1 1º Unidade Capítulo I Cartografia (projeções cartográficas), Tempo Geológico, Deriva Continental___________________03 Capítulo II Estrutura da Terra, Dinâmica do Relevo e suas fisionomias________________________________09 Capítulo III Atmosfera e suas subdivisões, fatores que influenciam, Agricultura e seus sistemas agrários______15 Capítulo IV População (Estrutura populacional, Teorias)Sustentável___________________________________23 Capitulo V Agricultura e seus sistemas agrários__________________________________________________26 Questões do ENEM e Vestibulares__________________________________________________35 Organização: Apoio: 2 Capítulo I A cartografia é a arte de fazer mapas, que enriquece o estudo da geografia, representando através de mapas e cartas os melhores meios para se entender uma região. Desde os tempos mais remotos o homem elabora mapas para se localizar. Trata-se de uma necessidade de representar graficamente as atividades mais importantes. Atualmente com a evolução da tecnologia para elaboração de mapas, destacamos o sensoriamento remoto e imagens que são obtidas através dos satélites artificiais. A Intenção do Comércio, Cartografia e Navegações Para dominar terras novas era necessário que a navegação se desenvolvesse, pois só assim poderia se chegar a lugares distantes da Europa. Para a navegação era importante uma boa localização dos mares e das terras, traçando roteiros e viagens produtivas, isso fazia do comércio de mapas na Europa um grande atrativo. Com isso, empresas financiadas pelos governos se estabeleceram na intenção de buscar melhorias da qualidade dos mapas. Percebemos que o desenvolvimento comercial e evolução da navegação foram primordiais para se aplicar o conhecimento cartográfico. O resultado foi o financiamento de cartógrafos por governantes na intenção de conquistar territórios e comerciantes de olho em novos mercados. Projeções Cartográficas As projeções cartográficas são técnicas e formas que representam a superfície terrestre através de mapas. 3 Capítulo I Sabemos da dificuldade de projetar a terra num plano, devido a sua forma arredondada. Temos como uma boa e fiel representação o globo terrestre, destacando os continentes e oceanos nas suas respectivas posições. Os mapas-múndi são de grandes importância trazendo informações referentes as cidades, relevo, país, indústrias, rodovias, aeroportos, ocorrência de minério. Temos como principais projeções cartográficas o planisfério de Mercator, Peters, projeção plana ou polar (Azimutal), de Aittof (projeção ortogonal) e projeção descontínua. A projeção de Mercator foi criada por Gherard Kremer conhecido como Mercator, que mesmo sem publicar nenhum Atlas, foi criador da palavra Atlas. Apareceu no momento em que a expansão marítima Européia caminhava com boa parte do mundo já conhecida. Essa projeção tem como destaque o hemisfério norte, com um foco que privilegia a Europa, e é a que os navegadores preferem. A projeção de Mercator reproduz e conserva a forma dos continentes, e trata-se de uma projeção conforme, porém deforma e distorce as áreas relativas dos continentes. Os países em alta latitude do hemisfério norte aparentam ficarem maiores quando nos afastamos da linha do equador. A Groenlândia é um exemplo disso, pois nessa projeção ela aparenta ser do mesmo tamanho da América do Sul, pois em sua realidade possui apenas a oitava parte deste subcontinente. Em 1973, Arno Peters, na tentativa de mostrar uma projeção oposta a de Mercator apresentou seu primeiro trabalho. Peters retratou as dimensões relativas das áreas em um planisfério onde a projeção é equivalente. Ao buscar certa igualdade entre os países do hemisfério Norte (na maioria desenvolvidos) e países subdesenvolvidos normalmente localizados na zona inter tropical, mostrou áreas representadas de uma forma proporcional, sem deformação e sem privilegiar um determinado grupo de países. Azimutal, originado de Guillaume Postel, tem como base um plano sobre a esfera terrestre. Um ponto em que o plano toca o globo terrestre e vira o centro da projeção, criado para representar e destacar a região polar do globo terrestre. Ele revela distâncias e direções com maior precisão, referente ao ponto central do mapa, porém distorce medidas que aumentam a distância do centro de projeção. Trata-se de uma 4 Capítulo I projeção geopolítica expressando a visão do planeta referente a perspectiva política (do Estado). A projeção de Aittof explora as dimensões relativas das áreas, muito utilizada em representação dos planisférios semelhante as projeções de Mercator e Peters. “Descontinua” ou “Interrompida de Goode” é uma projeção que apresenta boa exatidão e detalhes desenhado, porém traz áreas cortadas e com interrupções dificultando o cálculo de distâncias devido aos cortes. Origem da Terra O nosso planeta teve origem a aproximadamente 4,5 bilhões de anos, a partir de seu resfriamento. Trata-se de um planeta em constante transformação, sendo na superfície ou em seu interior. Muitas mudanças ocorreram devido as forças externas atingindo a superfície da terra como ventos, chuvas e até ação antrópica. Outras muitas vezes não conseguimos presenciar devido ao nosso curto tempo de vida, transformações causadas em períodos com intervalos longos como afastamento dos continentes, formação de montanhas. Sobre a origem da Terra, o universo e o sistema solar. www.simonsen.br/eja 5 Capítulo I Deriva Continental As placas que compõem a crosta terrestre permaneceram juntas até o início do período jurássico formando a Pangéia, um único continente cercado por um oceano denominado Pantalassa. Já no final deste período, a Pangéia começou a se fragmentar, dando origem a Laurásia ao norte, conhecida por América do norte e a Erásia, e a Gondwana ao sul, que seria a América do sul, África, Antártida, Austrália e Índia. A deriva continental resulta do afastamento lateral de um continente a outro ou até mesmo pelo equilíbrio isotático resultante da busca do equilíbrio do continente devido a uma elevação montanhosa. Ao longo do tempo este afastamento de placas sofreu uma certa evolução até chegar a formação atual. 6 Capítulo I O Tempo Geológico O tempo geológico mede a idade da terra. Enquanto medimos o tempo em anos, dias e horas, no tempo geológico delimitamos eras e subdividimos períodos. Durante esses períodos a terra passou por várias mudanças, sejam elas físicas ou biológicas e cada período é marcado e caracterizado devido aos seus acontecimentos. O conjunto que reúne as eras geológicas é denominado de “Escala Geológica”. Era Geológicas e seus Períodos Período Quaternário A evolução humana: o desenvolver da agricultura, o pastoreiro, o descobrimento do fogo, o manuseio de metais, a origem de sistemas cooperativos e sociais, invenção da escrita. Aparece o homem primitivo, evoluído de forma primitiva Início há 1 milhão de anos Período Terciário Última grande glaciação (avanço da geleiras), Formação dos Andes, Alpes, Himalaia. Multiplicam-se os ancestrais dos animais domésticos de hoje. Era dos mamíferos grandes e pequenos. Início há 65 milhões de anos Cenozoica Mesosóica Período Secundário Extinção dos répteis gigantes. Primeiros mamíferos Primeiras aves Intensa atividade vulcânicas Era dos dinossauros Início há 225 milhões de anos Paleozóica PréCambriana Período Primário O Início da divisão da pangéia Primeiras florestas Grandes animais marinhos Primeiros anfíbios e répteis a vegetação marinha avançada sobre a terra firme A multiplicação dos peixes e moluscos Início há 600 milhões de anos Proterozoico Desenvolvimento da vida marinha Primeiras rochas sedimentares Arqueozoica Primeiras plantas marinhas Primeiras formas de vida (bactérias, algas) Formação dos oceanos Primeiras chuvas Azoica Formação de rochas ígneas Resfriamento da crosta terrestre Formação do sistema solar Início há 5 bilhões de anos 7 Capítulo I Placas Tectônicas A teoria da tectônica de placas é algo recente e resultado de longos períodos de estudos, Na década de 50 foi constatado pelos cientistas que a litosfera é formada por diversas placas, sendo no continente ou no fundo dos oceanos as mesmas se movimentam sobre o magma, se deslocando devido as forças internas do planeta, provocando terremotos, dobramentos, vulcanismo e etc. As oito placas de grande importância são: Sul americana, Nazca, Africana, Eurasiática, Indo-australiana, Norte-americana, Pacífico, Antártida. 