ALCOOL &
DROGADIÇÃO
COMPREENDENDO A
DEPENDÊNCIA
FORMAÇÃO TÉCNICA & TEÓRICA
FORMAÇÃO PRÁTICA VIVENCIADA
Um breve relato....
Testemunho de uma vida...
Cassoni, Adilson Alves; Nascido aos quatro dias do mês de maio de
mil novecentos e sessenta e nove, na Santa Casa de Misericórdia
de Sorocaba, pesando quatro quilos novecentas e oitenta gramas,
recebeu seu primeiro apelido das enfermeiras da Santa Casa de
“elefantinho da Shell”, personagem publicitária da rede Shell de
combustíveis.
Aos nove meses de idade aprendeu sua primeira palavra
“Pápá”, que orgulhosamente seu pai sub-entendeu como papai, mas
na realidade Pápá se referia a comida mesmo.
Dono de um apetite voraz, agarrava-se ao vestido de sua mãe
o dia inteiro na expectativa de ganhar um pouco de atenção ou
comida. Teve uma infância reclusa, uma vez que morava no centro
de uma cidade grande e por causa do autoritarismo quase feudal
imposto pelo seu pai, as saídas para rua se resumia em ir á padaria
(aproximadamente trinta metros), ir á escola (com horário
cronometrado para sua volta) ou á casa de sua vizinha uma senhora
solteira de aproximadamente cinqüenta anos, alias sua única amiga
e confidente.
Não havendo amigos de sua idade, brincava sozinho em seu
quintal, lia muitos livros e gibis e encontrava seu prazer supremo
nas comidas típicas italianas que sua mãe fazia.
Aos oito anos de idade, após a intercessão de uma
professora primária, que observou um comportamento
introspectivo e momentos de alienação ou ausência, foi
encaminhado para submeter-se a exames de eletro
encefalograma. Diagnosticado com “Disritmia cerebral”, foi
medicamentado com “Gardenal 500”, por aproximadamente dois
anos.
Nesse período seu peso aumentou a ponto de aos onze anos
de idade pesar oitenta e um quilos.
As sátiras e gozações dos alunos da escola o
acompanharam por toda a sua vida escolar. Período este ao qual
começou a trabalhar, fumar e “conhecer novos horizontes”.
Uma vez que seu pai havia se divorciado de sua mãe e como
costume familiar, “a partir de quando começar a trabalhar, você é
dono de seu próprio nariz”, começou a se relacionar com pessoas
diferentes, pessoas que não se importavam com sua aparência ou
classe social. Somente ter uma mente aberta, amor no coração,
alegria na alma e “um fuminho na cabeça” (maconha) para relaxar.
O mundo havia mudado, pessoas gostavam dele pelo o que ele
realmente pensava, suas convicções, seus ideais e não pela sua
aparência. Aos dezesseis anos, durante umas férias trabalhista, conheceu
uma moça hippie, que vivia de seu artesanato em Praia Grande, após um
romance ao qual conheceu diversos outros hippies que viviam em sua
barracas desmontáveis, desenvolveu uma técnica de escultura com massa
epóxi, largou seu emprego em Sorocaba e passou a viver com a jovem que
tinha um filho de três anos e outros hippes fazendo “Adagas” e suporte de
isqueiro. Por incrível que pareça, ganhava muito dinheiro, trabalhava pouco
e vivia em sua totalidade a essência humana; liberdade, natureza a paz e o
amor.
Conheceu muitas pessoas, inclusive uma pessoa famosa nos meios
artísticos, que ele trabalhou por um período como caseiro em sua mansão
em Ubatuba.
Em meio a essa vida de certa maneira “desregrada” conforme os
“padrões da sociedade”, foi lhe apresentado todo tipo de “barato”,
anfetaminicos (inibex, dualid, epofagim, reativan,etc...), LSD, chás de
cogumelo e lírio, haxixe, lança perfume e cocaína. A cocaína se tornaria
sua companheira por aproximadamente dez anos.
De volta a Sorocaba conheceu rapidamente pessoas
do “meio maluco” que tinham um padrão de vida
invejável e de boa reputação social (comerciantes,
bancários, agente da policia civil, professores,
etc...).Trabalhando em uma empresa de consórcios,
viajava por todo o interior de São Paulo como
representante, e como se fosse um imã humano para
atrair “malucos” foi ampliando seu convívio social,
inclusive um “avião”(pessoa que recebe a cocaína pura
boliviana e repassa para terceiros), que passou a ser
um grande amigo de “baladas” e fornecedor.
Logo ele passou a levar cocaína para seus amigos
de Sorocaba. Ganhava dinheiro, respeito, muitas
mulheres e toda cocaína que quisesse consumir. Estava
vislumbrando horizontes, conhecendo pessoas e tendo
experiências que jamais sonhou alcançar.
