Corpo Nacional de Escutas – Junta de Núcleo de S. Miguel Ano I ‐ Nº 1 Setembro2007 Bimensal [email protected]
CHEFE ZECA POR MAIS TRÊS ANOS
Chefe José Maria Jorge prepara‐se para assumir mais um mandato no destino do escutismo em S. Miguel pag. 2, 3 “Gerações”
de volta pag. 3 Outros títulos
S. Miguel representado no XXI Jamboree Mundial S. Miguel como destino privilegiado Núcleo de S. Miguel
no XXI ACANAC
pag. 4
IV ACARAL na cidade da Horta
Acampamento do Centenário na Ilha do Faial Mensagem do Chefe de Núcleo
Boas, caros companheiros! O nosso jornal está de volta, (obviamente) com o mesmo nome e com muitos dos mesmos objectivos. Mas como a “mudança é o motor da vida”, também o Gerações mudou. Evoluiu, se quiserem. O jornal procurou ir ao encontro daquilo que são as nossas fundações, embora numa perspectiva mais moderna, consentânea com as transformações ocorridas no escutismo e na sociedade em geral. Procurou‐se que o jornal fosse o mais abrangente possível, tratando, quer a actualidade do nosso núcleo e do escutismo em geral, quer muitos outros temas, que interessarão às quatro secções. O “Gerações” está feito para miúdos e graúdos, com o intuito de este ser não só um momento de leitura por lazer, como também um instrumento na progressão pessoal de cada um. Mais do que um meio de divulgação do Núcleo, o “Gerações” será um diálogo entre os escuteiros de S. Miguel, uma ponte entre os diferentes agrupamentos. Antes de terminar, deixe que vos recorde que o XII Jamboree Açoriano é em S. Miguel, em 2009. O “Gerações” será o principal veículo de divulgação deste evento. Estejam atentos! Para finalizar, o “Gerações” deseja neste novo ano escutista uma boa caçada, cheia de aventuras, empreendendo todos os esforços numa caminhada com destino a Deus e ao Próximo. O Editor Eládio Braga
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2 Eleições dão novo
mandato a Chefe
Zeca como Chefe de
Núcleo de S. Miguel
Decorria o ano de 1988 quando José Maria Cardoso Jorge se preparava para a sua maior “caçada” de todas – assumir pela primeira vez a Chefia da Direcção do Núcleo de S. Miguel do CNE. Hoje, passados 29 anos o chefe Zeca, como é carinhosamente conhecido pelos escuteiros de S. Miguel, cumpre o seu sétimo mandato como Chefe de Núcleo. O sufrágio, ocorrido no dia 16 de Junho do corrente ano assim o ditou. Os 27 agrupamentos existentes no nosso núcleo cumpriram o seu dever e direito de voto, e, de resto, os resultados deste acto eleitoral não deixaram quaisquer dúvidas sobre as intenções dos escuteiros micaelenses. Novo Ciclo – Nova Dinâmica Após um longo e desconfortável interregno, o nosso “Gerações” torna a publicar‐se. Era um desejo de há muito sentido, pois estamos conscientes do quão importante é para o Núcleo de São Miguel a existência de um órgão informativo que relatasse a nossa vida comum. Mas, a verdade é que entre o pensar, a necessidade e o agir, vai uma enorme distância. O pensamento é veloz, a acção é, forçosamente mais lenta, pois está sempre condicionada aos meios humanos e até financeiros disponíveis. Felizmente, acabamos por conseguir alguém que dissesse sim a este desafio. O Chefe Eládio Braga aceitou esta responsabilidade. Arregaçou as mangas e abraçou com garra este projecto. Sei que nele colocará toda a sua disponibilidade, bom senso, entusiasmo, energia e até arte. Como seu primeiro responsável, terá toda a liberdade no que concerne ao formato, ao visual e ao conteúdo que se pretende diferente, mais rico, mais diversificado, mais abrangente, mais empolgante, mas, como é lógico, sempre dentro dos valores que o CNE preconiza. Sendo um Jornal propriedade do Núcleo, estará aberto a todos. A maior e mais empenhada participação dos nossos Agrupamentos, constitui um dos desígnios deste Projecto e como tal imprescindível para o seu sucesso. Deste modo, cada um de nós é chamado a aderir. O potencial individual é a capacidade inerente a cada um de nós, de realizar determinadas tarefas e atingir objectivos, tendo por base a experiência pessoal de vida. Contamos com todos para que o “Gerações” possa sair com periodicidade regular e que seja um autêntico instrumento da divulgação das actividades realizadas pela nossa grande família escutista, tornando‐se assim num importante elo de ligação entre todos nós. Estou convicto que assim será. O Chefe de Núcleo José Maria Cardoso Jorge Mais de 100 de escuteiros de outras
