Caderno de encargos Projeto de retrofit - R02 Edifício JK Financial Center Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 510 - São Paulo - SP. Rua Monte Aprazível, 185 - Vila Nova Conceição -São Paulo - SP - CEP 04513-030 Fone 11 3045 7500 [email protected] www.faccioarquitetura.com.br INDICE A - Considerações Gerais ..............................................................................................................................................7 A.1 - Disposições Preliminares......................................................................................................................................7 A.2 - Abastecimento e Limpeza permanente da Obra .................................................................................................8 A.3 - Dos Materiais .......................................................................................................................................................8 A.4 - Das similaridades e equivalências dos Materiais .................................................................................................9 A.5 - Dos Serviços........................................................................................................................................................10 A.6 - Das garantias ......................................................................................................................................................11 A.7 - Critérios de medições e pagamentos.................................................................................................................11 A.8 - Execução da obra ...............................................................................................................................................11 A.9 - Responsabilidade da CONTRATADA...................................................................................................................12 A.10 - Canteiro de Obras ............................................................................................................................................13 A.11 - Fiscalização.......................................................................................................................................................14 A.12 - Do Horário de Execução dos Trabalhos da obra ..............................................................................................14 A.13 - Das normas de segurança e medicina do trabalho ..........................................................................................14 A.14 - Proteção contra incêndio .................................................................................................................................14 A.15 - Diretrizes gerais de segurança .........................................................................................................................15 1 - Despesas operacionais gerais e administração de obra........................................................................................18 2 - Demolições e retiradas ..........................................................................................................................................18 2.1 - Retirada de portas ..............................................................................................................................................20 2.2 - Retirada de aparelhos sanitários........................................................................................................................20 2.3 - Retirada de forros...............................................................................................................................................21 2.4 - Retirada de carpete em placas ...........................................................................................................................21 2.5 - Desmontagem de piso elevado ..........................................................................................................................21 2.6 - Retirada de paredes divisórias ...........................................................................................................................21 2.7 - Desmontagem de aparelhos de iluminação .......................................................................................................21 2.8 - Desmontagem de fiação e tubulações dos sistemas elétricos...........................................................................21 2 2.9 - Demolição de piso e revestimento de parede....................................................................................................21 2.10 - Remoção de tampos de mármore ou granito ..................................................................................................21 2.11 - Remoção de entulhos por caçamba .................................................................................................................22 3 - Alvenarias / Elementos divisórios..........................................................................................................................22 3.1 - Paredes em gesso acartonado............................................................................................................................22 3.1.1 - Parede acústica 58 dB (DIV-01) .......................................................................................................................23 3.1.2 - Parede acústica 48 dB (DIV-02) .......................................................................................................................23 3.1.3 - Parede acústica 60 dB (DIV-03) .......................................................................................................................23 3.1.4 - Parede acústica 60 dB (DIV-04) .......................................................................................................................24 3.1.5 - Divisória em gesso acartonado (DIV-05) .........................................................................................................24 3.1.6 - Septos acústicos (teto) ....................................................................................................................................24 3.1.7 - Septos acústicos (piso) ....................................................................................................................................24 3.2 - Divisórias especiais, ver folha 12 do projeto executivo de arquitetura. ............................................................24 3.2.1 - Divisória em painel de vidro (PN1) ..................................................................................................................25 3.2.2 - Divisória em painel de vidro (PN2) ..................................................................................................................25 3.2.3 - Divisória em painel de vidro (PN3) ..................................................................................................................25 3.2.4 - Divisória em painel de madeira (PN5) .............................................................................................................26 3.2.5 - Divisória em painel de vidro duplo (PN7)........................................................................................................26 3.2.6 - Coluna guia de acabamento ............................................................................................................................26 3.2.7- Parede divisória retrátil (PN8) ..........................................................................................................................26 3.3 - Alvenarias de blocos de concreto.......................................................................................................................27 4 - Revestimentos de forros .......................................................................................................................................27 4.1 - Forro modular acústico A ...................................................................................................................................27 4.2 - Forro modular acústico B ...................................................................................................................................28 4.3 - Forro modular acústico C ...................................................................................................................................28 4.4 - Forro modular acústico D ...................................................................................................................................29 4.5- Forro de gesso acartonado FGA (item 5 da planta de forro) ..............................................................................30 4.6 - Forro de gesso acartonado e tratamento acústico (item 6 da planta de forro).................................................30 4.7 - Tabica de gesso...................................................................................................................................................31 3 4.8 - Fechamento vertical de gesso ............................................................................................................................31 4.9 - Cortineiro de gesso.............................................................................................................................................31 4.10 - Sanca de gesso (tipo caixa de iluminação) .......................................................................................................31 4.11 - Sanca de gesso (junto à parede).......................................................................................................................31 4.12 - Furação em forro ..............................................................................................................................................31 5 - Revestimentos de parede......................................................................................................................................31 5.1 - Revestimentos de argamassa .............................................................................................................................31 5.1.1 - Chapisco...........................................................................................................................................................31 5.1.2 - Emboço / massa única.....................................................................................................................................32 5.2 - Revestimentos de mármores e granitos.............................................................................................................32 5.2.1 - Revestimento Mármore Bege Bahia................................................................................................................32 5.2.2 - Revestimento Granito Capão Bonito...............................................................................................................32 5.3 - Pastilha de vidro .................................................................................................................................................32 5.3.1 - Revestimento pastilha de vidro.......................................................................................................................32 5.3.2 - Rejuntamento pastilha de vidro ......................................................................................................................33 Desempenho do Produto ...........................................................................................................................................33 5.4 - Papel de parede..................................................................................................................................................34 5.5 - Revestimentos com painéis especiais ................................................................................................................34 5.5.1 - Painel cego paginado (Lambri) - Item PN4, ver folha 12 do projeto executivo de arquitetura ......................34 5.5.2 - Painel cego paginado (Lambri) - Item PN6, ver folha 12 do projeto executivo de arquitetura ......................34 5.5.3 à 5.5.5 - Divisória em painel de madeira (MOB. 01, 02 e 03) , ver folha 12 do projeto executivo de arquitetura..................................................................................................................................................................35 6 - Revestimentos de pisos, soleiras e rodapés..........................................................................................................35 6.1 - Enchimento de piso ............................................................................................................................................35 6.2 - Regularização......................................................................................................................................................35 6.3 - Impermeabilização com manta asfáltica (Classe 2)............................................................................................36 6.4 - Proteção mecânica com argamassa ...................................................................................................................37 6.6 - Piso porcelanato .................................................................................................................................................37 6.7 - Reinstalação de piso elevado .............................................................................................................................38 4 6.8 - Carpete ...............................................................................................................................................................38 6.9 - Polimento piso granito .......................................................................................................................................38 6.10 - Piso Mármore Bege Bahia ................................................................................................................................38 6.11 - Piso vinílico sobre piso elevado........................................................................................................................38 6.12 - Piso vinílico sobre piso regularizado.................................................................................................................39 6.13 - Piso Granito Capão Bonito................................................................................................................................39 6.14 - Soleiras de Granito Capão Bonito.....................................................................................................................40 6.15- Soleira de Mármore Bege Bahia........................................................................................................................40 6.16 - Rodapé em perfil de alumínio ..........................................................................................................................40 7 - Esquadrias e vidros ................................................................................................................................................40 7.1 - Portas de vidro....................................................................................................................................................40 7.1.1 - Portas tipo pele de vidro duplo .......................................................................................................................40 7.1.2 - Portas tipo pele de vidro duplo pivotante.......................................................................................................41 7.2 - Portas convencionais .........................................................................................................................................41 7.2.1 - Portas cega de madeira (sistema vai e vem) ...................................................................................................41 7.2.2 - Portas cega de madeira ...................................................................................................................................41 7.3 - Portas acústicas ..................................................................................................................................................41 7.3.1 - Portas acústicas cegas .....................................................................................................................................41 7.3.2 - Portas acústicas cegas .....................................................................................................................................42 7.3.3 - Portas acústicas cegas (folha dupla de correr)................................................................................................42 7.4 - Portas convencionais (serviços)..........................................................................................................................43 7.4.1 - Portas de madeira convencional .....................................................................................................................43 7.4.2 - Porta dupla de madeira convencional.............................................................................................................44 7.6 - Mobiliário - gabinetes e armários.......................................................................................................................44 7.7 - Espelhos..............................................................................................................................................................44 8 - Instalações elétricas...............................................................................................................................................45 9 - Instalações hidráulicas...........................................................................................................................................45 10 - Instalações de combate à incêndio .....................................................................................................................45 11 - Aparelhos sanitários e metais..............................................................................................................................45 