44ª RAPv – REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO E 18º ENACOR – ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA ISSN 1807-5568 RAPv Foz do Iguaçu, PR – de 18 a 21 de Agosto de 2015 CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE FATORES DE EQUIVALÊNCIA DE CARGA PARA CAMINHÕES FORA DE ESTRADA Marcela Luiza Pelegrini Guimarães1; Taciano Oliveira da Silva2; Carlos Alexandre Braz de Carvalho3; Natalia Assunção Brasil Silva4; Giovani Levi Sant’Anna5; Guilherme Avelino Venturim6 RESUMO Neste trabalho de pesquisa, realizou-se uma análise do Fator de Equivalência de Carga (FEC) para caminhões fora de estrada em estradas de minas, propondo novo limite para o eixo simples de rodas duplas até 151,42 toneladas por eixo. Para o desenvolvimento desta análise, foram relacionados os danos das cargas dos eixos com o dano causado pela carga do eixo simples de rodas duplas padrão de 8,2toneladas. A razão entre os danos (deflexões recuperáveis no topo do subleito) foi elevada ao expoente de 5,959, proposto por Pereira (1992),encontrando-se, assim, valores de FECs para as cargas analisadas. Na análise das determinações dos FECs, confirmou-se, via resultados das variações de carregamentos de eixos entre 6,0 e 151,42 toneladas, pressões de enchimento dos pneus de 80 psi, 100 psi e 120 psi, e cinco estruturas de pavimentos diferentes, que os valores encontrados de FEC não sofreram grandes variações com os diversos 1 Engenheira Civil. Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa (UFV). Av. P.H. Rolfs s/n, Campus Universitário, CEP-36570-000. Viçosa-MG. E-mail: [email protected] 2 Professor Adjunto. Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Viçosa (UFV). Av. P.H. Rolfs s/n, Campus Universitário, CEP-36570-000. Viçosa-MG. E-mail: [email protected] 3 Professor Associado. Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Viçosa (UFV). Av. P.H. Rolfs s/n, Campus Universitário, CEP-36570-000. Viçosa-MG. E-mail: [email protected] 4 Mestranda em Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Av. P. H. Rolfs, s/n, Campus Universitário. CEP: 36570-000. Viçosa-MG. Email: [email protected] 5 Pós-doutor em Engenharia. Departamento de Engenharia Florestal. Universidade Federal de Viçosa (UFV). Av. P.H. Rolfs s/n, Campus Universitário, CEP-36570-000. Viçosa-MG. E-mail: [email protected] 6 Graduando em Engenharia Civil. Departamento de Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa (UFV). Av. P.H. Rolfs s/n, Campus Universitário, CEP-36570-000. Viçosa-MG. E-mail: [email protected] parâmetros adotados. Este se manteve estável mesmo nas estruturas de pavimento com baixa capacidade de suporte, bem como nas estruturas mais robustas de pavimentos e com alta capacidade de suporte de carregamento por eixo. Os fatores encontrados foram comparados com os propostos pelo DNIT (2006), visando à validação dos resultados, sendo obtido, através de análise estatística, coeficiente de determinação de 0,99. Entende-se que com esta contribuição, os pavimentos flexíveis solicitados por caminhões fora de estrada poderão ser dimensionados pelo uso do método de dimensionamento de pavimentos flexíveis do DNIT (2006), sem a necessidade de extrapolação das curvas dos FECs. PALAVRAS-CHAVES: Fator de Equivalência de Carga; Caminhões fora de estrada; Dimensionamento de estradas de minas. ABSTRACT This work addresses the equivalent load factor (LEF) for off-road trucks, proposing a new curve of LEF for single axles of twin wheels covering trucks up to 151.42 tons per axle. For development of this curve, was related damage the loads of the axes with the damage caused by the load of the standard axis. This ratio was raised to the exponent of 5,959 proposed by Pereira (1992), finding thus LEF for certain loads. The analysis of the determination of the LEF, on the basis of recoverable deflection at the top of the subgrade, it was confirmed, through results of axle loads variations between 6.0 and 151.42 tons, filling pressure of 80 psi tires 100 psi and 120 psi and five different pavement structures, which do not suffer large variations LEF with various parameters adopted. This remained stable even in pavement structures analyzed with low carrying capacity, as well as the structures of pavements robust and high capacity load axle support. The factors were compared with those proposed by DNIT (2006) at the discretion of validation of the results, obtained with a coefficient of determination 0.99, which proves the flexibility of application of results. It