FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO
MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE
PLANO DE GESTÃO DO COMANDO DE FRONTEIRA SOLIMÕES/8º BATALHÃO DE
INFANTARIA DE SELVA
1. GENERALIDADES
a. O Plano de Gestão do Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de
Selva (CFSol/8º BIS) é um documento perene, contudo será atualizado sempre que
houver uma mudança ambiental que possa alterar seus propósitos e será revisado,
anualmente, em decorrência do processo de análise crítica de desempenho da
Organização Militar (OM).
b. O presente plano tem firme compromisso com resultados, mediante a formulação de
metas, prazos e indicadores de desempenho bem definidos para o indispensável
acompanhamento.
c. O Grupo de Trabalho (GT) para o aperfeiçoamento contínuo do Plano de Gestão
será composto pelo subcomandante (coordenador dos trabalhos), estado-maior e estadomaior especial.
2. FINALIDADES
a. Definir diretrizes a serem adotadas na gestão do comando do CFSol/8º BIS, em
consonância com os Planos dos Escalões Superiores, tendo como base suas
características, missão, princípios, crenças, valores, visão de futuro, diretrizes de
comando e fatores críticos de sucesso para a implementação das estratégias.
b. Possibilitar a análise racional das ameaças e oportunidades do ambiente externo,
dos pontos fortes e fracos do ambiente interno de forma a estabelecer objetivos
estratégicos e elaborar planos de ação que conduzam ao aumento do desempenho
organizacional do CFSol/8º BIS.
c. Contribuir para que o CFSol/8º BIS realize uma gestão com elevado nível de
qualidade.
d. Garantir que os integrantes da OM trabalhem de forma sinérgica, na busca dos
mesmos objetivos.
3. REFERÊNCIAS
a. Instruções Provisórias de Planejamento Estratégico Organizacional;
b. Diretrizes do Comandante Militar da Amazônia;
c. Diretrizes do Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva;
d. Diretrizes do Comandante do CFSol/8 BIS.
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4. HISTÓRICO DA OM
O CFSol/8º BIS está localizado em Tabatinga-AM, limítrofe com a cidade de Letícia,
capital do Departamento do Amazonas da Colômbia. Suas origens remontam ao ano de
1776, quando o Sargento-Mor Domingos Franco fundou o Forte São Francisco Xavier de
Tabatinga para repelir as constantes invasões castelhanas no território luso.
Em 1933, quando o Brasil mediou a "Questão Letícia" (disputa territorial entre a
Colômbia e o Peru), houve uma grande concentração de tropa na região, sendo criado, no
local, o 5º Pelotão de Fronteira que, em 1969, foi transformado em Colônia Militar de
Tabatinga.
Em 1992, com a chegada do 8º BIMtz, procedente de Santa Cruz do Sul-RS, foi criado
o CFSol/8º BIS que existe até os dias atuais.
5. PECULIARIDADES DA OM E DA ÁREA DE JURISDIÇÃO
a. Estrutura da OM
1) O CFSol/8º BIS é uma OM, subordinada à 16ª Brigada de Infantaria de Selva,
com sede em Tabatinga-AM. Possui um efetivo de 980 homens e está situado na faixa de
fronteira da Amazônia Ocidental, com uma área de responsabilidade de 245 mil Km2 e
uma fronteira terrestre de 1630 Km, onde estão localizados 8 municípios, dos quais
destacam-se Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte e São Paulo de Olivença.
2) Possui sob seu comando as seguintes subunidades:
a) 1ª Cia Fuz Sl - A 1ª Cia Fuz Sl é responsável pela formação dos soldados,
ministrando instruções que visam a preparação do combatente básico e, posteriormente,
do combatente mobilizável.
b) 2ª Cia Fuz Sl ("Cara de Onça") - A 2ª Cia Fuz Sl constitui-se no núcleo de SU
de pronto emprego do Batalhão, sendo composta por militares do efetivo profissional.
c) Cia Esp Fron - A CEF é responsável por manter a presença na fronteira,
exercer a vigilância e dar o alerta oportuno sobre qualquer tipo de ameaça à nossa
soberania. Possui em seu organograma 04 Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), sendo:
- 02 ao Norte da cidade de Tabatinga na fronteira com a Colômbia - Vila
Bittencourt (3º PEF) e Ipiranga (2º PEF);
- 02 ao Sul da cidade de Tabatinga, na fronteira com o Peru - Estirão do
Equador (4º PEF) e Palmeiras do Javari (1º PEF).
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d) Cia C Ap ("Altaneira") - A Companhia de Comando e Apoio é responsável
pelo apoio de fogo e logístico em todas as operações realizadas pelo Batalhão, com
destaque para as atividades de comando, segurança, comunicações, suprimento,
transporte, manutenção e saúde.
e) Base Administrativa - A Base Administrativa é responsável por mobiliar as
seções eminentemente administrativas da Unidade, permitindo que as subunidades
operacionais sejam empregadas, sem prejuízo na gestão da OM. Sua estrutura
organizacional é composta pela Divisão Administrativa, Divisão de Pessoal, Seção
Mobilizadora e Seção de Serviços Gerais.
VILA BITTENCOURT
312 km
1:00 h
1585 km
15 dias
147 km
0:30 h
660 km
6 dias
IPIRANGA
192 km
0:35 h
435 km
3 dias
TABATINGA
335 km
1:00 h
770 km
7 dias
ESTIRÃO DO EQUADOR
PALMEIRAS DO JAVARI
DISTÂNCIAS DE TABATINGA
Figura 1 - Localização do Btl e dos PEF
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b. A tríade da soberania
- A essência da presença do CFSol/8º BIS na tríplice fronteira está assentada na
tríade VIDA, COMBATE E TRABALHO, que orienta a ação dos PEF. O pilar VIDA
representa as atividades do dia-a-dia dos quartéis: atividades agrícolas, criação de
animais, satisfação das necessidades da família militar residente, atendimento ao
calendário de obrigações administrativas e execução de tarefas logísticas. O pilar
COMBATE consiste na execução da atividade-fim da tropa e está voltado para o campo
operacional.
Concretiza-se
por
intermédio
do
adestramento,
da
vigilância,
do
patrulhamento, da prevenção e repressão aos crimes transnacionais e ambientais e de
outras ações necessárias à defesa da Pátria, à manutenção da soberania e da integridade
territorial. Por fim, o pilar TRABALHO sustenta as atividades de manutenção, de reparos,
de construção, de apoio a iniciativas das diversas agências do Estado e de assistência
direta às comunidades locais.
c. Área geográfica
1) Fisiografia
a) Vegetação - Tabatinga está localizada no meio da maior floresta tropical do
planeta, a selva amazônica. Toda a região está coberta por florestas (altas, baixas e
pouco densas);
b) Hidrografia - Tabatinga é banhada por alguns dos rios da Bacia Amazônica, os
quais podemos destacar os rios Solimões, Içá, Japurá, Javari e vários de seus afluentes,
tais como: Apapóris, Traíra, Puretê, Puruê e Cunha. Há duas grandes ilhas fluviais
próximas: Santa Rosa - Peru e Aramaçá - Brasil.
c) Clima - O clima da região é o Tropical Equatorial.
2) Fatores Psicossociais
a) Demografia (Censo 2010)
- População Rural: 15.908
- População Urbana: 36.371
- População Total: 52.272
- Total de Mulheres: 25.931
- Total de Homens: 26.341
- População estimada: 58.314 (IBGE)
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b) População
- A população em Tabatinga é mista, pois possui brasileiros, peruanos,
colombianos e dentre estes, os indígenas de diversas etnias, cuja maioria é da etnia
Ticuna. Mais recentemente houve a chegada de haitianos que vieram através da fronteira
com o Peru.
c) Segurança
- Embora a cidade de Tabatinga seja visada pelo narcotráfico como rota de
escoamento da droga, ela não é um grande centro consumidor e a violência está mais
relacionada com as pessoas envolvidas de maneira mais direta com o tráfico de
entorpecentes, ou seja, não atinge a totalidade da população mesmo com a organização
policial da cidade sendo precária. Há uma Delegacia Geral de Polícia Civil, uma Delegacia
da Polícia Federal, um Batalhão da Polícia Militar do Amazonas - PMAM, um
Destacamento da Força Nacional e um presídio.
d) Saúde
- Em termos de saúde, possui apenas um hospital que é administrado pelo
Exército (HGu T) e que atende toda a população fronteiriça (brasileiros, colombianos,
peruanos e haitianos) e pequenos postos de saúde em alguns bairros.
e) Educação
- Tabatinga vem atingindo uma nota estável no Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB) nos últimos anos. O município saltou de 2,7 pontos obtidos no
indicador, em 2005, para 3,6 pontos em 2011. Entre as instituições de ensino de caráter
estadual, destacam-se a Escola Estadual Duque de Caxias, que registrou 5,0 pontos no
IDEB, e a Escola Estadual Marechal Rondon, com 4,9 pontos.
