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INFRA-ESTRUTURAS DE TELECOMUNICAÇÕES - ITED
Projecto de Licenciamento e Execução
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ÍNDICE:
NOTA PRÉVIA
A - MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
1. OBJECTIVO
2. CONSTITUIÇÃO DO EDIFÍCIO
3. REDES E TECNOLOGIAS
4. CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL
5. SALA TÉCNICA
6. ARMÁRIOS DE TELECOMUNICAÇÕES DO EDIFÍCIO – ATE´s
6.1 - ATE INFERIOR (ATE-INF)
6.2 - ATE SUPERIOR (ATE-SUP)
7. ARMÁRIOS DE TELECOMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS – ATI´s
8. REDES DE TUBAGENS
8.1. CONDUTAS DE ACESSO
8.2. REDE COLECTIVA DE TUBAGENS
8.3. REDES INDIVIDUAIS DE TUBAGENS
9. REDES DE CABOS
9.1. REDE DE PARES DE COBRE (PC)
9.1.1.
REDE PC COLECTIVA
9.1.2.
REDES PC INDIVIDUAIS
9.2. REDE DE CABOS COAXIAIS (CC)
9.2.1. REDE CC COLECTIVA – CATV
9.2.2. REDE CC COLECTIVA – MATV
9.2.3. REDES CC INDIVIDUAIS
9.3. REDES DE FIBRA ÓPTICA (FO)
9.3.1. REDE FO COLECTIVA
9.3.2. REDES FO INDIVIDUAIS
10. PROTECÇÕES E LIGAÇÕES Á TERRA
11. INTERFERÊNCIAS ELECTROMAGNÉTICAS
12. ALIMENTAÇÃO ELÉCTRICA
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B – CONDIÇÕES TÉCNICAS
1.MATERIAIS
1.1 REDE DE TUBAGENS
1.2 REDES PC
1.3 REDES CC
1.4 REDES FO
1.5 LIGAÇÕES DE TERRA E ENERGIA
2. INSTALAÇÃO
2.1 DÚVIDAS, ERROS OU OMISÕES
2.2 ALTERAÇÕES DO PROJECTO
2.3 RELATÓRIO DE FUNCIONALIDADE (REF)
C – OBRIGAÇÕES LEGAIS
1. DONO DA OBRA
2. PROJECTISTA
3. INSTALADOR
4. INSTALADOR / OPERADORAS PÚBLICAS
5. CONTRA-ORDENAÇÕES E COIMAS
Anexos:
-
Termo de responsabilidade
-
Declaração ANET
-
Ficha Técnica
-
Desenhos (1 a 11)
-
Folhas de Cálculo Coaxiais (CATV e MATV)
-
Cálculos Atenuações Fibra Óptica
-
Medições e Estimativa Orçamental
-
Planta de Localização
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NOTA PRÉVIA
Esta Memória Descritiva e Justificativa tem em consideração que a execução da
Infra-estrutura ITED prevista neste Projecto só pode ser levada a cabo por instalador
habilitado, tal como preconizado no Artigo 73º do Decreto-Lei 123/2009 de 21 de Maio,
actualizado pelo Decreto-Lei 258 /2009 de 25 de Setembro, portanto conhecedor das
Regras Técnicas (Manual ITED – 2ª Edição) que regem este tipo de instalação.
Em conformidade, os pontos seguintes, desta memória, pretendem justificar as
opções de projecto e caracterizar de forma suscinta a infra-estutura a instalar, incluindo
apenas as referências ás condições técnicas consideradas como mais relevantes.
A - MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
1. OBJECTIVO
O presente projecto refere-se ao estudo das Infra-estruturas de telecomunicações de
edifício – ITED, que FORCONSULTING, Lda., pretende levar a efeito no edifício, a
construir em Rua da Formação, s/n, freguesia de BARCELOS, concelho de BARCELOS.
Contempla a concepção de uma solução técnica actualizada e adaptada ás
necssidades das REDES DE NOVA GERAÇÃO desenvolvida de acordo com as
Prescrições e Especificações Técnicas patentes no novo Manual ITED, editado pela
ANACOM, 2ª edição – Novembro de 2009.
