RISCO
RISCO
Prevenção e Controle
Informativo nº17 - Edição Especial
Gripes Pandêmicas e a Continuidade
dos Negócios
Risk Engineering
Understanding risk across your business
Risco - Prevenção e Controle
Risk Engineering
A) Pandemia – informações gerais
O que é uma pandemia ?
Pandemia é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha em toda a população localizada em
uma grande região geográfica como, por exemplo, um continente, ou mesmo no planeta.
Gripe Suína
Mapa em Maio 2009
Historicamente, as pandemias ocorrem de forma regular a cada 20 ou 30 anos. Desde que a última
pandemia ocorreu, há 39 anos, muitos peritos da área da saúde acreditam que uma pandemia, nos
dias de hoje, está de certa forma atrasada.
Risco - Prevenção e Controle
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Pandemias de Gripe
Pandemias de gripe ocorreram dez vezes nos últimos 300 anos.
Apesar desta taxa fazer parecer que pandemias sejam um risco com baixa freqüência, as mesmas possuem um
potencial devastador, com muitas facetas desconhecidas.
À luz da recente propagação global da gripe H5N1 aviária, e agora da gripe suína, muitos peritos da saúde
acreditam que, embora a freqüência e a gravidade de uma pandemia de gripe possam ser desconhecidas, uma
pandemia é inevitável e possivelmente iminente.
O grande impacto de uma pandemia
Muitos destes peritos de saúde temem o grande impacto de tal pandemia. Resignados ao fato de que uma
pandemia global não possa ser impedida, eles estão agora aplicando esforços consideráveis para desenvolver
planos para minimizar seu impacto. Com isto em mente, é hora para que as empresas e os indivíduos façam
planos prudentes para ressaltar e identificar a vulnerabilidade de seus negócios e minimizar os impactos
adversos que uma pandemia de gripe teriam em seu ramo de atividade.
Gripe sazonal x gripe pandêmica
A gripe humana sazonal possui curta-duração e limitada infecção com sintomas típicos de febre e dores
musculares - embora a doença possa ser mais grave, dependendo das propriedades do vírus, nos níveis de
imunidade e das condições médicas pré-existentes cada indivíduo, bem como da idade dos pacientes.
A maioria dos seres humanos, que tenham sido acometidos de uma gripe sazonal desenvolvem uma certa
imunidade a uma gripe similar que venha a ocorrer em anos seguintes.
Entretanto, os seres humanos podem não ter nenhuma imunidade natural para um vírus mutante, e a
propagação do mesmo pode resultar em uma pandemia.
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Ameaça pandêmica
Para que uma pandemia ocorra, o vírus deve submeter-se diversas etapas de mutação. Os peritos da saúde vêem
muitas similaridades entre a manifestação da recente gripe aviária e a pandemia global de 1918-19 (gripe
espanhola), que resultou na morte de aproximadamente 40 milhões de pessoas.
Houve outras duas mini-pandemias no século passado: a gripe asiática (1957-58) e a gripe de Hong Kong (196869). Embora estas epidemias tenham sido muito menos graves do que a gripe espanhola, ambas resultaram na
morte de 1 Milhão e 4 milhões de pessoas, respectivamente.
Um plano global de prontidão faz-se necessário
A experiência faz com que a OMS chame a atenção para necessidade de um plano de prontidão global a fim de
enfrentar esta ameaça potencial. Sem um planejamento e uma estratégia adequada de proteção, viagens
internacionais e a economia globalizada, podem acelerar o processo de propagação da gripe suína, criando um
potencial de pandemia global. A OMS define seis fases de um desenvolvimento pandêmico. De acordo com o
esquema de classificação, estamos atualmente na fase 5 “ risco considerável de pandemia”. Durante as fases
quatro, cinco, e seis, o vírus tornar-se cada vez mais propício à transmissão de pessoa para pessoa, propagandose para população além dos grupos infectados.
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Menor taxa de mortalidade e maior probabilidade maior de impacto financeiro
Embora os dados históricos disponíveis não sejam exatos, a pandemia 1918 resultou em uma taxa de
mortalidade muito alta, particularmente entre a população mais jovem. Uma teoria sugere que pessoas mais
idosas possam ter tido alguma imunidade residual às pandemias.
