ALCOOL & DROGADIÇÃO COMPREENDENDO A DEPENDÊNCIA FORMAÇÃO TÉCNICA & TEÓRICA FORMAÇÃO PRÁTICA VIVENCIADA Um breve relato.... Testemunho de uma vida... Cassoni, Adilson Alves; Nascido aos quatro dias do mês de maio de mil novecentos e sessenta e nove, na Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, pesando quatro quilos novecentas e oitenta gramas, recebeu seu primeiro apelido das enfermeiras da Santa Casa de “elefantinho da Shell”, personagem publicitária da rede Shell de combustíveis. Aos nove meses de idade aprendeu sua primeira palavra “Pápá”, que orgulhosamente seu pai sub-entendeu como papai, mas na realidade Pápá se referia a comida mesmo. Dono de um apetite voraz, agarrava-se ao vestido de sua mãe o dia inteiro na expectativa de ganhar um pouco de atenção ou comida. Teve uma infância reclusa, uma vez que morava no centro de uma cidade grande e por causa do autoritarismo quase feudal imposto pelo seu pai, as saídas para rua se resumia em ir á padaria (aproximadamente trinta metros), ir á escola (com horário cronometrado para sua volta) ou á casa de sua vizinha uma senhora solteira de aproximadamente cinqüenta anos, alias sua única amiga e confidente. Não havendo amigos de sua idade, brincava sozinho em seu quintal, lia muitos livros e gibis e encontrava seu prazer supremo nas comidas típicas italianas que sua mãe fazia. Aos oito anos de idade, após a intercessão de uma professora primária, que observou um comportamento introspectivo e momentos de alienação ou ausência, foi encaminhado para submeter-se a exames de eletro encefalograma. Diagnosticado com “Disritmia cerebral”, foi medicamentado com “Gardenal 500”, por aproximadamente dois anos. Nesse período seu peso aumentou a ponto de aos onze anos de idade pesar oitenta e um quilos. As sátiras e gozações dos alunos da escola o acompanharam por toda a sua vida escolar. Período este ao qual começou a trabalhar, fumar e “conhecer novos horizontes”. Uma vez que seu pai havia se divorciado de sua mãe e como costume familiar, “a partir de quando começar a trabalhar, você é dono de seu próprio nariz”, começou a se relacionar com pessoas diferentes, pessoas que não se importavam com sua aparência ou classe social. Somente ter uma mente aberta, amor no coração, alegria na alma e “um fuminho na cabeça” (maconha) para relaxar. O mundo havia mudado, pessoas gostavam dele pelo o que ele realmente pensava, suas convicções, seus ideais e não pela sua aparência. Aos dezesseis anos, durante umas férias trabalhista, conheceu uma moça hippie, que vivia de seu artesanato em Praia Grande, após um romance ao qual conheceu diversos outros hippies que viviam em sua barracas desmontáveis, desenvolveu uma técnica de escultura com massa epóxi, largou seu emprego em Sorocaba e passou a viver com a jovem que tinha um filho de três anos e outros hippes fazendo “Adagas” e suporte de isqueiro. Por incrível que pareça, ganhava muito dinheiro, trabalhava pouco e vivia em sua totalidade a essência humana; liberdade, natureza a paz e o amor. Conheceu muitas pessoas, inclusive uma pessoa famosa nos meios artísticos, que ele trabalhou por um período como caseiro em sua mansão em Ubatuba. Em meio a essa vida de certa maneira “desregrada” conforme os “padrões da sociedade”, foi lhe apresentado todo tipo de “barato”, anfetaminicos (inibex, dualid, epofagim, reativan,etc...), LSD, chás de cogumelo e lírio, haxixe, lança perfume e cocaína. A cocaína se tornaria sua companheira por aproximadamente dez anos. De volta a Sorocaba conheceu rapidamente pessoas do “meio maluco” que tinham um padrão de vida invejável e de boa reputação social (comerciantes, bancários, agente da policia civil, professores, etc...).Trabalhando em uma empresa de consórcios, viajava por todo o interior de São Paulo como representante, e como se fosse um imã humano para atrair “malucos” foi ampliando seu convívio social, inclusive um “avião”(pessoa que recebe a cocaína pura boliviana e repassa para terceiros), que passou a ser um grande amigo de “baladas” e fornecedor. Logo ele passou a levar cocaína para seus amigos de Sorocaba. Ganhava dinheiro, respeito, muitas mulheres e toda cocaína que quisesse consumir. Estava vislumbrando horizontes, conhecendo pessoas e tendo experiências que jamais sonhou alcançar. Mas um dia seu mundo caiu. Um de seus amigos de Sorocaba, policial civil, lhe informou que seu nome foi “cogitado”na