UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA
PLANO DE AÇÕES PARA CURTO E MÉDIO PRAZO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Conselho do Programa:
Prof. Dr. Vicente Lopes Junior (Coordenador)
Prof. Dr. Ricardo Alan Verdú Ramos (Vice-Coordenador)
Prof. Dr. Juno Gallego
Prof. Dr. João Batista Campos Silva
Camila Gianini Gonsalez (Representante Discente)
Ilha Solteira, outubro de 2009.
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2
2. DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA
3
2.1. Histórico do Programa
3
2.2. Situação do Programa no Triênio Anterior
4
2.3. Intervenções e Medidas Implementadas
6
2.4. Situação do Programa no Triênio Atual
9
2.5. Comparação com Dados de Outros Programas
11
2.6. Auto-Avaliação do Programa
12
3. PLANO DE AÇÕES
15
3.1. Metas para Curto Prazo e Estratégias Necessárias
15
3.2. Metas para Médio Prazo e Estratégias Necessárias
17
4. APOIO NECESSÁRIO PARA ATINGIR AS METAS PROPOSTAS
20
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
21
PLANO DE AÇÕES PARA CURTO E MÉDIO PRAZO
PPGEM – UNESP – ILHA SOLTEIRA
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O presente documento trata-se de um Plano de Ações a ser executado pelo
Programa de Pós-Graduação de Engenharia Mecânica (PPGEM) da Faculdade de
Engenharia de Ilha Solteira (FEIS) a curto e médio prazo, visando principalmente a
melhoria do conceito junto a CAPES, devendo o mesmo ser constantemente revisado
e/ou aprimorado pelo Conselho do PPGEM.
Vale destacar que para a elaboração deste plano foram levados em conta a
avaliação do programa referente ao triênio 2004-2006, as intervenções, bem como as
medidas implementadas e os resultados obtidos no triênio 2007-2009.
2
2. DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA
Antes da proposição de um plano de ações para curto e médio prazo, serão
apresentados brevemente alguns aspectos referentes ao histórico do programa, a
situação no triênio anterior, bem como as medidas implementadas e os resultados
obtidos no triênio atual (2007-2009).
2.1. Histórico do Programa
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEM) da UNESP
de Ilha Solteira surgiu em agosto de 1997 como uma conseqüência natural do
processo evolutivo do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM), tanto no aspecto
de formação de pessoal como na melhoria de infra-estrutura para desenvolvimento de
atividades de pesquisa, dando, assim, completude ao Curso de Graduação em
Engenharia Mecânica.
O PPGEM propõe, através de suas Áreas de Conhecimento (Ciências Térmicas,
Materiais e Processos de Fabricação, e Mecânica dos Sólidos), a formação de
profissionais da área de engenharia ou de cursos afins, tornando-os aptos à realização
de trabalhos de pesquisa em diferentes campos de interesse que possam contribuir
para o desenvolvimento científico e tecnológico.
Para cumprir estes objetivos, um elenco bastante diversificado de disciplinas é
oferecido semestralmente em função da demanda, sendo que duas das oito disciplinas
necessárias são obrigatórias, uma relacionada com as bases matemáticas e
computacionais e a outra com os conceitos e técnicas experimentais necessárias para
a formação do aluno para dar suporte às investigações relacionadas às seguintes
linhas de pesquisa existentes:
- Simulação de Sistemas Térmicos e Fluidomecânicos;
- Mecânica dos Fluidos Experimental;
- Processos de Fabricação;
- Caracterização Mecânica de Materiais;
- Dinâmica de Sistemas Mecânicos;
- Monitoramento e Diagnose de Falhas em Máquinas e Equipamentos.
Para tanto, o quadro de docentes do PPGEM é composto por doutores com uma
formação bastante diversificada, obtida em renomados centros de Pós-Graduação do
3
Brasil e do exterior. Todos docentes são contratados em regime de dedicação
exclusiva e a maioria está diretamente envolvida em projetos de pesquisa financiados
por empresas (EMBRAER, PETROBRAS, etc...) e pelas principais Agências de
Fomento do país (FAPESP, CNPq, FINEP, etc...).
Os resultados obtidos ao longo de sua existência mostram que o PPGEM vem
cumprindo satisfatoriamente os objetivos a que se propõe, tendo formado 135 alunos
(54 na Área de Ciências Térmicas e Mecânica dos Fluidos, 28 na Área de Materiais e
Processos de Fabricação, e 53 na Área de Mecânica dos Sólidos), com tempo médio
de titulação de 27 meses, contribuindo, assim, não só para o desenvolvimento
regional, mas também nacional. Isso pode ser comprovado pelo histórico dos egressos
que mostra a inserção dos mesmos em importantes empresas (Embraer, Petrobras,
Ford, GM, Alstom, Jacto, Unipac, Metalfrio, etc.) e em universidades (como alunos de
doutorado na UNICAMP, USP, ITA, UFSCar, UFU, UFSC, e como docentes na
UNESP, FATEC-SP, UNIP, UNISALESIANO, UNB, UFRN, UCDB-MS, CEFET-MG,
FERV-GO, entre outras) por todo o país e até mesmo no exterior (Fluent Incorporation,
Canadá;
UJF-Grenoble,
França;
UFC-Besançon,
França;
ISVR-Southampton,
Inglaterra).
