Boletim GFP : Novembro 2011 Construindo Parcerias Florestais (GFP) é uma iniciativa que ajuda a criar e reforçar maneiras de trabalhar conjuntamente para o benefício das florestas e das pessoas que dependem delas. Projetos de manejo florestal comunitários são deixados sem financiamento por falta de recursos publicos l POR Antonio Ordoñez Os dois principais programas florestais da Guatemala (PINFOR e PINPEP) estão sendo postos em risco pela falta de financiamento público nos últimos dois anos. Ao menos trezentos e cinquenta mil beneficiários diretos e indiretos foram prejudicados pelo falta de desembolsos de recursos relativos ao último ano, de 189 milhões de Quetzales (aproximadamente US$24,3 milhões). Esses fundos deveriam cobrir pagamentos para beneficiários do Programa de Incentivos Florestais (PINFOR) o Programa de Incentivos para Pequenos Proprietários de Terras com Vocação Florestal ou Agroflorestal (PINPEP), além do trabalho do Instituto Nacional de Florestas (INAB), que deveria certificar o uso desses programas. Lideres da Aliança Nacional de Organizações Florestais Comunitárias identificaram dois principais problemas Em primeiro lugar, os fundos não estão sendo disponibilizados para o pagamento de incentivos. Em segundo lugar, como o INAB não tem fundos para cobrir seus custos operacionais, os seus quadros técnicos não estão certificando o trabalho dos beneficiários nas terras registradas no programa. “O INAB é o órgão de administração de tudo o que tem a ver com a silvicultura, e ele nos aconselha,” diz Julio Asig, representante das comunidades florestais no sobre o Conselho de gestão do PINPEP. “Eles estão perfeitamente dispostos a fazer o trabalho, mas eles não podem funcionar sem fundos. A preocupação é que eles não vão fazer o trabalho de certificação nem fornecer assistência técnica. É uma grande preocupação para o setor florestal”. “Um dos problemas é que as plantações Líderes comunitários elegidos para comitê de direção de PINPEP, em julho de 2011. © Antonio Ordoñez “Os fundos estão presos no Ministério das Finanças. É lá que está o dinheiro. Os fundos foram alocados, mas não estão sendo disponibilizados porque devem ter sido desviados e gastos em outra coisa.” Aurelio Chávez, diretor executivo da Ut’zChe’, a Associação da Silvicultura Comunitária da Guatemala estão sendo negligenciadas. Algumas organizações têm tomado empréstimos do banco e eles estão sendo cobrados juros. Eles já fizeram o trabalho de manutenção nos sistemas florestais, mas não receberam o incentivo a que têm direito,” acrescenta Asig. Uma das preocupações mais urgentes é o desembolso 10 milhões de Quetzales (aproximadamente US$ 1,28 milhões) para estabelecer a base técnica e administrativa do PINPEP. Este foi o valor estipulado na lei aprovada no ano passado pelo Congresso para tornar o programa operacional. De acordo com Jorge Chapas, agente de ligação para a Alianza, estes fundos deveriam já ter sido desembolsados ao INAB para que o programa pudesse começar a funcionar. A justificativa dada pelo governo para explicar por que os fundos não foram desembolsados é o atraso na aprovação de vários empréstimos para financiar despesas em áreas como segurança, saúde e educação. Até que os empréstimos sejam aprovados, parece que os fundos destinados aos programas florestais têm sido utilizados pelo governo para essas outras áreas. Após esta experiência, os membros da Aliança vão monitorar os fundos destinados aos programas florestais, para impedir que eles sejam desviados novamente, deixando estes programas sem financiamento. Investindo em florestas localmente controladas em Burkina Faso O diálogo das florestas (TFD) promoveu um evento de quatro dias, incluindo uma visita de campo, e a participação de uma variedade de atores interessado em investir em florestas controladas localmente (ILCF), em Ouagadougou, Burkina Faso, de 12 — 16 de novembro de 2011. O diálogo foi organizado pela TreeAid e patrocinado pelo GFP e a Agência Sueca de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (SIDA). O