Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
Plano de Melhoria
2015 – 2019
Rua Coronel Eduardo Beça – 5210-192 Miranda do Douro
Telefone, 273 431 330 - Fax, 273 432 355
e-mail: [email protected] / Internet: http://esmd.dyndns.org/expert/aemd.htm
“Espera-se que o processo de avaliação externa fomente e consolide a
autoavaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupamento,
constituindo este documento um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao
identificar pontos fortes e áreas de melhoria, este relatório oferece elementos para
a construção ou o aperfeiçoamento de planos de ação para a melhoria e de
desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e
com a comunidade em que se insere.”
In Relatório de avaliação externa do IGEC do Agrupamento de Escolas de
Miranda do Douro 2014/2015
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................... 3
2. ESTRUTURA DO PLANO DE MELHORIA .......................................................................................................... 3
3. PLANO DE AÇÕES DE MELHORIA ................................................................................................................... 4
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ................................................................................. 4
3.2. ÁREAS DE MELHORIA (ABRANGENTES E RELEVANTES) .......................................................................... 4
3.3. VISÃO GLOBAL DO PM ............................................................................................................................ 5
4. FICHAS DE AÇÃO DE MELHORIA .................................................................................................................... 6
FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA Nº 1 .............................................................................................................. 6
FICHA DA AÇÃO DE MELHORIA Nº 2 ............................................................................................................. 8
FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA Nº 3 ........................................................................................................... 10
FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA Nº 4 ............................................................................................................ 12
FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA Nº 5 ............................................................................................................ 14
FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA Nº 6 ............................................................................................................ 16
Plano de Melhoria
2
INTRODUÇÃO
O presente Plano de Melhoria resulta, em grande parte, das reflexões retiradas da leitura atenta do
Relatório de Avaliação Externa da Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC), que expressa os
resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, realizada pela equipa de
avaliação, na sequência da visita efetuada entre 2 e 5 de fevereiro de 2015. As conclusões desse relatório
decorreram da análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, em especial da sua autoavaliação,
dos indicadores de sucesso académico dos alunos, das respostas aos questionários de satisfação da
comunidade e da realização de entrevistas
O processo de avaliação externa pretende fomentar e consolidar a autoavaliação, resultando numa
oportunidade de melhoria para o Agrupamento. O Relatório de Avaliação Externa identifica pontos fortes e
áreas de melhoria, e oferece elementos para a construção e aperfeiçoamento de planos de ação para a
melhoria e de desenvolvimento do agrupamento.
A Equipa de Avaliação Interna concebeu como estratégia de envolvimento da comunidade educativa, na
delineação do Plano de Melhoria, a reflexão sobre as áreas de melhoria identificadas pela IGEC. A partir
desta análise reflexiva e das sugestões veiculadas pelos departamentos curriculares foram delineadas
ações destinadas a melhorar os aspetos menos fortes do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro.
Após a identificação clara das áreas de melhoria, definiram-se e priorizaram-se as ações a implementar,
estabelecendo-se metas avaliáveis para cada uma. Espera-se que o impacto destas ações venha contribuir
de forma positiva nas decisões das estruturas e lideranças intermédias e consequente melhoria na
prestação do serviço educativo.
Foram constituídas equipas operacionais (grupos de trabalho), com a responsabilidade de planificar,
implementar e monitorizar as ações de melhoria. O Plano de Melhoria do AEMD integra, de forma
articulada, as várias ações de melhoria propostas pela Equipa de Avaliação Interna que monitorizará todo o
processo.
O Plano de Melhoria agora apresentado pretende, assim, constituir-se como um compromisso do AEMD na
melhoria do seu desempenho em áreas menos fortes, visando o reforço na excelência e na qualidade.
O presente plano tem um horizonte temporal de quatro anos letivos (2015 a 2019).
2. ESTRUTURA DO PLANO DE MELHORIA
O Relatório de avaliação externa do AEMD, além de evidenciar os resultados do desempenho
organizacional deste Agrupamento, assumiu-se como um instrumento de reflexão acerca da sua própria
organização e da sua avaliação interna, resultando numa oportunidade de melhoria, já que contribuiu para a
análise reflexiva e o debate promovidos, no âmbito das várias estruturas de orientação educativa
(nomeadamente equipas operacionais responsáveis pelas ações de melhoria, constituídas também por
pais/encarregados de educação, alunos, assistentes operacionais e técnicos). De facto, aquele relatório, ao
identificar Pontos fortes e Áreas de melhoria, ofereceu elementos para a construção deste Plano de
Melhoria.