delegacia. Afinal de repente em plena operação “Mosaico” desenvolvida pelo DENARC ao qual tinha tirado de circulação setenta por cento dos traficantes local, um gordinho começa a colocar no mercado uma cocaína oitenta por cento pura. As noticias se espalharam, só faltava descobrir o nome do “peixe”. O desespero lhe tomou conta. A única imagem que lhe veio a cabeça é de sua mãe morrendo literalmente de enfarte fulminante ao descobrir que seu filho teria sido prezo por trafico de drogas. Em uma decisão de uma vida toda tomada em um relance, abandonou seus amigos, seu emprego e mudou-se para uma chácara afastada da cidade. Com o apoio de sua primeira companheira (ele viria a se unir pelo menos mais outras duas vezes) largou do vicio “a seco”. Acostumado a consumir cerca de dez gramas de cocaína semanalmente e cinqüenta gramas de maconha mensalmente largou tudo de uma só vez. Literalmente dava socos na parede até seu punho sangrar, vomitava pelo menos quatro vezes ao dia, lapsos de memórias o assombrava quando sem mais nem menos se encontrava no meio do mato se escondendo de “sabe-se-lá-o-que”. Foram aproximadamente uma semana de inferno, um mês de purgatório, um ano de deserto e de repente em meio à sede e solidão um oásis se apresentou na forma de sua segunda companheira. Nova vida, novos objetivos e infelizmente, novas desilusões. Procurando a incansável e inalcançável ascensão profissional mudou-se para a região de Ourinhos aonde gerenciava uma rede de lojas de móveis em quatro cidades diferentes e ao desenrolar de alguns anos se encontrava em Iaras ao lado de sua terceira companheira. Ao seu lado travou uma segunda batalha largando o cigarro, vicio esse de aproximadamente vinte anos. Comparado a sua experiência anterior a síndrome de abstinência ao fumo foi uma brincadeira de criança, um incomodo de aproximadamente um mês. Infelizmente o preço por desenvolver novos bons hábitos, é ampliar os velhos maus hábitos. Sem o fumo o paladar se apurou, o aroma dos alimentos se intensificou e a compulsão pela comida desencadeou seu terceiro inferno em vida. O peso foi aumentado, as roupas se apertando, uma síndrome de repudio ao espelho e balança se agravou. E ao final do ano de dois mil e cinco atingiu a incrível marca de dez arrobas (cento e cinqüenta quilos). Junto com o sobre peso, a hipertensão, internações com problemas de nervo ciático apnéia intensa (Em um estágio mais grave não podia mais deitar-se para dormir, apenas cochilava algumas vezes por noite) Com a ajuda de amigos e uma determinação ferrenha foi encaminhado a UNICAMP, participar do grupo de obesidade mórbida ao qual iniciou pesando cento e cinqüenta quilos e dois meses depois foi para mesa de cirurgia pesando cento e vinte e três quilos. Hoje nosso ainda jovem herói encontra-se em sua melhor faze da vida. Amadurecido pelas experiências vislumbrando suas cicatrizes de vida. Por motivos ambientais teve algunas recaidas (voltou a fumar e logo depois parou), porém dentro do reconhecimento de estar errado, como qualquer cidadão guerreando na eterna batalha contra a compulsão bio-psicosocial, pelos caminhos da vida. As vezes, não sendo aceito, mas sim aceitando a vida como ela é. Com quarenta e dois anos, oitenta quilos, divorciado, reside nesta cidade de Iaras trabalhando como Diretor do Centro de Vigilância em Saúde, Secretário do Conselho Municipal da Saúde e Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Pode afirmar categoricamente que dispõe de conhecimento técnico do assunto com cursos e formação para capacitação tal como conhecimento vivenciado Sempre almejou apenas em ser alguém, normal, sem pretensões sociais, políticas, religiosas ou financeiras. Apenas ser alguém consciente, ético, competente, amigo leal, descomplicado, com atitudes simples, mas coerente e acima de tudo, fiel consigo mesmo e com Deus. Encerro esse pequeno relato salientando minha eterna gratidão a todos que me apoiarão neste pequeno, singelo e ambicioso projeto, pois acredito que se pudermos contribuir melhorando o ambiente em nossa volta com certeza estaremos contribuindo para a melhoria de nossa sociedade. Poder dividir a experiência de uma vida, (acertos e erros) e ter a certeza de que estar podendo colaborar com algumas pessoas a ter uma melhor qualidade de vida e principalmente poder contribuir no resgate de alguém para a nossa sociedade, através da parceria de todos vocês, será minha missão e meu patrimônio de vida que deixarei para com esta cidade de Iaras que tanto amo. Adilson A. Cassoni Iaras, 20 de Novembro de 2010 S.M.S Fone: 37649413 Cel.: 96887356 E-mail: [email protected] MSN: [email protected] Orkut: [email protected] Desmistificando o Tema Não trataremos sobre o assunto de maneira pessoal e sim técnico com informações comprovada cientificamente. Sem apologia nem de maneira incriminatória. A dependência química deve ser encarada de forma desmistificada. 