Mas um dia seu mundo caiu. Um de seus amigos de Sorocaba,
policial civil, lhe informou que seu nome foi “cogitado”na delegacia.
Afinal de repente em plena operação “Mosaico” desenvolvida pelo
DENARC ao qual tinha tirado de circulação setenta por cento dos
traficantes local, um gordinho começa a colocar no mercado uma
cocaína oitenta por cento pura. As noticias se espalharam, só
faltava descobrir o nome do “peixe”.
O desespero lhe tomou conta. A única imagem que lhe veio a
cabeça é de sua mãe morrendo literalmente de enfarte fulminante
ao descobrir que seu filho teria sido prezo por trafico de drogas. Em
uma decisão de uma vida toda tomada em um relance, abandonou
seus amigos, seu emprego e mudou-se para uma chácara afastada
da cidade. Com o apoio de sua primeira companheira (ele viria a se
unir pelo menos mais outras duas vezes) largou do vicio “a seco”.
Acostumado a consumir cerca de dez gramas de
cocaína semanalmente e cinqüenta gramas de
maconha mensalmente largou tudo de uma só vez.
Literalmente dava socos na parede até seu punho
sangrar, vomitava pelo menos quatro vezes ao dia,
lapsos de memórias o assombrava quando sem mais
nem menos se encontrava no meio do mato se
escondendo de “sabe-se-lá-o-que”. Foram
aproximadamente uma semana de inferno, um mês
de purgatório, um ano de deserto e de repente em
meio à sede e solidão um oásis se apresentou na
forma de sua segunda companheira.
Nova vida, novos objetivos e infelizmente, novas
desilusões. Procurando a incansável e inalcançável
ascensão profissional mudou-se para a região de
Ourinhos aonde gerenciava uma rede de lojas de
móveis em quatro cidades diferentes e ao desenrolar de
alguns anos se encontrava em Iaras ao lado de sua
terceira companheira. Ao seu lado travou uma segunda
batalha largando o cigarro, vicio esse de
aproximadamente vinte anos. Comparado a sua
experiência anterior a síndrome de abstinência ao fumo
foi uma brincadeira de criança, um incomodo de
aproximadamente um mês.
Infelizmente o preço por desenvolver novos bons
hábitos, é ampliar os velhos maus hábitos. Sem o fumo
o paladar se apurou, o aroma dos alimentos se
intensificou e a compulsão pela comida desencadeou
seu terceiro inferno em vida. O peso foi aumentado, as
roupas se apertando, uma síndrome de repudio ao
espelho e balança se agravou. E ao final do ano de dois
mil e cinco atingiu a incrível marca de dez arrobas
(cento e cinqüenta quilos). Junto com o sobre peso, a
hipertensão, internações com problemas de nervo
ciático apnéia intensa (Em um estágio mais grave não
podia mais deitar-se para dormir, apenas cochilava
algumas vezes por noite)
Com a ajuda de amigos e uma determinação
ferrenha foi encaminhado a UNICAMP, participar
do grupo de obesidade mórbida ao qual iniciou
pesando cento e cinqüenta quilos e dois meses
depois foi para mesa de cirurgia pesando cento e
vinte e três quilos. Hoje nosso ainda jovem herói
encontra-se em sua melhor faze da vida.
Amadurecido pelas experiências vislumbrando
suas cicatrizes de vida.
Por motivos ambientais teve algunas
recaidas (voltou a fumar e logo depois parou),
porém dentro do reconhecimento de estar
errado, como qualquer cidadão guerreando na
eterna batalha contra a compulsão bio-psicosocial, pelos caminhos da vida. As vezes, não
sendo aceito, mas sim aceitando a vida como ela
é.
Com quarenta e dois anos, oitenta quilos,
divorciado, reside nesta cidade de Iaras trabalhando
como Diretor do Centro de Vigilância em Saúde,
Secretário do Conselho Municipal da Saúde e
Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente. Pode afirmar
categoricamente que dispõe de conhecimento técnico
do assunto com cursos e formação para capacitação tal
como conhecimento vivenciado
Sempre almejou apenas em ser alguém, normal,
sem pretensões sociais, políticas, religiosas ou
financeiras. Apenas ser alguém consciente, ético,
competente, amigo leal, descomplicado, com atitudes
simples, mas coerente e acima de tudo, fiel consigo
mesmo e com Deus.
Encerro esse pequeno relato salientando minha eterna
gratidão a todos que me apoiarão neste pequeno, singelo e
ambicioso projeto, pois acredito que se pudermos contribuir
melhorando o ambiente em nossa volta com certeza estaremos
contribuindo para a melhoria de nossa sociedade.
Poder dividir a experiência de uma vida, (acertos e erros) e ter
a certeza de que estar podendo colaborar com algumas pessoas a
ter uma melhor qualidade de vida e principalmente poder contribuir
no resgate de alguém para a nossa sociedade, através da parceria
de todos vocês, será minha missão e meu patrimônio de vida que
deixarei para com esta cidade de Iaras que tanto amo.
