54 Interbio v.7 n.1 2013 - ISSN 1981-3775 AVALIAÇÃO QUÍMICA DE RÚCULA DE DIFERENTES PROCEDÊNCIAS ASSESSMENT OF CHEMICAL ROCKET FROM DIFFERENT SOURCES CAMPOS, Bruna de1; OLIVEIRA, Vinícius Soares²; OSHIRO, Ayd Mary³ Resumo A rúcula é uma hortaliça folhosa herbácea, da família das Brasicaceae com sabor picante e odor agradável, possui desenvolvimento rápido e curto. O consumo está associado a vários benefícios por ser uma planta rica em proteínas e vitaminas. O presente trabalho tem como objetivo caracterizar e comparar as propriedades químicas de rúcula em função de diferentes tipos de cultivo. As análises foram realizadas em duas etapas, no momento da aquisição e após 36 horas de armazenamento em geladeira doméstica, sendo que os testes para cada característica analisada foram realizados em triplicata. Os parâmetros analisados foram os seguintes: acidez total titulável (ATT) através de reação de neutralização com NaOH e fenolftaleína, pH e sólidos solúveis totais determinados do suco das folhas. Os diferentes tipos de cultivo, orgânico e convencional influenciaram nas características analisadas, as amostras cultivadas de maneira orgânica apresentou um ph de 4,6 quando submetidas a analise no momento da aquisição já as convencionais obteve pH 4,8, em relação aos sólidos solúveis totais o cultivo orgânico também demonstrou valores acima dos resultados das amostras convencionais. Quando submetidos a análise após armazenamento houve quedas nos valores, porém os valores médios para produção orgânica permaneceram acima dos valores do cultivo convencional. Palavras-chave: Eruca sativa, agrotóxico, acidez titulável. Abstract The arugula is an herbaceous leafy vegetable of Brasicaceae family with spicy flavor and pleasant odor, has rapid development and short. Consumption is associated with many benefits for being a plant rich in protein and vitamins. The present study aims to characterize and compare the chemical properties of arugula for different types of cultivation. Analyzes were performed in two stages, at the time of purchase and after 36 hours of storage at domestic refrigerator, and tests for each trait analyzed were conducted in triplicate. The parameters analyzed were: total acidity (TA) through neutralization reaction with phenolphthalein and NaOH, pH and total soluble solids of the juice of the leaves determined. The different types of cultivation, organic and conventional, influenced in their traits. Samples grown organic ways showed a pH of 4.6 when subjected to analysis at the time of acquisition, since the conventional obtained pH 4.8, in relation to total soluble solids, organic farming also showed values above the results of conventional samples. When analyzed after storage there were decreases in the values but the average for organic production remained above the values of conventional farming. Keywords: Eruca sativa, pesticides, titratable acidity. 1 Discente do curso de Farmácia do Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados / MS. [email protected] 2 Biomédico, mestrando em Biologia Geral e Bioprospecção pela Universidade Federal da Grande Dourados/ MS ³ Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados / MS. [email protected] CAMPOS, Bruna de; OLIVEIRA, Vinícius Soares; OSHIRO, Ayd Mary 55 Interbio v.7 n.1 2013 - ISSN 1981-3775 Introdução Atualmente o Brasil conta com uma produção agrícola de hortaliças estimada em 800 mil hectares o que se resume em aproximadamente 16 milhões de toneladas de hortaliça (HORA et al.,2004). Entre as diversas variedades de hortaliças folhosas a alface é a mais produzida e consumida pelos brasileiros, porém a rúcula na última década vem conquistando um lugar importante no mercado (SILVA, 2004). As regiões sudeste e sul são responsáveis pela maior parte da produção brasileira de hortaliças folhosas, enquanto as regiões nordeste e centro-oeste juntas representam o equivalente de 25% do total produzido (MELO; VILELA, 2008). No Brasil