A EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
• EM 7 DE SETEMBRO DE 1822, O BRASIL SE
SEPAROU DE PORTUGAL.
COMO E POR QUE ISSO ACONTECEU?
APÓS O 7 DE SETEMBRO, O QUE MUDOU?
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
• CONJURAÇÃO MINEIRA ;
• CONJURAÇÃO BAIANA;
• CHEGADA DA FAMÍLIA REAL NO BRASIL E A
ABERTURA DOS PORTOS
MOVIMENTOS EMANCIPATÓRIOS
• A CONJURAÇÃO MINEIRA E A BAIANA SÃO
MOVIMENTOS QUE PRETENDIAM ROMPER
OS LAÇOS COM PORTUGAL.
• ESSES MOVIMENTOS FORAM FORTEMENTE
INFLUENCIADOS PELA INDEPENDÊNCIA
DOS ESTADOS UNIDOS E PELAS IDÉIAS
ILUMINISTAS.
A FAMÍLIA REAL
NO BRASIL
D. JOÃO
DECIDIU FUGIR
PARA O BRASIL
CONTRA AS
ORDENS DO
BLOQUEIO
CONTINENTAL
IMPOSTO POR
NAPOLEÃO.
ABERTURA DOS PORTOS
• EM JANEIRO DE 1808 D. JOÃO DECRETOU A
ABERTURA DOS PORTOS BRASILEIROS AO
COMÉRCIO COM TODAS AS NAÇÕES
AMIGAS.
O QUE SIGNIFICOU ESSA MEDIDA?
FIM DO PACTO COLONIAL
• PARA O BRASIL A
ABERTURA DOS
PORTOS SIGNIFICOU A
LIBERDADE DE
COMERCIAR COM
OUTROS PAÍSES,
PONDO FIM AO
MONOPÓLIO
COLONIAL.
TRANSFORMAÇÕES IMPORTANTES
 O TRATADO DE COMÉRCIO (AS MERCADORIAS
INGLESAS PAGAVAM IMPOSTO DE 15%, AS PORTUGUESAS 16% E
AS DE OUTRAS NAÇÕES 24%)
 A ADMINISTRAÇÃO JOANINA (IMPRENSA RÉGIA,
BANCO DO BRASIL, CASA DA MOEDA, TEATRO REAL, ACADEMIA
DE BELAS ARTES, BIBLIOTECA NACIONAL, PRIMEIRAS
FACULDADES, JARDIM BOTÂNICO E INTENSA URBANIZAÇÃO DO
RIO DE JANEIRO)
 ELEVAÇÃO DO BRASIL A CONDIÇÃO DE REINO
UNIDO (EM 1815, D. JOÃO ELEVOU O BRASIL A REINO UNIDO A
PORTUGAL. COM ISSO, O BRASIL PASSOU A TER UM POUCO
MAIS DE AUTONOMIA)
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• EM MARÇO DE 1817, UM GRUPO DE
REBELDES
TOMOU
O
PODER,
PROCLAMOU
UMA
REPÚBLICA
E
FORMOU UM GOVERNO PROVISÓRIO.
OS MEMBROS DO GOVERNO ERAM
FAVORÁVEIS À LIBERDADE DE RELIGIÃO
E DE IMPRENSA E AO FIM DO DOMÍNIO
PORTUGUÊS. ESSE GOVERNO DUROU
APENAS 75 DIAS E FOI SUFOCADO
PELAS TROPAS IMPERIAIS.
REVOLUÇÃO DO PORTO
A REVOLUÇÃO
DO PORTO
OS
PORTUGUESES
QUE FICARAM EM
PORTUGAL
LUTARAM PARA
EXPULSAR OS
FRANCESES E
VIVIAM EM
GRANDE
DIFICULDADE.
OS PORTUGUESES
RECLAMAVAM DA POBREZA,
DA PERDA DO MONOPÓLIO
DO COMÉRCIO BRASILEIRO.
A INSATISFAÇÃO ERA TÃO
GRANDE EM 1820, EXPLODIU
UMA MOVIMENTO NA CIDADE
DO PORTO. OS
REVOLUCIONÁRIOS QUERIAM
A VOLTA D. JOÃO VI COM
SEUS PODERES LIMITADOS.
DEBRET: O BRASIL NA VISÃO DE UM
PINTOR FRANCÊS
DEBRET: O BRASIL NA VISÃO DE UM
PINTOR FRANCÊS
A CAMINHO DA AUTONOMIA
• No Brasil um grupo
de comerciantes e
militares apoiava a
volta de D. João VI
para Portugal e o
fortalecimento do
poder em Lisboa. Era
chamado de partido
português.
• Outro grupo,
composto por
grandes fazendeiros,
comerciantes e
funcionários públicos
era favorável à sua
permanência. Esse
grupo era chamado
de partido brasileiro.
D. JOÃO VI: UM REI QUE AMAVA O
BRASIL
A VOLTA PARA PORTUGAL
• D. JOÃO VI, PROCUROU
ADIAR A DECISÃO E
CONCILIAR OS
INTERESSES. MAS
DEPOIS, SOB PRESSÃO
DAS TROPAS
PORTUGUESAS QUE
HAVIAM CHEGADO AO
BRASIL , DECIDIU
VOLTAR PARA
PORTUGAL.
PRINCÍPE REGENTE
• D. JOÃO VI PROCUROU
GARANTIR PARA SUA
FAMÍLIA O GOVERNO
DO BRASIL DEIXANDO
EM NOSSO
TERRITÓRIO SEU
FILHO PEDRO COMO
PRINCÍPE REGENTE
DO BRASIL.