8 Capítulo II Estrutura da Terra O interior de nosso planeta é formado por diferentes camadas sendo, basicamente três: Núcleo, Manto e Crosta. A terra, possuí em seu interior, temperaturas altíssimas em torno de 3.500 ºC. A Crosta terrestre também conhecida como litosfera é a camada externa, e trata-se de uma fina camada de rochas. É dividida em, crosta continental (formadora dos continentes e a mais antiga) e crosta oceânica constituindo o fundo oceânico. Pode ser subdividida em: SIMA – Possui este nome pela predominância de silício e magnésio. Apresenta uma espessura de até 100km e é a porção da crosta inferior; • • SIAL – Constitui a crosta superior, formada por silício e alumínio com espessura de até 25 km. O Manto é a camada intermediária da terra formada por magma denso e pastoso. O Núcleo também conhecido por “Nife” é a porção central da Terra, que é a parte mais densa, e nele encontramos principalmente o níquel e ferro. Possui duas subdivisões: núcleo externo em estado de fusão e núcleo interno que devido a grande pressão se encontra em estado sólido mesmo com temperaturas altíssimas. Formação da Crosta Terrestre As rochas e os minerais formam a crosta terrestre. Os minerais são resultados de processos inorgânicos, de substancias químicas encontradas na natureza. Normalmente são 9 Capítulo II sólidos com exceção da água e mercúrio, e possuem diversas propriedades como fraturas, estrutura e dureza. As rochas são agregados naturais encontrados na natureza, formados por dois ou mais minerais, um exemplo é o granito formado por quartzo, feldspato e mica. Elas podem ser classificadas em magmáticas, sedimentares e metamórficas. Rochas Magmáticas (ou ígneas) São formadas conforme a solidificação do magma no interior da Terra ou na superfície, e por esse motivo podem ser subdivididas em: intrusivas e extrusivas. • Intrusivas, Plutônicas, ou Abissais, são formadas com o resfriamento do magma nas profundezas do planeta. Exemplo granito e diorito; • Extrusivas ou vulcânicas são formadas através da solidificação do magma na superfície terrestre. Exemplo: basalto e obsidiana. Rochas Sedimentares Formadas por detritos ou sedimentos oriundos de outras rochas, resultam de rochas que sofre processo erosivo, atividades químicas, físicas, eólicas e ação de seres vivos. São exemplos de rochas sedimentares, areia, calcário, arenito, tílito. Rochas Metamórficas São formadas através da transformação de outras rochas que sofreram alterações naturais devido ao calor ou pressão do interior da Terra, e acabem ganhando uma nova estrutura. Exemplo: mármore, quartzito e gnaisse. Dinâmica do relevo (agentes internos e externos) A superfície terrestre se encontra em constante mudança, e isso se deve às forças internas (endógenas estruturais) e as forças (exógenas esculturais). Identificamos o relevo através da suas principais formas: Montanhas, Planaltos, Planícies e Depressões. • Montanhas são grandes elevações que apresentam maior altitude, possuem encostas íngremes e vales profundos. Existem montanhas que tem origem a partir de dobras, falhas, montanhas vulcânicas e de erosão e muitas vezes formam cadeias e 10 Capítulo II complexos extensos. Exemplo de montanhas: a cordilheira dos Andes situada na América do sul, a Alpes na Europa, o Himalaia na Ásia e as Montanhas Rochosas localizadas na América do Norte; • Planaltos são superfícies elevadas com bordas escarpas resultantes do trabalho erosivo sobre rochas cristalinas ou sedimentares. De acordo com o professor Jurandyr Ross, planalto é toda superfície que apresenta irregularidade e altitudes acima de 300 m; • Planície é a superfície plana que recebe sedimentos, São áreas de depósito, com no máximo 100 m de altitudes normalmente formadas por rochas sedimentares. (tratamse de terrenos suaves); • Depressões são áreas mais baixas do relevo (mais ou menos) planas que sofreram erosão. Podem ser divididas em: A) Depressões Relativas que estão acima do nível do mar, porém abaixo das superfícies próximas. Exemplo: depressões periféricas (São Paulo). B) Depressões Absolutas que estão abaixo do nível do mar, exemplo mar morto (Ásia) com 392 m abaixo do nível do mar. Agentes Internos Tectonismo - Também conhecido como movimento tectônico. De todos os agentes internos é o mais lento e duradouro, e influencia no relevo deformando as rochas que constituem a crosta terrestre. Sua ocorrência se dá através de dobras e falhas também conhecidas por fraturas. Sobre os agentes modeladores do relevo. www.simonsen.br/eja Movimentos Epirogenéticos São movimentos por forças verticais que causam o soerguimento ou abaixamento da crosta terrestre. Esses movimentos provocam transgressões e regressões marinhas. Movimento Orogenéticos São ocasionados por pressões do interior da Terra, tanto verticais quanto horizontais, e têm atuação em todas as placas. Este movimento provoca dobramentos e falhas dando origem às montanhas. 11 Capítulo II Hipocentro – situado no interior da crosta onde surge o sismo. Epicentro – o local na superfície sobre o hipocentro, neste ponto o terremoto e sentido de maneira mais intensa. www.simonsen.br/eja Abalos sísmicos - são provocados por forças no interior da Terra, causando vibrações nas camadas da crosta terrestre. Quando surgem na superfície terrestre recebem o nome de terremotos e se surgidos nos oceanos, são chamados de maremotos ou tsunami provocando enormes ondas que atingem as ilhas ou continentes. Vulcanismo - recebem este nome os fenômenos e fatos relacionados às atividades vulcânicas. Corresponde a chegada do magma que se encontra abaixo da crosta, com temperaturas altíssimas e em estado de fusão, resultante de grandes pressões ocorridas no interior ou abaixo da crosta. Áreas Com Maior Concentração Vulcânica Círculo do Fogo Pacífico (Ilhas Aleutas); Eixo Mar Mediterrâneo (Itália, Grécia e Cáucaso); A dorsal do Atlântico (Islândia aos Açores e Canárias); As fossas da África Oriental (Mar Vermelho). Agentes Externos A ação dos agentes externos não é tão violenta quanto às dos agentes internos, pois atuam no relevo de maneira a uniformizá-lo, seja por acumulação de sedimentos ou pela erosão, que é o desgaste do terreno. Temos como agentes externos o intemperismo, águas correntes, ventos, águas oceânicas, geleiras e seres vivos. O intemperismo é o desgaste físico (temperatura), químico (água) e biológico (seres vivos), das rochas e minerais da superfície terrestre. Ele age de maneira a desintegrar e decompor as rochas. As águas correntes, são consideradas o agente externo mais importante, compreendendo-se por enxurradas, torrentes e rios. 12 Capítulo II Enxurradas – Normalmente formadas após as chuvas, com ocorrências em terrenos acidentados, onde existe um certo declínio dificultando a infiltração. Possuem uma grande capacidade de erosão, de acordo com o