5 11.1 - Bancada para lavatório.....................................................................................................................................45 11.2 - Cuba de Embutir ...............................................................................................................................................45 11.2.1 - Torneira .........................................................................................................................................................45 11.3 - Tampos e bancadas para pias das copas..........................................................................................................45 11.4 - Cuba aço inox....................................................................................................................................................45 11.5 - Torneira ............................................................................................................................................................45 11.6 - Vaso Sanitário ...................................................................................................................................................45 11.6.1 - Assento para vaso sanitário...........................................................................................................................46 11.7 - Chuveiro (ducha cromada) ...............................................................................................................................46 11.8.1 - Dispenser para papel higiênico .....................................................................................................................46 11.8.2 - Dispenser para sabonete líquido...................................................................................................................46 11.8.4 - Dispenser tipo toalheiro ................................................................................................................................46 11.9 - Ducha higiênica.................................................................................................................................................46 12 - Instalações de ar condicionado ...........................................................................................................................46 13 - Pinturas................................................................................................................................................................46 13.1 - Aplicação de massa PVA ...................................................................................................................................48 13.2 - Fundo selador PVA ...........................................................................................................................................48 13.3 - Pintura em forro de gesso ................................................................................................................................48 13.4 - Pintura em paredes ..........................................................................................................................................48 13.5 - Pinturas em portas existentes de madeira.......................................................................................................48 13.6 - Pinturas em portas novas de madeira..............................................................................................................48 13.7 - Pinturas em portas existentes metálicas..........................................................................................................49 14 - Limpeza e arremates finais..................................................................................................................................49 15 - Testes finais e comissionamentos .......................................................................................................................49 6 A - Considerações Gerais A.1 - Disposições Preliminares O presente memorial tem por objetivo orientar e especificar os serviços e materiais necessários para execução das obras de construção e reforma do 5º andar do edifício JK Financial Center, situado à Av. Juscelino Kubitschek, 510. Este andar corresponde ao local onde se encontra o Escritório de Representação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, denominado no projeto como DESUL. Este Caderno de Encargos deve ser lido em conjunto com os Projetos Executivos, Orçamento Executivo, Cronograma Físico-Financeiro e demais documentos que compõem o processo licitatório para seleção e contratação da empresa responsável pela Execução das Obras (Edital, Projeto Básico da licitação e seus Anexos). Tais documentos constituem parte integrante deste Caderno de Encargos independentemente de transcrição. Para efeito de interpretação de divergências entre este Caderno de Encargos e os documentos citados, fica estabelecido que: I - Em caso de divergência entre este Caderno de Encargos e o estipulado no Edital e/ou seu Projeto Básico, prevalecerá o disposto Edital e/ou seu Projeto Básico e/ou seus Anexos. II - Em caso de divergência entre este Caderno de Encargos e o Orçamento Executivo, o Cronograma Físico-Financeiro e/ou os Projetos Executivos, tais divergências devem ser submetidas ao BNDES para esclarecimento. A obra deverá ser executada em duas etapas, sendo a primeira etapa realizada dentro do período de 3 meses de obra e a segunda etapa 5 meses de obra. Na primeira etapa, será realizada a reforma dos ambientes: gabinete 01, gabinete 02, secretaria, reuniões 01, reuniões 02, apoio, foyer, espera 01, depósito, sala de telecomunicações e copa, além de reforma inicial da circulação geral, e a construção dos sanitários dos gabinetes 01 e 02. Durante a primeira etapa da reforma, o setor onde se localizam as áreas anteriormente descritas ficará isolado dos demais ambientes deste andar, através da utilização de tapumes, possibilitando a utilização de parte do andar pelas atividades normais dos funcionários do BNDES. O mesmo ocorrerá na segunda etapa da obra, que compreende: gabinetes 03, 04, 05, 06 e 07, sanitários dos gabinetes 06 e 07, salas de assessores, auditório, espera 03, videoconferência, espera 02, copa, secretaria, central de telecomunicações e depósito. Além desses ambientes, esta etapa finalizará a reforma da circulação geral, anteriormente iniciada. Os sanitários não privativos existentes sofrerão alterações apenas no forro e essas alterações serão realizadas nas respectivas etapas da reforma, sendo que os sanitários próximos à sala de reuniões 02 participarão da primeira etapa e os sanitários próximos ao gabinete 07 serão reformados na segunda etapa das obras. Quando da segunda etapa da reforma, as áreas já concluídas na primeira etapa serão abertas e deverão estar em pleno funcionamento, testadas e limpas para que seja possibilitado o uso pelos funcionários do BNDES. A execução de todos os serviços a serem contratados obedecerá rigorosamente às pranchas de desenho dos Projetos Executivos e Caderno de Encargos, com especificações de serviços e materiais para essa obra. Todos os projetos executivos referentes a essa reforma foram apresentados à Administração do Condomínio do Edifício JK Financial Center para a aprovação. Após a assinatura do Contrato, a CONTRATADA deverá apresentar ao BNDES, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, o(s) comprovante(s) de efetivação da ART/CREA-SP e/ou RRT/CAU-SP, conforme o caso, referentes à execução dos serviços contratados. 7 São de responsabilidade da CONTRATADA a imediata matrícula da obra (CEI) junto ao INSS, e a respectiva baixa (CND) ao seu término, além de recolher e apresentar comprovantes à fiscalização do BNDES de todos os impostos e taxas incidentes nas esferas municipal, estadual e federal pertinentes, quando necessário. De forma geral, a CONTRATADA obedecerá às Normas Técnicas Brasileiras e às Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho vigentes, também obedecendo rigorosamente às recomendações dos fabricantes dos produtos empregados na obra. No caso de necessidade de alteração no projeto, devido a fatores locais ou quaisquer outros, tal necessidade deverá ser comunicado ao fiscal ou a prepostos autorizados, para que seja dada solução adequada. A.2 - Abastecimento e Limpeza permanente da Obra A entrada e saída de materiais deverão ser feitas obedecendo a um planejamento de fluxos e horários estabelecido pela CONTRATADA junto à administração predial do edifício JK Financial Center e aprovado pela fiscalização do BNDES. Ao final de cada atividade ou conclusão de serviços, os materiais não aplicados, sobras de acabamento, equipamentos de apoio e embalagens vazias deverão ser recolhidos para local indicado pelo BNDES. Os entulhos deverão ser removidos do local o mais rapidamente possível. Deverá ocorrer uma limpeza diária na obra e seu entorno próximo, garantindo um fluxo adequado aos funcionários do BNDES e trabalhadores da Construtora, de modo a minimizar as interferências e sujeiras provocadas pelas obras. A logística e o planejamento geral do canteiro para execução das obras deverá ser apresentado à Fiscalização do BNDES para aprovação. Faz-se necessário por parte da CONTRATADA, respeitar e executar os parâmetros e regulamentos urbanísticos locais. A.3 - Dos Materiais Todos os materiais e a sua aplicação ou instalação devem obedecer ao disposto nas Normas aplicáveis da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), e outras, específicas para cada caso. As especificações de materiais de acabamento, bem como todos os desenhos e memoriais, devem ser usados em conjunto, pois se completam. Na ocorrência de comprovada impossibilidade de se adquirir e empregar um material especificado, deverá ser solicitada sua substituição, a juízo da Fiscalização. A Fiscalização poderá, a qualquer momento, exigir o exame ou ensaio de laboratório de qualquer material que se apresente duvidoso, bem como poderá ser exigido um certificado de origem e qualidade, correndo sempre estas despesas por conta da CONTRATADA. A CONTRATADA obriga-se a retirar do local das obras qualquer material impugnado no prazo de 72 horas, contadas a partir do recebimento da impugnação. Todos os materiais a serem empregados na reforma serão novos, comprovadamente de primeira qualidade, e deverão satisfazer rigorosamente às especificações. A.4 - Das similaridades e equivalências dos Materiais Os materiais e fabricantes especificados poderão ser substituídos por similares e equivalentes após aprovação por escrito da fiscalização do BNDES, desde que o novo material proposto possua similaridade ao substituído nos seguintes itens: - Qualidade de padronização de medidas; - Qualidades de resistência; 8 - Qualidades de eficiência; - Uniformidade de coloração; - Uniformidade de textura; - Composição química; - Aspecto do material. Quando a especificação apresentar indicativo de marcas, utilizá-los apenas como parâmetro referencial, critério este fundamentado e de acordo com o Manual de Orientações Básicas do Tribunal de Contas da União – Brasília – 2003, páginas 59 a 61: “A indicação de marca como parâmetro de qualidade pode ser admitida para facilitar a descrição do objeto a ser licitado, desde que seguida das expressões ”ou equivalente, “ou similar”, e “ou de melhor qualidade”. Neste caso, o produto deve, de fato e sem restrições, ser aceito pela Administração.”.. Em consonância com o Art.7 § 5° da Lei 8.666/93, af irmamos que não há vínculo a qualquer fabricante especificado, visto que, para todos os materiais especificados existem equivalentes e similares no mercado da construção civil. Conforme definição do Manual de Obras Públicas – Edificações Práticas da Secretaria de Estado e Administração do Patrimônio (SEAP) - Brasília, entende-se como: • Similares Componentes que têm a mesma função na edificação. • Equivalentes Componentes que têm a mesma função e desempenho técnico na edificação. O Manual da SEAP ainda esclarece que: - Se a referência de marca ou modelo for indispensável para a perfeita caracterização do componente da edificação, a especificação deverá indicar, no mínimo, 2 (duas) alternativas de aplicação e conterá obrigatoriamente a expressão “ou equivalente”, definindo com clareza e precisão as características e desempenho técnico requerido pelo projeto, de modo a permitir a verificação e comprovação da equivalência com outros modelos e fabricantes. Ratificamos que a descrição da marca é apenas um critério técnico adotado e necessário de comparação para adoção de parâmetros orçamentários e orientadores que devem corresponder à excelência da qualidade e eficiência para os devidos acabamentos e ambientes, além de proporcionar uma melhor manutenção, de acordo com o projeto, tipologia e uso da edificação. Neste aspecto e com base na Lei 8.666/93, ao escolher um material, são considerados os seguintes requisitos: A) Funcionalidade e adequação ao interesse público; B) Economia na execução, conservação e operação; C) Utilização de materiais e tecnologia existente no local de execução da obra; D) Facilidade na execução, conservação e operação sem prejuízo da durabilidade da obra; E) Adoção de normas técnicas de saúde e de segurança do trabalho adequadas; A.5 - Dos Serviços A direção geral da obra ficará unicamente a cargo da CONTRATADA, única responsável perante o BNDES. A execução dos serviços deverá ser conduzida, obrigatoriamente, sob a responsabilidade técnica de profissionais que possuam os perfis mínimos discriminados na tabela a seguir: 9 ATIVIDADE 1) Responsável Técnico pela Execução dos serviços 2) Responsável Técnico pela execução das instalações elétricas e de cabeamento estruturado (voz e dados) 3) Responsável Técnico pela execução das instalações de ar condicionado e exaustão mecânica PERFIL (Graduação Plena e/ou Pós-graduação) Engenheiro Civil ou Arquiteto Engenheiro Eletricista Engenheiro Mecânico A CONTRATADA deve responsabilizar-se pelo correto comportamento e eficiência de seus empregados, podendo o BNDES, motivadamente, exigir a retirada de qualquer pessoa do canteiro de obras, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, cuja permanência naquele local será considerada indesejável, bem como promover a substituição do profissional que, a juízo do BNDES, não preencher as condições de idoneidade e de capacidade técnico-profissional exigíveis para o bom desempenho de suas atividades. A CONTRATADA deverá manter no canteiro um Diário de Obra, em três vias, rigorosamente atualizado, com os registros dos elementos que caracterizam o andamento da obra, com pedidos de vistoria, notificações, impugnações, alterações regularmente autorizadas e demais documentos especificados neste Caderno de Encargos. Os pontos construtivos no projeto serão locados por processos adequados, sempre dentro dos limites de tolerância e precisão especificados. Para a execução da obra, a CONTRATADA deverá empregar equipamento de precisão, submetido à prévia aprovação da Fiscalização. A construção deverá obedecer rigorosamente aos níveis e alinhamentos estabelecidos no projeto de arquitetura; as posições de paredes, divisórias e outros elementos obedecerão às plantas, detalhes e cotas do projeto arquitetônico. A ocorrência de erro na locação da obra implicará para a CONTRATADA a obrigação de proceder, por sua conta e nos prazos estipulados, às modificações, demolições e reposições que se tornem necessárias. A CONTRATADA obriga-se a iniciar qualquer demolição exigida pela Fiscalização dentro de 48 horas a contar da exigência, correndo por sua exclusiva conta as despesas decorrentes das referidas demolições e trabalhos refeitos. Ficará a critério da Fiscalização impugnar, mandar demolir e/ou refazer trabalhos executados em desacordo com o projeto executivo. A mão de obra a empregar será sempre de inteira responsabilidade da CONTRATADA, devendo ser de primeira qualidade, de modo a se observar acabamentos esmerados e de inteiro acordo com as especificações do projeto executivo. A CONTRATADA manterá no escritório da obra o cronograma de obra atualizado, assinalando as etapas cumpridas e a cumprir no andamento dos trabalhos. Para os serviços de pintura e acabamentos em geral deverão ser executadas amostras para aprovação final do BNDES. A.6 - Das garantias A CONTRATADA deverá oferecer garantia por escrito sobre os serviços e materiais pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos a partir da data de termo de entrega e recebimento da construção. Deverá refazer ou substituir, por sua conta, sem ônus para o BNDES e Fiscalização, as partes que apresentarem defeitos ou vícios de execução, não oriundos de mau uso por parte dos funcionários da unidade. 10 A.7 - Critérios de medições e pagamentos Todos os materiais e serviços constados em planilha somente serão considerados para efeito de medição e pagamento quando os mesmos forem efetivamente executados. Também, para o mesmo efeito de medição e pagamento, os serviços serão apreciados e conferidos pela fiscalização da Administração. Os serviços deverão estar em perfeito acabamento, de acordo com as normas vigentes, e com as especificações deste caderno devidamente atendidas. Os pagamentos somente serão efetuados mediante as medições e de acordo com as condições contratuais. As diversas etapas englobam todas as operações e legislações trabalhistas e previdenciárias. A.8 - Execução da obra As obras deverão ser executadas por profissionais devidamente habilitados, abrangendo todos os serviços, desde a instalação do canteiro de obras até a limpeza final e entrega da edificação, com todas as instalações em perfeito e completo funcionamento. Os Encarregados de Alvenarias, Revestimentos, Instalações Elétricas, Hidráulicas, etc. possuirão, obrigatoriamente, experiência adquirida no exercício de similares funções em obras de características semelhantes à CONTRATADA. O dimensionamento da equipe de Encarregados Auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção previamente estabelecido. Os demais elementos da Administração do canteiro de obras, tais como almoxarifes, etc., possuirão, obrigatoriamente, experiência adquirida no exercício de similares funções. O Encarregado-Geral auxiliará o Engenheiro Residente na supervisão dos trabalhos de construção. O elemento para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada, adquirida no exercício de função similar, em obras de características semelhantes à CONTRATADA. Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade médio ou treinamento especializado no SENAI. O canteiro de obras será dirigido por Engenheiro Residente, devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do estado de São Paulo. Todas as ordens de serviços ou comunicações da fiscalização à CONTRATADA, ou vice-versa, serão transmitidas por escrito, e somente assim produzirão seus efeitos. Para tal, deverá ser usado o Livro Diário da Obra, em três vias, em modelo fornecido pelo BNDES. Este livro deverá ficar permanentemente no escritório do canteiro da obra, juntamente com um jogo completo de cópias dos projetos, detalhes, especificações técnicas, edital, contrato e cronograma físico-financeiro atualizados. Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e/ ou a refazer os trabalhos impugnados logo após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, sendo por sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providências, ficando a etapa correspondente considerada não aceita. No intuito de tomarem-se todas as precauções necessárias a evitar a ocorrência de acidentes na obra, durante a execução dos trabalhos deverá ser rigorosamente observada "Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho "NR-18 Obras de Construção, Demolição e Reparos". 11 A.9 - Responsabilidade da CONTRATADA A menos que especificado em contrário, a CONTRATADA será responsável pela execução de todos os serviços descritos e mencionados nas especificações e também os constantes nos desenhos dos projetos, bem como por todo material, mão de obra e equipamentos para execução da obra. Respeitar os projetos e especificações, não sendo admitidas quaisquer alterações ou modificações do que estiver determinado pelas especificações e/ou projetos, sem prévia justificativa técnica por parte da CONTRATADA junto à fiscalização, que providenciará a autorização ou não, por escrito. Retirar imediatamente do canteiro da obra qualquer material que for rejeitado em inspeção pela fiscalização. Desfazer ou corrigir as obras e serviços rejeitados pela fiscalização, dentro do prazo estabelecido pela mesma, arcando com as despesas envolvidas. Elaborar e atualizar o cronograma físico relativo aos estágios e às metas, a ser afixado no escritório do canteiro da obra. Acatar prontamente as exigências e observações da fiscalização, baseadas nas especificações, projeto e regras técnicas. Realizar, às suas expensas, ensaios e provas aconselháveis a cada tipo de instalações ou materiais, apresentando os resultados à fiscalização. O que também estiver mencionado como de sua competência e responsabilidade adiante neste caderno, edital e contrato. Assumir as despesas e todas as providências necessárias às ligações provisórias e definitivas, às redes públicas dos pontos de energia elétrica, água e telefonia, bem como despesas referentes a seus consumos mensais. A CONTRATADA deverá fornecer 08 capacetes brancos para visitantes, que deverão permanecer disponíveis no escritório da fiscalização. Após a conclusão dos serviços, a CONTRATADA deverá encaminhar ao BNDES os seguintes documentos: a) Catálogos, folhetos e manuais de montagem, operação e manutenção de todas as instalações, equipamentos e componentes pertinentes ao objeto dos serviços e obras, inclusive certificados de garantia; b) Cópia do Diário de Obras; c) Aprovação nos órgãos competentes, quando exigível, dos projetos que sofreram modificações no decorrer dos serviços; d) Aprovação dos serviços pelos órgãos públicos, concessionários públicos e Corpo de Bombeiros; e) Certidão Negativa de Débito fornecida pelo INSS; f) Certificado de Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do CONTRATO; e g) “As Built” (projetos como construído) e Manual de Operação e Utilização. 12 A.10 - Canteiro de Obras Entende-se por leiaute a disposição relativa, no canteiro de obras, dos diversos setores e dos acessos às áreas de armazenagem e locais de trabalho, bem como o estudo dos meios de suprimento indispensável à edificação que se objetiva executar. Para o leiaute é necessário reduzir, tanto quanto possível, as distâncias entre os locais de estocagem e de preparo ou emprego de materiais; evitar o excesso de cruzamentos em transporte de materiais, através da escolha adequada dos locais de estocagem e preparação dos insumos a serem utilizados; dispor, racionalmente, as máquinas e os equipamentos fixos. O leiaute adequado implicará as seguintes principais vantagens: maior produtividade, segurança e melhor qualidade de vida dos usuários. O local e área para locação do canteiro de obras serão aprovados pela Fiscalização do BNDES, devendo a CONTRATADA visitar o local das obras, informando-se de todas as condições e facilidades existentes. O esquema de instalações do canteiro de obras será fornecido pela CONTRATADA e aprovado pelo BNDES, considerando a execução dos serviços em duas etapas. Os custos de mobilização da obra, incluindo canteiro, alojamentos e equipamentos eventualmente necessários, ficarão a cargo da CONTRATADA. O canteiro esquematizado pela CONTRATADA deverá incluir os seguintes itens: • • • Escritório para fiscalização, mesas de trabalho e reuniões e cadeiras necessárias. O ambiente deverá possuir acesso com chave, iluminação natural e artificial adequadas, três tomadas de energia com aterramento (2P+T), para microcomputadores e impressora. Um ponto de telefone com tomada tipo RJ 45 e duas tomadas de serviço. Confecção e colocação de placas indicativas da CONTRATADA, BNDES e Consultores, conforme modelos fornecidos para as firmas participantes e aprovados pela Fiscalização; Proteção e segurança contra roubo e vigilância noturna e diurna, bem como proteção, higiene e segurança dos trabalhadores de acordo com a legislação trabalhista em vigor. A.11 - Fiscalização A fiscalização da execução dos serviços será exercida por um representante do BNDES, conforme art. 67 da lei 8666/93. São competências e responsabilidades da fiscalização: • • • • Exercer todos os atos necessários à verificação do cumprimento do contrato, dos projetos e das especificações, tendo livre acesso a todas as partes do canteiro da obra. Para isso, deverão ser mantidos em perfeitas condições as escadas, andaimes, etc., necessários à vistoria dos serviços em execução; Sustar quaisquer serviços que não estejam sendo executados na conformidade das Normas da ABNT e dos termos do projeto e especificações, ou que atentem contra a segurança; Não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem prévia justificativa técnica por parte da CONTRATADA à fiscalização, cuja autorização ou não, será feita também por escrito através da fiscalização; Decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; 13 • Registrar no livro diário da obra, as irregularidades ou falhas que encontrar na execução das obras e serviços; • Controlar o andamento dos trabalhos em relação aos cronogramas; O que também estiver mencionado como de sua competência e responsabilidade, adiante neste caderno, edital e contrato. A.12 - Do Horário de Execução dos Trabalhos da obra Os trabalhos deverão ser realizados nos horários permitidos pela Convenção de Condomínio do Edifício JK Financial Center e pelo regulamento urbanístico local, definidos em comum acordo com a fiscalização do BNDES, administração predial e pelo sindicato da construção civil, levando em consideração também, as restrições de horários para circulação de caminhões no centro expandido. A.13 - Das normas de segurança e medicina do trabalho Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à Segurança e Medicina do Trabalho, contidas nas Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria número 3214, de 08.jun.1978, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.jul.1978, do Ministério do Trabalho, e pela portaria número 04, de 04.jul.1995, publicada no DOU de 07.jul.1995. Além das normas citadas acima, cabe acrescentar a NR-4, NR-6 e a NR-8, e a publicação “Série NR-18”, da “Fundacentro”, vinculada ao Ministério do Trabalho. A.14 - Proteção contra incêndio A CONTRATADA deverá dispor – nos locais onde existir execução dos serviços, almoxarifado, etc. – de equipamentos extintores de incêndio do tipo, quantidade e porte compatíveis com as dimensões e características das instalações. Antes do início dos serviços na área, os funcionários da CONTRATADA serão orientados pelos supervisores, encarregados ou responsáveis pela frente de trabalho, com referência ao alarme de emergência e aos procedimentos que deverão adotar em tal circunstância. É proibido obstruir os acessos aos equipamentos de proteção contra incêndio. A.15 - Diretrizes gerais de segurança A.15.1 - Precauções Antes do início dos serviços, a CONTRATADA apresentará à FISCALIZAÇÃO o Engenheiro de Segurança responsável pela obra, oportunidade na qual serão estabelecidas as medidas e precauções específicas sobre a matéria, especialmente as que não constarem das presentes instruções. A.15.2 - Comunicação de acidentes Em caso de acidente no canteiro da obra, a CONTRATADA deverá: • • Prestar todo e qualquer socorro imediato às vitimas; Paralisar os serviços, no local e nas suas circunvizinhanças, a fim de evitar a possibilidade de mudanças das circunstâncias relacionadas com o acidente; • Solicitar imediatamente o comparecimento da FISCALIZAÇÃO ao local da ocorrência, relatando o fato e preenchendo a respectiva CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Todo o acidente com perda de tempo (todo aquele do qual decorre lesão pessoal que impede o 14 acidentado de voltar ao trabalho no mesmo dia, ou no dia imediato à sua ocorrência, no horário regulamentar) será imediatamente comunicado, da maneira mais detalhada possível, à FISCALIZAÇÃO. De igual maneira, será notificada a ocorrência de qualquer acidente sem lesão, especialmente princípios de incêndio. A.15.3 - Suspensão do trabalho por motivo de segurança A FISCALIZAÇÃO poderá suspender qualquer serviço no qual se evidencie risco iminente, ameaçando a segurança de pessoas (usuários ou funcionários), equipamentos e/ou o patrimônio do BNDES. As suspensões dos serviços motivadas por condições de insegurança, e consequentemente, a não observância das normas, instruções e regulamentos aqui citados, não eximem a CONTRATADA das obrigações e penalidades das cláusulas do(s) contrato(s) referente(s) a prazos e multas. A.15.4 - Equipamentos de proteção Individual Serão de uso obrigatório os equipamentos previstos nas Normas Regulamentadoras: NR-6 – Equipamentos de Proteção Individual – EP1 e NR-1 – Disposições Gerais com destaque aos relacionados na tabela a seguir: 15 PROTEÇÃO EQUIPAMENTO Capacete de Segurança Capacete Especial Protetor Facial Cabeça Óculos de Segurança Contra Impactos Óculos de Segurança Contra Radiações Óculos de Segurança Contra Respingos Mãos e Braços Pés e Pernas Luvas ou mangas de proteção Botas de Borracha (PVC) Calçados de Couro Integral Cinto de Segurança Auditiva Protetores Auriculares Respirador Contra Poeira Respiratória Máscara Para Jato de Areia Respirador e Máscara de Filtro Químico Tronco Avental de Raspa TIPO DE RISCO Queda ou projeção de objetos e outros impactos Equipamentos ou circuitos elétricos Projeção de fragmentos, respingos de líquidos e radiações nocivas Ferimentos nos olhos Irritação nos olhos e lesões decorrentes da ação de radiações Irritação nos olhos e lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos Objetos/ Materiais aquecidos, choque elétrico e radiação Locais molhados, lamacentos ou em presença de substâncias tóxicas Lesão no pé Queda com diferença de nível Nível de ruído superior ao permitido Trabalhos com produção de areia Trabalhos de limpeza por abrasão através de jatos de areia Poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais à saúde Trabalhos de soldagem e corte a quente, dobragem e armação de ferros 16 Coletivo Serão obedecidas as recomendações da NR-18 – Obras de Construção, Demolição e Reparos. 1 - Despesas operacionais gerais e administração de obra Resumo 1.1 - Despesas operacionais O item inicial da planilha orçamentária trata das despesas gerais como contração de equipe técnica de obra, meios de locomoção, de alimentação entre outros. 1.1.1 - Locação e (ou) despesas de depreciação de equipamentos e ferramentas para uso na obra. 1.1.2 - Locação de andaime metálico 1.1.3 - Contratação de equipe para transporte horizontal de vertical de entulhos e materiais de consumo da obra 1.1.4 - Contratação de veículo urbano de carga para abastecimento e apoio da obra 1.1.5 - Contratação de motorista profissional para veículo leve. 17 1.1.6 - Tapumes O tapume a ser construído deverá permanecer em perfeito estado de conservação até o final da obra, sendo a CONTRATADA responsável por sua manutenção. Será constituído de painéis de divisória revestida em laminado melamínico, miolo incombustível, semi-acústico, estruturado com perfis de aço, sem vidro. Ver folha 10 e 11 do projeto executivo de arquitetura. 1.2 - Equipe técnica administrativa Contratação de equipe técnica e administrativa para execução e andamento da obra de reforma, englobando: Engenheiro pleno, Encarregado de obra, Apontador, Almoxarife. 1.3 - Despesas administrativas Estão inclusos neste item subsídios e despesas com alimentação de funcionários, comunicação entre funcionário encarregado da obra e áreas externas à obra (fornecedores, etc.) e transporte, além dos gastos com equipamentos e consumo de materiais de escritório, cópias, etc. 1.3.1 - Subsídios e/ou despesas com alimentação e transporte de funcionários. 1.3.2 - Consumo de material de escritório 1.3.3 - Despesas de cópias de projetos 1.3.4 - Manual de operações e As Built 2 - Demolições e retiradas Todo o material proveniente das demolições e/ou retiradas, após vistoria e liberação por parte da Fiscalização do BNDES, deverá ficar à disposição da CONTRATADA, que providenciará sua remoção do local, seguindo todos os quesitos de segurança e limpeza. Todo o material que a fiscalização julgar indispensável ficará à disposição do BNDES. Todo e qualquer dano ocorrido em consequência das obras, em qualquer parte do empreendimento, deverá ser reparado pela CONTRATADA, sem ônus para o BNDES. Observação geral sobre resíduos de obras: A contratada é responsável pela destinação final dos resíduos gerados na obra de acordo com a legislação municipal e de acordo com a RESOLUÇÃO CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002 publicada no DOU no 136, de 17 de julho de 2002, Seção 1, páginas 95-96. No canteiro de obras deverá haver baias apropriadas para classificação dos resíduos gerados conforme classes estabelecidas no Art. 3º da Resolução Conama nº 307, conforme segue: I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros; 18 III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. IV - Classe D: são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. (nova redação dada pela Resolução n° 348/04). Qualquer ocorrência não prevista deve ser imediatamente informada à fiscalização. A destinação final dos resíduos deverá obedecer ao estabelecido no Art. 10º da Resolução Conama nº 307, conforme segue: I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas. IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas. A disposição final dos resíduos deverá ser feita em aterros que atendam às normas e exigências estabelecidas pelos órgãos ambientais competentes, a saber: DAIA - Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental, DUSM-Departamento de Uso do Solo Metropolitano, DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais, CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e Legislação Municipal pertinente. As empresas que efetuarem a coleta e o transporte dos resíduos deverão obedecer à Legislação Municipal no que tange ao cadastramento das mesmas. A coleta e o transporte dos resíduos deverão ser controlados quanto à procedência, quantidade e qualidade, conforme o Controle de Transporte de Resíduos abaixo: Controle de Transporte de Resíduos Informações Essenciais: 1. Transportador: Nome ou Razão Social____________________________________________ CPF ou Inscrição Municipal (CCM)_________________________________ Endereço______________________________________Telefone___________ 2. Gerador/Origem: Nome ou Razão Social_____________________________________________ CPF ou CNPJ_______________________________________ 3. Endereço do Gerador: ______________________________________________________________ Bairro: _________________________Município:________________________ 19 4. Volume (m³) ou Quantidade (t) transportada: _______________________________________________________________ 5. Descrição do Material predominante: - Solo - Madeira - Concreto/Argamassas - Volumosos - Outros (especificar)____________________________________________ 6. Data: ____/____/____ Visto do Transportador____________________________________________ Visto e carimbo do responsável operacional da Área de Transbordo e Triagem______________________________________________ Visto e carimbo do responsável pela Área de Disposição Final de Resíduos_____________________________________________ O CONTRATADO deverá apresentar mensalmente relatório de todo o material retirado da obra juntando os comprovantes de Controle de Transporte de Resíduos devidamente preenchidos e avalizados pelos órgãos competentes. É obrigação do CONTRATADO verificar junto aos órgãos públicos municipais a legislação vigente quanto à destinação final de resíduos de construção e sua aplicação durante o desenvolvimento da obra, complementando o disposto nesse memorial. 2.1 - Retirada de portas Todos as portas indicadas no projeto executivo de arquitetura serão retiradas e removidas para local indicado pela fiscalização do BNDES, sendo mantidas íntegras ao serem retiradas, de forma que possam ser doadas a instituições indicadas pelo BNDES. A embalagem e armazenagem de tais peças para doação são de responsabilidade da CONTRATADA. 2.2 - Retirada de aparelhos sanitários Todas as peças sanitárias demarcadas no projeto executivo de arquitetura serão removidas e destinadas a bota fora regular, de responsabilidade da CONTRATADA. 2.3 - Retirada de forros Todo o forro existente no andar da reforma em questão, será retirado e os entulhos gerados serão destinados a bota fora regular de responsabilidade da CONTRATADA. 