são comercializadas mais de 80 espécies de hortaliças, o número de produção e consumo está em constante crescimento, isso se deve não apenas pelo aumento da população, podem-se associar as mudanças de hábitos alimentares do consumidor (OHSE, 2001). O consumo regular de frutas e hortaliças está diretamente relacionado a prevalência de determinadas doenças degenerativas (MELO et al., 2006). De acordo com Souza e Silva (2010), em estudo feito com trabalhadores de uma empresa do Vale do Taquari- RS, 35% da população afirma consumir saladas de quatro a sete vezes por semana. Segundo Stringheta et al. (2006) o consumo de hortaliças como rúcula, couve, agrião,espinafre, acelga e brócolis, contribuem significativamente para proteção do organismo contra doenças degenerativas, devido a presença de antioxidantes. O consumo da rúcula proporciona vários benefícios por ser uma planta rica em proteínas, vitaminas A e C, e sais minerais como ferro e cálcio o que está associado a uma dieta equilibrada, além de ser estimulante de apetite e possuir efeitos antiflamatório e antioxidante para o organismo (SALA et al., 2004). Características e Benefícios da Rúcula Da família Brassicaceae a rúcula possui um sabor picante e odor agradável, é uma hortaliça folhosa herbácea com desenvolvimento rápido e ciclo curto, originária do sul europeu e do ocidente da Ásia suas folhas são consumidas geralmente na forma de saladas. Dentre as suas espécies apenas três são de consumo humano, Eruca Sativa Miller, Diplotaxis tenuifolia e Diplotaxis muralis, sendo a Eruca Sativa a mais consumida no Brasil (FILGUEIRA, 2008). A rúcula vem se destacando no cenário mundial, devido as suas propriedades nutricionais e fitoterapêuticas, sua composição química rica em vitaminas, sais minerais e fibras, além da presença de cálcio, compostos sulforados, enxofre, ferro, fibras, fósforo e potássio (MAIA, 2006). O consumo de fibras faz com que elas atuem no estômago, formando uma espécie de gel que aumenta a capacidade de absorção de água, formando uma massa gelatinosa que aumenta o conteúdo do estômago, atrasando o esvaziamento gástrico, proporcionado assim uma maior lubrificação fecal. Quando passam pelo intestino delgado tem a capacidade de captar triglicerídeos, o que dificulta a absorção de gorduras, dessa forma podem ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares (PIMENTEL et al., 2005). De acordo com Filgueira (2000) muitas são as funções medicinais relacionadas a rúcula, ajudam no tratamento de doenças pulmonares, falta de apetite, gases intestinais, anemias, auxiliam no processo de desintoxicação do organismo, ajuda também o tratamento de triglicerídeos, devido a presença de ômega 3, ácido graxo que tem a capacidade de desobstruir as artérias, o que proporciona uma melhor circulação sanguínea. Tipos de Cultivo Devido ao aumento considerável do consumo de rúcula, é necessário que haja uma maior produção, e com o aumento do consumo passa-se a ter um índice maior de exigência quanto à qualidade do produto, os CAMPOS, Bruna de; OLIVEIRA, Vinícius Soares; OSHIRO, Ayd Mary 56 Interbio v.7 n.1 2013 - ISSN 1981-3775 meios de produção mais utilizados são o orgânico e convencional. O meio de produção convencional é baseado na utilização de agrotóxicos, o que gera contaminação aos alimentos e a ao meio ambiente, causando danos à saúde. Esse tipo de produção é utilizado para se obter produções em larga escala (ARAÚJO et al., 2007). Segundo Viana e Stolf (2010), sistema de produção convencional é aquele que há o uso intensivo de insumos químicos denominados agrotóxicos, mecanização e alterações genéticas voltados para o melhoramento físico da planta, porém esse sistema de produção que visa unicamente a produtividade tem como ponto negativo o esgotamento dos recursos naturais, encarecimento do produto e redução na qualidade do produto devido a contaminação dos alimentos por agrotóxicos. Já o sistema de produção orgânico baseia-se na utilização