Literatura Textos produzidos por alunos do 3°ano que exemplificam características inerentes a prosa regionalista moderna. Zé pequeno -seu 1,50m justifica seu apelido- típico nordestino, mora com sua mulher e mais uma "escadinha" de seis filhos -1,3,4,5,7 e 9 suas idades, é importante comentaré um homem honesto, apesar das dificuldades do dia-a-dia. Sem água por perto para beber, tem que andar muitos Km até um açudezinho com água barrenta, encher as panelas e levar a água nas costas -até poderia levar seu burrinho para ajudar, porém, com a grande seca que aflinge, o coitado mal se aguenta em pé- para a família toda beber. Quando muito cansado, procura uns madacarus pelo sertão e bebe a água gosmenta do mesmo. (Ina e Kaio e outros componentes) Zuleide mora em uma pequena cidade do sertão baiano,com seus cinco filhos e três netos, viúva e com 55 anos tem que trabalhar para sustentar a família, trabalha como domestica numa casa a 75 km de onde mora, com o pouco que ganha para sustentar a família não tem nem condições de andar de ônibus, porem tem que ir a pé. Sua filha mais velha toma conta dos quatro irmãos e dos três filhos dela. Na cidade onde moram não tem energia elétrica, a rua é de barro e as casas de taipa,moram perto de um rio que quando chove muito traz grandes dificuldades de deslocamento,alagando as ruas e acabando com a casa onde moram, Zuleide sofre muito em época de chuva por está se arriscando ao sair de casa tendo que atravessar as grandes indudações, porem se ela não se arriscar ao sair de casa pode perder o emprego que para ela é ainda pior. O grande sonho de Zuleide por ela ser analfabeta é de ver os seus filhos e netos na escola, o que é difícil por falta de escola na região. (Allany, Alliny, Cheyenne e Khêoma.) Januário,filho de Seu Antônio,trabalhador,honesto,pobre e simples vivia das suas pequenas colheitas e da criação do gado,que já se encontrava magro devido à seca que o castigava.Fazia tempos que não chovia naquele sertão da terra rachada que fazia toda a família de seu Januário sofrer com a fome e sede. (Maria Karole) Terra vermelha No alto sertão nordestino, vivia João que passava o dia sentado numa pedra, pois não tinha o que fazer.A seca que assolava o nordeste não dava condições de plantar,a terra era vermelha e a água estava acabando e junto com ela os animais iam morrendo.João um sertanejo trabalhador,que dependia do plantio para sobreviver,estava passando fome e aguardava ansiosamente pela chuva,para que pudesse plantar,dar água aos animais e retomar sua vida sofrida. (Elder Silva) Seca. O sol reluzia sua luz sobre o terreno. Não chovia há mais de quatro meses. O pasto não produzia alimento para o gado. A água era rara naquela época. Igor andava pelo pasto, com passos largos e respiração acelerada. Desde a última chuva sua aparência mudara muito. Aparentava ter mais de sessenta anos, quando não chegava nem aos quarenta e cinco. Seus grandes olhos negros estavam tristes o tempo todo, seu cabelo negro de tamanho médio não sentia água há muito tempo, apenas o que via era o sol que o consumia. A casa de um cômodo estava caindo aos pedaços e as poucas e magras vacas se espalhavam pela pequena propriedade. Não havia o que fazer, apenas esperar que Deus mandasse a chuva. A mulher o abandonara e ele estava triste e solitário, sua cabeça pesava e a esperança era o único sentimento que andava por aquelas bandas. (Tiago, Saulo, Rafael Barreto, Igor.) No sertãozinho de Sergipe,na cidade de Quipapá,fazia um calor danado,a 3 meses não chovia,não tinha água nem pra tomar quanto mais pra tomar banho,só sobrou as palmas para se alimentar,e numa casa de taipa vivia José Vespúcio mais conhecido como Zezão do carro de boi,e tinha o perfil típico do sertão, magro,angustiado com a vida,com seus bois morrendo