em notícia ed. 30 - maio 2014 Leia também em seu Tablet e Smartphone Nova Diretoria do Sinditêxtil-SP toma posse Cerimônia reúne convidados na sede do Sindicato Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo Palavra do Presidente Presidente Alfredo Emílio Bonduki Presidentes Eméritos Paulo Antonio Skaf Rafael Cervone Netto 1º Vice-Presidente Francisco José Ferraroli dos Santos 2º Vice-Presidente Alessandro Pascolato 3º Vice-Presidente Romeu Antonio Covolan Vice-Presidentes Julio Maximiano Scudeler Neto Lourival Santos Flor Oswaldo de Oliveira Filho Pedro Carlos Saltorelli Reinaldo José Kroger Rogério da Conceição de Melo Diretor Secretário Daniel Eduardo Mehler Diretor Tesoureiro Luiz Arthur Pacheco de Castro 1º Tesoureiro Fernando Tanus Nazar 2º Tesoureiro Paulo Vieira Diretores Adilson Sarkis Benedito Antonio Yoshimassa Kubagawa Fabiana Gabriel Fernando José Kairalla Laerte Guião Maroni Laerte Serrano Amadeo Luiz Gustavo de Mattos Abreu Marcos Alexandre Dini Ramiro Sanchez Palma Rogério Kadayan Conselheiros Fiscais Adriano Chohfi Nacif Fabio Cotait Mario Roberto Galardo Suplentes de Conselheiros Fiscais Jair Antonio Covolan Luca Pascolato Ordiwal Wiezel Junior Delegados Representantes da FIESP Paulo Antonio Skaf Alfredo Emílio Bonduki Rafael Cervone Netto Alessandro Pascolato 2 A matéria de capa desta edição não poderia ser outra senão a posse da nova diretoria do Sinditêxtil-SP. Tivemos discursos, homenagens, diplomas e muitas fotos. Porém, o que realmente é marcante neste momento é o significado deste trabalho voluntário assumido por mais de 30 empresários e executivos do setor têxtil paulista. Recebemos de herança desafios que nossos antecessores iniciaram e cabe a nós darmos prosseguimento. Se vamos ou não colher neste mandato não sabemos, pois a maioria dos pleitos não são atendidos do prazo que desejamos. Mas, nosso compromisso com o setor é continuar na luta e para mim, que assumo pela segunda vez a presidência do Sinditêxtil-SP, sinto muito confiança em prosseguir ao lado de diretores tão capazes e tão aguerridos. Citei em meu discurso uma frase típica dos peregrinos que fazem o Caminho de Santiago: “O Caminho se faz ao se caminhar”. Seguir defendendo e fortalecendo o setor, todo o dia, a cada desafio. Essa é a nossa missão e vamos caminhar juntos. Nesta edição, também destacamos a festejada assinatura do projeto Retalho Fashion que, após três anos desde seu lançamento, se tornou oficialmente um projeto também do governo municipal. Hoje, o Retalho Fashion já conta com local definido e com empresas que costuram uma participação conjunta nos investimentos e nos lucros. A prefeitura, além de doar o terreno, está mobilizando as cooperativas de catadores para iniciar treinamento com Senai na coleta e triagem dos retalhos. A envergadura desse projeto cresce a cada dia, tanto em sua importância ambiental quanto social, provocando iniciativas que ampliam o escopo do Retalho Fashion. Um exemplo disso foi o interesse da Polícia Militar em participar do Projeto doando os uniformes velhos, que hoje são incinerados, para aproveitamento pelo Retalho Fashion. Considerando que vários uniformes seguem o mesmo destino, abre-se aí uma nova perspectiva de negócios e de sustentabilidade. No âmbito do governo federal, participamos de uma reunião da Abit com o ministro Mauro Borges do MDIC, onde falamos principalmente do RTCC, do Reintegra e do Kit Enxoval, este último para integrar o “Minha Casa Melhor”, uma linha de crédito para quem participa do “Minha Casa Minha Vida”. Tivemos boa acolhida e nos surpreendeu o conhecimento que o ministro tem dos dados do setor têxtil e de confecção. Cerca de um mês depois, o setor foi convidado a participar de um encontro com a presidente Dilma, com uma pauta mais ampla, onde ela se mostrou aberta às prioridades da indústria e pediu um grupo de estudos. Para concluir, no âmbito estadual, foi com alegria que recebemos a notícia de que o nosso PL 657/2013, de autoria do deputado Chico Sardelli (PV), foi aprovado nas três Comissões indicadas e segue agora para aprovação no Plenário do parlamento paulista. Precisamos trabalhar agora para que este PL, que incentiva empresas que utilizam matériaprima reciclada, entre logo na pauta de votações. Vamos em frente! Abraço e boa leitura! Alfredo Emilio Bonduki Presidente EXPEDIENTE Sinditêxtil em Notícia é uma publicação do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo Supervisão: Ligia Santos • Jornalista Responsável: Roberto Lima (MTb 25.712) Colaboração Sirlene Farias • Design e Diagramação: Leandro Mira Tiragem: 4.000 exemplares Rua Marquês de Itu.968 - 01223-000 - São Paulo/SP • Tel: (11) 3823-6100 redaçã[email protected] • www.sinditextilsp.org.br Notícia Sinditêxtil-SP e empresários se unem pela indústria têxtil paulista O presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Emílio