O longo período de circunstâncias fatigantes resultante da Primeira Guerra Mundial, a condições de saúde em
geral, a falta de condições de higiene, a falta de cuidados médicos e a fiscalização podem ter contribuído a
esta taxa de mortalidade elevada. A higiene e as circunstâncias sanitárias de hoje são muita melhores do que
em 1918. Isto, em conjunto com avanços nos cuidados médicos, na disponibilidade de medicamentos antivirais e antibióticos, e da tecnologia atual das vacinas, devem reduzir drasticamente a taxa de mortalidade.
A fiscalização global por parte da OMS e o sistema de alerta prematuro também devem ajudar no
direcionamento de uma resposta direta para limitar a propagação de um vírus. Pelo lado negativo, o
crescimento de viagens e a concentração das populações em grandes centros urbanos, aumentam a velocidade
de propagação do vírus o que poderia levar à sobrecarga todos hospitais locais. O comércio global e as cadeias
extensas de dependências entre fornecedores e clientes poderiam ser afetadas, com um grande impacto
financeiro nos negócios e no comércio global.
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Patogenicidade e mutação
Para compreender o risco de uma pandemia global, nós devemos primeiramente compreender dois aspectos
importantes desta ameaça de infecção. O primeiro é como o vírus pode se espalhar e se tornar letal aos seres
humanos; o segundo é como uma vacina eficaz será desenvolvida e distribuída. Isto nos ajudará a compreender
a importância do planejamento de estratégias e preparativos coordenados a níveis globais, nacionais,
organizacionais e também ajudar na separação de fatos originados pelo medo e pelo frenesi, facilitando assim o
desenvolvimento de um plano adequado de resposta.
Classificando um vírus
Um vírus da gripe é descrito pelo tipo do vírus, subtipo e descendência usados na convenção de nomeação de
vírus. Um vírus é classificado em três tipos principais (A, B, e C) e diversos subtipos baseados na habilidade do
vírus para contaminar seres humanos, porcos, cavalos, pássaros, ou mais de um tipo de animal.
Patogenicidade
A patogenicidade refere-se a habilidade de um organismo causar uma doença em outro organismo.
Um organismo que produz uma doença infecciosa é chamado de agente patogênico.
Todos os vírus da gripe sofrem mutação ao longo do tempo por dois processos diferentes. Um é a mutação genética
normal onde partes pequenas da informação estão mudando em um ritmo constante e estão gerando
continuamente mudanças pouco significativas entre os vírus. Este processo é chamado “antigenic drift” (tendência
ou direção antigênica). Neste processo a resposta imunológica humana se adapta de forma completa e facilmente à
estas mudanças menores e nenhuma manifestação principal da gripe ocorre em resposta à tendência antigênica.
Mutação
O segundo processo é chamado “antigenic shift” (deslocamento antigênico) e resulta na troca
duas espécies diferentes de um vírus contaminam um indivíduo simultaneamente, o hospedeiro
um “recipiente de mistura” e criar uma espécie completamente nova da gripe com a associação
das duas espécies originais. Esta mudança normal em espécies de gripe ocorre rotineiramente
mas conduz a sintomas mais graves da doença.
do gene. Quando
pode servir como
dos componentes
em poucos anos,
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Resposta imunológica e capacidade de sobrevivência
Os seres humanos podem ter respostas imunológicas naturais ou
vacino-induzidas para lidar com duas espécies originais (paternas).
Entretanto, se uma espécie é de gripe humana e a outra de gripe
animal (por exemplo, pássaro ou suínos), uma situação diferente pode
ser desenvolvida. Uma mistura particularmente adversa poderia
conduzir a uma espécie nova, com a mortalidade de uma gripe (aviária
ou suína) altamente patogênica e com a habilidade de transmissão
entre seres humanos. Neste caso, a nova espécie tem o potencial de
causar uma pandemia porque os seres humanos nunca foram expostos
aos antígenos desta nova espécie de origem animal. Desde que não há
nenhuma imunidade natural para esta nova espécie de vírus e que o
desenvolvimento de uma vacina levaria algum tempo, tal doença
poderia ser propagada pela transmissão de pessoa para pessoa.