- Há em Tabatinga escolas municipais, estaduais e privadas que atendem à
população nos ensinos fundamental e médio. Quanto ao ensino superior, ela é atendida
por um Centro de Estudos Superiores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA),
pelo núcleo do Instituto Federal do Amazonas - IFAM e por pólos de ensino à distância
(EAD) de algumas instituições particulares de ensino superior tais como: Universidade
Paulista (UNIP) e UNISUL. Há também o acesso por via fluvial ao campus da
Universidade Federal do Amazonas (UFAM), situada em Benjamin Constant.
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3) Fatores Econômicos
- O custo de vida é um pouco elevado em virtude da distância da capital do
Estado, todavia, a cidade fronteiriça de Letícia, dá suporte mais favorável, haja vista que
tal cidade é livre de todo imposto colombiano, recebendo mercadorias vindas pelo canal
do Panamá e Bogotá a preços baixos. Há também um grande fluxo de mercadorias
peruanas vindas da ilha de Santa Rosa - Peru na região do porto e próxima ao Mercado
Público, onde os peruanos instalaram e administram pequenos mercadinhos e quitandas.
4) Fatores Políticos
- A cidade possui os três poderes bem definidos: O Poder Executivo exercido por
meio do Prefeito Municipal e seu secretariado; o Poder Legislativo exercido por meio da
Câmara de Vereadores e o Poder Judiciário exercido por meio de duas varas da justiça
estadual e uma vara da justiça federal. A grande característica da região, no que diz
respeito à política, é o despreparo dos políticos e o envolvimento de alguns deles com as
atividades ilícitas que ocorrem na região.
5) Imagem da OM
- A OM possui elevada credibilidade junto à sociedade local, a história de
Tabatinga se funde com a do Batalhão, pois a cidade cresceu praticamente ao redor das
instalações militares. A população vê o ingresso ao Exército Brasileiro como uma grande
oportunidade de emprego. Apesar da boa imagem perante à população, o CFSol/8º BIS
ainda permanece como um gigante-desconhecido para grande parte da sociedade, que
desconhece a função do Batalhão na região.
- O CFSol/8º BIS tem
prestígio junto ao escalão superior, sendo uma das
primeiras prioridades da Amazônia e do Exército Brasileiro.
6) Relacionamento com a sociedade
- A OM desfruta de um bom relacionamento com as instituições civis e autoridades
locais, bem como com os diversos Órgãos de Segurança Pública (OSP) municipais,
estaduais e federais, possibilitando a troca de conhecimento e informações. Além disso,
possui também um excelente relacionamento com as Forças Armadas e os órgãos de
segurança dos países vizinhos (COLÔMBIA e PERU).
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d. Articulação física
1) A área de responsabilidade do CFSol/8º BIS ainda pode ser considerada uma
fronteira pouco explorada, cujo a articulação física com as demais regiões do país é
muito precária e depende, essencialmente, da rede de transporte fluvial. A região
possui um sistema de transporte terrestre considerado deficiente que não atende às suas
necessidades mínimas. O sistema de transporte aéreo acaba sendo a única
alternativa ao transporte fluvial, no entanto, sofre com a infraestrutura aeroportuária
deficiente e com as condições meteorológicas, muitas vezes, adversas na região
Amazônica.
2) Portanto, o CFSol/8º BIS é uma OM preparada para executar operações na
selva com o emprego maciço de meios fluviais, podendo contar em determinadas
situações com apoio aéreo. Para cumprir as suas missões constitucionais possui como
dotação as seguintes embarcações:
Embarcações
Sede Tabatinga
1º PEF
2º PEF
3º PEF
4º PEF
Motores de popa
05 (cinco) EPG
09 (nove) EPE
02 (duas) EP Guardian
03 (três) embarcações utilitárias de
alumínio
01 (uma) canoa de alumínio
01 (uma) embarcação de transporte
logístico UATAPU
02 (duas) EPG
02 (duas) EPE
01 (um) bote alumínio
01 (um) bote ambulância
17 (dezessete) 40 hp
01 (um) 25 hp
02 (duas) EPG
02 (duas) EPE
01 (um) bote alumínio
01 (uma) canoa de alumínio
01 (uma) lancha ambulância
05 (cinco) 40 hp
02 (dois) 25 hp
01 (um) 70 hp
03 (três) EPE
01 (uma) EPG
01 (uma) lancha ambulância
04 (quatro) 40hp
01 (um) 90 hp
01 (um) 25 hp
02 (dois) canões
02 (duas) EPG
02 (duas) EPE
01 (uma) lancha ambulância
05 (cinco) 40 hp
05 (cinco) 40 hp
03 (três) 25 hp
01 (um) 13 hp
01 (um) 5.5 hp
Quadro de embarcações e motores por sede (Tabatinga e PEF)
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e. A estrutura organizacional, a articulação da OM e a fisiografia adversa trazem
inúmeros encargos logísticos e, principalmente, a preocupação com a manutenção
dos níveis de suprimento estocados.
f. Setor de Proteção Integrada (SEPI)
1) A OM possui área de responsabilidade, no sistema de Proteção Integrada da 16ª
Bda Inf Sl, com uma extensão de 1632 Km de fronteira que abrange 6 municípios do
Estado do Amazonas (JAPURÁ, SANTO ANTÔNIO DO IÇÁ, SÃO PAULO DE
OLIVENÇA, TABATINGA, BENJAMIN CONSTANT E ATALAIA DO NORTE).
ÁREA DE RESPONSABILIDADE
VILA BITTENCOURT
IPIRANGA
EXTENSÃO
FRONTEIRIÇA
ESTIRÃO DO EQUADOR
PALMEIRAS DO JAVARI
Figura 2 - Área de responsabilidade
2) A fraca presença do Estado pode ser apontada como o aspecto mais
desfavorável para a área de responsabilidade do CFSol/8º BIS, já que abre caminhos
para a concorrência de graves problemas e potencializa as dificuldades na região com
indesejáveis "efeitos colaterais" quase sempre explorados na mídia nacional e, até
mesmo, internacional. Entre os principais problemas podemos destacar:
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- a ação predatória do homem (garimpeiros, madeireiros, grileiros etc), sem um
efetivo controle, causando danos ao meio-ambiente;
- as pressões sociais decorrentes de conflitos entre segmentos que ocupam a
região (garimpeiros X mineradoras, mineradoras X índios, garimpeiros X índios,
fazendeiros X grupos sem-terra);
- a atuação de grupos criminosos e a sua ligação com o tráfico de drogas,
particularmente nos países vizinhos, que se utilizam da cobertura vegetal e das
facilidades decorrentes da fraca fiscalização para cruzar as fronteiras;
- a presença, sem um efetivo controle por parte do Estado, de organizações nãogovernamentais, brasileiras e estrangeiras, muitas vezes atuando de maneira diversa à
sua destinação oficial e contra os interesses nacionais;
- a evasão de riquezas, por falta de fiscalização e combate a atividades ilícitas,
por meio do contrabando de ouro, a extração ilegal de madeira e a biopirataria.
3) No Setor de Proteção Integrada do CFSol/8º BIS destacam-se as seguintes
infraestruturas estratégicas:
a) COSAMA (Companhia de Saneamento do Amazonas)
b) Hospital de Guarnição de Tabatinga (HGuT)
c) Aeroporto Internacional de TABATINGA/AM
d) Porto fluvial de TABATINGA/AM
e) Usina Termoelétrica de TABATINGA/AM
f)
Usina Termoelétrica de ATALAIA DO NORTE/AM
g) Usina Termoelétrica de BENJAMIN CONSTANT/AM
h) Usina Termoelétrica/Aeródromo ESTIRÃO DO EQUADOR
i)
Usina Termoelétrica/Aeródromo IPIRANGA
j)
Usina Termoelétrica/Aeródromo JAPURÁ
k) Usina Termoelétrica/Aeródromo PALMEIRAS DO JAVARI
l)
Usina Termoelétrica/Aeródromo VILA BITENCOURT
m) Usina Termoelétrica SÃO PAULO DE OLIVENÇA
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4) Para atender às demandas de segurança e de defesa, no SEPI do CFSol/8º BIS
estão presentes as seguintes instituições:
Instituições
Localização
Efetivo
Meios à disposição
Marinha do Brasil
Capitania dos Portos
Tabatinga
44
Força Aérea Brasileira
Tabatinga
50
Polícia Federal
Tabatinga
45
01 Lancha de grande porte;
02 Lanchas rápidas; e
05 Botes.
01 Radar;
01 Eqp VHF-UHF;
01 Casa de Força; e
01 Estação Meteorológica.
05 viaturas
Tabatinga
140
08 viaturas/12 motos
Benjamin
Constant
Atalaia do Norte
25
01 viatura
12
Tabatinga
06
01 viatura
01 moto
-
Polícia Militar
Polícia Civil
Corpo de Bombeiros
Militares
(INFRAERO)
Força Nacional de
Segurança
Defesa Civil
IBAMA
Tabatinga
20
03 carros de combate a incêndio
equipado; e
01 (um) carro pipa.