de adubos naturais que estimulam os processos microbianos que ajudam a garantir a qualidade do solo impedindo a degradação (FILGUEIRA, 2008). Já a produção orgânica é obtida a partir da utilização de adubos provenientes da fermentação de restos de vegetais e esterco animal, esse meio vem sendo cada vez mais aplicado, pois não causa a contaminação dos vegetais com insumos agrícolas (FILGUEIRA, 2008). Diante do impacto ocasionado pela produção convencional, desgaste do meio ambiente, e diminuição da qualidade dos alimentos, o mercado de orgânicos vem aumentando e conquistando espaço, os consumidores passam a adquirir estes alimentos em busca de uma saída para levar uma vida mais saudável e evitar doenças ocasionadas pelo consumo excessivo de agrotóxicos (MUNIZ et al., 2003). Características Químicas A caracterização química de uma hortaliça compreende análises de pH, de sólidos solúveis totais (SST, Brix), acidez total titulável (ATT) e relação de SST/ATT. Através destas análises o produtor pode avaliar em campo o SST que demonstra grau de maturidade para o momento da colheita. Nesta característica determinam-se todos os sólidos solúveis representados em frutos, o teor de açucares e ácidos solúveis (AROUCHA et al., 2010). São escassos os trabalhos que envolvem caracterização química de rúcula disponível em revistas e periódicos científicos. Diante do exposto o objetivo deste trabalho foi caracterizar e comparar as propriedades químicas em função dos tipos de cultivo, uma vez que o consumidor tem acesso a estes dois tipos hortaliças. Materiais e Métodos Para realização do presente trabalho foi necessários a aquisição de 8 maços de rúcula sendo 4 provenientes de cultivo orgânico e 4 provenientes de cultivo convencional. Os maços foram escolhidos aleatoriamente entre os que apresentavam aparência própria para consumo, foram descartadas apenas folhas que apresentavam aspecto amarelado ou sinais de ataque por praga. Após a aquisição as amostras foram encaminhadas para análises no laboratório de análises bromatólogicas Unigran Dourados-MS, as folhas utilizadas foram lavadas com água corrente e abundante. As análises foram executadas em duas etapas, a primeira utilizando-se apenas 2 dos 4 maços de rúcula de cada procedência, e as amostras restantes foram armazenadas em geladeira doméstica por 36 horas dentro de saco plástico, para realização da segunda etapa, onde foram repetidos os mesmos testes feitos na primeira etapa. Foram avaliados os seguintes parâmetros: acidez total titulável (ATT), através de reação de neutralização com NaOH 0,1N e fenolftaleína como solução indicadora e os resultados expressos em g de ácido málico / 100g de folhas; pH do suco previamente extraído em liquidificador. O pH é obtido pela leitura direta do suco, através de pHmetro previamente calibrado com tampão 4,0 e CAMPOS, Bruna de; OLIVEIRA, Vinícius Soares; OSHIRO, Ayd Mary 57 Interbio v.7 n.1 2013 - ISSN 1981-3775 7,0; sólidos solúveis totais (SST), determinados no suco das folhas, com leitura direta em refratômetro manual ATAGO e resultados expressos em Brix; de acordo com a metodologia descrita em Normas Técnicas do Instituto Adolfo Lutz (IAL, 2005). Resultados e Discussão Os valores médios experimentais disponibilizados na Figura 1 são referentes ao pH, sólidos solúveis totais e acidez total titulável de amostras de rúculas cultivadas de maneira orgânica e convencional em T0, que se refere ao momento da aquisição sem armazenamento das amostras. Em relação aos diferentes tipos de cultivos os valores apresentaram discreta diferença de pH e ATT, e uma pequena variação na determinação de SST, dessa forma a amostra do cultivo tradicional demonstrou caráter mais ácido que o orgânico. Conforme demonstrado na (Figura 1) as amostras cultivadas de maneira convencional atingiram um pH de 4,6, SST de 3,26 °Brix e ATT de 0,05, valores significativamente menores em relação aos obtidos por Vasconcelos et al. (2010), que apresentou um