De acordo com a constituição das várias áreas de serviços e espaços de apoio que
compõem o edifício, são definidas as arquitecturas de redes e respectivos percursos com
a caracterização das tubagens, cabos, equipamentos e materiais a utilizar, aconselhados
para dotar o conjunto com as condições adequadas aos níveis de qualidade das
cablagens a instalar.
2.
CONSTITUIÇÃO DO EDIFÍCIO
Trata-se de Edifício Misto e desenvolve-se em 7 pisos, com as utilizações seguintes:
Nome do Piso
N.º de fracções /Utilz.
Piso -03
Sub- Cave
Garagens + Sala Condomínio
Piso -02
Cave
Garagens
Piso -01
Semi-Cave
2 Lojas
Piso 00
R/C
4 Habitações
Piso 01
1º Andar
4 Habitações
Piso 01
2º Andar
4 Habitações
Piso 02
3º Andar
4 Habitações
Piso 03
4º Andar
4 Habitações
Total
7 Pisos
22 fracções
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O acesso ao edifício a partir do exterior é feito ao nível do Piso -01.
Tem uma caixa de escada com um conjunto de 2 elevadores.
O Edifício tem uma Sala de Condomínio , na Cave.1
A identificação e careterização do edifício encontra-se na Ficha Técnica, anexa.
3. REDES E TECNOLOGIAS
São projectadas três redes com as seguintes tecnologias:
- Cablagem de Pares de Cobre ATE-INF-ATI -Tomadas – Classe E, Cat.6.
- Cablagem Coaxial – Categoria TCD-C-H desde o ATE-INF e ATE-SUP e Tomadas para
utilização de distribuição de CATV e MATV.
- Cablagem de Fibra Óptica ATE-INF-ATI – Tomadas – Classe OF-300, Cat. OS1
Prevêm-se ainda as ligações á terra, proteções e tomadas de energia, bem como a
Rede de Tubagens adequada, tendo em consideração a exequibilidade do conjunto das
cablagens e equipamentos a instalar.
4. CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL
O tipo de edifício e os ambientes dos espaços que o compõem, não levam a
indicação de qualquer tipo de proteção adicional das redes e equipamentos a instalar. O
grau de exigência encontrado corresponde ao nível mais BAIXO, ou seja, a classificação
ambiental (MICE) M1,I1,C1,E1.
Em conformidade os elementos a instalar podem ter, como mínimo, um IP 20 e
IK04.
5. SALA TÉCNICA
É garantida a existência de uma Sala Técnica com 178x310cm, com dimensões
superiores ao Tipo S0, na Semi-Cave, por se tratar de edifício classificado com o Grau
de Complexidade 3.
Esta Sala - ETI, onde ficará alojado um Armário Bastidor, correspondente ao ATE –
Inferior deve obedecer aos requisitos mínimos e ter a garantia de condições ambientais
adequadas, nomeadamente no que se refere a iluminação e a humidade relativa, que
deve ser entre 30 e 55%.
No desenho na.º 10, está um diagrama da Sala técnica.
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6. ARMÁRIOS DE TELECOMUNICAÇÕES DE EDIFÍCIO – ATE´s
6.1. ATE INFERIOR (ATE-INF)
O ETI – Espaço de Telecomunicações Inferior, será a Sala Técnica, onde se situa o
ATE-Inferior.
Este armário, será do tipo Bastidor de Piso, de 19, com 24 UA´s, e terá uma
configuração concordante com o diagrama que consta no desenho anexo, n.º 10.
A sua localização dentro da Sala Técnica deve permitir um correcto
encaminhamento das redes de cabos até aos painéis modulares, bem como um acesso
com fácil manuseamento.
6.2. ATE SUPERIOR (ATE-SUP)
O ETS - Espaço de Telecomunicações Superior, será no Piso 04.
Aí, o ATE – Superior é constituído por uma caixa do tipo C5 (830x900x200mm).
7. ARMÁRIOS DE TELECOMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS – ATI´s
Os ATI’s foram criteriosamente seleccionados para que o seu dimensionamento
corresponda ás necessidades previstas para cada uma das tecnologias projectadas, para
cada fracção.
