs que as quatro variáveis de decisão de marketing fossem classificadas em dois fatores: a oferta (produto, embalagem, marca, preço e serviço) e os métodos e ferramentas (canais de distribuição, venda pessoal, propaganda, promoção de vendas e publicidade). Lazer, Kelly (1962), propuseram uma classificação de três fatores: composto de bens e serviços, composto de distribuição e composto de comunicação. 2.3.1.1 Produto O mercado competitivo coloca disponível vários de produtos de qualidade e eficiências diversas. Os consumidores dão preferência a produtos que oferecem qualidade, com características inovadoras e que sejam eficientemente superiores. O conceito de produto inclui bens duráveis e não-duráveis (tangíveis), serviços (intangíveis), pessoas, lugares, organizações, atividades e idéias. Nessa perspectiva deve-se destacar que a abordagem de produto implica na oferta de algo que tenha valor para alguém (TAVARES, 2007). Etzel; Walker; Stanton (2001) referem que no produto as estratégias são necessárias para se administrar produtos existentes durante algum tempo, adicionar novos e retirar produtos que não vendem. As decisões estratégicas também devem ser feitas com relação a marca, embalagens e outras características do produto, como garantia. Peter (2003) um produto também pode afetar o comportamento da compra do consumidor, são a novidade do produto, seu paradoxo e sua qualidade percebida. Um produto relativamente novo e complexo pode requerer uma tomada de decisão extensiva. Dias (2003) sugere que produto é um termo genérico que designa o que satisfaz a necessidade e o desejo do cliente, seja um bem tangível, um bem intangível ou outro meio de satisfação. Seus atributos são suas características funcionais, formais, ou estéticas, percebidas e conhecidas, ou não, pelo cliente. Um produto é qualquer coisa que possa ser oferecida no mercado para satisfazer um desejo ou necessidade (KOTLER, 2006). Resende (2003) afirma que o conceito de produto assume que os consumidores favorecerão aqueles produtos que oferecerem mais qualidade, desempenho, ou características inovadoras. Segundo Gilbert, Churchill, Peter (2003) um produto também pode afetar o comportamento da compra do consumidor, são a novidade do produto, seu paradoxo e sua qualidade percebida. Um produto relativamente novo e complexo pode requerer uma tomada de decisão extensiva. Uma categoria prioritária é a variedade de produtos, é importante identificar quais dimensões da variedade devem ser mais enriquecidas, isto é, se por meio da amplitude (ou seja, novas categorias, subcategorias ou segmentos) ou profundidade (isto é, novas marcas, tamanhas e cores) (PARENTE 2000). Tupiniquim (1999) refere que buscando os meios e opções disponíveis que possam satisfazer ao seu desejo, aos quais podemos chamar de produtos, o homem atribui a cada uma deles um valor, na razão direta da possibilidade de suprir e atender com maior ou menor satisfação ao seu desejo. Segundo Maximiano (2000) definir o produto é provavelmente a mais importante decisão de planejamento que uma empresa pode tomar. A escolha do produto é influenciada por diversos fatores. Concorrência, tamanho do mercado, potencial de crescimento do mercado e produção de receitas são os mais importantes. De forma geral, quanto maior sua participação no mercado, maior é a receita que o produto obtém. Por outro lado, quanto maior o crescimento do mercado, maior é o volume de dinheiro necessário para sustentar a expansão. As decisões sobre o produto envolvem investimentos e precisam levar em conta os recursos técnicos e produtivos da empresa. Assim, o planejamento nas áreas de finanças e desenvolvimento de produtos. 2.3.1.2 Praça A distribuição é a atividade de marketing que representa o maior custo para muitos produtos. Entretanto a boa distribuição é essencial porque pode fazer grande diferença em como os consumidores são bem atendidos. Assim, possui grande impacto sobre o valor percebido das trocas entre o consumidor e uma empresa específica (JUNIOR et al, 2009). Tupiniquim (1999) descreve que o ponto de venda ou distribuição pode ser entendido como a combinação de agentes através dos quais o produto flui, desde o vendedor inicial (geralmente o fabricante) até o consumidor final. As finalidades essenciais que o canal de distribuição deve atender são: movimentar fisicamente os produtos; promovê-los; retornar informações sobre o mercado; ensejar custos de marketing reduzidos e maximizar resultados e lucros. Existem diversos modelos de canais de distribuição, indo desde os mais clássicos e usuais até modelos avançados, específicos e singulares, desenvolvidos segundo a estratégia particular de cada empresa. Maximiano (2000) denota que é o mercado em que o produto ou serviço vai ser adquirido pelo consumidor. O planejamento da praça compreende as decisões sobre o canal de distribuição, o cliente específico que se pretende alcançar e a distribuição física do produto ou serviço 2.3.1.3 Preço Já o preço é caracterizado por Dias (2003) como um dos elementos do composto mercadológico que, junto aos demais, determina a percepção que os consumidores criam sobre a oferta. O preço é um componente intrínseco ao processo transacional, que caracteriza a economia capitalista. Goldberg (2007) afirma que para definir o preço de alguma coisa é preciso analisar o valor daquele produto ou serviço, do ponto de vista do possível comprador. Se a percepção dele registra valor irrelevante, o preço será necessariamente baixo. Portanto, se quisermos obter um preço melhor por aquele bem, será necessário procurar outro comprador ou encontrar meios de alterar a percepção de valor daquele cliente em relação ao que colocamos à venda. Numa perspectiva econômica, o preço é visto como uma medida do esforço feito pelo cliente para obter um produto ou serviço (ZEITHAML, 1998). Segundo Dods (1991), o preço é um estímulo tanto objetivo como subjetivo e que afeta a avaliação feita pelo comprador de produto ou serviço e nas suas atitudes e decisões. Outros autores relacionam o preço com o valor percebido pelo cliente (SWENNEY, SOUTAR, 2001). Maximiano (2000) afirma que o preço de um produto depende essencialmente de sua oferta e procura e também de outros fatores. O preço deve ser definido levando em conta a concorrência, interesse do cliente e a capacidade de produzir lucro. Mais uma vez, o planejamento do preço deve ser coordenado com o planejamento financeiro. Já Tupiniquim (1999) refere que o preço pode ser conceituado como a expressão monetária do valor de um bem, ou ainda: o preço é o valor que o consumidor está disposto a pagar no ato da compra de um bem. Podemos distinguir quatro aspectos essenciais, que norteiam o critério de determinação de preço: custo, concorrência, consumidor e o elo de valor. Definir o preço apenas com base nos custos de produção e comercialização é um erro, pois se, por um lado, o custo serve para definir o preço mínimo para não vender com prejuízo, por outro lado não leva em conta a percepção do cliente, que pode atribuir àquele objeto um valor muito maior. 2.3.1.4 Promoção Segundo Kotler (2001), “promoção” é o conjunto de ações que estarão incidindo sobre certo produto e/ou serviço, de forma a estimular a sua comercialização ou divulgação. Já Maximiano (2000) relata que o planejamento da promoção compreende a definição da forma de comunicação com os clientes, atuais e potenciais. A comunicação procura informar o cliente sobre a existencia e as caracteristicas do produto, e convercer o cliente de que deve comprá-lo. Propaganda, publicidade, participação em feiras e congressos e promoção no ponto-de-venda são algumas das formas de promoção abrangidas pelo processo de planejamento de marketing. Tupiquim (1999) descorre que a propaganda tem por missão integrar o esforço promocional, operando no sentido de atingir o subconsciente do consumidor com a penetração do apelo, influenciando sua decisão de compra. É através da repetição de um conceito que ele se infunde e difunde, fazendo variar a opinião do mercado, mas é preciso existir persistência para que ela se mantenha. 