Adilson A. Cassoni
Iaras, 20 de Novembro de 2010
S.M.S Fone: 37649413
Cel.: 96887356
E-mail: [email protected]
MSN: [email protected]
Orkut: [email protected]
Desmistificando o Tema
Não trataremos sobre o assunto de maneira pessoal
e sim técnico com informações comprovada
cientificamente. Sem apologia nem de maneira
incriminatória. A dependência química deve ser
encarada de forma desmistificada.
80% da população fez uso de substancias
químicas.Seja um medicamento, álcool, cigarro,
energético,etc...Cada individuo age conforme sua
educação, valores, personalidade, problemas
ambientais, resistência e demais características biopsico-social.
“Devemos olhar para cada indivíduo não
pelo o que ele é, mas sim pelo que ele faz”.
Jamais podemos ser um problema para a
sociedade.
Prejudicar a si próprio é um direito porém
deve sempre prevalecer o direito do próximo.
Nenhuma pessoa no mundo, é uma ilha ou
o centro do universo..
Vivemos em uma sociedade ao qual os
princípios básicos de socialização, educação e
respeito devem prevalecer acima de qualquer
direito.
Resgatar valores como educação moral,
familiar, religiosa e cívica são parte de um
processo para se criar um verdadeiro “meio
ambiente social” melhorando
consequentemente a qualidade de vida a todos
os cidadãos.
Aspecto BIO-PSICO-SOCIAL



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Bio='vida'; 'biológico
Psico=alma', 'espírito', 'intelecto':
psicanálise, psicologia, psicometria.
Social= da sociedade, ou relativo a ela Que interessa à sociedade
dicionário Aurélio
O QUE É DROGA
Droga é qualquer substância ou
ingrediente, usado em farmácias,
tinturarias, indústrias, de origem
animal ou vegetal, para fins
legais, isto é, na produção de
produtos e substâncias
socialmente aceitas.
DROGAS DE ABUSO
São denominadas drogas de
abuso, quaisquer substâncias ou
preparação que diferem da
pratica médica legal ou social,
que são auto-administradas por
seus efeitos prazerosos.
O álcool e o tabaco mesmo
sendo legais e socialmente
aceitos, são consideradas
drogas de abuso, capazes de
provocar dependência física e
psicológica
Dependência de drogas
As drogas são substâncias capazes de alterar
algumas funções cerebrais e proporcionar gratificação
(sensação de bem estar) aos usuários. Qualquer pessoa
que nunca tenha feito uso de tais substâncias é capaz
de viver perfeitamente bem sem precisar fazê-lo. Porém,
se houver uma experiência agradável, após um certo
período de uso, o organismo poderá adaptar-se e
passar a depender do consumo dessas substâncias
para "funcionar normalmente". Isso ocorre porque a
droga age sobre determinadas células nervosas
(neurônios) e intensifica as sensações de prazer e bemestar e, provoca mudanças em algumas estruturas
neurológicas, chamada neuroadaptação.
Após a neuroadaptação, o indivíduo
necessitará da continuidade do uso para
manter-se em equilíbrio, podendo apresentar
vários sintomas desagradáveis, se interromper
o consumo (síndrome de abstinência).
Para evitar confusões em relação aos
efeitos das drogas psicoativas, é preciso
reconhecer a diferença entre elas. De modo
geral, há basicamente três tipos de drogas:
(DROGAS QUE DIMINUEM A ATIVIDADE MENTAL)
ANSIOLÍTICOS OU
TRANQUILIZANTE
S
Depressoras do Sistema Nervoso Central (SNC).
Agem no cérebro lentificando seu funcionamento,
Reduzem a capacidade de atenção, concentração, tensão
emocional e provocam perdas na capacidade intelectual.
EX Álcool, Inalantes (colas e solventes), Morfina e Heroína.
(DROGAS QUE AUMENTAM A ATIVIDADE MENTAL)
ESTIMULANTES
Aceleram o funcionamento cerebral, aumentam a
produtividade do indivíduo e inibem a sensação de cansaço
ou fadiga.
O indivíduo pode acreditar que o uso seja benéfico, mas as
conseqüências a médio e longo prazo são catastróficas.
Exemplos: Cafeína, Nicotina, Anfetaminas, Cocaína, Crack e
Merla.
(DROGAS QUE ALTERAM A PERCEPÇÃO DA REALIDADE)
ALUCINÓGENOS
Provocam transtornos no funcionamento cerebral, fazendo-o
trabalhar de forma desordenada, provocando delírios e/ou
alucinações.
Exemplos: LSD, Ecstasy, Cogumelo, Lírio, Maconha, entre
outras derivadas de plantas.