paragens visitam S. Miguel
Neste Verão, como já tem vindo a ser habitual, muitos agrupamentos elegeram a Ilha de S. Miguel como destino para a sua grande actividade de fim de ano. Senão reparem na seguinte lista: Agr. 1226 Bajouca ‐ 22 elementos; Agr. 402 Sta Marinha Avanca ‐ 25 elementos; Agr. 986 Vilar de Andorinho ‐ 7 elementos; Agr. 1264 Falagueira ‐ 68 elementos; Agr. 420 Imaculado Coração Maria – 12 elementos; Agr. 630 Sta. Barbara – 15 elementos; Agr. 83 S. Bartolomeu do Mar – 21 elementos. Actualidade
Novos corpos sociais tomaram posse no auditório do Laboratório Regional de
Engenharia Civil
Após a eleição dos novos corpos sociais da Junta de Núcleo de S. Miguel, imponha‐
se o acto formal da tomada de posse dos mesmos. Assim, em consonância com a comissão eleitoral, foi decidido que esta formalidade ficaria marcada para o dia 21 de Julho, no auditório do Laboratório Regional de Engenharia Civil. Neste evento, estiveram presentes diversas entidades civis, religiosas e militares, bem como muitos escuteiros. Entre estas personalidades encontrava‐se o Director Regional da Juventude, Dr. Bruno Pacheco, o vereador Alberto Leça, em representação da Câmara Municipal de Ponta Delgada e o padre e assistente de núcleo Norberto Brum, em representação do Bispo D. António de Braga. Este acto formal contou ainda com a presença de um coro organizado pela Dirigente Paula Mendonça do Agrupamento 739 Fajã de Baixo, que teve a seu cargo a animação do evento. A cerimónia, como imponha o protocolo, iniciou‐se com uma intervenção do presidente da mesa de conselho, chefe Luís Oliveira, com posterior leitura da acta da comissão eleitoral, de forma a formalizar os resultados aferidos no sufrágio de 16 de Junho. Após estas solenidades, passou‐se à leitura da acta de tomada de posse, sendo cada um dos novos elementos da Junta de Núcleo de S. Miguel instruído a jurar fidelidade ao seu compromisso e a assinar a referida acta, como prova desta promessa, empossando o cargo que lhe foi confiado. Chefe Zeca satisfeito com o passado e esperançoso no futuro Após as formalidades da tomada de posse, o reempossado Chefe de Núcleo José Maria Jorge proferiu um discurso assertivo, mas positivo em relação ao futuro. Na sua intervenção, o chefe Zeca fez uma pequena retrospectiva do que foram os últimos anos no comando do escutismo em S. Miguel, afirmando que, apesar das dificuldades existentes foi uma época positiva na vida do Núcleo. Para além disso, afirmou ter esperança no futuro, pois sentia‐se capaz de liderar o CNE em S. Miguel por mais três anos com o mesmo entusiasmo de sempre. Por fim, o chefe Zeca lembrou o desaparecimento demasiado precoce de dois nossos irmão escutas: o chefe Paulo Alexandre Ferreira do Agrupamento 1144 do Pico da Pedra e o caminheiro Rui Pereira do Agrupamento 800 das Capelas. Em nome do “Gerações”, que descansem em paz no Grande Acampamento. Regresso do “Gerações”
3 escuteiros. O próprio refere, ainda, “que tentou‐se estruturar o folheto para que fosse informativo, apelativo, útil e interactivo.” A equipa do “Gerações está também a planear uma forma de descarregar o jornal via o site oficial da Junta de Núcleo de S. Miguel. O jornal será ainda um importante veículo de dinamização do XI Jamboree Açoriano, que decorrerá em 2009 em S. Miguel. Página
