APLICABILIDADE DE MÉTODOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA, DE MODO QUE VENHAM CONTRIBUIR PARA A MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS Luana Carla Nunes Leite Katia Juliana da Bezerra Silva RESUMO Este trabalho baseia-se na busca por métodos pedagógicos que proporcionem aos discentes mais aprendizagens, através de recursos dinâmicos, como a utilização dos jogos no ensino da matemática, de forma que venham complementar o ensino convencional e motiva-los aprender. Diante de todos os problemas vivenciados na aprendizagem matemática, alguns educadores encontram-se acomodados ou talvez não acreditem na capacidade dessas novas metodologias de ensino, restando como um dos poucos recursos utilizados em sala de aula o livro didático, que acaba sendo insuficiente para motivar os discentes aprender. Consequentemente, no Ensino Fundamental, os alunos costumam sentir dificuldade em alguns conteúdos matemáticos, como fração, números decimais, potência, ângulos e formas geométricas, os jogos podem contribuir na aprendizagem desses e outros conteúdos, na qual a utilização de materiais didáticos variados em sala de aula poderá contribuir para a melhoria da qualidade de ensino como também, para uma aprendizagem efetiva. Entretanto, não basta a utilização de métodos didáticos se estes ficarem restritos apenas a manipulação de forma lúdica e sem função educativa. É necessário um cuidadoso planejamento da ação, de forma que o seu uso esteja atrelado aos objetivos bem definidos quanto ao aspecto de promover aprendizagem da matemática. No qual, os jogos tornem agentes facilitadores na construção do conhecimento e suporte necessário para melhoria do processo de ensino e aprendizagem da matemática. Palavras-chave: Utilização, jogos, matemática. 1 INTRODUÇÃO Em um ambiente de transformações tecnológicas e culturais pelas quais passa nossa sociedade buscamos através da execução de uma ação de observação sobre a realidade do ensino de matemática e a sua importância na formação dos discentes e na sociedade, refletir a relação do conhecimento e da metodologia empregada com frequência no ensino desta disciplina. Analisar e sugerir uma nova prática que permita, além da interação aluno/professor, a troca e a ressignificação dos saberes que são produzidos nos espaços educacionais e sociais. O que faz sentido para a comunidade escolar com relação ao saber da matemática, é encontrar os significados cotidianos que a matemática possui, e assim conseguir aprendê-la e valorizá-la. Como consequência da nova configuração educacional contemporânea, temos um perfil de discente muito mais questionador com relação às gerações antecedentes, e que no conjunto de suas indagações, querem saber sobre o proveito e a acepção das técnicas de ensino da matemática, e sobre tudo, que desempenho tem no seu cotidiano. Para responder a estes questionamentos, desenvolveu-se uma oficina denominada “Aplicabilidade de métodos pedagógicos no ensino da matemática, de modo que venham contribuir para a motivação dos alunos” na qual se procurou demonstrar que é possível fazer interagir os conteúdos matemáticos e os saberes cotidianos que transcorre no ambiente escolar. O objetivo é ressaltar o processo metodológico aplicado no ensino e aprendizagem da matemática, destacando a seriedade da relação teoria e prática, estimulando desenvolver nos professores e educandos de licenciatura que busquem pesquisa ações que contribua e incentive os alunos gostarem e se identificarem com a disciplina, não se preocupando somente com as competências de ensino, ou seja, com o domínio de fórmulas e resolução de exercícios. Esta postura romper com uma cultura na qual a matemática desponta como um conhecimento de difícil aprendizado, que gera sentimento de repulsa e/ou negação de sua importância entre as aprendizagens desenvolvidas na escola. Dessa forma, desenvolver metodologias, atividades, se faz necessário no atual cenário em que se encontra a educação de nosso país. Dentro dessa temática, propiciando uma participação autônoma dos alunos no desenvolvimento de sua aprendizagem e motivando em sala de aula. O que se pretende é propor sugestões que contribua a enriquecer a prática docente, ou seja, complementando, e consequentemente, mudando reação do discente e a sua realidade dentro da escola a partir de uma nova visão de matemática, divertida e dinâmica, compreendendo a importância do seu desenvolvimento e amenizando as dificuldades. 