UNIDADE DE NEGÓCIO NÍQUEL P U B L I C A Ç Ã O I N T E R N A D A A N G L O A M E R I C A N B R A S I L . A N O 4 . N º 1 7 . M A R Ç O / A B R I L . 2 0 1 0 QUEM VOCÊ IRÁ APLAUDIR? Págs. 6 e 7 CODEMIN III Maior produção, menores custos COMISSIONAMENTO Uma maratona de testes e revisões GENTE PREPARADA Programas de treinamento em Barro Alto Pág. 4 Pág. 5 Pág. 8 PA L AV R A DA A N G L O A M E R I C A N APLAUSOS E APLAUSOS Precisamos de duas sessões de aplausos para essa edição do Jornal da Anglo! A primeira sessão dedicamos ao lançamento mundial do Programa Global de Reconhecimento da Anglo American, também com nome Aplausos. Vamos nos esforçar nesse mês de maio para indicar, sempre com qualidade, pessoas e equipes que se destacam em segurança, sustentabilidade, inovação e colaboração. A segunda sessão de aplausos para o fato de, pela primeira vez, termos feito um jornal exclusivo para a Unidade de Negócio Níquel. Esse é um resultado natural da reestruturação mundial de nossos negócios e significa também que estamos dando boas-vindas aos nossos colegas venezuelanos de Loma de Níquel, que agora são oficialmente personagens das matérias do jornal. Boa leitura, e, agora, também buena lectura! Walter De Simoni Presidente da Unidade de Negócio Níquel N OSSA G E N T E A MISSÃO É CLARA Já estava tudo pronto para o engenheiro civil Luis Alberto Espinoza voltar ao Chile depois de 32 anos trabalhando na Venezuela, dos quais 10 na unidade de Loma de Níquel. Mas uma espécie de “segunda oportunidade” surgiu em sua vida. O presidente do Negócio Níquel, Walter De Simoni, e o diretor do projeto Barro Alto, Euler Piantino, fizeram um convite especial para que Espinoza assumisse a gerência de Segurança da obra em Barro Alto. O engenheiro não Uma das primeiras experiências de Espinoza foi na Siderúrgica do Orinoco, na Venezuela, onde no pico da obra eram 30 mil trabalhadores no site 2 viu como recusar. Era ainda a oportunidade de viver no país do futebol, do Santos e de Pelé, paixões da sua infância. Especializado em segurança do trabalho, Espinoza traz para o planalto central uma ampla experiência em grandes projetos. Uma de suas primeiras experiências foi na Siderúrgica do Orinoco, na Venezuela, por mais de 10 anos. “Esse trabalho me ensinou muito, porque tudo era gigante. A terraplanagem era de 80 milhões de metros cúbicos, no pico da obra eram 30 mil trabalhadores e a planta era operada por 6 mil trabalhadores”, conta. Outro grande empreendimento foi um oleoduto de combustível para diferentes veículos, incluindo caminhões e aviões, que cortava a Venezuela por 700 quilômetros. Aí começa uma mudança grande na vida de Espinoza. Os níveis de segurança da operação do oleoduto precisavam ser elevados e, assim, nosso personagem começou a entrar em contato com a teoria da Segurança do Trabalho. Logo em seguida, em 1997, surgiu uma vaga para a mesma área na unidade Loma de Níquel. Quando Espinoza assumiu, a construção ainda nem havia tido início e ele relembra sobretudo dos desafios, como a ocorrência de erosões devido aos altos índices de chuvas. Em seus 10 anos na planta, ele diz que criou um carinho especial por Loma. Espinoza considera ainda uma grande missão ser responsável pela Segurança do Trabalho na obra de Barro Alto. São mais de sete mil pessoas sob os seus cuidados, mas ele se sente tranquilo ao ver que a cultura de Segurança está difundida e que hoje as pessoas são mais responsáveis por sua própria segurança e pela dos colegas. Para ele, Barro Alto é uma oportunidade única de colocar todo o seu conhecimento em prática, mostrando o que aprendeu com os erros do passado e ainda transmitindo a cultura da Segurança para as futuras equipes da unidade. “A América Latina leva muita carga por não ter níveis de excelência em segurança iguais aos dos países desenvolvidos. Mas essa planta está mostrando que nós podemos, sim, alcançar todos os indicadores de qualidade e de segurança. Barro Alto é hoje um benchmark* em segurança”, garante. Perguntado sobre se valeu a pena ir para Barro Alto, Espinoza diz que não se imagina tendo perdido essa oportunidade e que não vê a hora de chegar o último dia de trabalho, por motivos muito bem definidos: “Queremos agradecer a Deus, entregar a planta dentro do prazo e sem acidentes”, diz, com toda a segurança. *Benchmark significa ser uma referência em práticas de alguma área ou disciplina. ACO N T E C E GRIPES NA MIRA Se depender da campanha de vacinação deste ano, a Gripe A (H1N1) e Comum (Influenza) vão passar longe dos empregados da Anglo American - Negócio Níquel Brasil. O lote de mais de 3.200 vacinas encomendadas já inclui a prevenção contra o vírus que assustou o mundo no ano passado com a doença que ficou conhecida por “Gripe Suína”. Em Niquelândia e Barro Alto a campanha é realizada em parceria com o Sesi e a meta é atingir 100% do efetivo da Anglo American, tanto os empregados como os terceiros, mais seus familiares dependentes. Haverá ainda um posto avançado de vacinação na Anglo American tanto em Niquelândia, como em Barro Alto, além de atendimento aos familiares no núcleo Sesi-Senai das duas cidades. Em São Paulo, as vacinas foram aplicadas nos empregados, dependentes e terceiros dentro do próprio Escritório Corporativo. A campanha de vacinação começou na primeira semana de maio e o objetivo é que todos os envolvidos estejam vacinados quando o inverno chegar. Em BH, empregados e dependentes Sebastião sempre se vacina nas campanhas junto com a esposa e as duas filhas puderam ser vacinados e, em