2.4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING Após a conclusão do planejamento estratégico da organização, é necessário construir planos e diretrizes para cada área setorial, dentre elas, o marketing da empresa. O planejamento estratégico remete-se ao conceito de estratégia, que tem suas raízes na liderança militar. A palavra estratégia e derivada de duas palavras gregas: “stratos” que significa exército e “legein” que significa conduzir e, portanto, a palavra estratégia tinha como designação a função administrativa do generalato. O estrategista era então o comandante militar que comandava e projetava as manobras necessárias a concepção de um fim especifico. Assim, associou-se o termo a estratégia de guerra, em estudos que passaram por Maquiavel e tiveram um ápice em Von Clausewitz, Lenin ou Mao Tse-Sung (MOTTA,1997). Oliveira (2004, p.34) aponta que: o planejamento estratégico corresponde ao estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo para que a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado; entretanto a empresa tem condições e meios de agir sobre as variáveis e fatores do modo que possa exercer alguma influencia, o planejamento e ainda, um processo continuo, um exercício mental que e executado pela empresa independentemente de vontade especifica de seus executivos. Adentrando no mundo do marketing têm-se cinco passos para chegar ao planejamento estratégico. Etzel; Walker; Stanton (2001) referem que os passos são: conduzir uma análise de situação; desenvolver objetivos de marketing; determinar o posicionamento e a vantagem diferencial; selecionar os mercados-alvo e medir a demanda do mercado e projetar um mix estratégico de marketing. Kotler (2000) defende que planejamento estratégico é um processo gerencial de desenvolver e manter um ajuste viável entre objetivos, habilidades e recursos de uma organização e as oportunidades de mercado em continua mudança. O objetivo do planejamento estratégico e dar forma aos negócios e produtos de uma empresa de forma que eles possibilitem os lucros e crescimentos almejados. Zilio (2006) diz que é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando maior grau de interação com o ambiente. E uma ferramenta de gestão que identifica fatores competitivos de mercado e potencial interno, para atingir metas e planos de ação que resultem em vantagens competitivas com base na analise sistemática de mudanças ambientais previstas para um determinado futuro. 2.5 MERCADOS-ALVO E DEMANDA DE MERCADO Dentre os passos citados anteriormente acerca do planejamento estratégico, o quarto passo merecerá uma atenção especial: Mercados-Alvo e Demanda de Mercado. Consoante Ferrel et al (2000) o principal pilar do pensamento e da prática de marketing nos últimos 50 anos tem sido seu conceito, que foca a satisfação do consumidor e a realização dos objetivos da empresa. A empresa possui uma cultura organizacional que produz eficaz e eficientemente uma vantagem competitiva sustentável. Foca a análise do consumidor, da concorrência e a integração de seus recursos para fornecer valor e satisfação ao seu cliente, bem como lucro a longo prazo. Mercado-alvo é aquele para o qual a empresa irá direcionar seus investimentos e focar sua estratégica de marketing. Ele é selecionado com base na análise de atratividade e competitividade realizada pelo gerente de marketing (DIAS,2003). Costa (2005) em seu trabalho acerca da gestão estratégica cita que a busca pela satisfação personalizada de cada cliente em uma organização esta intrinsecamente ligada ao seu planejamento, e para isso, devem ser adotadas metodologias para sua analise e implementação. Conhecer a estrutura organizacional, analisar seus fatores externos e internos, definir passos para programar e acompanhar são fundamentais no sucesso do planejamento estratégico. A demanda de mercado é um dos principais norteadores do conceito de demanda. Consiste na primeira fase das oportunidades de marketing. Demanda de mercado para um produto é o volume total que seria comprado por um grupo definido de consumidores em determinada área geográfica, em período de tempo definido, em ambiente de marketing definido, sob determinado programa de marketing (KOTLER, 1998, p. 132). Conhecida também como função demanda de mercado, sendo de grande valia salientar que não é composta por um número fixo. 2.6 FATORES QUE INFLUENCIAM A DECISÃO DE COMPRA O conhecimento das variáveis de influência sobre o comportamento de compra é importante para que os empresários qualifiquem seus produtos e serviços, considerando efetivamente os desejos e as necessidades do consumidor e orientando suas ofertas para o mercado (ENGEL; BLACKWELL; MINIARD, 2000). Dentre os vários fatores internos e externos que influenciam o comportamento de compra de um consumidor encontram-se os culturais, sociais, pessoais e psicológicos. De acordo com Richers (1984) caracteriza-se o comportamento do consumidor pelas atividades mentais e emocionais realizadas na seleção, compra e uso de produtos/ serviços para a satisfação de necessidades e desejos. Para Kotler; Keller (2006) uma vez que o propósito do marketing centra-se em atender e satisfazer às necessidades e aos desejos dos consumidores, torna-se fundamental conhecer o seu comportamento de compra. Os fatores culturais referenciados por Kotler (1998) exercem a mais ampla e profunda influência sobre o comportamento do consumidor. Os papéis exercidos pela cultura, subcultura e classe social da compradora são particularmente importantes. Na seqüência têm-se os fatores sociais como grupos de referência, família, papéis e posições sociais que acabam por influenciar o comportamento de compra (KOTLER; KELLER, 2006). Entre os fatores pessoais mais influentes no comportamento de compra, estão: idade e ciclo de vida, ocupação, situação econômica e estilo de vida. As pessoas, ao longo da sua vida, além das mudanças de hábitos e novas expectativas advindas com a maturidade, passam a comprar diversos produtos como roupas e remédios, e serviços, como lazer, de acordo com a idade (DIAS, 2003). Segundo Sant’Anna (1989) para que um consumidor tome a decisão de compra é preciso que na sua mente se desenvolvam os seguintes estados: existência de uma necessidade, consciência desta necessidade, conhecimento do objeto que a pode satisfazer, desejo de satisfazê-la e decisão por determinado produto. Nesse sentido, conforme Kotler (1998) existem quatro importantes fatores psicológicos que influenciam as escolhas dos consumidores: motivação, percepção, aprendizagem e crenças e atitudes. Todos esses fatores compõem características importantes de fidelização de clientes. 2.7 FIDELIZAÇÃO E SATISFAÇÃO DE CLIENTES Clientes são compradores de bens ou serviços e representam forças particularmente potentes, mas também podem representar uma ameaça, pois são eles que ajudam a organização a se firmar no mercado ou, ao contrário, a determinar seu insucesso. Assim, o produto ou serviço da organização só alcançará êxito se proporcionar satisfação ao cliente. Existem três os tipos de clientes uma empresa: os clientes finais, que usam os produtos da organização no dia-a-dia; os clientes intermediários, que são os distribuidores e revendedores; os clientes internos, que são os próprios funcionários (LYRA, CORRÊA, et al, 2008). O valor que um cliente tem para a fidelização do cliente integra o processo filosófico do marketing de relacionamento. Desde a preocupação com o cliente interno (quadro funcional da empresa), passando pela qualidade total do serviço, o pós-marketing atua como fator importante para a conquista da fidelidade do cliente externo (BOGMANN, 2000, p. 56). Souza (2007) afirma que a fidelização dos clientes de uma empresa está ligada a satisfação que os mesmo obtém com o produto e/ou serviço que adquirem, ou seja, se a empresa consegue satisfazer esse cliente na plenitude de suas expectativas, esse cliente tornará fiel a empresa. As palavras fidelidade e lealdade são utilizadas na