volume de água. Torrentes – agem em áreas montanhosas, e tratam-se de cursos periódicos, causado por chuvas torrenciais ou degelo. Rios – as águas dos rios, agem transportando e depositando materiais. Quando a erosão causada pelos rios escava o leito por onde passa, recebe o nome de erosão fluvial. Obs.: O vale é construído através da ação erosiva no rio. www.simonsen.br/eja Ventos Os ventos realizam erosão e sedimentação, modificando o relevo através da erosão eólia que se divide em deflação e corrosão. A acumulação eólica forma as dunas e Löess: • Dunas são montes de areias que se movimentam e se formam no litoral; • Löess tem sua formação através de pequenas partículas de argila, que são transportadas de desertos distantes e depositadas na superfície, logo que a umidade as deixa mais densas. As águas oceânicas modelam a linha da costa dando origem a diversas paisagens, (resultados da erosão e acumulação de sedimentos), que por sua vez determinam a formação de praias, restingas, lagunas e tômbolos. As geleiras são formações sólidas de água doce, que podem ser de montanhas ou continentes. Nessas regiões a precipitação é em forma de neve. Os seres vivos (tanto os vegetais quanto os animais) transformam o relevo, de maneira menos violenta e intensiva que os outros agentes. O homem interfere construindo túneis, estradas, aterrando, extraindo minerais, assim se tornando um poderoso agente modificador do relevo. 13 Capítulo II Solos O solo é parte superficial da crosta terrestre. É resultado da decomposição e degradação das rochas, pode ser eluvial, quando formado no próprio local onde se encontra ou aluvial, formado por sedimentos transportados de outros locais. Os solos podem ser: • Arenosos, normalmente encontrados em regiões litorâneas como restingas e praias. • Argilosos, solos impermeáveis de diversas origens como o Salmorão do centro sul brasileiro. • Deflação - Executa a função de varrer uma determinada superfície, levando os sedimentos finos de acordo com a velocidade do vento. Corrosão – é o momento em que os ventos retiram do solo os sedimentos, lançando-os contra um obstáculo (rochas), transformandoos de maneira lenta, deixando a base mais estreita que o topo. Argiloso-arenoso, solos úmidos, conhecidos como solos de Várzea. Sobre tipos de solo (latossolo), cor cinzentos muito úmidos e suas classificações (Azonais). www.simonsen.br/eja Horizontes - o solo possui diversas camadas com cores e texturas diferentes. A essas camada chamamos de horizonte. Elas variam conforme a sua profundidade e a mais superficial é denominada de camada A. Trata-se da camada mais externa e a mais propicia a ação direta de agentes externos, e é a camada mais rica em húmus. A mais profunda camada recebe o nome de D, e trata-se da rocha que ainda não sofreu alteração. 14 Capítulo III A atmosfera é a camada gasosa que envolve a Terra. Sua composição é alterada con forme a altitude e ela é de sua importância para a sobrevivência de muitos seres vivos no pla neta, dentre eles, o homem. Ela possui varias funções como regular a temperatura do planeta, filtrar radiações solares e até mesmo dificultar a aproximação de meteoritos. A atmosfera pode ser dividida em t roposfera, estratosfera, ionosfera e mesosfera. Filtrar – impedir a passagem dos raios solares, “barrando” os raios nocivos à vida humana, para que não atinjam a superfície terrestre. Aproximadamente dois terços da radiação emitida pelo sol é bloqueada. Conservar – é criar um determinado isolamento térmico e impedi (no período noturno) que o calor absorvido durante o dia escape de maneira ligeira. Proteção – impedir que os fragmentos de astros cheguem até a superfície. Troposfera - É a primeira camada atmosférica que atingindo quase 20 km de altitude, na faixa equatorial apresenta uma espessura menor. É nesta camada que verificamos a ocorrência de fenômenos meteorológicos. Na troposfera quanto maior a 15 Capítulo III altitude menor a temperatura do ar. Estratosfera - É a segunda camada da atmosfera que apresenta uma altitude entre 60 e 80 km, com temperatura variando de 20º á 100º. Nela encontramos o ozônio, que atua filtrando os raios ultravioletas do sol. Na estratosfera a temperatura aumenta conforme a altitude. Ionosfera - Nesta camada ocorre a propagação dos raios X e Gama. Vai de 80 a 320 Km de altitude. Na ionosfera ocorre a reflexão das ondas radiofônicas e nela a temperatura diminui conforme a altitude cresce. Há também uma grande ocorrência de estrelas cadentes, resultado do fenômeno da combustão de meteoritos. Exosfera - É a camada acima da ionosfera, que tem como limites o espaço interplanetário. Apresenta gases rarefeitos. Temperatura e Latitude Os raios são distribuídos de maneira desigual na superfície terrestre. Na faixa equatorial percebemos que a temperatura é maior, pois trata-se de uma área mais quente e quanto mais nos afastamos da linha do equador, menor a temperatura, e consequentemente mais frio. O aquecimento da atmosfera está relacionado à reflexão dos raios solares na superfície terrestre. Esse aquecimento pode variar conforme a latitude, altitude, maritimidade e continentalidade. No caso da latitude, o aquecimento pode variar, pois quanto maior for a latitude menor será o aquecimento e menor será a temperatura. 16 Capítulo III Altitude A atmosfera é aquecida conforme as radiações refletidas pela terra. Sendo assim quanto mais distante da superfície terrestre, menor a temperatura, levando uma média de a cada 200m de altitude a temperatura cai 1 grau. Sobre pressão atmosférica. Isóbaros – nível onde a pressão atmosférica se iguala. www.simonsen.br/eja Maritimidade e Continentalidade A maritimidade age regulando o clima da região litorânea. A variação da temperatura nesses lugares e pequena, pois as águas dos oceanos se aquecem e se resfriam de maneira lenta, pois a temperatura em regiões litorâneas são mais estáveis do que no interior dos continentes. Em regiões localizadas no interior dos continentes, durante o dia e durante o ano os verões são mais quentes e invernos mais frios, do que nas regiões litorâneas. Isso ocorre devido a continentalidade que determina as variações térmicas. Correntes Marítimas As correntes marítimas influenciam e alteram o clima de maneira intensa, pois tratamse de rios dentro do mar. As correntes quentes fazem o trabalho de aquecer o litoral em que passam. Um exemplo é a corrente do Golfo, influenciando no clima da Europa Ocidental. As correntes frias podem influenciar no aparecimento de regiões desérticas, pois as águas frias apresentam baixa umidade para atmosfera. Exemplos de correntes marítimas frias: Benguela e a de Humboldt. 17 Capítulo III Ciclo Hidrológico Trata-se da quantidade de água existente no planeta e as etapas pelas quais ela passa na natureza: a evaporação, condensação e precipitação. A evaporação é o momento em que a água sobe para troposfera, conforme ela sobe a temperatura cai e surge a condensação. Á medida que o ar se enche de vapor a água ganha novamente o seu estado líquido e surge então a precipitação, em forma de gotas retornando a superfície terrestre. Umidade do ar é a quantidade de vapor presente na atmosfera. É medida através de 18 Capítulo III um aparelho denominado de higrômetro. Chamamos de umidade absoluta, a quantidade total de vapor d água presente em um determinado momento no ar. E unidade relativa, a relação entre a umidade contida na atmosfera e o ponto de saturação. Precipitações Superficiais Orvalho – também conhecido por sereno, ocorre ao anoitecer próximo a superfície terrestre. No momento em que o ar se resfria, surgem gotas de água sobre as plantas. Nevoeiro - também conhecido por neblina ou cerração, trata-se da condensação do vapor d' água junto a superfície terrestre. Ocorre muito em regiões serranas brasileiras. Geada - é o resultado das gotas de água solidificadas que dão origem a uma camada fina de gelo. O céu claro, o ar frio e estável, seguido de umidade limite para atingir o ponto de saturação com esfriamento razoável são condições propícias à formação do orvalho e da geada. Precipitações Não Superficiais Neve - Ocorre quando o vapor d’água se cristaliza no interior ou abaixo das nuvens. Granizo - é formado por gelo, e normalmente ocorre nos verões seguidos de trovoadas e danificando o local que atinge. Chuvas - são formadas no momento em que o vapor de água atinge seu ponto de saturação e entra em contato com camadas de ar frio. Podem ser: convectivas ou de convenção, de relevo ou orográficas, e frontais. 