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Sem um planejamento adequado e uma estratégia de proteção,
viagens internacionais e a economia globalizada podem acelerar a
propagação de gripes como a aviária e a suína.
Se a sua empresa é global ou mesmo uma empresa de varejo, uma
pandemia de gripe poderia afetar suas operações e todo o seu
negócio.
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B) Gripe Suína – Principais Dúvidas
1- O que é a gripe suína?
É uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas
variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2.
O atual surto, que teve início no México, é provocado por uma versão mutante do vírus H1N1 capaz de
infectar humanos e se propagar de pessoa para pessoa.
2- Quão perigosa é a gripe suína?
Os sintomas da gripe suína em humanos parecem ser semelhantes aos produzidos por gripes comuns,
sazonais. Esses sintomas incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores pelo corpo, sensação de frio e
fadiga.
A maioria dos casos registrados até agora no mundo parecem ser brandos, mas já foram registradas
algumas mortes.
3- A gripe suína pode matar ?
Na verdade, qualquer tipo de gripe pode matar, em especial pessoas com sistema imunológico (de defesa do
organismo) enfraquecido. A gripe suína também parece ser capaz de afetar gravemente pessoas com
sistema imunológico mais forte, e seu mecanismo de ação ainda precisa ser estudado em detalhes. No
entanto, o principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à
insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito. Outras complicações sérias têm a ver
com lesões severas nos músculos, que podem levar a problemas nos rins e no coração, e mesmo, mais
raramente, meningites e outros problemas no sistema nervoso central. Em todos esses casos, pode ocorrer
a morte.
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B) Gripe Suína – Principais Dúvidas
4- Esta doença no México é um novo tipo de gripe suína?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou que alguns dos casos registrados são formas não
conhecidas da variedade H1N1do vírus Influenza A.
5- A gripe suína pode ser tratada?
As autoridades americanas dizem que duas drogas geralmente usadas para tratar casos de gripe, Tamiflu e
Relenza, se mostraram úteis no tratamento de casos que aconteceram até agora.
Porém esses remédios devem ser ministrados nos estágios iniciais da doença para terem efeito. O uso desses
medicamentos também torna mais difícil que pessoas infectadas passem o vírus para outros.
Ainda não está claro qual efeito as atuais vacinas podem ter para oferecer proteção contra o novo tipo do
vírus, já que ele é geneticamente diferente de outros tipos.
Uma vacina foi desenvolvida em 1976 para proteger os seres humanos de um tipo de gripe suína. Porém a
vacina provocou efeitos colaterais graves.
6- Quantos vírus de gripe suína existem?
Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados
por vírus de gripe aviária e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética
e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. No momento, há quatro
classes principais de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1.
7-Qual é o vírus que está causando a crise atual?
É uma versão nova do H1N1.
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B) Gripe Suína – Principais Dúvidas
8- Como os seres humanos adquirem a gripe suína?
Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que
eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contato direto de humanos
com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali
o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA,
em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas
infectadas. A rota prevista da exposição nos seres humanos é inalação das gotas transportadas por via aérea
contendo o vírus. Essas gotas podem ser espalhadas espirrando e tossindo.
9- Qual a relação da doença com suínos?
Especialistas dizem que o atual surto pode ter sido provocado por uma mutação do vírus em porcos mexicanos.
Acredita-se que vírus de gripe com material genético de suínos, aves e humanos se combinaram no organismo de
um porco, dando origem à variante. O vírus passou então dos porcos para humanos, e agora se propaga de
pessoa para pessoa.
10- Consumir carne de porco pode causar gripe suína?
Não há evidências de que a gripe suína possa ser transmitida ao se comer carne de animais infectados.
Ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, os vírus da gripe são completamente destruídos, impedindo
qualquer contaminação.
11- O vírus pode ser contido?
O vírus parece já ter começado a se espalhar pelo mundo, e muitos especialistas acreditam que a sua contenção,
numa era de viagens aéreas fáceis, deverá ser muito difícil.
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B) Gripe Suína – Principais Dúvidas
12- O quanto devemos nos preocupar ?