Deste modo, o presente Plano tem como objetivo apoiar a Direção do AEMD e as suas estruturas
intermédias na implementação de um conjunto de ações que permitam melhorar o seu desempenho,
contribuindo desse modo para uma maior qualidade, eficiência e eficácia organizacional.
Plano de Melhoria
3
Os pontos considerados fortes serão igualmente objeto de acompanhamento, de modo a reforçar a
vantagem competitiva e a sustentabilidade dos esforços já realizados. Os aspetos a melhorar foram
analisados e discutidos pela Equipa de Avaliação Interna e objeto de reflexão e debate no seio das equipas
operacionais das ações de melhoria / Departamentos Curriculares que delinearam um conjunto de
atividades para cada uma das ações / áreas identificadas. Também o Conselho Pedagógico analisou e
aprovou este plano.
Assim, e de modo a facilitar a leitura deste documento, apresentamos a estrutura básica deste plano.
3. PLANO DE AÇÕES DE MELHORIA
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
ELEMENTOS DO AGRUPAMENTO
Designação do agrupamento
Diretor do agrupamento
Nome do coordenador da EAI
Contacto do coordenador da EAI
Período em que decorreu a avaliação
externa
DESCRIÇÃO
Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
António Manuel Marques dos Santos
Isaura Augusta Santiago Peres
[email protected]
2 a 5 de fevereiro de 2015
3.2. ÁREAS DE MELHORIA (ABRANGENTES E RELEVANTES)
De acordo com o relatório de avaliação externa, as áreas onde, prioritariamente, a nossa escola deve fazer
incidir os seus esforços, no sentido da melhoria, são:
Domínio
ÁREAS DE MELHORIA
(Conforme Relatório de Avaliação Externa da IGE)
Resultados
 A análise dos resultados, com vista à identificação objetiva dos fatores
explicativos do (in)sucesso, e a monitorização regular das medidas de
promoção do sucesso escolar, com a consequente avaliação da sua eficácia.
Prestação do
Serviço Educativo
 A sequencialidade entre os diferentes níveis de ensino, numa perspetiva de
maior aprofundamento e de coerência curricular ao longo de toda a
escolaridade.
 Articulação e
cooperação
 Práticas de
ensino
 O trabalho cooperativo, concertado e articulado entre docentes, com reflexos no
aprofundamento de questões de natureza científica, curricular, metodológica e
de estratégias pedagógicas.
 A implementação de mecanismos de supervisão e de acompanhamento da
prática letiva em contexto de sala de aula, numa perspetiva de melhoria da
qualidade do ensino e de aprendizagem e de formação profissional docente.
Liderança e
Gestão
 O processo de autoavaliação como instrumento estratégico, com incidência
relevante nas decisões das estruturas e lideranças intermédias e consequente
melhoria na prestação do serviço educativo.
Autoavaliação
Plano de Melhoria
4
Cada uma das áreas identificadas constituir-se-á como um eixo de intervenção, onde se esbaterão as ações
de melhoria, que hão de resultar de um processo de auscultação e posterior (re)construção, oriundas das
estruturas que, de forma direta ou indireta, lhe estejam associadas. Tal processo resultará num
compromisso de melhoria coletiva, indutor de mudança e compatível com uma ideia de melhoria contínua.
Cada área de melhoria é suscetível de incorporar várias ações de melhoria, tanto a nível da proveniência
como do próprio espetro de ação.
O desencadear das ações de melhoria, a ser desenvolvidas pelas diferentes estruturas, pode ser objeto de
homogeneização nos órgãos de administração e gestão, com o propósito de acrescentar eficácia ao
processo de melhoria.
Na construção dos planos das ações de melhoria não utilizámos nenhum critério de priorização, dado que
todas as ações de melhoria são importantes e enquadram-se num trabalho que o Agrupamento terá de
desenvolver ao longo dos próximos anos letivos no sentido de melhorar as suas prestações e resultados.
3.3. VISÃO GLOBAL DO PM
Elaborada a seleção das ações de melhoria (AM) a desenvolver procedeu-se à sua calendarização.