19 Capítulo III • Chuvas convectivas - são causadas pela ascensão do ar, que quando evaporado se resfria entrando em contato com a camada atmosférica fria, se condensando e precipitando em forma de chuva. Ocorrem de forma intensa, muito conhecidas por “toró” e acompanhadas de trovões; • Chuvas orográficas - ocorrem assim que o ar úmido se eleva e se resfria e quando ultrapassam um obstáculo montanhoso; • Chuvas frontais - ocorrem a partir do encontro de uma massa de ar fria com uma massa de ar quente. São mais duradouras e de menor intensidade. Massas de Ar São porções existentes no interior da atmosfera, que apresentam características particulares de temperatura. As massas de ar influenciam no clima da superfície terrestre alterando rapidamente o tempo nas regiões por onde passam. Sobre massas de ar. Quadro de Massas de Ar Tipo Principal Subtipo Polares (P) Polar marítima (PM) Polar Continental (PC) Tropical (T) Tropical marítima (TM) Tropical continental (TC) Equatorial (E) Equatorial marítima (EM) Equatorial continental (EC) Características Fria, úmida e instável. Fria, seca e estável. Quente, úmida e estável ao leste do oceano. Quente, seca e estável. Quente e úmida. Quente e geralmente úmida. 20 Capítulo III Frente É o encontro de duas massas de ar de temperaturas distintas. • Frente Fria – Surge a partir da substituição do ar frio pelo ar quente, levando o frio para regiões determinadas. • Frente Quente – Surge a partir da substituição do ar quente pelo ar frio,levando calor para determinada locais. • Frente Estacionária – é o equilíbrio entre a massa de ar quente e fria. • Frente em Dissipação – é o momento de separação das massas de ar quente e fria, a partir do momento em que ambas se afastam. Climas O planeta é composto por diversos climas, devido a uma gama de fatores que exercem influência sobre as características dos clima das regiões. Esses fatores são: temperatura, pressão, umidade, altitude, latitude, maritimidade, continentalidade, vegetação e correntes marítimas, determinando as condições atmosféricas favoráveis ao clima. 21 Os Principais Tipos de Climas Clima Mediterrâneo – Invernos com predominância de chuvas verão quente e seco, e temperaturas médias superiores a 25C°. Clima Tropical – A temperatura varia e no verão há períodos de chuvas em abundancia, com temperaturas acima de 25 C°. Já no inverno há ocorrência de períodos de seca e temperaturas médias acima dos 20 C°. Clima Equatorial – Possui uma temperatura média de 25 C°. Trata-se de um clima que tem como característica principal os períodos quentes e com chuvas quase que o ano todo. Clima Polar – Apresenta temperaturas muito baixas, com um inverno duradouro com médias térmicas de - 35 C°. Tem um verão curto e seco, podendo atingir 10 C°. Clima Subtropical – Um clima com variação de temperatura e chuvas bem distribuídas. Nele, o verão é caracterizado por temperaturas entre 15 e 20 C° e o inverno entre 0 a 10 C°. Clima Desértico – Tem baixa quantidade de chuvas, grande amplitude térmica. Sua característica principal é um clima bem seco, com temperaturas médias entre 20 e 30C°. Clima de Montanha – Sua temperatura varia conforme a altitude, a temperatura cai a medida que a altitude cresce. É um clima caracterizado pelo frio e por presença de neve. Clima Semi-árido – Tem altas temperaturas e pouca umidade atmosférica, apresenta poucas chuvas durante o ano e é distribuído de maneira desigual. Clima Temperado – É caracterizado por ter estações do ano bem definidas e ocorrências de neve no inverno. Mas as regiões apresentam um verão menos intenso e um inverno mais frio. Clima Frio – Trata-se de uma clima com o verão curto e de baixa intensidade. Nele há a predominância do inverno que é duradouro e rigoroso, o que contribui para temperaturas médias negativas. Zonas Climáticas Na Esfera Terrestre 22 Capítulo IV A população mundial é distribuída de maneira irregular no espaço geográfico, como resultado de fatores econômicos, histórico-culturais e físicos, que interagem entre si. As regiões de menor concentração populacional são: • Grandes desertos (Saara, Atacama, Gobi, Namíbia); • Zonas polares (Ártico e Antártida); • Grandes cadeias montanhosas (Alpes, Andes, Himalaia, Rochosas); • Florestas densas localizadas em faixa equatoriais. Concentração Populacional Aproximadamente 6,1 bilhões de pessoas habitavam o planeta em 2002. Hoje temos um número reduzido, porém não deixa de ser um número consideravelmente alto. A 23 Capítulo IV quantidade de mulheres que utilizam métodos anticoncepcionais aumentou em 10%, e a quantidade de filhos por mulheres caiu em 50% em principal os países subdesenvolvidos. O crescimento populacional está relacionado a dois fatores: o fator natural ou vegetativo onde se verifica em uma população a diferença de nascimentos e óbitos e a taxa de migração relacionada a entrada e saída de pessoas. Após a Segunda Guerra mundial países menos desenvolvidos amenizaram suas taxas de mortalidade a partir da revolução médica-sanitária, com medidas com ação médica, barateamento de medicamentos, campanhas de vacinação, postos de saúde públicos, ambulatórios rurais, desenvolvimento da higiene social, erradicação da malária em grandes áreas, tudo isso favorecendo para um fenômeno denominado explosão demográfica. Estrutura Populacional A distribuição populacional é feita por grupos de idades e a ela chamamos de estrutura etária. Com o objetivo de facilitar o estudo da estrutura etária a população é dividida em três grupos ou faixas principais de idades. Grupo Idade Jovens 0 até 19 anos Adultos 20 até 59 anos Idosos Acima de 60 anos 24 Capítulo IV As pirâmides etárias representam graficamente a estrutura etária de um país. Elas têm sua origem a partir da interação do crescimento vegetativo e da expectativa média de vida. Sua estrutura nos mostra a evolução demográfica de um país. No caso dos países subdesenvolvidos a forma da pirâmide é triangular, com sua base larga onde temos um grande número de jovens, resultado de altas taxas de natalidade, e sua parte estreita que mostra a baixa expectativa de vida. Nos países desenvolvidos há uma grande população adulta e idosa e com isso a pirâmide ganha forma acentuada. Também podemos encontrar representações intermediárias, como a pirâmide que representa os países com baixo crescimento vegetativo, com uma boa população jovem, mas também boas fases adulta e idosa. Teorias Populacionais Malthusiana – Nessa teoria o desequilíbrio entre a população e recursos naturais dão origem a miséria e a pobreza. O ritmo de crescimento da população seria de maneira mais ágil que o ritmo de crescimento da produção alimentar. Para Malthus cada família poderia ter filhos sim, porém a quantidade que