-
Tabatinga
09
-
Tabatinga
02
-
21
Tabatinga
g. Forças em presença dos países vizinhos
- Para materializar a presença na faixa de fronteira e executar o combate aos crimes
transnacionais e ambientais, a Colômbia e o Peru apresentam as seguintes tropas em
contato:
Instituições
Colômbia
Força
Exército
Localização
Efetivo
Letícia
1000
La Pedrera
100
Tarapacá
Arica
109
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Colômbia
Peru
Puerto Narino
76
Fuerte Amazonas
37
Marinha
Letícia
110
Força Aérea
Letícia
230
Exército
Caballococha
800
Marinha
Santa Rosa
109
Força Aérea
-
-
Exército
h. O CFSol/8º BIS é uma OM vocacionada para colaborar com as estratégias da
PRESENÇA, DISSUASÃO e COOPERAÇÃO. A localização da OM na tríplice fronteira
BRASIL-COLÔMBIA-PERU alcança relevância especial e funciona como instrumento
fundamental para a manutenção da integridade e da soberania nacionais. Além disso, as
ações desencadeadas na faixa de fronteira devem ser desenvolvidas, sempre que
possível, em regime de cooperação com os países vizinhos e com os órgãos dos poderes
executivo, legislativo e judiciário nos níveis municipal, estadual e federal.
6. PRINCIPAIS TECNOLOGIAS
a. Para atender as atividades administrativas, o CFSol/8º BIS conta com cerca de 150
(cento e cinqüenta) microcomputadores interligados por uma rede de comunicação de
dados, baseada quase na totalidade em softwares livres. Isso permite controlar o
gerenciamento de informações por intermédio do Sistema de Protocolo Eletrônico de
Documentos (SPED). Além disso, conta com a página eletrônica interna (Intranet), e com
página na Rede Mundial de Computadores (Internet), cuja página eletrônica é
http://www.cfsol8bis.eb.mil.br.
b. O CFSol/8º BIS controla e manipula dados concernentes à administração financeira,
orçamentária e de contabilidade, bem como, das áreas dos recursos humanos e
patrimonial.
c. As Companhias de Fuzileiros de Selva, a Companhia de Comando e Apoio e a Base
Administrativa estão interligadas, por meio de cabeamento, ao Pavilhão de Comando,
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onde ficam localizados os servidores.
d. Os sistemas informatizados, com dados corporativos, são os seguintes:
· SICAPEX: Sistema de Cadastramento de Pessoal do Exército (DGP);
· SUCEMNET: Sistema Único de Controle de Efetivos e Movimentações (DGP);
· SIRF: Sistema de Registros Funcionais (DGP);
· SIPEO: Sistema de Planejamento e Execução Orçamentária (DGP);
· SIPPES: Sistema de Pagamento de Pessoal (DGP);
· SISCUSTOS: Sistema Gerencial de Custos do Exército (DGO/SEF);
· SISCOFIS: Sistema de Controle Fiscal (DGO/SEF);
· SIGIR: Sistema Integrador de Gestão Inteligente de Recursos (DGO/SEF);
· SIGA: Sistema de Informações Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário
(DGO/SEF);
· SIAFI: Sistema de Administração Financeira (STN);
· SIASG: Sistema Integrado de Serviços Gerais (MPOG);
· SICAF: Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (MPOG);
· SISPEG-WEB: Sistema de Excelência no Exército Brasileiro (EME);
· RESISCOMSEX: Sistema de Comunicação Social do Exército (CCOMSEX);
· SIRE: Sistema de Registro dos Encaminhamentos (DSAU);
· SIRMED: Sistema de Registro Médico (DSAU);
· SISTRAD-HF: Sistema de Transmissão de Dados em HF (CITEX).
Pae. Nas atividades operacionais, o Batalhão controla os indicadores de desempenho do
nível de operacionalidade das Subunidades por intermédio do Sistema de Avaliação
Operacional (SISTAVOP), coordenado pelo Comando de Operações Terrestres (COTER),
e faz uso do Sistema de Comando e Controle (C²) em Combate, também do COTER,
como ferramenta de apoio a tomada de decisão, em todos os tipos de operações que
participa.
Pag9
7. MISSÃO
- Exercer a vigilância da faixa de fronteira BRASIL - COLÔMBIA - PERU,
compreendida entre a cachoeira do MACHADO (no rio TRAÌRA), ao norte, e a divisa com
o Estado do ACRE (nos rios JAVARI/JAQUIRANA), ao sul, para proporcionar o alerta
oportuno sobre quaisquer atividades hostis e ameaças externas à integridade territorial;
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- Atuar, por meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira
terrestre, contra crimes transnacionais e ambientais, isoladamente ou em coordenação
com outros órgãos do Poder Executivo, executando, dentre outras, as ações de
patrulhamento, revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de
aeronaves, e prisões em flagrante delito;
- Atuar de modo preventivo e repressivo contra ameaças ou agressões de ordem
interna, por meio de Operações de Garantia da Lei e da Ordem, com vistas à
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio;
- Cooperar com os órgãos federais na repressão aos delitos transnacionais e
ambientais, no território nacional, na forma de apoio logístico, de inteligência, de
comunicações e de instrução;
- Cooperar com as ações de defesa civil, em casos de emergência, calamidade
pública ou acidentes de significativa magnitude, com o desenvolvimento regional e com
o bem-estar social, participando de campanhas institucionais de utilidade pública ou de
interesse social, isoladamente ou em parceria com as demais Forças Singulares, órgãos
governamentais, não-governamentais e instituições privadas.
8. MISSÃO-SÍNTESE
- Estar permanentemente preparado para ser empregado na Defesa Externa, na
Garantia dos Poderes Constitucionais, da Lei e da Ordem, e em Ações Subsidiárias,
na sua área de responsabilidade ou outra área determinada pelos escalões superiores;
bem como, cooperar com as ações de defesa civil, com o desenvolvimento regional
e com o bem-estar social.
9. PRINCÍPIOS, CRENÇAS E VALORES
São os pilares que sustentarão a nossa Organização Militar (OM) e as ações de nossos
integrantes, orientando o comportamento e as relações interpessoais.
a. Lealdade - Atributo daquele que é fiel aos seus companheiros. É o fio condutor
das relações entre os militares, em todos os níveis. Ela deve ser expressa em dois
planos: o pessoal e, mais importante, o funcional.
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b. Liderança - É a capacidade de conduzir pessoas na busca de um objetivo
comum. É o instrumento para o exercício da autoridade e da ação disciplinadora, que tem
como ferramentas, o exemplo e a justiça.
"Exemplo" é não transigir consigo mesmo naquilo que se condena nos outros; é não
exigir o que não se pode dar; é não abrir exceção em causa própria; é não usufruir
sozinho o que é de direito comum.
"Justiça" é dar tratamento condigno a cada subordinado; é a coragem de abrir
exceção para os casos que fogem à fria letra dos regulamentos; é premiar com
entusiasmo e punir com bom senso; é encarar cada subordinado com a consciência de
que todos são seres humanos.
c. Profissionalismo - É o atributo para quem é competente, capaz de apresentar
soluções novas, proficiente, responsável, sério, pontual e ético em sua profissão.
d. Sentimento do dever - É aquele que se traduz na dedicação integral ao trabalho
e no cumprimento da lei e das normas do Exército. É abrir mão de horas de lazer em prol
do cumprimento da missão.
e. Prontidão - É o atributo que consiste em se manter permanentemente preparado
espiritualmente e organicamente para atender, de imediato e da forma mais eficiente, às
demandas de toda natureza. O CFSol/8º BIS deve ser capaz de proporcionar uma
reação imediata à qualquer tipo de ameaça à nossa soberania e à qualquer chamamento
de nossa população.
f. Patriotismo - É a consciência dos deveres cívicos e a admiração pelas coisas do
nosso país. A total ausência do Estado na faixa de fronteira acentua o papel da nossa
OM e da nossa gente e inflama o sentimento de patriotismo, na medida que nos sentimos
mais úteis à população local, ao Estado do Amazonas e ao Brasil.
g. Espirito de Corpo - É a capacidade de nos identificarmos com os valores, tradições
e objetivos de nosso grupo: "O GRUPO DO FORTE SÃO FRANCISCO". O espírito de
corpo revela a alma da OM. Qualquer objetivo que tracemos, só será alcançado se todos
remarem juntos e na mesma direção.
h. Flexibilidade - É a capacidade de se adaptar diante de novas situações
apresentadas. Na nossa área de responsabilidade, cada dia, será um dia diferente do
anterior, pois novas variantes se apresentarão. Precisamos estar preparados para
mudarmos os nossos planejamentos, com rapidez, mas com eficiência.