2.4 - Retirada de carpete em placas Todos os carpetes em placa existentes serão removidos e destinados a bota fora regular indicado e de responsabilidade da CONTRATADA. Deverá ser feita após esta remoção, a limpeza dos resíduos para a posterior colocação de novo carpete. 20 2.5 - Desmontagem de piso elevado Quando se fizer necessária para a execução de alguma atividade na obra, deverá ser feita a remoção e posterior recolocação do piso elevado existente. Após a execução dos serviços, todo o piso elevado será alinhado para que não haja deformidades no seu nivelamento geral. 2.6 - Retirada de paredes divisórias Deverá ser feita a remoção de todas as divisórias existentes, demarcadas no projeto executivo de arquitetura e serão destinadas a local indicado pela fiscalização do BNDES, sendo mantidas integras ao serem retiradas, de forma que possam ser doadas a instituições indicadas pelo BNDES, bem como que a embalagem e armazenagem de tais peças para doação são de responsabilidade da CONTRATADA. 2.7 - Desmontagem de aparelhos de iluminação Todos os aparelhos de iluminação existentes, exceto as luminárias demarcadas na área de serviço comum (folha 05 - forro), serão removidos e destinados a local indicado pela fiscalização do BNDES, sendo mantidos íntegros ao serem retirados, de forma que possam ser doados a instituições indicadas pelo BNDES. A embalagem e armazenagem de tais peças para doação são de responsabilidade da CONTRATADA. 2.8 - Desmontagem de fiação e tubulações dos sistemas elétricos Toda as instalações e tubulações elétricas deverão ser removidas e encaminhadas para bota fora regular de responsabilidade da CONTRATADA. 2.9 - Demolição de piso e revestimento de parede Todos os pisos cerâmicos e revestimento em mármore demarcados no projeto executivo de arquitetura serão demolidos e os entulhos resultantes deverão ser descartados para bota fora regularizado de responsabilidade da CONTRATADA. 2.10 - Remoção de tampos de mármore ou granito Todos os tampos de mármore demarcados no projeto executivo de arquitetura deverão ser removidos e destinados a bota fora regular de responsabilidade da CONTRATADA. 2.11 - Remoção de entulhos por caçamba Todos os resíduos de obra, serão descartados em caçamba estacionária regularizadas na PMSP, que ficará em local indicado pela administração predial. 3 - Alvenarias / Elementos divisórios 3.1 - Paredes em gesso acartonado Em todos os ambientes demarcados no projeto executivo de arquitetura, serão executadas paredes divisórias em gesso acartonado. 21 Materiais Gesso acartonado RF - é uma placa produzida industrialmente com rigoroso controle de qualidade. Leva o nome de suas matérias primas básicas, ou seja, o gesso e o papel cartão, conferindo respectivamente, nesta ordem, a resistência à compressão e à flexão do produto acabado. Este tipo de placa de gesso possui em sua fórmula retardantes de chama. Deverá atender às seguintes indicações mínimas: • • • • • • Espessura: 12,5 mm Peso (Kg/m²): 8 a 12 kg/m² Medidas (Largura x Comprimento): 1200mm x 3600 mm Densidade: 12 kg/m² = 960 Kg/m³ Coeficiente de condutividade térmica (gama): 0,16 Kcal/h.m2.oC Índice de propagação superficial de chama: Classe II A Perfis de aço zincado - fabricados industrialmente mediante processo de conformação contínua a frio, por sequência de rolos a partir de chapas de aço revestidas com zinco pelo processo contínuo de zincagem por imersão a quente e devem atender às seguintes indicações mínimas: • • • Espessura mínima: 0,50 mm Designação do revestimento zincado: Z275g/m², conforme NBR 7008:2003 (massa mínimo de revestimento de 275 g/m² - ensaio triplo - total nas duas faces). Obedecer a norma ABNT - NBR 15217 - Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para "drywall" Parafusos - deverão possuir as seguintes características mínimas: • • Resistência à corrosão - resistência à corrosão vermelha de 48 horas em câmara salt-spray (teste laboratorial). Dimensão: o comprimento dos parafusos que fixam as chapas de gesso nos perfis metálicos é definido pela quantidade de chapas de gesso e devem fixar todas as camadas, ultrapassando o perfil metálico em pelo menos 10 mm. Quanto a parafusos que fixam perfil sobre perfil, devem ultrapassar o último elemento metálico em, no mínimo, três passos de rosca. Tratamento de juntas - deverão ser utilizadas fitas para tratamento de juntas com resistência e elasticidade e também, fitas para tratamento de cantos vivos, com reforço em alumínio para resistência contra impactos leves. Manta de lã mineral - é uma manta de lã de rocha mineral, formada por uma trama de fibras flexíveis costurada em uma das faces por fios metálicos a uma tela de aço galvanizada. Deverá seguir rigorosamente as normas a seguir: ABNT NBR 13047, ASTM C 592 e N-1618. Possui limite máximo de uso a 300°C, ponto de fusão a 1200°C, diâmetro da f ibra 6 µ, comprimento da fibra 110 mm, comprimento da manta 2000 mm, largura 1200 mm, espessura 50 mm e densidade 60 Kg/m³. Manta de EPDM - é uma manta de polímero de alta densidade, flexível, com carga de bário e titânio, reciclável, impermeável e auto extinguível. Deverá possuir 1 mm de espessura e placas de 120 mm x 120 mm. Execução - A estrutura metálica das paredes internas é formada por guias (peças horizontais fixadas no chão e teto) e montantes (peças verticais com espaçamento apropriado), que são colocados no interior das guias, formando-se assim, um quadro estável para a fixação das placas. As guias são compostas por perfis metálicos zincados, e esta zincagem dos perfis se faz necessária contra a possível corrosão através 22 de umidade no piso. Pronta a estrutura metálica, procede-se à instalação de componentes elétricos, hidráulicos, etc., conforme requerido nos projetos de instalações. Insere-se entre montantes as devidas mantas para isolamento acústico, conforme descrição específica nos itens a seguir. Por fim, efetua-se o fechamento da parede, com a fixação das placas de gesso acartonado que são aparafusadas à estrutura metálica por meio de parafusos autoperfurantes. Após isto, procede-se ao tratamento das juntas entre as placas, com massa e fita apropriadas. 3.1.1 - Parede acústica 58 dB (DIV-01) Fornecimento e instalação de parede acústica 58 dB com montantes simples de 70 mm dispostos de forma desencontrada a cada 600 mm e constituída por 2+2 chapas de gesso acartonado RF espessura de 12,5 mm e miolo com manta de lã mineral densidade 60 Kg/m³ de 50 mm de espessura, com espessura final de 160 mm. Referências: Knauf ou equivalente e Rockwool (manta de lã mineral) ou equivalente 3.1.2 - Parede acústica 48 dB (DIV-02) Fornecimento e instalação de parede acústica 48 dB com montantes duplos de 48 mm dispostos a cada 600 mm e constituída por 2+2 chapas de gesso acartonado RF espessura de 12,5 mm e miolo com manta de lã mineral densidade 60 Kg/m³ de 50 mm de espessura, com espessura final de 98 mm. Referências: Knauf ou equivalente e Rockwool (manta de lã mineral) ou equivalente 3.1.3 - Parede acústica 60 dB (DIV-03) Fornecimento e instalação de parede acústica 60 dB com montantes duplos de 48 mm e simples de 70 mm dispostos a cada 600 mm alternadamente entre si, constituída por 2+2+2 chapas de gesso acartonado RF espessura de 12,5 mm e miolo com duas mantas de lã mineral densidade 60 Kg/m³ de 50 mm de espessura, com espessura total de 195 mm. Referências: Knauf ou equivalente e Rockwool (manta de lã mineral) ou equivalente 3.1.4 - Parede acústica 60 dB (DIV-04) Fornecimento e instalação de parede acústica 60 dB com 2 linhas internas de montantes duplos de 48mm dispostos a cada 600 mm alternadamente entre si, constituída por 2+2+1 chapas de gesso acartonado RF, espessura 12,5 mm, miolo em manta de EPDM de alta densidade com espessura de 1 mm e duas mantas de lã mineral com densidade de 60 Kg/m³ de 50 mm de espessura, com espessura final de 165 mm. Referências: Knauf ou equivalente, Rockwool (manta de lã mineral) ou equivalente e Isonar (manta EPDM) ou equivalente 3.1.5 - Divisória em gesso acartonado (DIV-05) Fornecimento e instalação de divisórias de fechamento em placas de gesso acartonado, espessura de 12,5 mm e tratamento interno com lã de rocha. 23 Referências: Knauf ou equivalente, Rockwool (manta de lã mineral) ou equivalente 3.1.6 - Septos acústicos (teto) Fornecimento e instalação de septo sobre alinhamento das paredes acústicas (entre forro e laje de concreto) com altura de 1 metro, constituído de montantes duplos de 48 mm dispostos a cada 600 mm e constituído por 2+2 chapas de gesso acartonado ST, espessura de 12,5mm, e preenchimento interno do septo com manta de lã mineral, densidade 60 Kg/m³ de 50 mm de espessura, totalizando 98 mm de espessura. Referências: Knauf ou equivalente, Rockwool (manta de lã mineral) ou equivalente 3.1.7 - Septos acústicos (piso) Fornecimento e instalação de septo sob pisos (no alinhamento da paredes acústicas) com altura de 15 cm, constituído de montantes duplos de 48 mm dispostos a cada 600 mm e constituído por 2+2 chapas de gesso acartonado ST, espessura de 12,5mm, e preenchimento interno do septo com manta de lã mineral, densidade 60 Kg/m³ de 50 mm de espessura, totalizando 98 mm de espessura. Referências: Knauf ou equivalente, Rockwool (manta de lã mineral) ou equivalente 3.2 - Divisórias especiais, ver folha 12 do projeto executivo de arquitetura. Deverão ser fornecidos e instalados painéis especiais para acabamento de paredes e divisórias de ambientes. Toda estrutura deverá ser com sistema construtivo 100% em alumínio anodizado fosco com 100 mm de espessura de parede, constituído pelo processo de extrusão, composto de estrutura de base (colunas, travessas e saídas de parede) comum a qualquer elemento de fechamento de paredes. O sistema contém encaixe interno para nivelamento e alinhamento dos perfis verticais e horizontais feitos por intermédio de cantoneira de abas iguais, que impossibilitam a montagem irregular ou desalinhada dos mesmos. As colunas verticais recebem tapa canal de encaixe em alumínio, arredondados em sua superfície aparente, concedendo a divisória montada uma padronização de distância entre os módulos de 10 mm acabado na vertical e na horizontal. Os perfis (internos e externos) serão em acabamento anodizado inox. 3.2.1 - Divisória em painel de vidro (PN1) Fornecimento e instalação de divisória removível com elevação em painel de pele de vidro paginado em lambri com espessura aproximada de 850 mm. Composta por vidros paginados em cinco módulos iguais de piso até o forro em uma única face da parede divisória, vidro tipo extra clear 8 mm de espessura com aplicação de pintura total ou de borda nas paginações, requadrados por sistema de quadro de vidro composto por perfis de alumínio levemente arredondados, cortados em suas extremidades em meia esquadria, em máquinas de precisão, fechados por intermédio de cantoneira que concedem ao módulo fechado melhor acabamento nas junções dos perfis, segurança ao vidro e melhor acomodação a estrutura de base, o que acarreta melhora no resultado acústico e na versatilidade aos processos de remanejamento do modulo. Os perfis expostos deverão ter acabamento anodizado inox. Preenchimento com miolo em lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³.Os módulos deverão ter largura mínima e 1200 mm e altura variável de acordo com o local de instalação. Referências: Divdesign ou equivalente 24 3.2.2 - Divisória em painel de vidro (PN2) Fornecimento e instalação de divisória removível com elevação em painel de pele de vidro paginado em lambri com espessura aproximada de 850 mm. Composta por vidros paginados em cinco módulos iguais de piso até o forro em uma única face da parede divisória, vidro tipo extra clear 8 + 8 mm de espessura com aplicação de pintura total ou de borda nas paginações, requadrados por sistema de quadro de vidro composto por perfis de alumínio levemente arredondados, cortados em suas extremidades em meia esquadria, em máquinas de precisão, fechados por intermédio de cantoneira que concedem ao módulo fechado melhor acabamento nas junções dos perfis, segurança ao vidro e melhor acomodação a estrutura de base, o que acarreta melhora no resultado acústico e na versatilidade aos processos de remanejamento do modulo. Os perfis expostos deverão ter acabamento anodizado inox. Preenchimento com miolo em lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³.Os módulos deverão ter largura mínima e 1200 mm e altura variável de acordo com o local de instalação. Referências: Divdesign ou equivalente 3.2.3 - Divisória em painel de vidro (PN3) Fornecimento e instalação de divisória removível com elevação em painel de pele de vidro liso em lambri com espessura aproximada de 850 mm. Composta por vidros liso painel único até o forro, vidro tipo extra clear 8 mm de espessura com aplicação de pintura total ou de borda nas paginações, requadrados por sistema de quadro de vidro composto por perfis de alumínio levemente arredondados, cortados em suas extremidades em meia esquadria, em máquinas de precisão, fechados por intermédio de cantoneira que concedem ao módulo fechado melhor acabamento nas junções dos perfis, segurança ao vidro e melhor acomodação a estrutura de base, o que acarreta melhora no resultado acústico e na versatilidade aos processos de remanejamento do modulo. Os perfis expostos deverão ter acabamento anodizado inox. Preenchimento com miolo em lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³.Os módulos deverão ter largura mínima e 1200 mm e altura variável de acordo com o local de instalação. Deverá ser previsto aberturas para instalação de tomadas e interruptores, conforme desenhos da folha 12 do projeto de arquitetura. Referências: Divdesign ou equivalente 3.2.4 - Divisória em painel de madeira (PN5) Fornecimento e instalação de divisória removível com elevação em painel cego. Será composta por peça única do piso até o forro, confeccionados em chapas de madeira aglomerada de 15 mm de espessura, revestidas em laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo, com os veios na horizontal, em suas duas faces, acabados em todo seu perímetro com madeira natural na mesma cor dos painéis. A separação dos painéis se dará através de perfil metálico, encaixados a estrutura de base por intermédio de presilhas de alumínio pelo sistema de engate frontal. Toda a estrutura serápreenchida com flocos de lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³. Deverá ser previsto aberturas para instalação de tomadas e interruptores, conforme desenhos da folha 12 do projeto de arquitetura. Referências: Divdesign ou equivalente 3.2.5 - Divisória em painel de vidro duplo (PN7) Fornecimento e instalação de divisória removível com elevação para 5 paginações, encaixilhada, em vidro duplo tipo extra clear, com espessura de 8+8 mm, com película vinil jateada total e estrutura com 25 espessura mínima total de 100 mm. Os painéis são compostos de vidro duplo incolor, laminado, 8 mm de espessura e requadrados por sistema de quadro de vidro composto por perfis de alumínio levemente arredondados, cortados em suas extremidades em meia esquadria com máquinas de precisão, fechados por intermédio de cantoneira que concedem ao modulo fechado melhor acabamento nas junções dos perfis, segurança ao vidro e melhor acomodação a estrutura de base, melhorando o resultado acústico e a versatilidade aos processos de remanejamento do modulo. Os quadros vidros são separados por perfil metálico, encaixados a estrutura de base por intermédio de presilhas de alumínio pelo sistema de engate frontal. Os perfis de estrutura aparentes serão em alumínio anodizado com acabamento em inox. Os módulos deverão ter largura mínima de 1200 mm e altura variável de acordo com o local de instalação. Toda a estrutura será preenchida com flocos de lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³. Referências: Divdesign ou equivalente 3.2.6 - Coluna guia de acabamento Fornecimento e instalação de colunas de acabamento para fixação e arremate de painéis de vidro da sala de espera 3, em perfis de alumínio anodizado. Referências: Divdesign ou equivalente 3.2.7- Parede divisória retrátil (PN8) Fornecimento e instalação de parede retrátil para divisão da sala de reuniões, composta por painéis articulados suspensos por conjunto de trilhos e rolamentos com moldura metálica, vedações junto ao piso e trilho superior. O acionamento será feito manualmente através de mecanismo interno ao painel. Acabamento confeccionados em chapas de madeira aglomerada de 15 mm de espessura, revestidas em laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo, com os veios na horizontal, em suas duas faces, acabados em todo seu perímetro com laminado melamínico de baixa pressão na mesma cor dos painéis. Referências: Divdesign ou equivalente e material acústico Ideacustic ou equivalente 3.3 - Alvenarias de blocos de concreto 3.3.1 - Alvenaria de bloco de concreto e= 14 cm (espessura de parede em osso) As alvenarias de fechamento e vedação conforme demarcação do Projeto Executivo de Arquitetura serão executadas em blocos de concreto assentados com argamassa de cal, cimento e areia na proporção cimento, cal e areia média lavada traço 1:1:6, perfeitamente prumadas e em ângulos de 90º de acordo com as demarcações do projeto e com juntas de 10 mm. A espessura da alvenaria será de 14 cm conforme projeto de obras civis. A locação das paredes será verificada antes do início do levantamento da alvenaria e comprovada após a alvenaria erguida, nessa verificação serão empregados instrumentos com precisão de trenas e esquadros de obra. O prumo e o nível serão verificados, periodicamente, durante o levantamento da alvenaria e comprovado após a alvenaria erguida. A execução da alvenaria de blocos de concreto sem função estrutural, para revestir obedecerá às normas da ABNT pertinentes ao assunto, particularmente a NBR 8545:1984 (NB-788/1983), “Execução de Alvenaria Sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos de concreto”. As alvenarias de blocos de concreto obedecerão às dimensões e aos alinhamentos determinados no Projeto Arquitetônico. A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com quaisquer outros componentes e elementos da edificação. A ligação entre a estrutura de concreto armado e a alvenaria 26 será interrompida abaixo das vigas e/ou lajes. Nesse espaço será preenchido com argamassa expansora, após sete dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura. Referências: Glasser tipo classe A ou equivalente. 