2.2. Situação do Programa no Triênio Anterior
A seguir serão transcritos cada um dos itens avaliados pela CAPES no triênio
anterior (2004-2006):
¾ Proposta do Programa (Avaliação: Bom)
“O Programa deve ampliar o número de projetos em suas áreas de pesquisa,
especialmente aqueles com financiamento de agências de fomento, ou mesmo
indústrias nacionais. Neste sentido, deve-se destacar a participação em projetos
apoiados pela Embraer e a crescente atenção dedicada ao atendimento de demanda
de indústrias regionais. É um Programa relativamente novo no país (1998), mas já
dispõe de uma infra-estrutura boa, com espaço físico amplo, algumas instalações mais
simples, embora agradáveis, mas foram construídos novos edifícios, com recursos
mais modernos. Outro ponto a destacar é o intercâmbio que o Programa mantém com
outras instituições, inclusive do exterior, com a presença de professores visitantes. A
infra-estrutura para atendimento ao ensino é compartilhada por todos os Programas da
Instituição (FEIS-UNESP), e deve atentar para eventual desdobramento futuro, com
4
crescimento da demanda. Alguns laboratórios de área tradicionais são bem básicos.”
¾ Corpo Docente (Avaliação: Bom)
“Atentar para o atributo D no item 2.1: só há entre os docentes do programa, em
2006, um (1) Bolsista de Produtividade do CNPq. Dadas às características de
formação dos docentes, com doutorado em instituições nacionais e estrangeiras
diversificadas, com pós-doutorado em instituições estrangeiras, com docentes
participando de projetos com fomento de agências estadual e nacional, e mesmo com
apoio de indústrias, o Programa deve alertar o corpo docente de que a inclusão de
pesquisadores do CNPq no quadro é um fator de projeção, de reconhecimento e de
visibilidade.”
¾ Corpo Discente, Teses e Dissertações (Avaliação: Bom)
“O Programa obteve um desempenho bom ao longo do triênio na titulação de
mestres face ao tamanho do corpo docente. O atributo MB para o item 3.3 destaca
uma característica muito positiva do programa, que é o envolvimento dos alunos nas
atividades de pesquisa com publicações: em 2006 foram 49 discentes autores em um
total de 70 publicações. Observa-se também uma boa participação do corpo discente
nas publicações qualificadas. O Programa possui um tempo de titulação muito bom.”
¾ Produção Intelectual (Avaliação: Regular)
“Nas avaliações continuadas de 2004 e 2005 a produção intelectual foi baixa, e
o programa recebeu alertas sobre a questão (Apenas um artigo IA tanto em 2004 como
em 2005). Em 2006 houve avanço significativo no número de publicações em
periódicos (5 PI-A, 7 PI-B, 2 PN-A), além das publicações em anais (14 AI-A, 39 AN-A,
etc), mas a avaliação permanece Regular no item 4.1, mas bem distribuída, item 4.2.
Entretanto, parece haver privilégio para a divulgação em anais de congressos, criando
uma distorção - poucos professores divulgam muito em congressos, inclusive em
número muito elevado: 37, 44, etc, nestes anos do triênio em questão. Se houver
esforço direcionado destes docentes, incentivados pelo Programa, para divulgação em
periódicos, deverá haver um avanço significativo da produção intelectual, pois há uma
saturação da publicação em anais de conferências, de acordo com os critérios
objetivos da avaliação Capes. Não há número significativo de publicações técnicas. A
produção técnica não é relevante no período: fraca em 2004, um pouco melhor em
2005 (com alguns desenvolvimentos de técnicas), voltando a piorar em 2006, ano em
5
que predominaram os serviços de consultoria. PQD = 0,39; DPD = 22,22.”
¾ Inserção Social (Avaliação: Bom)
“O destaque, entre os três itens, é para a integração e a cooperação com outros
Programas. Há intercâmbios internacionais e desenvolvimento de projetos com outras
instituições. A página do programa na Internet está bem montada e mostra todas as
informações relevantes. O impacto e a inserção nacional do Programa podem ser
amplificados, dada a qualificação do corpo docente.”
¾ Qualidade dos Dados (Avaliação: Muito Bom)
“Os dados disponibilizados estão completos e permitiram a avaliação adequada
de todos os quesitos.”
¾ Resultado da Avaliação da Comissão de Área (Conceito: 4)
“A distribuição quase-uniforme das avaliações de quesito é um bom indicador e
convergiu para uma avaliação global com qualificação BOM, apesar do conceito ainda
mantido em REGULAR na produção intelectual. Se o programa induzir ações coletivas
para incremento de cada um dos itens, seguramente o resultado será um avanço no
triênio seguinte. O Programa continuará em sua evolução positiva se maior atenção for
dedicada aos projetos de maior porte, integrados ou temáticos, suportados pelas
agências estaduais, nacionais e áreas industriais específicas (Fapesp, Finep, Agências
Nacionais, etc). Não se deve descuidar da natureza regional, entretanto, dadas às
características de localização da escola e sua inserção no sistema estadual paulista.
Não é recomendada visita ao programa e nem mudança de área de avaliação.”
¾ Resultado da Avaliação do CTC (Conceito: 3)
“O CTC revê a nota proposta pela Comissão de Área, rebaixando-a, porque a
produção científica qualificada é menor do que convém aos programas com o conceito
recomendado.”
2.3. Intervenções e Medidas Implementadas
A seguir serão destacadas algumas intervenções e medidas implementadas no
PPGEM durante o triênio atual.