pudesse alimentar, e a idade do casamento deveria ser retardada. Neomalthusiana – O crescimento populacional de maneira acelerada poderia ser um grande obstáculo ao desenvolvimento. Logo, existiriam áreas bem povoadas em que a fome, a miséria e a pobreza estariam diretamente relacionadas às elevadas taxas de natalidade. Com o objetivo de amenizar esse crescimento populacional, se fazia necessário o uso de métodos científicos como distribuição gratuita de preservativos, pílulas anticoncepcionais, incentivo direto ao aborto, a vasectomia e até mesmo a ligadura de trompas. Reformista – Afirma que o crescimento populacional não é o principal fator, mas antes seria a consequência do atraso econômico e social relacionado diretamente com subdesenvolvimento. Conforme as famílias adquirem condições de vidas melhores, tende a diminuir o número de filhos, que é uma forma de manter o acesso (sem restrições) a sistemas de educação e saúde. Para os reformistas uma melhor distribuição de renda seria favorável ao acesso escolar, leituras, meios de comunicação e etc. 25 Capítulo V A agricultura é uma atividade antiga, que foi e continua sendo praticada por todos os povos de maneira diferentes em todos os países do mundo. Essa prática é feita de maneira distintas devido as condições de cada lugar, onde são influenciadas por fatores sócio econômicos, físicos ou natural e culturais. A Revolução Industrial e a revolução urbana trouxeram grandes transformações para o campo, influenciando diretamente nas relações entre cidade e campo nos últimos tempos. A agricultura passou a ser peça fundamental da economia industrial, sendo fornecedora de alimentos e matéria-prima para industria e consumidora de máquinas, vacinas, pesticidas. Agrobusiness – também conhecido por agronegócio, está relacionado de maneira direta com a agricultura moderna. Nele são investidos de maneira intensa o capital e a tecnologia. Comodities – são chamados os produtos primários no mercado financeiro. Sua negociação é feita em bolsas de mercadorias futuras (as BMFs). A agricultura é realizada de formas diferentes em cada país. Isso se dá também devido ao desenvolvimento desigual da indústria no mundo, e por processos distintos em países desenvolvidos e subdesenvolvidos industrializados. Atualmente podemos identificar uma certa ligação entre a agricultura, a atividade industrial e a cidade. Quando o assunto é comércio exterior de produtos agrícolas, (quem sai na frente são os países ricos os desenvolvidos), não só pela capacidade técnica e científica, mas, quando reunidos em grandes 26 Capítulo V blocos econômicos utilizam do protecionismo, dificultando importações e facilitando as exportações e consequentemente crescendo no mercado internacional. Sendo assim, países subdesenvolvidos da Ásia, América Latina e África, por falta de recursos, ficam sem forças para brigar contra esse protecionismo ou até mesmo utilizar de algo parecido. Assim, faz-se necessário o trabalho dos órgãos regulamentadores do comércio internacional, na tentativa de igualar as oportunidades no mercado externo. Produto Maiores produtores Arroz China, Índia, Indonésia Trigo China, Índia, EUA Milho EUA, China Cana-de-açúcar Brasil, Índia Café Brasil, Colômbia, Vietnã Soja EUA, China Algodão C.E.I, China Cacau Costa do Marfim, Brasil Fumo EUA, China Laranja Brasil, EUA, México Fatores como clima, água e tipo de solo favorecem a produção agrícola, principalmente quando acompanhados de tecnologias. A agricultura é produtora não só de produtos voltados à alimentação, mas também matéria-prima para diversas indústrias. Os Principais Sistemas Agrícolas Agricultura Itinerante É um sistema de origem primitiva, arcaico, praticado por famílias desprovidas de capital e sem condições de melhorar a sua produção. Utiliza-se de enxadas e queimadas em pequenas e médias áreas. Neste sistema não se utiliza adubos químicos ou outros tipos de recursos técnicos aprimorados, e são cultivados produtos de subsistência como milho, inhame e mandioca. Assim que ocorre um desgaste do solo, abandonam a área e buscam outra para ocupar. As maiores ocorrências são na América Latina e na África. Os principais tipos de sistemas agrícolas e suas características. 27 Capítulo V Agricultura de Jardinagem É caracterizada por técnicas (mais ou menos aprimoradas) de irrigação e adubação e conhecido por rizicultura inundada, onde o arroz é dominante, cultivado em planícies inundáveis ou até mesmo em regiões montanhosas por terraceamento. Trata-se de: elevada produtividade, utilização intensiva do solo, elevado uso de adubos orgânicos, baixo número de máquinas, muita mão de obra e pequenas propriedades. Nesse sistema as técnicas de terraceamento, adubação e irrigação ganham destaque. As maiores ocorrências são no Japão, Indonésia e Tailândia. Agricultura de Plantation Foi um sistema muito utilizado durante a colonização europeia na África e Ásia, introduzido pelos europeus, que o oposto dos anteriores. É caracterizado pela utilização de monocultura agroindustrial, que visa o mercado externo, grandes propriedades e utilização de numerosa mão-de-obra escrava ou nativa almejando a garantia da produção em larga escala e a exportação. Como consequência deste sistema agrícola surgem revoltas sociais, esgotamento dos solos, concentração das terras em poucas mãos de maneira excessiva e até mesmo destruição das lavouras de subsistência. Além de uma divisão interna da sociedade em duas classes: a dos grandes capitalistas e proprietários que são beneficiados pela plantation e a dos trabalhadores assalariados ou não. Os Belts – trata-se de uma agricultura de maneira intensa e com grande produtividade por hectare. Nos Estados Unidos é feito com extensão mecanização em médias e grandes propriedades, com cultivos de trigo – wheat-belt, milho – cornbels e algodão – cotonbetl entre outros. Rotação de Culturas e de Terras na Europa – Nele o solo está sempre em uso sendo cultivado de maneira intensiva. Isso ocorre pela utilização de adubos químicos de maneira correta, o que impede o esgotamento do solo. Tanto na rotação de culturas quanto a associação agropecuária se tornam características para a rotação de terras. Há um aumento gradativo nas regiões produtoras de trigo, batata, cevada, beterraba e uva e elevadas produtividades e rentabilidades. www.simonsen.br/eja 28 Capítulo V Indústria Atividade Industrial É considerada atividade industrial todo produto primário ou bruto transformados em produtos elaborados ou industrializados. Classificação das Atividades • Artesanato - sem divisão de trabalho, produção que depende de uma única pessoa, normalmente o ambiente de trabalho é sua casa com ferramentas próprias; • Manufaturado - sem divisão de trabalho, o artesão passa a ter um salário vendendo a sua mão de obra; • Maquinofatura - as fábricas passam a ser o ambiente de trabalho, máquinas substituem as ferramentas e existe uma grande divisão de trabalho. As Indústrias classificam-se conforme a sua produção: Bens de Produção ou Capital – produção de equipamentos de necessidades de outras indústrias e matéria-prima. (Ex : Naval e siderurgia) Bens de Consumo Duráveis – produção de bens de consumo a médio e longo prazos, pelo consumidor final. (Ex : Móveis, elétrica) Bens de Consumo Imediatos – produção de bens consumidos em um prazo curto pelo consumidor final. (Ex : Têxtil e alimentícia) Bens Intermediários – produção que serve de auxilio para a produção de outras indústrias. (Ex : Energéticas, de materiais e de transporte) 29 Capítulo V Primeira Revolução Industrial As máquinas ganhavam destaque impulsionando a nova