Goiânia e também nos projetos, a vacina foi disfilhas. Ele vê a prevenção contra a gripe ponibilizada para empregados, como muito importante. “Antes, quando terceiros e dependentes. dava a [época da] chuva, eu até ficava inO mecânico Sebastião ternado no hospital. Depois da vacinação, a Ribeiro de Souza trabalha gripe vem sempre fraquinha e eu nem chehá 19 anos na Codemin go a me afastar do trabalho”, e sempre se vacina nas comemora. campanhas junto com a esposa e as duas TEMOS NOS COMUNICADO BEM DENTRO DA ANGLO AMERICAN? Desde o dia 10/05, começou a ser divuldada uma pesquisa nas operações de Níquel, Nióbio e Fosfato da Anglo American no Brasil para conhecer a opinião de nossos empregados sobre a comunicação interna. O objetivo é saber o que os empregados pensam sobre a forma como nos comunicamos e trocamos informações internamente. A pesquisa será realizada em todas as unidades industriais e escritórios dos três negócios. Nas unidades industriais e em São Paulo, estão sendo distribuídos questionários impressos. Em Goiânia e BH, a pesquisa será disponibi- lizada eletronicamente. Todos devem responder até o dia 31 de maio. Ao ouvir nossos empregados estamos construindo uma comunicação mais participativa e sintonizada nas necessidades e demandas das pessoas. Dê sua opinião sincera. Com certeza ela fará a diferença. O questionário leva apenas alguns minutos para ser preenchido 3 I N OVAÇ ÃO DE VOLTA PARA O FUTURO Projeto Codemin III permite ampliação da produção ao mesmo tempo em que reduz custos. Modificações garantem a competitividade da planta e sua sobrevivência. É preciso dizer mais? A planta de produção da Codemin vai passar por importantes modificações durante a parada do forno de redução I, programada para outubro. O objetivo do projeto, chamado Codemin III, com investimento total previsto de US$ 9 milhões, é aumentar a produção e, ao mesmo tempo, reduzir custos a partir de mudanças estruturais na planta e da renovação de equipamentos. “Dessa forma, o projeto capacita a Codemin, que é uma planta da década de 1980, para continuar competitiva frente a outras unidades mais modernas como Barro Alto, e Loma de Níquel, na Venezuela”, avalia o coordenador de Processos, o venezuelano Edgar Jesus Betancourt. Uma das peças-chave do projeto, do ponto de vista econômico, é o queimador de óleo do forno calcinador, considerado hoje um gargalo (ponto crítico) na produção da Codemin. Este equipamento será substituído e passará a injetar também finos de cavaco, considerado um combustível renovável. Vista da planta Anglo American – Codemin 4 Segundo explica o coordenador de Otimização de Ativos, Guilherme Melo, as modificações aumentam a recuperação de níquel entre o minério recebido no forno calcinador e o produto final, tendo ainda uma redução de 16% nos gastos com combustível a partir da substituição de óleo pesado (2A) por cavaco, que é renovável e com o custo da energia 70% mais barata do que a energia gerada pelo óleo combustível. Haverá ainda um ganho ambiental, com a emissão de gases mais limpos devido a uma melhor queima do combustível. “O projeto Codemin III é extremamente importante e vital para a Anglo American, pois vai proporcionar aumento de produção e melhorar a competitividade da Codemin em termos de custo de operação e de produtividade em relação aos outros produtores de níquel”, avalia Melo. As modificações no queimador e no sistema de exaustão dos gases dos calcinadores também vão promover um alinha- mento de produção entre o forno calcinador e o forno elétrico, que poderá fundir muito mais minério do que funde atualmente. A área de fornos vai receber as melhorias e a equipe está otimista quanto aos benefícios para a produção como um todo. Uma melhor qualidade do calcinado incide diretamente no forno elétrico, que é bastante exigente quanto às características do minério. Quando se alimenta um calcinado de melhor qualidade, existem várias economias, como por exemplo na pasta eletródica e no consumo específico de energia elétrica, explica o pessoal da área. Para Edgar Betancourt, o projeto Codemin III representa um desafio técnico, mas diz ser muito satisfatório ver como todas as equipes da unidade somam esforços para assegurar a sobrevivência da Anglo American em Niquelândia. “Além de ser um grande momento de crescimento profissional, em que provamos todo o nosso conhecimento técnico, sentimos muito apoio de toda a direção da empresa e dos empregados para garantir as alterações necessárias para o sucesso do projeto. Sem dúvida, é uma grande experiência para todos”, disse. N OSS O N E G Ó C I O UMA MARATONA DE TESTES O projeto Barro Alto inicia o chamado Comissionamento, no qual começam a ser testados os equipamentos da planta. O gerente de Comissionamento, Alberto Parra, explica a filosofia por trás desse megaprocesso Quando o primeiro metal for produzido em Barro Alto, no início de dezembro deste ano, uma verdadeira maratona de testes e revisões terá ocorrido. Essa corrida é chamada de Comissionamento, envolve todas as equipes do projeto e de toda a Anglo American e chama atenção por seus números. São 96 áreas, divididas em aproximadamente 480 sistemas, cada uma com seis disciplinas (Civil, Mecânica, Elétrica, Instrumentação, Controle e Processo), mais de 3.000 horas de treinamento para testar uns 3.500 equipamentos e cerca de 17.000 instrumentos totalizando aproximadamente mais de 200.000 testes. O gerente de Comissionamento de Barro Alto, Alberto Parra, ilustra com o exemplo do recebimento de um carro. “No