Os RC-CC de cada ATI deve ser constituído pelo tipo de Repartidores Coaxiais
indicado nos desenhos, cálculos e mapa de medições, pelo que se recomenda a consulta
atenta destas especificações.
Os ATI´s devem ter espaço extra suficiente para alojar, no seu interior, no
mínimo, 2 equipamentos activos. Esse espaço poderá fazer parte integrante do corpo da
caixa do ATI ou ser independente (CATI), sendo, neste caso, esta caixa interligada com
a primeira.
Devem ser respeitadas as localizações dos ATI´s indicadas no projecto.
8. REDES DE TUBAGENS
As redes de tubagens do edifício serão a componente da infra-estrutura,
constituída por um conjunto de tubos, calhas técnicas, caixas e correspondentes
acessórios, destinados a assegurar a passagem dos cabos previstos neste projecto e o
alojamento de dispositivos de ligação, distribuição e terminais, garantindo a protecção
física da rede dos cabos e a facilidade de uma possível ampliação.
As secções ou os diâmetros das tubagens serão as indicadas nas peças
desenhadas, nomeadamente nas plantas e esquemas de tubagens.
Sublinha-se que os diâmetros indicados, neste projecto, devem ser considerados
Diâmetros Comerciais.
Foram calculadas as secções úteis interiores para cada troço, de acordo com o
número e tipo de cabos a instalar, tendo-se optado por um sobredimensionamento
generalizado, em especial na ligação do ATI á caixa anexa á ZAP, que garante:
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- A utilização de qualquer um dos tipos de tubos permitidos pelo Manual ITED.
- Uma eventual ampliação em alguns troços, caso as necessidades futuras do
utilizador o exijam.
8.1. CONDUTAS DE ACESSO
Para a interligação com as Redes Públicas de Operadores, são previstos 4 tubos de
diâmetro 75mm, desde uma Caixa de Visita Multi-Ooperador (CVM), no exterior, até á
Sala Tècnica do Edifício, na Semi-Cave.
Na Planta de localização do edifício está indicada também a localização aproximada
dessa caixa, que deve ser ajustada segundo eventuais condicionantes colocadas pela
Autarquia.
A CVM será uma caixa do tipo CVR1a, de secção rectangular, 75x60x100cm, com as
características especificadas no Manual ITUR – 1ª Edição.
A caixa pode ser construída no local em blocos de betão ou pré-fabricada com betão
de classe C20/25 ou superior. A Tampa e aro em ferro fundido, devem respeitar a norma
EN124 e ter a inscrição “Telecomunicações”.
Eventuais instalações de tubos no passeio frontal do edifício, desde a CVM, até aos
limites da propriedade ou interligação com as caixas de visita existentes dos operadores,
devem ser acordadas com a Autarquia e executadas por acordo entre todas as partes
interessadas. Estas, devem ser efectuadas com 4 tubos de ∅110mm e um tritubo
∅40mm.
O acesso a sinais hertzianos fica assegurado pela PAT, com ligação ao ATESuperior, no Piso 04.
8.2. REDE COLECTIVA DE TUBAGENS
Do ETI (Sala Técnica) á caixa de escada, local onde se desenvolverá a Coluna
Montante, será instalada uma esteira técnica, fechada. Este caminho de cabos deve ficar
com a base a mais de 2,5 m de altura.
O dimensionamento da coluna teve em consideração o número de fracções, a
existância de elevadores e uma Sala de Concomínio.
Optou-se pelo sobredimensionamento das secções de tubos nos troços superiores da
coluna com o objectivo de manter a uniformidade das secções por tecnologia, facilitandose, deste modo, uma melhor identificação do tipo de coluna e a respectiva execução.
Teve-se em atenção o cálculo das secções de tubagens nos locais de maior
ocupação e confirmados todos os restantes troços, com base nos seguintes diâmetros de
2
2
2.
cabos: UTP – 6 mm , Cabo Coaxial- 7,1 mm e Cabo de 2 FO – 3,4 mm
Os caixas da coluna estão indicadas e identificadas nas plantas e esquemas.
As saídas e entradas dos tubos devem ser identificadas no interior das caixas, por
tecnologia. Também devem ser identificadas as saídas para as fracções.