literatura com um mesmo significado. Desta maneira, os dois conceitos são utilizados como sinônimos. Conforme relatado por Kotler (1999), Griffin (2001) e Reichheld (1996), quando o cliente percebe que houve criação de valor, acaba gerando-se a fidelidade. Diante da necessidade de um desenvolvimento que possa aproximar cliente e empresa, Dias (2003, p.300), afirma que “fidelizar ou reter o cliente é o resultado de uma estratégia de marketing que tem como objetivos gerar freqüência de compra dos clientes, aumentar as vendas por cliente e recompensar o cliente por compras repetidas”. O ato de repetição da compra nem sempre representa fidelidade a uma marca, assim como o padrão de compra repetida de outra marca também não implica na não fidelidade. Para Jacoby, Chestnut (1978 apud TROCOLLI, 2007, p. 03), fidelidade é definida como: “A resposta comportamental de preferência, expressada, ao longo do tempo, por um decisor em relação a uma ou mais marcas alternativas de um grupo de marcas semelhantes, e é função de processos psicológicos de tomada de decisão e de avaliação”. O grau de fidelidade vai aumentando em função da intensidade do relacionamento que o cliente tem com a empresa e esta está intrinsecamente associada à criação de valor (REICHHELD, 1996). Para Gordon (1999, p. 31) o marketing de relacionamento é o “processo contínuo de identificação e criação de novos valores com clientes individuais e o compartilhamento de seus benefícios durante uma vida toda de parceria”. Satisfazer os clientes, é uma estratégia das empresas com o objetivo de alcançar seus objetivos, como ressalta Rocha, Christensen (1999, p.90), que “a satisfação do cliente é vista como propósito maior da organização e como única forma pela qual ela poderá sobreviver a longo prazo”. Para Griffin (1998) o desenvolvimento da fidelidade a empresa deve proporcionar valor ao cliente, gerando uma combinação de preço e qualidade, além de tomar extremo cuidado com fatores como a confiabilidade. É necessário tempo e paciência para desenvolver a confiança de um cliente, porém uma vez obtida essa confiança, ocorrerão benefícios de longo prazo relacionados à fidelização dos clientes. Conforme relatado por Stone et al. (2001), a fidelidade é baseada em três pilares. O primeiro é o relacionamento, que estabelece uma comunicação direta com o cliente; o segundo é o reconhecimento – que a empresa procura fazer com que o cliente sinta-se diferenciado; e o último é a recompensa – procura oferecer incentivo para o cliente aumentar seu consumo. Bongmann (2000) relata que no contexto empresarial, cliente fiel é aquele que está envolvido, presente; aquele que não muda de fornecedor, e mantém consumo freqüente, optando por uma organização em particular, sempre que necessita de um determinado produto ou similar. O conceito de fidelização significa transformar o cliente de um comprador eventual para um comprador freqüente, que retorna e divulga a empresa, criando um relacionamento de longo prazo. O cliente fiel está envolvido com a empresa, não alterando seu hábito, mantendo seu freqüente consumo de produtos e marca. Este é leal à empresa em relação à marca ou produto e serviço, ampliando o relacionamento ao longo do tempo (ANGELO, SILVEIRA, 2001, p. 216). Na opinião de Lovelock, Wright (2006, p.150): “a fidelidade tem sido usada para determinar a vontade de um cliente em prestigiar uma empresa específica durante um período de tempo, comprando e utilizando bens e serviços preferencialmente exclusivos e divulgando voluntariamente os produtos da empresa aos amigos”. O cliente fiel é uma fonte constante de renda para a empresa ao longo do tempo. O cliente continua com a empresa enquanto estiver recebendo benefícios, no qual não receberia se trocasse de empresa. Caso o cliente fique decepcionado com a mesma ou se o concorrente oferecer benefícios significativos, corre o risco de o cliente optar pela concorrência. A satisfação pode ser definida, segundo Howard, Sheth (1969) como o estado cognitivo do comprador de estar sendo atendido adequadamente ou inadequadamente por um esforço que ele realizou. Para Oliver (1981, p. 27) “a satisfação é o estado psicológico resultante da emoção em torno da expectativa desconfirmada que é casada com os sentimentos a priori do consumidor”. Uma definição de satisfação amplamente citada no campo da pesquisa sobre comportamento do consumidor foi proposta por Howard, Sheth (1969) e a apresenta como sendo o estado de ser adequadamente recompensado em uma situação de compra pelos sacrifícios realizados. Outra definição é atribuída a Hunt (1977) que conceitua a satisfação como uma avaliação feita de que a experiência foi, pelo menos, tão boa como se esperava que fosse. Os negócios futuros dependem da reputação que é criada tanto por clientes satisfeitos como por clientes insatisfeitos. Pesquisas realizadas, segundo Kotler (2000), indicam que os consumidores insatisfeitos relatam suas experiências de mau atendimento para mais que o dobro do número de pessoas a quem relatam as suas experiências boas. Portanto, clientes insatisfeitos podem causar muitos danos a uma empresa. Segundo Zeithaml, Bitner (2000), qualidade em serviços é uma avaliação focada que reflete a percepção do cliente sobre as dimensões específicas dos serviços: Confiabilidade, possivelmente, a dimensão mais importante para a percepção de qualidade do serviço, corresponde, exatamente, à entrega do que foi prometido ao cliente, ou seja, o desempenho, a eficácia do serviço; Responsividade / Presteza, refere-se à preocupação em estar atendendo o cliente com motivação, flexibilidade e habilidade pessoal e estão ligadas à percepção de que o cliente está sendo tratado como se fosse único; Segurança,é a dimensão que o cliente considera em relação à confiabilidade e à segurança dos funcionários, demonstradas através dos seus conhecimentos e simpatia; Empatia, é a dimensão que o cliente identifica como atenção individualizada, assumindo que é inigualável, especial e direcionada à sua satisfação; e Tangibilidade, que é a dimensão que compreende a aparência física das instalações da empresa, da apresentação dos funcionários e dos materiais de comunicação. Para Grimaldi, Mancuso (2004), não basta investir na melhoria da produção de bens e serviços, é preciso apostar no atendimento, conhecer e satisfazer o cliente. 2.7.1 MODELOS DE FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES Decidir-se pela estratégia de fidelizar seu cliente, é realinhar todos os aspectos culturais e reorganizar processos para oferecer valor superior aos seus clientes. A estratégia de marketing de relacionamento está assentada em dois pilares: “Um processo de trabalho orientado para o cliente que permeia e é compartilhado por toda a empresa; O uso intenso da informação do cliente, suportado pela informatização de vendas, marketing e serviços”. (BRETZKE, 2000, P.139). A implantação dessa estratégia necessita de algumas etapas. Sugere-se: “1. Identifique seus clientes. Você não pode ter um relacionamento com alguém que não pode identificar (...) 2. Diferencie seus clientes. Os clientes são diferenciados de duas maneiras: pelo nível de valor que têm para sua empresa, e pelas necessidades que apresentam para com os produtos e serviços de sua empresa (...) 3. Interaja com seus clientes. A nova conversa deve iniciar-se onde a última conversa terminou (...) 