caso do carro, você recebe a chave e sai rodando. Aqui é diferente, temos de dar a partida e testar a performance para só então entregar as ‘chaves’”, compara. Parra também explica que há diferentes metodologias de Comissionamento na indústria. No caso de Barro Alto, essa filosofia é baseada em estágios, sendo cada um pré-requisito do seguinte, seguindo as melhores práticas de projetos de classe mundial e dentro dos altos padrões de segurança da Anglo American. Toda a operação é testada previamente com a participação do fornecedor-vendedor e a equipe de Comissionamento. O Comissionamento é o elo entre a construção e o Operation Readiness (numa tradução literal, Prontidão para Operação). No conceito do “Operation Readiness”, processo liderado por Jurandir Duarte, gerente de Operação da nova unidade produtiva, todas Vista panorâmica do Projeto Barro Alto em abril de 2010 Fases do Comissionamento C0 Preparação de procedimentos, testes, listas de verificação, base de dados etc. C1 Os equipamentos já estão montados e instalados conforme o projeto. É dado um certificado de que tudo foi montado “Assim como Projetado”. C2 É o Comissionamento a frio propriamente dito, fase na qual se começam a ligar e rodar os equipamentos isoladamente. C3 Os equipamentos são testados de forma entrelaçada segundo os sistemas/áreas predefinidas. as áreas de operação e suporte da planta se preparam para estarem prontas para a partida da produção. “O Comissionamento tem o papel crítico de entregar a planta funcionando ao cliente”, define Parra, que acumula 20 anos de experiência em projetos e passa pelo segundo processo desse tipo em plantas de ferroníquel. O primeiro foi em Loma Números sobre de Níquel, na Venezuela. • 96 áreas Parra vê como uma das • 480 sistemas principais vantagens do • 6 disciplinas processo de Comissionamento a oportunidade de formar uma equipe integrada entre projeto, operação e manutenção, que é treinada ao mesmo tempo em que se prepara para o funcionamento, em vez de trazer uma equipe de fora para depois entregar a planta. “O Comissionamento é uma oportunidade única para conhecer o equipamento e, inclusive, crescer profissionalmente. Com isso, otimizamos recursos, diminuímos incertezas e riscos, temos controle geral do processo e, no final, tudo isso repercute em custo e tempo”, afirma. C4 Começa a operação com minério, uma “primeira carga”. C5 Os processos e áreas são testados em “condições controladas” para certificar que os mesmos alcançam os parâmetros de produção e desempenho. Os últimos ajustes necessários são feitos e a planta é entregue oficialmente para produção. Barro Alto torna-se uma operação. C6 É o chamado Ramp-up, no qual a produção é incrementada paulatinamente até atingir os parâmetros de desenho estipulados no projeto. o Comissionamento • 17 mil instrumentos • 3.500 equipamentos • 200 mil testes O Comissionamento é dividido em sete fases (C0 a C6). O Pré-comissionamento (C0) começou no ano passado, com a preparação dos documentos baseados na engenharia de detalhe, divisão da planta em sistemas, preparação de listas de equipamentos, procedimentos de testes, listas de verificação e uma base de dados para o controle e registro do processo. Na última fase, busca-se atingir os parâmetros de produção e desempenho estipulado no projeto. 5 C A PA para todos nós, da Anglo American Novo programa de reconhecimento celebra comportamentos, iniciativas e projetos de unidades de todo o mundo que geram resultados positivos e que estejam relacionados aos valores e estratégias da empresa Ninguém sabe ao certo qual é a origem do ato de aplaudir, mas desconfia-se que exista há pelo menos 3 mil anos. Já foi uma forma de chamar a atenção dos deuses ou causar repercussão em aparições públicas. Hoje, o costume está espalhado pelo mundo como um sinal de aprovação e elogio. E elogiar as iniciativas das pessoas que beneficiam as partes interessadas da Anglo American e a ajudam a atingir sua ambição de se tornar a líder mundial em mineração é a intenção do recém-lançado programa de reconhecimento da empresa, que não poderia ter nome melhor: Aplausos. Os últimos dois anos, e mais intensamente seis meses, trouxeram novos rumos e desafios para a Anglo American. Com as constantes mudanças que temos vivido, é comum que as pessoas se sintam inseguras, como se estivessem caminhando no escuro, sem enxergar para onde estão indo. É justamente por isso que é mais importante que nunca sermos claros em relação àquilo que esperamos de nossos empregados, tanto em termos de realizações quanto de comportamentos. E o Programa Aplausos entra justamente nesse contexto. Ele reconhecerá os bons desempenhos, comportamentos, iniciativas e projetos de pessoas e equipes que englobam as prioridades estratégicas e incorporam os valores da Anglo American, em busca de resultados de qualidade mundial que nos guiem à nossa ambição. Assim, segundo Arlete Schinazi, diretora de RH e Comunicação, “o Programa irá mostrar que tudo isso é mais do que partes de um discurso, mas qualidades que trazem resultados positivos efetivos para a empresa e todas as pessoas que com ela se relacionam”. Para Walter De Simoni, presidente da Unidade de Negócio Níquel, “todos nós precisamos aproveitar essa oportunidade para mostrar aos nossos colegas da Anglo American, de dentro e fora do País, o que temos de melhor no Negócio Níquel, em termos de comportamento e projetos, que sustentem nossos valores e ambição”. Além disso, para o presidente, devemos usar o Programa Aplausos