Depois de um largo interregno, eis que reaparece o folheto informativo do Núcleo de S. Miguel. O jornal “Gerações” apresenta uma nova imagem e segundo o novo responsável, o dirigente Eládio Braga, o maior desafio é “fazer chegar” o “Gerações” ao maior número de S. Miguel no XXI ACANAC
Nos passados dias 27/7 a 8/8, ocorreu em Idanha‐a‐Nova o XXI ACANAC. Este acampamento, cujo tema central foi os 100 anos de escutismo, contou com cerca de 10 mil escuteiros entre os quais 65 do Núcleo de S. Miguel. No campo da I Secção, para além da presença da Chefe Nacional dos Lobitos, Cidália Ponte, estavam inseridos mais quatro dirigentes micaelenses, que cumpriram funções em diferentes serviços. Entre estes, estava o Dirigente Paulo Pacheco Mota, responsável pelo contingente do Núcleo (que para não variar ficou inserido na secretaria). No que diz respeito ao sub‐
campo da II Secção, o Núcleo de S. Miguel esteve representado pelo grupo explorador do Agrupamento 767 de Ponta Garça, o qual ficara em primeiro lugar no jogo do Centenário, jogo de acesso ao ACANAC. Também o Agrupamento 646 das Feteiras enviou um contingente numeroso. 21 pioneiros e uma caminheira deste agrupamento integraram o sub‐campo da III Secção, juntamente com 9 pioneiros e 2 dirigentes do Agrupamento 1133 de S. Pedro. Finalmente, no Rover do Acampamento estiveram presentes mais 12 escuteiros do Núcleo de S. Miguel. Do Agrupamento 433 dos Arrifes deslocaram‐se até Idanha 4 caminheiros e 1 dirigente, enquanto que do Agrupamento 1133 de S. Pedro estiveram presentes 5 caminheiros e um dirigente. A esta equipa juntou‐se ainda uma caminheira do Agrupamento 260 da Ribeira Quente. O “Gerações” recolheu algumas opiniões sobre o Acampamento junto dos participantes, cujas avaliações referem que, apesar de alguns problemas de adaptação ao clima seco e extremamente quente e de alguns imprevistos nas actividades, a actividade foi um grande sucesso e uma fonte enorme de aprendizagem. Todos destacaram a oportunidade que a actividade deu para conhecer novos irmãos escutas. Muitos choros de despedida, digo eu. Página
4 Núcleo de S. Miguel representado no XXII Jamboree Mundial em Inglaterra
Foram três os aventureiros micaelenses a participarem no XXII Jamboree Mundial, que teve lugar de 27 de Julho a 8 de Agosto em Hylands Park, na cidade de Chelmsford. O Dirigente Luís Machado e a marinheira Ana Isabel Machado do agrupamento 1197 de S. José e a pioneira Susana Damião do Agrupamento 436 de Vila Franca do Campo integraram o contingente português que teve a oportunidade de celebrar o centenário junto de irmãos escutas de todo o mundo. O Dirigente Luís Machado fez parte da equipe do “Splash” (actividades aquáticas), enquanto que a marinheira Ana Machado integrou o sub‐campo “Tundra” e Susana Damião o sub‐
campo “Volcano”. O momento mais marcante desta actividade ocorreu no dia 1 de Agosto, às 8:00, quando todos os escuteiros do mundo, incluindo os presentes no XXI ACANAC em Idanha‐a‐Nova, renovaram a sua promessa, proferindo, nas diferentes línguas, o cerimonial da promessa em uníssono e de peito cheio (eu sei o que digo, eu estive em Idanha). Resta‐nos dizer, BRAVO aos nossos.
Acampamento do Centenário na Ilha do Faial Alcateias reunidas no Faial para a celebração do IV ACARAL No passado mês de Julho, dos dias 12 a 16, ocorreu na Ilha do Faial, na cidade da Horta, o Acampamento do Centenário. Esta actividade serviu para se comemorar a nível regional os 100 anos de escutismo. O Núcleo de S. Miguel esteve representado nesta actividade por um amplo contingente. Participaram neste acampamento regional os grupos exploradores dos Agrupamentos 766 da Povoação, 767 de Ponta Garça e 1197 de S. José. Do Agrupamento 1033 de Furnas participaram dois elementos: uma exploradora e um pioneiro.