4. Personalize. Os produtos ou serviços devem ser capazes de se adaptar a um cliente em particular de forma diferente”. (CARDOSO ,FILHO, 2001, p.36). Diante desses desafios, BITNER (1995) propôs o triângulo de serviços, que apresenta três grupos que se relacionam, normalmente, numa prestação de serviço. O Marketing Externo corresponde às promessas feitas pela empresa para o cliente e que formarão o nível de expectativa dos clientes. O Marketing Interativo é o serviço propriamente dito em que ocorre a interação entre o cliente e o serviço, também chamado momento da verdade, é fundamental na formação da percepção de qualidade podendo desenvolver as sensações de frustração ou de confiança. Por fim, o Marketing Interno diz respeito ao suporte operacional que a empresa oferece, por exemplo, os meios para que os funcionários de frente possam estar capacitados a prestar um serviço de qualidade ao cliente. Gonçalves (2007) relata que algumas empresas adotam programas de fidelidade, que são maneiras de recompensar o cliente oferecendo alguma coisa a ele. Por exemplo, as companhias aéreas oferecem programas de milhagem, quando atinge determinada quantidade de pontos, o cliente ganha uma passagem grátis, um hotel pode oferecer a melhor acomodação para os hóspedes assíduos, um supermercado pode oferecer entrega grátis pela recompra e um Posto de Gasolina pode oferecer um jornal. Que isoladamente, não garante sucesso a empresa, visto que o concorrente pode copiá-lo de imediato. Um programa de fidelidade é uma estratégia tática, ou seja, incrementa a estratégia do negócio de foco no cliente. 2. 8 POSTO DE REVENDA VAREJISTA DE COMBUSTÍVEL AUTOMOTIVO Basicamente, os postos de serviço, tanto urbanos quanto rodoviários, têm dois grandes “conjuntos operacionais” (SEBRAE, 1996): a pista, onde os veículos são abastecidos; e a retaguarda, que inclui, cada vez mais freqüentemente, toda a gama de serviços agregados que o estabelecimento oferece. O varejo de combustíveis registrou participação de 44,3% de receita total do segmento devido ao comportamento do preço de seus produtos associado ao grande volume de vendas, fator que merece ser ressaltado pelo seu crescimento na economia brasileira (IBGE, 2001, p. 25). De acordo com a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 273/00 entende-se por Posto Revendedor de Combustíveis (PRC): a instalação onde se exerce a atividade de revenda varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos medidores. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP) (2004), no Brasil existem 13 refinarias, 19 terminais marítimos e 20 terminais terrestres, 100 bases de distribuição, 179 distribuidoras, 25.680 postos revendedores de combustíveis e um consumo de 1.600 mil barris/dia de produtos derivados de petróleo. No ano de 1995, o consumo de álcool, gasolina e diesel no país foi de 33, 38 e 82 milhões de litros/dia, respectivamente. Segundo a Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (SEBRAE) a principal exigência da distribuidora, além, é claro, da comercialização somente de combustíveis de sua marca, refere-se ao atingimento de uma cota mensal, em geral fixada em 200 mil litros de combustíveis. De um modo geral, o assessoramento de marketing, o treinamento básico aos frentistas e a orientação técnica ao gerente são oferecidos por todas as distribuidoras aos revendedores. O dono-empresário normalmente entra com o terreno. Há recomendações quanto à área mínima, cadastro do proprietário e visual da pista, que, via de regra, não são imperativas mas servem de referência para a concessão de financiamento, fornecimento e instalação, sem custo para o dono do posto, dos tanques e bombas pelo sistema de comodato (SEBRAE, 1996). Cultri (2005) afirma que uma característica marcante destes estabelecimentos é a opção de trabalhar do tipo “bandeira branca” ou representando seu distribuidor. Os chamados “bandeira branca” têm autonomia para comprar de vários distribuidores e também tem seus produtos avaliadas por órgãos competentes como a ANP - Agência Nacional do Petróleo. Os postos contam ainda, com a opção de representar seu distribuidor, comprando deles as principais mercadorias, sendo este apenas um dos requisitos para regulamentação desta parceria, que concede direitos ao proprietário do posto de usar a marca da distribuidora para apresentar ao consumidor a garantia de qualidade dos produtos. Coelho afirma “em última instância, o combustível é uma commodity, ou seja, grosso modo, todas as empresas detêm o produto” (COELHO, 1999, p.65-66). Assim torna-se imprescindível ter o melhor conjunto de outros negócios, e a retaguarda dos postos de serviço é fundamental para isto por possibilitar agregação de tradicionais marcas de varejo. Vem daí a mudança paulatina incentivada, especialmente pelas distribuidoras, do tradicional conceito de “posto de gasolina” para “posto de serviço” ou, mais sofisticadamente, “centro de conveniência automotivo”, enquadrando-os como postos secos (sem conveniência) e postos com conveniência (PANORAMA SETORIAL apud COELHO, 1999, p.61). Também no Brasil, as lojas de conveniência, um dos principais canais de distribuição do varejo voltado para vendas de pequenos volumes (COELHO, 1999, p.61), atraem um público de alto poder aquisitivo (COELHO, 1999, p.67), capazes de proporcionar um aumento das vendas de combustíveis estimado em 25% (Panorama Setorial apud COELHO, 1999, p.66). Observam-se como estratégias diferenciais, adotadas nos Postos de Revenda de Combustíveis uma prestação de serviços que promova o bem estar do cliente, a segurança dos automóveis e o envolvimento de todos familiares sempre que possível, para consolidar um relacionamento de confiança entre consumidor e empresa em tempos de elevada concorrência (CUTRI, 2005). [...] além do aumento em torno de novas tendências e de um mercado extremamente disputado e competitivo, a todo o momento surgirão novas marcas e modelos, aumentando as opções disponíveis e fazendo com que o consumidor não se prenda a particularidades e sim por elementos como a qualidade e principalmente o preço, mesmo porque a tendência verificada em torno do mercado é que, os produtos serão cada vez melhores produzidos e mais baratos. (CABRINO, 2002, p. 03-04). CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA DE PESQUISA 3. NATUREZA DA PESQUISA Considerando-se o critério de classificação de Pesquisa proposto por Vergara (2003), quanto aos fins e quantos aos meios tem-se: 3.1 QUANTOS AOS FINS Trata-se de uma pesquisa exploratória, pois é realizada em área onde há pouco conhecimento acumulado, não comporta hipóteses que poderão surgir no final da pesquisa. É uma pesquisa explicativa, pois identifica fatores que contribuem para a ocorrência de determinado fenômeno. Trata-se de um estudo transversal (pesquisa realizada em um único momento como se fosse um corte transversal do processo em observação), descritivo (apenas descreve a realidade do grupo estudado) do tipo série de casos (pois trata-se de uma investigação que produzirá quantitativos da situação da aplicabilidade estratégica do mix de marketing nos postos de combustível da Cidade de Bezerros) (ROUQUEIROL, 2000). 3.2 QUANTO AOS MEIOS Trata-se de um estudo de caso e uma pesquisa ao mesmo tempo de campo e bibliográfica. Classifica-se como pesquisa bibliográfica, pois se recorreu ao uso de materiais acessíveis ao publico em geral, como livro e artigos. A pesquisa é também de campo porque será feita uma investigação com os clientes do Posto de Combustível Shell, através da aplicação de questionários. Trata-se de um estudo de caso porque investiga um fenômeno dentro de um contexto real, no caso as estratégias de marketing utilizadas pelo Posto de Revenda de Combustível Shell. A formulação de objetivos do posto, por exemplo, é uma função típica do estudo de caso. As definições que os dirigentes dos setores poderiam dar, isoladamente, também estará no estudo seria de caráter excessivamente particular a coordenação entre objetivos de longo prazo representam um dos resultados mais importantes do trabalho estudado. 3.3 QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM Fundamenta-se em uma pesquisa qualitativa. “É uma abordagem, baseada em pequenas amostras a fim de proporcionar insights e uma compreensão do contexto do problema” (DIAS, 2003, p.376). 3.3.1 Definição da amostra Define-se a população (universo), o conjunto de elementos definidos que possuem a mesma característica e amostra o subconjunto do universo que se estabelece ou se estimam características deste universo (GIL, 1999). Para atender os objetivos propostos na pesquisa, a amostra deste estudo foi selecionada por conveniência (nem todos os clientes abordados responderam, só os que desejavam contribuir para a pesquisa) enquadrando-a no universo pesquisado; composta por 50 indivíduos de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, clientes do posto de combustível Shell da cidade de Bezerros. 