como um meio para aprendermos e ensinarmos aos outros o que sabemos fazer melhor em termos de colaboração, inovação, sustentabilidade e, acima de tudo, segurança. O lançamento Todas as operações de todos os negócios do mundo estão lançando o Progama Aplausos em suas respectivas localidades, da Austrália ao Chile. Trata-se de um programa em escala global de uma empresa presente nos cinco continentes. No Brasil, foi desenvolvido um plano de lançamento do Progra- Palavras de quem vai aplaudir “A apresentação do programa Aplausos foi muito boa e esclarecedora. A Anglo American Codemin tem pessoas competentes e que com certeza tem chances de chegar à etapa final do programa. Já tenho em mente algumas indicações que farei, só tenho primeiro que analisar em qual categoria elas se encaixam. Espero que realmente tenhamos bastantes empregados aplaudidos em nossa unidade, porque temos pessoas muito talentosas e que merecem ser aplaudidas”. José Afonso de Matos, supervisor de Produção da área de Calcinação de Barro Alto “O ramo de mineração, e ainda mais a exploração mineral, está em constante mudança e assim precisamos sempre nos atualizar. Por isso temos necessidade de programas assim, para reconhecer pessoas que se adaptam aos novos tempos e criam novas soluções.” Fernando Duarte, coordenador de Direitos Minerais do Escritório da Exploração em Goiânia 6 POR QUE UM PROGRAMA DE RECONHECIMENTO? Palestras sobre o Programa foram feitas em Niquelândia, Barro Alto, Goiânia, São Paulo. Na segunda semana de maio, elas ocorreram na Venezuela, para os colegas da Loma de Níquel • Vamos estimular e reconhecer projetos relevantes que tenham sido implementados e gerem ganhos mensuráveis para a empresa; • Vamos reconhecer realizações extraordinárias, individuais e em equipe; garantir o foco no que é realmente necessário para cumprir a ambição de ser a empresa líder em mineração; • Reafirmar o compromisso com o Zero Lesão; • Construir um melhor entendimento de sustentabilidade dentro da empresa; CRONOGRAMA DATA LIMITE PARA TODAS AS INDICAÇÕES DA ETAPA LOCAL DO NEGÓCIO NÍQUEL: 28/05. NO CASO DA VENEZUELA, 04/06 OS INDICADOS O JULGAMENTO DO ESTÁGIO O JULGAMENTO LOCAL OCORRERÁ DO PRIMEIRO ANTES DO ESTÁGIO JULGAMENTO GLOBAL DO PRIMEIRO OCORRERÁ ESTÁGIO GLOBAL ENTRE OS DIAS • Apoiar uma comunicação focada em comportamentos e realizações que são fundamentais para o sucesso; APÓS 25 DE JUNHO 31/05 A 18/06 ma que teve início na penúltima semana de abril, com os primeiros comunicados, e vai terminar apenas quando os vencedores da etapa global forem anunciados no evento de premiação, que acontecerá na primeira semana de outubro, no Rio de Janeiro. Esse plano também dará atenção especial aos vencedores da Etapa Local, ou seja, aos ganhadores do Aplausos do Negócio Níquel, ao prever fotos e perfis de cada um desses vencedores em nossos veículos de comunicação. A ação mais importante do plano são as palestras que foram feitas em Niquelândia, Barro Alto, São Paulo e Goiânia na última semana de abril. Essas palestras apresentaram diretamente às lideranças formais e informais da empresa os detalhes do programa, assim como orientações de como preencher os Formulários de Indicação. Foi também uma oportunidade para se tirar dúvidas e o momento em que foram distribuídos os Guias de Indicação e os Formulários NAS LISTAS DE INDICAÇÕES SERÃO JULGADOS DURANTE O SEGUNDO ESTÁGIO GLOBAL NOS DIAS 28 E 29 DE EVENTO DE PREMIAÇÃO • Facilitar a troca das melhores práticas e a difusão das boas ideias em toda a empresa. GLOBAL ACONTECE NA PRIMEIRA SEMANA DE OUTUBRO SETEMBRO de Indicação. Todos os participantes, além de receberem seu próprio material, serão responsáveis também por distribuir esses mesmos materiais e as informações que receberam nas palestras aos seus colegas de trabalho. Até o fim de maio, foram convidadas para as palestras 150 pessoas no Escritório Corporativo de São Paulo, 65 no Escritório da Exploração em Goiânia, 150 no Projeto Barro Alto e 65 em Niquelândia e Horto Aranha. Ou seja, 430 de um universo de 1310 empregados e contratados fixos do Negócio Níquel e Divisão Exploração no Brasil. Na segunda semana de maio, as palestras foram feitas em Loma de Níquel, na Venezuela. “O importante é ressaltar”, completa Arlete, “que uma vez que não é possível a participação de todo o efetivo, mais um motivo para o Programa Aplausos contar com o apoio das lideranças para disseminar o que aprenderam para seus colegas e equipes”. Premiação e Reconhecimento Todos os indicados que forem classificados na etapa global serão reconhecidos como os vencedores do Aplausos da Unidade Níquel. Entretanto, Walter faz questão de comentar que o grande reconhecimento, tanto em nosso Negócio quanto nas etapas globais, é muito maior que brindes, certificados ou troféus que pessoas e equipes podem receber. “Precisamos ter claro que o grande reconhecimento na verdade vem da possibilidade de nos tornar conhecidos e boas referências dentro e fora de nosso País pelas realizações fantásticas que temos feito em segurança, inovação, colaboração e sustentabilidade. Essa visibilidade é um grande passo na carreira de quem vencer as etapas do Programa. Afinal, essas pessoas podem considerar que estão entre os empregados mais valiosos da Anglo American”. Informe-se... e envolva-se Se você ainda não foi apresentado ao Programa Aplausos, seu chefe foi! Peça o Guia de Indicações a ele, assim como os Formulários, e indique um colega ou equipe até o dia 28/05. 