As caixas deverão ser identificadas pela
"TELECOMUNICAÇÕES", marcada de forma indelével.
indicação,
na
porta,
com
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As derivações colectivas até aos ATI´s serão constituídas por 1 tubo de ∅40mm,
destinado às 3 redes de cabos.
O traçado das condutas é o indicado nas peças desenhadas, sendo, tanto quanto
possível, rectilíneo, na horizontal ou vertical.
A concepção desta tubagem colectiva está patente no esquema de rede de
tubagens, des. n.º 6
8.3. REDES INDIVIDUAIS DE TUBAGENS
As redes individuais de tubagens serão constituídas por tubos que satisfaçam os
requesitos do Manual ITED embebida nas paredes, tectos ou pavimentos, conforme se
indica nas peças desenhadas, devendo ter-se em consideração o normativo em uso, no
que diz respeito ao comprimento máximo de tubo entre as caixas e ao número de curvas
admissíveis.
Estas redes destinam-se a suportar a distribuição em etrela das redes, PC, CC e FO.
A rede individual tem origem no ATI, cuja localização está definida em planta e que
teve em conta as características de cada fracção. Os ATI’s deverão ficar a uma altura
que permita um manuseamento normal.
Aos ATI´s, poderão ainda ser ligadas tubagens destinadas a sistemas DVSS –
Domótica, Vigilância e Sistemas de Segurança.
Cada ATI ficará ligado por um tubo ao Quadro de Energia, destinado a instalar uma
ou mais tomadas eléctricas.
No interior das várias áreas das fracções autónomas, as caixas de saída
(aparelhagem) serão do tipo I1 fundas destinadas a albergar tomadas simples, duplas ou
mistas.
As caixas do tipo I1 devem ser instaladas acima 0,30m ou 1,50m do pavimento
conforme se destinem a tomadas para equipamento de mesa ou de parede.
Para o cumprimento da infra-estruturade tubagens projectada é importante verificar,
na marcação em obra, se os comprimentos máximos dos tubos não ultrapassam os 12m
entre duas caixas e/ou necessidade de caixas de passagem para comprimentos
superiores.
Apesar de, neste projecto, se ter considerado o número mínimo de tomadas, indicado
pelo Manual ITED, para cada tecnologia, o sobredimensionamento quer, das tubagens,
quer do ATI permitirá, em futuras situações, determinadas pelas necessidades dos
utilizadores, um eventual aumento desse número.
A concepção da rede individual de tubagens está patente no esquema da rede de
tubagens.
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9. REDES DE CABOS
Para cada rede de cablagem definida neste projecto, são caracterizados os cabos,
equipamentos e materiais a utilizar de acordo com os pontos terminais de cada rede a
instalar.
O dimensionamento dos cabos, dispositivos de ligação e distribuição e tomadas de
cliente foi efectuado tendo como objectivo satisfazer os requisitos exigíveis do ponto 3.
9.1. REDES DE PARES DE COBRE (PC)
Nas redes de Pares de Cobre devem ser utilizados cabos e componentes adaptados
à Categoria 6, de forma a garantir Classe E de ligação.
9.1.1. REDE PC COLECTIVA
Do Secundário do Repartidor Geral de Pares de Cobre, localizado no ATE – INF, os
cabos UTP/4 pares Cat.6 interligarão todos os RC – PC dos ATI´s do edifício e ainda a
tomada do Elevador, com topologia em estrela.
O fornecimento do material, instalação e ligação do primário do RG-PC é da
responsabilidade dos operadores públicos.
Nos desenhos consta o esquema desta rede e ainda um diagrama do ATE-INF
com a identificação das fracções nos painéis modulares do bastidor.
9.1.2. REDES PC INDIVIDUAIS
Em cada fracção autónoma é previsto um número variável de tomadas RJ45,
conforme se indica nas plantas e esquemas em anexo.
A distribuição dos cabos que alimentam estas tomadas é feita em estrela a partir do
secundário RC-PC, instalado no ATI, em cabo UTP Cat 6 de 4 pares.
As tomadas terminais serão simples ou duplas, de 8 contactos do tipo RJ45 (cat.6).
Nos painéis do ATI, as saídas do secundário devem ficar correctamente identificadas
de acordo o número de tomadas instaladas, e conforme previsto no projecto.