4 - Revestimentos de forros 4.1 - Forro modular acústico A Fornecimento e instalação de forro modular acústico em fibra mineral (NCR mín. 0,70 e Dn,c mín. 38 dB), fabricado a partir de lãs minerais biossolúveis, argila, perlita, aditivos e aglomerantes orgânicos livres de formaldeídos, amianto ou qualquer outra substância toxica, com dimensão de 62,5 x 62,5 cm, espessura 43 mm, peso aproximado de 10.8 Kg/m², cor branca, textura lisa e estrutura de fixação através de perfis tipo “T” invertido, com pintura na cor branca e largura de 24 mm. Dados técnicos • • • • • • • • • Classe de material - A2-s1, d0 segundo EN 13501-1 Combustibilidade - Classe II-A conforme norma NBR 9442 e IT-10 Absorção sonora - conforme normas EN ISO 354, EN ISO 11654 e ASTM C 423. Atenuação sonora - Dn,f,w=44 dB conforme norma EN 10848 (43 mm de espessura) Reflexão luminosa - até 88% para superfície branca (RAL 9010) Condutividade térmica - 0,052 - 0,057 W/mK conforme norma DIN 52612 Resistência à umidade - até 95% de umidade relativa do ar. Borda do forro - VT24 rebaixada e bisotada As bordas devem ter tratamento enrijecedor para aumentar resistência contra impactos Orientações para estocagem e instalação • • • • • • • • Deverá ser fornecido todo o sistema para o atirantamento do forro, englobando: painéis, perfis metálicos principais, secundários, cantoneiras perimetrais, tirantes com niveladores, e demais componentes que se façam necessários para a instalação do forro A umidade relativa do ar no ambiente de instalação, não deve superar 90% A armazenagem do material deve ser feita na horizontal Mínimo um tirante a cada 1,5 m² de forro suspenso Distância máxima entre tirantes deve ser de 1,20 m Distância máxima entre tirantes e cantoneira perimetral 90 cm Utilizar um tirante extra em cada união entre perfis principais Tirante para perfis principais com diâmetro de 2 mm Referências: AMF Thermatex Silence ou equivalente 4.2 - Forro modular acústico B Fornecimento e instalação de forro modular acústico em fibra mineral (NCR mín. 0,70 e Dn,c mín. 30 dB), fabricado a partir de lãs minerais biossolúveis, argila, perlita, aditivos e aglomerantes orgânicos livres de formaldeídos, amianto ou qualquer outra substância toxica, com dimensão de 62,5 x 62,5 cm, espessura 24 mm, peso aproximado de 3,8 Kg/m², cor branca, textura lisa e estrutura de fixação através de perfis tipo “T” com pintura na cor branca. 27 Dados técnicos • • • • • • • • • Classe de material - A2-s1, d0 segundo EN 13501-1 Combustibilidade - Classe II-A conforme norma NBR 9442 e IT-10 Absorção sonora - conforme normas EN ISO 354, EN ISO 11654 e ASTM C 423. Atenuação sonora - Dn,f,w=29 dB conforme norma EN 20140-9 (15 mm de espessura) Reflexão luminosa - até 88% para superfície branca (RAL 9010) Condutividade térmica - 0,040 W/mK segundo EN 12667 Resistência à umidade - até 95% de umidade relativa do ar. Borda do forro - VT24 rebaixada e bisotada As bordas devem ter tratamento enrijecedor para aumentar resistência contra impactos Orientações para estocagem e instalação • • • • • • • • Deverá ser fornecido todo o sistema para o atirantamento do forro, englobando: painéis, perfis metálicos principais, secundários, cantoneiras perimetrais, tirantes com niveladores, e demais componentes que se façam necessários para a instalação do forro A umidade relativa do ar no ambiente de instalação, não deve superar 90% A armazenagem do material deve ser feita na horizontal Mínimo um tirante a cada 1,5 m² de forro suspenso Distância máxima entre tirantes deve ser de 1,20 m Distância máxima entre tirantes e cantoneira perimetral 90 cm Utilizar um tirante extra em cada união entre perfis principais Tirante para perfis principais com diâmetro de 2 mm Referências: AMF Thermatex Alpha One ou equivalente 4.3 - Forro modular acústico C Fornecimento e instalação de forro modular acústico em fibra mineral (NCR mín. 0,85 e Dn,c mín. 38 dB), fabricado a partir de lãs minerais biossolúveis, argila, perlita, aditivos e aglomerantes orgânicos livres de formaldeídos, amianto ou qualquer outra substância toxica, com dimensão de 62,5 x 62,5 cm, espessura 43 mm, peso aproximado de 10.8 Kg/m², cor branca, textura lisa e estrutura de fixação através de perfis tipo “T” invertido, com pintura na cor branca e largura de 24 mm. Dados técnicos • • • • • • • • • Classe de material - A2-s1, d0 segundo EN 13501-1 Combustibilidade - Classe II-A conforme norma NBR 9442 e IT-10 Absorção sonora - conforme normas EN ISO 354, EN ISO 11654 e ASTM C 423. Atenuação sonora - Dn,f,w=44 dB conforme norma EN 10848 (43 mm de espessura) Reflexão luminosa - até 88% para superfície branca (RAL 9010) Condutividade térmica - 0,052 - 0,057 W/mK conforme norma DIN 52612 Resistência à umidade - até 95% de umidade relativa do ar. Borda do forro - VT24 rebaixada e bisotada As bordas devem ter tratamento enrijecedor para aumentar resistência contra impactos Orientações para estocagem e instalação • Deverá ser fornecido todo o sistema para o atirantamento do forro, englobando: painéis, perfis metálicos principais, secundários, cantoneiras perimetrais, tirantes com niveladores, e demais 28 • • • • • • • componentes que se façam necessários para a instalação do forro A umidade relativa do ar no ambiente de instalação, não deve superar 90% A armazenagem do material deve ser feita na horizontal Mínimo um tirante a cada 1,5 m² de forro suspenso Distância máxima entre tirantes deve ser de 1,20 m Distância máxima entre tirantes e cantoneira perimetral 90 cm Utilizar um tirante extra em cada união entre perfis principais Tirante para perfis principais com diâmetro de 2 mm Referências: AMF Thermatex Silence ou equivalente 4.4 - Forro modular acústico D Fornecimento e instalação de forro modular acústico em fibra mineral (NCR mín. 0,85 e Dn,c mín. 30 dB), fabricado a partir de lãs minerais biossolúveis, argila, perlita, aditivos e aglomerantes orgânicos livres de formaldeídos, amianto ou qualquer outra substância toxica, com dimensão de 62,5 x 62,5 cm, espessura 43 mm, peso aproximado de 10.8 Kg/m², cor branca, textura lisa e estrutura de fixação através de perfis tipo “T” invertido, com pintura na cor branca e largura de 24 mm. Dados técnicos • • • • • • • • • Classe de material - A2-s1, d0 segundo EN 13501-1 Combustibilidade - Classe II-A conforme norma NBR 9442 e IT-10 Absorção sonora - conforme normas EN ISO 354, EN ISO 11654 e ASTM C 423. Atenuação sonora - Dn,f,w=44 dB conforme norma EN 10848 (43 mm de espessura) Reflexão luminosa - até 88% para superfície branca (RAL 9010) Condutividade térmica - 0,052 - 0,057 W/mK conforme norma DIN 52612 Resistência à umidade - até 95% de umidade relativa do ar. Borda do forro - VT24 rebaixada e bisotada As bordas devem ter tratamento enrijecedor para aumentar resistência contra impactos Orientações para estocagem e instalação • • • • • • • • Deverá ser fornecido todo o sistema para o atirantamento do forro, englobando: painéis, perfis metálicos principais, secundários, cantoneiras perimetrais, tirantes com niveladores, e demais componentes que se façam necessários para a instalação do forro A umidade relativa do ar no ambiente de instalação, não deve superar 90% A armazenagem do material deve ser feita na horizontal Mínimo um tirante a cada 1,5 m² de forro suspenso Distância máxima entre tirantes deve ser de 1,20 m Distância máxima entre tirantes e cantoneira perimetral 90 cm Utilizar um tirante extra em cada união entre perfis principais Tirante para perfis principais com diâmetro de 2 mm Referências: AMF Thermatex Silence ou equivalente 4.5- Forro de gesso acartonado FGA (item 5 da planta de forro) Deverá ser fornecido e instalado forro em placas de gesso acartonado com espessura de 15 mm. 29 Descrição e orientações sobre o material gesso acartonado • • • • • • As placas de gesso serão de procedência conhecida e idônea e deverão se apresentar perfeitamente planas, de espessura e cor uniforme, arestas vivas e bordas retas. As peças serão isentas de defeitos, como trincas, fissuras, cantos quebrados, depressões e manchas. Deverão ser recebidas em embalagens adequadas e armazenadas em local protegido, seco e sem contato com o solo, de modo a evitar o contato com substâncias nocivas, danos e outras condições prejudiciais. Para a fixação do forro, utilizar perfis de aço de acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR 15.217:2005. Espessura mínima da chapa de aço de 0,50mm e galvanização mínima Z 275. Respeitar os limites estabelecidos para os componentes (pendurais, estrutura e chapas) quanto para a as cargas limites (lãs minerais, cargas aplicadas sobre os forros, etc.) Respeitar os vãos limites estabelecidos nas tabelas de especificação. Respeitar a metragem máxima para a execução de forro estanque 4.6 - Forro de gesso acartonado e tratamento acústico (item 6 da planta de forro) Fornecimento e instalação de forro em gesso acartonado, chapa com espessura de 15 mm e sobre forro manta de lã de rocha mineral, formada por uma trama de fibras flexíveis costurada em uma das faces por fios metálicos a uma tela de aço galvanizada. Deverá seguir rigorosamente as normas a seguir: ABNT NBR 13047, ASTM C 592 e N-1618. Possui limite máximo de uso a 300°C, ponto de fusão a 1200°C, diâmetro da fibra 6 µ, comprimento da fibra 110 mm, comprimento da manta 2000 mm, largura 1200 mm, espessura 30 mm e densidade 40 Kg/m³. Descrição e orientações sobre o material gesso acartonado • • • • • • As placas de gesso serão de procedência conhecida e idônea e deverão se apresentar perfeitamente planas, de espessura e cor uniforme, arestas vivas e bordas retas. As peças serão isentas de defeitos, como trincas, fissuras, cantos quebrados, depressões e manchas. Deverão ser recebidas em embalagens adequadas e armazenadas em local protegido, seco e sem contato com o solo, de modo a evitar o contato com substâncias nocivas, danos e outras condições prejudiciais. Para a fixação do forro, utilizar perfis de aço de acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR 15.217:2005. Espessura mínima da chapa de aço de 0,50mm e galvanização mínima Z 275. Respeitar os limites estabelecidos para os componentes (pendurais, estrutura e chapas) quanto para a as cargas limites (lãs minerais, cargas aplicadas sobre os forros, etc.) Respeitar os vãos limites estabelecidos nas tabelas de especificação. Respeitar a metragem máxima para a execução de forro estanque 4.7 - Tabica de gesso Fornecimento e instalação de tabica de gesso para as laterais dos forros, indicadas no projeto executivo de arquitetura. 4.8 - Fechamento vertical de gesso Execução de fechamento para arremate entre forro de gesso acartonado e forro modular com H: 15 cm. 30 4.9 - Cortineiro de gesso Deverá ser executado junto com a instalação do forro de gesso acartonado, abertura para cortineiro com largura de 20 cm e altura de 20 cm, nas áreas demarcadas no projeto executivo de arquitetura. 4.10 - Sanca de gesso (tipo caixa de iluminação) Deverá ser executado junto com a instalação do forro de gesso acartonado, sanca para iluminação indireta com aberturas no forro com largura de 20 cm, caixa interna para recebimento de lâmpadas e reatores de 35 cm e altura de 15 cm. Ver detalhes de forro itens 1 e 2 da folha 09 do projeto executivo de arquitetura. 4.11 - Sanca de gesso (junto à parede) Deverá ser executado junto com a instalação do forro de gesso acartonado, sanca para iluminação indireta com aberturas no forro com largura de 30 cm, caixa interna para recebimento de lâmpadas e reatores de 45 cm e altura de 15 cm. Ver detalhe de forro, item 3 da folha 09 do projeto executivo de arquitetura. 4.12 - Furação em forro Deverá ser executado em todas as áreas demarcadas no projeto executivo de arquitetura, aberturas com as dimensões específicas de cada luminária, nos forros de gesso acartonado. 5 - Revestimentos de parede 5.1 - Revestimentos de argamassa 5.1.1 - Chapisco Todas as paredes com indicação no projeto executivo de arquitetura, deverão ser chapiscadas com mistura de areia e cimento, traço 1:3. 5.1.2 - Emboço / massa única Deverá ser executado, nas paredes indicadas no projeto executivo de arquitetura, emboço tipo massa única. O emboço somente poderá ser iniciado após a completa pega da argamassa das alvenarias e chapisco, colocados os batentes e embutidas as canalizações, com espessura média de 20 mm para emboço tipo Massa Única, de cimento, cal hidratada e areia no traço volumétrico 1:2:7. 5.2 - Revestimentos de mármores e granitos 5.2.1 - Revestimento Mármore Bege Bahia Fornecimento e instalação de revestimento em mármore bege Bahia, com placas de 40x40 cm e espessura de 20 mm. As placas serão de procedência conhecida e idônea, com arestas vivas, faces planas, sem rachaduras, lascas, quebras e quaisquer outros defeitos. Deverão apresentar acabamento polido e dimensões regulares, de conformidade com o projeto. O armazenamento e o transporte das placas serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. De preferência, as placas serão guardadas em local próximo do assentamento, na posição vertical, encostadas em paredes e apoiadas sobre ripas de madeira, agrupadas por tipo e discriminação da área a que se destinam. 31 5.2.2 - Revestimento Granito Capão Bonito Fornecimento e instalação de revestimento em granito capão bonito, com placas de 40x40 cm e espessura de 20 mm. As placas serão de procedência conhecida e idônea, com arestas vivas, faces planas, sem rachaduras, lascas, quebras e quaisquer outros defeitos. Deverão apresentar acabamento polido e dimensões regulares, de conformidade com o projeto. O armazenamento e o transporte das placas serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. De preferência, as placas serão guardadas em local próximo do assentamento, na posição vertical, encostadas em paredes e apoiadas sobre ripas de madeira, agrupadas por tipo e discriminação da área a que se destinam. 5.3 - Pastilha de vidro 5.3.1 - Revestimento pastilha de vidro Fornecimento e instalação de revestimento em pastilha de vidro, branco leitoso e dimensão 2x2 cm. Requisitos mínimos: Material : Vidro colorido especial Cor: Pura, sólida e vibrante. Brilho: Multifacetado, multidirecional. Superfície: Sinuosa, sem poros. Peso: 8,5 a 21,0 kg / m² - variação conforme o tipo do material. Formato : Quadrado Ensaio de desgaste: 1.61 mm por 1000 m (1). Absorção por coluna d’água: Zero (2). Dureza : 6.5 a 7 MOHS (3). Coeficiente de dilatação: a £ 0,01 mm / m ºC Processo de fabricação: Artesanal Constituição: Homogênea, vidro 100% uniforme, fundido. Resistência a agentes químicos: Sem modificação da superfície (4). Coeficiente de Atrito: Anti derrapante (5). Dimensões das placas: 31,5 x 31,5 Canto - CN Tamanho: 15 x 30 mm Espessura: 0,7 a 0,9 mm Limpeza: Limpar com sabão neutro ou produtos que não deixem resíduos. Evitar ceras. Manutenção: O produto não retém sujeira, de fácil limpeza , devendo ser rejuntado periodicamente. Armazenagem: Conservar a embalagem de papelão em local seco e arejado, em pilhas de 5 caixas no máximo. Atender as normas: (1) NBR 5891/1977, (2) NBR 13818/97 Anexo B, (3) NBR 13818/97 Anexo V, (4) ABNT2.09.52-002, (5) NBR 13818/97 Anexo N. Referência: Vidrotil - Cód. 6100 ou equivalente 5.3.2 - Rejuntamento pastilha de vidro Deverá ser executado o assentamento e rejuntamento das pastilhas de vidro com o mesmo tipo de material. Cimento branco estrutural, calcário dolomítico, pigmentos inorgânicos, aditivos e polímeros Densidade aparente: 1,4g/cm³. 32 Desempenho do Produto Aderência: Cura normal = 1,0 MPa Cura submersa em água = 0,6 MPa Cura em estufa = 0,8 MPa Deslizamento: ≤ 0,5 mm Tempo em aberto: ≥ 20 minutos Aplicação Aplicação da argamassa na base (espessura de 3 mm a 4 mm): Estenda a argamassa com o lado liso da desempenadeira, em seguida passe o lado denteado em ângulo de 60º em relação à base, formando cordões e sulcos. Remisture a argamassa retirada com os dentes da desempenadeira ao restante do material preparado sem adicionar mais água. Procure estender a argamassa sobre a base para o assentamento de 3 a 4 placas de pastilhas de cada vez. Com a desempenadeira de borracha espalhe o produto no verso das placas, preenchendo as juntas entre pastilhas. Sobre os cordões ainda frescos aplique as placas já rejuntadas. Bata com martelo de borracha ou desempenadeira apropriada utilizando um gabarito plano de madeira sobre as placas de pastilhas aplicadas. A espessura da camada de argamassa depois do assentamento das cerâmicas deve ser de, no mínimo, 3 mm, e, no máximo, 5 mm. Realize o teste de aderência durante a aplicação, conforme orientação em Sistema de aplicação de argamassas colantes e de rejuntamentos. Efetuar o rejuntamento e após o termino do trabalho a limpeza das faces dos revestimentos. Referência: Weber Saint Gobain - Pastilhas de vidro quartzolit cor branca ou equivalente 5.4 - Papel de parede 5.4.1 - Fornecimento e instalação de papel de parede vinílico, cor areia. Ref.: Koroseal Shetland L212-05 Costwold ou equivalente. Dimensão: Largura: 1,37m, Comprimento: 28m e Área de rolo: 38m². Fixação através de cola a base de água, ref.: REV ou similar. Aplicações: Parede de alvenaria: 1. Aplicação de massa corrida de boa qualidade; 2. Lixamento das paredes com no mínimo 12 horas após aplicação da massa; 3. Limpeza das paredes; 4. 02 demãos de seladora ou tinta acrílica de boa qualidade, a escolha do cliente. Parede de gesso acartonado 1. Aplicação de 01 demão de seladora de boa qualidade; 2. Aplicação de massa corrida de boa qualidade; 3. Lixamento das paredes com no mínimo 12 horas após aplicação da massa; 4. Limpeza das paredes; 5. 02 demãos de seladora ou tinta acrílica de boa qualidade, a escolha do cliente. Observações: 1. Tanto a massa corrida como a tinta e a seladora deverão ser de boa qualidade, das marcas Suvinil, Coral, Sherwin Williams, etc.; 2. A primeira demão de seladora nas paredes de gesso acartonado encorpa o papel que reveste o gesso e permite melhor aderência da massa na superfície. Na instalação do vinil, as emendas são realizadas com as extremidades do vinil sobrepostas e, 33 após algum tempo depois da fixação do vinil na parede, com ação de secagem da cola quase concluída, as tiras resultantes do corte sobreposto, são retiradas. Quando o material empregado na preparação da parede é de qualidade inferior, as tiras do recorte retiram parte do material empregado na preparação. Isso resulta em depressões na superfície da parede e quando o vinil é emendado filmam as depressões e as emendas se tornam aparentes, comprometendo a qualidade técnica do serviço. 