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i. Iniciativa - É a capacidade de quem é o primeiro a propor e/ou realizar algo, inclusive
este atributo está contido em uma das leis da selva: "Tenha iniciativa pois não receberá
ordens para todas as situações".
j. Proatividade - É a qualidade de quem pensa e age antecipadamente. É aquele
que adota medidas para evitar ou resolver futuros problemas.
10. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
a. Ambiente Externo
- Toda Organização Militar é influenciada e impactada por fatores externos,
presentes no ambiente em que está inserida, sobre os quais possui pouca ou nenhuma
influência direta. A análise minuciosa desses fatores é de vital importância para a
definição de estratégias, pois deles serão extraídas variáveis que podem apresentar
oportunidades e ameaças, que influenciam o alcance dos objetivos organizacionais
e o cumprimento da nossa missão. O ambiente em que o CFSol/8º BIS está inserido é
extremamente complexo e dinâmico. O estudo realizado pelo Batalhão para análise das
oportunidades e ameaças no ambiente externo detectou os seguintes itens elencados
abaixo:
1) Oportunidades
a) bom relacionamento com instituições civis que atuam na área do Batalhão;
b) bom relacionamento com os diversos Órgãos de Segurança Pública (OSP)
municipais, estaduais e federais, possibilitando a troca de conhecimento e informações;
c) bom relacionamento com as Forças Armadas e outros órgãos dos países
vizinhos (COLÔMBIA e PERU);
d) recebimento de recursos financeiros pela participação em programas
governamentais, particularmente o Programa Calha Norte;
e) elevada credibilidade do Batalhão junto à sociedade local;
f) prestígio desfrutado pela OM junto ao escalão superior;
g) boas chances de ser contemplado com recursos em decorrência da existência
de Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro.
2) Ameaças
a) ausência e/ou insuficiência de meios dos órgãos de fiscalização do Estado
Brasileiro;
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b) localização próxima à fronteira traz ameaças à segurança orgânica;
c) graves problemas de Segurança Pública, particularmente, ação do crime
organizado e narcotráfico;
d) ocorrência de crimes ambientais (desmatamento, exploração ilegal de madeira,
garimpo, biopirataria dentre outros);
e) a presença, sem um efetivo controle por parte do Estado, de organizações nãogovernamentais, brasileiras e estrangeiras, muitas vezes atuando de maneira diversa à
sua destinação oficial e contra os interesses nacionais;
f) cobiça estrangeira sobre a Amazônia e a ocupação lenta e progressiva, por
vários grupos estranhos à área;
g) perda da capacidade dissuasória em razão da defasagem tecnológica dos
Materiais de Emprego Militar (MEM);
h) Dificuldade de deslocamento dos meios do Batalhão em razão da deficiência da
malha de transporte da região amazônica;
i) dependência dos meios aéreos e fluviais para a realização do apoio logístico;
j) insuficiência na região de serviços públicos e privados em níveis adequados.
b. Ambiente Interno
- A análise do ambiente interno propicia à organização a possibilidade de conhecer
melhor sua realidade, permite a identificação de seus talentos e, acima de tudo, levantar
os desafios de aprimoramento, ou seja, determinar seus pontos fortes e suas
oportunidades de inovação e melhoria. Além disso, esse diagnóstico dá à organização
condições de aprimorar seus principais processos de trabalho, suas políticas e
estruturas para alcançar seus objetivos organizacionais. Dentre os aspectos
levantados por esta OM, estão os itens elencados abaixo:
1) Pontos Fortes
a) elevado índice de voluntariado dos quadros para servir na OM;
b) muito boa experiência profissional dos quadros;
c) elevados espírito de corpo e moral da tropa;
d) boa preservação das áreas de selva para instrução;
e) boa experiência da OM em ações subsidiárias e operações interagências;
f) boa estrutura de apoio ao lazer para a família militar;
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g) elevada quantidade de PNR para oficiais, sargentos e cabos.
2) Oportunidades de Inovação e Melhoria
a) falta ou obsolescência do material de emprego militar;
b) falta de armamento coletivo, particularmente, morteiros 60 e 81;
c) deficiente estrutura de tecnologia da informação;
d) necessidade de aperfeiçoamento do sistema de comando e controle;
e) mapeamento dos processos ainda não concluídos;
f) deterioração das instalações físicas da OM, em virtude da idade e do clima;
g) precário apoio de saúde;
h) movimentações constantes, ocasionando perda de capital intelectual e
continuidade de atividades;
i) falta de pessoal para atender as demandas extra QCP: EAD, Clubes, Hotéis e
CETAM.
c. Matriz de Avaliação Estratégica
- Conforme Anexo A do Plano de Gestão
11. DIRETRIZES DE COMANDO
- As diretrizes de comando foram publicadas no Boletim Interno nº 018, de 27 de
janeiro de 2014.
12. VISÃO DE FUTURO
- Ser uma OM reconhecida no âmbito do Comando Militar da Amazônia por possuir
militares motivados, com elevado nível de profissionalismo e dedicação, e com
ampla capacidade operacional, dissuasória e diplomática junto às Forças Armadas
dos países vizinhos, além de cooperar com o desenvolvimento regional e o bem-estar
social.
13. OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
- Os objetivos organizacionais são os resultados que o Batalhão deve alcançar, em
um determinado período de tempo, para concretizar o alcance da nossa visão de
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futuro. Portanto, os objetivos organizacionais descritos abaixo devem nortear todas as
iniciativas e decisões no âmbito da nossa Organização Militar.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 01
Valorizar os recursos humanos
Recursos humanos capacitados, treinados e motivados são a força da nossa Força.
ESTRATÉGIAS
1) Proporcionar condições para a capacitação profissional de nossos quadros, de
acordo com os interesses da OM.
2) Exercer o pleno controle do capital intelectual, aplicando o homem certo no lugar
certo, mediante a criação de um "banco de talentos".
3) Aplicar a justiça e a disciplina em todas as situações.
4) Incrementar a oferta de cursos técnicos, profissionalizantes e de especialização,
de interesse da OM, oferecidos pelo Centro de Treinamento Profissional Solimões
(CTP/Sol) a militares que serão licenciados, visando proporcionar atividades saudáveis de
ocupação e aumentar as possibilidades de inserção no mercado de trabalho.
5) Incentivar os quadros a se especializar através de cursos militares e civis.
6) Valorizar e enaltecer o trabalho dos militares de todas as áreas do batalhão, quer
seja logística, operacional ou administrativamente.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Disponibilidade de cursos que atendam as necessidades da OM.
2) Catalogação das habilitações, capacitações e experiências profissionais adquiridas ao
longo da carreira.
3) Liderança efetiva em todos os níveis.
4) Conhecimento das necessidades do mercado de trabalho em Tabatinga.
5) Buscar parcerias com a iniciativa privada no sentido de proporcionar melhores
condições de financiamento de cursos onerosos.
6) A possibilidade de uma flexibilização de horários para a realização de cursos sem o
prejuízo da missão.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 02
Assistir à família militar
A família é a sustentação necessária para o militar desempenhar bem a sua função.
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ESTRATÉGIAS
1) Assistir à família militar em suas aspirações (saúde, ensino, segurança, moradia,
lazer, informação e assistência religiosa).
2) Aperfeiçoar o plano de manutenção das vilas militares, instalações dos clubes
militares, hotéis de trânsito e áreas de circulação dos militares na Gu de Tabatinga.
3) Atuar junto ao Hospital de Guarnição de Tabatinga, com vistas a otimizar o
atendimento médico-odontológico da família militar.
4) Otimizar as condições de evacuação aeromédica de militares e dependentes, dos PEF
e da sede, assim como o tratamento de saúde fora da guarnição, aperfeiçoando o
controle e as condições de permanência na cidade de Manaus.
5) Aperfeiçoar as instalações da ESCOLA THOMAZ COELHO com o objetivo de
propiciar melhores condições de aprendizagem para os dependentes de militares.
6) Atuar junto ao escalão superior e autoridades para sensibilizá-los sobre a
necessidade de aperfeiçoamento das instalações existentes na sede e, principalmente,
nos PEF (escolas, apoio de saúde, infraestrutura etc).
7) Incrementar a oferta de cursos técnicos, profissionalizantes e de especialização
oferecidos pelo Centro de Treinamento Profissional Solimões (CTP/Sol) a militares e
dependentes, visando proporcionar atividades saudáveis de ocupação e aumentar as
possibilidades de inserção no mercado de trabalho.
8) Incrementar os mecanismos de vigilância existentes, com vistas a aumentar a
segurança e tranquilidade da família militar que mora nas vilas militares e residenciais.
9) Integrar e manter informada a família militar por meio da página de internet do
CFSol/8ºBIS e de reuniões mensais com o comandante.
10) Promover a realização de cultos religiosos ecumênicos com o objetivo de
complementar o apoio de ordem espiritual da família militar.
11) Aperfeiçoar as condições de acesso à internet pela família militar.