ÁLCOOL
O consumo moderado de bebidas alcoólicas, reuniões,
encontros e mesmo nas refeições é um hábito bem aceito e até
estimulado pela sociedade. São elas usadas como um relaxante
social, para esquecer as preocupações, fugir às tensões da vida e,
na classe pobre, serve para agüentar a fome, suportar as condições
subumanas a que vivem.
O álcool etílico, a substância ativa das bebidas alcoólicas,
produz inicialmente um estado de euforia e excitação, desenibi e
causa efeitos depressivos no sistema nervoso. O álcool é queimado
pelas células do corpo, principalmente pelo fígado, servindo para
produzir energias, portanto quando consumido ocasionalmente e
moderado, seu nível no sangue aumenta pouco, não acarretando
grandes problemas ao organismo.
TABAGISMO
O vício pela nicotina é uma reação neuroquímica por natureza
Aproximadamente 10 segundos após cada
inalação, cerca de 90% da nicotina
absorvida pelos pulmões atinge o cérebro
A nicotina exerce efeito sobre a vias neuroquímicas de recompensa e abstinência,
pela ação das vias dopaminérgicas e
noradrenérgicas,respectivamente
Efeitos do cigarro
Efeitos a curto prazo:
· Irritação nos olhos
· Manifestações nasais
· Tosse e cefaléia
· Aumento dos problemas alérgicos e cardíacos
Efeitos a médio e longo prazo:
· Redução da capacidade respiratória
· Infecções respiratórias em crianças
· Aumento do risco de aterosclerose
· Infarto do miocárdio
· Câncer
Substâncias da Fumaça do Cigarro
Monóxido de carbono, amônia, formaldeído,
acroleína, acetoaldeído, alcatrão, arsênio,
polônio 210, DDT, níquel, cádmio, nicotina,
dibenzocridina e muitos outros, além dos
produtos desconhecidos da combustão
ANSIOLITICOS
São os tranquilizantes e relaxantes, e reduzem o estado de alerta.
*São medicamentos quando receitadas e acompanhadas por médicos. Viram drogas
ao serem utilizadas por conta própria. Também ativam o Circuito de Recompensa,
liberando mais dopamina, o que reforça o consumo. Portanto, viciam.
Efeitos no cérebro
Todos os Benzodiazepínicos de estimular os mecanismos no nosso cérebro que
normalmente combatem estados de tensão e ansiedade. Assim, quando, devido as
tensões do dia a dia ou por causas mais sérias, determinadas áreas do nosso cérebro
funcionam exageradamente resultado num estado de ansiedade, os
benzodiazepínicos exercem um efeito contrário, isto é, inibem os mecanismos que
estavam hiperfuncionantes e a pessoa fica mais tranquila como que desligada do meio
ambiente e dos estímulos externos.
Como consequência desta ação os ansiolíticos produzem uma depressão da atividade
do nosso cérebro que se caracteriza por:
1) Diminuição de ansiedade;
2) Indução de sono;
3) Relaxamento muscular;
4) Redução do estado de alerta.
É importante notar que estes efeitos dos ansiolíticos benzodiazepínicos
são grandemente alimentados pelo álcool, e a mistura álcool + estas drogas
pode levar uma pessoa ao estado de coma. Além desses efeitos principais os
ansiolíticos dificultam os processos de aprendizagem e memória, o que é,
evidentemente, bastante prejudicial para as pessoas que habitualmente
utilizam-se destas drogas.
Finalmente, é importante ainda lembrar qua estas drogas também prejudicam
em partes nossas funções psicomotoras, prejudicando atividades como dirigir
automóveis, aumentando a probabilidade de acidentes.
Aspectos gerais
Os benzodiazepínicos quando usados por alguns meses seguidos
podem levar as pessoas a um estado de dependência. Como consequência,
sem a droga o dependente passa a sentir muita irritabilidade, insônia
excessiva, sudoração, dor pelo corpo todo podendo, nos casos extremos,
apresentar convulsões. Se a dose tomada já é grande desde o início a
dependência ocorre mais rapidamente ainda. Há também desenvolvimento de
tolerância, embora esta não seja muito acentuada, isto é a pessoa acostumada
à droga não precisa aumentar de muitas vezes a dose para obter o efeito
inicial.
ANFETAMINAS
Ao contrário dos tranqüilizantes, as anfetaminas são estimulantes do sistema
nervoso central.
São vendidas sob prescrição médica para reduzir o apetite, suprimir o sono,
combater a fadiga e resolver problemas de asma.
Por vezes, podem ser ingeridas na forma de pílulas e, em outras vezes, injetadas
na corrente sangüínea.
Após o consumo, as anfetaminas aceleram a atividade mental e física, produzem
estados de excitação, euforia, bem estar e força, agilizam a fala e aumentam a atividade
motora.