A PERMANÊNCIA DO
PRINCÍPE REGENTE
DESAGRADA AS
CORTES DE LISBOA
A PERMANÊNCIA NO
BRASIL DE UM
HERDEIRO DO TRONO
PORTUGUÊS
DESAGRADOU AS
CORTES DE LISBOA.
O ÚNICO OBJETIVO
ERA: RESTABELCER
O PODER DE
PORTUGAL SOBRE O
BRASIL.
DIA DO FICO
A PRIMEIRA VITÓRIA DO
PARTIDO BRASILEIRO
CONTRA AS CORTES DE
LISBOA FOI O DIA DO
FICO. NESSE EPISÓDIO
D. PEDRO RECEBEU UM
MANIFESTO COM MAIS
DE 8 MIL ASSINATURAS
PEDINDO QUE ELE
DESOBEDECESSE ÀS
ORDENS DE PORTUGAL
E FICASSE NO BRASIL.
“CUMPRA-SE”
A SEGUNDA VITÓRIA DO
PARTIDO BRASILEIRO
FICOU CONHECIDA
COMO O “CUMPRA-SE”.
D. PEDRO ASSINOU UM
DECRETO
DETERMINANDO QUE
QUALQUER ORDEM
VINDA DE PORTUGAL SÓ
SERIA OBEDECIDA NO
BRASIL MEDIANTE O
“CUMPRA-SE’ DO
PRINCÍPE REGENTE.
MESES DEPOIS....
• MESES DEPOIS, ÀS MARGENS DO RIO
IPIRANGA, EM SÃO PAULO, D PEDRO
RECEBEU DUAS IMPORTANTES
CARTAS: UMA DAS CORTES
PORTUGUESAS E OUTRA DE JOSÉ
BONIFÁCIO.
A CARTA DAS
CORTES DE
LISBOA
ANULAVA OS
ATOS DE D.
PEDRO NO
BRASIL E
EXIGIA SEU
REGRESSO
IMEDIATO A
PORTUGAL.
A CARTA DE JOSÉ
BONIFÁCIO
CONTINHA UM
AVISO: “SÓ
EXISTIAM DOIS
CAMINHOS: OU
VOLTAR PARA
PORTUGAL,
COMO
PRISIONEIRO OU
PROCLAMAR A
INDEPENDÊNCIA
DO BRASIL,
TORNANDO-SE
IMPERADOR.”
INDEPENDÊNCIA OU MORTE
APÓS O 7 DE SETEMBRO, O
QUE MUDOU?
O QUE MUDOU ?
• POLITICAMENTE: Existe um consenso entre os historiadores
quanto ao fato de que a independência do Brasil foi liderada pelas
elites, interessadas em manter a liberdade de comércio e ampliar a
autonomia administrativa obtida no tempo de D. João. Dessa forma,
a absorção do liberalismo no Brasil limitou-se à liquidação dos laços
coloniais.
• ECONOMICAMENTE: O Brasil continuou sendo um país agrário e
voltado para a exportação e importador de produtos manufaturados
ingleses.
• SOCIALMENTE: A estrutura social brasileira continuou sendo a
mesma, pois não ocorreu o fim da escravidão. Os escravos eram a
base de sustentação da produção agro-exportadora brasileira.
• EM RESUMO: Conciliava-se a ruptura do pacto colonial com a
preservação do escravismo.
OBSERVE A FIGURA COM ATENÇÃO
• POR QUE ESSAS PESSOAS
APARECEM REUNIDAS?
• QUEM É O PERSONAGEM PRINCIPAL?
• QUAL SERIA O SIGNIFICADO DE SEU
GESTO?
O GRITO DO IPIRANGA
• A imagem é a reprodução do quadro O Grito do
Ipiranga, de autoria de Pedro Américo (1843 – 1905).
Trata-se de uma pintura histórica encomendada pelo
governo de D. Pedro II para exaltar D. Pedro I e
rememorar o “nascimento” da nação e do Império
brasileiro. Pedro Américo foi encarregado de criar
uma versão oficial para o episódio conhecido como
o Grito do Ipiranga. Por isso o quadro é enorme
(mede 4,15 X 7,6 m). Por isso também o pintor
inseriu na obra elementos inventados, como roupas
e os animais.
O GRITO DO IPIRANGA
• Em vez de mulas, usadas na época para viagens
longas, Pedro Américo pintou cavalos imponentes,
no lugar de roupas amarrotadas, uniformes
impecáveis, e introduziu o agrupamento de soldados
da Guarda Imperial (de uniforme branco), que na
época ainda não tinha sido criada. O boiadeiro e o
carro de bois, bem como o viajante e seu escravo,
tudo isso é obra da imaginação do pintor. Outro
elemento inserido por ele foi a cada que aparece ao
fundo. Essa casa inexistia em 1822, tendo sido
construída apenas por volta de 1850. A tal casa
acabou sendo conhecida como a Casa do Grito. Ela
mesma acabou se tornando um monumento
histórico.
O GRITO DO IPIRANGA
• Segundo Myoko Makino, historiadora do Museu
Paulista, onde o quadro está exposto, Pedro
Américo recorreu tanto à imaginação quanto à
pesquisa: visitou o local, verificou a vegetação, os
aspectos geográficos e as cores ao entardecer.
Pesquisou também os uniformes da época junto às
famílias dos membros da comitiva de D. Pedro. A
pintura começou a ser feita em 1886 e foi concluída
dois anos depois na cidade de Florença, na Itália.
Depois da exposição na Itália, a obra foi exposta
também nos Estados Unidos, sendo posteriormente
trazida para o Brasil e depositada numa das salas da
Faculdade de Direito, até sua colocação em 1895 no
Salão de Honra do Museu Paulista, onde está até
hoje.
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