5.5 - Revestimentos com painéis especiais 5.5.1 - Painel cego paginado (Lambri) - Item PN4, ver folha 12 do projeto executivo de arquitetura Fornecimento e instalação de painel tipo lambri removível com elevação em painel cego. Será composta por painéis paginados em cinco módulos iguais de piso até o forro em uma única face da parede divisória, confeccionados em chapas de madeira aglomerada de 15 mm de espessura, revestidas em laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo, com os veios na horizontal, em suas duas faces, acabados em todo seu perímetro com laminado melamínico de baixa pressão na mesma cor dos painéis. A separação dos painéis se dará através de perfil metálico, encaixados a estrutura de base por intermédio de presilhas de alumínio pelo sistema de engate frontal e com preenchimento em flocos de lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³. Deverá ser previsto aberturas para instalação de tomadas, interruptores e variadores de luminosidade rotativos, conforme desenhos da folha 12 do projeto de arquitetura. Referências: Divdesign ou equivalente 5.5.2 - Painel cego paginado (Lambri) - Item PN6, ver folha 12 do projeto executivo de arquitetura Fornecimento e instalação de painel tipo lambri removível com elevação em painel cego. Composta por painéis paginados em cinco módulos iguais de piso até o forro, em uma única face da parede divisória, confeccionados em MATERIAL ACÚSTICO IDEACUSTIC 32/4 COR ROBLE, COM 16MM DE ESPESSURA, CHAPA COM SUPERFÍCIE FRISADA, ou similar, separados por perfil metálico, encaixados a estrutura de base por intermédio de presilhas de alumínio pelo sistema de engate frontal e com preenchimento em flocos de lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³. Deverá ser previsto aberturas para instalação de tomadas, interruptores e variadores de luminosidade rotativos, conforme desenhos da folha 12 do projeto de arquitetura. Referências: Divdesign ou equivalente 5.5.3 à 5.5.5 - Divisória em painel de madeira (MOB. 01, 02 e 03) , ver folha 12 do projeto executivo de arquitetura Fornecimento e instalação de armário para embutir TV, com 4 paginações sendo que as 2 paginações inferiores e 1 superior serão confeccionadas em laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo, com os veios na horizontal, em sua face frontal, e o nicho para instalação da TV será confeccionado em laminado melamínico de alta pressão, texturizado e na cor preta. As larguras dos armários variam de acordo com a necessidade de instalação de 1 ou 2 TVs. Toda a estrutura será preenchida com flocos de lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³. Seu interior será preenchimento com miolo em lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³, colocados internamente as placas. As tomadas para equipamentos eletrônicos deverão ser instaladas internamente ao painel. Referências: Divdesign ou equivalente 34 6 - Revestimentos de pisos, soleiras e rodapés 6.1 - Enchimento de piso Nas áreas molhadas de banheiro e copas, deverá ser executado enchimento de piso em concreto com agregado leve (argila expandida) em brita N° 2 e de nsidade de 400 a 480 Kg/m³. O concreto deverá ter traço de 1:6. 6.2 - Regularização Nas áreas molhadas deverá ser realizada argamassa de regularização. Deve ser empregada sempre que a base apresentar-se excessivamente irregular, e sempre que houver a necessidade de corrigir a declividade da base com o intuito de atingir caimento especificado para o piso. A camada de regularização deve ser aplicada como preparação da base para o recebimento da camada de impermeabilização. A camada de regularização deve ser constituída por argamassa plástica de cimento e areia média com traço 1:3 em volume, devendo a espessura da camada estar compreendida entre 10 mm e 30 mm; no caso de correções acentuadas, que superem a 30 mm, a argamassa de regularização deve ser lançada em duas ou mais camadas, respeitando os limites de 10 mm e 30 mm. Prever caimento mínimo de 1% em direção aos ralos, os cantos vivos e arestas deverão ser arredondados e as tubulações emergentes e os ralos deverão estar fixados, garantindo assim a perfeita execução dos arremates. Os materiais a serem utilizados em sistemas impermeabilizantes, bem como a execução desses sistemas, deverão obedecer rigorosamente, além das presentes especificações, às normas da ABNT que regem o assunto, bem como as recomendações dos respectivos FABRICANTES, pois a construtora deverá se responsabilizar pelo serviço executado, mantendo o prazo máximo de garantia dado pelo fabricante do produto e para os danos que venham a ocorrer em função de problemas com a impermeabilização. As superfícies a serem impermeabilizadas deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de óleos e graxas, removendo-se os excessos de argamassa ou quaisquer sujeiras que impeçam a perfeita aderência do material impermeabilizante, sendo de inteira responsabilidade da CONTRATADA a perfeita execução deste serviço, inclusive nos casos em que os serviços tenham sido sub-empreitados à FIRMA ESPECIALIZADA. 6.3 - Impermeabilização com manta asfáltica (Classe 2) A impermeabilização deverá ser executada com a aplicação de manta asfáltica produzida a partir da modificação física de asfaltos com polímeros elastoméricos (EL) ou Plastoméricos (PL). Estruturada com um não tecido de filamentos contínuos de poliéster, resinado e termofixado, espessura de 4mm. O sistema deve atender ao tipo III-B segundo a NBR 9952/2007, norma vigente, e atender ao tipo III segundo a NBR 9952/98, norma substituída. Referência: Viapol, Sika ou equivalente. Metodologia de Aplicação A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa, etc. Sobre a superfície horizontal úmida, executar regularização com caimento mínimo de 1% em direção aos pontos de escoamento de água, preparada com argamassa de cimento e areia média, traço 1:3, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva à base de resinas especiais de alto desempenho e 2 volumes de água para maior aderência ao substrato. Essa argamassa deverá ter acabamento desempenado, com espessura mínima de 2cm. Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados com raio aproximado de 5cm a 8cm. 35 Aplicação do produto: Aplicar sobre a regularização seca uma demão de primer com rolo ou trincha e aguardar a secagem por no mínimo 6 horas; Alinhar a manta asfáltica em função do requadramento da área, procurando iniciar a colagem no sentido dos ralos para as cotas mais elevadas; Com auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder à aderência total da manta Premium Poliéster. Nas emendas das mantas deverá haver sobreposição de 10 cm que receberão biselamento para proporcionar perfeita vedação. Executar as mantas na posição horizontal, subindo 10cm na posição vertical. Alinhar e aderir à manta na vertical, descendo e sobrepondo em 10cm na manta aderida na horizontal. Após a aplicação da manta asfáltica, fazer o teste de estanqueidade, enchendo os locais impermeabilizados com água, mantendo o nível por no mínimo 72 horas. Camada Separadora Evita que os esforços de dilatação e contração da argamassa de proteção mecânica atuem diretamente sobre a impermeabilização. Como camada separadora utilizar filme plástico de 24 micra de espessura. Propriedades Manta asfáltica modificada com polímeros estruturada com não tecido de filamentos contínuos de poliéster, previamente resinados ou termofixados, com as características dadas pela Norma NBR – 9952 – Mantas Asfáltica com Armaduras para Impermeabilização – Especificação e requisitos mínimos a seguir discriminados: Espessura (NBR – 5698) mínima 4 mm; Resistência a Tração (NBR –7462) longitudinal – mínima 400N/5 cm; e transversal – mínima 400 n/5 cm; Alongamento na Ruptura (NBR –7462) longitudinal – mínima 30%; e transversal – mínima 30%. Absorção de Água (ASTM D-570) a 50° C em 5 dias –3% Flexibilidade à baixa temperatura (NBR –9953/9956) a temperatura de -5°C; Não deve apresentar fissuras e deve permanecer estanque após o ensaio; Resistência ao impacto (NBR – 9954/9956) – 2,45 Joule – Classe 2 – Deve permanecer estanque após o ensaio a uma temperatura de 0° C; Resistência ao puncionamento estático (NBR –9955/9956) 25 kg – deve permanecer estanque após o ensaio; Envelhecimento acelerado em estufa (NBR –9957); Não deve apresentar sinais de fissuração ou bolhas. Para ensaios 2 e 3 não deverá apresentar resultado inferior a 80% do valor inicial; Escorrimento ao calor (100°C/ 2h) Não deve apresent ar escorrimento. Massa asfáltica da manta: Devera ter sua penetração dada pela NBR – 6576 - Determinação da penetração de materiais betuminosos: de 180 a 200 (10─¹mm) à 80°C; 85 - 100 (10 ─¹mm) à 60°C; 20 a 30 (10─¹mm) à 25°C; Ponto de amolecimento, dado pela NBR – 6560 – Determinação do ponto de amolecimento de materiais betuminosos de 145 a 155°C. O sistema deverá atender as normas impositivas: NBR – 5698 – Véu de fibra de vidro tipo reforçado – Determinação da espessura NBR – 7462 – Elastômeros vulcanizados – Ensaios de tração; NBR – 9953 – Mantas asfálticas – Flexibilidade a baixa temperatura NBR – 9954 – Mantas asfálticas – Resistência ao impacto; NBR – 9955 – Mantas asfálticas - Puncionamento estático NBR – 9956 – Mantas asfálticas – Estanqueidade a água; NBR – 9957 – Mantas asfálticas – Envelhecimento acelerado por ação de temperatura; 36 ASTMD- 570 – Test Method for Water Absorption of Plastics 6.4 - Proteção mecânica com argamassa Execução de argamassa de proteção mecânica que deverá ser executada com cimento e areia no traço 1:3 e espessura mínima de 2 cm. As juntas perimetrais deverão ser preenchidas com mastique de poliuretano. A argamassa deverá obrigatoriamente estar armada com tela galvanizada em superfícies verticais ou grandes inclinações. 6.5 - Regularização (piso / base) Execução de argamassa de regularização do enchimento para nivelamento do piso em areia e cimento 3:1 sobre a qual serão assentadas as placas de mármore ou granito com argamassa colante. 6.6 - Piso porcelanato Fornecimento e instalação de piso porcelanato branco, com dimensão de 60 x 1,20 m e acabamento natural. As peças deverão possuir faces planas, sem rachaduras, lascas, quebras e quaisquer outros defeitos. Sempre que possível, as peças deverão ser utilizadas do mesmo lote para evitar a diferença de tonalidade. Todas as peças devem ser retificadas. Instalação - O contrapiso deve estar alinhado, nivelado, seco, curado e limpo (livre de poeira, graxa ou qualquer resíduos). Será assentada com aplicação da argamassa colante na cor branca Ref.: Weber Quartzolit, Votoran ou equivalente, sendo feita nas costas da placa e no piso, com auxílio da desempenadeira metálica dentada. O rejunte tem de ser da mesma cor do porcelanato para evitar contrastes. Antes de iniciar a aplicação, verifique a modulação de assentamento. Referência: Portobello - Linha Progetto - Simplesmente Branco - cód.: 21822 E ou equivalente 6.7 - Reinstalação de piso elevado Todo o piso elevado existente e a permanecer, será remontado e nivelado para o perfeito alinhamento do piso. Todas as peças que apresentarem defeito ou houver algum tipo de dano na execução, deverá ser substituída. 6.8 - Carpete Fornecimento e instalação de carpete em placas de 60x60 cm, modular com base acolchoada sem PVC, nylon 6.6 para tráfego severo, antimicrobial incorporado à base, sobre piso elevado. Obs.: A instalação do revestimento em carpete, deverá coincidir com o tamanho das placas de piso elevado, de forma a permitir, a retirada de placas de piso elevado, sem haver descolamento de revestimento. Ref.: Milliken - Coleção Paste-Up - Modelo: Subculture n° 415 ou equivalente 6.9 - Polimento piso granito Deverá ser executada, por empresa especializada, polimento através de processo mecânico, no piso de granito capão bonito existente para da uniformidade entre os revestimentos existentes e novos. 6.10 - Piso Mármore Bege Bahia Fornecimento e instalação de revestimento de piso em mármore bege Bahia, com placas de 40x40 cm e espessura de 20 mm. As placas serão de procedência conhecida e idônea, com arestas vivas, faces 37 planas, sem rachaduras, lascas, quebras e quaisquer outros defeitos. Deverão apresentar acabamento polido e dimensões regulares, de conformidade com o projeto. O armazenamento e o transporte das placas serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. De preferência, as placas serão guardadas em local próximo do assentamento, na posição vertical, encostadas em paredes e apoiadas sobre ripas de madeira, agrupadas por tipo e discriminação da área a que se destinam. Observações Após a verificação da continuidade, caimento e uniformidade da superfície, arremates nas soleiras e juntas, e decorridas quarenta e oito horas após o assentamento, o piso será coberto com uma camada de proteção provisória. A cobertura será realizada com sacos de estopa ou aniagem e posterior lançamento de gesso em pasta que, uma vez solidificada, garantirá a proteção do piso acabado. A camada de proteção será removida com água e escova, aplicando-se em seguida cera de acabamento, ao final da execução dos serviços e obras. 6.11 - Piso vinílico sobre piso elevado Fornecimento e instalação de piso vinílico em placa 60x60 cm, cor cinza médio para instalação sobre piso elevado. O piso deverá possuir as seguintes mínimas descrições: Espessura: 2 mm Peso médio Kg/m²: 4,36 Resistência aos agentes químicos: conforme NBR 7374 Propagação superficial de chama: Classe A - conforme NBR 9442 Estabilidade de cor: > 4 - conforme NBR 7374 Resistência elétrica superficial: 1,65x10¹³Ω - ASTM D 257 Classificação de uso: EN 685 Instalação - Deverá ser instalado sobre o piso elevado com adesivo de tack permanente. A aplicação do revestimento nas salas de Telecom, deverá ser feita sobre as placas de piso elevado de maneira a permitir a remoção individual das mesmas, sem que haja a necessidade de descolamento de revestimento, mantendo as juntas dos pisos e dos revestimentos alinhadas. Referência: Tarkett Fademac - Linha Sixty - Tamisa - cód. 9216751 ou equivalente. 6.12 - Piso vinílico sobre piso regularizado Fornecimento e instalação de piso vinílico em placa 60x60 cm, cor cinza médio para instalação sobre piso regularizado. O piso deverá possuir as seguintes mínimas descrições: Espessura: 2 mm Peso médio Kg/m²: 4,36 Resistência aos agentes químicos: conforme NBR 7374 Propagação superficial de chama: Classe A - conforme NBR 9442 Estabilidade de cor: > 4 - conforme NBR 7374 Resistência elétrica superficial: 1,65x10¹³Ω - ASTM D 257 Classificação de uso: EN 685 38 Instalação - Primeiramente deve ser feita a preparação da superfície de assentamento, lajes ou lastros de concreto, mediante a aplicação de uma argamassa de regularização de cimento e areia, no traço volumétrico 1:3. Após a cura desta superfície, deverá ser feita limpeza superficial para remoção de qualquer resíduos (poeira, graxa, etc.). Para a aplicação do piso vinílico a taxa de umidade máxima do contrapiso deve estar em 2,5% sob teste de umidade CM (Método de Carbureto de Cálcio). A massa de preparação é constituída por uma pasta, composta de água, cola de PVA e cimento, na proporção de 4:1:10 a 15, aplicada com uma desempenadeira de aço lisa, em duas ou três demãos e com no máximo 3mm de espessura final. Tem a função de corrigir a aspereza ou pequenas irregularidades da superfície. Após a secagem de cada demão, lixar com uma pedra esmeril, máquina apropriada ou lixa de ferro nº60 e aspirar completamente o pó formado. O tempo médio de secagem entre demãos é de aproximadamente 3 horas (variável de acordo com as condições de ventilação e temperatura do local). Da última demão até a instalação do piso deve-se aguardar pelo menos 12 horas. Deverá ser feita a instalação de rodapé em nível, com altura de 7,5 cm e canto arredondado. Referência: Tarkett Fademac - Linha Sixty - Tamisa - cód. 9216751 ou equivalente. 6.13 - Piso Granito Capão Bonito Fornecimento e instalação de revestimento de piso em granito Capão Bonito, com placas de 40x40 cm e espessura de 20 mm. As placas serão de procedência conhecida e idônea, com arestas vivas, faces planas, sem rachaduras, lascas, quebras e quaisquer outros defeitos. Deverão apresentar acabamento polido e dimensões regulares, de conformidade com o projeto. O armazenamento e o transporte das placas serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. De preferência, as placas serão guardadas em local próximo do assentamento, na posição vertical, encostadas em paredes e apoiadas sobre ripas de madeira, agrupadas por tipo e discriminação da área a que se destinam. Observações Após a verificação da continuidade, caimento e uniformidade da superfície, arremates nas soleiras e juntas, e decorridas quarenta e oito horas após o assentamento, o piso será coberto com uma camada de proteção provisória. A cobertura será realizada com sacos de estopa ou aniagem e posterior lançamento de gesso em pasta que, uma vez solidificada, garantirá a proteção do piso acabado. A camada de proteção será removida com água e escova, aplicando-se em seguida cera de acabamento, ao final da execução dos serviços e obras. 6.14 - Soleiras de Granito Capão Bonito Fornecimento e instalação de soleiras de granito Capão Bonito com espessura de 2 cm e largura aproximada de 15 cm. 6.15- Soleira de Mármore Bege Bahia Fornecimento e instalação de soleiras em Mármore Bege Bahia com espessura de 2 cm e largura aproximada de 15 cm. 6.16 - Rodapé em perfil de alumínio Fornecimento e instalação de rodapé em alumínio anodizado, acabamento fosco, altura de 7 cm e sistema de fixação através de clip. 39 Referência: Div design, Azulima ou equivalente 7 - Esquadrias e vidros Obs.: As portas de códigos P09, 10, 11, 13, 14, 15 e 16 são portas existentes remanejadas que receberão pintura. 