FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE PLANO DE GESTÃO DO COMANDO DE FRONTEIRA SOLIMÕES/8º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA 1. GENERALIDADES a. O Plano de Gestão do Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva (CFSol/8º BIS) é um documento perene, contudo será atualizado sempre que houver uma mudança ambiental que possa alterar seus propósitos e será revisado, anualmente, em decorrência do processo de análise crítica de desempenho da Organização Militar (OM). b. O presente plano tem firme compromisso com resultados, mediante a formulação de metas, prazos e indicadores de desempenho bem definidos para o indispensável acompanhamento. c. O Grupo de Trabalho (GT) para o aperfeiçoamento contínuo do Plano de Gestão será composto pelo subcomandante (coordenador dos trabalhos), estado-maior e estadomaior especial. 2. FINALIDADES a. Definir diretrizes a serem adotadas na gestão do comando do CFSol/8º BIS, em consonância com os Planos dos Escalões Superiores, tendo como base suas características, missão, princípios, crenças, valores, visão de futuro, diretrizes de comando e fatores críticos de sucesso para a implementação das estratégias. b. Possibilitar a análise racional das ameaças e oportunidades do ambiente externo, dos pontos fortes e fracos do ambiente interno de forma a estabelecer objetivos estratégicos e elaborar planos de ação que conduzam ao aumento do desempenho organizacional do CFSol/8º BIS. c. Contribuir para que o CFSol/8º BIS realize uma gestão com elevado nível de qualidade. d. Garantir que os integrantes da OM trabalhem de forma sinérgica, na busca dos mesmos objetivos. 3. REFERÊNCIAS a. Instruções Provisórias de Planejamento Estratégico Organizacional; b. Diretrizes do Comandante Militar da Amazônia; c. Diretrizes do Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva; d. Diretrizes do Comandante do CFSol/8 BIS. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 4. HISTÓRICO DA OM O CFSol/8º BIS está localizado em Tabatinga-AM, limítrofe com a cidade de Letícia, capital do Departamento do Amazonas da Colômbia. Suas origens remontam ao ano de 1776, quando o Sargento-Mor Domingos Franco fundou o Forte São Francisco Xavier de Tabatinga para repelir as constantes invasões castelhanas no território luso. Em 1933, quando o Brasil mediou a "Questão Letícia" (disputa territorial entre a Colômbia e o Peru), houve uma grande concentração de tropa na região, sendo criado, no local, o 5º Pelotão de Fronteira que, em 1969, foi transformado em Colônia Militar de Tabatinga. Em 1992, com a chegada do 8º BIMtz, procedente de Santa Cruz do Sul-RS, foi criado o CFSol/8º BIS que existe até os dias atuais. 5. PECULIARIDADES DA OM E DA ÁREA DE JURISDIÇÃO a. Estrutura da OM 1) O CFSol/8º BIS é uma OM, subordinada à 16ª Brigada de Infantaria de Selva, com sede em Tabatinga-AM. Possui um efetivo de 980 homens e está situado na faixa de fronteira da Amazônia Ocidental, com uma área de responsabilidade de 245 mil Km2 e uma fronteira terrestre de 1630 Km, onde estão localizados 8 municípios, dos quais destacam-se Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte e São Paulo de Olivença. 2) Possui sob seu comando as seguintes subunidades: a) 1ª Cia Fuz Sl - A 1ª Cia Fuz Sl é responsável pela formação dos soldados, ministrando instruções que visam a preparação do combatente básico e, posteriormente, do combatente mobilizável. b) 2ª Cia Fuz Sl ("Cara de Onça") - A 2ª Cia Fuz Sl constitui-se no núcleo de SU de pronto emprego do Batalhão, sendo composta por militares do efetivo profissional. c) Cia Esp Fron - A CEF é responsável por manter a presença na fronteira, exercer a vigilância e dar o alerta oportuno sobre qualquer tipo de ameaça à nossa soberania. Possui em seu organograma 04 Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), sendo: - 02 ao Norte da cidade de Tabatinga na fronteira com a Colômbia - Vila Bittencourt (3º PEF) e Ipiranga (2º PEF); - 02 ao Sul da cidade de Tabatinga, na fronteira com o Peru - Estirão do Equador (4º PEF) e Palmeiras do Javari (1º PEF). FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE d) Cia C Ap ("Altaneira") - A Companhia de Comando e Apoio é responsável pelo apoio de fogo e logístico em todas as operações realizadas pelo Batalhão, com destaque para as atividades de comando, segurança, comunicações, suprimento, transporte, manutenção e saúde. e) Base Administrativa - A Base Administrativa é responsável por mobiliar as seções eminentemente administrativas da Unidade, permitindo que as subunidades operacionais sejam empregadas, sem prejuízo na gestão da OM. Sua estrutura organizacional é composta pela Divisão Administrativa, Divisão de Pessoal, Seção Mobilizadora e Seção de Serviços Gerais. VILA BITTENCOURT 312 km 1:00 h 1585 km 15 dias 147 km 0:30 h 660 km 6 dias IPIRANGA 192 km 0:35 h 435 km 3 dias TABATINGA 335 km 1:00 h 770 km 7 dias ESTIRÃO DO EQUADOR PALMEIRAS DO JAVARI DISTÂNCIAS DE TABATINGA Figura 1 - Localização do Btl e dos PEF FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE b. A tríade da soberania - A essência da presença do CFSol/8º BIS na tríplice fronteira está assentada na tríade VIDA, COMBATE E TRABALHO, que orienta a ação dos PEF. O pilar VIDA representa as atividades do dia-a-dia dos quartéis: atividades agrícolas, criação de animais, satisfação das necessidades da família militar residente, atendimento ao calendário de obrigações administrativas e execução de tarefas logísticas. O pilar COMBATE consiste na execução da atividade-fim da tropa e está voltado para o campo operacional. Concretiza-se por intermédio do adestramento, da vigilância, do patrulhamento, da prevenção e repressão aos crimes transnacionais e ambientais e de outras ações necessárias à defesa da Pátria, à manutenção da soberania e da integridade territorial. Por fim, o pilar TRABALHO sustenta as atividades de manutenção, de reparos, de construção, de apoio a iniciativas das diversas agências do Estado e de assistência direta às comunidades locais. c. Área geográfica 1) Fisiografia a) Vegetação - Tabatinga está localizada no meio da maior floresta tropical do planeta, a selva amazônica. Toda a região está coberta por florestas (altas, baixas e pouco densas); b) Hidrografia - Tabatinga é banhada por alguns dos rios da Bacia Amazônica, os quais podemos destacar os rios Solimões, Içá, Japurá, Javari e vários de seus afluentes, tais como: Apapóris, Traíra, Puretê, Puruê e Cunha. Há duas grandes ilhas fluviais próximas: Santa Rosa - Peru e Aramaçá - Brasil. c) Clima - O clima da região é o Tropical Equatorial. 2) Fatores Psicossociais a) Demografia (Censo 2010) - População Rural: 15.908 - População Urbana: 36.371 - População Total: 52.272 - Total de Mulheres: 25.931 - Total de Homens: 26.341 - População estimada: 58.314 (IBGE) FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE b) População - A população em Tabatinga é mista, pois possui brasileiros, peruanos, colombianos e dentre estes, os indígenas de diversas etnias, cuja maioria é da etnia Ticuna. Mais recentemente houve a chegada de haitianos que vieram através da fronteira com o Peru. c) Segurança - Embora a cidade de Tabatinga seja visada pelo narcotráfico como rota de escoamento da droga, ela não é um grande centro consumidor e a violência está mais relacionada com as pessoas envolvidas de maneira mais direta com o tráfico de entorpecentes, ou seja, não atinge a totalidade da população mesmo com a organização policial da cidade sendo precária. Há uma Delegacia Geral de Polícia Civil, uma Delegacia da Polícia Federal, um Batalhão da Polícia Militar do Amazonas - PMAM, um Destacamento da Força Nacional e um presídio. d) Saúde - Em termos de saúde, possui apenas um hospital que é administrado pelo Exército (HGu T) e que atende toda a população fronteiriça (brasileiros, colombianos, peruanos e haitianos) e pequenos postos de saúde em alguns bairros. e) Educação - Tabatinga vem atingindo uma nota estável no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos últimos anos. O município saltou de 2,7 pontos obtidos no indicador, em 2005, para 3,6 pontos em 2011. Entre as instituições de ensino de caráter estadual, destacam-se a Escola Estadual Duque de Caxias, que registrou 5,0 pontos no IDEB, e a Escola Estadual Marechal Rondon, com 4,9 pontos. - Há em Tabatinga escolas municipais, estaduais e privadas que atendem à população nos ensinos fundamental e médio. Quanto ao ensino superior, ela é atendida por um Centro de Estudos Superiores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), pelo núcleo do Instituto Federal do Amazonas - IFAM e por pólos de ensino à distância (EAD) de algumas instituições particulares de ensino superior tais como: Universidade Paulista (UNIP) e UNISUL. Há também o acesso por via fluvial ao campus da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), situada em Benjamin Constant. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 3) Fatores Econômicos - O custo de vida é um pouco elevado em virtude da distância da capital do Estado, todavia, a cidade fronteiriça de Letícia, dá suporte mais favorável, haja vista que tal cidade é livre de todo imposto colombiano, recebendo mercadorias vindas pelo canal do Panamá e Bogotá a preços baixos. Há também um grande fluxo de mercadorias peruanas vindas da ilha de Santa Rosa - Peru na região do porto e próxima ao Mercado Público, onde os peruanos instalaram e administram pequenos mercadinhos e quitandas. 4) Fatores Políticos - A cidade possui os três poderes bem definidos: O Poder Executivo exercido por meio do Prefeito Municipal e seu secretariado; o Poder Legislativo exercido por meio da Câmara de Vereadores e o Poder Judiciário exercido por meio de duas varas da justiça estadual e uma vara da justiça federal. A grande característica da região, no que diz respeito à política, é o despreparo dos políticos e o envolvimento de alguns deles com as atividades ilícitas que ocorrem na região. 5) Imagem da OM - A OM possui elevada credibilidade junto à sociedade local, a história de Tabatinga se funde com a do Batalhão, pois a cidade cresceu praticamente ao redor das instalações militares. A população vê o ingresso ao Exército Brasileiro como uma grande oportunidade de emprego. Apesar da boa imagem perante à população, o CFSol/8º BIS ainda permanece como um gigante-desconhecido para grande parte da sociedade, que desconhece a função do Batalhão na região. - O CFSol/8º BIS tem prestígio junto ao escalão superior, sendo uma das primeiras prioridades da Amazônia e do Exército Brasileiro. 6) Relacionamento com a sociedade - A OM desfruta de um bom relacionamento com as instituições civis e autoridades locais, bem como com os diversos Órgãos de Segurança Pública (OSP) municipais, estaduais e federais, possibilitando a troca de conhecimento e informações. Além disso, possui também um excelente relacionamento com as Forças Armadas e os órgãos de segurança dos países vizinhos (COLÔMBIA e PERU). FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE d. Articulação física 1) A área de responsabilidade do CFSol/8º BIS ainda pode ser considerada uma fronteira pouco explorada, cujo a articulação física com as demais regiões do país é muito precária e depende, essencialmente, da rede de transporte fluvial. A região possui um sistema de transporte terrestre considerado deficiente que não atende às suas necessidades mínimas. O sistema de transporte aéreo acaba sendo a única alternativa ao transporte fluvial, no entanto, sofre com a infraestrutura aeroportuária deficiente e com as condições meteorológicas, muitas vezes, adversas na região Amazônica. 2) Portanto, o CFSol/8º BIS é uma OM preparada para executar operações na selva com o emprego maciço de meios fluviais, podendo contar em determinadas situações com apoio aéreo. Para cumprir as suas missões constitucionais possui como dotação as seguintes embarcações: Embarcações Sede Tabatinga 1º PEF 2º PEF 3º PEF 4º PEF Motores de popa 05 (cinco) EPG 09 (nove) EPE 02 (duas) EP Guardian 03 (três) embarcações utilitárias de alumínio 01 (uma) canoa de alumínio 01 (uma) embarcação de transporte logístico UATAPU 02 (duas) EPG 02 (duas) EPE 01 (um) bote alumínio 01 (um) bote ambulância 17 (dezessete) 40 hp 01 (um) 25 hp 02 (duas) EPG 02 (duas) EPE 01 (um) bote alumínio 01 (uma) canoa de alumínio 01 (uma) lancha ambulância 05 (cinco) 40 hp 02 (dois) 25 hp 01 (um) 70 hp 03 (três) EPE 01 (uma) EPG 01 (uma) lancha ambulância 04 (quatro) 40hp 01 (um) 90 hp 01 (um) 25 hp 02 (dois) canões 02 (duas) EPG 02 (duas) EPE 01 (uma) lancha ambulância 05 (cinco) 40 hp 05 (cinco) 40 hp 03 (três) 25 hp 01 (um) 13 hp 01 (um) 5.5 hp Quadro de embarcações e motores por sede (Tabatinga e PEF) FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE e. A estrutura organizacional, a articulação da OM e a fisiografia adversa trazem inúmeros encargos logísticos e, principalmente, a preocupação com a manutenção dos níveis de suprimento estocados. f. Setor de Proteção Integrada (SEPI) 1) A OM possui área de responsabilidade, no sistema de Proteção Integrada da 16ª Bda Inf Sl, com uma extensão de 1632 Km de fronteira que abrange 6 municípios do Estado do Amazonas (JAPURÁ, SANTO ANTÔNIO DO IÇÁ, SÃO PAULO DE OLIVENÇA, TABATINGA, BENJAMIN CONSTANT E ATALAIA DO NORTE). ÁREA DE RESPONSABILIDADE VILA BITTENCOURT IPIRANGA EXTENSÃO FRONTEIRIÇA ESTIRÃO DO EQUADOR PALMEIRAS DO JAVARI Figura 2 - Área de responsabilidade 2) A fraca presença do Estado pode ser apontada como o aspecto mais desfavorável para a área de responsabilidade do CFSol/8º BIS, já que abre caminhos para a concorrência de graves problemas e potencializa as dificuldades na região com indesejáveis "efeitos colaterais" quase sempre explorados na mídia nacional e, até mesmo, internacional. Entre os principais problemas podemos destacar: FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE - a ação predatória do homem (garimpeiros, madeireiros, grileiros etc), sem um efetivo controle, causando danos ao meio-ambiente; - as pressões sociais decorrentes de conflitos entre segmentos que ocupam a região (garimpeiros X mineradoras, mineradoras X índios, garimpeiros X índios, fazendeiros X grupos sem-terra); - a atuação de grupos criminosos e a sua ligação com o tráfico de drogas, particularmente nos países vizinhos, que se utilizam da cobertura vegetal e das facilidades decorrentes da fraca fiscalização para cruzar as fronteiras; - a presença, sem um efetivo controle por parte do Estado, de organizações nãogovernamentais, brasileiras e estrangeiras, muitas vezes atuando de maneira diversa à sua destinação oficial e contra os interesses nacionais; - a evasão de riquezas, por falta de fiscalização e combate a atividades ilícitas, por meio do contrabando de ouro, a extração ilegal de madeira e a biopirataria. 3) No Setor de Proteção Integrada do CFSol/8º BIS destacam-se as seguintes infraestruturas estratégicas: a) COSAMA (Companhia de Saneamento do Amazonas) b) Hospital de Guarnição de Tabatinga (HGuT) c) Aeroporto Internacional de TABATINGA/AM d) Porto fluvial de TABATINGA/AM e) Usina Termoelétrica de TABATINGA/AM f) Usina Termoelétrica de ATALAIA DO NORTE/AM g) Usina Termoelétrica de BENJAMIN CONSTANT/AM h) Usina Termoelétrica/Aeródromo ESTIRÃO DO EQUADOR i) Usina Termoelétrica/Aeródromo IPIRANGA j) Usina Termoelétrica/Aeródromo JAPURÁ k) Usina Termoelétrica/Aeródromo PALMEIRAS DO JAVARI l) Usina Termoelétrica/Aeródromo VILA BITENCOURT m) Usina Termoelétrica SÃO PAULO DE OLIVENÇA FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 4) Para atender às demandas de segurança e de defesa, no SEPI do CFSol/8º BIS estão presentes as seguintes instituições: Instituições Localização Efetivo Meios à disposição Marinha do Brasil Capitania dos Portos Tabatinga 44 Força Aérea Brasileira Tabatinga 50 Polícia Federal Tabatinga 45 01 Lancha de grande porte; 02 Lanchas rápidas; e 05 Botes. 01 Radar; 01 Eqp VHF-UHF; 01 Casa de Força; e 01 Estação Meteorológica. 05 viaturas Tabatinga 140 08 viaturas/12 motos Benjamin Constant Atalaia do Norte 25 01 viatura 12 Tabatinga 06 01 viatura 01 moto - Polícia Militar Polícia Civil Corpo de Bombeiros Militares (INFRAERO) Força Nacional de Segurança Defesa Civil IBAMA Tabatinga 20 03 carros de combate a incêndio equipado; e 01 (um) carro pipa. - Tabatinga 09 - Tabatinga 02 - 21 Tabatinga g. Forças em presença dos países vizinhos - Para materializar a presença na faixa de fronteira e executar o combate aos crimes transnacionais e ambientais, a Colômbia e o Peru apresentam as seguintes tropas em contato: Instituições Colômbia Força Exército Localização Efetivo Letícia 1000 La Pedrera 100 Tarapacá Arica 109 FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE Colômbia Peru Puerto Narino 76 Fuerte Amazonas 37 Marinha Letícia 110 Força Aérea Letícia 230 Exército Caballococha 800 Marinha Santa Rosa 109 Força Aérea - - Exército h. O CFSol/8º BIS é uma OM vocacionada para colaborar com as estratégias da PRESENÇA, DISSUASÃO e COOPERAÇÃO. A localização da OM na tríplice fronteira BRASIL-COLÔMBIA-PERU alcança relevância especial e funciona como instrumento fundamental para a manutenção da integridade e da soberania nacionais. Além disso, as ações desencadeadas na faixa de fronteira devem ser desenvolvidas, sempre que possível, em regime de cooperação com os países vizinhos e com os órgãos dos poderes executivo, legislativo e judiciário nos níveis municipal, estadual e federal. 