3.3.2 Definição do instrumento de coleta de dados A coleta da presente pesquisa será realizada mediante aplicação de um questionário semi-estruturado direcionado aos clientes do posto de combustível Shell, objetos de estudo nesta pesquisa, contendo “19” perguntas com questões objetivas previamente elaborado (APÊNDICE A). 3.4 COLETA E ANÁLISE DE DADOS Amostragem por tipicidade constitui um tipo de amostragem não probabilística, e consiste em selecionar um subgrupo da população que com base nas informações disponíveis, possa ser considerado representativa de toda a população”. Onde foram aplicados questionários compostos de questões fechadas de forma a apurar os dados necessários para a presente pesquisa. Serão utilizados gráficos e tabelas com distribuição de freqüência absoluta e relativa dos procedimentos. Para apresentação dos dados de forma tabular e gráfica será utilizado o Excel 2000, produzido pela Microsoft Office. CAPÍTULO 4 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E ANÁLISE DOS DADOS 4.1 RAZÃO SOCIAL S. Alves e Cia Ltda. 4.1.2 Nome Fantasia Posto Shell 4.1.3 Logomarca 4.1.4 Localização Av. Major Aprígio da Fonseca, 565, São Sebastião, Bezerros/PE, CEP nº55 660-000. 4.1.5 Serviços oferecidos O posto Shell, atua no segmento de combustível, ou seja, comercializa: Álcool, gasolina, diesel e lubrificantes. Também há outros serviços oferecidos como: troca de óleo, loja de pneus, lanchonete e banca de jogo. 4.1.6 Histórico da Shell no Brasil Há quase um século a Shell investe no Brasil. Em todas as épocas, a Shell evoluiu, agregando a suas conquistas o respeito à sociedade brasileira e a preocupação com o meio ambiente. Pioneirismo e inovação marcaram a trajetória da Shell nestes anos de Brasil. Desde os tempos em que o Kerosene Aurora era distribuído em lombo de burro até hoje, a empresa passou por diversos processos de modernização até tornar-se uma das maiores a empresas de energia do País. A Shell desenvolve combustíveis de qualidade há mais de 100 anos. É um dos principais fornecedores de combustíveis inovadores, produzidos com alta tecnologia e maior preocupação ambiental. 4.1.7 Histórico do posto Shell em Bezerros No ano 1973, nasce em Bezerros a S. Alves e Cia Ltda; atuando na segmentação de combustíveis e lubrificantes; O proprietário na época com poucos recursos deu início as suas atividades com suas instalações reduzidas, com apenas 3 (três) bombas para abastecimento e 2 (dois) funcionários. Diante do comprometimento com a qualidade a empresa cresceu e hoje possui uma estrutura física moderna com 6 (seis) bombas para abastecimento e 10 (dez) funcionários. Alem das filiais em Caruaru, Carpina e Arcoverde. Por causa da grande concorrência o posto Shell prioriza a qualidade do combustível e do atendimento para atrair mais clientes. Buscando sempre fazer parcerias com empresas. Um de seus pontos fortes é a marca Shell por ser umas das pioneiras no Brasil e ter credibilidade e comprometimento com a qualidade dos seus produtos. O Posto Shell também se preocupa com a gestão ambiental, pois, trabalha de forma regularizada atendendo todas as especificações da Agencia Nacional do Petróleo (ANP) e Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH). 4.1.8 Missão Atender sempre bem os seus clientes com qualidade, rapidez, bem-estar e promover com responsabilidade o desenvolvimento do mercado pernambucano. 4.1.9 Visão Junto com a marca Shell ser reconhecido como melhor ponto de abastecimento de combustível, e expandir-se pela região de Pernambuco. 4.1.10 Objetivos O objetivo do Posto Shell é prezar sempre pela qualidade dos produtos oferecidos, está sempre buscando treinamentos aos seus funcionários para atender as constantes mudanças e hábitos do mercado é aperfeiçoar mais no desenvolvimento da empresa tornando sempre mais atrativa para aos que passam em frente ao posto. Assim fazer com que essas pessoas abasteçam em suas instalações buscando sempre a fidelização de novos clientes. Para isso, a empresa adotou alguns critérios são eles: 1. Trabalhar informatizado torna-se um atendimento ágil; 2. Aumentar os seus serviços oferecidos; 3. Oferecer promoções atraentes; 4. Atender todas as expectativas de seus clientes. 4.1.11 Estrutura organizacional O Posto Shell possui em seu quadro funcional 10 funcionários distribuídos em diversos departamentos: Diretoria, Gerência, financeiro, comercial e operacional que trabalham em horários alternados. Atualmente, as pessoas são para as organizações suas fontes de vantagem competitiva, pois o reconhecimento da importância do capital intelectual tem elevado o nível de competitividade e de vantagem diante dos concorrentes. Por isso, é necessários a valorização e reconhecimento dos associados, e isso o Posto Shell tem realizado e tornando seus clientes internos mais satisfeitos. A união e colaboração de todos que compõem o Posto Shell é essencial para o sucesso e desenvolvimento da empresa, pois o Posto Shell acredita que as pessoas são seu segredo de sucesso, uma vez que crê que a valorização e motivação dos colaboradores são de extrema necessidade e importância, através do fornecimento de benefícios e de ações de responsabilidade social. Portanto, o Posto Shell contenta-se em ter em seu quadro de colaboradores pessoas honestas, empenhadas e que acreditam no crescimento da empresa, sabendo assim que tanto a organização como as pessoas podem se desenvolver juntas. Diretor Gerete Financeiro Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Comercial Operacional 4.2 APRESENTAÇÃO DE ANÁLISE DE DADOS No presente trabalho, foram entrevistados 50 clientes atendidos no posto de revenda varejista de combustível automotivo Shell, situado em Bezerros, com o objetivo de verificar a utilização do mix marketing como ferramenta de fidelização de consumidores e quais os atrativos que os levam a escolher o ponto de abastecimento. Os resultados serão observados nas tabelas e gráficos a seguir, de modo que algumas considerações são importantes e serão discutidas. A idade dos clientes que participaram da pesquisa variou de 18 a 53 anos, atingindo uma média de 33 anos. Na Tabela 1 pode-se observar que 20 (40%) dos clientes tem entre 18 e 29 anos, e ainda mais da metade da amostra é composta por homens. Tabela 1 referente à idade, gênero e escolaridade dos clientes. IDADE (em anos) N % 18 a 29 anos 20 40 30 a 41 anos 19 38 42 a 53 anos 11 22 MASCULINO 36 72 FEMININO 14 28 ATÉ 1° GRAU 23 46 ATÉ 2° GRAU 20 40 ATÉ 3° GRAU 7 14 APÓS 3° GRAU 0 0 GÊNERO ESCOLARIDADE Manosso (2009) em seu estudo acerca do carro total flex referiu que nos EUA, por exemplo, dos 170.000 postos existentes, em torno de 2.000 apenas oferecem álcool combustível. Desta forma, procurou-se verificar neste estudo qual o tipo de combustível abastecido pelos clientes do Posto Shell em Bezerros. 