Revisão Mensal de Commodities
terça-feira, 7 de abril de 2015
Sem motivos para recuperação
• As commodities retomaram a tendência de queda em março, influenciadas, principalmente, por recuos nos preços de
petróleo e minério de ferro.
• Reduzimos as projeções para o fim do ano de petróleo (de US$ 70 por barril para US$ 65 por barril) e de minério de ferro
(de US$ 63 por tonelada para US$ 52,5 por tonelada), reconhecendo ajustes mais lentos na oferta. A despeito da revisão,
os riscos são enviesados para baixo.
• Entre as commodities agrícolas, reduzimos as projeções de soja (perspectiva de excedente no ano safra 2015/16) e de
açúcar (preços internacionais consistentes com paridade em relação aos preços domésticos de etanol).
Os preços de commodities retomaram a tendência
de queda desde o começo de março – o Índice de
Commodities Itaú (ICI) recuou 4,6% no período. O
movimento foi causado principalmente pela queda nos
preços de minério de ferro e petróleo, mas todos os
componentes caíram desde o fim de fevereiro:
agrícolas (-1,3%), metais (-9,8%), e energia (-4,3%).
Commodities seguem em queda
130
120
Índice de Commodities Itaú*
(2010=100)
110
100
Os preços do petróleo caíram em março em meio a
sinais de que o mercado vai permanecer com
excesso de oferta por um período maior. O petróleo
do tipo Brent recuou de US$ 63,0 por barril no começo
de março para US$ 58,0 por barril. Apesar de alguns
sinais de redução no investimento, a produção nos
EUA manteve a tendência de alta nos últimos meses.
Além disso, a probabilidade de uma reação
coordenada para reduzir a oferta no curto prazo (pela
Opep ou Rússia) é cada vez menor. Por fim, a
demanda global não está dando sinais de reação
relevante ante os preços baixos. Em suma,
esperamos que o excesso de oferta vai durar até o
primeiro semestre de 2016, cerca de seis meses a
mais do que na nossa avaliação anterior.
90
Recuperação será mais demorada
80
125
Índice de commodities Itaú* (2010=100)
70
120
115
60
50
110
ICI Agrícola
ICI Energia
ICI Metais
40
abr-14
105
100
jun-14 ago-14 out-14 dez-14
fev-15 abr-15
95
Fonte: Itaú.
Anterior
90
Atual
85
80
Reduzimos nossas projeções para o ICI em 5,5
pontos percentuais no fim de 2015, e em 2,2 p.p.
no fim de 2016, com revisões em petróleo, minério
de ferro, soja e açúcar. Nosso cenário considera
que os preços vão subir 8,1% até o fim do ano em
relação aos níveis atuais, e subir mais 6,9% em 2016.
A maior parte da alta projetada do índice vem da
expectativa de uma recuperação parcial dos preços do
petróleo.
75
70
65
dez-11
dez-12
dez-13
dez-14
Fonte: Itaú.
A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não
devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.
dez-15
60
dez-16
Revisão Mensal de Commodities– terça-feira, 7 de abril de 2015
Com excesso de oferta por mais tempo, o petróleo
do tipo Brent vai demorar mais para recuperar o
nível de US$ 70,0 por barril, de modo que revisamos
para baixo nossas projeções de US$ 70,0 por barril
para US$ 65,0 por barril.
EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e
Alemanha (um possível aumento das exportações do
país ainda neste ano), ou por gargalos na capacidade
de armazenamento global.
O agregado das commodities agrícolas também
recuou desde o fim de fevereiro devido a quedas
em soja e açúcar. Reduzimos as projeções para
ambas as commodities, reconhecendo que a soja vai
continuar com excesso de oferta no ano safra 2015/16
e incorporando nosso cenário para o real (BRL) e a
paridade com os preços de etanol no Brasil para o
cenário de açúcar.
Produção de petróleo nos EUA ainda não
reagiu à queda dos preços
10000
Milhares de barris de petróleo por dia
9000
8000
Grãos: perspectiva de excedentes em soja
e trigo para o ano safra 2015/16; equilíbrio
apenas no milho
7000
6000
5000
Os contratos internacionais de milho, soja e trigo
permaneceram praticamente estáveis ao longo de
março (ver gráfico).