is understood that this input requested by the flexible pavements Off-Road Trucks can be designed by using the design method for flexible pavements DNIT (2006) without extrapolation of the curve LEF. KEYWORDS: Load Equivalency Factor; off-road trucks; Mine roads design. INTRODUÇÃO O método de dimensionamento de pavimentos segundo o DNIT (2006) leva em conta o número de passadas de diferentes eixos, carregados com cargas distintas, equivalente ao número de passadas do eixo padrão de 8,2 toneladas. Isto foi feito relacionando o dano resultante do eixo de uma carga qualquer com o determinado como padrão (8,2 toneladas), no topo do subleito. Com este procedimento, foi criado um ábaco relacionando carga por eixo x fator de equivalência de carga que contém carga por eixo de até 20 toneladas para eixos simples e 30 toneladas para eixos em tandem duplo e triplo, não podendo ser utilizado para cargas superiores a estas. Cabe destacar que atualmente existem programas computacionais que possibilitam dimensionar pavimentos por meio de métodos mecanicistas que não necessitam de informações de fatores de equivalência de cargas para dimensionamento das camadas estruturais de pavimentos. Resumidamente, esses programas necessitam de informações, como por exemplo: dados do tráfego, módulo de resiliência e coeficiente de Poisson das camadas do pavimento e do subleito, vida de fadiga do revestimento asfáltico e modelos de previsão de acúmulo de deformação permanente previstos para o pavimento. Para o dimensionamento das estradas de minas, segundo a metodologia do DNIT (2006),com o propósito de converter as solicitações dos caminhões de mineração para o eixo padrão de 8,2t é necessária à complementação da curva do ábaco carga por eixo x fator de equivalência de carga para eixo simples, que contemple eixos com cargas muito superiores às apresentadas no referido ábaco. O objetivo geral deste trabalho foi investigar o Fator de Equivalência de Carga (FEC) para caminhões fora de estrada para aplicação do método de dimensionamento de pavimentos flexíveis segundo o DNIT (2006). Utilizou-se o programa computacional Elsym5 para simular diferentes carregamentos em estruturas variadas de pavimentos flexíveis, analisando as deflexões encontradas no topo do subleito, e também o expoente utilizado por Silva (2009) para encontrar uma relação entre as cargas por eixo e o fator de equivalência de carga a elas correspondente. Objetivos específicos: executar simulações de algumas cargas por eixo em certas estruturas de pavimentos flexíveis, com variações da pressão de enchimento dos pneus; comparar deflexões no topo do subleito nos diversos tipos de estruturas de pavimentos investigados; relacionar as deflexões, utilizando os resultados obtidos nas simulações com a carga de eixo padrão, obtendo razões entre estes; elevar estas razões ao expoente utilizado por Silva (2009) para a determinação do fator de equivalência de carga; comparar os resultados encontrados com os do ábaco carga por eixo x fator de equivalência de carga, apresentado no DNIT (2006); propor curva de fator de equivalência de carga para eixos de caminhão fora de estrada, ou seja, cargas superiores às do ábaco carga por eixo x fator de equivalência de carga para eixo simples apresentado no DNIT (2006). FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS DO DNIT (2006) A espessura total de um pavimento é determinada para proteger o subleito. O dimensionamento baseia-se na capacidade de suporte do subleito e dos materiais que compõe o pavimento, no número equivalente de operações de um eixo padrão (N) durante o período de projeto, no coeficiente estrutural (K) e na espessura total do pavimento. Capacidade de suporte: a avaliação é feita pelo método de ensaio CBR, determinando a capacidade de suporte das camadas do pavimento e do subleito. Exigências dos materiais empregados no pavimento: reforço do subleito: CBR > subleito e expansão ≤ 2%; sub-base: CBR ≥ 20% e expansão ≤ 1%; e base: CBR ≥ 80% para N > 5,0 x 106 ou CBR ≥ 60% para N ≤ 5,0 x 106, expansão ≤ 0,5%, limite de liquidez (LL) ≤ 25% e índice de plasticidade (IP) ≤ 6%. Número equivalente de operações de um eixo padrão (N): significa o número de solicitações que o pavimento irá sofrer pelo eixo padrão de 8,2 toneladas durante a sua vida útil. Com este número, juntamente com o suporte das camadas do pavimento e do subleito, determina-se a espessura total do pavimento. O número N é função do volume do tráfego, dos fatores de equivalência de carga e de