¾ Intervenção da PROPG através da CAPG
6
A PROPG, através da constituição da Comissão Assessora da CCPG para
acompanhamento da Pós-Graduação stricto sensu (CAPG), aprovada na Câmara
Central de Pós-Graduação, em sessão de 06/05/08, designou os docentes Roberto
André Kraenkel (IFT/SP) e Antônio Padilha Feltrin (FE/IS) para o acompanhamento
dos programas das áreas de Ciências Exatas e Engenharia com Conceito 3 nas
últimas avaliações da CAPES. Vale destacar que até o momento não houve nenhum
contato efetivo com essa comissão, tendo sido apenas cumpridas as determinações da
mesma no que diz respeito à limitação de ingresso dos alunos no programa e do
número de ingressantes por orientador, em função da produtividade. Não se tem no
momento condições de avaliar ainda o resultado dessas ações, mas entende-se que é
uma forma de pressionar os docentes que pretendem continuar no programa a
submeterem mais artigos para publicação em revistas qualificadas, embora não seja
esta a única forma de contribuição dos mesmos para a melhoria do conceito, mas no
momento é a que tem que ser dada uma maior importância, sem, no entanto,
desvalorizar as outras formas de contribuição.
¾ Intervenção da PROPG através do PROCOP
A PROPG, através do programa PROCOP-2008, contratou como assessor
externo para avaliação do PPGEM o Prof. Dr. José Roberto de França Arruda
Departamento de Mecânica Computacional da Faculdade de Engenharia Mecânica da
UNICAMP. Vale destacar que a indicação desse assessor foi feita com base na
sugestão do PPGEM, tendo em vista a experiência do assessor e o fato de pertencer a
uma instituição que serve como boa referência, pois possui o único curso com conceito
7 na área de Engenharia Mecânica no Estado de São Paulo, sendo que existe apenas
mais um no país com esse conceito (UFRJ). Embora o PPGEM considere que tenha
sido importante a visita e as recomendações do assessor, a CAPG parece que assim
não entendeu, tendo feito algumas críticas com relação ao parecer emitido pelo
assessor.
¾ Pedido de Reconsideração ao CTC para Revisão do Conceito
O PPGEM entrou com pedido de reconsideração do conceito recebido no último
triênio não obtendo sucesso, tendo sido emitido o seguinte parecer:
“O Pedido de Reconsideração se refere a discordância do programa de que o
conceito tenha sido rebaixado para 3 na avaliação do CTC, face a produção científica
qualificada estar menor do que a que convém a programas com o conceito 4. A
7
argumentação do pedido de reconsideração está centrada no quesito produção
intelectual em dois pontos: a) o índice de produção qualificada/docente (PDQ) foi
obtido pela comissão de forma equivocada; e, b) três publicações na categoria
periódicos NA não foram consideradas na avaliação de 2005. É também solicitado
considerar-se a necessária interdisciplinaridade do programa, característica resultante
da sua posição geográfica de distanciamento físico de outros programas de PG em, no
mínimo, 400 km. A análise da ficha de avaliação trienal aponta para importantes
fragilidades na produtividade do programa no triênio 2004-2006: a) apenas 1 docente
em 53 é bolsista produtividade do CNPq, b) a produção intelectual em 2004 e 2005 foi
qualificada como baixa (fraca) pela comissão passando a regular em 2006, c) corpo
docente em quase totalidade só publica em congressos, d) produção técnica foi fraca
em 2004 e 2006 e um pouco melhor em 2005, e) apenas 11 artigos IA ou IB foram
publicados no triênio 2004-2006 para um corpo docente de 53 professores. Apesar de
serem verídicos os argumentos apresentados no recurso quanto às publicações, estes
são ainda incipientes diante das importantes características de desempenho
apontadas na ficha de avaliação trienal do programa. Desta forma o parecer é por não
acatar a solicitação contida no recurso apresentado pelo programa.”
¾ Medidas Implementadas pelo PPGEM
Tendo em vista a busca pelo aumento do conceito de 3 para 4 na avaliação da
CAPES o PPGEM, após a obtenção da resposta negativa ao recurso enviado ao CTC
da CAPES, realizou algumas ações que têm dado resultados positivos, sendo que
dentre elas podem ser destacadas as seguintes:
• Descredenciamento de 6 docentes do programa, por não estarem contribuindo
efetivamente com o programa, levando-se em conta principalmente o quesito
publicações, mas não somente;
• Credenciamento de 2 docentes que possuíam publicações recentes qualificadas
que certamente contribuirão positivamente na avaliação do triênio atual;
• Credenciamento do Prof. Michael John Brennan da University of Southampton
da Inglaterra, o qual é Membro de corpo editorial do Journal of Vibration and
Acoustics e tem desenvolvido várias cooperações com o PPGEM, tendo
inclusive estado no Brasil por várias vezes, sendo que neste ano de 2009 atuou
por 6 meses como professor visitante do PPGEM;
8
• Incentivo à submissão de artigos para periódicos qualificados, através do
pagamento de traduções e/ou correções do inglês;
• Realização de assembléias periódicas para que todos docentes se mantenham
imbuídos com os objetivos do programa.