Depois da dependência, consumida constantemente e em maior quantidade
causam: a) insônia;
b) ansiedade;
c) desassossego;
d) taquicardia;
e) problemas de pele;
f) dentes e gengivas;
g) sensações de pânico;
h) alucinações e pensamentos paranóicos.
O acumulo no organismo causa a "psicose anfetamínica", caracterizada por
extrema desconfiança, comportamento "esquisito" e, as vezes, violentos.
Ao buscar eliminar os efeitos da anfetamina, o usuário toma tranqüilizantes e a
mistura pode ser fatal.
ANABOLIZANTES
Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de
anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona
fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais
sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que, por algum
motivo patológico, tenha ocorrido um déficit.
Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por
esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a
performance e a aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso
dessas drogas não está com o atleta consagrado, mas com aquela "pessoa pequena
que é infeliz em ser pequena". Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e
ainda acarreta problemas à saúde. No comércio brasileiro, os principais
medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon®
Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros
produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias.
Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e
acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas.
Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre
os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos
O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor incluindo
agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses
efeitos são associados ao número de doses semanais utilizadas pelos usuários.

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Efeitos adversos
Alguns dos principais efeitos do abuso dos esteróides anabolizantes são:
tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento
da pressão sangüínea, DHL baixo (a forma boa do colesterol), icterícia e
tumores no fígado. Além desses, aqueles que se injetam ainda correm o
perigo de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da Aids ou
hepatite.
Outros efeitos
Além dos efeitos mencionados, outros também graves podem ocorrer:
No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de
espermatozóides é reduzida, impotência, infertilidade, calvície,
desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar e aumento da
próstata.
Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo
menstrual, aumento do clitóris, voz grossa, diminuição de seios.
No adolescente: maturação esquelética prematura, puberdade acelerada
levando a um crescimento raquítico.
INALANTES
É a famosa cola de sapateiro, dos meninos de rua. Produz
sensação de euforia e excitação, pertubaçãoes auditivas, visuais e
até alucinações. A aspiração repetida do solvente pode resultar na
destruição de neurônios, provocando perda de reflexos, dificuldade
de concentração e déficit de memória.
A maioria dos inalantes deprime o sistema nervoso central (SNC)
com efeitos agudos muito semelhantes aos do álcool. Na verdade,
muitos usuários de inalantes usam simultaneamente outras drogas,
especialmente o álcool. Os efeitos sedativos combinados aos do
álcool podem causar morte súbita.
Os sintomas agudos do abuso de inalantes começam com a
desibinoção, que pode surgir com a excitação, seguida de falta de
coordenação, vertigem, desorientação e, então, fraqueza muscular,
às vezes alucinações e certamente coma e morte. A morte pode
ocorrer cedo e rápido com o abuso de alguns inalantes que causam
distúrbios no ritmo cardíaco
MACONHA
É a droga de entrada para consumo das outras
drogas. Barata e de fácil acesso, o seu uso continuado
interfere na aprendizagem, memorização e na fertilidade.
É uma combinação de flores e folhas da planta
conhecida como Cannabis sativa, e pode ser verde,
marrom ou cinza.
Causa vermelhidão nos olhos, boca seca,
taquicardia; angústia e medo para uns, calma e
relaxamento para outros.
No Brasil, ela é mais usada e, seu emprego é mais
comum sob a forma de "cigarros", que apresentam vários
nomes, como: fininho, baseado, dólar, beck e pacau.
Há cachimbos especiais para fumantes, e são
conhecidos, em alguns países como "narguilé".
A maconha é considerada um alucinógeno, isto é,
faz o cérebro funcionar de forma desconcertante e fora
do normal e seu princípio ativo é o delta nove
tetrahidrocanabinol (THC).
O THC produz vários
efeitos: avermelhamento da conjuntiva dos olhos (olhos
injetados), redução da imunidade pela queda dos
glóbulos brancos, sinusite crônica, faringite , constrição
das vias aéreas, atua sobre o equilíbrio, movimentos e
memória.
A potência da droga é medida de acordo com a
quantidade média de THC encontrada nas amostras de
maconha confiscadas pelas agências policiais.
· A maconha comum contem uma média de 3% de THC.
· A variedade “sinsemilla” (sem semente, que só contem
botões e as flores da planta fêmea) tem uma média de
7.5% de THC, mas pode chegar a ter até 24%.
O haxixe (a resina gomosa das flores das plantas
fêmeas) tem uma média de 3.6%,mas pode chegar a ter
até 28%.
· A maconha cultivada por hidroponia, conhecida
popularmente como SKANK pode ter até 35% de THC.
· O óleo de haxixe, um líquido resinoso e espesso que
se destila do haxixe, tem em média de 16% de THC,
mas pode chegar a ter até 43%.
Não cria a dependência física, mas a psicológica.