com a seca,com uma vaca que já não dava mais leite,como se já não bastasse a sua mulher Cruvina Vespúcio foi embora pra cidade grande deixando pra Zezão tomar conta dos seus 8 filhos,muito trabalhador e que não desistia fácil,dava um duro danado para ganhar bem pouco e no final de tudo ainda ajudava as pessoas ao seu redor,Zezão com coração enorme fazia de tudo pra ajudar a região e tentando sempre mudar aquela situação,e é assim que ele continua levando a vida,com amor no coração e esperança de um futuro melhor. (CAMILE,MEGGIE,SANDRA E THAMARA.) Vida de Vaqueiro Com o seu chapéu de couro,seu gibão invocado,sua bota engomada e sua fivela brilhando mais que um diamante,o vaqueiro Mano Walter parte em direção ao sertão brabo,com seu cavalo quarto-de-milha,trotando pela caatinga,pelo chão duro e cheios de cactos,parte para mais um dia de trabalho duro,leva a boiada para se banhar e depois alimenta-os,quando bate o meio dia vai para sua humilde residência,cansado,suado,mata a sede com um gole da cabaça passa a sede mas não passa o jejum e volta para o trabalho duro,aonde com humildade vai levando a vida desse jeito. (Philipe Matheus,Caroline Oliveira, Yasmin Faro, Thamires Carolline, Guilherme Matheus) E lá voltava João Antônio, velho magro, com poucos dentes na boca, pai de 14 filhos, forte candidato a morrer por desidratação e doenças causadas por falta de alimentação. Voltava com um pequeno balde que levou para buscar água no poço mais próximo, poço esse que ficava a 3 km de sua casa. Era um fim de tarde, o tempo começava a se tornar frio depois de um intenso calor que o Seu Antônio passou para chegar ao poço. Além do calor, enfrentava o solo rachado do sertão cearense. Já próximo de casa, Seu Antônio, conhecido como Toinho pela família, imaginava por que seu sertão era tão castigado. Morava no Crato, sertão do Ceará, onde o Sol existia e a chuva fugia. Os habitantes se referiam a Crato como "a cidade amaldiçoada", pois o povo dizia que Deus esqueceu de lá. Pobre e praticamente sem assistência do governo, Crato era uma humilde cidade que sofria com secas, mortes por muitas doenças, etc. Ao voltar à realidade, Toinho chegou em casa e viu Maria Antônia, sua esposa, na porta, esperando por ele: - Toinho, cê pegou água? Ao mostrar metade do balde cheio, ele disse: - Co esse mardito Sol e chão todo quebrado, a água vai simbora. - Tá cada dia mais difícir conseguir água. - Amanhã, será outro dia duro. E Toinho imaginava o outro dia, caminhando mais 3 km para pegar mais um pouco da água no Crato. Ademilton Santos Júnior, Allan Michell Melo Souza, Diego Santana do Nascimento, Fernanda Gonçalves " Ele era um filho do sertão, lá não tinha água e não existia pão.Vai vivendo na esperança da chura, para poder ter na panela um pouco de feijão, seu gado de fome e de sede morreu, mas ele tem esperança que um dia eles voltem para te dá um pouco de alimentação." (Victor, Fernanda, Salmo e Kaio.) No horizonte, poeira e xerófilas. Todo aquele ambiente enfurecido pela chuva que raramente se fazia aparecer. Naquela vila, a da Serrra Miúda, tudo era reduzido a coisa alguma, inclusive o nome, e era sempre do mesmo jeito todos os dias. Nhô Pedro, antigo habitante e morador era a figura que mais simbolizava o homem sob a influência do meio, tanto na aparência quanto na brutalidade típica que lhe era conferida. Baixo, rude, enrugado. Sempre com o mesmo chapéu que Dona Rosa lhe dera de presente no natal de dois anos antes. Queria tudo depressa, resmungando e jogando todo o tipo de pragas que assolaram seus antepassados. Dona Rosinha corria tentando atender aos pedidos do marido antes que tivesse que ir dormir mais cedo naquele quarto abafado pelo calor que fazia, naquele fino colchão causador das dores na costela, sempre frequentes. (Ewelyn Lays)