Nos dias 12 a 16 de Julho, a par do Acampamento do centenário, realizou‐se o IV ACARAL na Ilha do Faial, sob a temática “O Mundo Mágico da Fantasia”. Esta actividade contou com a presença de várias alcateias do núcleo de S. Miguel. Viajaram até à ilha azul as alcateias dos Agrupamentos 766 Povoação, mais uma dirigente e do Agr. 1197 de S. José, acompanhado por duas dirigentes. A par destas alcateias, participaram uma caminheira do Agrupamento 433 de Arrifes e quatro caminheiros do Agrupamento 976 de Água D’Alto, que integraram os serviços de campo. Núcleo de S. Miguel – Uma
ainda curta mas rica história
Chefe Zeca, como é carinhosamente conhecido pelos escuteiros de S. Miguel, fala ao “Gerações” sobre o nosso Núcleo. Página
5 Gerações: Quando e em que circunstâncias foi fundado o Núcleo de S. Miguel? Chefe Zeca: O Núcleo de São Miguel foi fundado em 1975, fruto da circunstância de já termos o número regulamentar de agrupamentos exigido para a sua criação. Como curiosidade é de referir que inicialmente era denominado por Núcleo de São Miguel e de Santa Maria, pois como nesta última só existia o Agrupamento do aeroporto e atendendo ao facto da proximidade entre as duas ilhas foi‐nos solicitado a sua integração no nosso Núcleo. G: Quantos agrupamentos componham o Núcleo na sua fundação? C.Z: A quando da sua fundação, o Núcleo de São Miguel era constituído pelos Agrupamentos 107 de Ponta Delgada, 260 da Ribeira Quente, 433 dos Arrifes e 436 de Vila Franca do Campo. G: Recorda‐se do grupo fundador? Existem ainda escuteiros deste grupo no activo? C.Z: Do grupo fundador permite‐me destacar quatro grandes dirigentes: Chefe Marino Lemos, Chefe Abel Andrade, Chefe José Guilhermino Amorim e Padre José Maria de Almeida. Infelizmente os dois primeiros já se encontram na Tenda do Pai, o Chefe José Guilhermino, Chefe Honorário de Núcleo de São Miguel aparece em todas as cerimónias para as quais é convidado, assim como o Padre José Maria que está sempre disponível para colaborar com os Agrupamentos, quando para tal é solicitado. Se a memória não me falha, desta altura ainda temos como dirigentes, para além de eu próprio, os Chefes Pedro Amaral, Mário Amaral, Francisco Amorim e Padre Silvino Machado. G: Quais foram as maiores dificuldades ao longo destes largos anos de escutismo? C.Z: Dificuldades existem sempre em qualquer projecto por mais simples que seja. O que é necessário é ter‐se capacidade de as ultrapassar sem nunca abdicar daquilo em que se acredita. Mas, no caso concreto indicaria apenas duas: a primeira foi fazer sentir aos nossos dirigente e caminheiros o quão importante é a formação e, como tal, levá‐los a frequentar os cursos ministrados. A segunda prende‐se com a necessidade cada vez maior de se criar uma cultura de Núcleo. É imprescindível que os Agrupamentos sintam que viver fechados no seu casulo não é escutismo e que os sucessos e dificuldades de cada um dos Agrupamentos terão de ser vividos e sentidos por todos. G: E pelo contrário, quais foram os momentos mais marcantes na vida deste núcleo? C.Z: Acredito que os cinco acampamentos de Núcleo já realizados foram marcos importantes, pois, para além da nossa capacidade organizativa, tivemos muitos escuteiros de diversos agrupamentos a trabalhar durante meses no seu planeamento e posterior execução. Eles também contribuíram para um convívio extraordinário entre os jovens dos vários Agrupamentos espalhados pela geografia de São Miguel, proporcionando experiências enriquecedoras e o surgimento de novas e belas amizades. A inauguração da Casa do Escuteiro, pelo que representa como símbolo de unidade e como espaço privilegiado de trabalho é, sem sombra de dúvida, outro momento marcante na nossa história recente. G: Quantos agrupamentos compõem o actual Núcleo de S. Miguel? C.Z: O Núcleo, neste momento, é constituído por 26 Agrupamentos e 1 em formação na Freguesia da Ribeira Chã. (continua na página seguinte)
Página
6 (continuação) G: E em relação ao efectivo. Qual a tendência do efectivo do núcleo? Quais os factores preponderantes para esta tendência? C.Z: Constato com alguma preocupação que, em alguns Agrupamentos, o efectivo tem vindo a diminuir. Como se está a registar a fundação de novos Agrupamentos, o efectivo total tem‐se mantido sem alterações significativas, pelo que o fenómeno ainda não foi assimilado por todos. Mas a diminuição é uma realidade e como tal irá merecer da nossa parte uma atenção muito especial. Iremos fazer o diagnóstico, caso a caso, e depois com os Agrupamentos em questão, tentaremos a melhor terapia para o problema. Mas, sem possuir ainda elementos concretos, apontaria talvez três razões que podem ter alguma influência na situação em questão: a primeira prende‐se com a oferta que hoje é colocada diariamente aos nossos jovens ser imensa, pelo que são desviados, por vezes, para actividades mais aliciantes e pontuais, não os obrigando a compromissos e responsabilidades; a segunda, talvez