Dependendo da personalidade do usuário, pode ser
brutal; logo se retirada imediatamente, a saúde não
correrá nenhum risco, porém, a força de vontade do
paciente tem de ser grande, exatamente para vencer
sua necessidade psíquica de buscar a maconha.
Skank :
A Supermaconha
Cannabis sativa é a espécie da maconha mais
difundida no mundo, embora outras espécies do mesmo
gênero - a Cannabis indica ou a ruderalis, por exemplo também sejam utilizadas na fabricação da droga. O
skank é uma variação genética, produzida em
laboratório, da planta da maconha, que cresce mais
rapidamente e pode, portanto, ser cultivada em estufas
(mais escondida da fiscalização). Sua principal
característica é o fato de conter uma quantidade até
sete vezes maior de THC (a substância ativa) do que a
maconha comum.
HAXIXE
O haxixe é resultante das secreções resinosas da
maconha, com concentração elevadíssima de
Tetrahidrocanabinol - T.H.C., podendo se apresentar em
forma de tabletes, placas e bolas, todas na cor marron
escura. Produzem tagaralice, excitabilidade, risos,
seguidos de depressão, relaxamento e sonolência.
Aumento de apetite(doces), olhos vermelhos congestos,
alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do
espaço. Boca seca. Pode ocorrer perda da atenção e da
memória para fatos recentes, alucinações visuais,
diminuição dos reflexos. Em altas doses, poder haver
ansiedade intensa; pânico; paranóia. O uso continuado
pode levar ao desânimo generalizado.
COCAÍNA
É uma das drogas ilegais mais consumidas no mundo.
A cocaína é um psicotrópico, pois age no Sistema Nervoso
Central, isto é, sua atuação é no cérebro e na medula
espinhal, exatamente nos órgãos que comandam os
pensamentos e as ações das pessoas.
Há dois tipos de envenenamento pela cocaína: um
caracterizado pelo colapso circulatório e, o outro, pela
intoxicação do Sistema Nervoso Central - o cérebro, que é o
órgão da mente.
A respiração, primeiro é estimulada e, depois decai. A
morte advém devido ao colapso cardíaco.
Nos casos agudos de intoxicação, pode haver perfuração do
septo nasal, quando a droga é aspirada ou friccionada nas
narinas; e queda dos dentes, quando a fricção for nas
gengivas.
A maneira como a cocaína é usada pode ter influência
nos efeitos. Quanto mais rápido a cocaína é absorvida e
enviada para o cérebro, maior será a euforia experimentada.
O reforço do próprio uso e a possibilidade de efeitos
colaterais também são maiores.
Modos de Consumo
Mascar folhas de cocaína devagar e
continuamente.
As folhas de coca apresentam apenas o
equivalente a 1% do seu peso de cocaína,
portanto são engolidas quantidades
relativamente pequenas ao mascar. Estes
fatores contribuem para manter níveis baixos de
cocaína no sangue e, portanto,
significativamente menos euforia do que a
obtida com a cocaína através de outras formas.
A cocaína extraída das folhas e purificada
como um sal (hidroclorido). Nesta forma, a
cocaína pode ser absorvida por inalação e
pode ser injetada. A inalação (cheirar) produz
níveis rápidos e também declives rápidos. Os
níveis de cocaína no cérebro, suficientes para
surtir efeitos, são atingidos de 3 a 5 minutos.
Os efeitos da injeção intravenosa (Tomar
Back) são ainda mais rápidos, menos de um
minuto.
CRACK
Fumar produz efeitos em um tempo mais curto ainda do que o
da injeção intravenosa, normalmente abaixo de 10 segundos.
O"Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada
numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido
em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm
algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos
estouram ou racham (crack) como diz o nome. Cinco a sete vezes
mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e
mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para
desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e
criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína,
não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da
droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar,
descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos
usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios
são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240
batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura,
alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão
nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os
danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza,
transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros
sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora,
taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e
transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e
no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a
pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês
sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando
tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao
banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
O crack nasceu nos guetos pobres
das metrópoles, levando crianças de
rua ao vício fácil e a morte rápida.
Agora chega à classe média,
aumentando seu rastro de destruição
Como detectar se alguém está usando drogas
As marcas para descobrir se alguém está usando
drogas na família ou no círculo de amigos são facilmente
percebidas se existe diálogo e uma relação aberta. Além
da devastação no organismo (veja quadro), o
comportamento avisa. Há visível mudança física, que
inclui perda de peso acentuada, em especial nos usuários
de cocaína e crack - os "crackeiros" ainda sofrem de
envelhecimento precoce e pele ressecada.