9.2. REDES DE CABOS COAXIAIS (CC)
São previstas 2 Redes de Cabos Coaxiais: uma, ascendente, para CATV e uma
descendente, para MATV.
Fazem parte deste projecto os cálculos de atenuações e níveis de sinais previstos no
Manual, para cada uma das redes (em anexo).
Na rede de cabos coaxiais devem ser utilizados cabos e componentes adaptados à
frequência de 2,4 GHz, para garantir a classe de ligação TCD-C-H pretendida.
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9.2.1. REDE CC COLECTIVA – CATV
Todos os cabos a instalar interligarão directamente o RG-CC, situado no ATEINF, aos RC-CC’s localizados nos ATI´s das fracções autónomas.
O RG-CC, situado no Armário Bastidor disporá de um painel com conectores “F”,
onde 2 Operadores poderão ligar ou desligar o seu serviço para cada fracção.
9.2.2. REDE CC COLECTIVA – MATV
Considerando que a localização do edifício é em Zona Digital –A, a instalação de
MATV terá origem num conjunto de 2 antenas instaladas em mastro, para captação dos
sinais de TDT e FM.
O sistema de antenas deve ser protegido com descarregadores de sobretensão.
NO ATE-SUP (Caixa C5) ficará alojado o RG-CC de MATV, constituído por uma
central amplificadora e o conjunto de derivadores adequados á distribuição equilibrada de
sinais por todas as fracções.
Prevê-se uma central amplificadora, com as características indicadas nos desenhos,
folhas de cálculo e Mapa de Medições, que deve ser ajustada, após instalação, com uma
pendente inversa á verificada para as tomadas com menor atenuação.
Para efeito de cálculos, consideraram-se as seguintes frequências:
- 5 MHz, como frequência- piloto de teste
- 90 MHz , como frequência-piloto de FM
- 862 MHz, como frequência-piloto próxima da frequência prevista para a recepção
de TDT, canal 67 (842,25 MHz)
Nos cálculos, além das atenuações e níveis de sinais, é verificado o “TIlt” para cada
tomada, entre os 5 MHz e os 862 MHz e garantidos valores inferiores a 15 dB.
Também foi confirmado que a rede projectada apresenta uma diferença entre os
valores de atenuação da tomada mais e menos favorecida, aos 862 MHz, menor que 12
dB.
Optou-se pela distribuição tradicional com os derivadores ao longo da coluna e não
concentrados no ATE-SUP, tendo em conta apenas a vantagem de alguma poupança de
cabo coaxial.
9.2.3. REDES CC INDIVIDUAIS
No ATI, o RC-CC consistirá num painel de fichas “F” correspondente a 2
Repartidores: um para CATV e outro para MATV (SMATV). Estas redes utilizarão um
único sistema de cabo coaxial numa distribuição em estrela para cada tomada.
A cada ficha ficará ligada a respectiva tomada numerada com legenda indelével, na
correcta correspondência e de acordo com o previsto nos desenhos e cálculos.
As tomadas serão de TV, Rádio e Satélite.
Os cálculos de atenuações e níveis de sinal nas tomadas constam nas folhas de
cálculo em anexo.
As frequências de teste, da Rede CATV são: 60, 90 e 750 MHz.
As frequências de teste, da Rede MATV são: 5, 90 e 862 MHz
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Os cálculos demonstram estarem garantidas atenuações inferiores aos máximos
previstos pela EN50173.
Encontram-se assinaladas, para cada fogo, as tomadas mais e menos favorecidas.
Para a recepção de FM e TDT, modulação 64QAM-TV, estão também calculados os
valores de níveis de sinais á saída da central amplificadora, que se ajustam aos valores
recomendados para as tomadas.
9.3. REDES DE FIBRA ÓPTICA (FO)
De acordo com o definido no Ponto 3, as redes de FO deverão utilizar cabos de 2
fibras do tipo G.657A (monomodo), sendo as conectorizações executadas com
adaptadores do tipo SC/APC.
A estimativa da Perda Total máxima previsível, em cada ligação, do Secundário do
RG-FO às Tomadas, está patente nas folhas de cálculo em anexo.