62% (31) dos participantes responderam gasolina, 28% (14) álcool, 10% (5) diesel, e nenhum participante respondeu gás natural (Gráfico 01). Gráfico 01- Distribuição de freqüência quanto ao tipo de combustível abastecido, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Tal achado corrobora com os estudos de Piazz (2009) que afirmou que no último relatório da Agência Nacional de Petróleo (ANP), referente ao mês de outubro, a alta do preço do etanol nos postos fez com que a vantagem recuasse em relação à semana anterior, quando o álcool era mais vantajoso em 17 estados. Segundo a ANP, o litro do combustível era vendido, na semana passada, a R$ 1,592 no País, em média. O valor é 8,74% superior ao registrado há um mês, estando o abastecimento com gasolina mais vantajoso. Já a pesquisa de Manosso (2009) acerca de carros total flex cita que o motorista quer usar apenas álcool em seu carro, pois acha que vai economizar um bom dinheiro. Na maioria dos casos a economia acontece mesmo, mas não dá para ter certeza antes de fazer as contas. Nem sempre a diferença de preço entre álcool e gasolina está favorável. Além disso, é preciso considerar que um carro monocombustível renderia bem mais. Em alguns momentos, abastecer um flex com álcool sai mais caro do que abastecer um carro a gasolina. Neves, Costa (2008) realizaram um estudo sobre os fatores de localização de postos de combustíveis em Fortaleza e encontraram que em relação aos combustíveis diferentes de gasolina, comuns em todos os postos da cidade, o diesel é vendido na quase totalidade deles (95%), seguido de perto pelo álcool (94%) e por pequena percentagem de gás natural (16%). Concernente à quantidade de vezes que o consumidor abastece por semana, 72% (36) realiza o procedimento semanalmente, 18% (9) quinzenalmente, e 10% (5) mensalmente (Gráfico 02). Gráfico 02 – Distribuição de Freqüência quanto à freqüência de abastecimento, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. O resultado encontrado na pesquisa foi o mesmo encontrado por Dória; Cohen (2007) em seus estudos acerca da cadeia serviços-Lucro; modelo de gestão aplicado a postos de serviços, onde foi apurado que 60% dos clientes abastecem o veículo pelo menos uma vez por semana. Gonzaléz, Amorim, Ramos (2004) referiram que entre os seus pesquisados, 92% abastecem com a freqüência de pelo menos uma vez por semana, e 52% freqüentam os postos pesquisados há mais de seis meses, corroborando com os achados desta pesquisa. Ao serem indagados sobre qual atrativo os levariam ao posto de combustível, 32% (16) dos clientes responderam que a marca era o item que mais lhes chamava a atenção, 26% (13) seria o preço, 20% (10) o atendimento, 12% (6) localização, 6% (3) promoção e 4% (2) estrutura física (Gráfico 03). Gráfico 03 – Distribuição de Freqüência quanto ao atrativo do posto de combustível, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Sá (2009) afirma que os postos de gasolina registraram alto grau de fidelidade. Neste segmento, os consumidores normalmente são mais fiéis à bandeira onde compram por temerem a baixa qualidade do combustível. Como resultado, o setor apresentou o maior índice de importância com o fornecedor. Cultri (2005), afirma que a prestação de serviços tem grande importância, não bastando apenas entregar o produto; é preciso detectar a necessidade do consumidor e surpreender sua expectativa, visto que o cliente está cada vez mais exigente e crítico com os fatores atribuídos ao atendimento que recebe. A relevância deste público pode ser percebida nos Postos de Revenda de Combustíveis devido à alta rotatividade de clientes. Tal achado discorda da pesquisa da Abraic (2000) onde as informações consideradas para a tomada de decisão, sua abrangência e freqüência desejada, priorizaram preço (33%), concorrência (27%), qualidade (18%), serviços/produtos (12%), e parceiros/novos negócios (9%). Azevedo (2007) ressalta ainda que cabe ao público saber exigir uma boa qualidade de atendimento. Por outro lado, cabe às empresas o despertar para as estratégias do bom atendimento. Certamente, o mais beneficiado será o público. Afinal, uma empresa com excelência no atendimento e preços razoáveis, fatalmente será líder de mercado no seu segmento. O quarto aponta para a forma que chegaram ao posto e 52% destes responderam por indicação de amigos, 32% por acaso, 16% ouviram sua propaganda na rádio da cidade e nenhum respondeu o item internet (Gráfico 04). Gráfico 04 – Distribuição de Freqüência quanto à publicidade do posto, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Observa-se nas respostas encontradas que o posto não investe no marketing dos seus serviços. Sapiro et al (2003, p.83), “O marketing de serviços eficiente e eficaz parte de um sólido conceito desejado e muito bem feito: uma necessária sinergia entre estratégia e execução, entre o marketing a produção. Cumpre fazer bem o serviço na primeira vez.” A agilidade no atendimento e sua influência na decisão de compra foi outro fator abordado na pesquisa. 96% (48) dos indivíduos responderam sim e 4% (2) não (Gráfico 05). Gráfico 05 – Distribuição de Freqüência quanto à agilidade no atendimento, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Observa-se que a satisfação com o atendimento recebido é um componente que pode criar lealdade ou deslealdade entre os clientes. Azevedo (2007) cita que o atendimento ao público tem sido uma problemática constante das organizações nos dias de hoje. Atender bem é o grande diferencial no, cada vez mais, concorrido e acirrado mercado global. Gonzalez, Amorim, Ramos (2004) afirmam que o construto qualidade que engloba qualidade do combustível e serviço de atendimento foi confirmado como antecedente da satisfação e da fidelidade do cliente. Também foi uma das variáveis avaliadas pelos clientes com médias de ponderação mais altas. Nos Postos de Revenda de Combustíveis além da comercialização dos produtos, são prestados serviços para dispor, ao consumidor, produtos e serviços que ele venha necessitar, por exemplo, caixa de banco, troca de óleo, lavagem, calibragem de pneus, e ainda lavanderias, borracharias, locadoras, restaurantes, drogarias e lojas de conveniência são grandes responsáveis pelo fluxo de pessoas, e conseqüentemente, de circulação monetária dentro desse contexto (AZEVEDO, 2007). Diante do exposto encontrou-se que o serviço indispensável na hora do abastecimento para 44% (22) dos clientes foi o atendimento rápido, seguido de 36% (18) para checagem dos níveis dos reservatórios, 12% (6) oferecimento de café e água e 8% (4) com distribuição de brindes (Gráfico 06). Gráfico 06 – Distribuição de Freqüência quanto ao serviço indispensável, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Neves, Costa (2008) encontraram como serviços complementares mais utilizados nos postos de combustíveis a troca de óleo (84%) e lavagem de carro (73%), serviços estes capazes de alavancar vendas e fidelizar os clientes. A forma de pagamento mais utilizada pelos clientes do posto de combustível foi o dinheiro, alcançando 60% (30) das respostas, 24% (12) disseram utilizar cartão de crédito, 14% (7) faz uso de cheque, e apenas 2% (1) dos participantes referiu uso de ticket (Gráfico 07). Gráfico 07 – Distribuição de Freqüência quanto à forma de pagamento, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Acerca da influência dos descontos oferecidos pelo posto e sua decisão de compra, 76% (38) responderam que há relação entre descontos e compra. O restante, 24% (12) relataram não se influenciarem pelos descontos (Gráfico 08). Gráfico 08 – Distribuição de Freqüência quanto aos descontos e decisão de compra, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Em relação à venda do produto a prazo e sua influência na decisão de compra, foi encontrado o seguinte resultado: 68% (34) dos indivíduos confirmaram essa influência e 24% (16) não confirmaram (Gráfico 09). Gráfico 09 – Distribuição de Freqüência quanto à venda a prazo e decisão de compra, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Para Kotler (1993, p. 720), a estratégia de promoções de vendas visa estimular a compra mais rápida e/ou maior volume de um produto específico. Ela inclui: promoção para clientes (como amostras grátis, cupons, descontos, prêmios, brindes, experiências promoções para gratuitas, intermediários garantias, (como demonstrações, descontos, concursos concursos, etc.); propaganda cooperativa etc.); e promoções para força de vendas da organização (concursos, sorteios etc.). Cortez (2002) realizou um estudo cujo título foi a proposta de um modelo estratégico na área de marketing a partir do sistema de informações gerenciais apoiado pela inteligência competitiva e pelo monitoramento ambiental, e encontrou que em nível local, preços (42%) e concorrência (42%), são as informações que mais interessam para a tomada de decisão (total de 90%). Concernente à fidelização a um posto, 44% (22) dos pesquisados referiram o produto de qualidade como fator mais importante, 38% (19) o preço, 