4000
Produção total de petróleo nos EUA
3000
2000
2003
2006
2009
2012
2015
Milho, soja e trigo estáveis no mês
Fonte: Itaú, Bloomberg.
800
Os preços do minério do ferro apresentaram forte
queda em março (de US$ 63 por tonelada para US$
50 por tonelada). A queda foi influenciada pela
combinação de baixo crescimento da demanda,
aumento da produção de baixo custo e ausência de
reação dos produtores de alto custo.
Reduzimos a projeção de minério de ferro de US$
63,0 por tonelada para US$ 52,5 por tonelada.
Olhando à frente, não esperamos que os estímulos na
China vão se traduzir em demanda maior pela
commodity, e a tendência de aumento de produção do
Brasil e da Austrália vai continuar pressionando o
mercado por algum tempo. Sem razões para projetar
uma alta, vemos a queda de março como mais um
sinal de deslocamento da curva de oferta para baixo,
com esforços de redução de custos das empresas
levando a um preço de equilíbrio cada vez menor.
Preços do futuro do CBOT com vencimento no fim
de 2015
1400
700
1300
600
1200
500
1100
400
300
abr-14
Milho
Trigo
Soja (direita)
jul-14
1000
out-14
jan-15
900
abr-15
Fonte: Itaú e Bloomberg.
O ano safra 2014/15 foi marcado por excedente
nas três commodities e queda dos preços. O
excedente projetado pelo Departamento de Agricultura
dos EUA (USDA) para milho, soja e trigo é de 1,3%,
7,4% e 1,4% da produção global, respectivamente. O
excedente explica o fato de os preços das três
commodities estarem aproximadamente 25% abaixo
do que no começo de 2014.
A despeito das redução nos preços projetados de
minério de ferro e petróleo, o cenário tem riscos
enviesados para baixo. Se os produtores de alto
custo continuarem resistindo a cortar a produção, os
preços das duas commodities podem recuar mais no
curto prazo. Os preços do petróleo também podem ser
afetados pelos desdobramentos de um acordo nuclear
definitivo entre o Irã e o grupo P5+1, formado por
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Com a divulgação do relatório de intenção de plantio e
dos estoques trimestrais (ambos nos EUA), o foco da
análise passa a ser o ano safra 2015/16. Apesar de a
divulgação ter sido altista para a soja e baixista para o
milho, os fundamentos passam a apontar para um
desempenho superior dos preços de milho e riscos de
quedas adicionais no trigo e na soja.
Softs: chuvas favoráveis em março e
fraqueza do real derrubam o açúcar
Os
contratos
internacionais
de
açúcar
continuaram em queda, recuando 10% desde o fim
de fevereiro. A queda pode ser explicada pelo clima
favorável no Brasil e pela desvalorização do real.
Milho pode ter fim do excedente no ano safra
2015/16. O relatório de intenção de plantio sugere
uma redução de 1,5% da área plantada em relação à
safra 2014/15. Combinando essa área plantada menor
com uma normalização da produtividade, a próxima
safra norte-americana pode ser 16 milhões de
toneladas menor do que a atual. Tal ajuste já seria
suficiente para eliminar o excedente no balanço global
(13,2 milhões de toneladas no ano safra 2014/15).
Atualizamos as projeções de preços de açúcar de
US$ 0,158 por libra-peso para US$ 0,144 por librapeso ao fim de 2015. A projeção considera o nosso
cenário de câmbio (BRL 3,10 ao fim do ano) e que os
preços internacionais de açúcar ficarão em paridade
com os preços domésticos de etanol.
Açúcar tem nova queda e café fica estável
Mantemos as projeções de milho em US$ 4,25 por
bushel ao fim de 2015 e em US$ 4,5 por bushel ao
fim de 2016.