12) Buscar através da unidade gestora do FUSEx em Tabatinga a possibilidade da
elaboração de contratos e credenciamentos com as Organizações civis de saúde
(OCS) e dos Profissionais de Saúde Autônomos para um melhor atendimento.
13) Procurar incentivar parcerias entre clubes militares e a sociedade civil, procurando
aumentar a oferta de serviços que tornem mais atraentes a freqüência de militares a seus
respectivos clubes.
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FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Carências regionais de serviços públicos, déficits de moradia e opções de lazer.
2) Estímulo à família militar para a utilização e conservação da infraestrutura de PNR,
saúde, ensino, lazer e entretenimento existente.
3) Manutenção de um bom relacionamento com os militares do Hospital de
Guarnição de Tabatinga.
4) Manutenção de um militar destacado na cidade de Manaus com as condições
necessárias para apoiar a família militar.
5) Sensibilizar o escalão superior sobre a necessidade de recursos para a melhoria dos
aspectos mais críticos (moradia e apoio de saúde especializado).
6) Levantamento de locais estratégicos para a instalação de câmeras de
monitoramento.
7) Elevar o nível de satisfação no trabalho.
8) Satisfação dos militares dependentes do FUSEX.
9) Existência da rede privada de saúde na região e sua regularização junto aos órgãos
públicos.
10) Selecionar bons parceiros que venham a oferecer serviços de qualidade e que
pratiquem bons preços.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 03
Fortalecer a coesão e o
comprometimento da OM
Qualquer objetivo só será alcançado se todos remarem juntos e na mesma direção.
ESTRATÉGIAS
1) Implementar um calendário de atividades culturais, sociais e desportivas que
propicie a participação de todos os integrantes do Btl.
2) Estimular a competição sadia entre as companhias em diversas áreas.
3) Identificar o nível de clima organizacional, por meio de pesquisas de opinião.
4) Criar e aperfeiçoar métodos para melhoria do ambiente de trabalho e bem-estar dos
militares.
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5) Aumentar o nível de motivação dos quadros por meio de: militar destaque do mês,
elogios aos militares merecedores, cursos, medalhas, pagamento de gratificações, melhor
treinamento físico, melhor atirador combatente, praça mais distinta etc.
6) Incentivar o Espírito de Corpo através de atividades coletivas entre todos os círculos
hierárquicos, fazendo com que todos os militares da OM se sintam prestigiados.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Participação efetiva dos quadros nas atividades do Btl.
2) Conscientizar o público interno sobre a importância do trabalho em equipe.
3) Participação de todo os círculos do Batalhão (Of, ST e Sgt, Cb e Sd) para um
melhor resultado da pesquisa.
4) Manutenção de um bom ambiente de trabalho.
5) Implementação de uma sistemática de valorização do homem e do trabalho em
equipe.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 04
Realizar o pagamento de pessoal sem
irregularidades
O Comando do Exército destina cerca de 80% do orçamento anual à atividade de
pagamento de pessoal. Somente por este montante já verifica-se a importância do
assunto.
ESTRATÉGIAS
1) Publicar em BI toda geração de direito relativa a pagamento de pessoal.
2) Cumprir os cronogramas de pagamento.
3) Realizar o Exame de Pagamento de Pessoal de forma abrangente, observando a
repetição do exame referente aos agentes da administração.
4) Realizar o pagamento das gratificações de representação sem prejuízo para os
militares.
5) Realizar auditorias freqüentes diminuindo desta forma a possibilidade de erros.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Utilização do novo sistema de pagamento.
2) Qualificação dos militares escalados para a realização do Exame de Pagamento de
Pessoal.
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3) Controle efetivo do pagamento das gratificações de representação.
4) Designar militares para realizar auditorias.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 05
Incrementar as ações de inteligência
O sistema de inteligência é essencial para as operações e para o cotidiano da OM ao
contribuir para a consecução de diversos objetivos organizacionais.
ESTRATÉGIAS
1) Atualizar o Plano de Proteção Integrada.
2) Manter constantemente atualizado o Levantamento Estratégico de Área.
3) Levantar as principais ameaças da área de responsabilidade do Btl.
4) Acompanhar a conjuntura regional a fim de subsidiar, com pertinência e oportunidade,
o processo decisório.
5) Manter a sinergia com órgãos de inteligência congêneres, no que tange ao
intercâmbio de conhecimentos e cooperação técnica.
6) Intensificar os contatos com os órgãos de segurança pública e outras instituições
com responsabilidade de prevenção e repressão aos crimes transnacionais e ambientais.
7) Promover reuniões com as entidades que compõem o Centro de Operações de
Segurança Integrada (COSI).
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Recursos para a realização de reconhecimentos no SEPI do Batalhão.
2) Acompanhamento dos principais veículos de comunicação da mesorregião do Alto
Solimões.
3) Manutenção de um bom relacionamento com os órgãos de inteligência e de
segurança pública.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 06
Reforçar as medidas de contrainteligência
A contrainteligência constitui-se na nossa primeira linha de defesa.
ESTRATÉGIAS
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1) Estabelecer procedimentos para o aperfeiçoamento da segurança física do
aquartelamento, da segurança do pessoal, da segurança do material e da segurança
da documentação e das informações.
2) Realizar, continuamente, o estudo de CIntlg da OM.
3) Implementar o Programa de Desenvolvimento da Contrainteligencia (PDCI),
estabelecendo medidas e adotando procedimentos que permitam alcançar um nível
satisfatório de segurança.
4) Realizar auditorias de CIntlg nos diversos setores do Btl.
5) Atualizar e testar os planos básicos de Segurança Orgânica (Plano de Defesa do
Aquartelamento e Plano de Combate à Incêndio).
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Desenvolvimento da mentalidade de contrainteligência no público interno.
2) Estimular a participação do público interno por meio de sugestões e propostas.
3) Estabelecimento de um check-list de segurança orgânica.
4) Realizar gestões junto ao Esc Sp com o objetivo de alocar recursos financeiros para
a consecução das melhorias na segurança orgânica da OM.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 07
Incrementar a cooperação militar com a
Colômbia e o Peru
A cooperação militar permite combater com maior eficácia os ilícitos transnacionais e
minimizar as ameaças à integridade territorial.
ESTRATÉGIAS
1) Estreitar os laços de amizade com a Colômbia e o Peru, por meio de visitas
institucionais, intercâmbios de instrução, operações combinadas, das Reuniões Regionais
de Intercâmbio Militar e do hasteamento do Pavilhão Tripartite.
2) Implementar no cronograma do ano de instrução uma programação que contemple
eventos nas datas comemorativas das Forças Armadas da Colômbia e do Peru.
3) Manter um canal técnico de ligação para a troca de informações e para a solução de
incidentes controversos.
4) Trocar informações sobre as legislações que amparam o controle dos ilícitos na
faixa de fronteira do Brasil, Colômbia e do Peru.
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5) Mapear os principais locais de ocorrência de ilícitos transnacionais e ambientais na
Colômbia e no Peru.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Manutenção de um bom relacionamento com as Forças Armadas e autoridades
dos países vizinhos.
2) O respeito à cultura dos países vizinhos.
3) O respeito aos acordos internacionais e aos intercâmbios militares.
4) Troca rotineira de informações.
5) O domínio da língua espanhola.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 08
Incrementar o nível de operacionalidade
A operacionalidade do Batalhão será refletida por meio do estado de prontidão, da
capacidade de exercer a vigilância da nossa fronteira e de reagir, com oportunidade,
para combater os crimes transnacionais e ambientais. Tudo isso, em área operacional de
selva e, muitas vezes, em um ambiente interagências.
ESTRATÉGIAS
1) Estabelecer padronizações e medidas de execução e treinar os militares para
a
situação de Apronto Operacional.
2) Estabelecer medidas de execução e treinar os militares para o acionamento do Plano
de Chamada.
3) Manter uma Cia Fuz Sl preparada para, ao ser acionada, reagir rapidamente para
atuar em qualquer parte da área de responsabilidade por meios terrestres, fluviais e/ou
aéreos.
4) Adestrar os militares, no mais curto prazo, para operações de Garantia da Lei e da
Ordem (GLO), particularmente para Operações Tipo Polícia.
5) Habilitar a tropa para o emprego em operações de Garantia da Votação e Apuração
(GVA).
6) Constituir uma Cia Fuz Sl com material específico para emprego em operações tipo
Polícia (equipamentos e armamentos não-letais).
7) Transmitir via instrução de quadros as legislações que tratam do emprego da tropa
na faixa de fronteira, como as NCET, os aspectos jurídicos e as regras de engajamento.
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8) Transmitir via instrução de quadros a metodologia para o emprego da tropa em
Operações Interagências.
9) Atuar em conjunto com os órgãos governamentais presentes e atuantes na faixa de
fronteira, prestando-lhes o apoio devido nas áreas de inteligência, logística e
comunicações.
10) Manter nos PEF militares capacitados para o abastecimento de aeronaves de asa
rotativa.