7.1 - Portas de vidro 7.1.1 - Portas tipo pele de vidro duplo Fornecimento e instalação de porta tipo pele de vidro duplo, completa em divisória removível e altura variável de acordo com o local de instalação. Porta confeccionada em sistema pele de vidro, extra clear, 8+8 mm com aplicação de pintura total. As portas serão montadas em batentes de alumínio levemente arredondados. Os batentes deverão receber em todo o seu perímetro gaxeta em epdm para amortecimento do impacto e melhor isolação sonora do conjunto, itens indispensáveis à durabilidade e bom funcionamento da porta. O sistema não deve conter nenhum tipo de fixação aparente. Completam o conjunto fechadura ST2 Evolution e Trinco rolete 330 ou similar. Deverá completar o conjunto, a instalação de mola de piso BTS 75V ou equivalente. Estrutura 100% em alumínio anodizado Inox.Toda a estrutura será preenchida com flocos de lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³. Código: P01 – 0,98 x 2,65 m Referência: Div design ou equivalente 7.1.2 - Portas tipo pele de vidro duplo pivotante Fornecimento e instalação de porta tipo pele de vidro duplo, pivotante, completa em divisória removível e altura variável de acordo com o local de instalação. Porta confeccionada em sistema pele de vidro, extra clear, 8+8 mm com aplicação de pintura total. As portas serão montadas em batentes de alumínio levemente arredondados com encaixe para sistema pivotante. Os batentes deverão receber em todo o seu perímetro gaxeta em epdm para amortecimento do impacto e melhor isolação sonora do conjunto, itens indispensáveis à durabilidade e bom funcionamento da porta. O sistema não deve conter nenhum tipo de fixação aparente. Completam o conjunto fechadura ST2 Evolution e Trinco rolete 330 ou similar. Deverá completar o conjunto, a instalação de mola aérea TS93B ou equivalente. Estrutura 100% em alumínio anodizado Inox.Toda a estrutura será preenchida com flocos de lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³. Código: P02 – 0,82 x 2,65 m Referência: Div design ou equivalente 7.2 - Portas convencionais (laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo) 7.2.1 - Portas cega de madeira (sistema vai e vem) Fornecimento e instalação de porta convencional, sistema de abertura vai e vem, chapa de aço inox para abertura da porta, espessura 40 mm em laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo, com estrutura de alumínio anodizado especial. Completam o conjunto, dobradiça tipo Udinese 880/D ou similar. Visor em vidro cristal 8 mm transparente. 40 Código: P03 – 1,12 x 2,65 m Referência: Div design ou equivalente 7.2.2 - Portas cega de madeira Fornecimento e instalação de porta convencional, espessura 40 mm, em laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo, com estrutura de alumínio anodizado especial. Completam o conjunto dobradiça tipo Udinese 880/D ou similar e fechadura La fonte 515 AEE ou similar. Código: P07 – 0,82 x 2,65 m Referência: Div design ou equivalente 7.3 - Portas acústicas 7.3.1 - Portas acústicas cegas Fornecimento e instalação de portas acústicas, em divisória removível com largura e altura de variáveis conforme vão de paredes tipo drywall. Confeccionada em 2 chapas de MDF de 15mm+ manta EPDM 1mm tipo isomass + lã mineral 25mmx90kg/m³ + chapa de mdf 15mm totalizando 60mm de espessura, encabeçadas internamente na extremidade de colocação das dobradiças em sarrafo de madeira de lei aparelhada. As faces aparentes serão revestidas em laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo, com os veios na horizontal, acabadas em todo seu perímetro (TOPO) em laminado melamínico de baixa pressão no mesmo padrão da superfície da placa. As portas serão montadas em batentes de alumínio levemente arredondados com encaixe para sistema de dobradiças especiais em alumínio montadas em numero de 04 (quatro) por porta, fixados aos batentes pelo sistema de pressão. Os batentes deverão receber em todo o seu perímetro gaxeta em EDPM para amortecimento do impacto e melhor isolação sonora do conjunto, itens indispensáveis à durabilidade e bom funcionamento da porta. O sistema não deve conter nenhum tipo de fixação aparente. Complementam o conjunto fechadura com maçaneta marca LA FONTE linha 515 acabamento AEE ou similar. Toda a estrutura será preenchida com flocos de lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³. Serão instaladas molas aéreas Dorma TS 93B ou similar. Código: P04 – 0,82 x 2,65 m Referência: Div design ou equivalente 7.3.2 - Portas acústicas cegas Fornecimento e instalação de portas acústicas, em divisória removível com largura e altura de variáveis conforme vão de paredes tipo drywall. Confeccionada em 2 chapas de MDF de 12mm+ manta EPDM 1mm tipo isomass + lã mineral 20mmx90kg/m³ + chapa de mdf 15mm totalizando 40mm de espessura, encabeçadas internamente na extremidade de colocação das dobradiças em sarrafo de madeira de lei aparelhada. As faces aparentes serão revestidas em laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo, com os veios na horizontal, acabadas em todo seu perímetro (TOPO) em laminado melamínico de baixa pressão no padrão acabamento da superfície da placa. As portas serão montadas em batentes de alumínio levemente arredondados com encaixe para sistema de dobradiças especiais em alumínio montadas em numero de 04 (quatro) por porta, fixados aos batentes pelo sistema de pressão. Os batentes deverão receber em todo o seu perímetro gaxeta em EDPM para amortecimento do impacto e melhor isolação sonora do conjunto, itens indispensáveis à durabilidade e bom 41 funcionamento da porta. O sistema não deve conter nenhum tipo de fixação aparente. Complementam o conjunto fechadura com maçaneta marca LA FONTE linha 515 acabamento AEE ou similar. Toda a estrutura será preenchida com flocos de lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³. Serão instaladas molas aéreas Dorma TS 93B ou similar. Código: P05 – 0,82 x 2,65 m Referência: Div design ou equivalente 7.3.3 - Portas acústicas cegas (folha dupla de correr) Fornecimento e instalação de porta em divisória removível com altura variável de acordo com o local de instalação. Confeccionada em chapa de MDF de 20mm+ manta EPDM 1mm tipo isomass + lã mineral 25mmx90kg/m³ + chapa de mdf 15mm totalizando 60mm de espessura, encabeçadas internamente na extremidade de colocação das dobradiças em sarrafo de madeira de lei aparelhada. As faces aparentes serão revestidas em laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo, com os veios na horizontal, acabadas em todo seu perímetro (TOPO) em laminado melamínico de baixa pressão mesmo padrão da superfície da placa. As portas serão montadas em trilhos e deverão receber em seu perímetro gaxeta em epdm para amortecimento do impacto e melhor isolação sonora do conjunto, itens indispensáveis à durabilidade e bom funcionamento da porta. O sistema não deve conter nenhum tipo de fixação aparente. Completam o conjunto fechadura marca LA FONTE 222n AEE ou similar e puxador h=1800mm em aço inox escovado. Toda a estrutura será preenchida com flocos de lã de rocha comprimida 50% e densidade de 90kg/m³. Código: P06– 1,80 x 2,60 m Referência: Div design ou equivalente 7.4 - Portas convencionais (serviços) Deverão ser fornecidas e instaladas portas e batentes indicadas na planta de Obras Civis do Projeto executivo de Arquitetura, serão em madeira sendo: batentes em madeira de lei da espessura das alvenarias acabadas incluindo os revestimentos e guarnições lisas com 7 cm de largura da mesma madeira, para pintura em esmalte sintético na cor branco acetinado e folhas lisas, sarrafeadas de madeira seca, desempenadas com pintura esmalte sintético na cor branco acetinado. A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na colocação não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou dimensões diferentes das indicadas no projeto. As juntas serão justas e dispostas de modo a impedir as aberturas resultantes da retração da madeira. Parafusos, cavilhas e outros elementos para a fixação das peças de madeira serão aprofundados em relação às faces das peças, a fim de receberem encabeçamento com tampões confeccionados com a mesma madeira. Se forem utilizados, os pregos deverão ser repuxados e as cavidades preenchidas com massa adequada, conforme orientação do fabricante da esquadria. Todos os arremates das guarnições com os rodapés e revestimentos das paredes adjacentes deverão ser executados. Referência: Sincol, Neocon ou equivalentes. As ferragens a serem instaladas nas esquadrias deverão obedecer às indicações e especificações do projeto quanto ao tipo, função e acabamento. As ferragens serão fornecidas juntamente com os acessórios, incluindo os parafusos de fixação nas esquadrias. Todas as ferragens serão embaladas separadamente e etiquetadas com o nome do fabricante, tipo, quantidade e discriminação da esquadria a que se destinam. 42 Em cada pacote serão incluídos os desenhos do modelo, chaves, instruções e parafusos necessários à instalação nas esquadrias. O armazenamento das ferragens será realizado em local coberto e isolado do solo, de modo a evitar quaisquer danos e condições prejudiciais. A instalação das ferragens será realizada com particular cuidado, de modo que os rebaixos ou encaixes para as dobradiças, fechaduras, chapas-testas e outros componentes tenham a conformação das ferragens, não se admitindo folgas que exijam emendas, taliscas de madeira ou outros meios de ajuste. O ajuste deverá ser realizado sem a introdução de esforços nas ferragens. As ferragens não destinadas à pintura serão protegidas com tiras de papel ou fita crepe, de modo a evitar escorrimento ou respingos de tinta. Observação: as portas deverão ser similares às portas existentes a permanecer. 7.4.1 - Portas de madeira convencional Fornecimento e instalação de porta convencional em madeira sarrafeada e acabamento em pintura esmalte sintético na cor branco acetinado. Completam o conjunto dobradiça tipo Udinese 880/D ou similar e fechadura La fonte 515 AEE ou similar. Código: P08 – 0,72 x 2,10 m Referência: Div design ou equivalente 7.4.2 - Porta dupla de madeira convencional Fornecimento e instalação de porta dupla, convencional em madeira sarrafeada e acabamento em pintura esmalte sintético na cor branco acetinado. Completam o conjunto, trinco, dobradiça tipo Udinese 880/D ou similar e fechadura La fonte 515 AEE ou similar. O trinco a ser utilizado na porta não deve permitir destrancamento sem que a outra folha da porta esteja aberta. Código: P12 – 1,60 x 2,10 m Referência: Div design ou equivalente 7.5 - Portas de vidro temperado 7.5.1 - Portas de vidro serigrafado Fornecimento e instalação de portas de correr em vidro temperado serigrafado na cor branco brilhante. Código: P17 – 1,50 x 2,00 m 7.5.2 - Boxes Fornecimento e instalação de boxes sanitários em vidro temperado jateado, com espessura de 10 mm incluindo todas as ferragens e estruturas auxiliares em alumínio fosco. 7.6 - Mobiliário - gabinetes e armários Itens de 7.6.1 à 7.6.2 43 Fornecimento e instalação de mobiliário fixo para as áreas de copas e banheiros. Todos os armários deverão ser fabricados em compensado de 25 mm com revestimento melamínico texturizado na cor branca. Todos os pontos de parafusos deverão possuir protetor. Deverá ser executado um exemplar pela empresa para a avaliação da fiscalização do BNDES, conforme detalhamento contido nas pranchas DESUL_05_ARQ_PE_DES008 e DESUL_05_ARQ_PE_DES014, antes da confecção de todos os mobiliários. 7.6.3 - Rack Fornecimento e instalação de mobiliários móveis para as áreas de vídeo conferência e sala de reunião. Deverão ser fabricados com estrutura de base metalon com acabamento em pintura eletrostática na cor preto brilhante (ou similar), paredes e prateleiras em compensado de 18 mm com revestimento em laminado melamínico de baixa pressão, padrão freijó linheiro, freijó dourado ou rutilo e laminado melamínico na cor preta e deverá ser executado peça metálica para fundo do móvel em chapa perfurada com pintura eletrostática na cor preto brilhante. Todos os pontos de parafusos deverão possuir protetor. Deverá ser executado um exemplar pela empresa para a avaliação da fiscalização do BNDES, conforme detalhamento contido nas pranchas DESUL_05_ARQ_PE_DES009 e DESUL_05_ARQ_PE_DES012, antes da confecção de todos os mobiliários. 7.7 - Espelhos 7.7.1 - Deverão ser fornecidos e instalados nos banheiros, conforme projeto executivo de arquitetura, espelhos cristal, com espessura de 6 mm, bordas lapidadas e colados à parede sobre manta de PVC com bordas rejuntadas com silicone transparente. Referência: Guardian, Belga ou equivalente 8 - Instalações elétricas VER MEMORIAL ESPECÍFICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 9 - Instalações hidráulicas VER MEMORIAL ESPECÍFICO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 10 - Instalações de combate à incêndio VER MEMORIAL ESPECÍFICO DE COMBATE À INCÊNDIO 11 - Aparelhos sanitários e metais 11.1 - Bancada para lavatório Fornecimento e instalação de bancadas para lavatórios em mármore bege Bahia, espessura 2 cm, incluindo frontal e saia, conforme detalhamento do projeto executivo de arquitetura. 11.2 - Cuba de Embutir Fornecimento e instalação de cuba de embutir em porcelana branca, desenho oval, sem ladrão, com válvula e sifão em latão cromado. Ref.: Deca - L37 ou equivalente 44 11.2.1 - Torneira Fornecimento e instalação de torneiras para os sanitários, com bica alta, material em latão cromado e acionamento manual. Ref.: Studio 1198.C46 - Deca, ou equivalente 11.3 - Tampos e bancadas para pias das copas Fornecimento e instalação de tampos de bancada e pias das copas, em granito capão bonito, espessura 3 cm, conforme detalhamento do projeto executivo de arquitetura. 11.4 - Cuba aço inox Fornecimento e instalação de cuba em aço inoxidável, espessura da chapa em 0,6 mm, com sifão em metal cromado e válvula em metal cromado para pia. Ref.: Mekal - Cód.: CS-2 ou equivalente 11.5 - Torneira Fornecimento e instalação de torneiras para as copas que deverão ser em latão cromado com acionamento manual e tubo móvel para bancada. Ref.: Modelo Izy - 1167-C37 - Deca, ou equivalente 11.6 - Vaso Sanitário Fornecimento e instalação de bacias sanitárias com caixa acoplada que deverão ser em porcelana branca de primeira qualidade, completas, incluindo parafusos de fixação em latão cromado. Ref.: Deca - Linha Village ou equivalente 11.6.1 - Assento para vaso sanitário Fornecimento e instalação de assentos para vasos sanitários que deverão ser brancos em material plástico rígido e resistente. Ref.: Deca - Linha Village ou equivalente 11.7 - Chuveiro (ducha cromada) Fornecimento e instalação de ducha e misturadores de parede, em aço cromado. Ref.: Deca - Acqua Plus ou equivalente 11.8 - Dispensers 11.8.1 - Dispenser para papel higiênico Fornecimento e instalação de papeleiras nos sanitários para papel higiênico interfolhado. Ref.: Kimberly-Clark, linha Lalekla, Melhoramentos - linha Excellente ou equivalente 11.8.2 - Dispenser para sabonete líquido Fornecimento e instalação de dispenser para sabonete líquido. Ref.: Kimberly-Clark, linha Lalekla, Melhoramentos - linha Excellente ou equivalente 11.8.3 - Dispenser para protetor de assento 45 Fornecimento e instalação de dispenser para protetor de assento sanitário. Ref.: Kimberly-Clark, linha Lalekla, Melhoramentos - linha Excellente ou equivalente 11.8.4 - Dispenser tipo toalheiro Fornecimento e instalação de dispenser para folhas de papel em ABS. Ref.: Kimberly-Clark, linha Lalekla, Melhoramentos - linha Execellente ou equivalente 11.9 - Ducha higiênica Fornecimento e instalação de ducha higiênica com registro e derivação e acabamento cromado. Ref.: Deca - Studio 1984.C46 ou similar 12 - Instalações de ar condicionado VER MEMORIAL ESPECÍFICO DE INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO 13 - Pinturas Os serviços de pintura serão executados somente por profissionais de comprovada competência e de acordo com as recomendações dos fabricantes. Todas as superfícies a pintar ou revestir serão minuciosamente examinadas, cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura ou revestimento a que se destinam. A CONTRATADA inicialmente fará uma amostra da pintura e revestimento com as dimensões mínimas de 0,50 x 1,00 m no próprio local a que se destina para aprovação da FISCALIZAÇÃO. Deverão ser usadas as tintas já preparadas em fábricas, não sendo permitidas composições, salvo se especificadas pelo projeto. Tomar-se-ão todos os cuidados a fim de serem evitados respingos e escorrimento nas superfícies não destinadas à pintura, as quais serão protegidas com papel, fitas, celulose, tapumes, enceramentos provisórios ou materiais equivalentes. Os respingos inevitáveis serão removidos com solventes adequados enquanto a tinta ainda estiver fresca. A segunda demão só poderá ser aplicada 24 horas após a primeira demão, observando-se que esteja inteiramente seca. Considerações gerais • Para a execução de qualquer tipo de pintura, deverão ser observadas as seguintes diretrizes gerais: • as superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas, de modo a remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas; • as superfícies a pintar serão protegidas quando perfeitamente secas e lixadas; • cada demão de tinta somente será aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo-se observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas; • igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de tinta e de massa plástica, observando um intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa; • deverão ser adotadas precauções especiais, a fim de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas à pintura, como vidros, ferragens de esquadrias e outras. Recomendam-se as seguintes cautelas para proteção de superfícies e peças: • isolamento com tiras de papel, pano ou outros materiais; 46 • • • • • separação com tapumes de madeira, chapas de fibras de madeira comprimidas ou outros materiais; remoção de salpicos, enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se um removedor adequado, sempre que necessário. As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção recomendada. As camadas serão uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincéis. Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos. Todas as tintas serão rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma espátula limpa, antes e durante a aplicação, a fim de obter uma mistura densa e uniforme e evitar a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos. Para pinturas internas de recintos fechados, serão usadas máscaras, salvo se forem empregados materiais não tóxicos. Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto. Os trabalhos de pintura em locais desabrigados serão suspensos em tempos de chuva ou de excessiva umidade. Materiais: Todos os materiais deverão ser recebidos em seus recipientes originais, contendo as indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da fórmula e com seus rótulos intactos. A área para o armazenamento será ventilada e vedada para garantir um bom desempenho dos materiais, bem como prevenir incêndios ou explosões provocadas por armazenagem inadequada. Esta área será mantida limpa, sem resíduos sólidos, que serão removidos ao término de cada dia de trabalho. De modo geral, os materiais básicos que poderão ser utilizados nos serviços de pintura são: • corantes, naturais ou superficiais; • dissolventes; • diluentes, para dar fluidez; • aderentes, propriedades de aglomerantes e veículos dos corantes; • cargas, para dar corpo e aumentar o peso; • plastificante, para dar elasticidade; • secante, com o objetivo de endurecer e secar a tinta. 13.1 - Aplicação de massa PVA Todas as divisórias de fechamento demarcadas no projeto executivo de arquitetura, deverão receber aplicação de massa PVA em no mínimo 2 (duas) demãos observando-se o intervalo de 48:00 horas entre as demãos e deverão ser lixadas até a obtenção de uma superfície perfeitamente lisa e plana. A aplicação da massa PVA servirá de base para a aplicação do papel de parede e para pintura. 13.2 - Fundo selador PVA Após a aplicação da massa PVA e o seu devido lixamento, deverá aplicado sobre a mesma, fundo selador para uniformizam a absorção e aumentam a coesão das superfícies porosas em no mínimo 2 (duas) demãos. 13.3 - Pintura em forro de gesso Todos os forros de gesso acartonado deverão ser pintados com tinta látex acrílica na cor branca, acabamento fosco. Ref.: Branco Neve - Suvinil ou equivalente 47 13.4 - Pintura em paredes Todas as paredes demarcadas no projeto executivo de arquitetura (destinadas a pintura) deverão ser pintadas com tinta látex acrílica na cor branca, acabamento fosco. Ref.: Branco Neve - Suvinil ou equivalente 13.5 - Pinturas em portas existentes de madeira Todas as portas existentes a permanecer deverão receber emassamento a base de água e após, pintura em esmalte sintético na cor branca. As superfícies de madeira serão previamente lixadas e completamente limpas de quaisquer resíduos. Todas as imperfeições serão corrigidas com massa. Em seguida, lixar com lixa n.º 00 ou n.º 000 antes da aplicação da pintura de base. Após esta etapa, será aplicada uma demão de “primer” selante, conforme especificação de projeto, a fim de garantir resistência à umidade e melhor aderência das tintas de acabamento. Ref.: Esmalte sintético cor branca, acabamento acetinado - Suvinil ou equivalente 13.6 - Pinturas em portas novas de madeira Todas as portas novas (portas padrão de mercado) deverão receber emassamento a base de água e após, pintura em esmalte sintético na cor branca. As superfícies de madeira serão previamente lixadas e completamente limpas de quaisquer resíduos. Todas as imperfeições serão corrigidas com massa. Em seguida, lixar com lixa n.º 00 ou n.º 000 antes da aplicação da pintura de base. Após esta etapa, será aplicada uma demão de “primer” selante, conforme especificação de projeto, a fim de garantir resistência à umidade e melhor aderência das tintas de acabamento. Ref.: Esmalte sintético cor branca, acabamento acetinado - Suvinil ou equivalente 13.7 - Pinturas em portas existentes metálicas Todas as portas metálicas existentes de áreas como por exemplo: casa de máquina de ar condicionado, portas corta fogo da escada, etc., deverão receber pintura em esmalte sintético na cor cinza claro. Todas estas superfícies deverão receber tratamento para remoção das ferrugens, rebarbas e escórias de solda, com escova, palha de aço, lixa ou outros meios. Deverão também ser removidas graxas e óleos com ácido clorídrico diluído e removentes especificados. Depois de limpas e secas as superfícies tratadas, e antes que o processo de oxidação se reinicie, será aplicada uma demão de “primer” anticorrosivo. Ref.: Esmalte sintético na cor branco, acabamento acetinado - Suvinil ou equivalente 14 - Limpeza e arremates finais Após o término dos trabalhos de reforma do 5° andar do edifício JK Financial Center, deverão ser executados todos os arremates finais para o perfeito acabamento da obra. A empresa executora deverá encaminhar à fiscalização um manual contemplando as plantas de “as built”, especificações de todos os materiais empregados na obra, bem como em todas as instalações complementares explicando todo o funcionamento do sistema composto na obra. Deverá ser feita a limpeza geral da obra e a CONTRATADA tem a responsabilidade de utilizar produtos para limpeza específicos para cada material, em especial os itens a seguir: azulejo, mármore, granito, revestimento cerâmico, piso vinílico, vidros, louças, metais, entre outros. 15 - Testes finais e comissionamentos Todas as instalações deverão ser previamente testadas e estar em perfeito funcionamento quando da entrega da obra. Todos os testes elaborados e necessários para todas as instalações deverão ser 48 executados conforme normas da ABNT, normas da concessionária e outras pertinentes. Todos os testes realizados deverão ter os seus resultados apresentados em relatórios, devidamente assinados pelos engenheiros responsáveis. 15.1 - Comissionamento elétrica Toda a instalação elétrica, após concluída sua montagem, deve ser verificada, ensaiada e aceita, para o que se deve observar se atende ao projeto, as prescrições de montagem das normas NBR-5410 e ABNT NB-79, além das prescrições apresenta das adiante. Os equipamentos devem ser da mesma forma que as instalações, ensaiados no campo em conformidade com as instruções do fabricante respectivo. De início, deve se fazer ensaios de funcionamento e tensão e posteriormente, de tensão e correntes nominais (potência). Caso aprovado nestes ensaios, os equipamentos devem aceitos. Para os ensaios de isolamento deverão ser "Meggers" com as seguintes características: Tensão do Equipamento Tensão do Megger (vcc) - de 150 a 600 V 1.000 - abaixo de 150 V 500 Os testes deverão ser aplicados fase/terra com outra fase aterrada. Cada fase deverá ser testada de modo similar. Todos os dados de testes e resultados devem ser devidamente anotados e enviados por escrito a fiscalização. Os cabos até 750 volts, deverão ser verificados quanto à continuidade e ser testados usando um Megger de 1.000 Vcc. 15.2 - Comissionamento Hidráulica Será exigido da firma instaladora antes do revestimento final das alvenarias, testes e provas de pressão em todas as instalações a seguir citadas: Tubulações de água fria Deverão ser submetidas a uma pressão hidrostática, igual ao dobro da pressão de trabalho normal prevista, sem que apresentem qualquer vazamento durante pelo menos 6 (seis) horas. A pressão mínima de teste, em qualquer ponto da mesma, não poderá ser nunca inferior a 10 m.c.a. (1 kgf/cm²). Tubulação de esgoto Ensaio com água O ensaio com água deve ser aplicado com um todo ou por trechos. No ensaio como um todo, toda abertura deve ser convenientemente tamponada, exceto a mais alta, por onde deve ser introduzida água até o transbordamento por esta abertura e mantida por período mínimo de 15 min. e à pressão máxima de 6 m.c.a. No caso de ensaios com ar, devem-se adotar as recomendações da NB 19. Ensaio final com fumaça Todos os fechos hídricos dos aparelhos devem ser completamente cheios com água, devendo as demais aberturas serem convenientemente tamponadas, com exceção das aberturas dos ventiladores primários e da abertura para introdução da fumaça. A fumaça deve ser introduzida até que se atinja uma pressão de 0,025 m.c.a. por um período de 15 min. sem que seja introduzida fumaça adicional. Tubulação de águas pluviais e Águas Servidas 49 As tubulações de águas pluviais deverão ser testadas como um todo ou por trechos, com o tamponamento de todas as aberturas, exceto a mais alta, por onde deverá ser introduzida a água até o transbordamento por esta abertura e mantida por um período mínimo de 30 minutos, a uma pressão máxima de 6 mca. Aparelhos sanitários e equipamentos Deverão ser testados na presença do engenheiro fiscal da obra com finalidade de verificar seu perfeito funcionamento, bem como sua correta montagem e instalação, observando-se sua fixação e ajustagem aos tubos de ligação e válvulas. 15.3 - Comissionamento Ar condicionado Balanceamento de Ar Medição de Vazão Os pontos para realização das medidas deverão ser nos dutos troncos, ramais e elementos de distribuição de ar (difusores, grelhas etc.), com as leituras realizadas conforme as prescrições do “Air Balancing Council". Preferencialmente as medidas deverão ser realizadas nos elementos de distribuição de ar (difusores, grelhas etc.). As aberturas que forem realizadas nos dutos para a realização das medidas (inserção de instrumentos), deverão ser vedadas após sua utilização com tampões removíveis. De forma garantir que as vazões indicadas em projeto estão efetivamente ocorrendo nos ambientes a serem beneficiados, os ajustes e/ou regulagens deverão ser realizados através de medições nos elementos de distribuição de ar, instalados nos referidos ambientes. Ajuste das Vazões de Ar Em princípio, a vazão total requerida pelo sistema deverá ser ajustada através dos dispositivos de regulagem da rotação dos ventiladores. Os dampers de lâminas opostas devem servir para o ajuste das vazões nos ramais de dutos, devendo ser realizada uma marcação com tinta na posição em que foi obtido o ajuste dos mesmos, após a realização do balanceamento. Como todos os elementos de distribuição de ar (difusores, grelhas etc.) serão dotados de registros de regulagem, o ajuste fino da vazão poderá ser obtido através destes elementos, observando para que os mesmos não venham a introduzir ruídos excessivos à medida que forem fechados. Relatórios de Balanceamento de Ar As medidas finais obtidas deverão ser apresentadas em folhas apropriadas, contendo todos os valores encontrados nas diversas etapas de regulagem que foram necessárias ao balanceamento. Para que seja feita a aceitação dos serviços de balanceamento, todas as medições e o relatório final deverão ser fornecidos à fiscalização. Troca de Elementos Durante o Balanceamento de Ar Durante os procedimentos de balanceamento deve ser considerada a eventual necessidade de substituição de polias de ventiladores e outros elementos de regulagem. A substituição ou inserção de elementos de regulagem deverá ocorrer sem qualquer ônus para o contratante. Balanceamento Hidráulico Para o balanceamento das redes hidráulicas deverão ser tomados procedimentos semelhantes aos descritos para o balanceamento das redes de dutos. Os relatórios de balanceamento deverão acompanhar os relatórios de balanceamento de ar. 50 Regulagem dos Controles Todo o sistema de controle deverá ser regulado, de acordo com os valores previstos no projeto para cada região, devendo o instalador prever toda mão de obra e materiais necessários. No caso dos sistemas fornecidos e instalados pelo Instalador do Sistema de Controle e Supervisão Predial da edificação, o instalador deverá ainda disponibilizar toda mão de obra necessária para auxílio no processo de regulagem do sistema, em conjunto o Instalador do Sistema de Controle e Supervisão Predial, que será o responsável pela regulagem do sistema de seu fornecimento. Ao final dos trabalhos deverá ser apresentado um relatório, contendo os valores alcançados para cada região. Testes e aceitação do sistema Após o término de cada evento, como por exemplo, rede de dutos de ar, rede elétrica etc., o contratante ou seu fiscal designado executará uma vistoria para aprovação (ou não) do referido subsistema e indicará, em relatório, as correções (caso hajam) a serem feitas. Caberá ao instalador executá-las, sem qualquer ônus ao contratante, em um período que não cause atrasos à obra como um todo, sob pena de multa ou rescisão de contrato. O contratante e/ou sua fiscalização deverá ser informado da conclusão de cada evento, com antecedência, para que possa tomar as providências necessárias. Após a instalação do sistema, o instalador deverá executar o Startup dos equipamentos, preenchendo as folhas de partida de equipamento exigidas pelos fabricantes dos mesmos e/ou pelo contratante. Somente após o balanceamento e regulagem dos componentes de controle dos sistemas, estes deverão ser testados e ter seu desempenho comprovado por um fiscal indicado pela contratante. Os sistemas deverão ser testados quanto suas capacidades (vazões, capacidade térmica etc.), devendo ser emitidos relatórios com os valores obtidos. Também deverão ser observados os aspectos relativos aos níveis de ruídos e vibrações dos componentes dos sistemas. Caso se verifique níveis de ruído ou vibrações anormais, estes deverão ser corrigidos pelo instalador. Caso o contratante e/ou a sua fiscalização aceitem a instalação, o instalador deverá operar o sistema por um prazo suficiente para o treinamento da equipe de operação designada pelo contratante. O prazo de treinamento e operação assistida deverá ser de no mínimo trinta (30) dias, em todo o horário de operação do sistema. 15.4 - Comissionamento de cabeamento estruturado Durante toda a vigência do contrato, a CONTRATADA deverá adotar técnicas e procedimentos que permitam a verificação, inspeção e teste das instalações realizadas, de acordo com o especificado. O responsável técnico da contratada deverá acompanhar as vistorias realizadas pela fiscalização do BNDES no local da instalação, sempre que solicitado. Durante os períodos agendados pelo BNDES para a instalação dos equipamentos de sua responsabilidade (incluindo os das operadoras de telecomunicações envolvidas), bem como durante todo o período agendado para a ativação e ocupação das novas instalações, os responsáveis pelas disciplinas técnicas da CONTRATADA, prepostos deverão estar presentes para atendimento das solicitações do BNDES, disponibilizando a mão de obra necessária às adequações e correções de responsabilidade da CONTRATADA. Sempre que necessário, de forma a minimizar o impacto sobre as atividades do BNDES, estes períodos serão agendados fora do horário comercial ou ainda, em finais de semana e feriados. 51 Para a emissão do Termo de Recebimento Provisório, é mandatório que toda a documentação de certificação e as-built tenham sido entregues. A partir da ativação e ocupação das novas instalações, iniciar-se-á a fase de “Operação Assistida”, que durará até a emissão do Termo de Recebimento Definitivo dos serviços. Nesta fase, os responsáveis pelas disciplinas técnicas da CONTRATADA, deverão estar disponíveis para que sejam sanadas quaisquer dúvidas ou pendências relacionadas aos serviços executados e ainda, à documentação entregue conforme item anterior. Durante a fase de “Operação Assistida”, a CONTRATADA deverá prover toda a mão de obra especializada que for necessária para dar assistência à operação das instalações. Sempre que necessário, de forma a minimizar o impacto sobre as atividades do BNDES, esta mão de obra deverá estar disponível fora do horário comercial ou ainda, em finais de semana e feriados. Para os testes para aprovação em plataforma; testes individuais, de calibração testes integrados de aceitação em campo; e testes de desempenho, o fornecedor estabelecerá o procedimento a ser seguido, do qual deverá fazer parte o plano de testes; o cronograma detalhado das atividades de testes; a descrição e o roteiro dos diversos testes; instruções e objetivos dos testes; relação das funções dos simuladores, quando utilizados; lista dos instrumentos utilizados; diagramas de execução; folhas de registro dos resultados, com os níveis de aceitação; avaliação dos resultados; roteiros e prazos para a remoção de eventuais pendências. O BNDES se reserva o direito de executar testes não previstos nos procedimentos, objetivando a avaliação de alguns requisitos que julgue serem importantes para o bom funcionamento do Sistema. Caso algum equipamento não seja aceito pelo cliente este deverá ser trocado sem ônus para o mesmo e se ainda persistirem dúvidas sobre a autenticidade das especificações fornecidas pelo fabricante as características destes serão aferidas em laboratórios capazes por conta do Fornecedor. A aceitação final dependerá das características de desempenho, determinadas por estes testes, além de operacionais para indicar que o equipamento e a instalação executarão as funções para as quais foi projetado. Estes testes destinam-se a verificar se a mão de obra ou os métodos e materiais empregados na instalação dos equipamentos em referência e a instalação dos sistemas, estejam de acordo com as normas citadas neste documento e de acordo com: - Especificações de serviços do projeto; - Instruções do Fabricante; - Exigências do proprietário; No mínimo, 2 (duas) cópias dos relatórios de testes e ensaios, com suas respectivas ARTs, catálogos, certificados de garantia, treinamento, manuais de operação e manutenção devem ser fornecidas à Fiscalização, no máximo 5 (cinco) dias após o término de cada teste, sendo que estes documentos deverão ser fornecidos em papel e mídia eletrônica todos eles em Português Brasileiro. A CONTRATADA será responsável pela limpeza, aspecto e facilidade de acesso ou manuseio de equipamento, antes do teste. Os representantes do Fabricante deverão ser informados de todos os resultados dos testes em seus equipamentos. Serão somente aceitos os testes elaborados em laboratórios devidamente credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO), IPT, UL, ULC ou FM onde aplicável. Caberá à CONTRATADA apresentar os “certificados de credenciamento dos laboratórios” atualizados para a Fiscalização. Os testes, ensaios e qualquer outro procedimento só serão liberados quando a apresentação do certificado de credenciamento for entregue com antecipação. Poderá ser aceito casos onde a entrega do certificado de credenciamento seja junto com o teste ou exame realizado. Comissionamento por empresa independente a cargo da CONTRATADA a serem aprovados e cujos serviços serão auditados pela Fiscalização. 52 Faccio Arquitetura S/S Ltda. Arq. Paulo Faccio Neto Responsável Técnico CREA/SP 0.600.759.547 53