2.4. Situação do Programa no Triênio Atual
A situação do PPGEM no triênio atual mostra que houve alguns progressos
desde a última avaliação da CAPES referente ao triênio anterior, podendo ser
destacados os seguintes pontos:
• Docentes do PPGEM tiveram vários projetos aprovados em editais da CAPES
no ano de 2008, a saber: 1 projeto Pró-Equipamentos, 1 projeto Pró-Engenharia
(UNESP-USP/SC-UDESC), e 3 projetos PROCAD aprovados (UNESPUNICAMP, UNESP-UFRGS-UNIFEI-UFRN e UNESP-USP/SC-IST). Dentro
deste contexto, destaca-se o PROCAD com a UNICAMP, que, diferentemente
dos outros, é um projeto institucional e tem como objetivo criar condições para
consolidar os programas de mestrado e nuclear o de doutorado em engenharia
mecânica nos Campus da UNESP de Ilha Solteira e Bauru. Isso mostra que
existe reconhecimento da CAPES com relação às atividades e pesquisa que
vem sendo desenvolvidas no PPGEM.
• No ano de 2008, 3 docentes do PPGEM obtiveram bolsas de pesquisador do
CNPq e em 2009 mais 2 docentes foram contemplados. Dessa forma, o PPGEM
atende a uma das críticas que foi feita na última avaliação trienal da CAPES,
pois o número atual de PQ corresponde a cerca de 1/3 dos docentes do
PPGEM.
• O PPGEM também tem ampliado suas ações em conjunto com empresas, tais
como
EMBRAER,
PETROBRAS,
ANEEL,
Tecumseh,
Trópico,
Ventura
Biomédica, BIOCOM Biocombustível, UDOP (União dos Produtores de
Bioenergia), entre outras. Estas empresas têm financiado projetos, bolsas de
iniciação científica e de mestrado, fato este que tem efeito positivo para a
consolidação do programa.
• Dois docentes do PPGEM conseguiram bolsas para dois pós-doutorandos no
ano de 2008, fato este que pode ajudar no aumento do número de publicações
9
em periódicos num futuro próximo, notadamente num curso ainda sem o
doutoramento.
• O número de publicações mais qualificadas melhorou bastante, embora o
número total não tenha crescido tanto com relação ao triênio anterior. Verifica-se
também uma melhor distribuição entre as publicações do triênio atual.
Na Tabela 1 são apresentados alguns dados comparativos entre o triênio atual e
o anterior, ressaltando-se que os dados de 2009 ainda não estão consolidados.
Tabela 1 – Dados comparativos entre o triênio atual e o anterior.
Parâmetros
Triênio 2004-2006
Triênio 2007-2009
2004
2005
2006
2007
2008
2009(1)
Docentes Permanentes
16
18
19
18
14
14
Docentes Colaboradores
0
3
1
0
0
3
Docentes Visitantes
1
0
0
1
0
1
Número de Bolsistas Pesquisadores CNPq
0
0
1
1
3
5
Alunos Regulares Ingressantes
24
25
22
26
21
15
Alunos Titulados
17
21
22
15
16
9 (AM)
15 (VE)
Abandonos e Desligamentos
1
2
3
10
5
7(AM)
Alunos Regulares no Final do Ano
46
48
45
46
46
38 (VE)
Alunos Especiais
32
30
38
32
25
18
Tempo Médio de Titulação (Meses)
26,4
25,0
26,0
29,5
26,6
23,1(AM)
27 (VE)
Trabalhos em Congressos
91
109
111
123
84
NC
Trabalhos em Revistas(2)
4
13
23
17
18
12 (AM)
13 (VE)
Livros
0
1
0
0
0
0
Capítulo de Livros
3
3
2
5
8
Conceito CAPES
(3)
3
ND
(4)
3 ou 4
Siglas: AM: Até o momento (09/09), NC: Ainda não contabilizado, ND: Ainda não disponível, VE: Valor estimado.
(1)
Os dados de 2009 ainda não estão consolidados, sendo lançados alguns dados até o momento e algumas estimativas.
(2)
Valores contabilizados pelo PPGEM, podendo ser diferente do considerado efetivamente pela CAPES.
(3)
O CA havia atribuído conceito 4 mas CTC manteve 3, sob alegação de que, embora a média global das notas permitisse o
conceito 4, o quesito publicações era apenas regular.
(4)
O programa passou por reformulações visando a melhoria do conceito, existindo, portanto, a expectativa de se passar do
conceito 3 para o conceito 4 ainda neste triênio.
10
Diante do que foi apresentado e, segundo avaliação do assessor do PROCOP,
verifica-se que o PPGEM continua numa trajetória ascendente rumo ao aumento do
conceito na avaliação da CAPES.
Por fim, há de se destacar que o Prof. Ney Soma (ITA), coordenador da Área de
Engenharias III da CAPES, participou tanto da Comissão da Avaliação da CAPES que
atribuiu o conceito no triênio anterior e que depois julgou o recurso apresentado, como
também foi um dos docentes que realizou visita ao PPGEM em 2009, de modo que ele
pôde conhecer mais de perto a nossa realidade e dar um parecer positivo quanto à
evolução do programa, o que certamente contribuirá para uma melhor avaliação no
final do triênio se isso for levado em conta.