pH de 5,68 e SST 4,92 °Brix e ATT 0,37 g de ácido málico, em amostras também cultivas no sistema convencional. Figura 1 - Teores médios de pH, sólidos solúveis totais (°Brix) e acidez total titulável expressa em g de ácido málico em rúculas provenientes de cultivo tradicional (CT) e orgânico (OG) em T0. O cultivo orgânico apresentou valores superiores ao tradicional, exceto na determinação da acidez total titulável. O °Brix de 3,72 para cultivo orgânico é um valor bem próximo ao encontrado por Fabri, et al. (2004), que demonstra um resultado de 3,78 °Brix para amostras produzidas no modo convencional. Na Figura 2 estão representados os valores médios obtidos com a repetição dos experimentos realizados em T0, após um intervalo de 36 horas, durante esse período as amostras permaneceram armazenadas em geladeira acondicionadas em saco plástico simulando o armazenamento doméstico. Se comparados os valores dos dois gráficos pode-se observar que a Figura 2 segue a projeção da Figura 1 onde o pH do CT continua inferior ao do OG, porém após o período de armazenamento o valor do pH de ambas amostras passou por uma considerável queda o que irá proporcionar uma maior acidez as duas amostras. CAMPOS, Bruna de; OLIVEIRA, Vinícius Soares; OSHIRO, Ayd Mary 58 Interbio v.7 n.1 2013 - ISSN 1981-3775 Figura 2 - Teores médios de pH, sólidos solúveis totais (°Brix) e acidez total titulável expressa em g de ácido málico em rúculas provenientes de cultivo tradicional (CT) e orgânico (OG) em T1. Os teores de sólidos solúveis totais diminuíram contrariando as expectativas estabelecidas por Fernandes (2011), onde deve ocorrer o aumento de SST após o período de armazenamento. Esse aumento se deve devido à perda de água, da biossíntese e degradação dos polissacarídeos presentes na membrana da célula levando assim ao amadurecimento de frutas e hortaliças (CHITARRA; CHITARRA, 1994). Em relação ao pH também houve contradição nos resultados, onde ocorreu uma diminuição dos valores quando as amostras foram submetidas ao armazenamento em embalagens plásticas, diferentemente dos resultados apresentados em estudo realizado por Borguini (2002) que houve um aumento no teores de pH de tomates quando armazenados em embalagens plásticas. Esse aumento pode ser explicado devido a alta taxa de respiração celular, durante o período de armazenamento, do vegetal que tem como substrato respiratório ácidos orgânicos, dessa forma tem-se a elevação de pH (BRUNINI et. al., 2004). Quanto a análise de acidez total não se teve alterações, T0 e T1 permaneceram com os mesmos valores, como demonstram as Figuras 1 e 2, já em estudo realizado por Mattos et al. (2007), onde se observou a qualidade de alface embaladas e armazenadas sob refrigeração, os resultados demonstraram que houve uma considerável variação dos valores de acidez titulável cerca de 35% mais ácidos, comparados aos valores iniciais do experimento. Conclusões De acordo com os dados obtidos neste estudo pode-se concluir que a rúcula produzida no sistema orgânico apresentou maiores valores pH e SST, em relação à rúcula cultivada no sistema convencional, o que determina um caráter mais ácido e um maior grau de maturação a rúcula orgânica, em relação ao período de armazenamento de 36 horas observou-se que ocorreu a diminuição da qualidade das amostras armazenadas. Referências Bibliográficas ARAÚJO, D. F. S.; PAIVA, M. S. D.; FILGUEIRA, J. M. Orgânicos: Expansão de Mercado e Certificação. Holos, v. 23, n. 3 p.138-149, 2007. AROUCHA, E. M. M. et. al. Acidez em frutas e hortaliças. Revista Verde, v.5, n.2, p.01-04, 2010. BORGUINI, R. G. Tomate (Lycopersicum esculentum Mill) Orgânico: O Conteúdo Nutricional e a Opinião do Consumidor. 2002. 