Bonduki, o deputado estadual Chico Sardelli (PV), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Têxtil do Estado de São Paulo, juntamente com outras entidades de classe e empresários do setor têxtil e de confecção paulista, se reuniram com o diretor adjunto da Secretaria da Fazenda, Afonso Quintã Serrano, em março, para solicitar medidas urgentes que evitem a desindustrialização do setor. Dentre os pleitos estão: a prorrogação do prazo para pagamento do ICMS para até 120 dias, o crédito presumido de 3 pontos percentuais de ICMS para as empresas do varejo paulista que comprarem seus produtos na indústria paulista e crédito adicional de 30% sobre o valor já creditado, nessa modalidade, para insumos que as empresas paulistas comprarem de indústrias paulistas. “Estamos sofrendo com um desmonte da cadeia têxtil em São Paulo. Muitas empresas estão fechando as portas e indo para outros Estados. O setor paulista está enfrentando uma grave crise. Temos que fazer com que as empresas paulistas do setor comprem de empresas que estejam no mesmo Estado”, explicou Alfredo Bonduki. Para o deputado Chico Sardelli, o governo precisa se sensibilizar com a situação do setor. “É importantíssimo que o governo olhe para esta classe produtiva”, comentou. Já Afonso Quintã Serrano se prontificou a ajudar para que a situação seja resolvida. “Estamos nos reunindo e conversando com vários setores para tentarmos minimizar os problemas de cada um. Vamos nos debruçar com a coordenação da secretaria para acharmos uma solução para o problema do setor têxtil e de confecção paulista”, disse Serrano. 3 Capa 01 03 02 08 04 05 06 07 10 11 13 15 12 09 14 Nova Diretoria do Sinditêxtil-SP toma posse com mandato até 2016 4 O presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Emílio Bonduki, 55, foi reconduzido ao cargo após vencer as eleições realizadas no final de 2013. Reeleito para comandar a presidência da entidade no próximo triênio (2014-2016), Bonduki foi empossado no dia 24 de abril juntamente com a nova Diretoria do Sindicato (veja relação completa na pág.2). A cerimônia de posse aconteceu na sede da entidade e reuniu centenas de convidados entre empresários, autoridades, políticos e profissionais do setor têxtil e de confecção. No setor têxtil há 30 anos, hoje presidindo a Bonfio S/A, o empresário assumiu, oficialmente, seu segundo mandato à frente do Sindicato em 1º de janeiro de 2014. Em eleição com chapa única, o atual presidente tem em sua nova Diretoria dez vice-presidentes, dois tesoureiros, um secretário, dez diretores, seis empresários no conselho fiscal e quatro delegados representantes da Fiesp. Além da nova Diretoria eleita, o presidente tem como prerrogativa convidar empresários para formar o Conselho Consultivo. De acordo com o executivo, presidir o Sinditêxtil-SP pela segunda vez seguida é uma missão desafiadora. “Aceitei este desafio somente porque sei da capacidade e do comprometimento dos empresários que estão comigo na nova Diretoria. Muitos, aliás, já atuaram na minha gestão anterior e são totalmente dedicados a fortalecer e defender o setor têxtil paulista e do Brasil”, afirma Bonduki. Depoimento - O empresário Paulo Vieira atua no Sinditêxtil-SP há quase 50 anos. Durante a solenidade, falou em nome da nova chapa que conduzirá as atividades do Sindicato nos próximos três anos. Emocionado, relembrou momentos e personagens que fizeram parte da história da entidade e da indústria têxtil paulista. Confira, a seguir, o discurso dele na íntegra. 17 18 20 19 22 25 23 26 27 28 24 29 16 21 1. Paulo De Biagi, 2. Luis Abreu, 3. Fernando Kairalla, 4. Rogério Melo, 5. Pedro Saltoreli, 6. Sérgio Menin, 7. Francisco Ferraroli, 8. Luca Pascolato, 9. Luiz Arthur Pacheco de Castro, 10. Paulo Vieira, 11. Reinaldo Kroger, 12. Alessandro Pascolato, 13. Rogério kadayan, 14. Marielza Milani, 15. Gergos El Dib, 16. Alfredo Emílio Bonduki, 17. Fernando Nazar, 18. Rafael Cervone Netto, 19. Romeu Covolan, 20. Ordiwal Wiezel, 21. Liliana Emparan Pereira 22. Mário Galardo 23. Eurípedes Freitas, 24. Eduardo Cintra, 25. Marcelo Costa, 26. Julio Scudeler, 27. Marcelo Abdenur, 28. Flávio Junqueira, 29. Fernando Pimentel. Meus caros amigos presidentes Alfredo Bonduki e Rafael Cervone, Autoridades aqui presentes, Meus amigos, O Alfredo me concedeu a honra de lhes falar um pouco da minha vivência nesta Casa quando, a partir de 1967, vim buscar aqui muito daquilo que precisava como jovem empresário. E já faz tanto tempo - quase meio século. Permitam-me, assim, um breve relato, para não cansá-los neste dia de festa. O país, como todos sabem, experimentava à época vários problemas de natureza institucional, decorrentes das modificações havidas há 50 anos, com profundas modificações em sua política econômica e social. Foram momentos difíceis para o empresariado. Devido à alta inflação foi criado