12º SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO DA UEMG MICROBACIA DO CÓRREGO DO CAFÉ: AVALIAÇÃO DO USO E GERENCIAMENTO DOS RECURSOS AMBIENTAIS E DOS IMPACTOS DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS NA SUSTENTABILIDADE DO AGROSSISTEMA. Fernanda Gonçalves Castilhano Sérgio Jerônimo de Andrade Email para contato: [email protected] Palavras chave: recursos hídricos; matas ciliares; medição de vazão; microbacias. Fernanda Gonçalves Castilhano e Sérgio Jerônimo de Andrade INTRODUÇÃO O meio ambiente atualmente é assunto de destaque mundial tendo em vista que o homem precisa da sua sustentabilidade para a sobrevivência. Um levantamento de dados é essencial para saber quais são as necessidades do Córrego do Café e como os produtores estão utilizando a água entre outros aspectos relevantes já que ele margeia a Fazenda Experimental da FEIT/UEMG e é muito importante para o curso de Agronomia. O presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento e caracterização da microbacia do Córrego do Café, da nascente ao desemboque no Rio Tejuco. METODOLOGIA O projeto será realizado na microbacia do Córrego do Café, situada no município de Ituiutaba - MG. Para a realização da pesquisa serão verificadas e avaliadas as questões do uso e preservação dos recursos hídricos, e impactos causados pelas atividades agropecuárias na microbacia do Córrego do Café, da nascente ao desemboque no Rio Tejuco. Também serão calculadas vazões ao longo da microbacia. RESULTADOS PARCIAIS Conforme o cronograma proposto, até o presente momento foram realizadas as seguintes etapas: 1. Caracterização da nascente: a água brota do lençol em uma voçoroca, localizada em área vegetada (cerrado) com várias espécies nativas. As áreas no entorno são utilizadas com atividades de pecuária com pastagem brachiária e cultura de cana-de-açúcar. Na parte montante verifica-se uma ligeira erosão que encaminha as águas pluviais para a voçoroca em que se origina a nascente. Foram realizadas medições das distâncias do centro da nascente nas direções norte, sul, leste e oeste, para verificar a proteção existente e aferir se estão sendo respeitados os 50 metros exigidos pela legislação ambiental. Na direção sul, ou seja, a montante, há vegetação em apenas 12 metros. A leste, mediu-se uma distância vegetada de 25 metros. A oeste, esta distância é de apenas 7 metros. A jusante, ou seja, a norte, a vegetação é persistente no sentido do fluxo da água atendendo a legislação vigente. 2. Cálculo das vazões: ponto situado a 32 metros da nascente, Q = 0,19 litros/segundo; ponto situado na posição mediana da nascente ao desemboque no rio tejuco, Q = 90 litros/segundo; ponto situado no início da área da Fazenda Experimental, Q = 120 litros/segundo; ponto situado no centro da área da fazenda experimental, Q = 240 litros/segundo. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa encontra-se em andamento sendo obtidos até o presente momento apenas alguns resultados parciais, não sendo possível, portanto, fazer inferências sobre os objetivos propostos. REFERÊNCIAS ANTUNES, Paulo de Bessa: Direito Ambiental. 7 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. p.1126. CARVALHO, Afranio: Águas Interiores: suas margens, ilhas e servidões. São Paulo: Saraiva, 1986. p. 213. MACHADO, P. A. Estudos de direito ambiental. São Paulo: Malheiros, 1994, 120 INSTITUIÇÃO DE FOMENTO: FAPEMIG Realização do evento: 17 a 19 de Novembro/2010