se deva ao facto de muitos pais não reconhecerem o escutismo como uma escola de formação e de valorização individual e colectiva da nossa juventude, pelo que, por desinteresse ou comodismo, não deixam ou não incentivam os seus filhos a se filiarem no escutismo; por último, e porque não, talvez estejamos a perder a capacidade, não só de atrair como manter na Associação, os nossos jovens. B.P. já dizia que teríamos que perguntar constantemente ao rapaz o que era que ele queria. Será que estamos a ter um escutismo muito caseiro, muito burocrático, sem chama, sem actividades de campo, sem aventura? Será que não estamos a pôr em prática o programa educativo que o CNE propõe à juventude de hoje? Repito que na verdade é uma situação que nos preocupa e para a qual iremos procurar respostas e, depois, agir em conformidade. G: Quais são os grandes objectivos actuais do escutista e pessoal de todos os nossos núcleo? dirigentes e caminheiros, que são o grupo C.Z: Em traços largos, apresentaria cinco etário com quem mais contacto. objectivos: 1º ‐ Continuar a formar G: Considera que o CNE continua a ser visto convenientemente os nossos dirigentes e como uma instituição de referência nos mais garantir que todos os Agrupamentos variados sectores da sociedade? O escuteiro trabalhem em conformidade com o programa continua a ser visto como uma “boa educativo; 2º ‐ Proporcionarmos actividades a pessoa”? nível de Núcleo, de modo a que os jovens, C.Z: Com toda a certeza. De todos os vivendo o ideal de B.P., consigam, igualmente, quadrantes da nossa sociedade, temos trocar experiências e angariar novas recebido manifestações de simpatia para com amizades; 3º ‐ Tentar fundar Agrupamentos o escutismo e ao trabalho por nós em freguesias onde sintamos que os jovens desenvolvido. É frequente ouvir‐se em necessitam de se agrupar e crescer; 4º ‐ intervenções, tanto da hierarquia da Igreja Criarmos meios de comunicação, de pontes católica, como de políticos ou até de entre os Agrupamentos, pelo que o dirigentes de instituições civis, calorosos “Gerações” e o site do Núcleo irão ser elogios à acção desenvolvida pelo CNE. Os instrumentos importantes; 5º ‐ Finalmente escuteiros, felizmente, continuam a serem conseguirmos realizar com sucesso, aqui em vistos como indivíduos em quem se pode São Miguel, em 2009, o 12º Jamboree confiar e com quem se pode contar, o que nos Açoriano. responsabiliza ainda mais, pois temos que, G: Para os outros dirigentes (e não só) conte‐
diariamente, dar testemunho dos nossos nos o que é ser chefe de Núcleo do CNE? valores. O lenço ao pescoço é só um símbolo, C.Z: É uma aventura fascinante, trabalhosa, ao passo que as acções é que poderão ou não mas muito enriquecedora. É a de um Chefe de nos identificar como escuteiros. Agrupamento que, em vez de ter quatro G: Sabe‐se que uma das grandes apostas do secções, tem muitos Agrupamentos à sua CNE, a nível geral, é a formação dos recursos responsabilidade, se bem que indirectamente. adultos. Acha que esta estratégia é a mais O meu grande desgosto é de que, por vezes, correcta à luz da filosofia do método não consiga identificar muitos dos nossos escutista? Acha que o enfoque dado aos escuteiros que na rua se me dirigem. Por adultos (dirigentes) tem repercussões outro lado, é com grande alegria que positivas na formação integral dos jovens e compareço sempre nas actividades para as crianças escuteiras? quais sou convidado, assim como tenho C.Z: Nunca ninguém deu aquilo que não grande prazer em ir acompanhando a vida possui. Os nossos dirigentes terão forçosamente que estar preparados para poderem dar uma resposta coerente às aspirações dos rapazes e raparigas de hoje. Terão que ser uma referência e alguém a quem os jovens saibam que podem recorrer sempre que necessitarem. Para além de um bom técnico, o dirigente escutista tem que ser o “irmão mais velho” que acompanha o dia‐a‐
dia dos seus escuteiros. Tem que ser uma presença amiga nos bons e nos menos bons momentos na vida de cada jovem. E todos sabemos quanto confusa e complicada é, por vezes, a adolescência. Julgo que o problema coloca‐se com mais afinco é quando os dirigentes não conseguem ou não os deixam pôr em prática, nos seus Agrupamentos, tudo aquilo que aprenderam quando frequentaram o CIP ou o CAP. G: Qual a relação que o Núcleo de S. Miguel tem com as outras associações de escutistas? C.Z: A relação com as outras associações escutistas tem tido, ao longo dos anos, altos e baixos, apesar de existir sempre um bom relacionamento institucional. Sou da opinião de que tudo depende de quem se encontra à frente das associações, pois se são pessoas amigas, o relacionamento faz‐se naturalmente, ao passo que se o não forem, este relacionamento é mais distante, mais frio e por vezes desconfiado. Em ano do centenário, estão criadas as condições para que possamos realizar uma caminhada conjunta, num total respeito pelas particularidades de cada uma das Associações.