2.5. Comparação com Dados de Outros Programas
Na Tabela 2 é mostrada a distribuição dos conceitos aos 23 Programas de
Engenharia Mecânica avaliados pela CAPES no triênio 2004-2006, sendo a seguinte: 2
programas 7 (8,7%), 2 programas 6 (8,7%), 3 programas 5 (13,0%), 12 programas 4
(52,2%) e 4 programas 3 (17,4%). Verifica-se que a grande maioria dos programas na
área de Engenharia Mecânica (69,6%) apresenta conceitos 3 e 4, ao contrário do que
acontece em algumas outras áreas. Nota-se também que os 4 programas com
conceito 6 e 7 foram criados na década de 1960 e 1970 e estão situados em grandes
centros. Por outro lado, dos 9 cursos criados mais recentemente (décadas de 1990 e
2000) apenas 1 tem conceito 5, 5 tem conceito 4 e 3 tem conceito 3, sendo estes
últimos localizados em regiões mais isoladas, mostrando que tanto o tempo como a
posição geográfica podem ser fatores importantes para a consolidação dos programas.
O número de docentes dos programas é um fator de difícil comparação, pois é muito
variado (média anual de 12 a 55) podendo apenas ser observado que programas com
conceitos maiores geralmente possuem mais docentes, com raras exceções.
Obviamente que os programas com melhor conceito são os que têm maior quantidade
de publicações qualificadas por docente permanente.
Diante do apresentado, verifica-se que os programas de referência para o
PPGEM seriam os da UNICAMP e da UFRJ por serem os únicos dentro das
Engenharias III a possuírem o Conceito 7. No momento, após uma análise preliminar
dos dados destes programas, estão sendo estudadas algumas ações destes
programas que poderiam ser implementadas no PPGEM, mantendo-se as devidas
proporções, é claro, em função das distintas realidades. Por enquanto, o que existe de
11
concreto é o desejo de se trazer para uma palestra um dos coordenadores desses
programas.
Tabela 2 – A distribuição dos conceitos aos Programas de Engenharia Mecânica
avaliados pela CAPES no triênio 2004-2006.
Ano de
Sigla da
Teses e Periódicos Periódicos Congressos Congressos Livros e
início
Conc,
Instituição
Doc.
Dissert. Internac.
Nacionais
Nacionais
Internac.
Te Di
A
Capítulos
Perm.
Mest. Dout.
A
B C
B
C
A
B
C
A
B
C Liv. Cap.
UNICAMP
1974 1975
7
53
87 133 122 26 9 10 47
1
61
28 21
4
1
-
5
13
UFRJ
1965 1970
7
19
28 78
4
5
-
71
36
1
1
-
-
2
21
UFSC
1969 1981
6
42
55 112 55 14 12 7
33
5 102 79
9
5
-
-
7
15
PUC-RIO
1964 1980
6
19
19 56
40
4
1
6
-
45
36
6
3
-
-
2
14
USP/SC
1970 1976
5
29
54 75
43 24 9
3
12
-
74
47
6
-
1
-
2
8
UFU
1985 1994
5
23
28 45
29 15 15 19
9
-
105 105 7
12
10
-
-
9
UFPR
2000 2006
5
15
39
10 21 66
32
9
1
-
-
-
-
USP
1971 1978
4
55
44 126 73 15 17 2
20
1
68
43 13
4
-
-
1
8
UNESP/GUA 1983 1983
4
28
22 54
32
7
6
6
13
1
76
50
6
2
1
-
2
5
UFPB/J.P.
1975 1995
4
25
25 30
22
4
6
2
3
1
48
52
5
1
2
-
1
2
UFMG
1972 1998
4
24
25 69
20 10 4
8
28
1
73
59
1
12
4
-
1
6
UFRN
1983 2006
4
22
36
62
8
2
6
1
-
38
58
4
-
-
-
-
5
UFRGS
1986 1986
4
21
22 45
46
9
3
2
27
3
42
35
-
-
-
-
5
22
UFPE
1996 2006
4
19
-
45
16 10 3
-
1
-
64
44
5
1
-
-
-
1
UERJ
2006 -
4
13
-
-
2
2
1
4
-
1
3
3
-
3
-
-
1
4
UFF
1995 2005
4
13
-
19
35
4
3
2
3
-
27
25
2
2
1
-
-
6
PUC/PR
1999 2006
4
12
-
38
15
3
8
4
8
2
57
19
5
1
-
-
-
3
PUC/MG
1998 2006
4
12
-
34
14
2
2
-
10
-
20
41
1
-
-
-
-
5
UNIFEI
1968 1996
4
12
8
27
9
4
8
-
6
-
32
27
5
-
3
-
-
12
UNESP/IS
1997 -
3
18
-
60
7
10 2
2
12
-
54
77
6
4
-
-
1
8
UFPA
1994 -
3
15
-
34
13
2
3
3
-
-
64
69
-
17
-
-
-
4
UNESP/BA
1997
3
14
-
36
11
7
-
3
6
-
39
18
3
-
2
-
-
6
IME
1973
3
12
-
5
9
3
1
1
-
-
15
4
1
-
-
-
-
2
-
-
-
55
45 12 9
3
3 16 6
2.6. Auto-Avaliação
A seguir serão destacados cada um dos pontos considerados na avaliação da
CAPES e será feita uma auto-avaliação do desempenho do PPGEM no triênio atual,
tomando como base os critérios do triênio anterior, uma vez que os dos triênio atual
não estão todos claramente definidos.