2 A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DOS JOGOS MATEMÁTICOS A educação matemática atual considera o jogo como um importante recurso didático, pois vem contribuindo significantemente no processo de ensino e aprendizagem da matemática, no desenvolvimento intelectual e cognitivo dos discentes, sendo essencial na construção de conhecimentos necessários a matemática, tais como: o raciocínio lógico e cálculo mental. Assim entende Macedo (2005) o jogo tem como objetivo auxiliar o educando a desenvolver o seu raciocínio lógico com praticidade, ampliando habilidades e competências, pois através deste método de ensino é possível estabelecer também relações sociais cuja finalidade é aprender a trabalhar com limite e ações de respeito ao outro. Como complementa Mattos (2009): Os jogos, hoje em dia, torna uma realidade no que se refere as mudanças no ensino da matemática. Vários estudiosos a exemplo de Dante (1998), Kshimoto (2007) e Kamii e De Vries (1991), já apresentam os jogos como aliados para educação. A educação matemática não poderia ficar de fora dessa nova realidade e começa a incorporar os jogos como atividades permanentes nas aulas bem como nos livros didáticos. (MATTOS, 2009, p. 93). Todavia o jogo é um instrumento estratégico para os professores de matemática, pois parte da concepção de uma atividade lúdica e educativa para tornar os conteúdos matemáticos acessíveis e atraentes em sala de aula, facilitando o processo de ensino e aprendizagem da disciplina, excedendo o modo formalista que caracteriza as aulas e os conteúdos matemáticos, sendo em muitos casos um entrave no desenvolvimento dos educandos na disciplina. Em consonância com o exposto: Nessa perspectiva, a inserção dos jogos no contexto escolar aparece como uma possibilidade altamente significativa no processo de ensino e aprendizagem da matemática, por meio da qual, ao mesmo tempo em que se aplica a ideia de aprender brincando, gerado interesse e prazer contribui-se para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social dos alunos. (RIBEIRO, 2009, p.19) Além disso, jogos propiciam um ambiente escolar natural aos discentes, onde os conhecimentos devem ser explorados e adaptados de acordo com o cotidiano eles, pois são estes que fazem parte da rotina dos alunos e do ser humano, como defende Almeida (1990), “o jogo faz parte da natureza humana” então cabe ao professor de matemática, tê-lo como aliando para que haja um maior domínio das ideias e os conteúdos trabalhados em sala de aula, para que assim tenha a finalidade de construir conhecimento e que os discentes tenha consciência de que o jogo e as atividades desenvolvidas são meios para atingir este propósito. É muito mais fácil e eficiente aprender por meio de jogos, e isto são válidos para todas as idades, desde o maternal até a fase adulta. O jogo em si possui componentes do cotidiano e o envolvimento desperta o interesse do aprendiz, que se torna sujeito ativo do processo. (LOPES, 2000, p.23). Nesse contexto, o jogo é visto como ferramenta expressiva e de grande potencial para o entendimento da matemática, uma vez que, gera o interesse e influencia no desenvolvimento da aprendizagem, passado a ser interessante pra quem estar aprendendo. 3 O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA E O JOGO Ao longo do tempo a educação passou por mudanças, inclusive na disciplina de matemática, mas nota-se que essas mudanças não são suficientes para superar as dificuldades que os discentes sentem como a matemática, então se busca motivos, tais como a formação dos professores de matemática, o ensino tradicional ou o uso de novos recursos pedagógicos sem sucesso. A formação do professor de matemática é consequência para as dificuldades encontradas pelos alunos, devido a intensa cobrança durante a sua formação para dominar a teoria e estão passando por despercebido a sua prática, é importante refletir o “ser professor” e Macedo (1994) resume abaixo o processo de formação dos professores em quatro pontos fundamentais: 1° É importante para o professor tomar consciência do que faz ou pensar a respeito de sua prática pedagógica. 2° Ter uma visão critica das atividades e procedimentos na sala de aula e dos valores culturais de sua ação docente. 3° Adotar uma postura de pesquisador e não apenas de transmissor. 