o conselho interministerial de preços, onde as empresas estavam obrigadas a pleitear àquele órgão, via entidade de classe da categoria, qualquer tipo de correção de seus preços com complicados mecanismos contábeis. Além disso, várias outras medidas levadas a efeito pelo novo governo exigiram dos empresários enormes modificações em suas estratégias de industrialização e comercialização de seus produtos. Vale lembrar, também, que o nosso Sindicato foi objeto de intervenção federal, logo após 1964, que destituiu a diretoria, mantendo a administração a cargo de interventor nomeado pelas autoridades, durante quase um ano. 5 Cessada a intervenção, nova diretoria foi eleita e ao cabo de dois anos assumiu a presidência, Luiz Américo Medeiros, de saudosa memória, e que foi mantido no cargo até o ano de 1998, portanto, cerca de 30 anos. Durante a gestão de Luiz Medeiros fui eleito diretor tesoureiro do Sinditêxtil-SP, cargo que prazerosamente ocupo até hoje e que me proporcionou conhecer de perto a valiosa administração que ele empreendeu, com grandes e inúmeros benefícios para toda a indústria. Note-se que a partir de 1963, o nosso Sindicato, que até aquela época experimentava dificuldades financeiras, passou a tornar-se absolutamente líquido, com respeitável volume de caixa. Para tanto contei com grande colaboração do dr. Waldemar Guimarães de Moraes, advogado e superintendente das entidades, que numa época de inflação alta, necessitávamos, quase que diariamente, nos reunir para projetarmos o que fazer para os próximos dias. Também o resultado financeiro, como todos aqueles que estavam conosco sabem, foram os excelentes serviços que nosso Sindicato passou a prestar a todos os associados de São Paulo e de outros estados. Vários departamentos foram restaurados e aprimorados, como os de Economia, Jurídico, de Imprensa, de Secretaria Geral, Tesouraria, Recepção, Relações Públicas e de Assuntos Internacionais, este participando de reuniões em vários países em busca da defesa de nossas exportações. A carta têxtil foi elaborada com esmero e contendo notícias de grande interesse para os empresários. Circulares eram enviadas quase que diariamente, com informações sobre leis, Homenagem Ainda durante a solenidade de posse, o Sinditêxtil-SP prestou homenagem a João Luiz Martins Pereira, falecido em 8 de março, em São Paulo. Juntamente com a Abit, o Sindicato entregou à viúva Liliana Emparan Martins Pereira e filhos João Paulo e Luiz Enrique, o Diploma de Conselheiro Honorário da Abit e Diretor Honorário do Sinditêxtil-SP. A Conselheira Consultiva da Abit, Marielza Milani falou em nome dos conselheiros e diretores das entidades. Técnico Têxtil, João Luiz Pereira era ex-presidente da Associação Brasileira dos Técnicos Têxteis (ABTT) e atual membro do Conselho de Ética da entidade. 6 decretos e regulamentos de toda espécie, para todos os associados, contando também com a Revista Têxtil, do amigo Ricardo Haydu, que teve sempre o nosso patrocínio. Além disso, todos os departamentos prestavam serviços, inclusive de patrocínio de causas forenses, sem qualquer tipo de cobrança, porém com as contribuições mensais das indústrias. E assim, as nossas entidades foram ganhando o respeito e a admiração de autoridades, do público e de todo o setor. Muito me orgulho de ter participado, a partir daqueles momentos até hoje, destas que têm sido para mim uma extensão da minha própria casa. E mais: à época, a antiga Atesp- Associação Têxtil do Estado de São Paulo passou a ser a nossa atual Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção, com espectro nacional e que passou a representar e liderar o nosso setor, em seus vários segmentos, com o apoio maciço dos sindicatos têxteis de todo país. Os momentos posteriores praticamente são conhecidos por todos os que participam da vida de nossas entidades, pela importância do trabalho desenvolvido através das diretorias que sobrevieram. Primeiro com o operoso e dinâmico Paulo Skaf, a quem aproveito a oportunidade para render meus mais sinceros aplausos pela brilhante liderança que exerce. Depois com o trabalho empreendedor dos jovens presidentes hoje empossados Alfredo Bonduki e Rafael Cervone, líderes aos quais, como decano desta Diretoria, externo as melhores homenagens e meus votos de continuados sucessos em todas as suas tarefas. Muito obrigado! Social 1 2 1. Marisa Fernandes, Julio Scudeler, Nivaldo Parmejani , José Rosa e Iranilda Galdino 2. Coquetel reúne profissionais do setor 3. Ricardo Steinbruch, Josué Gomes da Silva e Rafael Cervone Netto 4. Ordiwal Wiezel, Sergio Menin, Geni Ribeiro e Rafael Cervone Netto 5. Reunião recebe o Secretário Simão Pedro 6. Alfredo Emílio Bonduki, Ricardo Steinbruch e Fernando Pimentel 7. Bonduki discursa durante Cerimônia de posse 3 4 6 7 5 7 “Estou muito satisfeito de fazer parte da Diretoria do SinditêxtilSP. Tenho