6. PRINCIPAIS TECNOLOGIAS a. Para atender as atividades administrativas, o CFSol/8º BIS conta com cerca de 150 (cento e cinqüenta) microcomputadores interligados por uma rede de comunicação de dados, baseada quase na totalidade em softwares livres. Isso permite controlar o gerenciamento de informações por intermédio do Sistema de Protocolo Eletrônico de Documentos (SPED). Além disso, conta com a página eletrônica interna (Intranet), e com página na Rede Mundial de Computadores (Internet), cuja página eletrônica é http://www.cfsol8bis.eb.mil.br. b. O CFSol/8º BIS controla e manipula dados concernentes à administração financeira, orçamentária e de contabilidade, bem como, das áreas dos recursos humanos e patrimonial. c. As Companhias de Fuzileiros de Selva, a Companhia de Comando e Apoio e a Base Administrativa estão interligadas, por meio de cabeamento, ao Pavilhão de Comando, FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE onde ficam localizados os servidores. d. Os sistemas informatizados, com dados corporativos, são os seguintes: · SICAPEX: Sistema de Cadastramento de Pessoal do Exército (DGP); · SUCEMNET: Sistema Único de Controle de Efetivos e Movimentações (DGP); · SIRF: Sistema de Registros Funcionais (DGP); · SIPEO: Sistema de Planejamento e Execução Orçamentária (DGP); · SIPPES: Sistema de Pagamento de Pessoal (DGP); · SISCUSTOS: Sistema Gerencial de Custos do Exército (DGO/SEF); · SISCOFIS: Sistema de Controle Fiscal (DGO/SEF); · SIGIR: Sistema Integrador de Gestão Inteligente de Recursos (DGO/SEF); · SIGA: Sistema de Informações Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário (DGO/SEF); · SIAFI: Sistema de Administração Financeira (STN); · SIASG: Sistema Integrado de Serviços Gerais (MPOG); · SICAF: Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (MPOG); · SISPEG-WEB: Sistema de Excelência no Exército Brasileiro (EME); · RESISCOMSEX: Sistema de Comunicação Social do Exército (CCOMSEX); · SIRE: Sistema de Registro dos Encaminhamentos (DSAU); · SIRMED: Sistema de Registro Médico (DSAU); · SISTRAD-HF: Sistema de Transmissão de Dados em HF (CITEX). Pae. Nas atividades operacionais, o Batalhão controla os indicadores de desempenho do nível de operacionalidade das Subunidades por intermédio do Sistema de Avaliação Operacional (SISTAVOP), coordenado pelo Comando de Operações Terrestres (COTER), e faz uso do Sistema de Comando e Controle (C²) em Combate, também do COTER, como ferramenta de apoio a tomada de decisão, em todos os tipos de operações que participa. Pag9 7. MISSÃO - Exercer a vigilância da faixa de fronteira BRASIL - COLÔMBIA - PERU, compreendida entre a cachoeira do MACHADO (no rio TRAÌRA), ao norte, e a divisa com o Estado do ACRE (nos rios JAVARI/JAQUIRANA), ao sul, para proporcionar o alerta oportuno sobre quaisquer atividades hostis e ameaças externas à integridade territorial; FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE - Atuar, por meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, contra crimes transnacionais e ambientais, isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, executando, dentre outras, as ações de patrulhamento, revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves, e prisões em flagrante delito; - Atuar de modo preventivo e repressivo contra ameaças ou agressões de ordem interna, por meio de Operações de Garantia da Lei e da Ordem, com vistas à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio; - Cooperar com os órgãos federais na repressão aos delitos transnacionais e ambientais, no território nacional, na forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução; - Cooperar com as ações de defesa civil, em casos de emergência, calamidade pública ou acidentes de significativa magnitude, com o desenvolvimento regional e com o bem-estar social, participando de campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse social, isoladamente ou em parceria com as demais Forças Singulares, órgãos governamentais, não-governamentais e instituições privadas. 8. MISSÃO-SÍNTESE - Estar permanentemente preparado para ser empregado na Defesa Externa, na Garantia dos Poderes Constitucionais, da Lei e da Ordem, e em Ações Subsidiárias, na sua área de responsabilidade ou outra área determinada pelos escalões superiores; bem como, cooperar com as ações de defesa civil, com o desenvolvimento regional e com o bem-estar social. 9. PRINCÍPIOS, CRENÇAS E VALORES São os pilares que sustentarão a nossa Organização Militar (OM) e as ações de nossos integrantes, orientando o comportamento e as relações interpessoais. a. Lealdade - Atributo daquele que é fiel aos seus companheiros. É o fio condutor das relações entre os militares, em todos os níveis. Ela deve ser expressa em dois planos: o pessoal e, mais importante, o funcional. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE b. Liderança - É a capacidade de conduzir pessoas na busca de um objetivo comum. É o instrumento para o exercício da autoridade e da ação disciplinadora, que tem como ferramentas, o exemplo e a justiça. "Exemplo" é não transigir consigo mesmo naquilo que se condena nos outros; é não exigir o que não se pode dar; é não abrir exceção em causa própria; é não usufruir sozinho o que é de direito comum. "Justiça" é dar tratamento condigno a cada subordinado; é a coragem de abrir exceção para os casos que fogem à fria letra dos regulamentos; é premiar com entusiasmo e punir com bom senso; é encarar cada subordinado com a consciência de que todos são seres humanos. c. Profissionalismo - É o atributo para quem é competente, capaz de apresentar soluções novas, proficiente, responsável, sério, pontual e ético em sua profissão. d. Sentimento do dever - É aquele que se traduz na dedicação integral ao trabalho e no cumprimento da lei e das normas do Exército. É abrir mão de horas de lazer em prol do cumprimento da missão. e. Prontidão - É o atributo que consiste em se manter permanentemente preparado espiritualmente e organicamente para atender, de imediato e da forma mais eficiente, às demandas de toda natureza. O CFSol/8º BIS deve ser capaz de proporcionar uma reação imediata à qualquer tipo de ameaça à nossa soberania e à qualquer chamamento de nossa população. f. Patriotismo - É a consciência dos deveres cívicos e a admiração pelas coisas do nosso país. A total ausência do Estado na faixa de fronteira acentua o papel da nossa OM e da nossa gente e inflama o sentimento de patriotismo, na medida que nos sentimos mais úteis à população local, ao Estado do Amazonas e ao Brasil. g. Espirito de Corpo - É a capacidade de nos identificarmos com os valores, tradições e objetivos de nosso grupo: "O GRUPO DO FORTE SÃO FRANCISCO". O espírito de corpo revela a alma da OM. Qualquer objetivo que tracemos, só será alcançado se todos remarem juntos e na mesma direção. h. Flexibilidade - É a capacidade de se adaptar diante de novas situações apresentadas. Na nossa área de responsabilidade, cada dia, será um dia diferente do anterior, pois novas variantes se apresentarão. Precisamos estar preparados para mudarmos os nossos planejamentos, com rapidez, mas com eficiência. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE i. Iniciativa - É a capacidade de quem é o primeiro a propor e/ou realizar algo, inclusive este atributo está contido em uma das leis da selva: "Tenha iniciativa pois não receberá ordens para todas as situações". j. Proatividade - É a qualidade de quem pensa e age antecipadamente. É aquele que adota medidas para evitar ou resolver futuros problemas. 10. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO a. Ambiente Externo - Toda Organização Militar é influenciada e impactada por fatores externos, presentes no ambiente em que está inserida, sobre os quais possui pouca ou nenhuma influência direta. A análise minuciosa desses fatores é de vital importância para a definição de estratégias, pois deles serão extraídas variáveis que podem apresentar oportunidades e ameaças, que influenciam o alcance dos objetivos organizacionais e o cumprimento da nossa missão. O ambiente em que o CFSol/8º BIS está inserido é extremamente complexo e dinâmico. O estudo realizado pelo Batalhão para análise das oportunidades e ameaças no ambiente externo detectou os seguintes itens elencados abaixo: 1) Oportunidades a) bom relacionamento com instituições civis que atuam na área do Batalhão; b) bom relacionamento com os diversos Órgãos de Segurança Pública (OSP) municipais, estaduais e federais, possibilitando a troca de conhecimento e informações; c) bom relacionamento com as Forças Armadas e outros órgãos dos países vizinhos (COLÔMBIA e PERU); d) recebimento de recursos financeiros pela participação em programas governamentais, particularmente o Programa Calha Norte; e) elevada credibilidade do Batalhão junto à sociedade local; f) prestígio desfrutado pela OM junto ao escalão superior; g) boas chances de ser contemplado com recursos em decorrência da existência de Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro. 2) Ameaças a) ausência e/ou insuficiência de meios dos órgãos de fiscalização do Estado Brasileiro; FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE b) localização próxima à fronteira traz ameaças à segurança orgânica; c) graves problemas de Segurança Pública, particularmente, ação do crime organizado e narcotráfico; d) ocorrência de crimes ambientais (desmatamento, exploração ilegal de madeira, garimpo, biopirataria dentre outros); e) a presença, sem