11) Executar integralmente os Programas-Padrão de Instrução, de maneira a formar,
qualificar e adestrar com primazia os militares da OM.
12) Trabalhar e aprimorar os padrões de desempenho físico dos quadros,
principalmente as técnicas de natação e flutuação, em virtude da peculiaridade do
ambiente operacional local (cursos d’água).
13) Obter vagas para o curso de condutor de embarcações da Capitania dos Portos de
Tabatinga e para o curso de direção defensiva categorias A, B e D do DETRAN-AM,
para atender às necessidades operacionais e administrativas de pilotos e motoristas.
14) Obter embarcações para o emprego de todas as peças de manobra da OM (barco
regional, EPG, balsa e empurrador, etc.).
15) Estabelecer uma eficiente exploração das comunicações no ambiente de selva em
todas as atividades.
16) Desenvolver e aperfeiçoar o comando, chefia e liderança em todos os níveis de
comando.
17) Estimular o auto-aperfeiçoamento profissional por meio de orientações e
propagandas dos cursos de especialização do Comando Militar da Amazônia e da
importância do conhecimento de outros idiomas.
18) Atualizar constantemente o SISTAVOP para a medição dos níveis de desempenho
operacional da OM.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Apronto operacional: conscientização em todos os níveis da importância do
aprestamento individual e coletivo e suporte administrativo eficiente da OM para tal
preparação.
2) Plano de chamada: conscientização da tropa na atenção e presteza para com o
FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO
MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE
atendimento ao acionamento.
3) Atuação rápida da tropa: ação de comando eficiente e dotação de MEM apropriada.
4) Op GLO e Op GVA: instruções eficazes com enfoque na prática.
5) Material específico para Op GLO: agilidade e meticulosidade do setor administrativo
da OM e demais envolvidos para iniciar os processos de aquisição.
6) Instruções de quadros: habilitação e preparação dos instrutores para a explanação
das matérias incumbidas.
7) Atuação em conjunto com outros órgãos: conscientização destes órgãos para a
importância do trabalho em equipe e colaboração efetiva dos mesmos.
8) Programas-Padrão de Instrução: atuação efetiva da Seção de Operações e das
Subunidades na preparação, coordenação, execução e fiscalização das atividades de
instrução.
9) Desempenho físico: conscientização pessoal da importância para o preparo e
emprego como integrante de tropa e atuação concisa em todos os níveis.
10) Formação de pilotos e motoristas: trabalho efetivo junto ao escalão superior para a
solicitação dos referidos cursos.
11) Embarcações: conscientização e colaboração dos escalões superiores para a referida
demanda de dotação.
12) Comunicações: capacitação plena dos militares comunicantes para com os
equipamentos da OM e zelo para o manuseio e a manutenção dos referidos materiais.
13) Comando, chefia e liderança: atuação em todos os níveis para a orientação e a
fiscalização destes preceitos.
14) Auto-aperfeiçoamento profissional: exposição das vantagens obtidas com o autoaperfeiçoamento.
15) SISTAVOP: capacitação eficiente dos operadores.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 09
Incrementar o culto às tradições
militares e ao cerimonial militar
FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO
MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE
As instituições militares possuem referenciais fixos, fundamentos imutáveis e
universais que foram assimilados ao longo do tempo. Cultuar tradições é conhecer a
origem do nosso Batalhão, os feitos históricos dos que nos antecederam e os
chefes militares que perpetuaram o seu nome na história.
ESTRATÉGIAS
1) Transmitir via instrução de quadros o Histórico do Batalhão.
2) Cultuar em formaturas gerais e/ou em instruções de quadros as datas
comemorativas das Armas, Quadros e Serviços do Exército Brasileiro bem como
reverenciar seus respectivos Patronos.
3) Cultuar em formaturas gerais e/ou em instruções de quadros as datas comemorativas
dos feitos históricos do Exército Brasileiro e de outros episódios significativos do país;
4) Implementar instruções para o EP e EV dos diversos hinos existentes, para
serem entoados a cada data comemorativa respectiva (Ex.: Hino à Caxias, Hino da
Proclamação da República e Hino à Bandeira).
5) Implementar instruções para o EP e EV das diversas canções que enaltecem a
Arma de Infantaria, o Combatente de Selva e a Unidade, para que sejam entoadas
nas formaturas gerais e em outras ocasiões (Ex.: Canção da Infantaria, Ardor do Infante,
Nobre Infantaria, Soldado da Amazônia e Canção do CFSol/8º BIS).
6) Incrementar a mística do Guerreiro de Selva, por meio da entoação da Oração do
Guerreiro da Selva e das Leis da Guerra na Selva nas formaturas gerais e em outras
ocasiões.
7) Executar com perfeição movimentos de ordem unida a pé firme e em
deslocamentos em formaturas gerais e demais ocasiões.
8) Executar e cobrar todas as continências e sinais de respeito devidos nas diversas
ocasiões na Unidade com energia e vibração.
9) Enfatizar a importância da apresentação individual.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO
MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE
1) Histórico do Batalhão: a Secretaria deve providenciar uma compilação organizada e
detalhada de documentos concernentes para consulta fácil e objetiva.
2) Armas, Quadros, Serviços, Patronos e outras datas comemorativas: a 3ª Seção
deve assessorar constantemente o Comando a cerca das reverências devidas.
3) Hinos e canções: correção e fiscalização em todos os níveis para os treinamentos e
as execuções.
4) Mística do Guerreiro de Selva: dedicação especial dos Guerreiros de Selva da OM.
5) Ordem Unida: dedicação, correção e fiscalização em todos os níveis para os
treinamentos e as execuções, bem como o fiel conhecimento dos regulamentos a cerca
do assunto.
6) Continências e Sinais de Respeito: dedicação, correção e fiscalização em todos os
níveis, bem como o fiel conhecimento dos regulamentos a cerca dos assuntos.
7) Apresentação individual: conscientização da importância por parte de todos e
constante reposição de fardamento por parte do Almoxarifado ao EP e ao EV.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 10
Desenvolver uma estrutura logística flexível
A logística condiciona as operações militares e influi diretamente no moral da tropa.
ESTRATÉGIAS
1) Controlar os níveis de suprimento, particularmente os das Classes I,III e V.
2) Controlar as necessidades dos PEF, normatizar o serviço de embarque e
estabelecer as prioridades do material a ser conduzido.
3) Ficar ECD apoiar os PEF de sul com embarcações.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) O fiel cumprimento do calendário de Programa de Apoio à Amazônia (PAA) e de
balsas.
2) Constante comunicação entre Cmt PEF – Cmt CEF – Ch 4ª Sç – Cmt Btl.
3) Descentralização de recursos.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 11
Desenvolver uma sistemática de controle
FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO
MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE
do material, armamento e munição
Materiais de Emprego Militar controlados contribuem para a averiguação de seu
estado de conservação, segurança, solicitação de novos materiais e para a descarga de
materiais obsoletos.
ESTRATÉGIAS
1) Atuar junto ao escalão superior e autoridades para sensibilizá-los sobre a necessidade
de aquisição de novos materiais de emprego militar para capacitar o CFSol/8ºBIS a
cumprir suas missões em condições adequadas.
2) Realizar corretamente os processos de descarga orientando os encarregados de
material e pessoal envolvido em PT e TEAM.
3) Inspecionar rotineiramente
as reservas e os paióis a fim de verificar o
armazenamento das munições e explosivos e a condição do material.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Apoio do Esc Sup nas demandas da OM.
2) Profundo conhecimento das normas que regem o controle e a conservação do
MEM.
3) Previsão em DSA de calendário de Inspeções das dependências da OM.
4) Constante revisão dos mapas e relatórios remetidos ao Esc Sup.
5) Monitoramento constante do Adt da 12ª RM para acompanhar os processos de
homologação de descargas e suas ordens.
Desenvolver uma sistemática de
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 12
manutenção preventiva do material de
emprego militar
Materiais de Emprego Militar bem manutenidos facilitarão o cumprimento da atividade
operacional.
ESTRATÉGIAS
1) Reforçar a mentalidade de manutenção preventiva dos meios existentes.
2) Atuar junto ao escalão superior e autoridades para sensibilizá-los sobre a necessidade
de reposição de itens críticos de suprimento de modo a aumentar o índice de
disponibilidade de MEM (armamento, munição, optrônicos, material de intendência – de
FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO
MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE
campanha e individual, material de engenharia, embarcações etc.) visando atingir níveis
aceitáveis de disponibilidade do material.
3) Solicitar apoio de pessoal ao Pq R Mnt/12 para manutenção dos diversos MEM da
OM.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Controlar as datas das revisões das viaturas.
2) Inspecionar constantemente os Materiais de Emprego Militar, verificando suas
condições.
3) Solicitações e recebimento
do Esc Sup dos itens necessários à manutenção
como óleos, graxas etc.
4) Controlar e fazer publicar os tiros por arma para o controle da vida útil dos canos.