12
¾ Proposta do Programa: As áreas de conhecimento, linhas de pesquisa e
projetos desenvolvidos estão de acordo com o número de docentes do
programa. As disciplinas oferecidas estão coerentes com a proposta do
programa. O número de projetos financiados, incluindo os de cooperação
acadêmica, aumentou significativamente. A infra-estrutura laboratorial melhorou
com a aplicação dos recursos captados. O programa continua mantendo
intercâmbio com várias instituições de ensino e pesquisa do Brasil e, também do
exterior, o que tem permitido enviar e receber professores visitantes.
¾ Corpo Docente: O corpo docente é constituído por docentes com formação em
conceituadas instituição do Brasil e do exterior, não deixando nada a desejar
com relação aos cursos tomados como referência. O número médio de
docentes permanentes no triênio é cerca de 15, sendo 5 deles bolsista de
produtividade do CNPq, o que representa uma excelente relação (1/3), se for
levada em conta a média da área.
¾ Corpo Discente e Dissertações: O corpo discente ao longo do triênio foi
constituído em média por cerca 60 discentes, sendo 45 regulares e 25
especiais. Isso resulta uma média de 3,0 discentes regulares por docente
permanente, embora os mesmos não estejam uniformemente distribuídos,
índice esse considerado bom. Verifica-se uma efetiva participação do corpo
discente nas pesquisas e publicações, incluindo alunos de iniciação científica. A
relação entre o número de dissertações defendidas ao longo do triênio e o
número de docentes permanentes é pouco superior a 1, sendo que o tempo
médio de titulação é de aproximadamente 28 meses, índices estes que podem
ser considerados muito bom dentro da área.
¾ Produção Intelectual: No triênio atual houve um aumento das publicações mais
qualificadas (média de 16 por ano), e uma redução nas publicações em
congresso se comparado com o triênio anterior, embora continue ainda alto
esse número. Esforços devem continuar a ser feitos para canalizar algumas
publicações em congressos internacionais, que geralmente já são em inglês,
para revistas qualificadas, embora a média atual possa ser considerada boa,
pois corresponde a pouco mais de 1 trabalho qualificado por docente
permanente por ano.
13
¾ Inserção Social: O programa continua tendo uma boa inserção social através
da integração e a cooperação com outros programas, realização de
intercâmbios internacionais e desenvolvimento de projetos com outras
instituições.
A Tabela 3 mostra uma estimativa do conceito como base na auto-avaliação
realizada e com a ponderação que foi sugerida pelo Diretor de Avaliação da CAPES,
Prof. Lívio Amaral, durante a III Conferência de Pós-Graduação da UNESP (30 %
correspondente a Corpo Docente e Inserção Social; 70 % correspondente a Produção
Intelectual e Corpo Discente e Dissertações; 0 % para Proposta do Programa, que
funciona apenas como uma chave/trava para mudança de conceito).
Tabela 3 – Estimativa do conceito com base na auto-avaliação
e ponderação sugerida pela CAPES.
Item
Auto-avaliação
Faixa de Ponderação
Valor Considerado
Proposta do Programa
Muito Bom
0%
Proposta adequada
Corpo Docente
Muito Bom
20 – 15 %
20 %
Corpo Discente e Dissertações
Bom
30 – 35 %
30 %
Produção Intelectual
Bom
40 – 35 %
40 %
Inserção Social
Bom
10 – 15 %
10 %
Bom
Conceito Final Esperado:
4
Tendência Dominante:
Diante do apresentado, acredita-se que o PPGEM está próximo de receber o
conceito 4 ainda no final deste triênio em decorrência das ações já implementadas,
que mostram uma melhora nos índices de desempenho. Caso isso não ocorra ações
ainda mais efetivas serão realizadas durante o próximo triênio para atingir essa meta.
14
3. PLANO DE AÇÕES
Com base no diagnóstico apresentado pode ser traçado um plano de ações,
definindo-se metas e estratégias para alcançá-las em curto prazo (até o final do triênio
atual) e a médio prazo (até o final do próximo triênio), conforme segue.
3.1. Metas para Curto Prazo e Estratégias Necessárias
¾ Metas para Curto Prazo (até o final do triênio atual):
1) Redução do corpo docente, mantendo um número mínimo para o
funcionamento do PPGEM (não inferior a 12, limitando-se ao mínimo de 3 e ao
máximo de 5 em cada área).
2) Reestruturação de algumas áreas de conhecimento, por meio de alteração de
linhas de pesquisas que atualmente não representam adequadamente o que é
realizado pelo PPGEM; bem como atualização dos projetos em desenvolvimento
e, depois, readequação dos temas de dissertações e publicações dentro da
nova estrutura.
3) Melhoria do processo de divulgação do PPGEM para tentar trazer para o
programa bons alunos de outras instituições.
4) Melhoria do sistema de informações de dados do programa para posterior
facilitação do preenchimento do DATACAPES.
5) Aumentar a submissão de artigos para revistas qualificadas.
¾ Estratégias para Alcançar as Metas de Curto Prazo:
1) O corpo docente será reduzido por meio do descredenciamento de docentes
que não têm trazido uma contribuição para o crescimento do programa, não se
considerando apenas os dados de publicações qualificadas, mas levando-se em
conta também a contribuição na formação de alunos (número de orientados,
incluindo IC; tempo médio de titulação dos orientados; entre outros aspectos),
projetos financiados, ações colaborativas com empresas e/ou instituições, e, por
fim, a potencialidade de evolução dada a importância da área de atuação dentro
do contexto estratégico regional, nacional e internacional, mantendo-se, assim,
15
a mínima estrutura necessária para as linhas de pesquisas consideradas
estratégicas pelo PPGEM.