7 P O R D E N T RO D O R H CANTEIRO DE TREINAMENTOS Para o início das atividades da planta industrial de Barro Alto, o departamento de RH monta um dos maiores programas de treinamento da história da Anglo American A planta de Barro Alto se prepara para iniciar suas atividades e já conta com mais de 480 empregados contratados para a operação. Com o objetivo de integrá-los à cultura de qualidade e segurança da Anglo American, bem como treiná-los na própria operação dos equipamentos, um grande programa de treinamento foi montado e está em operação desde as primeiras contratações, realizadas em 2008. Os cursos específicos para o comissionamento da planta também já começaram, em abril de 2010. A analista de RH Solange Pereira, responsável pelos treinamentos de Barro Alto, destaca que, em seus 25 anos de Anglo American, nunca participou de um programa tão grande e complexo, seja pelo valor do investimento, tamanho, amplitude ou pelas disciplinas envolvidas. Ao todo, são 1.190 treinamentos somente em 2010, totalizando mais de 250 mil horas de cursos. Para ilustrar a dimensão do programa, Solange dá como exemplo a carteira de cursos da área de Segurança, que terá 56 eventos comuns a todos os cargos. “Ou seja, cada empregado vai passar por 3 ou 4 treinamentos este ano”, calcula. As disciplinas incluem as áreas de Produção, Manutenção, Comportamento, Política da Empresa, Segurança do Trabalho e haverá ainda uma grande carga de ensino envolvendo questões ambientais, relacionamento com a comunidade e qualidade de vida. “Esse nível de detalhamento e profundidade eu nunca vi antes em um projeto da Anglo American. Nós mapeamos tudo o que pudesse ter valor agregado para os empregados e para a operação. Com o apoio do Coordenador de RH da Codemin, Divair Sousa, levantamos a necessidade, a carga horária e a metodologia. O investimento é muito alto e a empresa não está medindo esforços”, conta Solange. 8 Codemin: universidade de ferroníquel Um dos grandes desafios para as equipes de RH da Anglo American é a falta de profissionais especializados no mercado. A saída encontrada foi a de formar esse efetivo dentro de casa. Para isso, as unidades da Anglo American no Brasil e dos países vizinhos estão sendo utilizadas. A própria unidade de Niquelândia é considerada o celeiro dos especialistas em ferroníquel da empresa. Por isso, não poderia ser diferente o fato de que as equipes viessem para ser treinadas na Codemin. Atualmente, são 73 empregados da operação de Barro Alto alocados na unidade para treinamento, principalmente de Metalurgia. O gerente de RH de Niquelândia e Barro Alto, Marcos Cangussú, avalia a importância da Codemin neste processo: “A Codemin está sendo fundamental no trabalho de formação tanto da equipe de gestão, quanto do pessoal técnicooperacional. Todas as áreas estão envolvidas, como Metalurgia, Manutenção, Processo e Segurança. Sem a Solange Pereira, Codemin, teríamos analista de RH sérias dificuldades para fazer esse trabalho, pois seria necessário buscar outras opções para capacitação dos empregados, onerando estes custos para a Anglo American”, disse. A unidade de Loma de Níquel, na Venezuela, também serve como base de treinamento. Serão 33 profissionais divididos em equipes, de acordo com o planejamento de comissionamento, que vão vivenciar a rotina da operação entre abril e junho. Outro ponto de apoio é a unidade da Copebrás em Catalão, que recebe 12 profissionais de Metalurgia para treinamento na área de Preparação de Cargas em dois novos equipamentos (Stacker e Reclaimer). Solange Pereira avalia as expectativas com todo esse trabalho. “O resultado esperado é de que todos os empregados adquiram as competências, conhecimentos, habilidades Equipe de Barro Alto em treinamento na Unidade de Fosfato em Ouvidor e atitudes para que façam a diferença dentro da operação da usina. E que a futura planta de Barro Alto seja operada por profissionais que foram treinados para alcançar a ambição estratégica da Anglo American, praticando os valores previstos nos princípios de negócios da empresa”, prevê a analista. Alinhamento em Niquelândia A nova unidade de Barro Alto eleva a um novo patamar as exigências de formação de empregados, seguindo a tendência do mercado de trabalho. Mas, no caso da Codemin, Cangussú explica que há posições hoje na área operacional de Produção e Manutenção que não exigem nível técnico. Entretanto, a posição imediatamente seguinte é a de supervisão, que necessita de uma formação técnica em Metalurgia ou Mineração. Por isso, a empresa resolveu oferecer essa capacitação, mas o RH se deparou com outro problema: o sistema de trabalho em turnos de revezamento, que impossibilita os empregados de acompanharem um curso com carga horária “normal”. A saída, segundo Cangussú, foi acompanhar a dinâmica de trabalho dos empregados e oferecer um curso Técnico em Metalurgia para os empregados da Codemin. O programa foi formatado em parceria com o Sesi-Senai de Ni- quelândia e começou em março deste ano com 42 alunos. Em vez de eles se encaixarem na grade de aulas do curso, uma grade foi preparada especialmente para se adequar às folgas das equipes. No primeiro dia de folga também não há aula, apenas nos dois seguintes. A duração é de dois anos. “Após a conclusão, eles estarão aptos a pleitear outras posições. Exige o sacrifício de abrir mão das folgas, do convívio da família, mas pensando a médio e longo prazo, pode se transformar em uma oportunidade futura”, disse. Barro Alto: prioridade Assim como a obra, os treinamentos estão a todo vapor: ao todo, são 