AÇÃO DE MELHORIA
1. Reflexão sobre os resultados
escolares dos alunos
2. Contribuir para o sucesso diminuindo
a indisciplina
3. Articulação/ sequencialidade vertical e
horizontal
4. Atividade de apoio ao Currículo
5. Acompanhamento e supervisão da
prática letiva
6. Consolidar o processo de
autoavaliação
Plano de Melhoria
COORDENADOR DA
AM
Isaura Peres
Cisnando Ferreira
Um coordenador
Departamento
Psicóloga escolar
Um coordenador
Departamento
Coordenador da
Equipa Avaliação
Interna
DATA DE
INÍCIO
Setembro
2015
Setembro
2015
Setembro
2015
Setembro
2015
Setembro
2015
Setembro
2015
DATA PREVISTA
PARA CONCLUSÃO
Julho
2019
Julho
2019
Julho
2019
Julho
2016
Julho
2019
Julho
2019
5
4. FICHAS DE AÇÃO DE MELHORIA
As tabelas seguintes descrevem os campos presentes em cada AM, bem como a respetiva monitorização e
avaliação final.
FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA Nº 1
Designação da Ação de Melhoria
REFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS ESCOLARES DOS ALUNOS
Dirigente responsável Coordenador da ação
Equipa operacional
Direção
Isaura Peres - Coordenadora da
Coordenadores de departamento.
equipa de avaliação interna
Equipa de Autoavaliação
Descrição da ação
Pretendem-se criar dinâmicas reflexivas entre professores acerca dos resultados dos alunos e das
possíveis causas dos mesmos.
Objetivo(s) da ação de melhoria
 Promover a reflexão sistemática dos resultados, com vista à identificação objetiva dos fatores
explicativos do (in)sucesso. (Resultados da avaliação interna e externa dos alunos).
 Monitorizar regularmente as medidas de promoção do sucesso escolar.
 Avaliar a eficácia das medidas de promoção do sucesso escolar.
 Melhorar o desempenho global dos alunos.
 Diminuir as taxas de retenção / não aprovação.
Atividades a realizar
 Conceber instrumentos de recolha de informação (fichas) sobre os resultados escolares dos alunos, na
sequência das reuniões de avaliação interna de final de período e da avaliação externa no final do ano.
 Conceber documentos (fichas) de levantamento das metas de sucesso definidas pelos departamentos,
por disciplina.
 Conceber documentos uniformizados a serem utilizados nos conselhos de turma e nos departamentos
curriculares e que possibilitem fazer a análise dos resultados escolares, das estratégias pedagógicas
implementadas e da sua eficácia.
 Conceber um documento-síntese pela equipa de avaliação interna com registo dos resultados
escolares/estratégias e sua eficácia a apresentar ao diretor para reflexão em conselho pedagógico
(após as reuniões intercalares e de final de período).
 Disponibilizar aos departamentos curriculares, os dados estatísticos sobre os resultados escolares dos
alunos
 Analisar, nos departamentos curriculares, a informação facultada nos documentos dos resultados
disponibilizados, fazendo uma reflexão sobre os mesmos, identificando os aspetos a melhorar e
definindo estratégias para alcançar as metas pretendidas.
 Analisar regularmente, em sede de conselho pedagógico, a informação inscrita no documento-síntese
disponibilizado pela equipa de avaliação interna, de modo a que esta estrutura emita recomendações
sobre estratégias pedagógicas mais eficazes a desenvolver com os alunos.
 Analisar com o grupo turma os resultados de final de período e a sua evolução e identificar fatores de
insucesso (Diretor de Turma e alunos da turma).
Metas/Resultado(s) a alcançar
 Produzir quatro documentos de recolha de informação.
 Identificar pelo menos duas causas do insucesso às disciplinas com mais de 40% de níveis negativos e
propor uma estratégia de combate ao insucesso, por disciplina.
 Monitorização trimestral dos documentos nos órgãos referidos.
 Divulgação trimestral das conclusões.
 Melhoria contínua dos resultados dos alunos.
Indicadores de medida






Nº de documentos produzidos
Nº de causas de insucesso identificadas.
Nº de estratégias de combate ao insucesso.
Percentagem de positivas no final do período.
Percentagem de positivas e classificação média nas provas finais e exames nacionais.
Taxas de retenção / não aprovação.
Plano de Melhoria
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Fatores críticos de sucesso
Empenho dos docentes na melhoria
Recursos humanos envolvidos (nº pessoas/dia)
Equipa da avaliação interna
Conselhos de turma
Departamentos curriculares
Conselho pedagógico
Data de início
Julho de 2015
Constrangimentos
Dificuldade na identificação de causas
de insucesso e na implementação de
estratégias.