260
20
Preços correspondem ao primeiro futuro do CBOT
19
240
Soja: sem evento climático, mercado caminha para
novo excedente no ano safra 2015/16. O relatório de
intenção de plantio aponta para uma área plantada
maior nos EUA. Mesmo com um retorno à média da
produtividade do país (após condições anormalmente
favoráveis da safra 2014/15), a safra norte-americana
ainda ficaria acima de 100 milhões de toneladas. Ou
seja, a produção recuaria, no máximo, 8 milhões de
toneladas. Como não há perspectiva de redução de
área plantada nos demais produtores, o ajuste dos
EUA seria insuficiente para normalizar o balanço
global.
18
220
17
200
16
180
15
160
14
140
120
13
Café
Açúcar (direita)
100
abr-14
jul-14
12
out-14
jan-15
11
abr-15
Fonte: Itaú e Bloomberg.
Diante da perspectiva de novos excedentes no
balanço global, reduzimos as projeções de preços
de soja de US$10,0 por bushel para US$ 9,5 por
bushel ao fim de 2015, e de US$ 10,5 por bushel
para US$ 10,0 por bushel ao fim de 2016.
O café ficou relativamente estável desde o começo
de março, sem recuperar a queda do mês anterior.
Assim como no caso do açúcar, os preços
internacionais de café são negativamente afetados
pela desvalorização do real. No entanto, a incerteza
sobre a safra é grande, e nossa projeção (em linha
com os contratos futuros) parece refletir bem a
perspectiva atual dos fundamentos. Projetamos
preços internacionais do café (tipo arábica) em US$
1,5 por libra-peso ao fim do ano.
Trigo também com perspectiva de excedente no
próximo ano safra. O relatório de intenção de plantio
apontou uma área menor nos EUA. Ainda assim, a
safra esperada do país em um cenário de
produtividade normalizada seria maior do que a do
ano passado, quando houve condições climáticas
adversas. Essa produção maior agrava o excedente
ocorrido no ano safra 2014/15.
Mantemos as projeções de trigo em US$ 5,4 por
bushel para o fim de 2015 e em US$ 5,8 por bushel
no fim de 2016.
Artur Manoel Passos
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Projeções:
Índice de Commodities Itaú (ICI) *- por grupo
170
Agrícola
Metais
Energia
150
130
110
90
70
dez-10
dez-11
dez-12
dez-13
dez-14
dez-15
50
dez-16
Fonte: Itaú
Commodities
Índice CRB
Índice de Commodities Itaú (ICI)*
Agrícolas
Energia
Metais
ICI - Inflação **
a/a - %
var. média anual - %
a/a - %
var. média anual - %
a/a - %
var. média anual - %
a/a - %
var. média anual - %
a/a - %
var. média anual - %
2014F
Atual
-2,9
1,1
-27,5
-10,2
-8,7
-13,6
-38,9
-5,2
-27,0
-14,9
a/a - %
var. média anual - %
-16,9
-8,0
2015P
Atual
Anterior
0,9
-3,6
-9,4
-11,4
1,1
-4,4
-25,1
-27,7
-2,4
-4,5
-11,2
-13,2
9,5
1,0
-35,8
-38,1
-7,2
-12,9
-21,0
-24,9
-4,6
-20,7
-1,2
-18,5
2016P
Atual
Anterior
4,2
6,2
6,2
5,2
3,2
6,9
8,2
8,8
5,6
5,9
5,5
6,0
0,8
8,7
13,9
15,4
4,4
5,0
2,7
1,7
6,1
7,4
3,9
6,5
Fonte: Bloomberg e Itaú
* O Índice de Commodities Itaú é um índice proprietário composto pelos preços das commodities medidas em dólares e transacionadas nas bolsas internacionais, que
são relevantes para a produção global. O índice é formado pelos subíndices de metais, energia e agrícolas.
**O ICI-Inflação é um índice proprietário composto pelos preços das commodities medidas em dólares e que são relevantes para a inflação no Brasil (IPCA). O índice é
formado pelos subíndices de alimentação, indústria e energia.
Pesquisa macroeconômica no Itaú
Ilan Goldfajn – Economista-Chefe
Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site:
http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/
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1.
* Custo de uma Chamada Local
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