eixo, e é dado pela Equação1: (1) Em que: Vt – volume total de veículos no período de projeto; Fe: fator de eixo; eFc: fator de carga. O volume médio diário de tráfego é dado pela Equação2: Vt = 365 x Vm x PP (2) Em que: Vm: volume médio diário de tráfego; e PP: período de projeto (anos). O fator de eixo (Fe) é um número que multiplicado pelo número de veículos resulta no número de eixos correspondentes. O fator de carga (Fc) é um número que multiplicado pelo número de eixos, fornece o número de eixos equivalentes ao eixo padrão. O Fe multiplicado pelo Fc resulta no Fv (fator de veículo), isto é, um fator que multiplicado pelo número de veículos que operam, resulta no número de eixos equivalentes ao eixo padrão. Coeficiente de equivalência estrutural (K): são coeficientes que dependem do tipo de material constituinte do pavimento. Ele relaciona a espessura que a camada deveria ter se fosse constituída de material granular (padrão) com a espessura equivalente à do material utilizado na camada real. São simbolizados: revestimento (Kr), base (Kb), sub-base (Ks) e reforço (Kref). Determinação da espessura das camadas do pavimento: a espessura total do pavimento é dada em função de N e do CBR do material. Determina-se, também, a cobertura acima do reforço do subleito e a cobertura acima da sub-base. As coberturas das camadas serão calculadas referentes ao material granular (coeficiente de equivalência estrutural igual a um). As espessuras finais são obtidas pelo produto das espessuras pelos coeficientes estruturais relativos a cada tipo de material da base (B), sub-base (h20) e reforço (hn). FATOR DE EQUIVALÊNCIA DE CARGA Fator de Equivalência de Carga (FEC): é utilizado para converter o número de solicitações do tráfego real que solicita a via num número equivalente de operações de um eixo padrão (eixo simples de rodas duplas de 8,2 toneladas), que sob o ponto de vista teórico irá provocar no pavimento o mesmo dano destrutivo (SILVA, 2009). Balbo (2007) utiliza o conceito de equivalência de cargas e adota como dano total o dano calculado por cada passada de veículo, multiplicada pelo número de vezes que ele passou sobre a estrutura. Sendo assim, chega-se a relação de FEC pela razão do número de passadas do eixo qualquer e o número de passadas do eixo padrão. Utiliza-se neste trabalho o critério da máxima deflexão ou deslocamento vertical de compressão no topo do subleito, em função da praticidade do desenvolvimento do estudo através da utilização do programa computacional ELSYM5. Este programa é bastante utilizado para análise do dimensionamento de pavimentos e se baseia na aplicação da Teoria da Elasticidade na análise de um sistema elástico-linear de camadas para obter respostas estruturais de um pavimento, como mostra a Figura 1. Figura 1: Respostas estruturais de um pavimento (SOUSA, 2011). Segundo Darous (2003), o programa fornece as tensões horizontais, verticais e de cisalhamento, assim como as tensões principais em qualquer ponto do sistema. As camadas são consideradas horizontalmente infinitas, possuindo espessuras uniformes e finitas com exceção da última que possui espessura infinita. Os módulos de resiliência e coeficientes de Poisson são constantes para cada camada. As possibilidades relativas às configurações de carregamento estabelecem como limite até dez cargas de rodas simples, cuja aplicação é distribuída uniformemente sobre uma área circular na superfície do sistema. Cada pavimento analisado pode possuir uma ou até cinco camadas elásticas. MATERIAIS E MÉTODOS Foram selecionados 17 caminhões convencionais comerciais e do tipo fora de estrada com cargas por eixo diferentes e pressões de enchimento dos pneus de 80 psi, 100psi e 120 psi para análise de variação das deflexões no topo do subleito de 5 estruturas pré-estabelecidas. Estas estruturas possuem capacidades de suporte diferentes e foram escolhidas com o propósito de submetê-las ao carregamento dos eixos dos caminhões com a variação da pressão de enchimento dos pneus, visando avaliar a variação do FEC. Os caminhões selecionados, tanto os convencionais quanto os fora de estrada, possuem eixo dianteiro simples de rodas simples e eixos traseiros simples de rodas duplas. Os caminhões convencionais analisados foram os que possuem carga por eixo de 6,0; 8,0; 8,2; 10,0; 12,0; 14,0; 16,0; 18,0 e 20,0 toneladas. Já para os caminhões fora de estrada, foram analisados os modelos apresentados na Tabela 1, elaborada a partir de dados encontrados em CAT (2004) e CAT I (2010). Tabela 1: Modelos de caminhões fora de estrada analisados e suas respectivas cargas por eixo. Fora de Estrada Modelo Carga (t) Carga no eixo traseiro (%) Carga no eixo traseiro(t) CAT 770 CAT 772 CAT 773G CAT 775G CAT 777G 36,3 46 56 64,6 90,8 66 66 65 66 67 24,0 30,4 36,4 42,6 60,8 Fora de Estrada – Mineração Modelo Carga (t) Carga no eixo traseiro (%) Carga no eixo traseiro (t) CAT 785C CAT 789D CAT 793F 136 181 226 67 67 67 91,1 121,3 151,4 As estruturas de pavimentos propostas foram selecionadas da seguinte forma: as estruturas de pavimentos I, II e III foram determinadas com número e capacidade de suporte das camadas diferentes para avaliação da hipótese da conversão dos resultados dos FEC, mesmo com a variação de seus parâmetros, conforme as Figuras 2, 3 e 4. Já as estruturas de pavimentos IV e V, foram selecionadas dentre as várias estruturas proposta por Sousa (2011), conforme as Figuras 5 e 6. Figura 2: Estrutura do pavimento I. Figura 3: Estrutura do pavimento II. Figura 4: Estrutura do pavimento III. Figura 5: Estrutura do pavimento IV.. Figura 6: Estrutura do pavimento V. As estruturas de pavimento IV e V foram adotadas pelo critério de menor espessura da camada e por restrição ao limite de deflexão. O limite de deflexão adotado por Sousa (2011) foi 2.000 µε. Foram selecionadas as estruturas C2 e C6 de acordo com a Tabela 2. Tabela 2: Dimensionamento de pavimentos flexíveis proposto por Sousa (2011). Espessura da Camada (m) Caso Requisitos de Otimização Redução de Respeito ao espessura em limite de relação ao caso deformação original Revestimento Base Sub-base Total DNER original 0,13 0,63 1,12 1,88 - x C1 0,13 0,73 1,11 1,97 x ✔ C2 0,13 0,73 0,64 1,50 ✔ ✔ C3 0,13 0,73 0,14 1,00 ✔ x C4 0,13 0,73 0,34 1,20 ✔ x C5 0,13 0,73 0,44 1,30 ✔ x C6 0,13 0,73 0,54 1,40 ✔ ✔ Na determinação do FEC para cada carregamento, precisou-se relacionar as deflexões no topo do subleito de cada carga por eixo em análise e a da carga por eixo padrão. Para encontrar esta deflexão no topo do subleito, empregou-se o programa computacional ELSYM 5.Os dados de entrada do ELSYM 5 foram número de camadas e suas respectivas características (módulo de elasticidade E, coeficiente de Poisson ν e espessura da camada);características do carregamento como pressão de enchimento dos pneus em kPa, o raio de aplicação da carga a, número de aplicações de carga e sua posição no plano XY e, para a determinação do ponto de avaliação, analisou-se a posição da carga no plano XY e a profundidade no eixo Z, como mostrado na Figura 7. Figura 7: Posições das cargas segundo os eixos X, Y e Z. Os posicionamentos das rodas e dos pontos de análise no eixo X estão apresentados nas Tabelas 3 e 4. Tabela 3: Posicionamentos das rodas e dos pontos de análise no eixo X para caminhões convencionais. Caminhões Convencionais Carga no eixo traseiro (ton.) 6,0 8,0 8,2 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 Carga por roda (kgf) 1500 2000 2050 2500 3000 3500 4000 4500 5000 Posicionamento das rodas - eixo X (m) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 Posicionamento das análises na direção do eixo X (m) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 Tabela 4: Posicionamentos das rodas e dos pontos de análise no eixo X para caminhões fora de estrada. Fora de Estrada Modelo Carga no eixo traseiro (ton.) CAT 770 CAT 772 CAT 773G CAT 775G CAT 777G 24,0 30,4 36,4 42,6 60,8 Carga por roda (kgf) 5989,5 7590 9100 10659 15209 Posicionamento das rodas - eixo X (m) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,58 0,64 0,74 0,74 1,15 Posicionamento das análises na direção do eixo X (m) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14 0,16 0,18 0,18 0,29 0,29 0,32 0,37 0,37 0,58 0,58 0,64 0,74 0,74 1,15 Fora de Estrada – Mineração Modelo Carga no eixo traseiro (ton.) CAT 785C CAT 789D CAT 793F 91,1 121,3 151,4 Carga por roda (kgf) 22780 30317,5 37855 Posicionamento das rodas - eixo X (m) 0,00 0,00 0,00 1,15 1,15 1,32 Posicionamento das análises na direção do eixo X (m) 0,00 0,00 0,00 0,29 0,29 0,33 0,58 0,58 0,66 1,15 1,15 1,32 O FEC foi obtido em função da deflexão no topo do subleito. Esta deflexão foi determinada por meio da aplicação do carregamento em análise, sobre uma dada estrutura de pavimento e uma pressão de enchimento do pneu. Visando atender ao propósito desse trabalho, foram construídos seis gráficos comparando os referidos parâmetros. As características de cada estrutura de pavimento analisada estão apresentadas na Tabela 5. Tabela 5: Características das estruturas