(continuação) G: Como tudo na vida, o CNE também mudou. O que acha do CNE actual? C.Z: Felizmente que o CNE tem tido a capacidade de se adaptar, sem nunca perder as suas raízes e os seus valores. É óbvio que o CNE dos meus nove anos, altura em que ingressei na Alcateia 32 do Agrupamento 107, é muito diferente do de hoje. Mas o projecto educativo, se bem que apresentado de forma diferente, é sempre o mesmo: o desenvolvimento da personalidade, da criatividade, da solidariedade, da saúde, do sentido da vida. E a promessa continua a ser o compromisso pessoal para um jovem ser escuteiro. Enfim, tal como em 1923, data da fundação do CNE, toda a nossa acção prende‐se a um modelo de desenvolvimento integral dos nossos jovens em toda a sua dimensão. Conselhos para acampamentos (dicas para pata-tenras)
1. Quando fores acampar, usa sempre camisas de manga comprida. Assim tens sempre com que limpar o pingo do nariz. 2. Não percas tempo a escolher o teu espaço dentro da tenda. Quando chover, vai pingar mesmo em cima de ti. 3. Quando te deitares, não feches logo saco‐
cama, pois vais sentir uma vontade incontrolável de sair da tenda para urinar. Fecha‐o só depois de adormeceres. 4. Em qualquer caminhada que faças com uma mochila, quando arrancares depois de uma breve paragem para descansar, verifica o seu conteúdo. As mochilas dos escuteiros com pouca experiência são conhecidas por parir calhaus pesados com muita facilidade. 5. Quando estiveres à volta da fogueira e o fumo vier na tua direcção, não vale a pena mudares de posição. Ele Passatempos&
OutrasEscuteirices
perseguir‐te‐á enquanto não te afastares da fogueira a uma distância tal que deixes de sentir o calor agradável. 6. Quando te convidarem para uma fantástica caça nocturna aos gambozinos, nunca recuses o convite. É uma oportunidade única na tua vida como escuteiro. 7. Além da mochila com as tuas coisas, leva também uma pequena mochila vazia. No final do acampamento, ou as tuas coisas não caberão todas de novo dentro da mochila, ou descobrirás meia dúzia de cuecas e meias que não te pertencem misturadas com as tuas roupas, ou acontecerão as duas coisas. 8. Se usas óculos, não te aproximes de um ribeiro para ver se tem peixes. A força da natureza será invencível e os teus óculos serão atraídos para o fundo do ribeiro.
Descobre as 8 palavras escondidas em
todas as direcções e sentidos.
Totem
Trivial Escutista
Explorador 1. Qual o nome completo de Baden-Powell?
Lobito 2. Quais os nomes das patrulhas que B.P.
levou para a Ilha de Brownsea?
Pioneiro 3. Quem foi o primeiro chefe do Núcleo de S.
Caminheiro Miguel?
Promessa agrupamentos
existem
actualmente no nosso núcleo?
Soluções no próximo número
Bandeirola Equipa 7 Quantos
Página
4.
No trilho dos lobos
Os lobitos são um povo ruidoso e alegre. Não se calam nem param durante um minuto (que o digam os seus chefes). Eis mais um contributo para este barulho, que é sempre bem‐
vindo. Conheces a selva de Máugli?
Grito da Selva Chefe ‐ RIP Todos ‐ Rip Rip Rip Alá ip Á Lup Alá Áki Bain kain Há há Chefe ‐ Lombo de Balú Todos ‐ Aúúú Chefe ‐ Pele de Xer‐cane Todos ‐ Âne... Chefe ‐ Bigodes de baguirá Todos ‐ Ih... Chefe ‐ dentes de Aquelá Todos ‐ Ah... Chefe ‐ RIP... O Kim Esperto
In www.cne‐escutismo.pt/inkwebane
Conheces o Kim Novato? Eis uma versão
diferente da sua história!