No caso de o ensaio, após montagem, indicar perdas com valores superiores ao valor
máximo adimitido indicado, ou necessidade de juntas adicionais, deve optar-se apenas
por juntas de fusão, e garantir valores inferiores a esse máximo adimitido indicado.
9.3.1. REDE FO COLECTIVA
Fica previsto um RG-FO, localizado no Bastidor do ATE-INF, que está caracterizado
no respectivo diagrama, onde poderão ser acomodadas as fibras de 2 Operadores e sua
ligação até ao primário do RC-FO do ATI de cada fração.
Prevê-se que estas ligações sejam efectuadas com pré-conectorização e duas
junções por fusão.
9.3.2. REDES FO INDIVIDUAIS
Os secundários dos RC-FO´s ficarão ligados ás tomadas FO, previstas nas ZAP.
Estas ligações serão efectuadas com pré-conectorização e uma eventual junção
mecânica.
10. PROTECÇÕES E LIGAÇÕES Á TERRA
Deverá ser garantida a ligação dos equipamentos e materiaias ITED á terra geral de
protecção do edifício – Terminal Principal de Terra - TPT
Essa ligação far-se-á através de um BGT – Barramento Geral de Terras das ITED
situado no Bastidor – ATE-INF.
O projecto eléctrico deverá prever a instalação de uma rede de terras única, que de
acordo com o RSIUEE, evite uma tensão de contacto superior ao valor máximo
regulamentado, com a selecção adequada da sensibilidade do disjuntor diferencial que
proteje a instalação (10 ou 30 mA).
As secções dos condutores de terra a usar nas interligação das caixas e dispositivos
deverá deverá obedecer ao esquema recomendado e que está patente no desenho em
anexo.
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9Req: FORCONSULTING, -Lda.
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Deverão serão ligadas à terra de protecção:
-
O invólucro das caixas metálicas da rede de tubagens;
-
Os descarregadores de sobretensão.
-
Os invólucros das caixas metálicas da rede de TV / RF;
-
Os mastros das antenas de recepção de sinais de TV / RF;
-
Os derivadores e repartidores de cabo coaxial.
É recomendado que o valor da resistência da terra do electrodo deverá ser o mais
baixo possível (até 20Ω) e a resistência de contacto das ligações equipotenciais nos
barramentos, bornes e condutores de terra seja inferior a 5mΩ
11. INTERFERÊNCIAS ELECTROMAGNÉTICAS
É relevante o aspecto das interferências electromagnéticas oriundas de circuitos
eléctricos, motores, transformadores, etc.
É fundamental que a instalação salvaguarde uma separação mínima entre os cabos
de telecomunicações e os circuitos eléctricos.
Para evitar interferências eletromagnéticas, as tubulações de telecomunicações
devem cruzar perpendicularmente as dos cabos eléctricos e atender aos afastamentos
mínimos, tal como é recomendado no Manual ITED.
12. ALIMENTAÇÃO ELÉCTRICA
Deverá ser garantida a alimentação eléctrica das Redes ITED, no Projecto de
Electricidade, com a colocação das seguintes tomadas:
-
6 Tomadas com terra no ATE Inferior
-
4 Tomadas com terra no ATE Superior
-
1 Tomada com terra em cada ATI ( + 1 na CATI, se for o caso)
As tomadas a instalar no ATE serão ligadas a circuitos de energia do QSC – Quadro
de Serviços Comuns do edifício.
A tomada a instalar em cada ATI da fracção autónoma deverá ficar ligada a circuito
do respectivo QE – Quadro eléctrico.
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10Req: FORCONSULTING, -Lda.
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B – CONDIÇÕES TÉCNICAS
Além das condições técnicas já referidas nos vários pontos do capítulo anterior, sublinhase que são Condições Técnicas integrantes para a execução da Obra, todos os Requisitos
Técnicos Gerais, Regras de Instalação e Ensaios que constam no Manual ITED – 2ª Edição,
de Novembro de 2009 que sejam aplicáveis ao preconizado neste projecto, bem como as
boas práticas desta especialidade.
A execução deve ser condicionada pelo respeito de todas as especificações constantes
nos elementos que compõem este projecto, incluindo o referido nos itens do Mapa de
Medições.