5) Promover estágios internos de manutenção para aprimorar conhecimentos e incutir
nos operadores a mentalidade de Mnt preventiva.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 13
Aprimorar o bem-estar e as opções de lazer
A pessoa que trabalha feliz produz maiores resultados para o grupo.
ESTRATÉGIAS
1) Implementar um calendário de atividades culturais, sociais, desportivas e de lazer
que propicie a participação de todos os integrantes da família militar.
2) Realizar palestras institucionais junto aos familiares com o objetivo de esclarecêlos sobre a importância de sua contribuição para a missão do Batalhão.
3) Cumprimentar os militares aniversariantes, realizando a entrega de cartão de
felicitações na véspera e dispensando-o no dia de seu aniversário.
4) Implementar a atividade social "aniversariantes do mês", a nível Cb/Sd e Of/Sgt.
5) Promover confraternizações para a família militar e autoridades civis.
6) Promover a realização de cultos religiosos ecumênicos com o objetivo de
complementar o apoio de ordem espiritual da família militar.
7) Incentivar a adesão de militares aos seus respectivos clubes.
8) Aprimorar o processo de recepção aos militares recém transferidos para a OM.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
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1) Sensibilização dos quadros sobre a importância da participação da família militar
nos diversos eventos promovidos pelo Batalhão.
2) Divulgação das atividades promovidas pelo Batalhão.
3) Patrocínio para realização de eventos.
4) Existência de recursos para a realização das confraternizações.
5) Disponibilidade de tempo para a realização dos eventos.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 14
Ampliar a integração e a cooperação
com a sociedade local
A conquista da população é um fator de sucesso em qualquer atividade operacional.
ESTRATÉGIAS
1) Promover reuniões com autoridades, personalidades, lideranças locais e formadores
de opinião da área de responsabilidade do CFSol/8º BIS e dos países vizinhos para
apresentar a intenção do Comando em bem relacionar-se com a sociedade.
2) Realizar cerimônias, desfiles militares e apresentações da Banda de Música
abertas ao público, podendo ser em vias e logradouros públicos, na cidade de Tabatinga
e demais localidades da Mesorregião do Alto Solimões.
3) Participar, ativamente, de conferências, simpósios ou reuniões promovidas por
entidades para estudo dos problemas e das potencialidades locais e regionais.
4) Promover competições, estimulando a participação da comunidade tabatinguense e
dos países vizinhos e, ao mesmo tempo, participar daquelas organizadas pelas
cidades de Tabatinga e Letícia.
5) Manter a política de portas abertas, incrementando e estimulando a visitação do
CFSol/8ºBIS, em particular do Parque Zoobotânico, para a sociedade local, estudantes,
turistas e autoridades do Brasil e dos países vizinhos (Colômbia e Peru).
6) Buscar parcerias com entidades civis e governamentais para a solução
participativa de problemas locais e regionais.
7) Enaltecer as pessoas e instituições que contribuíram com o Batalhão por meio
da outorga do Diploma de “Amigo do CFSol/8ºBIS”, a ser entregue na formatura de
aniversário do Batalhão.
8) Realizar eventos com integrantes da reserva com o objetivo de mantê-los
atualizados sobre realizações e atividades da OM.
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9) Atuar, por meio do GBFSF, no apoio à comunidade carente de Tabatinga.
10) Atuar, por meio da Escola Thomas Coelho, junto ao meio acadêmico local para ações
de intercâmbio cultural e educacional.
11) Promover atividades dentro e fora do batalhão que contemplem os estudantes das
escolas da região.
12) Divulgar as atividades do Batalhão através de folders, informativo e o site da OM.
13) Realizar ACISOS na área de responsabilidade do Batalhão.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Envolvimento das diversas entidades civis da cidade.
2) Existência de patrocinadores.
3) Apoio de órgãos do governo.
4) Disponibilidade de tempo para a realização das diversas atividades.
5) Liderança efetiva em todos os níveis.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 15
Divulgar, a níveis regional e nacional, o
trabalho desenvolvido pela OM
O CFSol/8º BIS, OM tradicional do Exército Brasileiro, precisa ser conhecido e ter o
seu nome colocado em um local de destaque perante aos escalões superiores e à
população brasileira.
ESTRATÉGIAS
1) Realizar palestras em estabelecimentos de ensino de todos os níveis sobre a
missão do CFSol/8º BIS na defesa da Pátria, na garantia da lei e da ordem, no combate
aos crimes transnacionais, no apoio às comunidades, nas ações de defesa civil, no
desenvolvimento regional e no bem-estar social.
2) Atuar junto aos órgãos de mídia (imprensa, rádio, televisão e internet) e
personalidades formadoras de opinião com o intuito de utilizá-los como canais
multiplicadores de informações de interesse do CFSol/8ºBIS em âmbito regional e
nacional.
3) Aproveitar a visita das comitivas nacionais e estrangeiras à área de
responsabilidade do Batalhão para divulgar o trabalho desenvolvido pela OM.
4) Encaminhar matérias sobre as atividades desenvolvidas pelo CFSol/8ºBIS para
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serem veiculadas pelos órgãos de imprensa regionais e nacionais.
5) Aplicar recursos para aquisição de material promocional (banners, bonés, folders,
camisetas, canetas, chaveiros etc.), incrementando a divulgação institucional do
CFSol/8ºBIS.
6) Confeccionar o informativo do Batalhão trimestralmente.
7) Atualizar semanalmente o site da OM.
8) Melhorar o espaço histórico do Batalhão.
9) Enviar matérias para o CComSEx.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Publicação de matérias do Btl no site do CCOMSEX.
2) Disponibilidade de recursos.
3) Obtenção de patrocínio.
4) Existência de militares capacitados nos diversos programas e aplicativos de
informática.
5) Disponibilidade de cursos no CETAM.
6) Existência de hardware e materiais de foto filmagem.
7) Apoio da mídia e formadores de opinião.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 16
Informar a sociedade
O CFSol/8º BIS é uma OM que goza de prestígio perante ao escalão superior e à
população, no entanto, ainda é bastante desconhecido da sociedade em geral.
ESTRATÉGIAS
1) Publicar notas informativas nos periódicos das cidades da área de responsabilidade
do CFSOL/8º BIS.
2) Atualizar o site do CFSOL/8º BIS.
3) Divulgar através do programa de rádio semanal “Sentinela da Fronteira” o site da
OM, bem como as atividades desenvolvidas pelo Batalhão.
4) Aumentar o número de ACISO.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Conscientização das instituições governamentais e não-governamentais a
respeito da importância estratégica da Região Amazônica, de suas riquezas e da cobiça
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internacional sobre a mesma.
2) Apoio da mídia.
3) Apoio do Esc Sup para a realização de ACISO.
4) Manutenção do sinal de Internet.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 17
Disseminar e consolidar o
Sistema de Excelência
Para que a OM atinja elevados padrões na atividade fim é preciso incrementar o
processo de implantação do Sistema de Excelência.
ESTRATÉGIAS
1) Realizar palestras explicativas sobre a metodologia de Planejamento Estratégico
Organizacional e os resultados alcançados com a sua implantação.
2) Montar um cronograma de implantação do SEG na OM.
3) Criar a mentalidade organizacional da gestão por excelência.
4) Atualizar o plano de gestão da OM.
5) Adotar o modelo do Sistema de Excelência na OM (SE-OM) alinhado com os
critérios do Sistema de Excelência do Exército Brasileiro (SE-EB), na busca da melhoria
contínua dos processos.
6) Estimular a adesão, criando condições de implementação do Sistema de Excelência.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Necessidade de comprometer o público interno com a Cultura de Excelência.
2) Liderança efetiva em todos os níveis.
3) Motivação dos integrantes da OM para executar suas atribuições de acordo com os
princípios da excelência.
4) Qualificação de recursos humanos.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 18
Aperfeiçoar as práticas de gestão
Os processos da OM precisam ser mapeados para que a gestão da OM possa evoluir.
ESTRATÉGIAS
1) Proporcionar condições para que os militares selecionados para a seção de
Planejamento Estratégico Operacional possam realizar cursos presenciais e à
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distância na área de gestão.
2) Aproveitar militares previstos no QCP do Batalhão que tenham cursos na área de
gestão.
3) Atualizar, anualmente, o plano de gestão da OM, inserindo novas idéias e novas
metodologias.
4) Elaborar os procedimentos operacionais padrão referentes aos diversos processos
existentes na unidade.
5) Analisar os indicadores de desempenho e concluir sobre as melhorias a serem
inseridas nas práticas de gestão da OM.
6) Realizar auditorias entre as diversas seções e repartições do Batalhão.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Qualificação de recursos humanos.
2) Existência de claros em QCP para os militares da seção do Planejamento
Estratégico Organizacional.
3) Manutenção da melhoria contínua dos processos.
4) Mapear todos os processos da unidade.
