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Sábado, 28 de novembro de 2015
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Poá
Cerca de 20 estudantes protestam na EE Professora Benedita Garcia da Cruz contra a reorganização do Estado
Escola estadual em Calmon
Viana é ocupada por alunos
Daniel Carvalho
Cibelli Marthos
A Escola Estadual Professora
Benedita Garcia da Cruz, em
Calmon Viana, foi ocupada
por cerca de 20 alunos na
tarde de ontem. O grupo é
contrário a reorganização
escolar na unidade, que
passará a atender somente
alunos do ciclo II do ensino
fundamental a partir de
2016. O ensino médio será
transferido de forma gradativa
para outras unidades de Poá.
Conforme o Dat apurou,
os alunos não aceitam a
transferência para a Escola
Estadual Jornalista Olintho
Reder, que é bem próxima
da unidade atual. O grupo
permanece dentro da instituição e afirma que não sairá
até que a reorganização seja
cancelada. Durante a tarde de
ontem, o movimento parecia
não ter grande organização,
já que muitos participantes
entravam e saíam da unidade
e, em alguns momento, o
prédio quase fico abandonado.
Segundo a dirigente de
ensino de Itaquaquecetuba,
Marly Rodrigues Siqueira,
inicialmente a escola seria
fechada e disponibilizada
para a prefeitura. “Hoje o
Benedita, o Olintho e o Batuíra
comportam 5,5 mil alunos,
mas só temos 2,1 mil, que
poderiam ser acomodados
em uma única escola até.
Apesar disso, recebemos os
alunos, ouvimos as reivindicações da comunidade e
cancelamos o fechamento”,
detalhou. Ela explicou ainda
Em Itaquá, alunos
não aceitam acordo
Grupo é contra reorganização na unidade, que atenderá só ciclo II do fundamental
que os alunos do último ano
do ensino médio pediram
para concluir o curso no
Benedita, o que também
foi atendido. “Tudo o que
podia ser feito para ajudar
nós fizemos, ainda assim os
alunos dizem que não houve
diálogo, o que não é verdade”, completou a dirigente.
Marli destacou também que
a mudança gradativa se deve
ao atendimento do pedido
feito pelos formandos.
A Diretoria Regional de
Ensino tentará um novo
diálogo com os alunos na
próxima segunda-feira. “Vamos
tentar negociar mais uma vez.
Queremos ajudar e estamos
abertos para o diálogo, mas
parece que esses estudantes
não estão”. Ela afirmou ainda
que, se não houver acordo,
o governo do Estado entrará
com outras medidas cabíveis
para que a escola volte a
atender dos demais alunos.
Segunda
Na semana passada, estudantes ocuparam a escola
Nanci Cristina, na Vila Santa
Após reunião com
membros da Diretoria
de Ensino de Itaquaquecetuba, os alunos da Escola
Estadual Professor Cícero
Antonio de Sá Ramalho,
que está localizada na Vila
Monte Belo, decidiram
permanecer na unidade.
O grupo de cerca de dez
pessoas ocupa a unidade
desde a noite do domingo
passado.
A reportagem apurou
com professores que o
motivo da ocupação é a
mudança de escola dos
alunos do ensino médio
e do ciclo II do ensino
fundamental.
O objetivo da Secretaria
de Estado da Educação é
que a instituição receba
apenas o ciclo I, mas os
estudantes alegam que
as distâncias para as novas unidades são muito
grandes. As transferências
se darão para as escolas
Zilda Braconi, na Vila
Bartira, e Vila Arizona I,
no Jardim Zélia.
“A previsão era fechar a
unidade, mas ouvimos a
população e suspendemos
a medida. Nós oferecemos
Helena, por também não
concordarem com a transferência do ensino médio. Após
uma outra escola também
próxima para transferência,
uma segunda opção, mas
os alunos não aceitaram.
Nós pedimos uma contraproposta da parte deles,
mas nada foi apresentado. Eles dizem que só
aceitam a suspensão da
reorganização, mas aí não
se trata de um diálogo
como eles pedem, mas
sim um monólogo onde
só uma parte pode falar”,
explicou o dirigente de
ensino de Itaquá, Marly
Rodrigues Siqueira.
De acordo com ela, um
novo diálogo será aberto
nesta segunda-feira com
os alunos. “Nós percebemos que existe um
grupo que permanece o
dia todo do lado de fora
dando suporte para os
estudantes. São professores
que têm interesse que
nada mude na escola e
até pré-candidatos para
a eleição de 2016. Os
alunos tem um discurso
padrão dentro de um
certo contexto comum.
De qualquer forma vamos
continuar dialogando”.
(C.M.)
negociação com o governo do
Estado, o grupo desocupou
o prédio. AIPMI
Itaquá
Defesa Civil capacita servidores
A Defesa Civil de Itaquaquecetuba formou 40 servidores municipais no curso
de brigadista. O objetivo é
ter funcionários capacitados
em ações de segurança em
unidades de saúde e escolas
municipais. O curso foi uma
determinação do prefeito
Mamoru Nakashima (PSDB)
visando a segurança das
pessoas que trabalham ou
frequentam esses locais.
Após dez horas de instruções,
os novos brigadistas estão
aptos a atender e resolver
ocorrências que surjam em
seus ambientes de trabalho.
Os servidores receberam
orientações sobre primeiros
socorros, combate a incêndio, prevenção de acidentes,
manuseio de equipamentos
de segurança, entre outros.
“A intenção é trabalhar
preventivamente, fazendo
com que as pessoas saibam
lidar com diversas situações
de perigo”, disse o coordenador da Defesa Civil, Kleber
Conceição.
O prefeito parabenizou
os esforço e a dedicação dos
servidores que se dispuseram
a aprender algo novo para
ajudar outras pessoas. “Estou
muito orgulhoso desses funcionários da prefeitura que
fizeram o curso, mostraram
que estão dispostos a ajudar
o próximo e isso é gratificante. Itaquá é a primeira
cidade da região a dar este
tipo de qualificação aos seus
servidores”.
Os conhecimentos adquiridos vão auxiliar os participantes do curso no dia a dia,
com crescimento pessoal e
profissional, que poderá ser
utilizado também fora do
local de trabalho.
Funcionários receberam orientações sobre primeiros
socorros, combate a incêndios, entre outras
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Escola estadual em Calmon Viana é ocupada por alunos