4° Ter um melhor conhecimento dos conteúdos escolares e das características do desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos. (MACEDO, 1994, p. 59). Como o autor destacou o processo de formação do educador, é fundamental sempre avaliar a metodologia e ser critico sobre a postura aplicada em sala de aula. A metodologia tradicional com ênfase excessiva ao cálculo, seria um das motivações pela qual os discentes não se identificarem com a disciplina, o ensino convencional priorizam o cálculo mecânico, pois não incentivam os educandos a pensarem, ou seja, propor questões que os alunos precisam interpretar, raciocinar, revê os seus conhecimentos para responder, não só utilizar uma formula e substituir os valores e encontrar a resposta. Para D’AMBROSIO (1989, p.02), o ensino convencional não propicia o desenvolvimento do conhecimento matemático, afirmado que; Em nenhum momento no processo escolar, numa aula de matemática geram-se situações em que o aluno deva ser criativo, ou onde o aluno esteja motivado a solucionar um problema pela curiosidade criada pela situação em si ou pelo próprio desafio do problema. Na matemática escolar o aluno não vivencia situações de investigação, exploração e descobrimento. Atualmente o ensino de matemática é composto em três etapas básicas, Carvalho (2005). A primeira é as “aulas teóricas”, onde o professor expõem as definições, formulas e referem-se os novos conceitos a outros já conhecidos pelo discente. A segunda é os “exercícios de fixação”, sendo a oportunidade dos alunos aplicarem os conceitos vistos na “aula teórica”, e por último, a aplicação, ou seja, relacionar o conhecimento teórico com a situação concreta, a solução. Sendo reflexo dessas aulas utilizadas pelos professores, grande parte dos livros didáticos adota essa estrutura, a consequência, os alunos memorizam o material teórico, ao invés de aprender, através de exercícios repetitivos, que não tem nada relacionado com o seu cotidiano na maioria das vezes, além de não exigir raciocínio, apenas aplicar os cálculos mecânicos rotineiros, Carvalho (2005). Nessa metodologia, caracteriza por limita-se o aluno apenas a ouvir o professor, ou seja, um ser passivo e sem analise critica, não estimulando o raciocínio, a capacidade de resolver problemas e explora as ideias matemáticas em situações adversas, estimulando o calculo, mas não aquisição de técnicas ao cálculo. Sobre este aspecto, D´Ambrosio argumenta: Uma das grandes preocupações dos professores é com relação à quantidade de conteúdo trabalhado. Para esses professores o conteúdo trabalhado é a prioridade de sua ação pedagógica, ao invés da aprendizagem dor aluno. É difícil o professor que consegue se convencer de que o objetivo principal do processo educacional é que os alunos tenham o maior aproveitamento possível, e que esse objetivo fica longe de ser atingido quando a meta do professor passa a ser cobrir a maior quantidade possível de matéria em aula (D´AMBROSIO 1989, p.1). A matemática é uma ciência constituída de muitos aspectos tradicionais devido aos conhecimentos constituídos ao longo do tempo, e muitos discentes acham que estão prontos e acabados nos livros e apostilas, mas deveriam ser a ativo e críticos em buscar mais saber. Na busca de melhora o processo de ensino e aprendizagem da matemática, os docentes procuram novos métodos que o auxiliem, mas é necessário analisar com clareza e saber quanto usa-lo, a hora certa, justificar este recurso apenas pelo caráter “motivador” ou por torna as aulas mais alegres e os discentes passarem a gostar da matemática. É de suma importância que estes métodos pedagógicos, em especial o jogo, seja eficazes e indispensáveis para que ocorra uma aprendizagem efetiva da matemática , não utilizado com um objeto, mas sim como uma situação em que implique na resolução de um problema que estimule os princípios lógicos e básicos a serem ensinados. Em uma perspectiva geral, sobre o processo de ensino e aprendizagem, ao professor cabe a responsabilidade pelo sucesso ao fracasso, seja enfrentada deficiência na sua formação ou no ensino tradicional, sendo preciso complementar para adequar a sua realidade em sala de aula e busca recursos que torne a aprendizagem efetiva e atraente ao discente. 4 O USO DOS JOGOS MATEMÁTICOS EM SALA DE AULA O ensino da matemática tem como característica o desenvolvimento do raciocínio lógico, incentivar o pensamento independente, a capacidade de resolver problemas e a criatividade. É necessário que os que os professores de matemática busquem meios para estimular a motivação dos seus discentes a aprender, além de influencia habilidades como autoconfiança, a organização, censo cooperativo, a concentração e socialização. Como contempla: A educação vem ganhando novos aspectos, conotações e abordagens, dentro de um sentido mais politico e libertador. Assim, a educação por meio de atividades lúdicas vem estimulando as relações cognitivas, afetivas, sociais, além de proporcionar também atitudes de critica e criação nos alunos que se envolvem nesse processo. (ALVES, 2001, p.22) O