80% da população fez uso de substancias químicas.Seja um medicamento, álcool, cigarro, energético,etc...Cada individuo age conforme sua educação, valores, personalidade, problemas ambientais, resistência e demais características biopsico-social. “Devemos olhar para cada indivíduo não pelo o que ele é, mas sim pelo que ele faz”. Jamais podemos ser um problema para a sociedade. Prejudicar a si próprio é um direito porém deve sempre prevalecer o direito do próximo. Nenhuma pessoa no mundo, é uma ilha ou o centro do universo.. Vivemos em uma sociedade ao qual os princípios básicos de socialização, educação e respeito devem prevalecer acima de qualquer direito. Resgatar valores como educação moral, familiar, religiosa e cívica são parte de um processo para se criar um verdadeiro “meio ambiente social” melhorando consequentemente a qualidade de vida a todos os cidadãos. Aspecto BIO-PSICO-SOCIAL Bio='vida'; 'biológico Psico=alma', 'espírito', 'intelecto': psicanálise, psicologia, psicometria. Social= da sociedade, ou relativo a ela Que interessa à sociedade dicionário Aurélio O QUE É DROGA Droga é qualquer substância ou ingrediente, usado em farmácias, tinturarias, indústrias, de origem animal ou vegetal, para fins legais, isto é, na produção de produtos e substâncias socialmente aceitas. DROGAS DE ABUSO São denominadas drogas de abuso, quaisquer substâncias ou preparação que diferem da pratica médica legal ou social, que são auto-administradas por seus efeitos prazerosos. O álcool e o tabaco mesmo sendo legais e socialmente aceitos, são consideradas drogas de abuso, capazes de provocar dependência física e psicológica Dependência de drogas As drogas são substâncias capazes de alterar algumas funções cerebrais e proporcionar gratificação (sensação de bem estar) aos usuários. Qualquer pessoa que nunca tenha feito uso de tais substâncias é capaz de viver perfeitamente bem sem precisar fazê-lo. Porém, se houver uma experiência agradável, após um certo período de uso, o organismo poderá adaptar-se e passar a depender do consumo dessas substâncias para "funcionar normalmente". Isso ocorre porque a droga age sobre determinadas células nervosas (neurônios) e intensifica as sensações de prazer e bemestar e, provoca mudanças em algumas estruturas neurológicas, chamada neuroadaptação. Após a neuroadaptação, o indivíduo necessitará da continuidade do uso para manter-se em equilíbrio, podendo apresentar vários sintomas desagradáveis, se interromper o consumo (síndrome de abstinência). Para evitar confusões em relação aos efeitos das drogas psicoativas, é preciso reconhecer a diferença entre elas. De modo geral, há basicamente três tipos de drogas: (DROGAS QUE DIMINUEM A ATIVIDADE MENTAL) ANSIOLÍTICOS OU TRANQUILIZANTE S Depressoras do Sistema Nervoso Central (SNC). Agem no cérebro lentificando seu funcionamento, Reduzem a capacidade de atenção, concentração, tensão emocional e provocam perdas na capacidade intelectual. EX Álcool, Inalantes (colas e solventes), Morfina e Heroína. (DROGAS QUE AUMENTAM A ATIVIDADE MENTAL) ESTIMULANTES Aceleram o funcionamento cerebral, aumentam a produtividade do indivíduo e inibem a sensação de cansaço ou fadiga. O indivíduo pode acreditar que o uso seja benéfico, mas as conseqüências a médio e longo prazo são catastróficas. Exemplos: Cafeína, Nicotina, Anfetaminas, Cocaína, Crack e Merla. (DROGAS QUE ALTERAM A PERCEPÇÃO DA REALIDADE) ALUCINÓGENOS Provocam transtornos no funcionamento cerebral, fazendo-o trabalhar de forma desordenada, provocando delírios e/ou alucinações. Exemplos: LSD, Ecstasy, Cogumelo, Lírio, Maconha, entre outras derivadas de plantas. ÁLCOOL O consumo moderado de bebidas alcoólicas, reuniões, encontros e mesmo nas refeições é um hábito bem aceito e até estimulado pela sociedade. São elas usadas como um relaxante social, para esquecer as preocupações, fugir às tensões da vida e, na