TEMPORADA PRORROGADA – ATÉ 23 DE MARÇO Baseado na obra de Caio Fernando de Abreu HOMENS Adaptação e direção Delson Antunes Com Rômulo Estrela, Thiago Chagas, Dudu Salinas, Guilherme Prates, Hilton Vasconcellos, Kiko do Valle, Marcelo Cavalcante, Maurício Alves e Rogério Mendes De 10 de janeiro a 23 de março, de sexta a domingo às 21h, no Teatro do Jockey “A vida é uma ponte sobre dois nadas e eu tenho pressa” Caio F. O espetáculo Homens, baseado em contos e correspondências do renomado escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, em cartaz no Teatro Municipal do Jockey, de sexta a domingo, às 21h, teve sua temporada prorrogada até o dia 23 de março (não haverá espetáculo durante o Carnaval). A peça apresenta diversos pontos de vista sobre o universo masculino pela ótica e Caio F.. Com dramaturgia e direção de Delson Antunes, que há quase dez anos vem trabalhando em adaptações de obras literárias para o teatro, Homens procura recriar no teatro a linguagem ambígua e fragmentada, poética e minimalista do autor. “Tornar a palavra em ação me encanta. Busco diversas técnicas para tirar o melhor proveito da palavra.”, explica Delson, também responsável pela adaptação de texto do espetáculo “Mulheres de Caio” (2010) e de autores com Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Lima Barreto, Mario Quintana, entre outros. Com um olhar passional, contemporâneo e, por vezes, cômico, oito atores se revezam nos diversos papéis, que tem como fios condutores a história de amor entre dois homens, retirada do conto “Pela Noite”, e a de um escritor em seu processo de criação, um quase alter ego de Caio F. Embalados pela trilha sonora criada por Pedro Veríssimo, os atores Romulo Estrela (no ar na novela “Além do Horizonte”), Thiago Chagas, Dudu Salinas, Guilherme Prates, Marcelo Cavalcante, Hilton Vasconcellos, Kiko do Valle, Rogério Mendes e Maurício Alves dão vida as histórias do autor. Com um cenário composto por oito portas, que se abrem de se descolam de diversas maneiras, mostram a constante busca do ser humano pelo outro, que muitas vezes pode ser a busca por si mesmo. Segundo Thiago Chagas, ator e produtor da montagem, o projeto parte da ideia de falar sobre o universo masculino, abordar o tema de uma maneira única, tratar de um assunto escasso na dramaturgia brasileira através da qualidade dramatúrgica dos textos de Caio. “Ninguém fala sobre o amor dos Homens. Juntar amor e Homens não é assim tão simples, parece que o Homem não ama, não chora, não sofre, e isso não é absolutamente verdade. Pra mim é um orgulho trazer novamente a cena um espetáculo com um discurso tão rico”, completa Thiago. Por situações, descobertas e ritos de passagem que remetem às experiências masculinas, os personagens, retirados de contos como ‘Pela Noite’, ‘Companheiro’, ‘Destino Desfolhou’, ‘Sargento Garcia’, ‘Linda, uma história Horrível’ e ‘Além do Ponto’, se deparam com portas que necessitam ser abertas, ou se abertas, precisam ser atravessadas. Vivem a angústia de atravessar ou não esses portais e lidar com as novas possibilidades. Através da lente de aumento para o lado efêmero do cotidiano, o espetáculo aponta saídas, esperanças e reflexões para um novo momento do ser humano. “...o resultado final faculta ao espectador uma visão abrangente do pensamento de um autor extremamente sensível, perspicaz observador da vida e das contradições humanas, aí incluindo-se, naturalmente, as relativas ao amor e ao sexo. Estruturado a partir de cenas curtas, algumas das quais são interrompidas e mais adiante retomadas, o espetáculo dirigido por Delson Antunes presta um emocionado tributo ao brilhante autor gaúcho, materializando na cena, através de marcas diversificadas e expressivas, os principais conteúdos em jogo.” (Lionel Fischer) “O roteiro, habilidoso na interrupção da sequencia das pequenas histórias que se misturam, quebrando a linearidade, mas sustentando o rendilhado da trama. A ação se estabelece pela dinâmica da dialogação e pela movimentação que impulsiona cada um dos quadros, adicionando autonomia expressiva ao caráter literário da origem. A versão do diretor Delson Antunes ganha vida em paralelo a sua pulsação dramática.” (Macksen Luiz) “Eis aí um exemplo dos bons momentos em que o