Quando um novo tipo de vírus da gripe aparece e adquire a capacidade de ser transmitido de pessoa para
pessoa, é monitorado de perto para verificar seu potencial de gerar uma epidemia global, ou pandemia.
A Organização Mundial da Saúde advertiu que, considerados em conjunto, os casos no México e nos Estados
Unidos podem gerar uma pandemia e afirma que a situação é séria.
Porém os especialistas dizem que ainda é muito cedo para avaliar completamente a situação.
Ninguém conhece todo o impacto potencial de uma pandemia, mas especialistas advertem que poderia custar
muitas vidas em todo o mundo.
A pandemia de gripe espanhola, iniciada em 1918 e também causada por um tipo de vírus H1N1, matou 40
milhões e infectou 40% da população mundial.
Mas o fato de que em todos os casos até agora registrados nos Estados Unidos os sintomas eram leves, pode
ser encorajador.
Isso sugere que a gravidade do foco no México pode ser resultante de algum fator específico, ligado à
localização - possivelmente um segundo vírus não relacionado que circula na comunidade. Outra hipótese é de
que as pessoas infectadas no México podem ter buscado tratamento num estágio posterior da doença.
Também pode ser o caso de que a forma do vírus circulando no México seja ligeiramente diferente da
registrada em outros lugares, mas isso só poderá ser confirmado por detalhadas análises de laboratório.
Também há a esperança de que, como os seres humanos são normalmente expostos a formas do H1N1 por
meio de gripes sazonais, nossos sistemas imunológicos estejam preparados para combater a infecção.
Porém o fato de que muitas das vítimas serem jovens aponta para algo incomum. As gripes sazonais normais
tendem a afetar mais os idosos ou os bebês.
Engenheiro Andressa Meireles
Engenheiro Milton Santana
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B) Gripe Suína – Principais Dúvidas
13- Qual a letalidade do vírus?
Análises preliminares do vírus causador da gripe suína, o H1N1, sugerem que se trata de uma linhagem menos
agressiva, segundo cientistas.
Especialistas acreditam que seria necessária uma nova mutação para que o H1N1 cause a alta taxa de
mortalidade que alguns previam.
No entanto, até agora é impossível prever, com precisão, como a doença vai evoluir e qual será sua taxa de
mortalidade.
Como muitos casos suspeitos ainda precisam ser confirmados por exames laboratoriais, ainda não se sabe ao
certo o número exato de vítimas da gripe suína. Segundo especialistas, serão necessárias semanas ou até
meses de análises biológicas até que se possa conhecer o potencial de letalidade do vírus.
14- O que eu devo fazer para me proteger?
Qualquer pessoa com sintomas de gripe e que pode ter tido contato com o vírus da gripe suína, como
aqueles que moram em áreas afetadas do México ou viajaram para o país, devem procurar ajuda médica.
Mas os pacientes não devem ir a clínicas médicas, para evitar transmitir a doença para outras pessoas. Em
vez disso, elas devem ficar em casa e contatar seus serviços de saúde para receber recomendações.
Muitos países recomendam aos seus cidadãos que evitem viajar às áreas afetadas pela doença.
Engenheiro Andressa Meireles
Engenheiro Milton Santana
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B) Gripe Suína – Principais Dúvidas
15- Que medidas posso tomar para evitar a contaminação ?
Evite contato com pessoas que pareçam não estar bem e que tenham febre e tosse. Medidas comuns para se
evitar infecções e a higiene da mãos podem ajudar a reduzir a transmissão de viroses, incluindo a gripe suína em
humanos.
Estas medidas podem ser simples como cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, usar um lenço de papel
quando possível e jogando-o fora logo após o uso.
É importante também lavar as mãos freqüentemente com água e sabão para evitar que o vírus se propague de
suas mãos para a face ou para outra pessoa. Outra providência é limpar a maçaneta de portas com freqüência,
usando produtos normais de limpeza.
Ao cuidar de uma pessoa gripada, o uso de máscara cobrindo o nariz e a boca diminui o risco de transmissão.
16- E a gripe aviária?
O tipo de vírus da gripe aviária responsável pela morte de algumas centenas de pessoas no sul da Ásia nos últimos
anos é diferente do da gripe suína.