dos pavimentos analisados. Estruturas I II III IV V Camadas Espessura (m) Reforço do subleito Subleito Base Reforço do subleito Subleito Revestimento Base Reforço do subleito Subleito Revestimento Base Sub-base Subleito Revestimento Base Sub-base Subleito 0,20 Infinito 0,20 0,15 Infinito 0,10 0,20 0,15 Infinito 0,13 0,73 0,54 Infinito 0,13 0,73 0,64 Infinito Espessura total (m) 0,2 0,35 0,45 1,40 1,50 Módulo de Elasticidade (kPa) 120.000 80.000 400.000 200.000 80.000 4.000.000 500.000 200.000 80.000 150.000 200.000 120.000 65.000 150.000 200.000 120.000 65.000 Coeficiente de Poisson 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,35 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 Com os resultados das deflexões no topo do subleito obtidos através do programa computacional ELSYM5, escolheu-se a maior deflexão de cada carregamento e determinou-se o FEC utilizando a Equação 2, com o expoente proposto por Pereira (1992). ( ) (3) Em que: Dcarga qualquer é a maior deflexão no topo do subleito devido à aplicação da carga do eixo qualquer e Deixo padrão é a deflexão no topo do subleito devido à aplicação da carga do eixo padrão (8,2 t). Nas Figuras 8, 9 e 10, foram mantidas constantes as estruturas do pavimento e variando o valor da pressão de enchimento dos pneus. Pode-se notar que não houve variação significativa dos valores dos fatores de equivalência de carga para a variação da pressão, visto que as curvas estão praticamente superpostas. Foi inserido nesses gráficos, como critério de comparação, os dados retirados do ábaco carga por eixo x FEC, segundo DNIT (2006), mostrando que os resultados encontrados nessa pesquisa estão numericamente próximos dos apresentados pela referida fonte. Essa confirmação de valores credita confiabilidade aos dados encontrados nesta pesquisa. Estrutura de pavimento I 14 Carga por Eixo (ton) 12 10 8 563 kPa 6 703 kPa 844 kPa 4 DNIT 2 0 0,1 1 FEC 10 Figura 8: Representa a Estrutura de pavimento I– (Gráfico Carga por Eixo Versus FEC). Estrutura de pavimento II 14 Carga por Eixo (ton) 12 10 8 563 kPa 6 703 kPa 4 844 kPa DNIT 2 0 0,1 1 FEC 10 Figura 9: Representa a Estrutura de pavimento II – (Gráfico Carga por Eixo Versus FEC). Estrutura de pavimento III 14 Carga por Eixo (ton) 12 10 8 563 kPa 6 703 kPa 4 844 kPa DNIT 2 0 0,1 1 FEC 10 Figura 10: Representa a Estrutura de pavimento III – (Gráfico Carga por Eixo Versus FEC). Nas Figuras 11, 12 e 13, as pressões de enchimento dos pneus foram mantidas constantes e variouse a estrutura do pavimento para aplicação da carga. Pressão de Enchimento dos Pneus - 563 kPa Carga por Eixo (ton) 14 12 10 Estrutura I Estrutura II Estrutura III DNIT 8 6 4 2 0 0,1 1 FEC 10 Figuras 11: Representa a Pressão de enchimento dos pneus de 563 kPa - (Gráfico Carga por Eixo Versus FEC). Pressão de Enchimento dos Pneus - 703 kPa Carga por Eixo (ton) 14 12 10 Estrutura I Estrutura II Estrutura III DNIT 8 6 4 2 0 0,1 1 FEC 10 Figuras 12: Representa a Pressão de enchimento dos pneus de 703 kPa - (Gráfico Carga por Eixo Versus FEC). Pressão de Enchimento dos Pneus - 844 kPa Carga por Eixo (ton) 14 12 10 Estrutura I Estrutura II Estrutura III DNIT 8 6 4 2 0 0,1 1 FEC 10 Figuras 13: Representa a Pressão de enchimento dos pneus de 844 kPa - (Gráfico Carga por Eixo Versus FEC). Também nota-se que não houve oscilação significativa dos valores dos fatores de equivalência de carga para a variação da estrutura do pavimento, visto que as curvas também estão superpostas. Nas figuras supracitadas, foram inseridos como critério de comparação, os dados retirados do ábaco carga por eixo x FEC segundo DNIT (2006), mostrando que os resultados encontrados na pesquisa estão próximos aos já utilizados por essa fonte. Logo, credita-se confiabilidade aos dados encontrados nesta pesquisa. CURVA CARGA POR EIXO X FEC PARA CAMINHÕES FORA DE ESTRADA Com a ratificação dos resultados obtidos nessa pesquisa para os caminhões convencionais cuja hipótese da convergência dos fatores de equivalência de carga tem sustentabilidade, mesmo com a variação dos parâmetros de análise da deflexão no topo do subleito, observou-se que Sousa (2011) extrapolou a curva apresentada no ábaco carga por eixo x FEC apresentada em DNIT (2006), com o uso de regressão matemática, e encontrou o valor de 1.640.000 para o FEC relativo a 167 toneladas para o eixo simples de roda dupla, utilizando a Equação 4. (4) Em que C é a carga por eixo, em toneladas. O resultado para o FEC encontrado através do uso da razão entre as deflexões no topo do