1. MATERIAIS
A selecção dos materiais a aplicar deve atender ás especificações dos vários
elementos do Projecto, onde constam as referências para cada tecnologia e estar em
conformidade com a caracterização genérica de materiais e equipamentos do Manual
ITED.
Os materiais não indicados, bem como os acessórios não especificados necessários
para a execução da infra-estrutura, devem obedecer ao mesmo critério de selecção.
2. INSTALAÇÃO
Deve ser comunicado ao projectista o início da obra, a fim de ser orientada e
acompanhada a execução desta infra-estrutura.
2.1. DÚVIDAS , ERROS OU OMISSÕES
Eventuais erros ou omissões neste projecto deverão ser comunicadas ao autor do
mesmo, sendo resolvidas na observância da regulamentação em vigor.
O Instalador ou Dono de Obra, sempre que se vir confrontado com dúvidas ou a
necessidade de alteração do tipo de material a aplicar, deve, consultar o previamente o
projectista.
2.2. ALTERAÇÕES DO PROJECTO
Alterações ao previsto neste projecto devem seguir o “PROCEDIMENTO DE
ALTERAÇÃO DE PROJECTO”, conforme especificado no Ponto 4.6 do Manual ITED.
2.3. RELATÓRIO DE FUNCIONALIDADE (REF)
Depois de concluída a execução da rede ITED o instalador terá que:
Emitir o Termo de responsabilidade da execução da instalação.
Para o efeito, deve proceder aos ensaios da instalação e registo de valores obtidos
com elaboração de um REF-Relatório de Ensaios de Funcionalidade, onde conste o
seguinte:
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11Req: FORCONSULTING, -Lda.
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- Verificação da conformidade da instalação com este projecto ou, sendo o caso,
com o projecto de alterações;
- Ensaios efectuados, resultados, metodologias e critérios de amostragem utilizados;
Especificações técnicas de referência; Equipamento utilizado nas medições; Identificação
do técnico que realizou os ensaios.
(Nota: O instalador poderá recorrer aos serviços da Meira de Sá, Lda., caso não
disponha dos meios adequados para a realização dos ensaios).
O instalador deverá juntar ao relatório de ensaios de funcionalidade, uma cópia do
projecto e tudo o mais que julgar necessário à caracterização da instalação, o que
constituirá o cadastro da obra.
O instalador deve elaborar uma Ficha do RG-PC, uma Ficha do RG-FO, com os
encaminhamentos identificados para as fracções, e uma RG-CC onde constem também
os valores das atenuações por tomada menos favorável por fracção. Estas fichas devem
ser colocadas no ATE-INF.
C – OBRIGAÇÕES LEGAIS
Pela importância, trancrevem-se nos pontos seguintes, os Artigos do Decreto-Lei
123/2009 de 21 de Maio, actualizado pelo Decreto-Lei 258/2009 de 25 de Setembro.
1. DONO DA OBRA
Artigo 59.º - Infra-estruturas obrigatórias nos edifícios
1 — Nos edifícios é obrigatória a instalação das seguintes infra-estruturas:
a) Espaços para instalação de tubagem;
b) Redes de tubagem necessárias para a instalação dos diversos equipamentos, cabos e
outros dispositivos;
c) Sistemas de cablagem em pares de cobre, cabo coaxial, para distribuição de sinais
sonoros e televisivos do tipo A e em fibra óptica;
d) Instalações eléctricas de suporte a equipamentos e sistemas de terra.
4 — O cumprimento das obrigações previstas no presente artigo recai sobre o dono da
obra.
2. PROJECTISTA
Artigo 69.º - Obrigações do projectista ITED
1 — Constituem obrigações do projectista ITED:
a) Elaborar projectos de acordo com o artigo 70.º e as normas técnicas aplicáveis;
b) Disponibilizar ao dono da obra e ao ICP-ANACOM o termo de responsabilidade
previsto no artigo 66.º;
c) Assegurar, por si ou por seu mandatário, o acompanhamento da obra, assinalando no
respectivo livro de obra o andamento dos trabalhos e a qualidade de execução da
mesma, bem como a confirmação final, obrigatória, no respectivo livro, de que a
instalação se encontra de acordo com o projecto.