classe pobre, serve para agüentar a fome, suportar as condições subumanas a que vivem. O álcool etílico, a substância ativa das bebidas alcoólicas, produz inicialmente um estado de euforia e excitação, desenibi e causa efeitos depressivos no sistema nervoso. O álcool é queimado pelas células do corpo, principalmente pelo fígado, servindo para produzir energias, portanto quando consumido ocasionalmente e moderado, seu nível no sangue aumenta pouco, não acarretando grandes problemas ao organismo. TABAGISMO O vício pela nicotina é uma reação neuroquímica por natureza Aproximadamente 10 segundos após cada inalação, cerca de 90% da nicotina absorvida pelos pulmões atinge o cérebro A nicotina exerce efeito sobre a vias neuroquímicas de recompensa e abstinência, pela ação das vias dopaminérgicas e noradrenérgicas,respectivamente Efeitos do cigarro Efeitos a curto prazo: · Irritação nos olhos · Manifestações nasais · Tosse e cefaléia · Aumento dos problemas alérgicos e cardíacos Efeitos a médio e longo prazo: · Redução da capacidade respiratória · Infecções respiratórias em crianças · Aumento do risco de aterosclerose · Infarto do miocárdio · Câncer Substâncias da Fumaça do Cigarro Monóxido de carbono, amônia, formaldeído, acroleína, acetoaldeído, alcatrão, arsênio, polônio 210, DDT, níquel, cádmio, nicotina, dibenzocridina e muitos outros, além dos produtos desconhecidos da combustão ANSIOLITICOS São os tranquilizantes e relaxantes, e reduzem o estado de alerta. *São medicamentos quando receitadas e acompanhadas por médicos. Viram drogas ao serem utilizadas por conta própria. Também ativam o Circuito de Recompensa, liberando mais dopamina, o que reforça o consumo. Portanto, viciam. Efeitos no cérebro Todos os Benzodiazepínicos de estimular os mecanismos no nosso cérebro que normalmente combatem estados de tensão e ansiedade. Assim, quando, devido as tensões do dia a dia ou por causas mais sérias, determinadas áreas do nosso cérebro funcionam exageradamente resultado num estado de ansiedade, os benzodiazepínicos exercem um efeito contrário, isto é, inibem os mecanismos que estavam hiperfuncionantes e a pessoa fica mais tranquila como que desligada do meio ambiente e dos estímulos externos. Como consequência desta ação os ansiolíticos produzem uma depressão da atividade do nosso cérebro que se caracteriza por: 1) Diminuição de ansiedade; 2) Indução de sono; 3) Relaxamento muscular; 4) Redução do estado de alerta. É importante notar que estes efeitos dos ansiolíticos benzodiazepínicos são grandemente alimentados pelo álcool, e a mistura álcool + estas drogas pode levar uma pessoa ao estado de coma. Além desses efeitos principais os ansiolíticos dificultam os processos de aprendizagem e memória, o que é, evidentemente, bastante prejudicial para as pessoas que habitualmente utilizam-se destas drogas. Finalmente, é importante ainda lembrar qua estas drogas também prejudicam em partes nossas funções psicomotoras, prejudicando atividades como dirigir automóveis, aumentando a probabilidade de acidentes. Aspectos gerais Os benzodiazepínicos quando usados por alguns meses seguidos podem levar as pessoas a um estado de dependência. Como consequência, sem a droga o dependente passa a sentir muita irritabilidade, insônia excessiva, sudoração, dor pelo corpo todo podendo, nos casos extremos, apresentar convulsões. Se a dose tomada já é grande desde o início a dependência ocorre mais rapidamente ainda. Há também desenvolvimento de tolerância, embora esta não seja muito acentuada, isto é a pessoa acostumada à droga não precisa aumentar de muitas vezes a dose para obter o efeito inicial. ANFETAMINAS Ao contrário dos tranqüilizantes, as anfetaminas são estimulantes do sistema nervoso central. São vendidas sob prescrição médica para reduzir o apetite, suprimir o sono, combater a fadiga e resolver problemas de asma. Por vezes, podem ser ingeridas na forma de pílulas e, em outras vezes, injetadas na corrente sangüínea. Após o consumo, as anfetaminas aceleram a atividade mental e física, produzem estados de excitação, euforia, bem estar e força, agilizam a fala e aumentam a atividade motora. Depois da dependência, consumida constantemente e em maior quantidade causam: a) insônia; b) ansiedade; c) desassossego; d) taquicardia; e) problemas de pele; f) dentes e gengivas; g) sensações de pânico; h) alucinações e pensamentos paranóicos. O acumulo no organismo causa a "psicose anfetamínica", caracterizada por extrema desconfiança, comportamento "esquisito" e, as vezes, violentos. Ao buscar eliminar os efeitos da anfetamina, o usuário toma tranqüilizantes e a mistura pode ser fatal. ANABOLIZANTES Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que, por algum motivo patológico, tenha ocorrido um déficit. Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso dessas drogas não está com o atleta consagrado, mas com aquela "pessoa pequena que é infeliz em ser pequena". Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e ainda acarreta problemas à saúde. No comércio brasileiro, os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas. Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor incluindo agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses efeitos são associados ao número de doses semanais utilizadas pelos usuários. Efeitos adversos Alguns dos principais efeitos do abuso dos esteróides anabolizantes são: tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento da pressão sangüínea, DHL baixo (a forma boa do colesterol), icterícia e tumores no fígado. Além desses, aqueles que se injetam ainda correm o perigo de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da Aids ou hepatite. Outros efeitos Além dos efeitos mencionados, outros também graves podem ocorrer: No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozóides é reduzida, impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar e aumento da próstata. Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual, aumento do clitóris, voz grossa, diminuição de seios. No adolescente: maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um crescimento raquítico. INALANTES É a famosa cola de sapateiro, dos meninos de rua. Produz sensação de euforia e excitação, pertubaçãoes auditivas, visuais e até alucinações. A aspiração repetida do solvente pode resultar na destruição de neurônios, provocando perda de reflexos, dificuldade de concentração e déficit de memória. A maioria dos inalantes deprime o sistema nervoso central (SNC) com efeitos agudos muito semelhantes aos do álcool. Na verdade, muitos usuários de inalantes usam simultaneamente outras drogas, especialmente o álcool. Os efeitos sedativos combinados aos do álcool podem causar morte súbita. Os sintomas agudos do abuso de inalantes começam com a desibinoção, que pode surgir com a excitação, seguida de falta de coordenação, vertigem, desorientação e, então, fraqueza muscular, às vezes alucinações e certamente coma e morte. A morte pode ocorrer cedo e rápido com o abuso de alguns inalantes que causam distúrbios no ritmo cardíaco MACONHA É a droga de entrada para consumo das outras drogas. Barata e de fácil acesso, o seu uso continuado interfere na aprendizagem, memorização e na fertilidade. É uma combinação de flores e folhas da planta conhecida como Cannabis sativa, e pode ser verde, marrom ou cinza. Causa vermelhidão nos olhos, boca seca, taquicardia; angústia e medo para uns, calma e relaxamento para outros. No Brasil, ela é mais usada e, seu emprego é mais comum sob a forma de "cigarros", que apresentam vários nomes, como: fininho, baseado, dólar, beck e pacau. Há cachimbos especiais para fumantes, e são conhecidos, em alguns países como "narguilé". A maconha é considerada um alucinógeno, isto é, faz o cérebro funcionar de forma desconcertante e fora do normal e seu princípio ativo é o delta nove tetrahidrocanabinol (THC). O THC produz vários efeitos: avermelhamento da conjuntiva dos olhos (olhos injetados), redução da imunidade pela queda dos glóbulos brancos, sinusite crônica, faringite , constrição das vias aéreas, atua sobre o equilíbrio, movimentos e memória. A potência da droga é medida de acordo com a quantidade média de THC encontrada nas amostras de maconha confiscadas pelas agências policiais. · A maconha comum contem uma média de 3% de THC. · A variedade “sinsemilla” (sem semente, que só contem botões e as flores da planta fêmea) tem uma média de 7.5% de THC, mas pode chegar a ter até 24%. O haxixe (a resina gomosa das flores das plantas fêmeas) tem uma média de 3.6%,mas pode chegar a ter até 28%. · A maconha cultivada por hidroponia, conhecida popularmente como SKANK pode ter até 35% de THC. · O óleo de haxixe, um líquido resinoso e espesso que se destila do haxixe, tem em média de 16% de THC, mas pode