O vírus da atual gripe suína é o H1N1 enquanto que o da gripe aviária é oH5N1.
Especialistas temem que o H5N1 tenha o potencial de gerar uma pandemia por causa de sua capacidade de
mutação rápida.
Mas até agora, ela permanece de forma geral uma doença de pássaros. Os humanos infectados, sem exceção,
trabalhavam em contato próximo com pássaros e casos de transmissão entre humanos são extremamente raros.
Não há indícios de que o H5N1 tem a habilidade de ser transmitido facilmente de uma pessoa à outra.
Engenheiro Andressa Meireles
Engenheiro Milton Santana
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Plano de Continuidade dos Negócios para uma Pandemia
Embora não se tenha precedentes de uma pandemia de gripe aviária ou suína, o senso comum e as lições
aprendidas da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) ocorrida em 2002-2003 podem fornecer alguns indícios
para o desenvolvimento do Plano de Continuidade dos Negócios.
A manifestação de doenças infecciosas requerendo a quarentena estendida e a isolação de grande porcentagem da
população pode afetar significativamente o mercado global. Se a sua empresa é global ou um negócio de varejo,
uma pandemia de gripe poderia afetar todas as partes do seu negócio. As conseqüências e o impacto podem ser os
mais diversos, devido ao rompimentos da cadeia de suprimentos, ao absenteísmo prolongado do trabalhador, até
mesmo mortes.
Todos os Negócios Necessitam de um Plano
Todas as empresas deveriam ter uma estratégia para reduzir um eventual impacto de uma pandemia em seus
empregados, clientes, fornecedores e acionistas, bem como para preparar-se para uma interrupção do negócio sem
precedentes. O impacto resultante depende do tipo do negócio, exigindo diferentes prioridades e respostas.
Engenheiro Andressa Meireles
Engenheiro Milton Santana
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Informação e diretrizes disponíveis.
A OMS e as autoridades da saúde pública estão fornecendo informações valiosas, incluindo mapas dos países
indicando a propagação da gripe suína, e recomendações necessárias para viajantes.
Estes mapas podem ser recursos valiosos para compreender a ameaça pandêmica e avaliar a ameaça ao seu
negócio. As autoridades da Saúde em muitos países têm liberado diretrizes que provavelmente se constituirão na
primeira linha defesa. Por exemplo, os Estados Unidos emitiram diretrizes de segurança do trabalhador para
trabalhadores rurais, principalmente os que lidam com animais, médicos e trabalhadores em laboratórios, bem
como trabalhadores que lidam com alimentos e tripulação de aeronaves. A Nova Zelândia tem publicado
diretrizes para auxiliar o desenvolvimento de planos de continuidade de negócios. Embora proibições de viagens
não existem de fato, recomendações têm sido fornecidas aos viajantes para evitarem áreas rurais e mercados
com animais vivos.
Os Planos Devem Ser Flexíveis
Para sobreviver a uma pandemia, os negócios necessitam plano de continuidade do negócio (PCN) flexível e
consistente. Um PCN ajuda a estabelecer a resposta às conseqüências adversas ocorridas imediatamente após
um desastre e as ações de curto e longo prazo, necessárias desde a interrupção do negócio até seu
restabelecimento normal. As empresas sem um plano de contingência sofrem maiores perdas do que aquelas
com um PCN estabelecido e atualizado. A maioria dos PCN é baseada em um súbito e limitado evento, tais como
incêndios, bombas ou de ataques de terroristas. Uma vez que os efeitos de uma pandemia são duradouros com absentismo em grande escala e interrupções internas e externas a organização – os planos devem ser
adaptados a tais características. Os peritos em continuidade do negócio acreditam que poucos negócios estão
preparados para este tipo de risco.
Mesmo um plano básico para lidar com uma pandemia é melhor do que nenhum. Embora os planos variem nos
detalhes, cada plano deveria ser adaptável às rápidas mudanças das situações. Eles devem contemplar
prevenção e supervisão, prontidão, resposta e execução. O nível de detalhe para concretizar cada etapa, os
papéis e as responsabilidades envolvidas devem acompanhar as informações e as diretivas providas pelo OMS e
pelas autoridades de saúde públicas locais, com relação ao desenvolvimento pandêmico
Engenheiro Andressa Meireles
Engenheiro Milton Santana
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Para sobreviver a uma pandemia, os negócios precisam um plano de continuidade do negócio flexível
e consistente.