12% (6) a promoção e 6% (3) a localização (Gráfico 10). Gráfico 10 – Distribuição de Freqüência quanto à fidelização, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Cabrino (2004, p. 03) ressalva que a Fidelidade pode ser vista como uma ação a curto prazo, rápida, de momento, mas que acabará e que a Lealdade é uma ação a longo prazo, lenta e que requer tempo, mas que terá grandes chances de se tornar duradoura, visto que os clientes que praticam a lealdade, costumam adquirir sempre as marcas, produtos e/ou serviços por eles há muito tempo eleitos, independente de quaisquer situação. Desta forma, o grande desafio dos empresários consiste não somente em visar o máximo possível de pessoas, mas procurar clientes cuja fidelidade possa ser desenvolvida em relação aos objetivos da organização. Azevedo (2007) Já algumas idéias para os postos de combustíveis seria a criação de cartões fidelidade onde o cliente juntaria pontos e sendo que cada ponto vale uma determinada quantia em dinheiro, ao fim de um ano aqueles pontos acumulados seriam usados para colocar combustível no veículo. Ou ainda o cliente com fidelidade comprovada pelos sistemas do posto não precisaria enfrentar a burocracia quando vai emitir um cheque ao posto, afinal o cliente detesta esperar. No item que tratava sobre o motivo que os faria mudar de posto, novamente a qualidade aparece no topo das respostas. 58% (29) responderam que um produto de baixa qualidade seria o principal motivo para procurar um novo local de revenda de combustível, 36% (18) relatou que o mal atendimento seria o aspecto essencial para essa troca e 6% (3) tem a localização como um fator de mudança de posto (Gráfico 11). Gráfico 11 – Distribuição de Freqüência quanto ao motivo para mudança de posto, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Cultri (2005) dispõe que sob o ponto de vista dos empresários, a fidelidade de clientes em torno da marca de produtos e serviços vem ganhando destaque, uma vez que atrair novos consumidores tem sido uma tarefa cara e muitas vezes dispendiosa, desta maneira, o cuidado para trazer de volta o cliente ao estabelecimento e não deixar que ele experimente o concorrente, tem-se tornado um motivo para a realização de promoções de vendas com ênfase nos programas de fidelidade A satisfação das necessidades dos clientes foi confirmada em 90% (45) das respostas, e apenas 5% (5) relatam estares insatisfeitos (Gráfico 12). Gráfico 12 – Distribuição de Freqüência quanto à satisfação, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Para Churchill e Peter (2000), o valor para o cliente é a diferença entre as percepções do cliente quanto aos benefícios da compra, ao uso dos produtos e serviços e aos custos para obtê-los. O Gráfico 13 mostra a distribuição dos participantes concernente às suas expectativas. O posto atendeu as expectativas quanto ao produto para 58% (29) das pessoas, quanto ao preço para 26% (13), e quanto à localização para 16% (8). Gráfico 13 – Distribuição de Freqüência quanto à satisfação das expectativas, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Beneti (2001) hoje não basta produzir um produto de excelente qualidade e respeitar todas as normas de comercialização,é preciso demonstrar claramente que existe uma preocupação com o meio ambiente e também com a questão social, pois não podemos esquecer que o tão admirado consumidor é uma pessoa que vive em sociedade e para consumir precisa primeiramente sobreviver e depois deter condições financeiras para tal. Ao serem perguntados se consideravam-se clientes fiéis, 76% (38) respondeu sim e 24% (12) não (Gráfico 14). Gráfico 14 – Distribuição de Freqüência quanto à fidelidade, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Cultri (2005) verificou que 43,55% dos consumidores estão dispostos a irem até o posto de preferência, e 46,96% de consumidores assinalaram a alternativa, respondendo que abastecem seus veículos em estabelecimentos que oferece vantagens. Na análise de uma questão chave deste trabalho, evidenciou-se que 66% dos motoristas entrevistados disseram não ter fidelidade com nenhum posto em que abastecem seus veículos. Os clientes foram questionados sobre qual motivo os fariam voltar a abastecer no referido posto. 26% (13) das respostas voltam-se para o atendimento, onde os funcionários são corteses e cooperativos, em 24% (12) a importância principal está na marca do combustível preferida do cliente, e também com 24% (12) está a possibilidade do uso do cartão de crédito. 14% (7) dos entrevistados referem à limpeza do posto como essencial, 6% (3) afirmam serem amigos pessoais dos donos e vêem isso como motivo de volta ao posto, 4% (2) responderam que a possibilidade do uso do cartão de débito em conta-corrente seria o aspecto mais importante e 2% (1) voltaria ao posto por possuir estacionamento gratuito (Gráfico 15). Gráfico 15 – Distribuição de Freqüência quanto ao motivo da volta para abastecer no mesmo posto, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Johnson (2001) recomenda testar o relacionamento por considerar a qualidade no atendimento como sendo uma das principais variáveis que define em alguns setores da economia o retorno do cliente. O serviço complementar que os clientes mais usam foi a troca de óleo com 90% (45) das respostas, e 10% (5) foi a utilização das lojas de conveniência (Gráfico 16). Gráfico 16 – Distribuição de Freqüência quanto ao serviço complementar, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Sobre o horário de abastecimento, 48% (24) dos clientes afirmaram abastecer pela manhã seus automóveis, 34% (17) à tarde e 18% (9) à noite (Gráfico 17). Gráfico 17 – Distribuição de Freqüência quanto ao horário de abastecimento, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Acerca da publicidade, 70% (35) dos indivíduos afirmaram que o posto não possui promoções atraentes e 30% (15) afirmaram que possui (Gráfico 18). Gráfico 18 – Distribuição de Freqüência quanto às promoções, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Porter (1989) A lógica da estratégia da diferenciação exige que uma empresa escolha atributos em diferenciar-se, que sejam diferentes das de seus rivais. Acerca das características de inovação frente aos concorrentes, 62% (31) afirmou que o posto não possui e 38% (19) relatou que observa características inovadoras relacionadas aos outros postos da região (Gráfico 19). Gráfico 19 – Distribuição de Freqüência quanto à inovação frente aos concorrentes, Caruaru, 2009. Fonte: Dados da pesquisa, 2009. Na literatura técnica contemporânea sobre marketing são abordados dois enfoques básicos relativos à satisfação do cliente: como resultado de uma transação específica e como resultado de uma percepção acumulada (ANDERSON et al.,1994; JOHNSON et al., 2001). A definição de transação específica refere-se à satisfação do cliente como resultado da avaliação feita depois da realização de uma compra específica. Em outras palavras, mostra quão satisfeito o cliente está com o produto ou serviço depois de concretizada a transação. Na satisfação acumulada, o conceito é construído como resultado da experiência global de consumo de um produto ou serviço (FORNELL, 1992; JOHNSON et al., 2001). De acordo com esta definição, a satisfação do cliente deveria consistir parcialmente na experiência e percepção do produto ou serviço, incluindo, entre outros fatores, a experiência do cliente em qualidade, serviço, atividades de marketing, mix da empresa, imagem da empresa e expectativas do produto ou serviço. CONSIDERAÇÕES FINAIS No presente trabalho foi realizada uma pesquisa para avaliar a influência dos 4 P’s (preço, praça, produto e promoção) na fidelização de clientes do posto de revenda varejista de combustível automotivo Shell. Os atributos do posto de combustível relevantes para a fidelização dos consumidores foram a marca do produto, o preço, o bom atendimento, e o oferecimento de serviços complementares (troca de óleo e loja de conveniência). Constatou-se que a marca do produto (bandeira) há muito tempo