chegar a ter até 43%. Não cria a dependência física, mas a psicológica. Dependendo da personalidade do usuário, pode ser brutal; logo se retirada imediatamente, a saúde não correrá nenhum risco, porém, a força de vontade do paciente tem de ser grande, exatamente para vencer sua necessidade psíquica de buscar a maconha. Skank : A Supermaconha Cannabis sativa é a espécie da maconha mais difundida no mundo, embora outras espécies do mesmo gênero - a Cannabis indica ou a ruderalis, por exemplo também sejam utilizadas na fabricação da droga. O skank é uma variação genética, produzida em laboratório, da planta da maconha, que cresce mais rapidamente e pode, portanto, ser cultivada em estufas (mais escondida da fiscalização). Sua principal característica é o fato de conter uma quantidade até sete vezes maior de THC (a substância ativa) do que a maconha comum. HAXIXE O haxixe é resultante das secreções resinosas da maconha, com concentração elevadíssima de Tetrahidrocanabinol - T.H.C., podendo se apresentar em forma de tabletes, placas e bolas, todas na cor marron escura. Produzem tagaralice, excitabilidade, risos, seguidos de depressão, relaxamento e sonolência. Aumento de apetite(doces), olhos vermelhos congestos, alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do espaço. Boca seca. Pode ocorrer perda da atenção e da memória para fatos recentes, alucinações visuais, diminuição dos reflexos. Em altas doses, poder haver ansiedade intensa; pânico; paranóia. O uso continuado pode levar ao desânimo generalizado. COCAÍNA É uma das drogas ilegais mais consumidas no mundo. A cocaína é um psicotrópico, pois age no Sistema Nervoso Central, isto é, sua atuação é no cérebro e na medula espinhal, exatamente nos órgãos que comandam os pensamentos e as ações das pessoas. Há dois tipos de envenenamento pela cocaína: um caracterizado pelo colapso circulatório e, o outro, pela intoxicação do Sistema Nervoso Central - o cérebro, que é o órgão da mente. A respiração, primeiro é estimulada e, depois decai. A morte advém devido ao colapso cardíaco. Nos casos agudos de intoxicação, pode haver perfuração do septo nasal, quando a droga é aspirada ou friccionada nas narinas; e queda dos dentes, quando a fricção for nas gengivas. A maneira como a cocaína é usada pode ter influência nos efeitos. Quanto mais rápido a cocaína é absorvida e enviada para o cérebro, maior será a euforia experimentada. O reforço do próprio uso e a possibilidade de efeitos colaterais também são maiores. Modos de Consumo Mascar folhas de cocaína devagar e continuamente. As folhas de coca apresentam apenas o equivalente a 1% do seu peso de cocaína, portanto são engolidas quantidades relativamente pequenas ao mascar. Estes fatores contribuem para manter níveis baixos de cocaína no sangue e, portanto, significativamente menos euforia do que a obtida com a cocaína através de outras formas. A cocaína extraída das folhas e purificada como um sal (hidroclorido). Nesta forma, a cocaína pode ser absorvida por inalação e pode ser injetada. A inalação (cheirar) produz níveis rápidos e também declives rápidos. Os níveis de cocaína no cérebro, suficientes para surtir efeitos, são atingidos de 3 a 5 minutos. Os efeitos da injeção intravenosa (Tomar Back) são ainda mais rápidos, menos de um minuto. CRACK Fumar produz efeitos em um tempo mais curto ainda do que o da injeção intravenosa, normalmente abaixo de 10 segundos. O"Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome. Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga. As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte. O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos. Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada. O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado. O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição Como detectar se alguém está usando drogas As marcas para descobrir se alguém está usando drogas na família ou no círculo de amigos são facilmente percebidas se existe diálogo e uma relação aberta. Além da devastação no organismo (veja quadro), o comportamento avisa. Há visível mudança física, que inclui perda de peso acentuada, em especial nos usuários de cocaína e crack - os "crackeiros" ainda sofrem de envelhecimento precoce e pele ressecada. O consumo de drogas deixa o usuário retraído, deprimido, cansado e até descuidado em sua aparência. Um teste da Associação