Questões específicas relativas às Pandemias.
Ao adaptar um PCN existente para uma pandemia da gripe, existem questões específicas que devem ser levadas
em consideração. Uma delas é minimizar a propagação da doença de uma pessoa para outra. Alguns métodos
gerais para abordar esta questão incluem ensinar os empregados a empregar boa higiene pessoal e um
comportamento adequado ao tossir.
Por exemplo, incentive o uso das mãos, lenços ou de outros meios para impedir a propagação de gotas do
aerossol quando tossir e espirrar, particularmente aqueles suspeitos de estarem doentes. Ensine também os
empregados a descartar apropriadamente os lenços. Tanto quanto possível, estabeleça uma distância social para
a interação de funcionários de forma a mantê-las afastadas de um a dois metros. Separar os trabalhadores por
distancias, minimiza a possibilidade de propagar a doença. Estes métodos simples podem ajudar a prevenir a
propagação de uma pessoa a outra no trabalho.
Junto com as considerações básicas de controle de doenças, a empresa também deve formar um “comitê
pandêmico da gripe” para revisar vulnerabilidades específicas do negócio, planos de desenvolvimento e
implementação de mudanças necessárias. Este comitê também monitoraria a situação pandêmica da gripe e
proveria recomendações para a alta gerência da empresa sobre a implementação das etapas do plano de
continuidade, durante a crise pandêmica.
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
O “comitê da gripe”
Um comitê deveria ser desenvolvido com o único propósito de rever, planejar e averiguar a resposta da companhia
à gripe pandêmica. Este comitê deveria incluir representantes de todas as áreas da empresa. O líder da equipe
deveria ser uma pessoa conhecedora da operação e com nível hierárquico suficiente elevado dentro a organização,
para conseguir gerenciar as tarefas.
Outro importante membro é um conselheiro médico que compreenda a empresa e a gripe pandêmica, e que possa
fornecer recomendações a respeito desta questão, tais como o tratamento proativo dos colaboradores.
Um representante do departamento de recursos humanos, para poder discutir os impactos potenciais às políticas e
aos procedimentos, colaboradores dos departamentos de engenharia, produção e manutenção são importantes
para fornecer recomendações e tomar decisões no processo e programação de mudanças que possam ser
necessárias se um evento destes ocorrer.
Autoridades da saúde, segurança do trabalho e os agentes da segurança pública podem prover perspectivas sobre
fechamento de áreas, evacuação, equipamentos de proteção individual, controles de engenharia e outras medidas.
Representantes das áreas de limpeza e conservação são importantes para executar práticas preventivas de
saneamento e conduzir discussões sobre os procedimentos da limpeza e saneamento caso os colaboradores da
empresa visitantes fiquem doentes.
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Funções do comitê
Uma vez que o comitê está estabelecido é hora de rever as seguintes áreas vulneráveis.
•Identifique Processos e Funções críticas.
Inicialmente, identifique e reveja as funções e processos críticos para a continuidade dos negócios, e que não
podem ser interrompidos.
• Determine quais processos podem funcionar automaticamente, qual seria a necessidade mínima para suportar
os trabalhadores e o que teria que funcionar normalmente com suporte pleno do trabalhador.
• Considere se alguns processos podem ser controlados remotamente, então determine se sua estrutura de
informática TI ( Tecnologia de Informação) suportará isto.
• Para os processos que devem funcionar normalmente com o número usual de empregados, considere
maneiras de ajustar as programações de trabalho a fim minimizar o contato entre empregados. Isto pode
envolver ajustes no processo ou nos turnos de trabalho.
• Considere as maneiras em que a intervenção governamental poderia suspender ou reduzir seu negócio, tais
como os efeitos que as restrições de viagens (impostas pelas autoridades) poderiam impactar o seu negócio. O
efeito provavelmente será maior na indústria do turismo do que em uma fábrica instalada em um único local.