trabalho de Antunes é bom por não ser outra coisa que não seta que aponta para Caio. Vale a pena ver!” (Rodrigo Monteiro) FICHA TÉCNICA Baseado na obra de Caio Fernando Abreu Dramaturgia e Direção: Delson Antunes Elenco: Romulo Estrela, Thiago Chagas, Dudu Salinas, Guilherme Prates, Marcelo Cavalcante, Hilton Vasconcellos, Kiko do Valle, Rogério Mendes e Maurício Alves Direção de Movimento: Ana Bevilaqua Cenário: Teka Fichinsk Iluminação: Luiz Paulo Nenen Figurino: Nello Marrese Programação Visual: Carol Vasconselos Trilha Sonora: Pedro Veríssimo Assistente de Direção: Kiko do Valle Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti Direção de Produção: Thiago Chagas Produção Executiva: Juliana Stuart Assistente de Produção: Iuri Saraiva Assistente de Cenário e Figurino: Ianara Elisa Assistente de Assessoria de Imprensa: Fernanda Miranda Realização: Chagas produções SERVIÇO Temporada: de 10 de janeiro a 23 de março Local: Teatro Municipal do Jockey (Av. Bartolomeu Mitre, 1.110 – Gávea, RJ) Telefone: (21) 3114-1286 Horário: Sexta a domingo, às 21h (para no dia 23 de fevereiro e volta no dia 07 de março) Ingresso: R$30,00 Duração: 80 minutos Capacidade: 120 lugares Bilheteria: quarta a sexta, das 15h às 21h, e sábado e domingo, das 14h às 21h Classificação: 16 anos Gênero: drama Obs.: Entrada de veículos pela Rua Mário Ribeiro, 410. CURRÍCULOS Delson Antunes Delson Antunes é premiado diretor teatral com ampla atuação em adaptação de obras não teatrais para a cena. Mestre em Teatro na Uni-Rio, Delson é um dos mais requisitados coaches de atores no Rio de Janeiro e autor da obra de referência Fora do Sério - Um Panorama do Teatro de Revista Brasileiro. Em 2007 dois de seus espetáculos foram indicados ao Prêmio Shell: O Homem Vivo, com indicação de melhor atriz (Camilla Amado) e melhor iluminação (Luís Paulo Neném); e Anjo Malaquias, indicado a melhor roteiro (de sua autoria). Em 2008, Anjo Malaquias recebeu, ainda, os seguintes prêmios no Festival de Teatro do Rio: Melhor direção, roteiro, iluminação, ator coadjuvante e melhor espetáculo pelo por júri popular. Com Camila Amado codirigiu duas montagens: A Cantora Careca & A Lição (2011) e A mais Forte (2008) que realizaram bem sucedidas temporadas em importantes teatros da cidade. Nos últimos anos Delson Antunes tem se dedicado a apresentação de saraus a partir da transposição de textos não-teatrais em ação cênica. Fugindo do recital literário e do estilo declamatório, Delson conduz os atores à vivência profunda e confessional dos textos. Entre seus espetáculo estão: Entre Quatro Paredes, Morrer ou Não, O Gato Preto, O Homem que Sabia Javanês, Mulheres de Caio, Homens e Se Eu Fosse Eu. Na década de 80 foi premiado pela Fundação Cultural do Distrito Federal pelo seu trabalho de autor (Hoje Tem Marmelada) e direção (A Farsa de Yarim no Céu de Mandacaru). Thiago Chagas Ator e produtor, Thiago Chagas, produz todos os workshops de Sergio Penna e Camilla Amado por todo Brasil. No Teatro este ano esteve em cartaz com José de Abreu na comédia Bonifácio Bilhões no Teatro Gazeta em SP, assina a realização e atua no espetáculo itinerante “Se eu fosse eu” da obra de Clarice Linspector e atualmente esta em cartaz atuando em “Vampiras Lesbicas de Sodoma” comédia musical com supervisão de Cesar Augusto. Em 2012 produziu e atuou na peça que esteve em cartaz durante 6 meses no teatro Leblon, da obra de Caio Fernando Abreu, “Homens”. Foi assistente de produção e direção de Camilla Amado e Delson Antunes no espetáculo “A Lição e A Cantora Careca”. Na TV, esteve no elenco do seriado “Macho Man” da TV Globo e atuou na novela “Cidadão Brasileiro” na TV Record. Além de outras participações. No teatro esteve em cartaz com mais de 15 peças, entre elas, “Prohibidão”, “Mistério na Mansão” e “Viva o Cordel Encantado” Apresentou-se com o grupo Dez necessários, direção de Paulinho Serra, e viajando pelo Brasil com as apresentações. Foi gerente de produção da escola “Casa de Dramaturgia Carioca” onde concluiu o curso regular com os diretores: Ana Kfouri, Guida Vianna, Tânia Brandão, Jose Celso e Fátima Toledo. Fundou a “Família Oficina” Bemvindo Sequeira. Cursou Cinema na Universidade Gama Filho, coordenada por Ruy Guerra. Participou de 10 curtas metragens.