Espaço Comunitário Comenius, de São Paulo, orienta a observar o estilo da pessoa - se ficou agressiva, adotou atitudes violentas e se mudou de amigos não há fórmula segura para detectar o consumo de drogas, mas é comum perceber o uso se a família tem diálogo. "Quando os pais são distantes ou a família é desestruturada fica difícil. Aí os pais só percebem quando encontram droga no bolso do filho", Sinais que podem indicar consumo de drogas Especialistas apontam que o conjunto desses fatores pode indicar o consumo de drogas: - O jovem anda retraído, deprimido, cansado e descuidado do aspecto pessoal (com cabelo e barba por fazer e unhas sujas e mal cuidadas), agressivo, com atitudes violentas. - Quando a pessoa muda radicalmente o grupo de amizades. Se estuda, mostra dificuldades na escola e perde o interesse por passatempos, esportes e hobbies. Se trabalha, começa a faltar e ficar relapso. - O usuário muda seus hábitos alimentares, deixa de se alimentar com freqüência e passa a sofrer com distúrbios de sono. - Usa desodorantes para disfarçar cheiro, fica com os olhos vermelhos, as pupilas dilatadas e usa colírios. - Mantém conversas telefônicas com desconhecidos, começa a sumir com objetos de valor na casa. - Adota mudanças no visual, usa roupas sujas e faz apologia a drogas. - No caso da maconha, ouso de piteiras e cachimbos, que permitem fumar o cigarro de maconha até o final sem queimar os dedos ou os lábios; papel de seda (para enrolar a droga); tem manchas amareladas entre as pontas dos dedos e queimaduras e há cheiro nos lençóis. - No caso da cocaína, encontrar cartões de crédito e lâminas (para pulverizar o pó) e canetas sem carga (para aspirar) são sinais de uso. - Também é importante perceber se o nariz da pessoa sangra com freqüência ou apresenta corizas, se apresenta dificuldade para falar, se gasta mais dinheiro e sai mais de casa, ou passa noites insones. COMO AGIR C/ O D.Q. Primeiro passo: Ter uma atitude de coragem e conversar com a pessoa que você quer ajudar. Quanto antes o fizer, melhor. Lembre-se, a pessoa que esta com o periblema com o álcool ou outras drogas saõ portadoras de uma doença chamada alcoolismo e/ou adicção. Trata-se portando de uma doença e não uma deficiência moral. Você pode ajudar estando pronto para sugerir recursos tais como salas de auto-ajuda, como Alcoólicos Anônimos(A.A.) e os Narcóticos Anônimos(N.A.). Em alguns casos, a pessoa consegue parar indo a salas, em outros casos, é necessário que a pessoa se afaste de tudo e de todos, para que possa olhar para si, e ser honesta com ela mesma. Para isso, existe o centro de reabilitação.É importante estar ciente de que esta alternativa servirá somente no momento certo. Este momento chega quando o usuário estiver realmente desesperado sobre seu uso de drogas, quando ele admitir que não consegue controlar isto e que ele precisa de ajuda, quando ele pedir, apresente a esta pessoa as alternativas. A.A.(ww.alcoolicosanonimos.org.br/ ) N.A.(www.na.org.br ) Comportamentos Facilitadores do Co-dependente Abaixo uma pequena lista sobre o que Facilitar. Pergunte-se honestamente se você está ajudando seu filho ou filha, seu colega ou uma pessoa querida a seguir no caminho do álcool e/ou outras drogas, pelo fato de usar comportamentos facilitadores. 1 Negar "Ele(a) não é dependente químico". Ou então "É coisa da juventude. Mais cedo ou mais tarde isto passa". Pensamentos como este, o levam a esperar que o alcoólatra ou adicto seja racional, controle sua bebida ou uso de drogas. Você não tem culpa, nem poder sobre o comportamento dele, pois você não foi o responsável nem o indutor deste comportamento. 2 Justificar Buscar a racionalização (ou seja, uma explicação que justifique) para a bebida ou o uso das drogas, concordando com as racionalização do dependente químico; "O trabalho exerce muita pressão sobre ele" ou então"desde que o Pai morreu, tudo ficou tão dificil". 3 Guardar Esconder seus sentimentos dentro de você 4 Evitar Problemas Procura manter a paz (sempre colocando panos quentes), acreditando que a falta de conflito faz um casamento ou relacionamento com os filhos bom. Proteger excessivamente, não permitindo que tenham que se defrontar com a conseqüência de seu comportamento. 5 Minimizar Reduzir o impacto dos atos e comportamentos do adicto: "Não está tão mau assim." "As coisas vão melhorar quando..." 