subleito da carga qualquer pela carga do eixo padrão, elevado ao expoente proposto por Pereira (1992), para a carga de 151,42 toneladas, é igual a 13.000.000. Comparando os resultados encontrados nessa pesquisa com os de Sousa (2011), nota-se uma grande discrepância. Esta constatação leva a crer que para cálculo dos fatores de equivalência de carga para caminhões fora de estrada precisam ser pesquisados de forma mais eficiente, ou seja, através de observações dos efeitos destrutivos das cargas desses veículos no campo. A Figura 14 apresenta o gráfico com os resultados de FEC encontrados para os caminhões fora de estrada analisados. FEC - Eixo simples roda dupla 160 Carga por Eixo (ton) 140 Estrutura IV Estrutura V DNIT 120 100 80 60 40 20 0 0,1 1 10 100 1000 FEC 10000 100000 Figura 14: FEC - Eixo simples roda dupla. 1000000 10000000 100000000 Pode-se verificar que mesmo com a variação da estrutura do pavimento, para a pressão de enchimento dos pneus de 80 psi, as curvas são muito próximas. Nota-se que a curva segue a mesma tendência da curva apresentada no ábaco carga por eixo x FEC em DNIT (2006), como se pode observar na Figura 15 para a estrutura IV. Figura 15: Validação dos resultados para a estrutura IV. Vale ressaltar o desvio das curvas com a alteração dos parâmetros. As curvas seguem a mesma tendência e os resultados possuem a mesma ordem de grandeza. Para os valores das cargas por eixo dos caminhões convencionais, estes valores são desprezíveis, mas para os valores das cargas por eixo dos caminhões fora de estrada este desvio pode ser significativo. CONCLUSÃO Na análise da determinação do fator de equivalência de carga (FEC) para eixo simples de rodas duplas, em função das deflexões recuperáveis no topo do subleito, confirmou-se, via resultados das variações de carregamentos de eixos entre 6,0 e 151,42 toneladas, pressões de enchimento dos pneus de 80 psi, 100 psi e 120 psi, e cinco estruturas de pavimentos diferentes, que o FEC não sofreu grandes variações com os diversos parâmetros adotados. O FEC manteve-se estável mesmo nas estruturas de pavimento analisada com baixa capacidade de suporte, assim como nas estruturas de pavimento robustas e com alta capacidade de suporte de carregamento por eixo. Isso comprova a flexibilidade de aplicação dos resultados encontrados. Entende-se que com esta contribuição os pavimentos flexíveis solicitados pelos caminhões fora de estrada poderão ser dimensionados pelo uso do método de dimensionamento de pavimentos flexíveis do DNIT (2006), sem a necessidade de extrapolação da curva do FEC. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALBO, J. T. Pavimentação Asfáltica: materiais, projetos e restauração. 1ª Ed. São Paulo: Oficina de Textos. 558p. 2007. CAT. Performancehandbook.Caterpilar Inc. Edition 35, 1281p. Peoria Illinois. 2004. CAT I. 793D Mining Truck Manual.CaterpilarInc.USA, 2010. 32p. DAROUS, J. Estudo comparativo entre sistemas de cálculo de tensões e deformações utilizados em dimensionamento de pavimentos asfálticos novos. 2003. 290p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro – RJ. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT. Manual de Pavimentação. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Rodoviárias. 274p. 2006. PEREIRA, D. R. A. M. Contribuição ao estudo de fatores de equivalência de cargas. 1992. 204p. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Departamento de Engenharia de Transportes. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – USP. São Paulo – SP. SILVA, T. O. da. Estudo de estradas não pavimentadas da malha viária do município de Viçosa – MG. 2009. 119p. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa. Viçosa – MG. SOUSA, L. M. L. S. de. Estudos de dimensionamento estrutural de estradas de mina a céu aberto. 2011. 157p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto – MG. ANEXO As tabelas 6 e 7 apresentam os resultados de FEC obtidos para cada carga de caminhão, apresenta também os valores de a (raio de aplicação da carga), e os valores obtidos pelo Programa Computacional ELSYM5 para a deflexão no topo do subleito. Tabela 6: Valores de FEC para as estruturas I, II e III Estrutura Nome Carga por Roda (kgf) Pressão de Enchimento (Kpa) a (cm) z (cm) Deformação no topo do Subleito (m) x=0 x = 0.08 x = 0.16 x = 0.33 Relação entre deflexões (m/m) FEC Carga por Eixo (ton) FEC (DNIT) I I I I I I I I I I I I I I I tcc01 tcc02 tcc03 tcc04 tcc05 tcc06 tcc07 tcc08 tcc09 tcc10 tcc11 tcc12 tcc13 tcc14 tcc15 2050 1500 2000 2500 