um efetivo controle por parte do Estado, de organizações nãogovernamentais, brasileiras e estrangeiras, muitas vezes atuando de maneira diversa à sua destinação oficial e contra os interesses nacionais; f) cobiça estrangeira sobre a Amazônia e a ocupação lenta e progressiva, por vários grupos estranhos à área; g) perda da capacidade dissuasória em razão da defasagem tecnológica dos Materiais de Emprego Militar (MEM); h) Dificuldade de deslocamento dos meios do Batalhão em razão da deficiência da malha de transporte da região amazônica; i) dependência dos meios aéreos e fluviais para a realização do apoio logístico; j) insuficiência na região de serviços públicos e privados em níveis adequados. b. Ambiente Interno - A análise do ambiente interno propicia à organização a possibilidade de conhecer melhor sua realidade, permite a identificação de seus talentos e, acima de tudo, levantar os desafios de aprimoramento, ou seja, determinar seus pontos fortes e suas oportunidades de inovação e melhoria. Além disso, esse diagnóstico dá à organização condições de aprimorar seus principais processos de trabalho, suas políticas e estruturas para alcançar seus objetivos organizacionais. Dentre os aspectos levantados por esta OM, estão os itens elencados abaixo: 1) Pontos Fortes a) elevado índice de voluntariado dos quadros para servir na OM; b) muito boa experiência profissional dos quadros; c) elevados espírito de corpo e moral da tropa; d) boa preservação das áreas de selva para instrução; e) boa experiência da OM em ações subsidiárias e operações interagências; f) boa estrutura de apoio ao lazer para a família militar; FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE g) elevada quantidade de PNR para oficiais, sargentos e cabos. 2) Oportunidades de Inovação e Melhoria a) falta ou obsolescência do material de emprego militar; b) falta de armamento coletivo, particularmente, morteiros 60 e 81; c) deficiente estrutura de tecnologia da informação; d) necessidade de aperfeiçoamento do sistema de comando e controle; e) mapeamento dos processos ainda não concluídos; f) deterioração das instalações físicas da OM, em virtude da idade e do clima; g) precário apoio de saúde; h) movimentações constantes, ocasionando perda de capital intelectual e continuidade de atividades; i) falta de pessoal para atender as demandas extra QCP: EAD, Clubes, Hotéis e CETAM. c. Matriz de Avaliação Estratégica - Conforme Anexo A do Plano de Gestão 11. DIRETRIZES DE COMANDO - As diretrizes de comando foram publicadas no Boletim Interno nº 018, de 27 de janeiro de 2014. 12. VISÃO DE FUTURO - Ser uma OM reconhecida no âmbito do Comando Militar da Amazônia por possuir militares motivados, com elevado nível de profissionalismo e dedicação, e com ampla capacidade operacional, dissuasória e diplomática junto às Forças Armadas dos países vizinhos, além de cooperar com o desenvolvimento regional e o bem-estar social. 13. OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS - Os objetivos organizacionais são os resultados que o Batalhão deve alcançar, em um determinado período de tempo, para concretizar o alcance da nossa visão de FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE futuro. Portanto, os objetivos organizacionais descritos abaixo devem nortear todas as iniciativas e decisões no âmbito da nossa Organização Militar. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 01 Valorizar os recursos humanos Recursos humanos capacitados, treinados e motivados são a força da nossa Força. ESTRATÉGIAS 1) Proporcionar condições para a capacitação profissional de nossos quadros, de acordo com os interesses da OM. 2) Exercer o pleno controle do capital intelectual, aplicando o homem certo no lugar certo, mediante a criação de um "banco de talentos". 3) Aplicar a justiça e a disciplina em todas as situações. 4) Incrementar a oferta de cursos técnicos, profissionalizantes e de especialização, de interesse da OM, oferecidos pelo Centro de Treinamento Profissional Solimões (CTP/Sol) a militares que serão licenciados, visando proporcionar atividades saudáveis de ocupação e aumentar as possibilidades de inserção no mercado de trabalho. 5) Incentivar os quadros a se especializar através de cursos militares e civis. 6) Valorizar e enaltecer o trabalho dos militares de todas as áreas do batalhão, quer seja logística, operacional ou administrativamente. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Disponibilidade de cursos que atendam as necessidades da OM. 2) Catalogação das habilitações, capacitações e experiências profissionais adquiridas ao longo da carreira. 3) Liderança efetiva em todos os níveis. 4) Conhecimento das necessidades do mercado de trabalho em Tabatinga. 5) Buscar parcerias com a iniciativa privada no sentido de proporcionar melhores condições de financiamento de cursos onerosos. 6) A possibilidade de uma flexibilização de horários para a realização de cursos sem o prejuízo da missão. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 02 Assistir à família militar A família é a sustentação necessária para o militar desempenhar bem a sua função. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE ESTRATÉGIAS 1) Assistir à família militar em suas aspirações (saúde, ensino, segurança, moradia, lazer, informação e assistência religiosa). 2) Aperfeiçoar o plano de manutenção das vilas militares, instalações dos clubes militares, hotéis de trânsito e áreas de circulação dos militares na Gu de Tabatinga. 3) Atuar junto ao Hospital de Guarnição de Tabatinga, com vistas a otimizar o atendimento médico-odontológico da família militar. 4) Otimizar as condições de evacuação aeromédica de militares e dependentes, dos PEF e da sede, assim como o tratamento de saúde fora da guarnição, aperfeiçoando o controle e as condições de permanência na cidade de Manaus. 5) Aperfeiçoar as instalações da ESCOLA THOMAZ COELHO com o objetivo de propiciar melhores condições de aprendizagem para os dependentes de militares. 6) Atuar junto ao escalão superior e autoridades para sensibilizá-los sobre a necessidade de aperfeiçoamento das instalações existentes na sede e, principalmente, nos PEF (escolas, apoio de saúde, infraestrutura etc). 7) Incrementar a oferta de cursos técnicos, profissionalizantes e de especialização oferecidos pelo Centro de Treinamento Profissional Solimões (CTP/Sol) a militares e dependentes, visando proporcionar atividades saudáveis de ocupação e aumentar as possibilidades de inserção no mercado de trabalho. 8) Incrementar os mecanismos de vigilância existentes, com vistas a aumentar a segurança e tranquilidade da família militar que mora nas vilas militares e residenciais. 9) Integrar e manter informada a família militar por meio da página de internet do CFSol/8ºBIS e de reuniões mensais com o comandante. 10) Promover a realização de cultos religiosos ecumênicos com o objetivo de complementar o apoio de ordem espiritual da família militar. 11) Aperfeiçoar as condições de acesso à internet pela família militar. 12) Buscar através da unidade gestora do FUSEx em Tabatinga a possibilidade da elaboração de contratos e credenciamentos com as Organizações civis de saúde (OCS) e dos Profissionais de Saúde Autônomos para um melhor atendimento. 13) Procurar incentivar parcerias entre clubes militares e a sociedade civil, procurando aumentar a oferta de serviços que tornem mais atraentes a freqüência de militares a seus respectivos clubes. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Carências regionais de serviços públicos, déficits de moradia e opções de lazer. 2) Estímulo à família militar para a utilização e conservação da infraestrutura de PNR, saúde, ensino, lazer e entretenimento existente. 3) Manutenção de um bom relacionamento com os militares do Hospital de Guarnição de Tabatinga. 4) Manutenção de um militar destacado na cidade de Manaus com as condições necessárias para apoiar a família militar. 5) Sensibilizar o escalão superior sobre a necessidade de recursos para a melhoria dos aspectos mais críticos (moradia e apoio de saúde especializado). 6) Levantamento de locais estratégicos para a instalação de câmeras de monitoramento. 7) Elevar o nível de satisfação no trabalho. 8) Satisfação dos militares dependentes do FUSEX. 9) Existência da rede privada de saúde na região e sua regularização junto aos órgãos públicos. 10) Selecionar bons parceiros que venham a oferecer serviços de qualidade e que pratiquem bons preços. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 03 Fortalecer a coesão e o comprometimento da OM Qualquer objetivo só será alcançado se todos remarem juntos e na mesma direção. ESTRATÉGIAS 1) Implementar um calendário de atividades culturais, sociais e desportivas que propicie a participação de todos os integrantes do Btl. 2) Estimular a competição sadia entre as companhias em diversas áreas. 3) Identificar o nível de clima organizacional, por meio de pesquisas de opinião. 