Falta de recursos humanos
Custos Estimados
--
Data de conclusão
Julho 2019
Mecanismos de revisão/avaliação da ação e datas
Ao longo da implementação das atividades por parte dos responsáveis da ação de forma a assegurar o
cumprimento do objetivo e da meta prevista.
Plano de Melhoria
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FICHA DA AÇÃO DE MELHORIA Nº 2
Designação da Ação de Melhoria
CONTRIBUIR PARA O SUCESSO DIMINUINDO A INDISCIPLINA
Dirigente responsável
Coordenador da ação
Equipa operacional
Cisnando Ferreira
Diretores de Turma
Diretor
Equipa multidisciplinar
Descrição da ação
Criar mecanismos que responsabilizem e envolvam os alunos em ações reflexivas sobre os seus
comportamentos e as suas consequências.
Desenvolvimento de um dispositivo de eleição de delegados e subdelegados que garanta mecanismos de
iniciativa e eficácia de representatividade.
Objetivo(s) da ação de melhoria
 Continuar a diminuir o nº de ocorrências disciplinares, de medidas corretivas e de medidas
sancionatórias.
 Melhorar o clima de escola.
 Promover a melhoria dos resultados escolares.
 Promover uma maior participação e corresponsabilização dos alunos na vida escolar.
 Envolver os alunos no ato eleitoral de nomeação de lideranças na turma de forma a promover
capacidade de iniciativa e aperfeiçoamento dos mecanismos de representatividade e sustentabilidade.
 Promover a representatividade dos alunos nas turmas através da eleição do delegado e subdelegado
de forma a poderem ter um papel mais interventivo conducente com melhoramento da indisciplina.
 Incentivar os alunos a desenvolver e demonstrar atitudes conducentes com os valores da democracia
em atos eleitorais.
Atividades a realizar
1. Criação do Espaço de Integração e Reflexão do Aluno
Sempre que os alunos sejam alvo de medida disciplinar de saída da sala de aula, serão encaminhados
para uma sala/espaço, onde um professor acompanhará estes alunos. l. Os alunos fazem uma reflexão da
qual deixarão registo escrito no “livro em branco da indisciplina” disponível na sala de estudo. Sempre que
possível, estes alunos serão reintegrados na sala de aula, após terem refletido sobre os seus
comportamentos. O professor do aluno faz participação disciplinar da ocorrência e comunica ao DT.
Sempre que há reincidência dos alunos, o DT dá conhecimento aos encarregados de educação, e em caso
de várias reincidências os alunos são alvo de procedimento disciplinar com a possível aplicação de
medidas disciplinares corretivas e/ou sancionatórias.
2. Criação de equipas de integração e apoio do aluno- Equipa multidisciplinar
Equipas destinadas a apoiar alunos problemáticos ao nível da indisciplina, do abandono escolar,
comportamentos de risco e falta de assiduidade, articulando os diversos atores da comunidade educativa –
professores, DTs, Direção, Encarregados de Educação. Estas equipas farão: atendimento dos alunos;
diagnóstico das situações problema; encaminhamento dos casos em função das necessidades detetadas.
3. Eleição do delegado e subdelegado
 Sensibilização pelo diretor de turma sobre a importância do ato, no início do ano letivo.
 Definição de uma aula para a eleição.
 Eleição por votação nominal e anónima.
 Os três alunos mais votados (em caso de empate passam todos os que se encontram em igual situação)
passam à segunda volta que se realiza na aula seguinte.
 Será eleito como delegado o aluno mais votado e para subdelegado o que ficar em segundo lugar. Em
caso de empate terá que haver uma segunda volta.
 Elaboração de atas dos processos eleitorais.
4. Envolvimento do delegado e subdelegado
 Dinamização de assembleias de turmas por parte dos delegados e subdelegados no âmbito da disciplina
de formação cívica levando à reflexão as temáticas emergentes e a sua resolução.
 Planeamento e operacionalização de assembleias de delegados e subdelegados (supervisionadas pela
coordenadora de diretores de turma/ direção) onde se partilhem as boas práticas aferidas nas
assembleias de turma e implementadas com sucesso, entre outros.
 Colaboração do delegado e subdelegado na organização e funcionamento da sala de estudo.