O consumo de drogas deixa o usuário retraído, deprimido,
cansado e até descuidado em sua aparência. Um teste da
Associação Espaço Comunitário Comenius, de São Paulo,
orienta a observar o estilo da pessoa - se ficou agressiva,
adotou atitudes violentas e se mudou de amigos não há
fórmula segura para detectar o consumo de drogas, mas é
comum perceber o uso se a família tem diálogo. "Quando
os pais são distantes ou a família é desestruturada fica
difícil. Aí os pais só percebem quando encontram droga no
bolso do filho",
Sinais que podem indicar consumo de drogas
Especialistas apontam que o conjunto desses fatores pode indicar o consumo de drogas:
- O jovem anda retraído, deprimido, cansado e descuidado do aspecto pessoal (com cabelo e barba
por fazer e unhas sujas e mal cuidadas), agressivo, com atitudes violentas.
- Quando a pessoa muda radicalmente o grupo de amizades. Se estuda, mostra dificuldades na escola
e perde o interesse por passatempos, esportes e hobbies. Se trabalha, começa a faltar e ficar relapso.
- O usuário muda seus hábitos alimentares, deixa de se alimentar com freqüência e passa a sofrer
com distúrbios de sono.
- Usa desodorantes para disfarçar cheiro, fica com os olhos vermelhos, as pupilas dilatadas e usa
colírios.
- Mantém conversas telefônicas com desconhecidos, começa a sumir com objetos de valor na casa.
- Adota mudanças no visual, usa roupas sujas e faz apologia a drogas.
- No caso da maconha, ouso de piteiras e cachimbos, que permitem fumar o cigarro de maconha até o
final sem queimar os dedos ou os lábios; papel de seda (para enrolar a droga); tem manchas
amareladas entre as pontas dos dedos e queimaduras e há cheiro nos lençóis.
- No caso da cocaína, encontrar cartões de crédito e lâminas (para pulverizar o pó) e canetas sem
carga (para aspirar) são sinais de uso.
- Também é importante perceber se o nariz da pessoa sangra com freqüência ou apresenta corizas, se
apresenta dificuldade para falar, se gasta mais dinheiro e sai mais de casa, ou passa noites insones.
COMO AGIR C/ O D.Q.
Primeiro passo: Ter uma atitude de coragem e conversar com a pessoa que
você quer ajudar. Quanto antes o fizer, melhor. Lembre-se, a pessoa que esta
com o periblema com o álcool ou outras drogas saõ portadoras de uma doença
chamada alcoolismo e/ou adicção. Trata-se portando de uma doença e não uma
deficiência moral.
Você pode ajudar estando pronto para sugerir recursos tais como salas de
auto-ajuda, como Alcoólicos Anônimos(A.A.) e os Narcóticos
Anônimos(N.A.).
Em alguns casos, a pessoa consegue parar indo a salas, em outros casos, é
necessário que a pessoa se afaste de tudo e de todos, para que possa olhar para
si, e ser honesta com ela mesma. Para isso, existe o centro de reabilitação.É
importante estar ciente de que esta alternativa servirá somente no momento certo.
Este momento chega quando o usuário estiver realmente desesperado sobre seu
uso de drogas, quando ele admitir que não consegue controlar isto e que ele
precisa de ajuda, quando ele pedir, apresente a esta pessoa as alternativas.
A.A.(ww.alcoolicosanonimos.org.br/ )
N.A.(www.na.org.br )
Comportamentos Facilitadores
do Co-dependente
Abaixo uma pequena lista sobre o que Facilitar. Pergunte-se
honestamente se você está ajudando seu filho ou filha, seu colega ou uma
pessoa querida a seguir no caminho do álcool e/ou outras drogas, pelo fato de
usar comportamentos facilitadores.
1 Negar
"Ele(a) não é dependente químico". Ou então "É coisa da juventude. Mais
cedo ou mais tarde isto passa". Pensamentos como este, o levam a esperar
que o alcoólatra ou adicto seja racional, controle sua bebida ou uso de drogas.
Você não tem culpa, nem poder sobre o comportamento dele, pois você não
foi o responsável nem o indutor deste comportamento.
2 Justificar
Buscar a racionalização (ou seja, uma explicação que justifique) para a bebida
ou o uso das drogas, concordando com as racionalização do dependente
químico; "O trabalho exerce muita pressão sobre ele" ou então"desde que o
Pai morreu, tudo ficou tão dificil".
3 Guardar
Esconder seus sentimentos dentro de você
4 Evitar Problemas
Procura manter a paz (sempre colocando panos quentes),
acreditando que a falta de conflito faz um casamento ou
relacionamento com os filhos bom. Proteger excessivamente, não
permitindo que tenham que se defrontar com a conseqüência de
seu comportamento.
5 Minimizar
Reduzir o impacto dos atos e comportamentos do adicto: "Não está
tão mau assim." "As coisas vão melhorar quando..."
6 Proteger
Evitar que se exponha a imagem do dependente químico, proteger o
dependente químico da dor e proteger a si mesmo(a) da dor. Esconder o
fato de todos, até de quem já sabe do problema.