toda a confiança que vamos conseguir avançar e levar a indústria têxtil brasileira para uma posição melhor. Vamos em frente, pois a luta é grande”. Flávio Junqueira Smith, Cia. Têxtil Castanhal “A nova Diretoria, que está em constante defesa de uma agenda positiva, renova os ânimos do setor”. Roberto James Hermann, presidente da ABRITAC “Força, perseverança e fé para todos nós. Isso é o que tem movido os empresários. Unidos nós podemos fazer muita coisa”. “A maior oportunidade que tenho aqui, fazendo parte da Diretoria do Sinditêxtil-SP, é fazer com que os fabricantes de travesseiros venham para o Sindicato, se organizem, e a partir dessa entidade possam trabalhar”. Ordiwal Wiezel Junior, Tramare Luiz Gustavo de Mattos Abreu, Duoflex Ainda aprendo com essa turma jovem que está entrando e desejo sucesso a todos É muito bom ter Alfredo Bonduki na presidência do Sinditêxtil-SP. Que as conquistas para o setor se realizem! Paulo Vieira Fiesp Geni Ribeiro consultora “Eu acredito no associativismo e, por isso, faço parte desse grupo. Estamos muito bem representados pela nova Diretoria”. Ademar Sapelli Sancris “Essa é uma Diretoria, que como as antecedentes, vai ter muito sucesso na sua missão de manter e desenvolver a indústria têxtil e de confecção do nosso País. Temos vontade, competência, seriedade, temos paixão pelo que fazemos. Fernando Pimentel dir.-Superintendente do Sinditêxtil-SP “Desejo que o Sindicato consiga alcançar todos os objetivos que vem perseguindo para que a nossa indústria volte a ter a grandeza que ela sempre teve”. Reinaldo Rozzatti vice-presidente da ABTT “Caros colegas, nunca deixem de promover o nosso trabalho. Mesmo que seja entre os seus familiares, pois isso multiplica a nossa força”. Alessandro Pascolato Santaconstancia Tenho certeza de que com essa Diretoria estaremos muito bem representados em São Paulo. Juntamente com outros sindicatos do Estado e lideranças, o SinditêxtilSP fará um ótimo trabalho em prol do setor e do Brasil”. Rafael Cervone Netto presidente da Abit “Continuem insistindo com muito amor que o setor têxtil dá certo!”. Marielza Milani Fiesp “O trabalho que já vinha sendo bem feito tende a ser aprimorado”. Eduardo Cintra Abrafas “Trabalhar com otimismo, pensando sempre em conseguir coisas melhores para o nosso setor”. Júlio Scudeler Alpargatas “Que a nova Diretoria consiga o mesmo afinco que conquistou nos últimos anos e que o sucesso seja redobrado. Os desafios são grandes, mas temos que transpor as barreiras”. “Devemos confiar no nosso País, na nossa força de trabalho. Temos que ser fortes como sempre fomos e sempre de cabeça erguida pra enfrentar as tempestades que virão”. “Faço votos que a Diretoria tenha muito sucesso e dê continuidade aos trabalhos que vêm sendo feitos. Sei que não é fácil, é uma luta diária. Mas, com persistência nós vamos conseguir reverter o quadro negativo”. Mario Galardo Tremembé Gergos El Dib Têxtil Guerreiro Paulo de Biagi CHT Brasil Química Eu faço votos que a nova Diretoria do Sinditêxtil-SP prossiga fazendo um trabalho perfeito, pró-ativo e produtivo. Boa sorte a todos! “Os desafios são enormes, mas acompanhamos o empenho da Diretoria em vencer as batalhas”. Rogério Kadayan Kênia Têxteis Parabenizo a nova Diretoria, que está nas mãos de gente muito competente Ricardo Haydu Revista Têxtil Sérgio Menin Nella Os desafios são muitos, assim como as demandas. Vamos conseguir bons resultados e estar nas primeiras colocações do setor produtivo do Brasil”. “Eu vejo que nós temos que ter muito empenho. Se a gente não estiver unido e bem estruturado através de uma entidade de classe, não alcançaremos interesses comuns”. “É uma honra fazer parte da nova Diretoria. Vamos tentar fazer o melhor para o nosso setor que tem passado momentos difíceis”. “Muito honrado por fazer parte, novamente, da Diretoria do Sinditêxtil-SP. Vencemos todos esses anos e assim também será nos próximos”. Fernando Nazar Tecidos Estrela Fernando Kairalla Fimatec Luiz Arthur Pacheco de Castro Paramount Têxteis Rogério da Conceição de Melo Polyenka “Os desafios são grandes, mas o pior já ficou para trás. Agora, cabe a nós modificarmos o futuro e melhorar a performance da nossa indústria”. “Conheço bem o Bonduki e tenho certeza de que o setor têxtil paulista está muito bem representado com a nova Diretoria”. “É preciso ser otimista e mantear a mesma energia. O ano de 2014 deve ser difícil por conta de eleições, feriados e Copa. Precisamos de energia para chegar em 2015”. Flavio Roscoe Colortêxtil Deputado Guilherme Campos PSD - SP Reinaldo Kroger Vicunha “O associativismo é muito importante para que as empresas se reúnam, troquem know how e evitem possíveis erros”. Matheus Fagundes 2 Rios Notícia Sinditêxtil-SP assina acordo de cooperação do projeto O presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Emílio Bonduki, e o