CASADE
CALDELAS
DÊ MAIS SENTIDO À SUA VIDA
PARTILHE-A CONNOSCO!
A Casa de Caldelas é uma instituição privada
de apoio social e cuidados de saúde com uma
unidade para grandes dependentes.
ABERTURA A 2 DE JUNHO DE 2008
ESTE SUPLEMENTO É UMA PUBLIREPORTAGEM, PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO N.º 143 DO JORNAL REFLEXO E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE. O SEU CONTEÚDO É DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA “CASA DE CALDELAS”
CASADE
CALDELAS
Projecto inovador
de abrangência nacional
Para nós, a qualidade de vida
não compreenderá apenas
uma atenção à dimensão do
bem-estar físico dos nossos
utentes, mas igualmente o
cuidado para com o seu bemestar psicológico, emocional e
espiritual.”
Doutora Rosa Maria Roriz - Directora Geral
da CASA DE CALDELAS
“Abraçamos a qualidade de vida” é o lema da Casa de
Caldelas, uma instituição que, a vários níveis, se apresenta
com objectivos muito determinados e ambiciosos, no
que respeita ao apoio social e cuidados de saúde.
Com efeito, o nosso principal objectivo é fazer com que a
Casa de Caldelas venha a ser identificada como uma referência
em matéria de cuidados a idosos e a pessoas que apresentem
dependência funcional. Este objectivo tem estado subjacente a
todos os momentos e tem norteado todas as fases e aspectos
deste projecto, desde a sua concepção à estruturação dos
serviços e selecção das pessoas que estão a trabalhar connosco.
O que à partida sobressai, desde logo, são as
características do edifício, que tem um projecto
de raiz, é moderno, funcional e está bem
equipado. A sua situação geográfica também
não terá sido escolhida por acaso, ao que parece.
Na verdade não foi. A sua localização neste ambiente
bucólico, a dois passos do centro das Caldas das
Taipas, que por sua vez está num sítio muito estratégico,
nomeadamente pela proximidade com Guimarães, Braga,
Porto e até mesmo com a Galiza, pareceu-nos excelente.
Quanto aos aspectos físicos do edifício, eles de facto
merecem ser sublinhados. Repare, o ambiente em que o
idoso ou dependente vive deve estar adaptado às suas
características, para que o seu quotidiano possa ser o mais
funcional, agradável e confortável possível. Nesse sentido,
consideramos fundamental que não houvesse barreiras,
para que pudéssemos privilegiar a segurança e a circulação
eficiente e autónoma, bem como fomentar a apropriação
harmoniosa dos espaços de excelência de que dispomos por
parte dos utentes. A decoração e o mobiliário, para além de
funcionais, são muito harmoniosos, confortáveis e distintos.
As camas, por exemplo, parecem camas de quarto normal
ou de hotel e, na verdade, são camas eléctricas e articuladas.
Fazendo uma descrição muito geral dos aspectos relativos
aos espaços e a alguns equipamentos, posso dizer-lhe que
dispomos de salas de estar e interacção, onde poderemos
promover simultaneamente actividades diferenciadas, de
acordo com o maior ou menor grau de incapacidade funcional
dos grupos; sala de actividades, onde funcionarão ateliers de
artes plásticas; jardim interior, que é um espaço de relaxamento
e zona de estar composto por espaço de água, especialmente
pensado para que as pessoas possam ter contacto com a
natureza mesmo quando as condições climáticas forem
adversas, ou quando as condições de saúde não permitirem
os passeios pelo jardim exterior e pelo circuito pedonal
envolvente; sala de cinema; biblioteca e espaço Internet;
ginásio e reabilitação; salas de refeições, também pensadas
não apenas de acordo com a maior ou menor funcionalidade
dos utentes, mas tomando em consideração a possibilidade dos
seus familiares ou amigos poderem almoçar com eles; capela;
gabinetes médicos e salas de tratamento – estes também com
a última tecnologia em termos de equipamento, preparados
para prestar vários tipos de cuidados e de aconselhamento
médico e terapêutico; espaço cabeleireiro, podólogo e
de prática de medicinas alternativas; salas de estar para
familiares – como temos sete salas destinadas a esta função,
podemos receber várias famílias em simultâneo mantendo
as condições de privacidade de todos; quartos individuais e
quartos duplos equipados com gases medicinais, chamada
de emergência, som ambiente, sistema de televisão e rádio
em plasma, bem como guarda de valores individualizado.
