UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS
UNIDADE ACADÊMCIA DE ENGENHARIA CIVIL
Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Profª: Márcia Maria Rios Ribeiro
Estágiário- Docente: Danniel Cláudio de Araújo
DIAGNÓSTICO DE
POLUIÇÃO
AMBIENTAL (DPA)
METODOLOGIA PARA DPA
(Apêndice J)
Objetivo
O
DPA objetiva determinar o grau de
comprometimento de uma região com a
poluição ambiental, através da análise de
indicadores da poluição hídrica, atmosférica,
sonora e do solo.
 O resultado é apresentado qualitativa e
quantitativamente, este com base no valor
crítico.
Classificação das Fontes Poluidoras
 FONTE FÍXA - é aquela cujos poluentes são
lançados invariavelmente no mesmo local.
Ex.: uma chaminé.
 FONTE MÓVEL - é aquela cujo lançamento
dos poluentes sofre variação espacial ao
longo do tempo. Ex.: um automóvel.
POLUIÇÃO DA ÁGUA
 É qualquer alteração nas características
físicas, químicas e/ou biológicas das águas,
que possa constituir prejuízo à saúde, à
segurança e ao bem estar da população e,
ainda, possa comprometer a fauna ictiológica
e a utilização das águas para fins recreativos,
comerciais, industriais e de geração de
energia”. (CONAMA)
Quadro J.1: Classificação da poluição
hídrica, de fontes fixas e móveis, em (mg/l)
Classificação
Nível de DBO
Índice
< 3,0
1
Média baixa
3,0 a 6,0
2
Média
6,0 a 7,0
3
Média alta
7,0 a 9,0
4
> 10,0
5
Baixa
Alta
Resolução CONAMA 357/05
POLUIÇÃO DO AR
 Qualquer alteração na composição e
características da atmosfera que possa,
direta ou indiretamente, causar prejuízos ao
homem, por:
 Criar condições nocivas à saúde,
segurança e bem estar;
 Causar danos a fauna e a flora;
 Prejudicar os demais recursos naturais,
em qualquer de suas utilizações.
USOS DO AR
 Manutenção da vida (recurso usado para
manter o metabolismo dos seres vivos);
 Manutenção de fenômenos naturais
importantes relacionados com o clima;
 Comunicação;
 Transporte;
 Combustão;
 Receptor e transportador de resíduos.
PRINCIPAIS POLUENTES
 Óxidos de Carbono (COx);
 Óxidos de Nitrogênio (NOx);
 Óxidos de Enxôfre (SOx);
 Materiais Particulados (MP);
 Hidrocarbonetos (HC);
 Ozônio (O3).
CIÊNCIAS DO AMBIENTE - CAP. 13.7
Quadro J.2: Concentração de CO em
g/m3, média de 8 h, (fontes móveis)
Classificação
Baixa
Média baixa
Média
Média alta
Alta
Nível de CO
Índice
< 5.000
1
5.000 a 9.000
2
10.000
3
11.000 a 39.000
4
> 40.000
5
Resolução CONAMA no 003/90
Quadro J.3: Concentração de partículas
em suspensão , em g/m3 (fontes fixas)
Classificação
Nível de MP
Índice
< 20
1
Média baixa
20 a 40
2
Média
40 a 60
3
Média alta
60 a 80
4
> 80
5
Baixa
Alta
Resolução CONAMA no 003/90
POLUIÇÃO SONORA
 É qualquer alteração nas características
do som ambiente, provocada por ruídos.
 RUÍDO:
é qualquer som indesejável,
que perturba a segurança, o bem-estar
e a saúde das pessoas.
FONTES DE RUÍDO
 Grupo 1 - Meios de transporte: rodoviários,
aéreos e ferroviários;
 Grupo 2 - Vizinhança: indústrias, bares,
discotecas, restaurantes, canteiros de obras,
ruídos domésticos (animais domésticos,
eletrodomésticos, elevadores, etc.)
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA
NPS = 10 ( log P2/Po2 ) = 20 ( log P/Po )
 NPS
- nível de pressão sonora, em dB;
 P - pressão sonora medida por instrumento;
 Po- pressão de referência.
Limites:
inferior da audibilidade é zero dB;
 superior é 134 dB;
 meio urbano os sons variam entre 30 e 100
dB.

Quadro J.4: Poluição sonora por fontes
fixas e móveis, em dB.
Classificação
Nível de ruído
Índice
zero a 40
1
Média baixa
40 a 50
2
Média
50 a 60
3
Média alta
60 a 75
4
> 75
5
Baixa
Alta
Resolução CONAMA 001/90
POLUIÇÃO DO SOLO
 É qualquer alteração na composição e
características do solo que, direta ou
indiretamente, impeça ou dificulte a sua
utilização.
USOS DO SOLO
 Fixação e nutrição vegetal;
 Armazenamento de água para diversos fins;
 Fundação para edificações, aterros,
estradas, etc;
 Matéria prima para construção e manufatura
de bens;
 Armazenamento de combustíveis fósseis;
 Recpetor de resíduos sólidos e líquidos.
Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos

Adequado (A). Quando o tratamento e/ou
disposição final dos resíduos é feito
segundo critérios e normas de engenharia e
atendem aos padrões de segurança quanto
a proteção do meio ambiente e da saúde
pública. Exemplo: Aterro Sanitário, Usina
de Compostagem, Incineradores, etc..
Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos

Inadequado Coberto (IC). Corresponde
aos casos em que há descarga livre do lixo
sobre o solo, com cobertura diária do
material, sem medidas complementares,
tais como coleta e tratamento do chorume,
drenagem dos gases, etc. Exemplo: Aterros
controlados.
Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos
 Inadequado Descoberto (ID). Corresponde
aos casos em que
sobre o solo, sem
outro tipo de
Exemplo: Lixões
aberto.
há descarga livre do lixo
cobertura do material ou
medida complementar.
ou Vazadouros a céu
Quadro J.5: Poluição por resíduos sólidos
urbanos, tóxicos e não tóxicos.
Índice
Classificação
% Manejado
A
IC
ID
> 75
1
2
3
Média baixa
50 a 75
2
3
4
Média
25 a 50
3
4
5
Média alta
< 25
4
5
5
Alta
-----
5
5
5
Baixa
Quadro J.6: Poluição por resíduos
sólidos rurais
Classificação
% Manejado
Índice
> 80
1
Média baixa
60 a 80
2
Média
40 a 60
3
Média alta
20 a 40
4
< 20
5
Baixa
Alta
Reta do Valor Crítico
Onde, VC(%): Porcentagem da Poluição
UR: Somatório dos índices de poluição
VC(%)
100
VC%=2,78*UR-25
0
9
45
UR
Exercício (DPA-Apêndice J)
 Em levantamento sanitário realizado recentemente
no município de Cabaceiras, observou-se que 65%
dos resíduos sólidos urbanos tóxicos são manejados
para aterros controlados e 50% dos não tóxicos são
manejados para lixões. Com relação aos resíduos
rurais, observou-se que a população maneja 80%
dos resíduos, fazendo a queima dos mesmos na
propriedade. A poluição sonora é irrelevante e não
existe registro sobre a poluição do ar. No que diz
respeito às águas, a demanda bioquímica de
oxigênio é em média de 9,0 mg/L para fontes fixas e
3,0 mg/L para móveis. Elabore o DPA para o
município nessas condições, priorizando as
atividades para um programa de controle da poluição
ambiental.
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DIAGNÓSTICO DE POLUIÇÃO AMBIENTAL