1.190 treinamentos somente em 2010, totalizando mais de 250 mil horas de cursos Há um esforço muito grande da equipe de RH para absorver mão de obra na própria região de Barro Alto, desenvolvendo esse mercado de trabalho. Para isso, iniciativas visando a capacitação de moradores da cidade já vêm ocorrendo desde 2008. Uma parceria entre a Anglo BARRO ALTO CONTINUA BUSCA POR PROFISSIONAIS A planta de Barro Alto intensifica as contratações para completar os quadros de pessoal. Até abril, 481 vagas já foram preenchidas e mais de 250 oportunidades ainda estão abertas. Dos contratados, 84% são do estado de Goiás e 47% são do município de Barro Alto. Ao todo, serão aproximadamente 700 novos postos de trabalho. Segundo o gerente de RH de Niquelândia e Barro Alto, Marcos Cangussú, o volume de contratações entre abril e julho será grande e o desafio é preencher as vagas de acordo com o cronograma de comissionamento do projeto. “Em março, alcançamos 97% de nossa meta prevista para o mês, o que é considerado muito bom face às dificuldades do mercado, e pretendemos chegar ao meio do ano com cerca de 90% das vagas já preenchidas”, avalia Cangussú. As vagas são principalmente técnicas e operacionais em áreas como Manutenção Mecânica e Elétrica, Metalurgia, Laboratório, Planejamento e Operação de Máquinas Pesadas. Há prioridade para os moradores de Barro Alto e região. “Neste ano já são 25 contratações de Souzalândia e Barro Alto só na Metalurgia e na Mecânica e conta- American e a Prefeitura de Barro Alto possibilitou a realização de um curso de Processo Pirometalúrgico no Sesi-Senai de Niquelândia entre julho de 2008 e julho de 2009. Já foram contratados 19 alunos para trabalhar em Barro Alto. Além disso, cerca de 30 pessoas cursaram Eletrotécnica, também no Sesi-Senai Niquelândia, por sete meses em tempo integral. Oito delas estagiaram na Unidade Industrial de Niquelândia e dois já foram contratados pela Anglo American para trabalharem na unidade de Barro Alto. O objetivo do departamento de RH é aumentar ainda mais esses números, absorvendo a mão de obra local de Barro Alto. O Núcleo Sesi-Senai deve também contribuir para a capacitação dos moradores da cidade com algumas demandas específicas. “Não queremos trazer profissionais de fora, queremos trabalhar em colaboração com as comunidades em que operamos. A prioridade é contratar na própria região, e estamos fazendo o máximo para isso. Só depois vamos buscar em outras localidades”, explica Cangussú. mos ainda com mais 13 contratações na região. Nosso esforço e objetivo é esgotar as possibilidades e só depois buscar esse profissional fora da região”, explica a analista de Recrutamento e Seleção Daniela Munic de Oliveira Aragão, Daniel da Codemin, Fernanda SapuGiovanni Malagutti Pereira, Fernanda caia Pamplona. Sapucaia Pamplona e Marisa Diniz Ernesto, da equipe de Recrutamento e Seleção Ainda segundo Cangussú, a grande dificuldade de contratação em geral é a falta de formação técnica no mercado. “Devido ao reaquecimento da economia e à exigência de experiências específicas no setor metalúrgico, há dificuldade em se encontrar mão de obra especializada”, afirma. Para se inscrever nos processos seletivos abertos em Barro Alto, o único caminho é cadastrar o currículo no site da Anglo American (www.angloamerican.com.br), colocar o maior número de informações sobre a experiência profissional e também ser objetivo sobre qual é a vaga de interesse. “O volume é muito grande, mas todos os currículos estão sendo analisados gradativamente, de acordo com o cronograma de vagas”, avisa Fernanda. 9 MUNDO ANGLO LOMA DE NÍQUEL: UMA GUERREIRA DAS MONTANHAS Em meio à região montanhosa do Estado de Miranda, a planta de Loma de Níquel, na Venezuela, traz no sangue a Codemin e agora transfere seu legado para a construção de Barro Alto Incrustada nas montanhas, a planta de ferroníquel de Loma de Níquel é uma das unidades que compõem o Negócio Níquel da Anglo American, ao lado da Codemin, em Niquelândia (GO), e, muito em breve, de Barro Alto (GO) e dos futuros e prováveis Projetos Morro Sem Boné (MT) e Jacaré (PA). Localizada no Estado de Miranda, a 80 km da capital, Caracas, sua construção foi iniciada em outubro de 1997, tendo o primeiro escoamento de metal sido registrado em dezembro de 2000. A capacidade de produção é de 17 mil toneladas de níquel contido em ferroníquel ao ano. Loma de Níquel, que em Português significa “Morro de Níquel”, tem uma estreita relação com o Brasil. Grande parte de suas equipes de projeto e engenharia vieram da construção da Codemin e, hoje, transferem seus conhecimentos acumulados para a construção da unidade de Barro Alto. Esse intercâmbio de pessoas entre unidades diferentes representa um ponto de melhoria contínua com a troca de conhecimentos adquiridos. O empregado Júlio Cesar Castañeda está há mais de nove anos trabalhando na área de Refinação e lembra da cooperação entre venezuelanos e brasileiros no começo da operação de Loma. “Foi um momento em que aprendemos bastante”, recorda. Ao longo deste tempo, ele destaca diversos avanços na operação, entre os quais uma melhor interação entre as equipes e a revisão de processos, como o escoamento do metal, resultando em níveis muito maiores de segurança. “Houve uma verdadeira mudança de cultura”, coloca. Morador de Vila de Cura, localizada a 40 km da unidade, ele também ressalta que, além do crescimento profissional, Loma está ligada ao seu próprio crescimento pessoal e ao de sua família. Pai de duas filhas, nas horas vagas