Mas estes são todos aspectos referentes às infra-estruturas,
à qualidade dos equipamentos e instalações. Apesar de terem
uma importância fundamental e de poderem ser visíveis no
imediato, queremos distinguir-nos sobretudo pela qualificada
e humanizada prestação de cuidados personalizados
que ofereceremos. Para nós, a qualidade de vida não
compreenderá apenas uma atenção à dimensão do bem-estar
físico dos nossos utentes, mas igualmente o cuidado para com
o seu bem-estar psicológico, emocional e espiritual. Será desta
forma que nos afirmaremos como uma resposta singular à
diversidade de necessidades que caracteriza o envelhecimento
e as alterações de funcionalidade destas pessoas.
Tem vindo a noticiar-se a falta de respostas para
os idosos, bem como os problemas vividos no seio
de algumas instituições, alguns deles muito graves.
É verdade, sabemos que a esse nível, no nosso país, são
inúmeras as carências. E basta debruçarmo-nos sobre as
previsões demográficas para facilmente concluirmos que a
procura de cuidados aos idosos vai continuar a aumentar
nas próximas décadas. Agora, na nossa perspectiva, a
qualidade de vida que um idoso ou a pessoa com algum grau
de dependência possa alcançar continuará a ser o principal
factor a ter em consideração. Se pensarmos no futuro – e
quando se implementa um projecto desta natureza tem de
pensar-se no perfil daqueles que serão os idosos daqui a
10, 20, e mais anos – temos de pensar que, em boa parte,
um número crescente de idosos poderão ser pessoas com
um nível de vida e experiências mais estimulantes do que as
que tiveram a maior parte dos idosos da actualidade e que
tenderão a ser, consequentemente, pessoas mais exigentes.
E para respondermos tanto às exigências actuais como
às futuras, temos de partir do princípio de que a qualidade e
a eficiência não são questão de boa vontade e de entender
ainda que o voluntarismo, por si só, não é garantia de êxito.
No nosso caso, entendemos que o conhecimento é uma
das condições do saber fazer e que este está em relação
directa com a formação permanente. Daí que tenhamos
apostado no perfil, na experiência e formação inicial dos
nossos colaboradores, mas também estaremos atentos às
possibilidades de promoção da sua formação permanente. A
propósito, estamos neste momento a estabelecer protocolos
com a Universidade do Minho e com a Universidade do Porto,
no sentido de virmos a ser reconhecidos pela qualidade do
nosso funcionamento e serviços e, desse modo, podermos,
nomeadamente, receber estagiários de cursos relacionados
com os vários domínios em que a nossa acção se desenvolverá.
Não se trata apenas de disponibilizar um lugar
para viver, ainda que esse seja de bom gosto e
de um nível de conforto muito acima do comum.
De todo. Mas não subestimamos esse aspecto,
naturalmente, que é apenas uma parte. A ONU difundiu nos
encontros mundiais sobre envelhecimento, que organizou,
o lema: “dar vida aos anos e não só anos à vida”. E, nesse
sentido, têm sido referidos alguns princípios: Independência,
participação, cuidado, auto-realização e dignidade. Estes
são princípios propostos pelas nações unidas suportados,
obviamente, pela investigação. Numa casa como a Casa de
Caldelas consideramos esses princípios mesmo em relação
a pessoas dependentes, porque, como compreenderá, a
dependência é uma condição de certas funções humanas
mas não de todas, cabendo-nos ter a preocupação em
estimular e proteger as funções que ainda existem na pessoa.
Ao nível do Centro de Dia, tanto para os utentes desta
valência como para os do Lar, desenvolveremos processos
no sentido de facilitar e de promover a comunicação, a
expressão, a estimulação cognitiva, a interacção, a mobilidade
e a participação, para estimular potenciais e desenvolver ou
recuperar funções que possam estar afectadas. O objectivo
é que as pessoas possam alcançar melhor integração e,
consequentemente, uma melhor qualidade de vida. Em
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todos esses processos e actividades será sempre respeitada a
capacidade, vontade e motivação de cada pessoa, naturalmente.
A ideia que o idoso tem de si próprio e as
possibilidades de interacção que possa ter com
os outros são consideradas muito importantes.
São determinantes na qualidade de vida que terá.
Actualmente, vivemos numa sociedade marcada pelo
individualismo e pelo materialismo, onde os idosos não
são considerados produtores de riqueza e são muitas vezes
associados à decadência, sendo a sua utilidade simplesmente
relegada para segundo plano. A sociedade não está
estruturada de modo a que o idoso continue a ter um papel
válido e a exercer a sua cidadania activa, o que contribui para a
diminuição das suas capacidades físicas e mentais. Isto parece
acontecer cada vez mais. Menosprezam-se as suas capacidades
e necessidades, ignoram-se as suas potencialidades e desejos.