Página
8 Kim novato Ré Lá Si‐ Sol Esta é uma história que todos passamos Ré Lá Si‐ Sol Uma história que, temos que recordar Ré Lá Si‐ Sol Quem não conhece a do Kim Novato Ré Lá Ré Ré7 Aquele que andava sempre no ar Sol Lá Ré Ré7 Não desistas porque tens de melhorar Sol Lá Ré Ré7 O escuta não se faz num dia Sol Lá Ré Ré7 Continua sempre a lutar Sol Lá Ré Porque hás‐de lá chegar Ainda há tempos foram acampar Chegando ao campo com grande alegria E vai o Kim começa a tropeçar Descobre assim que existem espias Nas construções era um fracasso Fazendo nós com as voltas frouxas Nas fogueiras era um embaraço Passando por todos com trouxa No fim da história o Kim vai mudar Fazendo assim a sua promessa Mas continua sempre a lutar Porque hás‐de lá chegar O Caminho Azul
Faca de mato – Um instrumento essencial para o
pioneiro Quando vais para um acampamento, deves ser muito rigoroso na escolha do teu material. No entanto, nunca prescindas de uma boa faca de mato. Esta pode servir para múltiplos usos e sempre com a mesma eficácia. Podes usá‐la para cortar cabos, para cortar paus pequenos, na cozinha, para desbravar terreno, etc. Contudo existem algumas regras que deves seguir: Como Entregar a faca de Mato a outra pessoa Como cortar um pau com a Faca de Mato
Não
Sim
Cuidados a ter com a Faca de Mato
1‐ limpá‐la cuidadosamente de todos os detritos, usando petróleo se for preciso; 2‐ secar bem toda a faca, por causa da ferrugem; 3‐ afiar bem a lâmina para ficar pronta para a próxima actividade; Em campo, quando não guardas a faca dentro da bainha deves colocá‐la da seguinte forma (nunca espetes a faca numa árvore viva). 4‐ untar toda a lâmina (e outras partes metálicas) com óleo para a proteger da ferrugem; 5‐ embrulha‐la num bocado de plástico, para conservar o óleo; 6‐ guardá‐la numa gaveta ou caixa onde ficará em segurança.
Oração do Caminheiro
Breves do Caminheirismo
A vara bifurcada surgiu logo no início oficial do Caminheirismo, em Inglaterra, em 1918, assim como a cor vermelha associada à secção e o Serviço como tónica das actividades. Inicialmente, os Caminheiros eram chamados “Escuteiros Seniores” (em Inglaterra), mas em 1918 adoptou‐se o termo “Rover”, que transmitia melhor a ideia de aventura e liberdade. Em 1926, quando o Comissário Nacional para os Caminheiros de Inglaterra, P.B.Nevill, ficou encarregue de organizar o primeiro encontro nacional de Caminheiros, não conseguiu encontrar um nome adequado para a actividade. Baden‐
Powell sugeriu‐lhe: “Que tal a palavra ‘Moot’ para a assembleia de Caminheiros? É um termo inglês antigo.” E assim ficou, até aos dias de hoje. "Moot" é uma palavra de origem escocesa que significa "reunião de clãs". Era também um termo anglo‐saxónico para denominar as Ámen. reuniões ou assembleias dos habitantes de vilas ou distritos para tratarem de assuntos de interesse comum. Senhor Jesus, Que Vos apresentastes aos homens Como um caminho vivo, Irradiando a claridade que vem do alto, Dignai‐Vos ser o meu Guia e Companheiro, Nos caminhos da vida, Como um dia o Fostes no caminho de Emaús; Iluminai‐me com o Vosso Espírito, A fim de saber descobrir O caminho do Vosso melhor serviço; E que, alimentado com a Eucaristia, Verdadeiro Pão de todos os Caminheiros, Apesar das fadigas e das contradições da jornada, Eu possa caminhar alegremente convosco, Em direcção ao Pai e aos irmãos. 9 Uma bela prece que demonstra a nossa vontade de
seguir no caminho de S. Paulo, na descoberta de um
Homem novo.
Página
Bifurcação
Sempre que vais para um acampamento deparas-te com
alguns problemas de comodidade.