joga basquete e até representa a empresa nos jogos entre empresas, uma espécie de “Jogos do Sesi” venezuelano. O gerente Financeiro, Milton Kellemen, destaca o ambiente político e econômico do país como algo que traz desafios para a gestão da planta. “São cenários com os quais precisamos ficar atentos e que exigem dinamismo constante”, ilustra. Por exemplo, em janeiro, a moeda nacional, o Bolívar Venezuelano, sofreu uma desvalorização de 100% , o que impacta o negócio significativamente. Mas um dos maiores desafios da história de Loma foi devido a uma ocorrência natural. No dia 4 de maio de 2009, às 4h40 da manhã, Loma passou por um terremoto de 5.4 pontos na escala Richter, com epicentro muito próximo da planta, a menos de doze quilômetros de distância. David Chacon, gerente de Construção Vista da operação Loma de Níquel do mirante da mina, que fica a uma altitude superior a da planta 10 D E S E N VO LV I M E N TO S US T E N TÁV E L Sem maiores danos durante o ocorrido, menos de um mês depois do tremor , no dia 22 de maio, houve o vazamento de metal do forno elétrico número 2, de aproximadamente 800 toneladas. De acordo com Richard Lozada, gerente de Operação, “felizmente, ninguém se machucou durante o evento, e o trabalho de isolamento da área e contenção do vazamento foi muito bem feito pelas equipes responsáveis”. O gerente de Construção de Loma de Níquel, David Chacon conta que depois do terremoto e vazamento foi necessária a reconstrução total do forno. Para tal, foi feito um detalhado trabalho de avaliação das causas e um estudo para esta reconstrução que resultaram em um forno mais preparado para futuros terremotos, com estrutura física mais forte e sistemas de monitoramento mais sofisticados. Agora, Lozada e Chacon comemoram a retomada da capacidade total de produção, alcançada no final de março. A grande lição, comenta Lozada, “é que devemos sempre trabalhar em equipe, como fizemos, compartilhando conhecimentos de pessoas e áreas diferentes”. Além dos desafios políticos que a Venezuela vive, Loma passa hoje por um racionamento de energia elétrica imposto pelo governo, tal como o Brasil passou em 2001. A redução de consumo de energia imposta a Loma é de 32%, com a consequente redução da produção de níquel. Para diminuir o impacto na produção da unidade, está sendo avaliada a auto-geração de energia por meio de grupos geradores a partir de maio de 2010. Chacon, que também integra a equipe da planta há 10 anos, vê as equipes muito envolvidas para enfrentar as dificuldades e fazendo o máximo para superá-las para que a planta possa retomar os níveis de produção assim que o racionamento acabar. “Vejo que seremos capazes de cumprir as metas e superá-las, graças aos esforços de toda a equipe e da compreensão da presidência da Anglo American. Tem sido uma grande oportunidade de aprendizado para todos”, avalia o gerente. ALÉM DA SALA DE AULA Projeto Reprolatina oferece educação sexual para jovens de Barro Alto Por meio de ferramentas como o SEAT*, a área de Relações com a Comunidade da Anglo American dialoga, detecta e busca, junto com as comunidades em que opera, soluções para os problemas locais que, de forma direta ou indireta, envolvem a empresa. Em Barro Alto, no final de 2008, foram levantados problemas relacionados à falta de informação sexual, além de uso de drogas e atitudes violentas entre os jovens da região. A partir desses resultados, iniciouse uma parceria com a ONG Reprolatina, reconhecida globalmente dentro e fora da Anglo American, para o desenvolvimento de um projeto que visa a construção de uma cultura de prevenção e promoção da saúde sexual e reprodutiva junto aos adolescentes locais e suas famílias. “Trata-se de mais uma parceria consistente no sentido de nos auxiliar a promover a política global da empresa de combate ao HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST’s)”, lembra Silvia Almeida, integrante da área corporativa de Responsabilidade Social e participante ativa do projeto. O trabalho começou em janeiro e terá duração de três anos. Neste primeiro ano, o foco é a capacitação de pais, adolescentes, educadores e mulheres da comunidade, além da realização de um diagnóstico detalhado da situação e definição de um plano de ação, tudo isso articulado com as autoridades locais. Serão também elaborados materiais educativos e será lançada uma campanha de disseminação contínua de informação. Em maio, ocorrerão três cursos. O primeiro nos dias 4 a 7, para capacitar mulheres da comunidade para atuarem como promotoras voluntárias de saúde sexual e Neste primeiro ano do projeto, o foco é a capacitação de pais, adolescentes, educadores e mulheres da comunidade reprodutiva. De 10 a 14 e 17 a 21 de maio, será a vez dos adolescentes receberem capacitação de Agente Voluntário de Saúde Sexual e Reprodutiva (AAVS). Também nos dias 17 a 21 de maio, ocorre a primeira etapa do curso de formação de capacitadores. A partir do ano que vem, serão realizadas mais ações estruturais e de intervenção envolvendo a criação de um centro de capacitação, criação de um comitê local intersetorial para discussão do tema, além de melhorias no acesso e na qualidade dos serviços de saúde, incluindo o desenvolvimento de espaços para atendimento aos adolescentes e a criação de um website e um blog com a participação de jovens, que serão capacitados para montar e abastecer com conteúdo as páginas virtuais. Para Liomar da Silva Rocha Vidal, coordenador de Relações com a Comunidade de Barro Alto, a Anglo American sabe que está impactando o município com um grande empreendimento e busca parcerias para minimizar, de forma efetiva, um problema já existente na região. “Eu espero que esse projeto possa contribuir com Barro Alto, fazendo com que a comunidade, principalmente os jovens, tenham conhecimento e optem por métodos seguros na prática sexual e que possam estar cada dia mais longe das drogas e da violência. Queremos uma comunidade mais atualizada e bem informada para que este conhecimento venha proporcionar mais qualidade de vida”, defende. * Socio-Economic Assessment Toolbox: Caixa de Ferramentas de Avaliação Sócio-Econômica da Anglo American, aplicada nas localidades onde se encontram suas operações. 