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3. INSTALADOR
Artigo 76.º - Obrigações do instalador ITED
1 — Constituem obrigações dos instaladores ITED:
a) Manter actualizada a informação relativa à sua inscrição no ICP -ANACOM;
b) Empregar nas instalações apenas equipamentos e materiais que estejam em
conformidade com os requisitos técnicos e legais aplicáveis;
c) Instalar as infra-estruturas de telecomunicações de acordo com o projecto e com as
normas técnicas aplicáveis.
d) Emitir termo de responsabilidade de execução da instalação, disponibilizando-o ao
dono de obra, ao proprietário ou à administração do edifício e ao ICP-ANACOM
4 – A ligação das ITED às redes públicas e comunicações só pode ser efectuada após a
emissão do termo de responsabilidade de execução da instalação.
4. INSTALADOR / OPERADORAS PÚBLICAS
Artigo 76º - ponto 4
A ligação das ITED às redes públicas de comunicações só pode ser efectuada após a
emissão do termo de responsabilidade de execução da instalação.
5. CONTRA-ORDRNAÇÕES E COIMAS
Artigo 89.º - Contra -ordenações e coimas
3 — Sem prejuízo de outras sanções aplicáveis, no âmbito do regime ITED constituem
contra-ordenações:
a) A não instalação das infra-estruturas obrigatórias previstas nas alíneas a) a d) do n.º 1
do artigo 59.º;
j) O incumprimento das obrigações previstas no n.º 1 do artigo 69.º;
o) O incumprimento pelo instalador das obrigações previstas no n.º 1 do artigo 76.º; e o
incumprimento pelo dono da obra e pela empresa de comunicações electrónicas do nº 4
do artigo 76º.
5 — As contra -ordenações previstas nas alíneas a), j), o), do n.º 3 são puníveis com
coima de € 500 a € 3740 e de € 5000 a € 44 891,81, consoante sejam praticadas por
pessoas singulares ou colectivas, respectivamente.
12
13Req: FORCONSULTING, -Lda.
Local: Rua da Formação, s/n - BARCELOS
Viana do Castelo, 30 de Novembro de 2010
O TÉCNICO RESPONSÁVEL
Alberto Manuel Rodrigues Pinto Pinheiro
Engº Téc.
Contactos:
Tel.: 966 045 922
965 061 592
[email protected]
13
Projecto de
INFRA-ESTRUTURAS
DE TELECOMUNICAÇÕES
ITED
Edifício: FORCONSULTING
Original
Requerente:
FORCONSULTING, Lda.
Rua da Formação, s/n
BARCELOS
Sede: Rua da Boa Viagem, 184 - Areosa 4900-036 VIANA DO CASTELO
Tel.: 258835700 - 965061592 - 251824800 - 966045922
email: [email protected],.pt
Contribuinte n.º 505820579
Capital Social: 5 000 €
Conservatória do Registo Comercial de Viana do Castelo, sob o n.º 3082
Projecto de
INFRA-ESTRUTURAS
DE TELECOMUNICAÇÕES
ITED
Edifício: FORCONSULTING
Duplicado
FORCONSULTING, Lda.
Rua da Formação, s/n
BARCELOS
Sede: Rua da Boa Viagem, 184 - Areosa 4900-036 VIANA DO CASTELO
Tel.: 258835700 - 965061592 - 251824800 - 966045922
email: [email protected],.pt
Contribuinte n.º 505820579
Capital Social: 5 000 €
Conservatória do Registo Comercial de Viana do Castelo, sob o n.º 3082
Projecto de
INFRA-ESTRUTURAS
DE TELECOMUNICAÇÕES
ITED
Edifício: FORCONSULTING
Triplicado
FORCONSULTING, Lda.
Rua da Formação, s/n
BARCELOS
Sede: Rua da Boa Viagem, 184 - Areosa 4900-036 VIANA DO CASTELO
Tel.: 258835700 - 965061592 - 251824800 - 966045922
email: [email protected],.pt
Contribuinte n.º 505820579
Capital Social: 5 000 €
Conservatória do Registo Comercial de Viana do Castelo, sob o n.º 3082
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