7 Tranqüilizar
Reduzir os próprios sentimentos, para evitar problemas. Passa a usar
como escape tranqüilizantes, comida e trabalho.
8 Culpa
Sentir-se culpado ou induzir o dependente químico a culpa criticando,
fazendo sermão.
9 Assumir Responsabilidades
Fazer tarefas que cabem ao dependente químico.
10 Sentir-se Superior
Tratar o dependente químico como criança como inconseqüente?
11 Controlar
Fazer esforço para que o dependente não tenha contato com a droga e
com má companhias, sem usar métodos dos educacionais mas sim
iludindo-se (ou iludindo a ele) "Que tal nós irmos a tal festa?" ou então
"vamos fazer uma viagem de férias para a fazenda?"
12 Agir?
Acreditar que deve agir?: "Isso também vai passar."
13 Esperar
Adiar a busca de soluções "Deus vai cuidar disso."
O PAPEL DA FAMÍLIA DA
BUSCA DE TRATAMENTO
Os resultados mais satisfatórios no tratamento de
dependência de álcool/Drogas são atingidos quando a
terapêutica constitui-se de tratamento medicamentoso e
psicoterapia cognitivo-comportamental. As chances de
êxito no tratamento são maiores quando o paciente
decide por si próprio procurar ajuda profissional. Tentar
enganá-lo pode ser pior do que inútil, pois além de
dificultar a adesão ao tratamento, o paciente poderá
agredir a família por tal atitude e ainda, gastar tempo e
dinheiro inutilmente.
A família precisa encontrar encorajamento, enxergar
claramente seu papel na situação e perceber melhor
suas próprias necessidades. Pode-se discutir os
comportamentos a serem adotados e avaliar as
alternativas. É impossível predizer mecanicamente um
modelo de conduta ou comportamentos a serem
seguidos pela família de forma padronizada.
É importante que a família decida o que fazer e o
que não fará em relação ao problema e, quais são os
seus limites emocionais, afetivos e financeiros. Por
exemplo, pode-se estabelecer como política de ação,
não mais discutir nem reclamar, ou não dar mais
dinheiro para o uso e, nem sair para comprar bebida ou
drogas para o paciente. Enfim, elaborar um programa
pessoal, de acordo com as reais possibilidades
familiares é a melhor alternativa para lidar com a
situação.
Gírias utilizadas por usuários de
drogas
queimar um - fumar
mocosar - esconder
caretaço - livre de qualquer efeito da maconha
sussu - sossego
Baque – Tomar alguma substância pela veia
rolê - volta
pifão - bebedeira
rolar - preparar um cigarro
cabeça feita - fuma antes de ir a um lugar
chapado - sob o efeito da maconha
bad trip - viagem ruim, com sofrimentos
nóia - preocupação
marofa - fumaça da maconha
tapas - tragadas
palas - sinais característicos das drogas
larica - fome química
matar a lara - matar a fome química
maricas - cachimbos artesanais
pontas - parte final da maconha não fumada
cemitério de pontas - caixinha ou recipientes plásticos usados para guardar as pontas
pilador - socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda
dichavar o fumo - soltar a maconha compactada em tijolos ou seus pedaços e separar as partes
que lhe dão gosto ruim
sujeira - situação perigosa
dançou - usuário que foi flagrado fumando
mocós - esconderijos de droga
Referencias Bibliográficas:
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RAHD, J.T; (2007) Alcoolismo e Outras Drogas: São Paulo: Editora Bandeirantes
KNAPP, P; Bertolote, J. & Cols.(1994). Prevenção da recaída: um manual para
pessoas com problemas pelo uso do álcool e de drogas. Porto Alegre: Artes
Médicas.
ADIALA, J. C. O problema da maconha no Brasil. Rio de Janeiro: IUERJ, 1986.
AMÉLIA, C. e COSTA, A. M. Droga: a fina flor do crime. s.d.
ANDRADE, A. G. et alii (editores). Drogas: atualização em prevenção e
tratamento. São Paulo: Edições Loyola, s.d.
CONSELHO ESTADUAL DE ENTORPECENTES DE SÃO PAULO. Proposta de
ações para uma política pública estadual sobre drogas/violência urbana. São
Paulo: Mimeo, 06 de novembro de 2000. (versão corrigida em 12/04/2002).
COORDENAÇÃO DE SAÚDE MENTAL. Normas e procedimentos na
abordagem do abuso de drogas. Brasília: Ministério da Saúde (Secretaria
Nacional de Assistência à Saúde/Departamento de Programas de Saúde), 1991.
Sites de pesquisas:
www.antidrogas.com.br
www.cvs.saude.sp.gov.br
www.google.com.br
“A chave da vida está na mão de
cada um”
Está na hora de por em prática o
que aprendemos aqui e...
E partir para o abraço...
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Apresentação Institucional – F.CASA – FEBEM