Plano de Melhoria
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Metas/Resultado(s) a alcançar
 Pelo menos um professor em contínuo na sala de estudo para acompanhamento dos alunos.
 Instalação da equipa multidisciplinar.
 Diminuição de 10% das ocorrências disciplinares por período.
 Diminuição de 10% do nº de medidas corretivas e sancionatórias por ano.
 Pelo menos uma aula de formação cívica por período para realização de assembleias de turma.
 Realização de 3 assembleias de delegados e subdelegados por ano letivo.
 Todos os delegados e os subdelegados são eleitos por maioria da turma.
 Todas as turmas elaboram a ata respetiva eleição de delegado e subdelegado.
Indicadores de medida
 Nº de ocorrências disciplinares.
 Nº de medidas corretivas e sancionatórias.
 Nº de processos disciplinares.
 Nº de encaminhamentos para a equipa multidisciplinar.
 Nº de assembleias realizadas.
 Nº de atas do processo de eleição
Fatores críticos de sucesso
Empenhamento da direção em diminuir a indisciplina, o
abandono e a falta de assiduidade na escola.
A existência de uma equipa de professores e do serviço de
Psicóloga a trabalhar já em situações de risco de abandono
escolar e de indisciplina.
Predisposição para a participação em atos democráticos.
Constrangimentos
Atuação aferida por parte dos diferentes
elementos da comunidade escolar.
Aumento do tempo dedicado ao
processo eleitoral.
Recursos humanos envolvidos (nº pessoas/dia)
Direção, Diretores de Turma, Professores, Assistentes
Operacionais, Equipa multidisciplinar, Pais e Encarregados de
Educação e alunos do agrupamento.
Custos Estimados
Redução da componente não letiva do
horário dos docentes que integram a
equipa multidisciplinar.
Data de início
Data de conclusão
Setembro de 2015
Julho 2019
Mecanismos de revisão/avaliação da ação e datas
A ação será avaliada através de relatório apresentado pela equipa operacional a cada período letivo e no
final do ano letivo.
Plano de Melhoria
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FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA Nº 3
Designação da Ação de Melhoria
ARTICULAÇÃO/ SEQUENCIALIDADE VERTICAL E HORIZONTAL
Dirigente responsável
Coordenador da ação
Equipa operacional
Um coordenador de
Coordenadores de departamento
Diretor
Departamento
Coordenadores dos Diretores de Turma
Diretores de Turma
Descrição da ação
Desenvolver a articulação curricular entre os ciclos de escolaridade e dentro da mesma área/disciplina que
garanta a sequencialidade dos programas curriculares, a continuidade da relação pedagógica e a
comunicação entre ciclos/disciplinas.
Objetivo(s) da ação de melhoria
 Aprofundar a articulação vertical e horizontal, tendo em vista a melhoria da eficácia das práticas
docentes na superação das dificuldades de aprendizagem dos alunos.
 Garantir a sequencialidade dos programas curriculares, a continuidade da relação pedagógica e a
comunicação entre ciclos.
 Partilhar experiências pedagógicas entre ciclos de escolaridade e entre estabelecimentos de ensino.
 Promover situações de discussão de opções pedagógico- didáticas, tendo em vista a otimização do
processo ensino-aprendizagem.
 Fomentar o trabalho colaborativo entre os professores.
 Contribuir para a formação contínua dos docentes do agrupamento.
 Melhorar os resultados dos alunos.
Atividades a realizar
Articulação vertical
 Realização, no início do ano letivo, de reuniões de transição de ciclo.
 Reuniões entre coordenadores de departamento, com vista à uniformização de documentos,
estratégias, procedimentos.
 Reuniões de departamentos e de trabalho colaborativo dos diferentes grupos disciplinares.
 Elaboração, monitorização e avaliação de um plano de articulação curricular (PAC) que defina
estratégias eficazes para o aprofundamento da sequencialidade pedagógica entre ciclos.
 Realização de atividades de caráter pedagógico/cultural constantes no PAC que envolvam os vários
ciclos de escolaridade.
 Organização de visitas de estudo dos alunos (pré-escolar e 1º ciclo) às escolas dos ciclos sequenciais
para se familiarizarem com o novo espaço escolar.
 Apresentação dos cursos do secundário aos alunos do 9º ano.
Articulação horizontal
 Dinamização dos Conselhos de Turma, no sentido de planificarem atividades de interdisciplinaridade
ajustados à especificidade e interesses dos alunos.