secretário Municipal de Serviços, Simão Pedro, assinaram, no dia 24 de abril, o Protocolo de Intenções de Implantação do Projeto Retalho Fashion. Também participaram da solenidade, durante cerimônia de posse da nova Diretoria do Sindicato e do Conselho de Administração da Abit, o presidente da AMLURB, Silvano Silvério, o secretário Adjunto do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, José Alexandre Sanches, o presidente do Sindivest-SP, Ronald Massijah e Décio Pereira de Moraes, da secretaria do Verde e do Meio Ambiente. O projeto é inédito e também tem o apoio do Senai-SP, CDL Bom Retiro e Alobras. “Celebramos hoje mais uma importante etapa do Retalho Fashion. Um trabalho de interesse de toda sociedade, pois além da questão da reciclagem também envolve o aspecto social dos catadores de resíduos”, destacou Bonduki. “Mais do que dar uma destinação correta para o resíduo do setor têxtil, nós vamos acoplar um projeto social porque teremos a participação de cooperativas de catadores na coleta e triagem. Provavelmente vamos expandir para um projeto de cunho social, gerando emprego e renda”, complementou Simão Pedro. A Prefeitura de São Paulo já concedeu para o projeto um terreno entre os bairros do Brás e Bom Retiro e próximo à Marginal Tietê, na capital. No local será construído o galpão 10 Da esq. para a dir.: Silvano Silvério (Amlurb), Décio Pereira de Moraes (Sec. Verde e Meio Ambiente), Simão Pedro (Sec. de Serviços), Alfredo Bonduki (pres. Sinditêxtil-SP), José Alexandre Sanches (Sec. do Des. Trabalho e Empreendedorismo), Rogério Melo (Sinditêxtil-SP) e Ronald Masijah (Sindivestuário). Retalho Fashion em que será realizada a separação do material. “A parceria pressupõe que nós vamos ceder uma área e dar o apoio logístico. Cabe ao setor têxtil fazer a coleta, implementar o maquinário no galpão onde será feita a triagem e auxiliar a dar destino ao que mercado vai absorver da produção dessa nova central de triagem”, detalhou o secretário. “É grande o volume de retalhos produzidos nessas regiões, onde se concentram diversas empresas de confecção, e que são simplesmente descartados nos aterros. Não faz sentido que outros setores da economia importem retalhos”, pontua Simão Pedro. “É muito gratificante ver que o poder público abraçou a causa e está interessado que o projeto se realize”, acrescenta o coordenador do Comitê de Responsabilidade Social do Sindicato, Rogério da Conceição de Melo. Lançado em 2012, o Retalho Fashion tem como objetivo organizar o descarte e a coleta de resíduo têxtil (retalho) na região do Brás e do Bom Retiro e vender o material para indústrias recicladoras, evitando o desperdício. O objetivo é capacitar pessoas para a coleta e seleção dos resíduos com geração de emprego e renda. Inicialmente, estima-se recolher e separar, diariamente, cerca de 20 toneladas de resíduos têxteis, sendo 10 toneladas recolhidas da região do Brás e outras 12 toneladas do Bom Retiro. “O projeto tem uma visibilidade muito grande e poderá ser replicado em outras cidades do Brasil e, até mesmo, por outros setores. São Paulo poderá dar um grande exemplo, uma Sinditêxtil-SP assina Protocolo de Intenções Esquema Operacional Retalho Fashion Prefeitura cede terreno para Projeto Retalho Fashion Catadores Geradores de resíduos Empresas recicladoras expressiva contribuição no que se refere à coleta seletiva”, salienta Alfredo Bonduki. Como funciona? - Atualmente os grandes geradores de resíduos, que correspondem a 60% das empresas das regiões do Brás e do Bom Retiro, devem contratar empresa especializada em coleta de lixo para dar destino correto a esses resíduos (conforme Lei 13.478/02). No entanto, o Sinditêxtil-SP constatou que as empresas que realizam a coleta de resíduos na região encaminham os retalhos para os aterros sanitários por falta de um programa de coleta específico para tal. Já os pequenos geradores, que produzem menos de 200 litros por dia de resíduo, descartam os retalhos na rua para a coleta pública. Os catadores abrem os sacos de lixo, selecionam os retalhos com maior valor no mercado (conforme matériaprima e tamanho) e espalham o restante nas vias públicas gerando poluição e outros impactos ambientais. “Com a implantação do Retalho Fashion pretende-se formalizar o trabalho dos coletores e encaminhar os resíduos recolhidos para a cooperativa responsável por separar os resíduos e preparar a matéria-prima que será vendida às empresas recicladoras, evitando que toneladas de resíduos sejam descartadas em aterros sanitários ou nas ruas”, enfatiza Alfredo Bonduki. Ecoponto Galpão de triagem Produtos finais A ideia é que seja estabelecido o horário e o dia da coleta.