4) Criar e aperfeiçoar métodos para melhoria do ambiente de trabalho e bem-estar dos militares. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 5) Aumentar o nível de motivação dos quadros por meio de: militar destaque do mês, elogios aos militares merecedores, cursos, medalhas, pagamento de gratificações, melhor treinamento físico, melhor atirador combatente, praça mais distinta etc. 6) Incentivar o Espírito de Corpo através de atividades coletivas entre todos os círculos hierárquicos, fazendo com que todos os militares da OM se sintam prestigiados. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Participação efetiva dos quadros nas atividades do Btl. 2) Conscientizar o público interno sobre a importância do trabalho em equipe. 3) Participação de todo os círculos do Batalhão (Of, ST e Sgt, Cb e Sd) para um melhor resultado da pesquisa. 4) Manutenção de um bom ambiente de trabalho. 5) Implementação de uma sistemática de valorização do homem e do trabalho em equipe. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 04 Realizar o pagamento de pessoal sem irregularidades O Comando do Exército destina cerca de 80% do orçamento anual à atividade de pagamento de pessoal. Somente por este montante já verifica-se a importância do assunto. ESTRATÉGIAS 1) Publicar em BI toda geração de direito relativa a pagamento de pessoal. 2) Cumprir os cronogramas de pagamento. 3) Realizar o Exame de Pagamento de Pessoal de forma abrangente, observando a repetição do exame referente aos agentes da administração. 4) Realizar o pagamento das gratificações de representação sem prejuízo para os militares. 5) Realizar auditorias freqüentes diminuindo desta forma a possibilidade de erros. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Utilização do novo sistema de pagamento. 2) Qualificação dos militares escalados para a realização do Exame de Pagamento de Pessoal. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 3) Controle efetivo do pagamento das gratificações de representação. 4) Designar militares para realizar auditorias. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 05 Incrementar as ações de inteligência O sistema de inteligência é essencial para as operações e para o cotidiano da OM ao contribuir para a consecução de diversos objetivos organizacionais. ESTRATÉGIAS 1) Atualizar o Plano de Proteção Integrada. 2) Manter constantemente atualizado o Levantamento Estratégico de Área. 3) Levantar as principais ameaças da área de responsabilidade do Btl. 4) Acompanhar a conjuntura regional a fim de subsidiar, com pertinência e oportunidade, o processo decisório. 5) Manter a sinergia com órgãos de inteligência congêneres, no que tange ao intercâmbio de conhecimentos e cooperação técnica. 6) Intensificar os contatos com os órgãos de segurança pública e outras instituições com responsabilidade de prevenção e repressão aos crimes transnacionais e ambientais. 7) Promover reuniões com as entidades que compõem o Centro de Operações de Segurança Integrada (COSI). FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Recursos para a realização de reconhecimentos no SEPI do Batalhão. 2) Acompanhamento dos principais veículos de comunicação da mesorregião do Alto Solimões. 3) Manutenção de um bom relacionamento com os órgãos de inteligência e de segurança pública. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 06 Reforçar as medidas de contrainteligência A contrainteligência constitui-se na nossa primeira linha de defesa. ESTRATÉGIAS FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 1) Estabelecer procedimentos para o aperfeiçoamento da segurança física do aquartelamento, da segurança do pessoal, da segurança do material e da segurança da documentação e das informações. 2) Realizar, continuamente, o estudo de CIntlg da OM. 3) Implementar o Programa de Desenvolvimento da Contrainteligencia (PDCI), estabelecendo medidas e adotando procedimentos que permitam alcançar um nível satisfatório de segurança. 4) Realizar auditorias de CIntlg nos diversos setores do Btl. 5) Atualizar e testar os planos básicos de Segurança Orgânica (Plano de Defesa do Aquartelamento e Plano de Combate à Incêndio). FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Desenvolvimento da mentalidade de contrainteligência no público interno. 2) Estimular a participação do público interno por meio de sugestões e propostas. 3) Estabelecimento de um check-list de segurança orgânica. 4) Realizar gestões junto ao Esc Sp com o objetivo de alocar recursos financeiros para a consecução das melhorias na segurança orgânica da OM. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 07 Incrementar a cooperação militar com a Colômbia e o Peru A cooperação militar permite combater com maior eficácia os ilícitos transnacionais e minimizar as ameaças à integridade territorial. ESTRATÉGIAS 1) Estreitar os laços de amizade com a Colômbia e o Peru, por meio de visitas institucionais, intercâmbios de instrução, operações combinadas, das Reuniões Regionais de Intercâmbio Militar e do hasteamento do Pavilhão Tripartite. 2) Implementar no cronograma do ano de instrução uma programação que contemple eventos nas datas comemorativas das Forças Armadas da Colômbia e do Peru. 3) Manter um canal técnico de ligação para a troca de informações e para a solução de incidentes controversos. 4) Trocar informações sobre as legislações que amparam o controle dos ilícitos na faixa de fronteira do Brasil, Colômbia e do Peru. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 5) Mapear os principais locais de ocorrência de ilícitos transnacionais e ambientais na Colômbia e no Peru. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Manutenção de um bom relacionamento com as Forças Armadas e autoridades dos países vizinhos. 2) O respeito à cultura dos países vizinhos. 3) O respeito aos acordos internacionais e aos intercâmbios militares. 4) Troca rotineira de informações. 5) O domínio da língua espanhola. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 08 Incrementar o nível de operacionalidade A operacionalidade do Batalhão será refletida por meio do estado de prontidão, da capacidade de exercer a vigilância da nossa fronteira e de reagir, com oportunidade, para combater os crimes transnacionais e ambientais. Tudo isso, em área operacional de selva e, muitas vezes, em um ambiente interagências. ESTRATÉGIAS 1) Estabelecer padronizações e medidas de execução e treinar os militares para a situação de Apronto Operacional. 2) Estabelecer medidas de execução e treinar os militares para o acionamento do Plano de Chamada. 3) Manter uma Cia Fuz Sl preparada para, ao ser acionada, reagir rapidamente para atuar em qualquer parte da área de responsabilidade por meios terrestres, fluviais e/ou aéreos. 4) Adestrar os militares, no mais curto prazo, para operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), particularmente para Operações Tipo Polícia. 5) Habilitar a tropa para o emprego em operações de Garantia da Votação e Apuração (GVA). 6) Constituir uma Cia Fuz Sl com material específico para emprego em operações tipo Polícia (equipamentos e armamentos não-letais). 7) Transmitir via instrução de quadros as legislações que tratam do emprego da tropa na faixa de fronteira, como as NCET, os aspectos jurídicos e as regras de engajamento. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 8) Transmitir via instrução de quadros a metodologia para o emprego da tropa em Operações Interagências. 9) Atuar em conjunto com os órgãos governamentais presentes e atuantes na faixa de fronteira, prestando-lhes o apoio devido nas áreas de inteligência, logística e comunicações. 10) Manter nos PEF militares capacitados para o abastecimento de aeronaves de asa rotativa. 11) Executar integralmente os Programas-Padrão de Instrução, de maneira a formar, qualificar e adestrar com primazia os militares da OM. 12) Trabalhar e aprimorar os padrões de desempenho físico dos quadros, principalmente as técnicas de natação e flutuação, em virtude da peculiaridade do ambiente operacional local (cursos d’água). 13) Obter vagas para o curso de condutor de embarcações da Capitania dos Portos de Tabatinga e para o curso de direção defensiva categorias A, B e D do DETRAN-AM, para atender às necessidades operacionais e administrativas de pilotos e motoristas. 14) Obter embarcações para o emprego de todas as peças de manobra da OM (barco regional, EPG, balsa e empurrador, etc.). 15) Estabelecer uma eficiente exploração das comunicações no ambiente de selva em todas as atividades. 16) Desenvolver e aperfeiçoar o comando, chefia e liderança em todos os níveis de comando. 17) Estimular o auto-aperfeiçoamento profissional por meio de orientações e propagandas dos cursos de especialização do Comando Militar da Amazônia e da importância do conhecimento de outros idiomas. 18) Atualizar constantemente o SISTAVOP para a medição dos níveis de desempenho operacional da OM. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Apronto operacional: conscientização em todos os níveis da importância do aprestamento individual e coletivo e suporte administrativo eficiente da OM para tal preparação. 2) Plano de chamada: conscientização da tropa na atenção e presteza para com o FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE atendimento ao acionamento. 3) Atuação rápida da tropa: ação de comando eficiente e dotação de MEM apropriada. 4) Op GLO e Op GVA: instruções eficazes com enfoque na prática. 5) Material específico para Op GLO: agilidade e meticulosidade do setor administrativo da OM e demais envolvidos para iniciar os processos de aquisição. 6) Instruções de quadros: habilitação e preparação dos instrutores para a explanação das matérias incumbidas. 7) Atuação em conjunto com outros órgãos: conscientização destes órgãos para a importância do trabalho em equipe e colaboração efetiva dos mesmos. 8) Programas-Padrão de Instrução: atuação efetiva da Seção de Operações e das Subunidades na preparação, coordenação, execução e fiscalização das atividades de instrução. 9) Desempenho físico: conscientização pessoal da importância para o preparo e emprego como integrante de tropa e atuação concisa em todos os níveis. 10) Formação de pilotos e motoristas: trabalho efetivo junto ao escalão superior para a solicitação dos referidos cursos. 11) Embarcações: conscientização e colaboração dos escalões superiores para a referida demanda de dotação. 12) Comunicações: capacitação plena dos militares comunicantes para com os equipamentos da OM e zelo para o manuseio e a manutenção dos referidos materiais. 13) Comando, chefia e liderança: atuação em todos os níveis para a orientação e a fiscalização destes preceitos. 14) Auto-aperfeiçoamento profissional: exposição das vantagens obtidas com o autoaperfeiçoamento. 15) SISTAVOP: capacitação eficiente dos operadores. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 09 Incrementar o culto às tradições militares e ao cerimonial militar FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE As instituições militares possuem referenciais fixos, fundamentos imutáveis e universais que foram assimilados ao longo do tempo. Cultuar tradições é conhecer a origem do nosso Batalhão, os feitos históricos dos que nos antecederam e os chefes militares que perpetuaram o seu nome na história. ESTRATÉGIAS 1) Transmitir via instrução de quadros o Histórico do Batalhão. 2) Cultuar em formaturas gerais e/ou em instruções de quadros as datas comemorativas das Armas, Quadros e Serviços do Exército Brasileiro bem como reverenciar seus respectivos Patronos. 3) Cultuar em formaturas gerais e/ou em instruções de quadros as datas comemorativas dos feitos históricos do Exército Brasileiro e de outros episódios significativos do país; 4) Implementar instruções para o EP e EV dos diversos hinos existentes, para serem entoados a cada data comemorativa respectiva (Ex.: Hino à Caxias, Hino da Proclamação da República e Hino à Bandeira). 5) Implementar instruções para o EP e EV das diversas canções que enaltecem a Arma de Infantaria, o Combatente de Selva e a Unidade, para que sejam entoadas nas formaturas gerais e em outras ocasiões (Ex.: Canção da Infantaria, Ardor do Infante, Nobre Infantaria, Soldado da Amazônia e Canção do CFSol/8º BIS). 6) Incrementar a mística do Guerreiro de Selva, por meio da entoação da Oração do Guerreiro da Selva e das Leis da Guerra na Selva nas formaturas gerais e em outras ocasiões. 7) Executar com perfeição movimentos de ordem unida a pé firme e em deslocamentos em formaturas gerais e demais ocasiões. 8) Executar e cobrar todas as continências e sinais de respeito devidos nas diversas ocasiões na Unidade com energia e vibração. 9) Enfatizar a importância da apresentação individual. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 1) Histórico do Batalhão: a Secretaria deve providenciar uma compilação organizada e detalhada de documentos concernentes para consulta fácil e objetiva. 2) Armas, Quadros, Serviços, Patronos e outras datas comemorativas: a 3ª Seção deve assessorar constantemente o Comando a cerca das reverências devidas. 3) Hinos e canções: correção e fiscalização em todos os níveis para os treinamentos e as execuções. 4) Mística do Guerreiro de Selva: dedicação especial dos Guerreiros de Selva da OM. 5) Ordem Unida: dedicação, correção e fiscalização em todos os níveis para os treinamentos e as execuções, bem como o fiel conhecimento dos regulamentos a cerca do assunto. 6) Continências e Sinais de Respeito: dedicação, correção e fiscalização em todos os níveis, bem como o fiel conhecimento dos regulamentos a cerca dos assuntos. 7) Apresentação individual: conscientização da importância por parte de todos e constante reposição de fardamento por parte do Almoxarifado ao EP e ao EV. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 10 Desenvolver uma estrutura logística flexível A logística condiciona as operações militares e influi diretamente no moral da tropa. ESTRATÉGIAS 1) Controlar os níveis de suprimento, particularmente os das Classes I,III e V. 2) Controlar as necessidades dos PEF, normatizar o serviço de embarque e estabelecer as prioridades do material a ser conduzido. 3) Ficar ECD apoiar os PEF de sul com embarcações. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) O fiel cumprimento do calendário de Programa de Apoio à Amazônia (PAA) e de balsas. 2) Constante comunicação entre Cmt PEF – Cmt CEF – Ch 4ª Sç – Cmt Btl. 3) Descentralização de recursos. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 11 Desenvolver uma sistemática de controle FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE do material, armamento e munição Materiais de Emprego Militar controlados contribuem para a averiguação de seu estado de conservação, segurança, solicitação de novos materiais e para a descarga de materiais obsoletos. ESTRATÉGIAS 1) Atuar junto ao escalão superior e autoridades para sensibilizá-los sobre a necessidade de aquisição de novos materiais de emprego militar para capacitar o CFSol/8ºBIS a cumprir suas missões em condições adequadas. 2) Realizar corretamente os processos de descarga orientando os encarregados de material e pessoal envolvido em PT e TEAM. 3) Inspecionar rotineiramente as reservas e os paióis a fim de verificar o armazenamento das munições e explosivos e a condição do material. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Apoio do Esc Sup nas demandas da OM. 2) Profundo conhecimento das normas que regem o controle e a conservação do MEM. 3) Previsão em DSA de calendário de Inspeções das dependências da OM. 4) Constante revisão dos mapas e relatórios remetidos ao Esc Sup. 5) Monitoramento constante do Adt da 12ª RM para acompanhar os processos de homologação de descargas e suas ordens. Desenvolver uma sistemática de OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 12 manutenção preventiva do material de emprego militar Materiais de Emprego Militar bem manutenidos facilitarão o cumprimento da atividade operacional. ESTRATÉGIAS 1) Reforçar a mentalidade de manutenção preventiva dos meios existentes. 2) Atuar junto ao escalão superior e autoridades para sensibilizá-los sobre a necessidade de reposição de itens críticos de suprimento de modo a aumentar o índice de disponibilidade de MEM (armamento, munição, optrônicos, material de intendência – de FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE campanha e individual, material de engenharia, embarcações etc.) visando atingir níveis aceitáveis de disponibilidade do material. 3) Solicitar apoio de pessoal ao Pq R Mnt/12 para manutenção dos diversos MEM da OM. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Controlar as datas das revisões das viaturas. 2) Inspecionar constantemente os Materiais de Emprego Militar, verificando suas condições. 3) Solicitações e recebimento do Esc Sup dos itens necessários à manutenção como óleos, graxas etc. 4) Controlar e fazer publicar os tiros por arma para o controle da vida útil dos canos. 5) Promover estágios internos de manutenção para aprimorar conhecimentos e incutir nos operadores a mentalidade de Mnt preventiva. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 13 Aprimorar o bem-estar e as opções de lazer A pessoa que trabalha feliz produz maiores resultados para o grupo. ESTRATÉGIAS 1) Implementar um calendário de atividades culturais, sociais, desportivas e de lazer que propicie a participação de todos os integrantes da família militar. 2) Realizar palestras institucionais junto aos familiares com o objetivo de esclarecêlos sobre a importância de sua contribuição para a missão do Batalhão. 3) Cumprimentar os militares aniversariantes, realizando a entrega de cartão de felicitações na véspera e dispensando-o no dia de seu aniversário. 4) Implementar a atividade social "aniversariantes do mês", a nível Cb/Sd e Of/Sgt. 5) Promover confraternizações para a família militar e autoridades civis. 6) Promover a realização de cultos religiosos ecumênicos com o objetivo de complementar o apoio de ordem espiritual da família militar. 