diálogo foi o sétimo diálogo da iniciativa ILCF do TFD, que se iniciou com um diálogo em Bruxelas (2009), seguido por quatro diálogos de campo (Panamá, Nepal, Macedónia, Quênia), um diálogo de investidores (Londres) e um seminário de autores (Londres). Aprendendo com as experiências locais em ILCF, os objetivos do diálogo de campo de Burkina Faso eram: lRefinar os princípios para investimento em florestas controladas localmente; lDefinir as etapas de um modelo de processo de investimento essencial para garantir o sucesso de negócios com florestas controladas localmente; lIdentificar ações concretas para novas parcerias e mecanismos de financiamento em Burkina Faso. O diálogo reuniu 19 atores internacionais e 32 atores locais, representando um amplo espectro de grupos de partes interessadas, incluindo proprietários de florestas, povos indígenas e comunidades florestais, investidores florestais e empresas, agências de assistência de desenvolvimento, os governos nacionais e locais, organizações intergovernamentais e organizações nãogovernamentais nacionais e internacionais. A visita a cooperativa de mulheres UGPPK para a produção de manteiga de karité foi um dos principais destaques do evento. Ali, o impacto das organização sociais sobre a redução da pobreza e sustentabilidade ficaram claramente visíveis. O investimento inicial na estruturação de uma cooperativa de mulheres eficaz levou ao desenvolvimento de novos produtos (por exemplo, sabonetes de manteiga de karité), à captura de novos mercados (por exemplo, em produtos cosméticos de luxo francês), e ao desenvolvimento de parcerias 1 Visita a cooperativa de mulheres UGPPK para a produção de karité, Burkina Faso, 2011. © The Forests Dialogue para investidores em novas tecnologias de processamento para reduzir custos e aumentar a qualidade do produto. São fundamentais investimentos em espaço e logística para permitir que tais organizações de base para a silvicultura controlada localmente se fortaleçam. Os participantes também visitaram um investidor privado que está desenvolvendo plantações de cajú, um grupo de gestão florestal comunitário para lenha e um centro de exportação de produtos florestais nãomadeireiros localizado no sul do país. Houve também a oportunidade de conversar com representantes do governo local e líderes de um centro de treinamento comunitário para a gestão sustentável de florestas. Com base nas observações da visita de campo, os participantes ainda analisaram as condições para investir no setor florestal controlado localmente e identificaram ações específicas das partes interessadas para criar essas condições. Essas ações incluem a necessidade de preparar planos de negócios com detalhamento de riscos, funções e direitos para todas as partes. As funções e responsabilidades das comunidades, dos investidores e do governo também foram discutidas em detalhes. Os atores locais também consideraram http://environment.yale.edu/tfd/dialogues/locally-controlled-forestry/ o dialogo uma excelente oportunidade de aprendizado, e pediram que se refletisse mais sobre a identificação de possíveis medidas para o melhoramento das condições para ILCF em Burkina Faso. Os participantes internacionais sugeriram aos atores locais que começassem com uma análise mais profunda de cadeia de valor de madeira e NTFPs para identificar oportunidades e restrições. Todas as partes interessadas instaram o TFD para continuar a construir uma plataforma internacional para troca de experiências relacionadas a ILCF através de novos diálogos de campos. Haverá um novo diálogo sobre ILCF no começo de 2012 na Indonésia, onde se discutirá o caso ILFC para IPs, e em meados de 2012 na Suécia, analisando casos de ILCF para pequenos proprietários de terra. Para mais informações: http://environment. yale.edu/tfd/uploads/TFD_Burkina_Faso_ ILCF_Dialogue_Background_Paper.pdf Novo regulamento visa uma reforma moagem motosserra na Libéria l POR Yurfee B. Shaikalee Em 6 de setembro de 2011, a Autoridade de Desenvolvimento