“Os confeccionistas serão instruídos a separar seus resíduos na mesa de corte por cor e composição e armazená-los em sacos plásticos fechados”, conta Sylvio Nápoli, gerente de Tecnologia e Inovação do Sindicato. Os catadores conveniados e uniformizados coletarão os resíduos nas confecções e encaminharão até uma unidade de apoio para armazenamento temporário (ecoponto). Caminhões fazem o transporte dos resíduos até o galpão onde os mesmos são separados por uma cooperativa, conforme matéria-prima, cor e tamanho, para que, depois de triados, sejam vendidos para empresas têxteis recicladoras. Ainda de acordo com o escopo do projeto, as empresas recicladoras de resíduos têxteis do Estado de São Paulo se organizariam em Sociedade de Propósito Específico (SPE), responsável por financiar os investimentos iniciais da implantação do projeto Retalho Fashion, arcar com os custos fixos mensais e adquirir os fardos de resíduos têxteis gerados pela Cooperativa. O pagamento da Cooperativa seria feito mediante a venda dos fardos de resíduos têxteis para a SPE. O preço é determinado por quilo de material separado e prensado, e, será estabelecido de acordo com a cor e composição do resíduo. 11 Curtas Associado I O Sinditêxtil-SP passa a contar com mais uma empresa associada: Linhanyl. Fundada em 1960, é fabricante de linhas de costura de nylon e poliéster. Com plantas em Minas Gerais e Sorocaba (SP), tem produtos para calçados, couro, roupas, automóveis e até pipas, entre outros. Além da produção para o consumo do mercado interno, a fábrica tem exportado para países como Argentina, Uruguai e Colômbia. “Hoje, 10% do total produzido é direcionado para vendas ao exterior”, afirma Fabiana Gabriel, diretora da empresa. A sustentabilidade está entre as principais preocupações da Linhanyl. Premiação O denim tecnológico Syelt desenvolvido pela Tavex ganhou o prêmio Las 100 Mejores Ideas, da publicação espanhola Actualidad Economica, em 2013. O tecido foi um dos destaques entre as inovações na categoria “Estilo de Vida” do periódico europeu, mesmo tendo sido lançado apenas no Brasil, em novembro do ano passado, como parte da coleção de Verão 2014/2015. O “Svelt” faz parte da linha “Denim Therapy”, com o objetivo de conferir uma sensação de bem-estar para quem o veste, além de apresentar propriedades cosméticas no tecido que buscam melhorar a textura e qualidade do colágeno da pele, ajudando no combate à celulite. Laundry Denim A Canatiba Denim Industry promoveu uma apresentação personalizada para convidados sobre sua produção de tecidos para o Verão 2015. O evento da empresa trouxe informações sobre jeanswear, técnicas de beneficiamento e direcionamentos para a temporada mais quente do ano. A pesquisadora Bia Aidar falou sobre as tendências da moda para estação e o público recebeu o Book da Canatiba. Já o consultor europeu Ricardo Batista apresentou peças beneficiadas por ele. 12 Com o objetivo de apresentar opções de lavagens e demonstrar versatilidade, a tecelagem Covolan Têxtil apresentou a 4ª edição do “Denim Book Laundry” com os lançamentos da coleção PrimaveraVerão 2014/15. Entre os artigos do Book, a Covolan traz as linhas “Genius Denim”, “Power Comfort”, “Prime Denim” e “Ultra Stretch”. Todos os tecidos novos aparecem no material em duas lavagens diferentes, para que os clientes possam conhecer as opções de cada artigo. A edição conta ainda com um novo espaço de tendências em que a Covolan sugere algumas direções para a próxima estação. Associado II A Duoflex também passou a integrar o quadro de empresas associadas do Sindicato. É fabricante de travesseiros de alta tecnologia há mais de 20 anos e possui duas fábricas no interior de São Paulo. É a primeira do Brasil a ter travesseiros de espuma com proteção antiácaros, fungos e bactérias. São fabricados atualmente 40 modelos de travesseiros com diferentes tecnologias. “Somos a única a fabricar espumas de látex natural, proveniente da seiva da seringueira, cuja técnica de produção é mantida em segredo”, comenta Luiz Abreu, diretor geral da Duoflex. A empresa também se destaca na busca por produtos ecologicamente corretos. Glória Coelho e Trifil SPFW João Pimenta e Vic unha Empresas associadas do Sinditêxtil-SP apoiaram marcas que apresentaram suas apostas para o Verão 2015 na São Paulo Fashion Week. A fabricante de moda íntima Trifil esteve presente em dois dos desfiles realizados no Parque Cândido Portinari, na capital paulista. Os produtos da empresa apareceram nos looks da Ellus em meias masculinas e femininas e na coleção da estilista Gloria Coelho com meiascalças. Os tecidos tecnológicos da Vicunha foram apresentados nas coleções de João Pimenta, Amapô, Alexandre Herchcovitch e Uma Raquel Davidowicz. MDIC O presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Bonduki, participou de reunião no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em Brasília. O encontro entre o ministro Mauro Borges e empresários do Setor Têxtil e de Confecção foi promovido pela Frente Parlamentar que atua em defesa do setor e