7) Incentivar a adesão de militares aos seus respectivos clubes. 8) Aprimorar o processo de recepção aos militares recém transferidos para a OM. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 1) Sensibilização dos quadros sobre a importância da participação da família militar nos diversos eventos promovidos pelo Batalhão. 2) Divulgação das atividades promovidas pelo Batalhão. 3) Patrocínio para realização de eventos. 4) Existência de recursos para a realização das confraternizações. 5) Disponibilidade de tempo para a realização dos eventos. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 14 Ampliar a integração e a cooperação com a sociedade local A conquista da população é um fator de sucesso em qualquer atividade operacional. ESTRATÉGIAS 1) Promover reuniões com autoridades, personalidades, lideranças locais e formadores de opinião da área de responsabilidade do CFSol/8º BIS e dos países vizinhos para apresentar a intenção do Comando em bem relacionar-se com a sociedade. 2) Realizar cerimônias, desfiles militares e apresentações da Banda de Música abertas ao público, podendo ser em vias e logradouros públicos, na cidade de Tabatinga e demais localidades da Mesorregião do Alto Solimões. 3) Participar, ativamente, de conferências, simpósios ou reuniões promovidas por entidades para estudo dos problemas e das potencialidades locais e regionais. 4) Promover competições, estimulando a participação da comunidade tabatinguense e dos países vizinhos e, ao mesmo tempo, participar daquelas organizadas pelas cidades de Tabatinga e Letícia. 5) Manter a política de portas abertas, incrementando e estimulando a visitação do CFSol/8ºBIS, em particular do Parque Zoobotânico, para a sociedade local, estudantes, turistas e autoridades do Brasil e dos países vizinhos (Colômbia e Peru). 6) Buscar parcerias com entidades civis e governamentais para a solução participativa de problemas locais e regionais. 7) Enaltecer as pessoas e instituições que contribuíram com o Batalhão por meio da outorga do Diploma de “Amigo do CFSol/8ºBIS”, a ser entregue na formatura de aniversário do Batalhão. 8) Realizar eventos com integrantes da reserva com o objetivo de mantê-los atualizados sobre realizações e atividades da OM. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 9) Atuar, por meio do GBFSF, no apoio à comunidade carente de Tabatinga. 10) Atuar, por meio da Escola Thomas Coelho, junto ao meio acadêmico local para ações de intercâmbio cultural e educacional. 11) Promover atividades dentro e fora do batalhão que contemplem os estudantes das escolas da região. 12) Divulgar as atividades do Batalhão através de folders, informativo e o site da OM. 13) Realizar ACISOS na área de responsabilidade do Batalhão. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Envolvimento das diversas entidades civis da cidade. 2) Existência de patrocinadores. 3) Apoio de órgãos do governo. 4) Disponibilidade de tempo para a realização das diversas atividades. 5) Liderança efetiva em todos os níveis. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 15 Divulgar, a níveis regional e nacional, o trabalho desenvolvido pela OM O CFSol/8º BIS, OM tradicional do Exército Brasileiro, precisa ser conhecido e ter o seu nome colocado em um local de destaque perante aos escalões superiores e à população brasileira. ESTRATÉGIAS 1) Realizar palestras em estabelecimentos de ensino de todos os níveis sobre a missão do CFSol/8º BIS na defesa da Pátria, na garantia da lei e da ordem, no combate aos crimes transnacionais, no apoio às comunidades, nas ações de defesa civil, no desenvolvimento regional e no bem-estar social. 2) Atuar junto aos órgãos de mídia (imprensa, rádio, televisão e internet) e personalidades formadoras de opinião com o intuito de utilizá-los como canais multiplicadores de informações de interesse do CFSol/8ºBIS em âmbito regional e nacional. 3) Aproveitar a visita das comitivas nacionais e estrangeiras à área de responsabilidade do Batalhão para divulgar o trabalho desenvolvido pela OM. 4) Encaminhar matérias sobre as atividades desenvolvidas pelo CFSol/8ºBIS para FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE serem veiculadas pelos órgãos de imprensa regionais e nacionais. 5) Aplicar recursos para aquisição de material promocional (banners, bonés, folders, camisetas, canetas, chaveiros etc.), incrementando a divulgação institucional do CFSol/8ºBIS. 6) Confeccionar o informativo do Batalhão trimestralmente. 7) Atualizar semanalmente o site da OM. 8) Melhorar o espaço histórico do Batalhão. 9) Enviar matérias para o CComSEx. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Publicação de matérias do Btl no site do CCOMSEX. 2) Disponibilidade de recursos. 3) Obtenção de patrocínio. 4) Existência de militares capacitados nos diversos programas e aplicativos de informática. 5) Disponibilidade de cursos no CETAM. 6) Existência de hardware e materiais de foto filmagem. 7) Apoio da mídia e formadores de opinião. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 16 Informar a sociedade O CFSol/8º BIS é uma OM que goza de prestígio perante ao escalão superior e à população, no entanto, ainda é bastante desconhecido da sociedade em geral. ESTRATÉGIAS 1) Publicar notas informativas nos periódicos das cidades da área de responsabilidade do CFSOL/8º BIS. 2) Atualizar o site do CFSOL/8º BIS. 3) Divulgar através do programa de rádio semanal “Sentinela da Fronteira” o site da OM, bem como as atividades desenvolvidas pelo Batalhão. 4) Aumentar o número de ACISO. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Conscientização das instituições governamentais e não-governamentais a respeito da importância estratégica da Região Amazônica, de suas riquezas e da cobiça FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE internacional sobre a mesma. 2) Apoio da mídia. 3) Apoio do Esc Sup para a realização de ACISO. 4) Manutenção do sinal de Internet. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 17 Disseminar e consolidar o Sistema de Excelência Para que a OM atinja elevados padrões na atividade fim é preciso incrementar o processo de implantação do Sistema de Excelência. ESTRATÉGIAS 1) Realizar palestras explicativas sobre a metodologia de Planejamento Estratégico Organizacional e os resultados alcançados com a sua implantação. 2) Montar um cronograma de implantação do SEG na OM. 3) Criar a mentalidade organizacional da gestão por excelência. 4) Atualizar o plano de gestão da OM. 5) Adotar o modelo do Sistema de Excelência na OM (SE-OM) alinhado com os critérios do Sistema de Excelência do Exército Brasileiro (SE-EB), na busca da melhoria contínua dos processos. 6) Estimular a adesão, criando condições de implementação do Sistema de Excelência. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Necessidade de comprometer o público interno com a Cultura de Excelência. 2) Liderança efetiva em todos os níveis. 3) Motivação dos integrantes da OM para executar suas atribuições de acordo com os princípios da excelência. 4) Qualificação de recursos humanos. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 18 Aperfeiçoar as práticas de gestão Os processos da OM precisam ser mapeados para que a gestão da OM possa evoluir. ESTRATÉGIAS 1) Proporcionar condições para que os militares selecionados para a seção de Planejamento Estratégico Operacional possam realizar cursos presenciais e à FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE distância na área de gestão. 2) Aproveitar militares previstos no QCP do Batalhão que tenham cursos na área de gestão. 3) Atualizar, anualmente, o plano de gestão da OM, inserindo novas idéias e novas metodologias. 4) Elaborar os procedimentos operacionais padrão referentes aos diversos processos existentes na unidade. 5) Analisar os indicadores de desempenho e concluir sobre as melhorias a serem inseridas nas práticas de gestão da OM. 6) Realizar auditorias entre as diversas seções e repartições do Batalhão. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Qualificação de recursos humanos. 2) Existência de claros em QCP para os militares da seção do Planejamento Estratégico Organizacional. 3) Manutenção da melhoria contínua dos processos. 4) Mapear todos os processos da unidade. 5) Estabelecer indicadores de desempenho que possam refletir as oportunidades de inovação e melhoria a serem inseridas nos processos da OM. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 19 Aprimorar a Governança da Informação Atualmente, o exército que obter a superioridade da informação terá uma vantagem considerável no combate. ESTRATÉGIAS 1) Aperfeiçoar os Sistemas de informação existentes, visando a segurança e confiabilidade dos dados armazenados. 2) Criar um Banco de Dados de Informações Estratégicas (BDIE) que auxiliem o Comandante na tomada de decisão. 3) Restringir o acesso e controlar os níveis de interação com os Sistemas de Informação existentes no Batalhão. 