 Promoção de atividades do Projeto de Educação para a Saúde/educação sexual.
Metas/Resultado(s) a alcançar
 No início do ano letivo, realizar-se-á a reunião de transição de ciclo, na qual o educadores/professores
referenciam, caso a caso, perante o novo conselho de turma, as caraterísticas dos alunos em termos
de comportamento e aprendizagem.
 Realizar pelo menos uma reunião no início do ano letivo entre os coordenadores de departamento com
vista à uniformização de documentos, estratégias, procedimentos....
 Reunião trimestral para trabalho cooperativo e colaborativo dos diferentes grupos disciplinares;
 Planificação de uma atividade, PAA, por período que envolva os vários ciclos.
 Organizar pelo menos uma visita dos alunos do pré-escolar e 4º ano à escola sede.
 Ao longo do 3º período realizar pelo menos uma atividade de apresentação dos cursos do Ensino
secundário aos alunos do 9ºano.
 40% das atividades planificadas/realizadas nas turmas promovam a interdisciplinaridade.
 Realizar, pelo menos 40% das atividades do PAA, com articulação entre turmas.
 Todas as turmas implementem atividades no âmbito do PES/ES.
Plano de Melhoria
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Indicadores de medida







Número de reuniões de transição de ciclo.
Número de reuniões de departamento.
Número de reuniões de trabalho colaborativo.
Número de atividades de articulação no Plano de Atividades.
Números de atividades entre ciclos.
Números de atividades entre turmas.
Número de atividades realizadas pelos alunos que revelam sequencialidade entre anos/ciclos de
escolaridade.
 Percentagem de melhoria dos resultados nas disciplinas ao longo do ano.
Fatores críticos de sucesso
Atribuição do crédito da oferta complementar (formação cívica)
ao diretor de turma.
Constrangimentos
Dificuldade na conciliação horária entre
docentes para reuniões conjuntas.
Recursos humanos envolvidos (nº pessoas/dia)
Custos Estimados
Docentes
Data de início
Data de conclusão
Setembro de 2015
Julho 2019
Mecanismos de revisão/avaliação da ação e datas
Análise de documentação diversa: planos de trabalho da turma, atas
Grelha de verificação de reuniões/atividades realizadas.
Relatório anual.
Plano de Melhoria
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FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA Nº 4
Designação da Ação de Melhoria
ATIVIDADE DE APOIO AO CURRÍCULO
Dirigente responsável Coordenador da ação
Professora Bibliotecária
Psicóloga Escolar
Equipa operacional
Equipa da BE, professores das disciplinas
envolvidas e diretores das turmas
envolvidas
Descrição da ação
Implementação de um programa de competências de estudo em anos escolares de mudança de ciclo
(projeto piloto).
Pretende-se desenvolver e consolidar competências de estudo de forma a tornar os alunos competentes
no estudo em geral e no estudo específico de disciplinas nucleares do currículo.
Objetivo(s) da ação de melhoria
 Desenvolver, nos alunos, capacidades de organização de conhecimentos, de organização do espaço
de trabalho e tempo de estudo.
 Melhorar o desempenho e os resultados do estudo nas diferentes disciplinas.
 Explorar estratégias de estudo e apresentar novas alternativas.
 Proporcionar aos pais, ferramentas de monitorização e supervisão do trabalho académico dos
educandos.
 Refletir com os Diretores de turma e professores sobre potenciais estratégias facilitadoras da
assimilação e retenção de conteúdos centrais nas disciplinas que exigem mais estudo.
 Minorar as dificuldades de adaptação dos alunos ao currículo em anos de mudança de ciclo.
 Contribuir para uma melhoria dos resultados académicos dos alunos nas disciplinas nucleares do
currículo.
Atividades a realizar
 Reuniões com os professores de Matemática, Português, Ciências, História e Inglês, para articular os
conteúdos que vão ser alvo nas sessões.
 Estruturar as sessões a partir dos conteúdos de cada disciplina para os alunos, pais e diretores de
turma.
 Monitorizar a evolução dos alunos tendo em conta as suas expetativas, o diagnóstico inicial e os
resultados obtidos nos testes do 1º período, em comparação com os resultados dos últimos testes do
ano letivo anterior.
Metas/Resultado(s) a alcançar
 Melhoria contínua dos resultados dos alunos;
 Manutenção dos níveis obtidos na avaliação interna e nas provas finais no fim do 6º ano do 2º CEB;
 Diminuir a taxa de insucesso no 7º ano do 3º CEB.