organizada pela Abit, com o objetivo de atualizar dados cenário atual e insistir nas questões urgentes. Os empresários colocaram as dificuldades que enfrentam com a falta de competitividade do País e soluções a curto prazo para mitigar a situação para a indústria e para o setor. Dentre elas, o Regime Tributário Competitivo para as Confecções (RTCC), Reintegra, Desoneração da Folha de Pagamento, Mercosul e o Kit Enxoval para complementar os benefícios do cartão “Minha Casa Melhor”. “A audiência com o ministro foi muito importante para mantermos nossos pleitos na agenda do MDIC. Ele demonstrou conhecer profundamente o setor e reconheceu a necessidade de aumentar a competitividade, principalmente porque a elevada carga tributária acaba por incentivar práticas de comércio com produtos importados ilegalmente. O ministro Borges também elogiou a união da nossa indústria com os trabalhadores e o varejo têxtil”, declarou Bonduki. A reunião também contou com os deputados Henrique Fontana (PT/RS), Zeca Dirceu (PT/PR) e Vanderlei Macris (PSDB/SP), além de empresários e representantes de entidades patronais e de trabalhadores. Pesquisa O Sinditêxtil-SP entregou à Coordenadoria de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda de São Paulo (SEFAZ), em abril, pesquisa realizada pela Federação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para levantamento dos preços de produtos de travesseiros praticados na cadeia de comercialização do estado de São Paulo. O objetivo é subsidiar a fixação da base de cálculo de ICMS (substituição tributária estadual). 13 Energia 661,7 A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro apurou em R$ 292,7 por megawatt/hora (MWh) o custo da energia para a indústria no Brasil. Dentre 28 países pesquisados pela Firjan, a energia para indústria no Brasil é a 11ª mais cara e o preço é 8,8% superior à média dos países selecionados – o custo médio dos países pesquisados é de R$ 269 por MWh. Na composição desse custo de R$ 92,7 MWH, tributos federais e estaduais como PIS/ Cofins e ICMS respondem por 27,1%, e encargos setoriais por 9,51%, somando 36% de participação. Os custos de geração, transmissão e distribuição pesam 58,92% na formação do preço, enquanto as perdas técnicas e não técnicas somam 4,47%. Comparado a outros países, o preço da energia para a indústria no Brasil é 132% superior à média do custo dos Estados Unidos e, dentre os Brics, o Brasil paga mais por sua energia industrial do que a China e a Rússia – mas paga menos do que a Índia. IPCA de jul.94 a abr.14 Em % 642,8 459,5 439,2 372,0 354,7 344,2 335,5 ár io s Ve stu Tra ns po rte S C aú u d Pe ida e e ss d oa os is Ín di ce G er al Al im e e be nta bi çã da o s De Pe sp ss esa oa s is aç ão Ed uc En e ét rgi ric a a El Ha bi ta çã o 223,7 Fonte: IBGE 0 a a o sil a ia or al o ia a ia ra di Itál pu mb hec rqu ad tug xic apã Bra anh anh a lô Tc Tu lv or Mé J p m s g a P e E o S Sin C ep. Al El R Ín Panorama Deve ser publicada, em agosto, a nova edição do Panorama São Paulo – Relatório Setorial da Indústria Têxtil e do Vestuário – SP. Cabe ao Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) elaborar a atualização do material que é realizado pelo Sinditêxtil-SP, Sindivest e Sindiroupas. Assim como a primeira edição do relatório, que foi publicada em 2011, o estudo trará estatísticas detalhadas da oferta e demanda da indústria têxtil e de confecção instaladas no Estado de São Paulo, com destaque para a região metropolitana da Grande São Paulo e o Pólo Têxtil de Americana. 14 Legenda: Países Média Internacional 57,63 97,81 120,14 129,87 128,23 150,35 275,74 188,08 198,61 202,77 201,48 249,5 250,5 253,11 216,05 200 268,76 290,18 274,26 310,67 318,61 323,2 O custo da energia para a indústria no Brasil é 12,7% superior à média dos países selecionados 323,56 395,16 391,66 408,91 400 414,1 536,14 596,96 600 Custo da Energia Elétrica para a Indústria Países Selecionados - 2014 459,38 Valores R$/MWh 800 i i s r a le ica ido ua Sul ica ina nça da ssia dá ido do ua tin hi C ta R Un rug do élg Ch Fra lan Rú ana Un ua rag en q o B g U a s o s E C o a H P Ar n o éi d C Rei or ta C Es Fonte: Firjan Edital O edital de Inovação do Senai Sesi 2014 está com inscrições contínuas e gratuitas abertas para todo o território nacional. O objetivo é fomentar projetos de inovação tecnológica e social. O valor disponível para cobertura dos projetos é de R$ 30,5 milhões. As inscrições podem ser feitas pelo site Edital de Inovação. O público alvo envolve os segmentos industriais de vestuário, fiação, tecelagem, entre outros, Startups e Empresas de Base Tecnológica (EBT), que precisam atender às especificações do Edital. O cronograma possui quatro etapas de avaliação no período de 31 de março de 2014 até 23 de março de 2015. indicadores Economia Produção Física e Vendas Varejo 4,5 Fonte: IBGE 4,4 3,7 