Florestal (FDA) e os seus parceiros organizaram um seminário de Validação Nacional de dois dias sobre proposta de regulação do processamento de madeira com motosserra com representantes de organizações da sociedade civil, organizações internacionais, o Governo da Libéria, líderes de fóruns de comunidades florestais e moradores das comunidades afetadas O seminário culminou na assinatura por todos os participantes de um acordo para um marco regulador para o uso da serra elétrica na extração e processamento de madeira, para garantir a otimização de benefícios e minimizar efeitos negativos. Este acordo é a conclusão de um processo iniciado em 2010 com um fórum multilateral e uma consulta de um ano para avaliar o impacto ambiental do uso da motosserra, conduzida pelo Centro Rural Integrado Para Capacitação Comunitária (RICCE), com patrocínio do GFP na Libéria. Os moradores das florestas foram consultados, além da sociedade civil, agricultores, FDA, operadores de serra elétrica e lideres sindicais da categoria. A consulta gerou o estudo objeto de validação Moagem motosserra em Moçambique. ©Mike Goldwater, 2010. no seminário, e resultou na assinatura do de técnicas de motoserragem jovens agora podem pagar mensalidades acordo. sustentável, estimativas de preços no escolares para os seus filhos e abandonaram De acordo com o escopo do projeto, mercado interno e classificação de a vida de rua. Eles podem ganhar mais de US o objetivo do RICCE era primeiramente madeira por espécies. $200 por mês e isso representa uma fonte de compilar as informações existentes a cerca No final do seminário, 17 sustento crítica para muitas pessoas. do uso da motosserra na Libéria, através participantes, representando suas A regulamentação garantiria que o da compilação inicial das diversas fontes já organizações, assinaram o documento uso da motosserra seria feito de maneira conhecidas, e em seguida da formulação de final que legaliza a motoserragem na ecologicamente correta, e através de um documento para ser usado no processo Libéria pela primeira vez, assim que o procedimentos e práticas que promovem os de consulta. A consulta teve como objetivo aprovado pelos legisladores nacionais. interesses mútuos daqueles que empregam agregar os pontos de vista dos diversos Em uma entrevista no final as motosserras, das comunidades, e da atores envolvidos para a formulação do do workshop, o Sr. Tito Zoegar, gestão sustentável das florestas na Libéria. marco regulatório. um representante do Instituto de O regulamento também significa que o Em seu discurso de abertura no Desenvolvimento Sustentável (SDI) Governo da Libéria percebeu a importância seminário, o Sr. Moisés Wogbeh, Diretor manifestou sua satisfação com o exitoso de reconhecer formalmente e regular as Executivo da FDA, falou da necessidade e bem preparado documento, que irá atividades dos motoserristas como meio de de se ter recomendações sólidas avançar o país. “Minha organização está maximizar os benefícios sócio-económicos para regulamentar e controlar o uso feliz com o projeto final e esperamos da indústria, e mitigando seus impactos da motosserra na Libéria, com base que não se torne mais um livro numa ecológicos e ambientais negativos. em opiniões de especialistas na área, prateleira, e sim uma lei para melhorar a A lista de ações para a motoserragem possibilitando o seu uso sustentável. indústria da motoserragem”. responsável inclui: registo, licenças De acordo com os participantes, o individuais e comunitárias, desenvolvimento uso sustentável da motosserra pode trazer benefícios sociais consideráveis, Estamos contentes que nossa participação finalmente especialmente para as pessoas produziu um regulamento legítimo para levar de volta para vulneráveis, desempregadas e de nosso povo. comunidades pobres. Por exemplo, muitos “ ” Sr David Q. Beaie do Forum Florestal de Grand Cape Mount Impacto de duas décadas de apoio ao desenvolvimento no setor florestal de Gana l POR Mary Ama Kudom-Agyemang Um recente estudo realizado pelo