não apresentava-se como item essencial na escolha e fidelização a um posto de revenda de combustível, e que nesta pesquisa constituiu-se como fator essencial para a captação e fidelização de clientes. Acredita-se que esse resultado pode ser derivado das inúmeras fraudes detectadas nos diversos postos de combustível traduzindo-se em adulteração do produto. Sabe-se ainda que um combustível adulterado pode trazer danos irreversíveis ao automóvel, levando o consumidor a exigir um produto de excelente qualidade. O preço apareceu em segundo lugar na escala de importância para atração desses clientes, fato este, que se deve à diferença mínima de preços apresentada entre os postos, levando o consumidor a exigir um produto de boa qualidade e tê-lo como aspecto de importância supra na escolha do estabelecimento para abastecimento de seus automóveis. A denúncia de cartéis ainda é uma constante no Estado de Pernambuco e o item preço não se mostra tão atrativo para fidelizar clientes. Apesar da localização (praça) ser um fator decisivo para muitos consumidores no ato da compra, nesta pesquisa não apareceu em destaque. Acredita-se que esse resultado deve-se ao fato de outros dois concorrentes também localizarem-se em avenida. Desta forma, a concorrência entre os postos que se localizam muito próximos, fica entre os pilares de qualidade do produto, preço, e promoção. Diante das respostas, pôde-se observar que o posto não investe amplamente em publicidade e propaganda, e volta-se apenas para promoções em curto prazo que podem atrair clientes, mas não são efetivas para fidelizá-los. Este item mostrouse de grande valia para a instituição estudada, pois, os mesmos não enfatizavam as promoções de forma a satisfazer seus clientes, sendo um possível aspecto de dificuldade na atratividade do posto. Promoções de caráter efetivo traduzem-se em implantação de cartões de fidelidade, bônus no abastecimento de maior valor, sorteios constantes, convênios com instituições de lazer para agraciar os consumidores do posto, entre outros. Um parâmetro de extrema importância foi encontrado na pergunta relacionada ao serviço complementar, que encontrou na troca de óleo o serviço mais utilizado, alcançando mais da metade das respostas e traduzindo a necessidade de oferecimento de serviços extras como fator de fidelização de clientes. Sendo assim, os serviços extras denotaram-se aspectos tão importantes quanto os 4 p’s (preço, praça, produto e promoção) - mix de marketing - na atratividade e fidelização. Quase unanimemente o atendimento de qualidade apareceu como fator essencial de satisfação. Observou-se ainda um forte vínculo entre satisfação e fidelização, mostrando que o bom atendimento apresenta-se entre esses dois pilares. A competição excessiva do mercado varejista de combustíveis relacionada com a entrada de competidores novos e com a redução das margens de lucro, traduz a importância do relacionamento de longo prazo com o cliente, objetivando a satisfação e fidelização do cliente. Pesquisas atuais acerca do tema revenda de combustível apontam que devido à preocupação constante com o meio-ambiente, devido à sua degradação desenfreada, postos de gasolina vêm implantando a coleta seletiva em seus serviços complementares, aspecto esse, que não foi encontrado na instituição estudada. Essas mesmas pesquisas denotam que diversos clientes estão tendo como fator de fidelização a um posto além dos aspectos supracitados, também ações de preservação e conservação do ecossistema. Dentro do prisma das constatações aferidas nesta pesquisa será possível encontrar novas soluções e novos métodos em relação ao mix de marketing (preço, praça, produto e promoção), que auxiliarão as empresas do ramo varejista de combustível a captar e fidelizar consumidores. Vale salientar que o trabalho foi enfocado no setor específico de postos de revenda varejista de combustíveis da cidade de Bezerros, e não mostra resultados que se apliquem a outros negócios, sendo necessária a realização de novas pesquisas em cada âmbito de trabalho. Como sugestão para trabalhos futuros relativos ao tema, sugere-se a realização da mesma pesquisa nas grandes metrópoles do Estado de Pernambuco para aprofundar o estudo de satisfação de clientes consumidores de combustíveis. E ainda a análise de aumento da receita do varejo de combustível, através das deficiências identificadas na pesquisa. Outra sugestão que se ressalta refere-se a um estudo de maior proporção as lojas de conveniência por causa do mercado está evoluindo a cada dia a concorrência está cada vez mais acirrada os postos de revenda varejista de combustível automotivo deixaram há muito tempo de ser um vendedor exclusivo de combustível, e passaram a vender produtos, que autores classificam que esses produtos oferecidos em lojas de conveniência seria um fator essencial para a captação e a fidelização de clientes. Como última sugestão, seria investigar as questões ecológicas dos postos de combustíveis. Pois a sociedade vem se mostrando a cada dia mais preocupada com o meio ambiente, sabendo-se que os postos de revenda de combustíveis trabalham com produtos altamente poluentes e a empresa que trabalhar de forma regularizada e atendendo todas as normas de prevenção relacionadas ao meio ambiente, sairá na frente de seus concorrentes fazendo dela um ponto forte pra a sociedade. Dentro dessa ótica, o presente estudo mostrou que a organização obteve respostas positivas na maioria dos questionamentos, porém, melhorias podem ser realizadas, especialmente no âmbito da propaganda para alavancar ainda mais o índice de satisfação e fidelização de clientes. O mix de marketing mostrou-se como ferramenta eficiente e eficaz na captação de clientes, e sua correta aplicabilidade é capaz de alavancar as vendas do estabelecimento, aumentando a receita do varejo de combustível. Beneficiando desta forma, clientes, funcionários e a empresa em questão. 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( ) Promoção ( ) Preço ( ) marca ( ) estrutura física ( ) atendimento ( ) localização ( ) outros _____________________________________ 4. Como você chegou a esse posto? ( ) Indicação de amigos ( ) Propaganda em rádio ( ) Panfletos ( ) Internet ( ) Acaso 5. A agilidade no atendimento influencia na decisão de compra? ( ) Sim ( ) Não 6. Qual seria o serviço indispensável na hora do abastecimento? ( ) café/ água ( ) checar os níveis dos reservatórios ( ) atendimento rápido ( ) brindes ( ) outros ______________________________________ 7. Qual a forma de pagamento que você costuma usar? ( ) Dinheiro ( ) Cheque ( ) Cartão de Crédito ( ) Cartão de Débito ( ) Ticket 8. Os descontos oferecidos pelo posto influenciam sua decisão de compra? ( ) Sim ( ) Não 9. A venda do produto a prazo influencia sua decisão de compra? ( ) Sim ( ) Não 10. Qual das alternativas abaixo faria você se fidelizar a um posto? ( ) preço ( ) localização ( ) promoção ( ) produto de qualidade 11. O que faria você mudar de posto? ( ) produto de baixa qualidade ( ) mal atendimento ( ) localização ( ) outros _______________________________________ 12. O posto satisfaz as suas necessidades? ( ) sim ( ) não 13. O posto atendeu às suas expectativas em relação à? ( ) preço ( ) produto ( ) localização ( ) promoção ( ) Não atendeu 14. Você se considera um cliente fiel? ( ) sim ( ) não 15. Qual dos itens baixo faria você voltar a abastecer nesse posto? ( ) Os funcionários são corteses e cooperativos ( ) Vende a marca do combustível que prefiro ( ) São meus amigos pessoais ( ) Posso usar cartão de crédito ( ) Posso usar ticket ( ) Possui sistema de cartão de débito em conta-corrente ( ) Oferece estacionamento gratuito ( ) É limpo e atraente 16. Qual o serviço complementar que você costuma usar? ( ) troca de óleo ( ) lavagem de carro ( ) loja de conveniência 17. Qual é o horário que você costuma abastecer? ( ) Manhã ( )Tarde ( ) Noite 18. O posto realiza promoções atraentes? ( ) Sim ( ) Não 19. Você acha que esse posto apresenta características de inovação frente aos concorrentes? ( ) Sim ( ) Não