2) Para reestruturação das áreas de conhecimento deverá ser complementada
uma análise que já vem sendo feita há algum tempo, a qual consiste em manter
o número atual de linhas de pesquisa, mas mudar o nome e o objetivo de
algumas delas para melhor enquadramento das atividades que vem sendo
desenvolvidas no PPGEM. Nesse sentido, cada um dos docentes deverá
submeter ao Conselho do PPGEM até o final do triênio atual pelo menos uma e
no máximo duas propostas de projetos (resumo), dentro das linhas de
pesquisas (já considerando as mudanças propostas na reestruturação), nos
quais
possam
ser
inseridos
todos
os
orientados
atuais
e
futuros,
independentemente se esses projetos sejam financiados ou não, e se estão ou
não inclusos no Curriculum Lattes, se bem que seria extremamente
recomendável que, depois dessa ação, os docentes atualizem o seu Curriculum
Lattes para padronização, pois foi verificado, por ocasião da importação de
dados para o preenchimento do DATACAPES, que existem vários projetos há
muito tempo ativos e que às vezes não têm muito relação com as pesquisas,
orientações e produções em desenvolvimento.
3) Para melhoria do processo de divulgação do PPGEM algumas ações já têm
sido implementadas, tal como a criação de uma nova homepage e a realização
de algumas palestras em Instituições de Ensino. Ainda neste triênio deve ser
preparado um novo folder e um novo cartaz com informações atualizadas sobre
o PPGEM para envio para várias escolas de engenharia do país e distribuição
em palestras.
4) Para melhoria do sistema de informações de dados do programa estará
sendo implantado até o final deste triênio um programa que vem sendo
desenvolvido por um bolsista de treinamento técnico de informática da FAPESP,
o qual será instalado num servidor específico para a PG através do qual todos
os docentes terão acesso e deverão preencher todos os seus dados de
produção, orientação, captação de recursos, entre outros, facilitando não só o
preenchimento do DATACAPES, mas também a confecção de vários tipos de
relatórios através dos quais poderão ser estabelecidas várias ações.
16
5) Para que seja aumentada a submissão de artigos para revistas qualificadas
será criado um link na homepage do PPGEM através do qual serão mostradas
as principais revistas nacionais e internacionais da área de engenharia
mecânica e outras áreas afins, com suas respectivas classificações no Qualis
da CAPES. Por outro lado, os docentes atuais do programa deverão submeter
pelo menos um artigo para revistas qualificadas até o final do triênio atual ou no
mais tardar no início do próximo triênio, sendo que o PPGEM arcará com as
despesas necessárias para tradução ou revisão do inglês caso seja necessário.
3.2. Metas para Médio Prazo e Estratégias Necessárias
¾ Metas para Médio Prazo (até o final do próximo triênio):
1) Ampliação do corpo docente na PG, pois, assim como na UNESP como um
todo, cerca da metade (ou pouco mais) dos docentes do Departamento de
Engenharia Mecânica não faz parte do PPGEM. À medida que o programa
estiver consolidado acredita-se que seja possível trazer mais docentes para a
PG, mas isso deverá ser feito gradativamente ao longo dos próximos triênios.
2) Obtenção do Conceito 4 na próxima avaliação da CAPES ou consolidação
desse conceito caso o mesmo seja obtido ainda no final do triênio atual.
3) Preparação para abertura do Curso de Doutorado, após a obtenção do
Conceito 4.
¾ Estratégias para Alcançar as Metas em Médio Prazo:
1) Para ampliação do corpo docente o PPGEM deve estimular todos os
docentes do Departamento de Engenharia Mecânica da UNESP de Ilha Solteira
a realizar estágios de pós-doutorado, aproveitando o apoio do programa da
PROPG para cursos com conceito 3; a realizar publicações em conjunto com
docentes do programa e externos e, por fim, consolidar suas áreas de pesquisa,
através do desenvolvimento de projetos estratégicos. Por fim, o PPGEM deve
realizar anualmente avaliação do docente levando-se em conta os parâmetros
da CAPES e computando-se sempre os dados dos 3 últimos anos, para
credenciamento e descredenciamento de docentes, de acordo com a legislação
vigente no programa.
17
2) Tudo que diz respeito a melhoria do conceito passa pelo ponto principal que é
o aumento das publicações qualificadas. Para tanto, são propostas as seguintes
ações:
• Realização de uma palestra para alunos e docentes do programa, com
profissional especializado, sobre a importância de realização de publicações
qualificadas, como e onde publicar;
• Reduzir a carga didática dos docentes permanentes para sobrar mais tempo
para realização de pesquisa e para publicar;
• Publicar em temas periféricos aos temas de pesquisa;
• Aproveitar mais as colaborações internacionais e as co-tutelas para publicar;
• Aumentar o índice de publicações relevantes (periódicos nacionais e
internacionais listados no novo Qualis), tendo como meta global a média de 1
artigo por docente por ano (hoje praticamente já se tem esse índice, mas é
preciso melhorar a qualidade das revistas);
• Melhorar a distribuição de publicações relevantes entre os docentes do
programa;
• Aumentar o número de publicações associadas às dissertações concluídas
(100 % em congressos e, pelo menos, 50% em revistas, por exemplo).