GFP em Gana analisou o impacto de duas décadas de apoio ao desenvolvimento no setor de silvicultura do país e concluiu que, em geral, o auxílio produziu resultados mistos. O gerenciamento de recursos e a governança, entre outras questões, tornam o setor florestal de Gana complexo e controverso. É um setor que tem recebido uma quantidade enorme de recursos. Entre 1989 e 2009, mais US $643 milhões foram supostamente injetados no setor, fornecendo Gana com uma média de US $32 milhões por ano de apoio financeiro. Esta revelação gerou muito debate sobre se a ajuda ao desenvolvimento tem valido a pena ou não. Alguns especialistas do setor florestal, particularmente aqueles que trabalham na sociedade civil, argumentam que há na verdade uma relação inversa entre o montante da ajuda ao desenvolvimento que foi canalizado para o setor e a condição dos recursos florestais, incluindo a diversidade de espécies de arvores e animais selvagens, bem como a capacidade das instituições para regular o setor. Outros acreditam que o apoio ao desenvolvimento resultou em diminuição da capacidade de governança em instituições governamentais. Por outro lado, alguns alegam que a ajuda ao desenvolvimento para o sector florestal tem consistentemente auxiliado em uma série de áreas prioritárias nacionais nas últimas duas décadas, com ganhos notáveis feitos na maioria das áreas. Os exemplos incluem: o significativo aumento na arrecadação de royalties de madeira de 25% a 95%; a conclusão de um estudo sobre o veto à exportação de toras; e a elaboração de um plano nacional de ação para a silvicultura. Com o objetivo de esclarecer a questão, o GFP em Gana encomendou um estudo sobre o impacto do apoio ao desenvolvimento para a silvicultura em Gana nas últimas duas décadas. O objetivo do estudo era apresentar provas para influenciar o direcionamento e a qualidade deste apoio, para melhor apoiar a governança, o crescimento de instituições e o desenvolvimento dos recursos florestais. Os parceiros de desenvolvimento de Gana, que incluem o Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional, a Agência Dinamarquesa de Desenvolvimento Internacional, Produção de cacau em Gana. © Mary Ama Kudom-Agyemang a Embaixada da Holanda, a Comissão Europeia e o Banco Mundial, têm No entanto, o relatório conclui que trabalhado com o setor de silvicultura do “não obstante as alterações substanciais e país para melhorar a sua contribuição para notáveis que ocorreram no setor nos últimos o desenvolvimento nacional. Atualmente, o vinte anos, há ainda um paradoxo,” por setor contribui cerca de 4 por cento do PIB do causa da percepção dos alguns principais país. interessados que “houve um financiamento Até o presente momento, os programas de desmatamento através do apoio ao têm sido orientados para um ou mais temas desenvolvimento”. O relatório também afirma de importância para o setor, tais como a que “a base de recursos florestais está, sem gestão sustentável das florestas, dos meios dúvida, em um estado muito pior do que de subsistência e desenvolvimento favorável quando todo o dinheiro da ajuda começou a aos pobres, receitas públicas e fortalecimento fluir. A aplicação da lei não melhorou desde institucional. No entanto, o relatório GFP que as intervenções começaram. “ observa que, apesar do fluxo contínuo de O relatório faz várias recomendações assistência, “a situação sem dúvida tem específicas para resolver a situação. Eles piorado em termos de integridade recurso, incluem a necessidade de: aplicação da lei, modos de vida rurais e l desenvolver um mecanismo para diminuir direitos”. Isso, de acordo com o relatório, a ingerência política no gerenciamento sugere uma desconexão entre o apoio ao de recursos e de programas, e melhorar desenvolvimento e capacitação por um lado a prestação de contas para as partes e a governança e a gestão sustentável dos interessadas e o público em geral. recursos por outro. l fomentar uma silvicultura independente, O relatório reconhece que a silvicultura com núcleos de