3000 2050 1500 2000 2500 3000 2050 1500 2000 2500 3000 563 563 563 563 563 703 703 703 703 703 844 844 844 844 844 10,77 9,21 10,64 11,89 13,03 9,63 8,24 9,51 10,64 11,65 8,79 7,52 8,69 9,71 10,64 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,0007411 0,0005521 0,0007245 0,0008905 0,001054 0,0007501 0,0005578 0,0007325 0,0009046 0,001071 0,0007575 0,0005618 0,0007412 0,0009174 0,001086 0,0007596 0,0005619 0,0007421 0,0009174 0,001091 0,0007648 0,0005652 0,0007465 0,0009267 0,001102 0,0007694 0,0005676 0,0007525 0,000933 0,001113 0,0007638 0,0005616 0,0007458 0,0009265 0,001106 0,0007656 0,0005629 0,000747 0,0009313 0,001112 0,0007678 0,0005639 0,0007507 0,0009343 0,001118 0,0007411 0,0005521 0,0007245 0,0008905 0,001054 0,0007501 0,0005578 0,0007325 0,0009046 0,001071 0,0007575 0,0005618 0,0007412 0,0009147 0,001086 1 0,735663786 0,976433621 1,213013878 1,448023043 1 0,738244514 0,975705329 1,216431557 1,45245559 1 0,737717702 0,978034832 1,214322849 1,453080322 1 0,160524902 0,867523001 3,160502376 9,079481398 1 0,163909891 0,8636743 3,21393785 9,246363388 1 0,163214121 0,876034897 3,180880109 9,27008796 8,2 6 8 10 12 8,2 6 8 10 12 8,2 6 8 10 12 1 0,26 0,97 3,2 9,5 1 0,26 0,97 3,2 9,5 1 0,26 0,97 3,2 9,5 II II II II II II II II tcc16 tcc17 tcc18 tcc19 tcc20 tcc21 tcc22 tcc23 2050 1500 2000 2500 3000 2050 1500 2000 563 563 563 563 563 703 703 703 10,77 9,21 10,64 11,89 13,03 9,63 8,24 9,51 0,35 0,35 0,35 0,35 0,35 0,35 0,35 0,35 0,0004377 0,0003214 0,0004274 0,0005318 0,0006363 0,0004383 0,000322 0,0004275 0,0004544 0,0003335 0,0004436 0,0005521 0,0006606 0,0004548 0,0003341 0,0004437 0,0004633 0,0003402 0,0004523 0,0005627 0,0006731 0,000464 0,0003409 0,0004526 0,0004377 0,0003214 0,0004274 0,0005318 0,0006363 0,0004383 0,000322 0,0004275 1 0,734297431 0,976257285 1,214547809 1,452838334 1 0,734698276 0,975431034 1 0,158756422 0,866589833 3,184393219 9,260892292 1 0,159273548 0,862228463 8,2 6 8 10 12 8,2 6 8 1 0,26 0,97 3,2 9,5 1 0,26 0,97 II II tcc24 tcc25 2500 3000 703 703 10,64 11,65 0,35 0,35 0,0005337 0,0005539 0,0005648 0,0005337 0,000638 0,0006623 0,000675 0,000638 1,217241379 1,454741379 3,226708996 9,333414129 10 12 3,2 9,5 II tcc26 2050 844 8,79 0,35 0,0004393 0,0004558 0,0004651 0,0004393 1 1 8,2 1 II tcc27 1500 844 7,52 0,35 0,0003227 0,0003346 0,0003414 0,0003227 0,734035691 0,158419508 6 0,26 II tcc28 2000 844 8,69 0,35 0,0004294 0,0004456 0,0004547 0,0004294 0,977639217 0,873925406 8 0,97 II tcc29 2500 844 9,71 0,35 0,0005349 0,000555 0,0005662 0,0005349 1,217372608 3,228782484 10 3,2 II tcc30 3000 844 10,64 0,35 0,0006407 0,000665 0,0006781 0,0006407 1,457966029 9,457378827 12 9,5 Continuação da Tabela 6. Estrutura Nome Carga por Roda (kgf) Pressão de Enchimento (Kpa) a (cm) z (cm) Deformação no topo do Subleito (m) x=0 x = 0.08 x = 0.16 x = 0.33 Relação entre deflexões (m/m) FEC Carga por Eixo (ton) FEC (DNIT) III tcc31 2050 563 10,77 0,45 0,0002915 0,0002986 0,0003006 0,0002915 1 1 8,2 1 III tcc32 1500 563 9,21 0,45 0,0001249 0,0002202 0,0002204 0,0002149 0,733200266 0,157348119 6 0,26 III tcc33 2000 563 10,64 0,45 0,0002847 0,0002916 0,0002935 0,0002847 0,976380572 0,867242178 8 0,97 III tcc34 2500 563 11,89 0,45 0,0003539 0,0003625 0,0003657 0,0003539 1,216566866 3,216068788 10 3,2 III III tcc35 tcc36 3000 2050 563 703 13,03 9,63 0,45 0,45 0,0004238 0,0004341 0,0004383 0,0004238 0,0002926 0,0002998 0,0003007 0,0002926 1,458083832 1 9,461933341 1 12 8,2 9,5 1 III tcc37 1500 703 8,24 0,45 0,0002164 0,0002217 0,0002206 0,0002164 0,737279681 0,162637492 6 0,26 III tcc38 2000 703 9,51 0,45 0,0002856 0,0002926 0,0002933 0,0002856 0,975390755 0,862016314 8 0,97 III tcc39 2500 703 10,64 0,45 0,0003555 0,0003641 0,0003665 0,0003555 1,218822747 3,251769421 10 3,2 III tcc40 3000 703 11,65 0,45 0,0004246 0,0004349 0,0004386 0,0004246 1,458596608 9,481779516 12 9,5 III III tcc41 tcc42 2050 1500 844 844 8,79 7,52 0,45 0,45 0,0002944 0,0003015 0,0003011 0,0002944 0,0002179 0,0002223 0,0002207 0,0002179 1 0,737313433 1 0,162681864 8,2 6 1 0,26 III tcc43 2000 844 8,69 0,45 0,0002879 0,0002979 0,0002943 0,0002879 0,988059701 0,930921391 8 0,97 III tcc44 2500 844 9,71 0,45 0,000357 0,0003657 0,000367 0,000357 1,217247098 3,226799329 10 3,2 III tcc45 3000 844 10,64 0,45 0,0004267 0,0004371 0,00044 0,0004267 1,459369818 9,511770877 12 9,5 Tabela 7: Valores de FEC para as estruturas IV e V. IV IV tcc46 tcc58 Carga por Roda (kgf) 2050 1500 10,77 9,21 1,4 1,4 0,00 0,00 0,08 0,08 0,16 0,16 0,33 0,33 0,0001833 0,0001340 0,0001847 0,0001350 