jogo é uma metodologia pedagógica eficaz na construção do saber matemático, desde que seja convenientemente planejado, pois através da atividade lúdica o discente apreende a desenvolver o pensamento cognitivista, sendo espontâneo ao determinar suas ações e suas opiniões, espertando a curiosidade, a linguagem, a atenção e o pensamento critico. A utilização dos jogos no processo de ensino e aprendizagem da matemática tem o proposito de estimular os educandos a se identificarem e gostarem de aprender, saindo da rotina convencional e propiciando o interesse pela disciplina. A aprendizagem através dos jogos, como o xadrez, dominó, da memoria, entre outros, propiciando ao discente uma aprendizagem atraente e divertida. Neste contexto, o uso dos jogos não deve ser ocasionalmente para suprir as necessidades de se preencher as atividades escolares diárias, e sim ter um objetivo claro ao ser alcançado. Neste caso, destacam-se três aspectos que justificam a utilização dos jogos em sala de aula, tais como: o caráter lúdico, o desenvolvimento intelectual e social. Os jogos é uma ferramenta didática que requer uma premeditação cuidadosa para que haja o aprendizado dos conceitos matemática abordado. Os jogos exercem um papel importante em sala de aula, então cabe ao professor inseri-lo em seu planejamento, de modo que venha a explora toda a sua potencialidade, seja nos processos de resolução, registros e discursão sobre possibilidades que poderão surgir ao trabalhar determinados conteúdos matemáticos. O educador ao introduzir o jogo em suas aulas possa usa-los como fontes de preparação e amadurecimento dos conteúdos, ou seja, aprofundamentos dos conhecimentos trabalhados. Deve-se tomar cuidado com a escolha e a preparação para que os discentes absorvessem os conceitos matemáticos fundamentais. O jogo não deve ser usado como meio recreativo na aprendizagem, mas sim como facilitador e colaborado para eliminar as dificuldades sentidos pelos alunos com relação a conteúdos matemáticos trabalhos. Muitas vezes os educadores tentam utilizar jogos em sala de aula sem, no entanto, entender como dar caminhamento ao trabalho, depois do jogo em se também, nem sempre dispõem de subsídios que os auxiliem a explorar os efeitos dos mesmos em relação ao processo ensino-aprendizagem da matemática. A grande ainda vem desenvolvendo as atividades com jogos espontaneamente, isto é, com um fim em si mesmo, “O jogo pelo jogo”, ou imaginando privilegiar o caráter apenas motivacional. Nota-se certa ausência de preocupação em se estabelecer algum tipo de reflexão, registro, pré-formalização ou sistematização das estruturas matemáticas subjacentes a ação jogo (analise). (GRANDO, 2000, p.05). Na escolha do jogo é indispensável que se tenha uma característica marcante a disciplina da matemática, a resolução de problema e especialmente se o assunto abordado for considerado difícil, a abstrato e incomum a pratica diária, sendo conveniente adaptar o jogo ao cotidiano do aluno e ao assunto para obtiver um bom resultando. Ao utilizar os jogos matemáticos em sala de aula, devem-se seguir alguns critérios para que esta ferramenta seja eficaz e não uma maneira divertida de se passa o tempo, sem lucro educativo e sem aprendizagem, é necessário que o docente tenha essa convicção. 5 OFICINA: APLICABILIDADE DE MÉTODOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA, DE MODO QUE VENHAM CONTRIBUIR PARA A MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS Ao empregar a oficina com exposição de jogos matemáticos, busca-se fornecer aos professores uma forma de articular a teoria e a prática de modo a agregar na sua formação continuada, refletir os procedimentos educacionais de ensino e sua execução de um modo geral, analisar e discutir a realização prática dos jogos matemáticos em sala de aula e a participação dos discentes nesta atividade. Pensando acerca deste procedimento, tem-se que: O processo de formação do professor é contínuo, inicia-se antes mesmo do curso de graduação, nas interações com os atores que fizeram e fazem parte de sua formação. E este processo sofre influência dos acontecimentos históricos, políticos, culturais, possibilitando novos modos de pensar e diferentes maneiras de agir perante a realidade que o professor está inserido. (Passerini 2007 apud JANUARIO, 2008, p.02) A proposta da oficina é que todos, em especial, os professores passem por ações similares aos vivenciados pelos discentes ao experimentar os jogos, assim podem observar por si mesmo a sua atuação, funcionamento e as contribuições cognitivas causadas pelos jogos. Neste caso, eles estão tendo uma