indústria. Criada por Thomas Newcomen em 1712, a máquina a vapor foi a sensação, e em 1765 foi aperfeiçoada por James Watl. Uma nova atividade ganha desenvoltura e isso se dá através da energia produzida pelo vapor, o que veio a fornecer também mudanças nos meios de transporte. Novas invenções apareceram dando um certo impulso na indústria têxtil. No, transporte foram criadas locomotivas a vapor e foram adaptadas aos navios. A indústria começa a se diferenciar do artesanato e da manufatura pelo uso da máquina no processo de fabricação, (trata-se do momento da maquinofatura). Neste período a fonte de energia principal foi o carvão, é por isso a localização das primeiras indústrias foi perto de bacias carboníferas. Conforme o tempo passa, surgem novas técnicas e novas formas de produção e o que vemos é uma economia global girando ao redor da indústria. Segunda Revolução Industrial Em 1860, a indústria assume uma nova fase. Surgem grandes descobertas tecnológicas, novos setores industriais e fontes de energia como petróleo e a eletricidade. Aumenta o grau de importância da siderurgia, indústrias de automóveis e metalurgia. Terceira Revolução Industrial Já em 1946, ganham destaque as indústrias ligadas aos setores relacionados a informatização. A economia industrial passa por novas mudanças devido a inovações tecnológicas. Esse período se caracteriza pelo emprego da informática na produção industrial, por novas fontes de energias como solar, eólica e biomassa. Fontes de Energia Energia é a capacidade de realizar trabalho Temos duas classificações para as fontes de energia: renováveis e não renováveis. • Fontes de energia renováveis, não se esgotam, também conhecidas por fontes de energias alternativas, que ajudam a amenizar o consumo de energias não renováveis como o petróleo. São 30 Capítulo I exemplos de energias renováveis: energia solar, eólica, geotérmica e energia dos vegetais (biomassa). Fonte de energia não renováveis, estas se esgotam e não se renovam como exemplo temos o carvão mineral, petróleo, gás natural, urânio. Petróleo Carvão Mineral Gás natural Conhecido como um hidrocarboneto fóssil de origem orgânica o petróleo é encontrado em bacias sedimentares que se resultam de antigos ambientes aquáticos. Trata-se de uma matéria prima de grande importância mundial, presente de maneiras diferentes em nosso cotidiano. Encontramos petróleo em inúmeros tipos de plásticos, em asfalto, combustível e até óleo lubrificantes. É a fonte de energia mais usada em todo o mundo. É no hemisfério norte que se encontram as maiores reservas de petróleo e a maior produção mundial. Durante a revolução industrial e séculos XVIII e XIX foi o grande recurso energético. Trata-se de uma substância sólida, orgânica que se origina a partir da transformação de florestas soterradas há milhões de anos. Atualmente o carvão mineral ocupa o segundo lugar como fonte de energia mais empregada no mundo. É a matéria-prima voltada para produção de aço em usinas siderúrgicas, carvão siderúrgico, ou até mesmo o carvão energético, utilizado para gerar energia elétrica. É no hemisfério norte que se localizam mas de 80% das jazidas de carvão mineral. Um combustível fóssil, que é localizado em estruturas geológicas sedimentares. Ocupa o terceiro lugar na tabela de fontes de energia mais utilizadas no mundo. Muito utilizado em setores termelétricos domésticos. Trata-se de uma fonte de energia não renovável, está ligado ao petróleo e tem sua maior ocorrência no hemisfério norte. Energia Elétrica São produzidas por três tipos de usinas, hidrelétricas, termelétricas e termonucleares ou atômicas. Hidrelétricas A hidreletricidade é obtida através da força das águas dos rios. Ela surge de acordo com a energia liberada pela correnteza de um determinado rio, fazendo com que as turbinas instaladas nele ganhem movimentos. Possuí vantagens como energia não poluente irrigação de áreas áridas, utilização de águas dos rios recurso renovável e de baixo custo, porém apresenta desvantagens como alto custo de implantação alagamentos de grandes áreas florestais, defeitos técnicos com vazamento entre outros. Termelétricas Gera energia elétrica pelo vapor da queima de combustíveis fósseis, e é uma fonte de energia muito poluidora, pois contribui para emissão de gás carbônico para atmosfera. Apesar da implantação de uma usina termelétrica ser barata, ela é dependente dos principais combustíveis fósseis, o carvão e o petróleo que são os mais procurados no mundo. As termelétricas podem ser construídas próximo aos grandes centros consumidores. Termonucleares É uma fonte de energia concentrada e de alto rendimento. Pode ser instalada próximo aos centros consumidores, porém se tornam um perigo para população, pelo risco de um vazamento nuclear. É gerada através do calor produzido pela fissão do urânio ou tório no núcleo do reator,(dois minérios altamente radioativos). A cada dia que passa, aumenta a busca por fontes de energias menos agressoras ao meio ambiente, e que sejam renováveis, almejando a substituição do petróleo e o carvão. Devido a tal fato ganham destaque fontes alternativas como biomassa, energia solar e eólica. 31 Capítulo V Energia Solar Gera eletricidade, além dos raios solares atuarem como aquecedor de água e de casas das regiões que apresentam clima frio. Energia Eólica É a energia produzida através da força dos ventos. Já utilizada na Dinamarca, Espanha e até mesmo no Brasil (Ceará e Fernando de Noronha). Biomassa Trata-se de um gás parecido com o gás natural, originado através da transformação de matéria orgânica, como lixo, resíduos vegetais, bagaço de cana entre outros. As turbinas das termelétricas são acionadas a partir do vapor gerado pela queima da biomassa que aquece o fluido. A biomassa colabora na solução do problema da crise energética e também no caos de lixo orgânico em diversas cidades. Desenvolvimento das Cidades As primeiras cidades eram pequenas e tiveram sua origem na Mesopotâmia, em vales dos rios Tigre e Eufrates (atualmente Iraque), cidades como Ucrânia e Babilônia. Mas não foi por acaso que as primeiras cidades surgiram próximas a rios, pois a necessidade de terras férteis e boa irrigação para a produção de alimentos eram fundamentais para o surgimento de uma cidade. 32 Capítulo V O surgimento das cidades está ligado a núcleos de colonização, construção de fortificações, atividades extrativas, culturais, econômicas e tecnológicas. As cidades podem ser espontâneas ou naturais e planejadas ou artificiais. O tempo foi passando e as cidades ganhando maior proporção, com grande número de habitantes. Elas surgiam à medida que a sociedade passava a ter condições de produzir alimentos que garantiam o abastecimento de moradores urbanos e a subsistência dos agricultores. A cidade se caracterizava por ser um lugar de poder, e nela vivia a elite os comandantes de uma sociedade. Foi nela que o comércio e o artesanato ganharam expressão e se desenvolveram. Na idade média ocorreram muitas transformações econômicas, políticas, sociais e culturais, alterando o espaço rural e urbano, originado de regime feudal onde a produção visava à auto suficiência. O comércio era reduzido e a cidade já não tinha a mesma importância econômica, não era mais o lugar onde eram feitas as trocas e nem o centro de produção artesanal. O feudalismo trouxe uma descentralização de poder, deixando os senhores feudais poderosos. Neste período, a cidade não possuía mais o título de centro cultural e não desempenhava mais o papel político, que passou a ser dominado pela Igreja Católica. As cidades entraram em decadência, (resultado do sistema feudal), não surgiram novas e as antigas sofriam uma evasão. Elas não possuíam uma função definida, eram cidades medievais que não passavam de uma proteção de castelos, igrejas e com uma população pequena. Rede urbana é a relação das cidades entre si, que se interligam através de sistemas de transporte e de comunicação, ou seja, não é apenas a distribuição das cidades no espaço geográfico. 