O afastamento familiar é cada vez mais uma realidade,
principalmente nas cidades, o que contribui para agravar
o mal-estar do idoso e, muito provavelmente, o seu estado
geral de saúde. Repare, estamos permanentemente a dar
conta de que existem cada vez mais idosos a viver sozinhos,
alguns praticamente em situação de isolamento do mundo,
o que agrava a sua predisposição para a passividade,
para a inércia. Para estes, optar por uma solução como
a nossa Casa representa a possibilidade de melhorar a
sua realização e elevar a sua auto-estima, o seu autoconceito e, consequentemente, o seu bem-estar geral.
A propósito do afastamento familiar, em boa parte
decorrente das mudanças na estrutura familiar, que, por sua
vez, têm como pano de fundo as mudanças sociais e culturais
das últimas décadas, não posso deixar de sublinhar que a
opção pelas valências e serviços que oferecemos representa
uma solução para as ameaças que em termos de segurança
são sentidas particularmente pelas pessoas idosas ou que
apresentam limitações funcionais. E não me refiro apenas aos
perigos decorrentes de actos de violência ou criminalidade,
que são efectivamente sentidos como ameaças, mas ainda
à insegurança que é sentida ao nível da probabilidade de
ocorrência de qualquer problema de saúde e da falta de
assistência em caso de emergência. Veja, por exemplo, a
frequência com que acontecem os acidentes domésticos
com idosos e a gravidade dos mesmos. A nostalgia é um
dos sentimentos associados à opção pela institucionalização
de um familiar, mas em certos casos não há alternativa, é
praticamente uma condição de sobrevivência, como acontece
com as pessoas que passam a sofrer de uma doença
neurodegenerativa, como a doença de Alzheimer (entre
outras) – estas pessoas podem colocar em causa a própria
vida e a vida dos outros, pois muitas vezes deixam de ter
consciência dos seus actos e dos perigos que deles decorrem.
As famílias não têm muitas vezes como resolver
os problemas dos seus idosos. E quando recorrem
ao Lar, muitas vezes deixam de os acompanhar.
É verdade. Mas é muito importante que o idoso continue
a desfrutar da presença dos familiares e amigos. Conscientes
disso, desenvolveremos várias acções com esse propósito, para
que continuem a manter-se esses vínculos fundamentais. Para
além de algumas actividades em que os familiares e amigos
poderão participar, implementaremos a possibilidade de estes
poderem fazer refeições na Casa de Caldelas. Ou seja, com
marcação prévia, qualquer familiar ou amigo de um utente
pode fazer a sua refeição com ele, nas nossas instalações.
A Casa de Caldelas funciona ainda como unidade de
retaguarda hospitalar. Quer precisar do que se trata?
Quando há pouco falei da falta de respostas em termos
de equipamentos de apoio social e de saúde para idosos,
não estava sequer a referir-me especificamente a instituições
com condições para receber pessoas com elevados níveis
de dependência – aqueles a que normalmente chamamos
grandes dependentes. No nosso país, a maioria dos lares
não está minimamente preparada para receber estas
pessoas, revelando lacunas nomeadamente ao nível das
acessibilidades, equipamentos e serviços específicos. A
unidade de retaguarda hospitalar que temos baseia-se no
que em alguns países se designa por “nursing homes”. Ou
seja, lugares para pessoas que precisam de cuidados e de
tratamento permanente (24horas), nomeadamente ao nível
dos cuidados continuados e paliativos. Estas pessoas não
podem ser cuidadas em suas casas – porque nestas não há
equipamentos, condições de acessibilidades nem cuidadores
especializados – mas não têm propriamente necessidade de
internamento hospitalar. Na nossa unidade terão supervisão
permanente, cuidados médicos e terapêuticos. Um estado que
requeira estes cuidados pode acontecer a qualquer pessoa e
em qualquer idade, na sequência de uma doença ou acidente,
por exemplo; pode ter carácter temporário, mais ou menos
extensivo, ou pode ser permanente. Posso adiantar-lhe que foi
por razões familiares que, há já alguns anos, nos apercebemos
da falta de locais deste tipo. Por isso, e depois de vários estudos,
decidimos desenvolver um projecto com as características
do que agora apresentamos. E estamos muito optimistas
quanto ao interesse que em termos sociais acreditamos
lhe será reconhecido tanto no presente como no futuro.
Entrevista concedida pela Directora Geral da
CASA DE CALDELAS, Doutora Rosa Maria Roriz
A nostalgia é um
dos sentimentos
associados à opção pela
institucionalização de um
familiar, mas em certos
casos não há alternativa, é
praticamente uma condição
de sobrevivência, como
acontece com as pessoas
que passam a sofrer de uma
doença neurodegenerativa,
como a doença de
Alzheimer (entre outras)
– estas pessoas podem
colocar em causa a própria
vida e a vida dos outros, pois
muitas vezes deixam de ter
consciência dos seus actos
e dos perigos que deles
decorrem.”
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