6 Proteger Evitar que se exponha a imagem do dependente químico, proteger o dependente químico da dor e proteger a si mesmo(a) da dor. Esconder o fato de todos, até de quem já sabe do problema. 7 Tranqüilizar Reduzir os próprios sentimentos, para evitar problemas. Passa a usar como escape tranqüilizantes, comida e trabalho. 8 Culpa Sentir-se culpado ou induzir o dependente químico a culpa criticando, fazendo sermão. 9 Assumir Responsabilidades Fazer tarefas que cabem ao dependente químico. 10 Sentir-se Superior Tratar o dependente químico como criança como inconseqüente? 11 Controlar Fazer esforço para que o dependente não tenha contato com a droga e com má companhias, sem usar métodos dos educacionais mas sim iludindo-se (ou iludindo a ele) "Que tal nós irmos a tal festa?" ou então "vamos fazer uma viagem de férias para a fazenda?" 12 Agir? Acreditar que deve agir?: "Isso também vai passar." 13 Esperar Adiar a busca de soluções "Deus vai cuidar disso." O PAPEL DA FAMÍLIA DA BUSCA DE TRATAMENTO Os resultados mais satisfatórios no tratamento de dependência de álcool/Drogas são atingidos quando a terapêutica constitui-se de tratamento medicamentoso e psicoterapia cognitivo-comportamental. As chances de êxito no tratamento são maiores quando o paciente decide por si próprio procurar ajuda profissional. Tentar enganá-lo pode ser pior do que inútil, pois além de dificultar a adesão ao tratamento, o paciente poderá agredir a família por tal atitude e ainda, gastar tempo e dinheiro inutilmente. A família precisa encontrar encorajamento, enxergar claramente seu papel na situação e perceber melhor suas próprias necessidades. Pode-se discutir os comportamentos a serem adotados e avaliar as alternativas. É impossível predizer mecanicamente um modelo de conduta ou comportamentos a serem seguidos pela família de forma padronizada. É importante que a família decida o que fazer e o que não fará em relação ao problema e, quais são os seus limites emocionais, afetivos e financeiros. Por exemplo, pode-se estabelecer como política de ação, não mais discutir nem reclamar, ou não dar mais dinheiro para o uso e, nem sair para comprar bebida ou drogas para o paciente. Enfim, elaborar um programa pessoal, de acordo com as reais possibilidades familiares é a melhor alternativa para lidar com a situação. Gírias utilizadas por usuários de drogas queimar um - fumar mocosar - esconder caretaço - livre de qualquer efeito da maconha sussu - sossego Baque – Tomar alguma substância pela veia rolê - volta pifão - bebedeira rolar - preparar um cigarro cabeça feita - fuma antes de ir a um lugar chapado - sob o efeito da maconha bad trip - viagem ruim, com sofrimentos nóia - preocupação marofa - fumaça da maconha tapas - tragadas palas - sinais característicos das drogas larica - fome química matar a lara - matar a fome química maricas - cachimbos artesanais pontas - parte final da maconha não fumada cemitério de pontas - caixinha ou recipientes plásticos usados para guardar as pontas pilador - socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda dichavar o fumo - soltar a maconha compactada em tijolos ou seus pedaços e separar as partes que lhe dão gosto ruim sujeira - situação perigosa dançou - usuário que foi flagrado fumando mocós - esconderijos de droga Referencias Bibliográficas: RAHD, J.T; (2007) Alcoolismo e Outras Drogas: São Paulo: Editora Bandeirantes KNAPP, P; Bertolote, J. & Cols.(1994). Prevenção da recaída: um manual para pessoas com problemas pelo uso do álcool e de drogas. Porto Alegre: Artes Médicas. ADIALA, J. C. O problema da maconha no Brasil. Rio de Janeiro: IUERJ, 1986. AMÉLIA, C. e COSTA, A. M. Droga: a fina flor do crime. s.d. ANDRADE, A. G. et alii (editores). Drogas: atualização em prevenção e tratamento. São Paulo: Edições Loyola, s.d. CONSELHO ESTADUAL DE ENTORPECENTES DE SÃO PAULO. Proposta de ações para uma política pública estadual sobre drogas/violência urbana. São Paulo: Mimeo, 06 de novembro de 2000. (versão corrigida em 12/04/2002). COORDENAÇÃO DE SAÚDE MENTAL. Normas e procedimentos na abordagem do abuso de drogas. Brasília: Ministério da Saúde (Secretaria Nacional de Assistência à Saúde/Departamento de Programas de Saúde), 1991. Sites de pesquisas: www.antidrogas.com.br www.cvs.saude.sp.gov.br www.google.com.br “A chave da vida está na mão de cada um” Está na hora de por em prática o que aprendemos aqui e... E partir para o abraço...