Dentre outras ações a serem desenvolvidas para elevação do conceito
podem ser destacadas as seguintes:
• Diminuir o tempo médio de titulação dos alunos em 1 mês pelo menos a cada
ano do próximo triênio;
• Buscar, através do incentivo aos grupos de pesquisas, novas bolsas junto a
empresas, fundos setoriais e projetos FAPESP, tentando realizar um projeto
temático;
• Apoiar a realização e a participação em eventos científicos por parte do corpo
discente e docente, para divulgação das pesquisas e realização de contatos
com importantes pesquisadores;
• Incentivar a realização de convênios com conceituadas instituições do
exterior, possibilitando o intercâmbio de docentes e discentes;
• Solicitar a vinda de jovens pesquisadores;
• Incrementar a inserção regional e buscar a inserção nacional e internacional,
através de projetos de cooperação financiados por agências de fomento
nacionais e internacionais;
18
• Tentar trazer alunos estrangeiros para o programa, através de uma melhor
divulgação e a garantia de bolsa;
• Tentar melhorar a produção técnica no que diz respeito a patentes e
softwares.
3) Para abertura do Curso de Doutorado, após a obtenção do Conceito 4, será
aproveitada a proposta feita anteriormente em 2008 no formato multicampus,
envolvendo Ilha Solteira, Bauru, Rio Claro e São José do Rio Preto, devendo a
mesma passar por uma reestruturação para atender as exigências da PROPG e
da CAPES, devendo ser feita uma seleção prévia dos docentes do PPGEM que
participarão, bem como dos demais interessados nos campus mencionados.
19
4. APOIO NECESSÁRIO PARA ATINGIR AS METAS PROPOSTAS
Para que o PPGEM possa atingir as metas propostas para curto e,
principalmente, médio prazo, não será necessário apenas o empenho dos corpos
docente e discente do programa, mas, também, um apoio da Reitoria da UNESP,
através da PROPG e da PROPe, no que for possível, para potencializar os aspectos
favoráveis e superar as fragilidades, sendo destacados no momento os seguintes
pontos:
¾ Extensão de todas as ações/programas ainda hoje disponibilizados apenas para
programas mais consolidados (conceitos acima de 3), por exemplo, vinda de
professores visitantes e visitas de prospecção de pesquisa em universidades do
exterior, bem como estabelecer a forma de solicitação através de fluxo contínuo;
¾ Aumento da cota de bolsas fornecidas pela Reitoria aos alunos do PPGEM (pelo
menos mais 3);
¾ Contratação imediata de pesquisadores com larga experiência e altamente
produtivos, para que possam contribuir para o fortalecimento de cada uma das
áreas do programa (3 pesquisadores);
¾ Disponibilização imediata de verba para oferecimento de 3 bolsas de pósdoutorado, por um período de 3 anos, para pesquisadores recém-doutores
produtivos, um para cada área do programa;
¾ Disponibilização de recursos financeiros da Reitoria como contrapartida para
construção de infra-estruturas (obras) vinculadas a projetos de pesquisa de
médio e grande porte que têm sido conseguidos pelos docentes;
¾ Disponibilização de recursos para compra de equipamentos importantes e
caros, de acordo com o que já foi apresentado para a Reitoria em 03/10/2008,
para que o PPGEM possa se desenvolver e ocupar lugar entre os programas de
excelência que a UNESP deseja;
¾ Apoio às atividades de pesquisa que vem sendo desenvolvidas no PPGEM em
áreas consideradas estratégicas, tal como bioenergia e biocombustíveis, por
exemplo, para potencializá-las de modo a poder fazer frente não só a outras
universidades como a outros Campus da UNESP que vem trabalhando com o
tema a mais tempo, aumentando assim a capacidade de captação de recursos
junto aos Fundos Setoriais.
20
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme dito anteriormente, o plano de ações do PPGEM para curto e médio
prazos deve ainda ser constantemente revisado e/ou aprimorado pelo Conselho do
PPGEM.
Embora se acredite que o esse plano deva ser o resultado de um trabalho
conjunto entre Coordenação do Programa, a Seção de Pós-Graduação e a PROPG, é
bom que se fique claro quais são as responsabilidades de cada um nesse processo
para que haja um perfeito entendimento e engajamento no sentido de se atingir as
metas propostas.
Outro ponto importante a ser destacado é o que diz respeito a estruturação do
Conselho do PPGEM, sendo interessante se manter pelo menos parte dele no próximo
triênio para que se tenha uma continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido,
diferentemente do que foi feito anteriormente, uma vez que o atual conselho foi
totalmente renovado.
Vale destacar que o PPGEM considera importante a auto-avaliação e deve fazer
disso uma constante para que sirva de momentos de reflexão e ações no sentido de se
conhecer potencialidades, detectar fragilidades e criar alternativas para se atingir os
objetivos.
Por fim, todas as ações propostas são no sentido da melhoria do conceito e
consolidação do programa para que futuramente possa ser aberto um curso de
doutorado, não diferindo de intenções anteriores, mas agora sendo feito de uma
maneira mais planejada e com uma ação mais madura e efetiva, contribuindo, assim,
com o programa de desenvolvimento institucional (PDI) da UNESP no que diz respeito
à Pós-Graduação.
Prof. Dr. Vicente Lopes Junior
Prof. Dr. Ricardo Alan Verdú Ramos
Coordenador do PPGEM
Vice-Coordenador do PPGEM
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PLANO DE AÇÕES PARA CURTO E MÉDIO PRAZO