Ao longo das nossas publicações vamos dar exemplos de
Técnica &
Técnicas...
como podes transformar o campo na tua casa. Os cabides dão sempre jeito para pendurar a farda (para não amarrotar) ou casacos grandes que ocupam muito espaço na mochila ou na tenda. Para poderes construir este cabide vais ter que saber fazer pelo menos o nó de barqueiro. Nó de Barqueiro
Este nó é considerado um nó de amarração e é dos mais úteis de todo o repertório de nós
escutistas. Serve para amarrar um cabo ou uma espia a um suporte fixo e para iniciar os nós
ligação botão em esquadria e peito de morte. Há quem o utilize também para iniciar o nó de
ligação botão em cruz.
Como todos os nós escutistas é fácil de executar e resulta numa amarração forte e consistente
sem “cegar”. Existem duas formas de o fazer:
• este nó pode ser feito na mão (Fig.1) dando com a corda duas voltas redondas que,
depois de sobrepostas, se vão encapelar no tronco.
Fig. 1
• ou feito directamente no tronco (Fig.2), dando duas voltas redondas em volta do tronco
de modo a que o chicote passa por cima na primeira e por baixo na segunda, ficando
trilhado
Página
10 Fig. 2
Fogo de
conselho
O Fogo de Conselho é uma festa. E para uma festa ser
alegre, divertida e interessante tem de ser dinâmica, mas
acima de tudo interactiva. Para poderes apreciar o Fogo de
Conselho tens de verdadeiramente participar no mesmo.
Para tal, aqui vai o Hino ao Fogo, o qual inicia a festa que é
o Fogo de Conselho.
HINO DO FOGO Sol Ré Mim Ao redor da fogueira Dó Sol Ré Vimos ouvir os conselhos Mim Que nos dão os nossos chefes Ré Sol Nossos irmãos mais velhos. Refrão Sol Ré Dó Sol Oh Luz beleza, clara certeza, Mim Dó Ré Rumo do nosso mar, Sol Ré Dó Sol Bendita seja a luz benfazeja Dó Ré A tua chama no ar. Sol Ré Mim Alumia e aquece Dó Sol Ré O fogo tem graça e cor Mim Ritmo da vida que cresce Ré Sol Símbolo de paz e amor Refrão Sol Ré Dó Sol Oh Luz beleza, clara certeza, Mim Dó Ré Rumo do nosso mar, Sol Ré Dó Sol Bendita seja a luz benfazeja Dó Ré A tua chama no ar.
Para rir… O Carneiro e o Lobo
Este é um jogo que podes usar num dos teus Fogos de Conselho. Quatro escuteiros são levados para longe enquanto o animador explica o jogo à plateia... Vai ser dito mais tarde aos quatro escuteiros que não estão a ouvir esta explicação que este jogo é composto por três carneiros e um lobo. Cada qual sabe o seu papel porque o animador o dirá, ao ouvido de cada um. Página
O que os escuteiros que estão à parte não sabem é que todos eles serão lobos, ou todos eles serão carneiros, o que faz com que se tentem todos apanhar, ou andem a fugir uns dos outros! Os escuteiros são chamados, o animador explica‐lhes o jogo (omitindo esta última parte) e umas gargalhadas são o resultado!
11 Cabe aos carneiros fugir do lobo, e ao lobo apanhar os carneiros, mas tudo de olhos vendados. VVVSabias que...
Flagrante…
10 000 Escuteiros a renovarem a
sua promessa no XXI ACANAC em
Idanha-a-Nova, entre eles 65
micaelenses
…não existe nem farda de campo nem farda de cerimónia? Existe sim o uniforme escutista. Dentro do uniforme escutista existem muitos elementos que podem ser combinados com o uniforme básico, consoante a situação. Importa é salientar que, numa actividade, todos os escuteiros devem estar bem uniformizados, ou seja, vestidos de igual forma e segundo as regras. Pesquisa os regulamentos escutistas para mais detalhes. Momentos flash
A diversidade na união Construções no XXI ACANAC em Idanha-aNova. Muito se trabalha nas actividades!
Página
12 O palco principal do XXI Jamboree Mundial
E eles aprendem!!!
As raparigas dão o exemplo aos rapazes.
Gerações – Jornal da Junta de Núcleo de S. Miguel – CNE‐Escutismo Católico Português Propriedade: Junta de Núcleo de S. Miguel Endereço electrónico: [email protected] Director: Eládio Braga Periodicidade: Bimensal Telefone/Fax: 296284138 Tiragem: 150 exemplares 
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CHEFE ZECA POR MAIS TRÊS ANOS