Indicadores de medida
 Percentagem de positivas no final do 1º período.
 Percentagem de positivas e classificação média das provas finais.
 Taxa de retenção/aprovação.
 Resultados dos inquéritos de monotorização aos alunos, pais e professores.
Fatores críticos de sucesso
Constrangimentos
São propostas atividades, recursos e ferramentas de trabalho, Gestão do tempo; envolvimento
facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem
dos pais/EE
É promovido o trabalho articulado com os docentes, com vista ao
planeamento e ensino contextualizado das literacias da informação e
da leitura nos objetivos e programas curriculares.
Há uma participação no ensino dos conteúdos e metas curriculares,
através da implementação de processos de trabalho colaborativo
Forma-se os alunos para o desenvolvimento de valores e atitudes
indispensáveis à cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.
Avaliam-se os processos e as aprendizagens em colaboração com os
intervenientes na ação.
Plano de Melhoria
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Recursos humanos envolvidos (nº pessoas/dia)
Equipa da BE, professores das disciplinas envolvidas e
diretores das turmas envolvidas, funcionários
Data de início
Custos Estimados
Custos para fotocópias e aquisição de
livros especializados na área das
Competências de Estudo.
Data de conclusão
setembro 2015
dezembro 2015
Mecanismos de revisão/avaliação da ação e datas
Ao longo do desenvolvimento do programa por parte dos seus responsáveis de forma a assegurar o
cumprimento dos objetivos e metas previstas.
Plano de Melhoria
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FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA Nº 5
Designação da Ação de Melhoria
ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DA PRÁTICA LETIVA
Dirigente responsável
Coordenador da ação
Equipa operacional
Um Coordenador de
Coordenador e professores com
Diretor
Departamento – Carla
experiência em supervisão
Martins
Docentes do departamento
Descrição da ação
Monitorização e acompanhamento da prática letiva no que concerne ao desenvolvimento do currículo e
das práticas pedagógicas, numa perspetiva de desenvolvimento profissional.
s de departamento e aos docentes envolvidos nos processos de s
Objetivo(s) da ação de melhoria
 Desenvolver procedimentos de supervisão científica, pedagógica e didática.
 Monitorizar e acompanhar as práticas pedagógicas em contexto da sala de aula.
 Aferir o rigor científico e a adequação das práticas pedagógicas tendo em conta o currículo, as
estratégias e os recursos disponíveis.
 Identificar pontos fracos ou constrangimentos na prática letiva.
 Refletir sobre soluções que visem minorar os pontos fracos.
 Promover a partilha de experiências e recursos e difundir boas práticas pedagógicas em sala de aula.
 Fomentar o trabalho colaborativo e o bom relacionamento entre pares.
 Contribuir para a qualidade dos resultados escolares diminuindo a diferença entre as classificações da
avaliação interna e externa.
Atividades a realizar
 Supervisão da prática em sala de aula, utilizando o sistema de coadjuvações em sala de aula,
destinada a apoio mais individualizado e com maior regularidade para turmas que integrem alunos com
dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento.
 Supervisão da prática letiva, dentro e fora da aula, pelo coordenador ou pelo diretor de turma, nos
casos em que os docentes manifestem dificuldade e necessidade de apoio dentro da sala de aula.
 Supervisão da prática em sala de aula, organizando pares pedagógicos por adesão voluntária dos
professores, escolhendo os seus pares de acordo com os níveis de confiança e empatia existentes
entre ambos.
 Disponibilização de um espaço comum quinzenal para trabalho cooperativo e colaborativo dos
diferentes grupos disciplinares (construção de testes em conjunto/banco de itens; planificação de
atividades e construção de materiais em conjunto).
 Reflexão, entre os docentes envolvidos, sobre a eficácia das estratégias pedagógicas utilizadas e
partilha, no seio do departamento curricular, das principais conclusões que possam contribuir para o
desenvolvimento profissional dos docentes, com vista à redefinição conjunta de estratégias
pedagógicas.
Metas/Resultado(s) a alcançar
 Coadjuvância de uma aula de 90 minutos quinzenal nas turmas/disciplinas onde os alunos apresentem
mais dificuldades.
 Observação de uma aula por período nos casos em que os docentes manifestem dificuldades e
necessidade de apoio dentro da sala de aula.