experiência e uma visão sobre a aplicação dos jogos, é “um trabalho sobre transformações na relação consigo mesmo, com a ignorância e com o seu complemento, o conhecimento”. (COMPOS, 2003). Diante disto, o professor tema concepção de como progredir, no sentido de aumentar a interação entre o funcionamento, os aspectos cognitivos e afetivos envolvidos nestas atividades. Este projeto tem como alicerce um objetivo claro, a pratica docente, incentiva os professores a mudar ou complementar suas técnicas pedagógicas, ou seja, que essa experiência não fique apenas limitada a oficina que elas sejam implementadas em suas aulas e que mostrem aos seus discentes uma nova perspectiva de ensino, pois, a medida que os professores iniciam uma nova prática em sala de aula, e analisam os resultados que foi imposto em seus planejamentos e os progressos, estimulando a serem grandes pesquisadores de teorias metodológicas e práticas, construindo um conjunto de estratégias serem desenvolvidas e que auxiliem a enfrentar os problemas que venha a surgir no ambiente escolar. Os jogos a serem utilizados na oficina trabalham aspectos importantes da matemática, desde a observação, o raciocínio logico e o domínio dos conceitos matemáticos para que aplicação dos jogos seja uma forma diferenciada e estimulante de facilitar a aprendizagem, que seja desafiador ao discente, ou seja, que o faça pensar, analisar a melhor estratégia e com isso revisar e fixação os conhecimentos cognitivos. Os conteúdos a serem trabalhados são os do ensino fundamental básicos, que a maioria os discentes tem dificuldades na sua aprendizagem, tais como fração, números decimais, potência, ângulos e formas geométricas, cada um deles será exposto jogos que venha a contribuir e facilitar o processo de ensino e aprendizagem da matemática, beneficiando os alunos com uma forma atraente de abordarem estes assuntos. Busca-se através da oficina influencia na forma de pensar e agir sobre a teoria e a prática docente, incentiva o professor a pesquisar métodos que contribua no seu exercício e na aprendizagem de seus discentes, propondo o jogo como um agente facilitador na construção do conhecimento matemático. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A educação está inserida em um cenário de mudanças e propor ações que podem contribuir na prática docente, é a prioridade, além de incentiva a utilização do jogo e apontar os benefícios causados por eles ao meio educacional, em especial, a disciplina de matemática, pois ela é tida pela maioria dos alunos como “difícil” e “temida”. Então cabe ao professor busca métodos eficazes para reverte o quadro atual. Pensado assim a oficina “aplicabilidade de métodos pedagógicos no ensino da matemática, de modo que venham contribuir para a motivação dos alunos”, tem como questionamento a utilidade e as transformações que a prática dos jogos propicia ao processo de ensino e aprendizagem da matemática. Abordando conteúdos do ensino fundamental que grande parte dos discentes tem dificuldade com suas propriedades e aplicações, sendo um entrave em seu desenvolvimento na disciplina e que normalmente não são sanadas no decorre do ensino fundamental, consequência do ensino convencional que não possibilita o aluno a ser ativo em sua própria aprendizagem e a ficar submetido apenas como ouvinte neste processo, além de em muitos casos ter somente o livro didático como recurso ao conhecimento matemático. Por isso é importante motivar os professores busca meios e métodos de conhecimento, nos quais se enfatiza o uso dos jogos como principal metodologia. Ressaltando a importância fundamental do professor no desenvolvimento do jogo em sala se aula, pois é ele quem seleciona e põe em prática, e sabe que objetivo a ser alcançado. Esta ferramenta necessita de muito cuidados no seu planejamento para exercer todo o seu potencial, ou seja, o seu torna a aprendizagem dos conteúdos matemáticos mais interessantes e dinâmicos, motivando os discentes e desenvolvendo habilidades essenciais como raciocínio lógico e dedutivo. REFERÊNCIAS ALMEIDA, P. N. de. Educação lúdica: prazer de estudar. São Paulo: Edições Loyola, 1990. ALVES, E. M. S. A ludicidade e o ensino da matemática: uma prática possível. Campinas, SP: Papirus, 2001. CAMPOS, M. C. R. A prática psicopedagógico do jogo e sua dupla função: aprender a aprender e aprender a ensinar. IN: Amaral, S. (org.), Psicopedagogia: em portal para inserção social. Petrópolis: Ed. Vozes, 2003. CARVALHO, P. C. P. Fazer Matemática e usar Matemática. Salto para o futuro. Série Matemática não é problema. 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