imprimir este artigo enviar para um amigo jul ago set 06 contato FF BREVES ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ download do boletim completo (1Mb) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ © Ph. Lavialle/Polytechnique Plasma na conquista espacial Iniciada em meados do século XX, a propulsão de engenhos espaciais por plasma utiliza matéria Em azul-claro, um jato de plasma denso, fonte de energia do novo processo de propulsão carregada positivamente. O gás (geralmente xenônio) sofre três transformações antes de ser ejetado: formação de um plasma por ionização, aceleração dos íons positivos por um campo elétrico e neutralização do jato de íons por elétrons para evitar que o engenho se eletrifique. Um laboratório CNRS¹ patenteou um sistema inovador de propulsão plásmica, batizado Pegases², que utiliza um gás “eletronegativo” (iodo ou oxigênio), e dispensa a etapa final de neutralização. “Durante a ionização, um feixe de íons positivos é gerado. Os elétrons arrancados são diretamente captados para formar outros íons, agora negativos. Os dois feixes simultâneos, um positivo e o outro negativo, aumentam o empuxo e dispensam qualquer outro processo de neutralização”, explica um dos pesquisadores. Esse fenômeno e a separação dos dois feixes de íons já foram demonstrados no LPTP. Para acelerá-los o processo prevê 1 Laboratório de Física e Tecnologia dos Plasmas – LPTP, um sistema de grades polarizadas ou uma tubeira magnética. O tamanho e o desempenho desse propulsor a Palaiseau plasma eletronegativo podem ser facilmente modificados para adaptar-se a aplicações diversas. A Agência 2 De Plasma Propulsion with Espacial Européia financia durante dois anos a fabricação e os testes do protótipo. Electronegative Gases Contato Pascal Chabert, [email protected] Le journal du CNRS n.° 195