4) Selecionar as informações que possam colaborar na tomada de decisão. 5) Manter a simplicidade e a progressividade da criação do sistema de BDIE, FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE construindo-o em módulos, de forma que o mesmo possa ser expandido e aperfeiçoado ao longo do tempo. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Dedicação integral ao projeto. 2) Confiabilidade dos recursos de Hardware e de Software. 3) Treinamento dos operadores e constante aperfeiçoamento do pessoal da Seção de Informática. 4) Apoio direto das diversas seções envolvidas que irão alimentar diretamente o BDIE com as informações necessárias. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 20 Aprimorar o Sistema de Comando e Controle O Sistema de Comando e Controle é fundamental para o exercício do Comando. ESTRATÉGIAS 1) Manter diariamente atualizado o sistema C2 em Combate, principalmente quando em operações. 2) Capacitar militares à operar plenamente o sistema C2 em Combate, inclusive SFC nos PEF. 3) Aquisição de equipamentos modernos de transmissão. 4) Capacitação do pessoal nos equipamentos já existentes e nos equipamentos que serão adquiridos. 5) Equipar o “Guardião” para que este seja um PC Fluvial durante as operações. 6) Equipar o “Uatapú” para que este se torne uma base de Pel com capacidade de comunicação com o Btl. 7) Instrução uma vez por semana, de forma centralizada no Pel Com do Btl, para todos os Rd Op das Cias Fuz. 8) Manter 01 Sgt de Com por PEF, sendo este o responsável pelo adestramento do Radiop. 9) Mobiliar os PEF com militares Telegrafistas. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 10) Pré-posicionamento de antenas repetidoras nas áreas mais utilizadas pela OM nas operações. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Limitações dos equipamentos. 2) Existência na OM de militares especializados em Telegrafia. 3) Melhoria no sinal da internet para a transmissão de dados. 4) Existência de antenas repetidoras. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 21 Aprimorar as condições de vida, combate e de trabalho dos PEF A tríade da soberania justifica a existência dos Pelotões Especiais de Fronteira e deve ser aprimorada dia a dia. ESTRATÉGIAS 1) Criar critérios de seleção para os militares voluntários para servir nos PEF. 2) Conscientizar os militares selecionados sobre a importância e a grandeza da missão de um PEF. 3) Melhorar os serviços básicos de coleta e purificação de água, fornecimento de energia, tratamento do esgoto e a coleta de resíduos sólidos. 4) Estimular a família militar e a comunidade para a conservação e melhoria da infraestrutura dos PEF. 5) Buscar a excelência durante a recepção de comitivas, sensibilizando-as quanto às necessidades estruturais dos pelotões. 6) Adotar ações alternativas de subsistência juntamente com a comunidade local. 7) Especializar o efetivo profissional em cursos voltados para as atividades do PEF. 8) Inserir a família militar nas atividades sociais da comunidade. 9) Aprimorar as condições de atendimento de saúde para os militares, dependentes e civis. 10) Realizar o Ctr do tráfego de pessoas, embarcações e aeronaves na área do PEF. 11) Atuar contra ilícitos transfronteiriços e realizar o levantamento de dados. 12) Reduzir o número de acidentes em serviço através de medidas de segurança nas FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE atividades de rotina e operacionais do PEF. 13) Manter a presença e garantir a imagem do EB na Faixa de Fronteira. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Realizar a avaliação dos militares voluntários por um tempo de no mínimo 6 (seis) meses ainda na sede, antes do deslocamento para o PEF. 2) Obtenção de recursos junto ao Escalão Superior e autoridades civis, com base em projetos de melhoria da infraestrutura do PEF. 3) Adotar iniciativas nas áreas da agropecuária, da agricultura, do manejo de árvores frutíferas e na caça e pesca controladas, em conjunto com a comunidade local. 4) Incluir o máximo de militares em cursos do CTP/ CETAM, para que possam ser empregados nos serviços específicos de manutenção do PEF. 5) Intercâmbio social através de festas religiosas, de competições desportivas, de participação das famílias na escola e de atividades de lazer entre a família militar e a comunidade ribeirinha. 6) Instruções de higiene e saúde aos militares, familiares e civis, abordando assuntos como tabagismo, alcoolismo, DST e coleta de lixo. 7) Otimizar a evacuação aeromédica dos militares e seus dependentes, recomendando-os sobre a inclusão no FAM/POUPEX. 8) Realizar as instruções com base na CTTEP, visando as atividades pertinentes aos Reconhecimentos de Fronteira. 9) Priorizar o uso dos equipamento de proteção individual e manter o gerenciamento de risco em atividades operacionais do PEF. 10) Realizar e manter o contato com autoridades civis e militares estrangeiras, com ONG’s que atuam na região e com aldeias indígenas e garimpos, as quais auxiliam no levantamento de dados e na manutenção da presença do PEF na Faixa de Fronteira. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 22 Aperfeiçoar a administração militar A atividade meio proporciona as condições ideais para a atividade fim. ESTRATÉGIAS FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 1) Programar a realização do Simpósio de Administração. 2) Estabelecer uma metodologia de planejamento para o emprego dos recursos descentralizados com antecedência e aqueles descentralizados com pouco tempo de reação. 3) Aplicar os recursos de acordo com as necessidades e prioridades estabelecidas pela OM. 4) Acompanhar a utilização adequada dos recursos recebidos. 5) Estabelecer procedimentos alternativos legais para o gasto de recursos em situações de urgência. 6) Controlar os créditos junto aos fornecedores. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Instruir os militares da OM quanto às medidas administrativas necessárias para a execução dos processos existentes no Batalhão. 2) Evitar a duplicidade de funções. 3) Capacitar administrativamente os militares que exercem as atividades de agentes da administração. 4) Contemplar com efetivo compatível as diversas seções da OM para atender as necessidades dos vários sistemas utilizados pelo EB. OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 23 Implantar os diversos sistemas de controle do Exército Brasileiro Os sistemas de controle do Exército Brasileiro são ferramentas de gestão que devem ser aproveitadas em sua plenitude. ESTRATÉGIAS 1) Habilitar os militares para operar os diversos sistemas. 2) Disponibilizar recursos para a implantação dos sistemas. 3) Aproveitar as informações disponibilizadas pelos sistemas aperfeiçoamento da gestão. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Ausência de militar especializado para operar os diversos sistemas. 2) Dificuldades na obtenção de recursos para a implantação. para o FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE 3) Gestão das informações disponíveis. Aprimorar a captação de OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 24 recursos financeiros Novas fontes de recursos permitem à OM ampliar a melhoria de suas instalações, adquirir novos materiais e aperfeiçoar seus processos. ESTRATÉGIAS 1) Buscar na OM novas formas de exploração econômica de bens. 2) Realizar alienação de bens inservíveis e/ou obsoletos já descarregados. 3) Estreitar as relações com entidades e fornecedores que possam patrocinar o Batalhão em seus projetos. 4) Realizar gestões junto à DGO solicitando recursos, via mensagem SIAFI, de acordo com o Manual de Orientação aos Agentes da Administração. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Ausência de instalações na OM que possam abrigar serviços de cantina, alfaiataria etc. 2) Incrementar os processos de descarga. 3) Grandes distâncias entre o Comando da OM e os diversos fornecedores. 4) Desconhecimento por parte dos militares quanto à existência do Manual de Orientação aos Agentes de Administração. Destinar corretamente resíduos de OBJETIVO ORGANIZACIONAL NR 25 alimentos, óleos, lubrificantes e materiais de construção Qualquer atividade realizada pelo CFSol/8º BIS deve estar alinhada com as leis ambientais. ESTRATÉGIAS 1) Aprimorar o sistema de coleta seletiva do lixo do batalhão. 2) Qualificar a equipe de gestão ambiental da OM. 3) Adquirir materiais e construir instalações para atender as necessidades da OM na área de resíduos sólidos. FRONTEIRA - MANTER A PRESENÇA - EXERCER A VIGILÂNCIA - PROPORCIONAR ALERTA OPORTUNO MARCAMOS OS LIMITES DA PÁTRIA - HÁ QUE SER FORTE FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1) Locais adequados para a destinação dos resíduos coletados. 2) Ausência de pessoal qualificado para recolher e destinar os resíduos sólidos. 3) Carência de recursos para implementar o projeto. Tabatinga-AM, 22 de abril de 2014. _____________________________ MARCOS VIEIRA SANTANA - TC Comandante do CFSol/8º BIS