0,0001848 0,0001353 0,0001833 0,0001340 Relação entre deflexões (m/m) 1 0,7321429 IV tcc59 2000 IV tcc60 2500 563 10,64 1,4 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0001790 0,0001803 0,0001804 0,0001790 0,9761905 0,8662365 8 0,97 563 11,89 1,4 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0002228 0,0002245 0,0002252 0,0002228 1,2186147 3,24846351 10 IV tcc61 3,2 3000 563 13,03 1,4 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0002665 0,0002685 0,0002703 0,0002703 1,4626623 9,64036696 12 IV 9,5 tcc62 3500 563 14,07 1,4 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0003094 0,0003117 0,0003151 0,0003094 1,7050866 24,0423555 14 12 IV IV tcc63 tcc64 4000 4500 563 563 15,04 15,96 1,4 1,4 0,00 0,00 0,08 0,08 0,16 0,16 0,33 0,33 0,0003521 0,0003952 0,0003548 0,0003982 0,0003598 0,0004050 0,0003521 0,0003952 1,9469697 2,1915584 53,0018985 107,287089 16 18 16 150 IV tcc65 5000 563 16,82 1,4 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0004376 0,0004409 0,0004475 0,0004376 2,4215368 194,445861 20 IV tcc66 5989,5 563 18,41 1,4 0,00 0,14 0,29 0,58 0,0005046 0,0005132 0,0005114 0,0005046 2,7770563 439,866728 23,958 - IV tcc67 7590 563 20,72 1,4 0,00 0,16 0,32 0,64 0,0006293 0,0006423 0,0006428 0,0006293 3,478355 1682,85647 30,36 - IV tcc68 9100 563 22,69 1,4 0,00 0,18 0,37 0,74 0,0007388 0,0007573 0,0007617 0,0007388 4,1217532 4626,72376 36,4 - IV tcc69 10659 563 24,56 1,4 0,00 0,18 0,37 0,74 0,0008633 0,0008849 0,0008913 0,0008633 4,8230519 11800,9084 42,636 - Estrutura Nome Pressão de Enchimento (KPa) 563 563 a (cm) z (cm) Posicionamento das análises de carregamento (m) Deformação no topo do Subleito (m) Carga por Eixo (ton) 1 8,2 0,1560007 6 FEC FEC (DNIT) 1 0,26 300 Continuação da Tabela 7. IV IV tcc70 tcc71 Carga por Roda (kgf) 15209 22780 29,33 35,90 1,4 1,4 0,00 0,00 0,29 0,29 0,58 0,58 1,15 1,15 0,001135 0,001693 0,001180 0,001760 0,001198 0,001786 0,001135 0,001693 Relação entre deflexões (m/m) 6,482684 9,6645022 IV tcc72 30317,5 IV tcc73 37855 563 41,42 1,4 0,00 0,29 0,58 1,15 0,002244 0,002333 0,002367 0,002244 12,808442 3977135,6 121,27 - 563 46,28 1,4 0,00 0,33 0,66 1,32 0,002704 0,002819 0,002856 0,002704 15,454545 12178284,4 151,42 V tcc52 - 2050 563 10,77 1,5 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0001720 0,0001734 0,0001743 0,0001720 1 1 8,2 V 1 tcc74 1500 563 9,21 1,5 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0001256 0,0001266 0,0001277 0,0001256 0,7326449 0,15663919 6 0,26 V V tcc75 tcc76 2000 2500 563 563 10,64 11,89 1,5 1,5 0,00 0,00 0,08 0,08 0,16 0,16 0,33 0,33 0,0001682 0,0002098 0,0001695 0,0002114 0,0001704 0,0002127 0,0001682 0,0002098 0,9776248 1,2203098 0,87384853 3,27548295 8 10 0,97 3,2 V tcc77 3000 563 13,03 1,5 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0002511 0,0002531 0,0002554 0,0002511 1,4652897 9,7440201 12 9,5 V tcc78 3500 563 14,07 1,5 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0002917 0,0002949 0,0002976 0,0002917 1,707401 24,237481 14 12 V tcc79 4000 563 15,04 1,5 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0003322 0,0003348 0,0003400 0,0003322 1,9506598 53,6033259 16 16 V tcc80 4500 563 15,96 1,5 0,00 0,08 0,16 0,33 0,0003728 0,0003757 0,0003827 0,0003728 2,1956397 108,48319 18 150 V V tcc81 tcc82 5000 5989,5 563 563 16,82 18,41 1,5 1,5 0,00 0,00 0,08 0,14 0,16 0,29 0,33 0,58 0,0004128 0,0004777 0,0004161 0,0004850 0,0004228 0,0004822 0,0004128 0,0004777 2,4257028 2,7825588 196,447817 445,085956 20 23,958 - V tcc83 7590 563 20,72 1,5 0,00 0,16 0,32 0,64 0,0005961 0,0006072 0,0006063 0,0005961 3,4836489 1698,17657 30,36 - V tcc84 9100 563 22,69 1,5 0,00 0,18 0,37 0,74 0,0007007 0,0007168 0,0007191 0,0007007 4,1256454 4652,8199 36,4 - V tcc85 10659 563 24,56 1,5 0,00 0,18 0,37 0,74 0,0008186 0,0008373 0,0008416 0,0008186 4,8284567 11879,9304 42,636 - V tcc86 15209 563 29,33 1,5 0,00 0,29 0,58 1,15 0,001081 0,001122 0,001138 0,001081 6,528973 71723,3572 60,836 - V V tcc87 tcc88 22780 30317,5 563 563 35,90 41,42 1,5 1,5 0,00 0,00 0,29 0,29 0,58 0,58 1,15 1,15 0,001612 0,002138 0,001674 0,002219 0,001698 0,002251 0,001612 0,002138 9,7418244 12,914515 778587,704 4177480,63 91,12 121,27 - V tcc89 37855 563 46,28 1,5 0,00 0,33 0,66 1,32 0,002581 0,002689 0,002724 0,002581 15,628227 13016912,9 151,42 - Estrutura Nome Pressão de Enchimento (KPa) 563 563 a (cm) z (cm) Posicionamento das análises de carregamento (m) Deformação no topo do Subleito (m) Carga por Eixo (ton) 68745,9564 60,836 742479,671 91,12 FEC FEC (DNIT) - 300