11 A L M A N AQ U E A MUDANÇA CONTADA EM MUITAS LÍNGUAS Trabalhar em outro país, com língua e cultura diferentes, ensina a lidar com as mudanças e amplia os horizontes. É o que contam os empregados da Anglo American que passaram pela experiência Os empregados da Anglo American que saem de seus países para trabalhar em outras unidades pelo mundo precisam se adaptar em pouco tempo a novas culturas, línguas e até mesmo a situações políticas e econômicas diferentes das que estão acostumados. Porém, avaliam que a mudança sempre abre grandes oportunidades. O estranhamento inicial é inevitável, mas logo se fazem “de casa”. Annarie Rossouw passou por isso. “No primeiro final de semana em Goianésia, eu dei uma volta de bicicleta pela cidade. Todo mundo olhava como se eu fosse estranha. Foi difícil, mas faz parte do desconhecido. Hoje, não ligo mais, já me sinto em casa”, conta a engenheira mecânica sul-africana de 25 anos que chegou ao Brasil em junho do ano passado para acompanhar a obra de Barro Alto. Para Milton Kellemen, a mudança sempre foi uma constante na vida. Nasceu no Paraguai, passou por Argentina, Brasil, Costa Rica, Canadá e Chile, onde começou a trabalhar na Anglo American. Foi para Londres, depois Namíbia e hoje está em Loma de Níquel, na Venezuela, onde diz ter se adequado a tudo, menos ao excelente nível técnico com que os venezuelanos dançam. Adaptar-se rápido às situações locais é uma necessidade, sobretudo por sua posição como diretor Financeiro. Mas nem sempre é possível aprender a língua local. Por exemplo, na Namíbia, sua filha, que na época tinha quatro anos, era quem o salvava com o Afrikaans. “Mudar é sempre uma oportunidade para aprendermos e vivenciarmos coisas novas”, afirma Kellemen, que diz já ter um certo “know-how” para a mudança. Às vezes, a opção da família é por ficar em cidades diferentes. É o caso do venezuelano Alberto Parra, gerente de Comissionamento em Barro Alto, que se define como um cigano. A decisão da família foi ficar em Belo Horizonte, onde a esposa e seus filhos Sofia, com sete anos de idade, e Diego, com 4, se adaptaram bem e estão muito satisfeitos com o estilo de vida que o lugar oferece. Ele mora em Goianésia e diz que, para passar o tempo, nada melhor que o trabalho. “Meu maior Alberto Parra, gerente de Comissionamento em Barro Alto Annarie Rossouw, engenheira mecânica de Barro Alto defeito é que sou viciado em trabalho. Chego em casa à noite e fico pensando nas coisas do trabalho até de madrugada”, conta. Mas, nas horas vagas, gosta de andar de bicicleta e fotografar. Os entrevistados veem o Brasil e seu povo como muito receptivos com os estrangeiros, o que torna fácil a adaptação. Adaury Cardoso é o responsável pelos processos de transferências de empregados da Anglo American para o Brasil ou para outro país e confirma que os estrangeiros que vêm trabalhar aqui acostumam-se bem às cidades brasileiras. Ele cuida de todo o processo de autorização junto ao Ministério do Trabalho, uma grande burocracia com 21 informações e documentos exigidos. Quando chegam os novos colegas, ele faz recomendações quanto à acomodação e escola para crianças, apoia no que for preciso e acompanha a adaptação. Entre as principais ações, o local de trabalho é mostrado antes aos empregados e seus cônjuges, para confirmarem se estão dispostos a mudar. “Temos que fornecer as condições básicas para que eles não tenham com o que se preocupar”, diz Adaury sobre o seu trabalho. Ele conta que nunca viu alguém insatisfeito com o Brasil. “Já vi gente que chamou o País de longínquo e de terceiro mundo ao ser convidado, mas após permanecer aqui, chorou para ficar mais um pouco”, revela. AS AVENTURAS DA FAMÍLIA KELLEMEN Milton Kellemen e família percorreram diversos países na África, Europa e América do Sul. No contato com outros povos, guardam grandes aventuras como mostram as imagens abaixo. EXPEDIENTE: O Jornal da Anglo é uma publicação bimestral dirigida aos empregados do Negócio Níquel da Anglo American no Brasil e na Venezuela | COMITÊ EDITORIAL: a pauta do jornal é definida com a colaboração dos Grupos de Comunicação formados por empregados de todas as áreas das unidades de Niquelândia / Horto Aranha / Barro Alto e São Paulo | EDITOR: Bruno Polizio (Comunicação Corporativa da Anglo American) – MTb 55.574/SP | COORDENAÇÃO: Valéria Lapa (Comunicação Corporativa da Anglo American) – MTb 30.665/SP e Leandro Duarte (Agência Nuts) | APURAÇÃO E REDAÇÃO: Paulo Celestino – MTb 998/RN e Fernanda Radtke (Agência Nuts) | COLABORAÇÃO: Kerlley Oliveira, Tatiane Torezan, Raissa de Souza Rossi e Carlos Dini | ARTE E PRODUÇÃO GRÁFICA: Agência Nuts | PROJETO GRÁFICO: NETi Design | FOTOS: Bruno Polizio, Flavita Valsani, Kerlley Oliveira, Sílvio Simões, Raissa de Souza Rossi e Tatiane Torezan | Tiragem: 1.900 exemplares [email protected]