PRODUÇÃO E CONSUMO O primeiro trimestre de 2014 foi marcado por um fraco desempenho das vendas de varejo dos produtos têxteis e confeccionados que apresentaram crescimento, em quantidade, de apenas 0,5%, de acordo com o IBGE. Já a produção apresentação sinais contraditórios, com crescimento de 3,7% na produção de vestuário e queda de 5,3% na produção de artigos têxteis, segmento que possivelmente já sentiu o aumento de custos de energia elétrica. Especificamente no Estado de São Paulo, o cenário de produção industrial foi muito semelhante a verificada no Brasil com aumento no segmento de confecções (4,5%) e queda no segmento têxtil (-3,9%). A grande diferença registrada no Estado foi a forte queda das vendas do varejo (-4,8%) que poderá trazer impactos muito negativos à produção nos próximos meses. 0,5 jan-mar 2014 Brasil -0,6 jan-mar 2014 São Paulo -3,9 -4,8 -5,3 Nota: * Dados em % sobre tonelada até abril Têxtil Vestuário e acessórios Varejo Importação de Vestuário* Emprego Segundo dados do Ministério do Trabalho, a geração de empregos formais no Brasil no primeiro trimestre de 2014 foi positiva em 15.110, sendo que somente no Estado de São Paulo, a geração de postos formais de trabalho atin- giu 3.597 nestes mesmo período. A despeito do resultado positivo, São Paulo gerou menos da metade dos postos formais de trabalho gerados pelo Estado de Santa Catarina, que fechou o trimestre com 7.358 empregos a mais. São Paulo Santa Catarina Minas Gerais Paraná Ceará Rio de janeiro Rio Grande so Sul Brasil Jan-mar 2014 3.597 7.358 1.438 2.574 -231 -1.328 1.071 15.110 Fonte: MTE - CAGED Jan-mar 2013 5.077 7.717 1.414 3.431 289 -521 1.018 18.913 INFLAÇÃO Os indicadores de inflação demonstram, entre outros fatores, os efeitos da sazonalidade existentes no início do ano em que a indústria apresenta a nova coleção, enquanto o varejo realiza as liquidações de final de verão. No âmbito nacional, o IPP (Índice de Preços ao Produtor) de vestuário apresentou crescimento de 5,21%, enquan- Acumulado do periodo 1,72 Jan. 14 Fev. 14 No Estado de São Paulo, o comportamento é semelhante. Enquanto o IPC (Índice de Preço ao Consumidor – FIPE) geral apresentou variação de 2,21%, o IPC de vestuário cresceu 0,18%. IPP e IPCA - em % (mês/mês anterior) IPP Têxtil Confecção Geral 1,13 1,89 0,55 0,99 2,19 0,69 0,96 1,05 0,92 3,11 5,21 2,18 IPCA Vestuário -0,15 -0,40 0,31 Fonte: IBGE Mar. 14 Ind. Transf. 1,43 0,51 -0,22 to o IPCA (que mede o varejo) do vestuário variou negativamente 0,25%, no primeiro trimestre de 2014. -0,25 15 No período de janeiro a abril de 2014, o Estado de São Paulo apresentou déficit de US$ 635,5 milhões em sua balança comercial de produtos têxteis e confeccionados (exceto fibra de algodão), contra um déficit de US$ 549,0 milhões registrados no mesmo período de 2013. indicadores Comércio Exterior Queda das exportações: -5,3% Aumento das importações: 11,6% Aumento do déficit: 15,7% Fonte: Sistema Aliceweb/MDIC Balança Comercial do Setor Têxtil e de Confecção Valores em US$ milhões 1.852,2 685,2 389,4 136,1 jan-abr 2013 jan-abr 2014 Exportação Importação (549,1) (1.462,8) Saldo Principais estados exportadores de produtos têxteis e confeccionados Sem fibra de algodão Jan-abr 2013 136,1 128,9 Valores em US$ milhões 80,6 56,6 Jan-abr 2014 São Paulo 52,2 49,1 50,9 Santa Catarina Sem fibra de algodão Fonte: Sistema Aliceweb/MDIC Rio Grande do Sul 41,3 Bahia Jan-abr 2013 764,4 Valores em US$ milhões 242,1 Santa Catarina São Paulo 212,7 Espirito Santo 154,0 126,3 Mato Grosso do Sul 96,2 80,2 Rio de Janeiro Valores em US$ milhões Valores em US$ milhões 28,7 371,5 Jan-abr 2013 No caso das importações, de janeiro a abril de 2014, o estado de São Paulo apresentou aumente de 11,5%, em valor, em relação ao mesmo período do ano anterior, e representou 31,2% do total importado, ficando atrás apenas de Santa Catariana, que teve participação de 33,7% das importações do setor. Principais produtos exportados por São Paulo Principais produtos importados por São Paulo Jan-abr 2013 26,3 Jan-abr 2014 22,8 21,6 63,7 59,0 54,4 57,8 Filamentos Tecidos Fonte: Sistema Aliceweb/MDIC 51,9 55,1 Tecidos Impregnados Jan-abr 2014 20,0 20,3 14,4 Vestuário 35,4 Jan-abr 2014 823,4 685,2 436,1 42,5 Paraná Principais estados importadores de produtos têxteis e confeccionados 785,3 Fonte: Sistema Aliceweb/MDIC A despeito da queda de 5,3%, em valor, São Paulo mantém-se como principal estado exportador brasileiro (em valor) responsável, no período de janeiro a abril de 2014, por 33,3% do total das exportações brasileiras do setor (exceto fibra de algodão), enquanto o segundo colocado, Santa Catarina, representou, no mesmo período, 13,5%. 16,9 15,0 14,3 14,8 13,1 39,2 34,6 Pastas, Feltros, não tecidos Fibras Têxteis Tecidos Fonte: Sistema Aliceweb/MDIC Pastas, Feltros, não tecidos Filamentos Vestuário Tecidos Impregnados