discussão de politicas hoje, após mais de duas décadas de públicas fora do governo, para fornecer intervenção de desenvolvimento e parceria soluções alternativas e bem informadas por agências de apoio, é muito diferente do para o desenvolvimento de politicas que era antes. Onde anteriormente todas publicas. as instituições florestais operavam de De acordo com Wale Adeleke, o coordenador forma isolada, a Comissão de Silvicultura do GFP no Gana, foram desenvolvidos de Gana (FC) agora tem sob sua jurisdição informativos com base no relatório que serão todas as instituições públicas relevantes. Foi divulgadas às partes interessadas através de introduzido um sistema de licitação aberta uma série de seminários para sensibilizá-las para alocação de recursos, em substituição sobre o conteúdo do relatório. ao sistema discricionário do passado, e a sociedade civil foi incluída nos processos de Para mais informações: tomada de decisão. www.growingforestpartnerships.org/ghana GFP Nepal involucra en discusiones a comerciantes madereros l POR Ramesh Prasad Bhushal Apesar dos comerciantes de madeira serem um dos principais atores no setor florestal, eles tradicionalmente não são incluídos em quaisquer processos de formulação de políticas, nem são incluídos pelo terceiro setor nos programas florestais ou discussões. “Madeira é uma palavra com conotações negativas neste país e os comerciantes são vistos como parceiros dos contrabandistas ilegais que precisam ser removidos. O setor deve ser incentivado a envolver-se nos esforços de conservação para alcançar um bom rendimento dos produtos florestais e garantir uma gestão florestal sustentável.” Dr Naya Sharma Paudel, experto en gobernanza forestal de ForestAction não conseguiu estabelecer-se como um setor empresarial de respeito, onde os comerciantes podem dizer abertamente que têm contribuído para a economia da nação, e não serem visto como contrabandistas,” acrescentou Adhikari. De acordo com relatório publicado recentemente pela ForestAction (parceiro Embora lidemos com as árvores mortas, havia do GFP no Nepal), a a necessidade de envolver-nos em questões de maioria das pessoas conservação. Nós vínhamos buscando nosso só vê as árvores como espaço neste setor por muito tempo e este fórum paisagem, algo fora do âmbito de uma gestão nos posicionou como uma parte interessada florestal científica, e principal, o que é uma grande honra para nós. querem que as florestas Kapil Prasad Adhikari, Presidente da Federação das Indústrias sejam protegidas Florestais do Nepal (FENFIT) como um recurso consórcio do GFP têm rigorosamente sagrado. Consequentemente, o papel envolvido os comerciantes de madeira potencial da madeira na redução da pobreza nas discussões do setor florestal, que por e geração de renda através de uma gestão sua vez têm expressado publicamente seu florestal sustentável tem sido seriamente agradecimento pela oportunidade. prejudicado. A madeira é um setor empresarial Em 1956, a contribuição total do setor proeminente na economia do Nepal, madeireiro para a economia do país foi mas os comerciantes alegam que foram de Rs 0,5 milhões (US $8.000). Em 2008, tratados como contrabandistas pelo atingiu 592 milhões ($845.714). Apesar Estado e outras agências. “Nos últimos 25 deste aumento, a madeira não tem sido anos, eu nunca perdi dinheiro com o meu uma prioridade na formulação das políticas negócio, mas o único arrependimento que florestais pelo governo. eu tenho na minha vida é que o setor ainda “Estamos prontos para contribuir para a O uso da madeira tem sido um tema central ao longo de mais de meio século de processos institucionais de desenvolvimento para a conservação de florestas. Parece que o dinheiro realmente cresce em árvores no Nepal. Nos últimos meses, os parceiros do “ promoção da conservação, mas o problema é que nós somos vistos como estranhos no setor, e nossas vozes não foram ouvidas por muito tempo apesar dos nossos esforços para sermos parceiros,” disse Dinesh Wagley, secretário-geral, FENFIT. Devido à