33 Capítulo V As cidades só começaram a renascer no fim da idade média o que ficou caracterizado por um renascimento urbano, onde surgiram novas cidades e as existentes começaram a crescer. Essa reestruturação gradativa de cidades se deu graças ao comércio, que a partir do século XIII deu sinal de vida se reerguendo. As cidades cresciam conforme o comércio ia ganhado espaço neste sistema feudal. Conurbações – Formação de duas ou mais cidades próximas onde há uma interação física e de função entre elas. Tornando os limites indefinidos pela expansão da cidade maior em relação à menor. Regiões Metropolitanas – Trata-se de regiões urbanizadas integradas funcionalmente a uma metrópole. Megalópoles – São grandes regiões urbanizadas constituída por diversas áreas metropolitanas. É o início de um novo sistema econômico, o sistema capitalista, que provocou transformações políticas, sociais e culturais. Conforme o capitalismo se estabelecia, a urbanização ganhava destaque e com isso a cidade passa a recuperar seu posto, sendo o centro de trocas. Trata se de um comércio que acumula o capital. Não se troca produto por produto, pois o objetivo é comprar e transformar em mercadorias, vendendo por um preço superior e obtendo lucro, fazendo da cidade o lugar ideal para essa atividade. Função Urbana As cidades desempenham varias atividades. A essas atividades denominamos de funções urbanas. Exemplos: Histórica Ouro Preto, Atenas, Florença Portuária Santos, Boston, Hamburgo Religiosa Jerusalém,Aparecida,Meca, Vaticano Administrativa Brasília, La Paz, Washington ComercialSalvador, Manaus, Hong-Kong Militar Natal, Cabo Kennedy, Gibraltar Universitária ou cultural Campinas, Coimbra, Cambridge Industrial Volta Redonda, Osaka, Detroit. 34 Questões Entre 8 mil e 3 mil anos atrás, ocorreu o desaparecimento de grandes mamíferos que viviam na América do Sul. Os mapas a seguir apresentam a vegetação dessa região antes e depois de uma grande mudança climática que tornou essa região mais quente e mais úmida. As hipóteses a seguir foram levantadas para explicar o desaparecimento dos grandes mamíferos na América do Sul. I. Os seres humanos, que só puderam ocupar a América do Sul depois que o clima se tornou mais úmido, mataram os grandes animais. II. Os maiores mamíferos atuais precisam de vastas áreas abertas para manterem o seu modo de vida, áreas essas que desapareceram da América do Sul com a mudança climática, o que pode ter provocado a extinção dos grandes mamíferos sul-americanos. III. A mudança climática foi desencadeada pela queda de um grande asteróide, a qual causou o desaparecimento dos grandes mamíferos e das aves. É cientificamente aceitável o que se afirma: A) Apenas em I. B) Apenas em II. C) Apenas em III. D) Apenas em I e III. E) Apenas em I, II e III. Suponha que o universo tenha 15 bilhões de anos de idade e que toda a sua história seja distribuída ao longo de 1 ano — o calendário cósmico —, de modo que cada segundo corresponda a 475 anos reais e, assim, 24 dias do calendário cósmico equivaleriam a cerca de 1 bilhão de anos reais. Suponha, ainda, que o universo comece em 1.º de janeiro a zero hora no calendário cósmico e o tempo presente esteja em 31 de dezembro às 23 h 59 min 59,99 s. A escala abaixo traz o período em que ocorreram alguns eventos importantes nesse calendário 35 Questões Se a arte rupestre representada ao lado fosse inserida na escala, de acordo com o período em que foi produzida, ela deveria ser colocada na posição indicada pela seta de número : A) 1. B) 2. C) 3. D) 4. E) 5. Em certas regiões litorâneas, o sal é obtido da água do mar pelo processo de cristalização por evaporação. Para o desenvolvimento dessa atividade, é mais adequado um local: A) Plano, com alta pluviosidade e pouco vento. B) Plano, com baixa pluviosidade e muito vento. C) Plano, com baixa pluviosidade e pouco vento. D) Montanhoso, com alta pluviosidade e muito vento. E) Montanhoso, com baixa pluviosidade e pouco vento. De acordo com a legislação brasileira, são tipos de água engarrafada que podem ser vendidos no comércio para o consumo humano: água mineral: água que, proveniente de fontes naturais ou captada artificialmente, possui composição química ou propriedades físicas ou físicoquímicas específicas, com características que lhe conferem ação medicamentosa; água potável de mesa: água que, proveniente de fontes naturais ou captada artificialmente, possui características que a tornam adequada ao consumo humano; água purificada adicionada de sais: água produzida artificialmente por meio da adição à água potável de sais de uso permitido, podendo ser gaseificada. Com base nessas informações, conclui-se que: A) Os três tipos de água descritos na legislação são potáveis. B) Toda água engarrafada vendida no comércio é água mineral. C) Água purificada adicionada de sais é um produto natural encontrado em algumas fontes específicas. D) A água potável de mesa é adequada para o consumo humano porque apresenta extensa flora bacteriana. E) A legislação brasileira reconhece que todos os tipos de água têm ação medicamentosa. O diagrama abaixo representa, de forma esquemática e simplificada, a distribuição da energia proveniente do Sol sobre a atmosfera e a superfície terrestre. Na área delimitada pela linha tracejada, são destacados alguns processos envolvidos no fluxo de energia na atmosfera. 36 Questões Com base no diagrama acima, conclui-se que: A) A maior parte da radiação incidente sobre o planeta fica retida na atmosfera. B) A quantidade de energia refletida pelo ar, pelas nuvens e pelo solo é superior à absorvida pela superfície. C) A atmosfera absorve 70% da radiação solar incidente sobre a Terra. D) Mais da metade da radiação solar que é absorvida diretamente pelo solo é devolvida para a atmosfera. E) A quantidade de radiação emitida para o espaço pela atmosfera é menor que a irradiada para o espaço pela superfície. A chuva é o fenômeno natural responsável pela manutenção dos níveis adequados de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Esse fenômeno, assim como todo o ciclo hidrológico, depende muito da energia solar. Dos processos numerados no diagrama, aquele que se relaciona mais diretamente com o nível dos reservatórios de usinas hidrelétricas é o de número: A) I. B) II. C) III. D) IV. E) V. Em relação ao aqüífero Guarani, é correto afirmar que: A) Seus depósitos não participam do ciclo da água. B) Águas provenientes de qualquer um de seus compartimentos solidificam-se a 0 °C. C) É necessário, para utilização de seu potencial como reservatório de água potável, conhecer detalhadamente o aqüífero. D) A água é adequada ao consumo humano direto em grande parte da área do compartimento Norte-Alto Uruguai. E) O uso das águas do compartimento Norte-Alto Uruguai para irrigação deixaria ácido o solo. Nos últimos anos, ocorreu redução gradativa da taxa de crescimento populacional em quase todos os continentes. A seguir, são apresentados dados relativos aos países mais populosos em 2000 e também as projeções para 2050. Com base nas informações acima, é correto afirmar que, no período de 2000 a 2050: A) A taxa de crescimento populacional da China será negativa. B) A população do Brasil duplicará. C) A taxa de