Comendas das Ordens Militares na Idade Média
ou os de Morais e os de Sobrado, entre outras. Por falta de estudos monográficos,
conhece-se mal o estatuto efectivo de cada uma, mas não seriam muitas as que
dispunham de um património e de um prestígio muito consideráveis.
Quadro 1
As Linhagens Nobres das Ordens (1330-1449)
Ordem de Avis
Ordem de Santiago
Almeida
Abreu
Avelar
Altero
Barbudo
Avelar
Borges
Borges
Buval
Brandão
Campo
Carvalho
Castelo Branco
Churrichão
Faria
Cunha
Ferreiros
Freire de Andrade
Ferrom
Freitas
Gouveia
Mascarenhas
Homem
Morais
Matos
Parada
Novais
Pereira
Pimentel
Pimentel
Porcalho
Rebotim
Sequeira
Taveira
Silva
Ribeiro
Sobrado
Vasconcelos
Tavares
Velho
Teixeira
Se bem que em menor número, não faltavam os freires que procediam de
escalões ainda mais baixos da hierarquia fidalga. De famílias com origens e trajectos pouco claros, quer dizer, sem ascendentes e antepassados conhecidos, como
ocorria com os Almeidas, os Gouveias e os de Castelo Branco. Ou doutras que só
a custo se distinguiam dos cavaleiros e dos escudeiros locais. Era o caso daquelas famílias de cavaleiros de escudo e lança, como os Brandões e os de Faria, se
bem que outras se lhes possam juntar, como os de Ferreiros e os de Matos, que
iam buscar o nome a quintãs homónimas da região de Lamego. Pouco diversa
seria a posição dos Ferrons, em regra nomeados como escudeiros de Viseu31. Mas
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Cf. Luís Filipe OLIVEIRA, A Coroa, os Mestres…, pp. 154-155 e as notas respectivas.
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ou os de Morais e os de Sobrado, entre outras. Por falta de estudos