elevada taxa de desmatamento no país e crescente invasões por comunidades rurais, há uma preocupação crescente entre os ambientalistas e especialistas de floresta, que vêm pedindo melhores parcerias entre os diversos atores, afim de promover a boa governança no setor florestal. ” Madeira no distrito de Sarlahi, Nepal. © Ramesh Prasad Bhushal Para maiores informações, veja o relatório da ForestAction: Putting Timber in the Hot Seat: Discourse, Policy and Contestations over Timber in Nepal www.growingforestpartnerships.org/puttingtimber-hot-seat-discourse-policy-andcontestations-over-timber-nepal Em construção: o futuro do GFP Reunião Anual da G3 (Three Rights Holders’ Group), 2011, Graz, Áustria. © Grazia Piras Planejando o Futuro com o G3 A reunião de planejamento de 2011 do Three Rights Holders’ Group (G3) foi realizada em Graz, Áustria, em 9 de outubro de 2011. O encontro foi organizado em conjunto com a reunião anual IFFA 2011 e a Austrofoma, a exposição e conferência internacional sobre economia florestal e a relevância económica das florestas. Os principais objetivos da reunião foram fazer um balanço das realizações e lições aprendidas em 2011 e discutir e definir as prioridades, quadro e orçamento para 2012. As prioridades globais para 2012–2015 são: i) continuar defendendo o conceito de florestas controladas localmente (Locally Controlled Forestry – LCF); ii) expandir as associações de cada aliança e do G3, em geral, para ligar melhor com as organizações de base; e iii) têm mais influência no mundo. A estratégia de captação está sendo desenvolvido para apoiar estas prioridades. Divulgação, partilha de informação e conhecimento troca - baseada em fatos e números sobre LCF-permanecem entre as prioridades do G3. O G3 também planejado para participação conjunta em eventos-chaves, tais como a Cimeira da Terra no Rio em 2012, a Cúpula Mundial da UICN na Coréia do Sul e da Convenção sobre Diversidade Biológica COP 11 na Índia. Para mais informações sobre o trabalho do G3 e planos para o futuro ver www.g3forest.org A proposta para a “Facilidade Parcerias Florestais”, que constrói sobre as bases estabelecidas pelo GFP e do Programa Nacional de Florestas (PNF) Facility, tem sido fruto de esforços conjuntos entre o Grupo GFP Catalytic (FAO, IIED, WB e IUCN) e consultas com os principais parceiros, doadores, os detentores de direitos da floresta e as partes interessadas. O projecto de proposta é muito mais um trabalho em andamento com as respostas de um outro processo de consulta ainda a ser incorporados. O Grupo GFP Catalytic reuniuse em Gland, em 24 -25 outubro para rever e modificar o documento de acordo com o feedback recebido dos doadores e do Three Rights Holders’ Group (G3). O “Floresta Facility Parcerias” seria procurar mobilizar a comunidade internacional a apoiar a organização da população local através de parcerias fortes e equitativa e promover melhores plataformas multi-sectoriales da política Eventos futuros com a qual as organizações podem se engajar. Este apoio mais focado ao nível Dia Floresta (numero 5), Durban, Africa da comunidade irá preencher uma lacuna 17–19 Dezembro : C onferência sobre NWFP (Produtos Florestais NãoMadeireiros) para Subsistência Sustentada, Bhopal, India. significativa aos níveis nacional, regional 4 Dezembro : e internacional e irá complementar muitas iniciativas relacionadas com a www.growingforestpartnerships.org Sophie Grouwels Coordenador de projetos GFP Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) [email protected] T: +39 06570 55299 Grazia Piras Coordenador de projetos GFP International Institute for Environment and Development (IIED) [email protected] T: +44 (0) 207 388 2117 Chris Buss Coordenador de projetos GFP União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) [email protected] T: +41 22 999 0265 silvicultura, como FLEGT e + REDD. Um comunicado com mais detalhes sobre a proposta e um panorama histórico de seu desenvolvimento e do processo de consulta serão distribuídos em janeiro de 2012.