crescimento da população da Indonésia será menor que a dos EUA. 37 Questões D) A população do Paquistão crescerá mais de 100%. E) A China será o país com a maior taxa de crescimento populacional do mundo. Com base nas informações dos gráficos mostrados, suponha que, no período 2050-2100, a taxa de crescimento populacional da Índia seja a mesma projetada para o período 2000-2050. Sendo assim, no início do século XXII, a população da Índia, em bilhões de habitantes, será: A) Inferior a 2,0. B) Superior a 2,0 e inferior a 2,1. C) Superior a 2,1 e inferior a 2,2. D) Superior a 2,2 e inferior a 2,3. E) Superior a 2,3. A ocupação predatória associada à expansão da fronteira agropecuária e acelerada pelo plantio da soja tem deflagrado, com a perda da cobertura vegetal, a diminuição da biodiversidade, a erosão do solo, a escassez e a contaminação dos recursos hídricos no bioma cerrado. Segundo ambientalistas, o cerrado brasileiro corre o risco de se transformar em um deserto. A respeito desse assunto, analise as afirmações abaixo. I. Considerando-se que, em 2006, restem apenas 25% da cobertura vegetal original do cerrado e que, desse percentual, 3% sejam derrubados a cada ano, estima-se que, em 2030, o cerrado brasileiro se transformará em deserto. II. Sabe-se que a eventual extinção do bioma cerrado, dada a pobreza que o caracteriza, não causará impacto sistêmico no conjunto dos biomas brasileiros. III. A substituição de agrotóxicos por bioinseticidas reduz a contaminação dos recursos hídricos no bioma cerrado. É correto o que se afirma: A) Apenas em I. B) Apenas em III. C) Apenas em I e II. D) Apenas em II e III. E) Em I, II e III. Na região sul da Bahia, o cacau tem sido cultivado por meio de diferentes sistemas. Em um deles, o convencional, a primeira etapa de preparação do solo corresponde à retirada da mata e à queimada dos tocos e das raízes. Em seguida, para o plantio da quantidade máxima de cacau na área, os pés de cacau são plantados próximos uns dos outros. No cultivo pelo sistema chamado cabruca, os pés de cacau são abrigados entre as plantas de maior porte, em espaço aberto criado pela derrubada apenas das plantas de pequeno porte. Os cacaueiros dessa região têm sido atacados e devastados pelo fungo chamado vassoura-de-bruxa, que se reproduz em ambiente quente e úmido por meio de esporos que se espalham no meio aéreo. As condições ambientais em que os pés de cacau são plantados e as condições de vida do fungo vassoura-de-bruxa, mencionadas acima, permitem supor-se que sejam mais intensamente atacados por esse fungo os cacaueiros plantados por meio do sistema: A) Convencional, pois os pés de cacau ficam mais expostos ao sol, o que facilita a reprodução do parasita. B) Convencional, pois a proximidade entre os pés de cacau facilita a disseminação da doença. C) Convencional, pois o calor das queimadas cria as condições ideais de reprodução do fungo. 38 Questões D) Cabruca, pois os cacaueiros não suportam a sombra e, portanto, terão seu crescimento prejudicado e adoecerão. E) Cabruca, pois, na competição com outras espécies, os cacaueiros ficam enfraquecidos e adoecem mais facilmente. Para se discutirem políticas energéticas, é importante que se analise a evolução da Oferta Interna de Energia (OIE) do país. Essa oferta expressa as contribuições relativas das fontes de energia utilizadas em todos os setores de atividade. O gráfico a seguir apresenta a evolução da OIE no Brasil, de 1970 a 2002. Com base nos dados do gráfico, verifica-se que, comparado ao do ano de 1970, o percentual de oferta de energia oriunda de recursos renováveis em relação à oferta total de energia, em 2002, apresenta contribuição: A) Menor, pois houve expressiva diminuição do uso de carvão mineral, lenha e carvão vegetal. B) Menor, pois o aumento do uso de derivados da cana-de-açúcar e de hidreletricidade não compensou a diminuição do uso de lenha e carvão vegetal. C) Maior, pois houve aumento da oferta de hidreletricidade, dado que esta utiliza o recurso de maior disponibilidade no país. D) Maior, visto que houve expressivo aumento da utilização de todos os recursos renováveis do país. E) Maior, pois houve pequeno aumento da utilização de gás natural e dos produtos derivados da canade-açúcar. A partir da comparação da pirâmide etária relativa a 1990 com as projeções para 2030 e considerando-se os processos de formação socioeconômica da população brasileira, é correto afirmar que: A) A expectativa de vida do brasileiro tende a aumentar na medida em que melhoram as condições de vida da população. 39 Questões B) A população do país tende a diminuir na medida em que a taxa de mortalidade diminui. C) A taxa de mortalidade infantil tende a aumentar na medida em que aumenta o índice de desenvolvimento humano. D) A necessidade de investimentos no setor de saúde tende a diminuir na medida em que aumenta a população idosa. E) O nível de instrução da população tende a diminuir na medida em que diminui a população. Uma fonte de energia que não agride o ambiente, é totalmente segura e usa um tipo de matéria-prima infinita é a energia eólica, que gera eletricidade a partir da força dos ventos. O Brasil é um país privilegiado por ter o tipo de ventilação necessária para produzi-la. Todavia, ela é a menos usada na matriz energética brasileira. O Ministério de Minas e Energia estima que as turbinas eólicas produzam apenas 0,25% da energia consumida no país. Isso ocorre porque ela compete com uma usina mais barata e eficiente: a hidrelétrica, que responde por 80% da energia do Brasil. O investimento para se construir uma hidrelétrica é de aproximadamente US$ 100 por quilowatt. Os parques eólicos exigem investimento de cerca de US$ 2 mil por quilowatt e a construção de uma usina nuclear, de aproximadamente US$ 6 mil por quilowatt. Instalados os parques, a energia dos ventos é bastante competitiva, custando R$ 200,00 por megawatt-hora frente a R$ 150,00 por megawatt-hora das hidrelétricas e a R$ 600,00 por megawatt-hora das termelétricas. Época. 21/4/2008 (com adaptações). De acordo com o texto, entre as razões que contribuem para a menor participação da energia eólica na matriz energética brasileira, inclui-se o fato de: A) Haver, no país, baixa disponibilidade de ventos que podem gerar energia elétrica. B) O investimento por quilowatt exigido para a construção de parques eólicos ser de aproximadamente 20 vezes o necessário para a construção de hidrelétricas. C) O investimento por quilowatt exigido para a construção de parques eólicos ser igual a 1/3 do necessário para a construção de usinas nucleares. D) O custo médio por megawatt-hora de energia obtida após instalação de parques eólicos ser igual a 1,2 multiplicado pelo custo médio do megawatt-hora obtido das hidrelétricas. E) O custo médio por megawatt-hora de energia obtida após instalação de parques eólicos ser igual a 1/3 do custo médio do megawatt-hora obtido das termelétricas. Nos últimos 60 anos, verificou-se grande aumento da produtividade agrícola nos Estados Unidos da América (EUA). Isso se deveu a diversos fatores, tais como expansão do uso de fertilizantes e pesticidas, biotecnologia e maquinário especializado. O gráfico abaixo apresenta dados referentes à agricultura desse país, no período compreendido entre 1948 e 2004. Com base nas informações acima, pode-se considerar fator relevante para o aumento da produtividade na agricultura estadunidense, no período de 1948 a 2004, houve: A) O aumento do uso da terra. B) A redução dos custos de material. C) A redução do uso de agrotóxicos. D) O aumento da oferta de empregos. E) O aumento do uso de tecnologias. 40