5) Estabelecer indicadores de desempenho que possam refletir as oportunidades de
inovação e melhoria a serem inseridas nos processos da OM.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 19
Aprimorar a Governança da Informação
Atualmente, o exército que obter a superioridade da informação terá uma vantagem
considerável no combate.
ESTRATÉGIAS
1) Aperfeiçoar os Sistemas de informação existentes, visando a segurança e
confiabilidade dos dados armazenados.
2) Criar um Banco de Dados de Informações Estratégicas (BDIE) que auxiliem o
Comandante na tomada de decisão.
3) Restringir o acesso e controlar os níveis de interação com os Sistemas de
Informação existentes no Batalhão.
4) Selecionar as informações que possam colaborar na tomada de decisão.
5) Manter a simplicidade e a progressividade da criação do sistema de BDIE,
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construindo-o em módulos, de forma que o mesmo possa ser expandido e aperfeiçoado
ao longo do tempo.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Dedicação integral ao projeto.
2) Confiabilidade dos recursos de Hardware e de Software.
3) Treinamento dos operadores e constante aperfeiçoamento do pessoal da Seção de
Informática.
4) Apoio direto das diversas seções envolvidas que irão alimentar diretamente o
BDIE com as informações necessárias.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 20
Aprimorar o Sistema de Comando e Controle
O Sistema de Comando e Controle é fundamental para o exercício do Comando.
ESTRATÉGIAS
1) Manter diariamente atualizado o sistema C2 em Combate, principalmente quando
em operações.
2) Capacitar militares à operar plenamente o sistema C2 em Combate, inclusive SFC
nos PEF.
3) Aquisição de equipamentos modernos de transmissão.
4) Capacitação do pessoal nos equipamentos já existentes e nos equipamentos que
serão adquiridos.
5) Equipar o “Guardião” para que este seja um PC Fluvial durante as operações.
6) Equipar o “Uatapú” para que este se torne uma base de Pel com capacidade de
comunicação com o Btl.
7) Instrução uma vez por semana, de forma centralizada no Pel Com do Btl, para
todos os Rd Op das Cias Fuz.
8) Manter 01 Sgt de Com por PEF, sendo este o responsável pelo adestramento do
Radiop.
9) Mobiliar os PEF com militares Telegrafistas.
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10) Pré-posicionamento de antenas repetidoras nas áreas mais utilizadas pela OM
nas operações.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Limitações dos equipamentos.
2) Existência na OM de militares especializados em Telegrafia.
3) Melhoria no sinal da internet para a transmissão de dados.
4) Existência de antenas repetidoras.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 21
Aprimorar as condições de vida,
combate e de trabalho dos PEF
A tríade da soberania justifica a existência dos Pelotões Especiais de Fronteira e deve
ser aprimorada dia a dia.
ESTRATÉGIAS
1) Criar critérios de seleção para os militares voluntários para servir nos PEF.
2) Conscientizar os militares selecionados sobre a importância e a grandeza da
missão de um PEF.
3) Melhorar os serviços básicos de coleta e purificação de água, fornecimento de
energia, tratamento do esgoto e a coleta de resíduos sólidos.
4) Estimular a família militar e a comunidade para a conservação e melhoria da
infraestrutura dos PEF.
5) Buscar a excelência durante a recepção de comitivas, sensibilizando-as quanto às
necessidades estruturais dos pelotões.
6) Adotar ações alternativas de subsistência juntamente com a comunidade local.
7) Especializar o efetivo profissional em cursos voltados para as atividades do PEF.
8) Inserir a família militar nas atividades sociais da comunidade.
9) Aprimorar as condições de atendimento de saúde para os militares, dependentes e
civis.
10) Realizar o Ctr do tráfego de pessoas, embarcações e aeronaves na área do PEF.
11) Atuar contra ilícitos transfronteiriços e realizar o levantamento de dados.
12) Reduzir o número de acidentes em serviço através de medidas de segurança nas
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atividades de rotina e operacionais do PEF.
13) Manter a presença e garantir a imagem do EB na Faixa de Fronteira.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Realizar a avaliação dos militares voluntários por um tempo de no mínimo 6 (seis)
meses ainda na sede, antes do deslocamento para o PEF.
2) Obtenção de recursos junto ao Escalão Superior e autoridades civis, com base em
projetos de melhoria da infraestrutura do PEF.
3) Adotar iniciativas nas áreas da agropecuária, da agricultura, do manejo de árvores
frutíferas e na caça e pesca controladas, em conjunto com a comunidade local.
4) Incluir o máximo de militares em cursos do CTP/ CETAM, para que possam ser
empregados nos serviços específicos de manutenção do PEF.
5) Intercâmbio social através de festas religiosas, de competições desportivas, de
participação das famílias na escola e de atividades de lazer entre a família militar e a
comunidade ribeirinha.
6) Instruções de higiene e saúde aos militares, familiares e civis, abordando assuntos
como tabagismo, alcoolismo, DST e coleta de lixo.
7)
Otimizar
a
evacuação
aeromédica
dos
militares
e
seus
dependentes,
recomendando-os sobre a inclusão no FAM/POUPEX.
8) Realizar as instruções com base na CTTEP, visando as atividades pertinentes aos
Reconhecimentos de Fronteira.
9) Priorizar o uso dos equipamento de proteção individual e manter o gerenciamento
de risco em atividades operacionais do PEF.
10) Realizar e manter o contato com autoridades civis e militares estrangeiras, com
ONG’s que atuam na região e com aldeias indígenas e garimpos, as quais auxiliam no
levantamento de dados e na manutenção da presença do PEF na Faixa de Fronteira.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 22
Aperfeiçoar a administração militar
A atividade meio proporciona as condições ideais para a atividade fim.
ESTRATÉGIAS
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1) Programar a realização do Simpósio de Administração.
2) Estabelecer uma metodologia de planejamento para o emprego dos recursos
descentralizados com antecedência e aqueles descentralizados com pouco tempo de
reação.
3) Aplicar os recursos de acordo com as necessidades e prioridades estabelecidas
pela OM.
4) Acompanhar a utilização adequada dos recursos recebidos.
5) Estabelecer procedimentos alternativos legais para o gasto de recursos em
situações de urgência.
6) Controlar os créditos junto aos fornecedores.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Instruir os militares da OM quanto às medidas administrativas necessárias para a
execução dos processos existentes no Batalhão.
2) Evitar a duplicidade de funções.
3) Capacitar administrativamente os militares que exercem as atividades de agentes
da administração.
4) Contemplar com efetivo compatível as diversas seções da OM para atender as
necessidades dos vários sistemas utilizados pelo EB.
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 23
Implantar os diversos sistemas
de controle do Exército Brasileiro
Os sistemas de controle do Exército Brasileiro são ferramentas de gestão que devem
ser aproveitadas em sua plenitude.
ESTRATÉGIAS
1) Habilitar os militares para operar os diversos sistemas.
2) Disponibilizar recursos para a implantação dos sistemas.
3)
Aproveitar
as
informações
disponibilizadas
pelos
sistemas
aperfeiçoamento da gestão.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Ausência de militar especializado para operar os diversos sistemas.
2) Dificuldades na obtenção de recursos para a implantação.
para
o
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3) Gestão das informações disponíveis.
Aprimorar a captação de
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 24
recursos financeiros
Novas fontes de recursos permitem à OM ampliar a melhoria de suas instalações,
adquirir novos materiais e aperfeiçoar seus processos.
ESTRATÉGIAS
1) Buscar na OM novas formas de exploração econômica de bens.
2) Realizar alienação de bens inservíveis e/ou obsoletos já descarregados.
3) Estreitar as relações com entidades e fornecedores que possam patrocinar o
Batalhão em seus projetos.
4) Realizar gestões junto à DGO solicitando recursos, via mensagem SIAFI, de acordo
com o Manual de Orientação aos Agentes da Administração.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Ausência de instalações na OM que possam abrigar serviços de cantina, alfaiataria
etc.
2) Incrementar os processos de descarga.
3) Grandes distâncias entre o Comando da OM e os diversos fornecedores.
4) Desconhecimento por parte dos militares quanto à existência do Manual de
Orientação aos Agentes de Administração.
Destinar corretamente resíduos de
OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 25
alimentos, óleos, lubrificantes
e materiais de construção
Qualquer atividade realizada pelo CFSol/8º BIS deve estar alinhada com as leis
ambientais.
ESTRATÉGIAS
1) Aprimorar o sistema de coleta seletiva do lixo do batalhão.
2) Qualificar a equipe de gestão ambiental da OM.
3) Adquirir materiais e construir instalações para atender as necessidades da OM na
área de resíduos sólidos.
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FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
1) Locais adequados para a destinação dos resíduos coletados.
2) Ausência de pessoal qualificado para recolher e destinar os resíduos sólidos.
3) Carência de recursos para implementar o projeto.
Tabatinga-AM, 22 de abril de 2014.
_____________________________
MARCOS VIEIRA SANTANA - TC
Comandante do CFSol/8º BIS
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