 Adesão voluntária de 15% de docentes em cada departamento para a prática de supervisão pelos
pares.
 Melhorar o desempenho docente em sala de aula.
 Tornar, de modo gradual, a supervisão pedagógica uma prática corrente e sistemática.
 Implementar práticas científicas e pedagogicamente adequadas ao grupo turma.
 Melhorar os resultados escolares.
 Diminuir a diferença de classificações da avaliação interna e externa.
Plano de Melhoria
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Indicadores de medida




Número de boas práticas identificadas.
Número de supervisões, recorrendo ao sistema de coadjuvações.
Número de supervisões realizadas pelos coordenadores/diretores de turma.
Número de supervisões, recorrendo ao sistema de pares pedagógicos por escolha e adesão voluntária
dos docentes.
 Nº de reuniões de reflexão/trabalho realizadas.
 Percentagem de melhoria dos resultados nas disciplinas ao longo do ano.
 Diferença entre as classificações da avaliação interna e externa.
Fatores críticos de sucesso
Envolvimento dos docentes do processo
Recursos humanos envolvidos (nº pessoas/dia)
Constrangimentos
Relutância dos docentes em terem
outros docentes na sala de aula.
Falta de formação em supervisão dos
docentes.
Existência de crédito horário para
atribuição de tempo no horário para os
Coord. Departamento e para os
docentes
Custos Estimados
Docentes
Data de início
Data de conclusão
Setembro de 2015
Julho 2019
Mecanismos de revisão/avaliação da ação e datas
Relatórios de observação (grelhas)
Avaliação das reflexões realizadas trimestralmente
Autoavaliação
Análise e discussão no departamento (atas)
Relatórios
Plano de Melhoria
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FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA Nº 6
Designação da Ação de Melhoria
CONSOLIDAR O PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO
Dirigente responsável
Coordenador da ação
Coordenador da equipa da
avaliação interna
Equipa operacional
Equipa de avaliação interna
Descrição da ação
Dinamização de um processo de autoavaliação, coerente e sustentado, aberto à participação da
comunidade educativa
Constituição de instrumentos para monitorizar o processo de implementação das ações de melhoria, que
permitam a verificação de prazos e clarificação dos resultados esperados.
Objetivo(s) da ação de melhoria
 Fazer da autoavaliação um processo regulador e envolvente.
 Informar, de forma objetiva e consistente, a comunidade escolar.
 Melhorar rotinas organizacionais, envolvendo as estruturas e lideranças intermédias.
 Envolver a comunidade escolar no processo.
 Definir e priorizar áreas de melhoria
Atividades a realizar
 Formação em autoavaliação para os docentes da equipa de avaliação interna.
 Promover a análise dos relatórios pelos órgãos pedagógicos.
 Elaborar planos de melhoria e promover a sua divulgação.
 Construir instrumentos para monitorização das diferentes ações de melhoria em curso.
 Aplicação das fichas de monitorização.
 Monitorização do Plano de Ações de Melhoria
 Publicitação dos resultados filtrados pelas fichas de monitorização.
Metas/Resultado(s) a alcançar
 10% dos membros docentes da equipa fazem formação específica
 Elaboração de um relatório trimestral
 Análise trimestral do relatório pelos departamentos e Conselho pedagógico.
 Disponibilizar o plano de melhoria na página da escola
 Grelhas de monitorização trimestral da implementação do plano de melhoria
Indicadores de medida
Nº de docentes que fazem formação
Nº de fichas elaboradas e publicadas
Fatores críticos de sucesso
Constrangimentos
Pouca oferta formativa em autoavaliação na área do agrupamento.
Burocracia
Recursos humanos envolvidos (nº pessoas/dia)
Custos Estimados
Equipa de autoavaliação
Data de início
Setembro de 2015
Mecanismos de revisão/avaliação da ação e datas
Data de conclusão
Julho 2019
Relatório anual de avaliação das ações implementadas no âmbito do plano de melhoria.
No final dos quatro anos será elaborado um relatório que evidencie a concretização deste projeto e os
resultados alcançados
A EQUIPA DE AVALIAÇÃO INTERNA
APROVADO EM REUNIÃO DO CONSELHO PEDAGÓGICO DE 13 DE JULHO DE 2015
PARECER FAVORÁVEL DO CONSELHO GERAL DE 16 DE JULHO DE 2015
Plano de Melhoria
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Plano de Melhoria - escolas de miranda do douro