110f. Dissertação Piracicaba, 2002, 110p. CAMPOS, Bruna de; OLIVEIRA, Vinícius Soares; OSHIRO, Ayd Mary 59 Interbio v.7 n.1 2013 - ISSN 1981-3775 (Mestrado em Agronomia) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, USP, Piracicaba, 2002. BRASIL, Resolução 196/96, de 10 de outubro de 1996. Resolve Aprovar as seguintes diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Conselho Nacional de Saúde (da República Federativa do Brasil), Brasília, 10 de out. de 1996. BRUNINI, M. A. et. al. Influência de embalagens e temperatura no armazenamento De jabuticabas (Myrciaria jabuticaba (Vell) Berg) cv ‘SABARÁ’. Ciência e Tecnologia de Alimentos. v. 24, n. 3, p. 378-383, 2004. CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. D. Póscolheita de frutas e hortaliças: fisiologia e manuseio. Lavras: FAEPE, 1994. 293p. FABRI, E. G. et al. Avaliação da qualidade de variedades de rúcula. Horticultura Brasileira. v. 22, n. 2, p. 430-431, 2004. FERNANDES, A. A. Influência de embalagens na fisiologia pós-colheita de rúcula (eruca sativa miller var. Folha larga) hidropônica. 2011. 75f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011. FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, p. 284295, 2000. FILGUEIRA, F. A. R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 2. ed. Viçosa: UFV, 2003. FILGUEIRA, F. A. R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3. ed. Viçosa: UFV, 2008. HORA, R. C.; GOTO, R.; BRANDÃO FILHO, J. U. T. O lugar especial da produção de hortaliças no agronegócio. Agrianual 2004: anuário da agricultura brasileira, São Paulo, p. 322-323, 2004. MAIA, A. F. C. A.; MEDEIROS, D. C.; FILHO, J. L. Adubação Orgânica em diferentes substratos na produção de mudas de rúcula. Revista Verde, v. 2, n. 2, p. 89-95, 2006. MATTOS, L. M. et al. Qualidade de alface crespa minimamente processada armazenada sob refrigeração em dois sistemas de embalagem. Horticultura Brasileira, v.25, n. 4, p. 504-508, 2007. MELO, E. A. et al., Capacidade antioxidante de hortaliças usualmente consumidas. Ciências e Tecnologia de Alimentos, v. 26, n. 3, p. 639- 644, 2006. MELO, P. C. T.; VILELA, N. J. Importância da cadeia produtiva brasileira de hortaliças. Disponível em: <http://www.abhorticultura.com.br/downloads/cadeia _produtiva.pdf>. Acesso em: 22 set. 2011. MUNIZ, J. N. et. al.. Alimentos Orgânicos: Produção, tecnologia e Certificação. Viçosa: UFV, p. 313-330, 2003. OHSE, S. et al. Qualidade de cultivares de alfaces produzidos em hidroponia. Scientia Agrícola, v. 58, n. 1, p. 181-185, 2001. PIMENTEL, C. V. M. B., FRANCKI, V. M., GOLLUCKE, A. P. B. Alimentos funcionais: introdução às principais substâncias bioativas em alimentos. Ed. Varela. 95p, 2005. SALA, F. C.; ROSSI, F.; FABRI, E. G.; RONDINO, E.; MINAMI, K.; COSTA, C. P. Caracterização varietal de rúcula. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 22, n. 2, julho 2004. SIGRIST, J. M. M. Estudos fisiológicos e tecnológicos de couve-flor e rúcula minimamente processadas. 2002. 112p. Tese (Doutorado em Fitotecnia) – USP, ESALQ, Piracicaba, 2002. SILVA MAB. 2004. GEAGESP. Seção Economia. São Paulo-SP. Comunicação pessoal. de SOUZA, C. E.; SILVA, A. B. G. Consumo alimentar habitual dos trabalhadores de uma empresa do Vale do Taquari – RS. Revista Destaques Acadêmicos, v. 2, n. 3, p. 19-25, 2010. IAL- Instituto Adolfo Lutz. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos, 4 ed. São Paulo: IAL, 2005, 1000p. STRINGHETA, P. C. et al., Luteína: Propriedades antioxidantes e benefícios a saúde. Alimentos e Nutrição, v. 17, n. 2, p. 229-238, 2006. LEITE, F. H. C.; BIN, M. C.; SCHMITZ, W. O. Produção do Artigo Científico. 2 ed. Dourados: Seriema, 2011. VASCONCELOS, R. L.; FREITAS, M. P. N.; BRUNINI, M. A. Características físico-químicas da Rúcula CV. cultivada produzida no sistema CAMPOS, Bruna de; OLIVEIRA, Vinícius Soares; OSHIRO, Ayd Mary 60 Interbio v.7 n.1 2013 - ISSN 1981-3775 convencional e no baby leaf. Nucleus., v. 8, n. 2, p. 7-14, 2011. VIANA, L. G.; STOLF, R. Desenvolvimento da agricultura orgânica no município de Mata de São João-Bahia e o Núcleo JK. Sociedade e Desenvolvimento Rural, v. 4, n. 2, p. 103-115, 2010. CAMPOS, Bruna de; OLIVEIRA, Vinícius Soares; OSHIRO, Ayd Mary