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Avalie fornecedores e clientes críticos
Com o advento das práticas globais de negócio “just-in-time”, é importante identificar os fornecedores que suprem
matérias-primas críticas, partes de componentes ou serviços que você precisa para manter o funcionamento dos
processos relevantes. Estas preocupações com relação à cadeia de fornecimento não são específicas às pandemias.
Estas etapas aplicar-se-iam para descrever quaisquer riscos da cadeia de fornecimento. Pode ser apropriado
avaliar o PCN dos fornecedores de matérias-primas críticas, cujas instalações se localizam em áreas de gripe
pandêmicas.
• Reveja o inventário dos materiais e determine quanto tempo os processos críticos podem continuar em operação
se as cadeias de fornecimento forem interrompidas.
• Reveja a disponibilidade de fornecedores alternativos, caso seu fornecedor regular seja incapaz de atender as
suas necessidades. Pode ser apropriado armazenar uma pequena quantidade das mercadorias mais críticas, a fim
de minimizar os impactos no processo ou mesmo sua total interrupção.
• Do mesmo modo, é essencial determinar quais de seus clientes consideram-no como um fornecedor crítico, de
modo que você possa destinar recursos para suportá-los. Quais processos devem funcionar para atender as
necessidades de seus clientes? Estes processos coincidem com aqueles identificados como críticos no início deste
processo?
• Uma comunicação e coordenação prévias com ambos, fornecedores e clientes,
uma cadeia estável de suprimento durante uma pandemia.
são a chave para assegurar
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Identifique Colaboradores Essenciais ou Especialistas
Identificar os empregados críticos ou especialistas que devem ser protegidos e mantidos é crucial para a
continuidade dos negócios.
• Determine maneiras de proteger os empregados críticos através de isolação, trabalho remoto ou intervenção
médica, tais como a vacinação, para mantê-los disponíveis.
• Reveja as habilidades pessoais existentes e as alternativas, tais como o treinamento cruzado para difundir o
conhecimento.
• Considere a disponibilidade dos trabalhadores temporários, como aposentados, contratados ou o emprego de
agências especiais de emprego para suportar as atividades necessárias.
• Estabeleça e teste os trabalhos de forma remota para assegurar que determinados empregados ou funções
dentro do negócio operarão eficazmente quando necessários. Caso os trabalhos remotos se destaquem de forma
evidente em seus planos, reveja as necessidades do departamento de informática (TI) e dos sistemas de
telecomunicações, para assegurar o aumento da capacidade de trabalhos remotos.
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Reveja Políticas de Recursos Humanos
Você pode precisar reajustar as políticas dos recursos humanos antecipadamente a uma pandemia.
• Reveja as suas políticas internas atuais e as políticas mandatórias do governo com relação à licenças.
• Quando uma pandemia ocorre, quatro tipos de colaboradores existirão:
9aqueles que são saudáveis e querem trabalhar;
9aqueles que estão saudáveis mas receosos de vir trabalhar por medo de adquirir a doença;
9aqueles que estão doentes e precisam permanecer em casa para se recuperar; e
9 aqueles que estão doentes mas que querem trabalhar em razão de seu senso de dever, de necessidade
monetária ou de outra razão.
• Ajuste suas políticas de recursos humanos e de boas práticas para incentivar empregados saudáveis a virem para
o trabalho e empregados doentes para permanecerem em casa. Você pode precisar adotar uma abordagem
“Incentivo e Recompensa”, tal como a continuação de salário para manter trabalhadores doentes em casa e ações
disciplinares quando empregados doentes forem trabalhar.
• Busque oportunidades para permitir que empregados saudáveis trabalhem remotamente caso tenham membros
da família doentes ou se estão verdadeiramente preocupados em ficarem doentes.
• Considere as maneiras de monitorar o tempo de retorno do funcionário ao trabalho após a doença, para impedir
a infecção de trabalhadores saudáveis.
• Considere aplicar melhores práticas na cultura do seu negócio de forma a incentivar conferências por telefone ou
por vídeo do que reuniões presenciais.
• Examine os planos de viagem em face dos alertas governamentais ou da Organização Mundial da Saúde e ajusteos apropriadamente. Isto pode levar à restrição de a viagens a determinadas áreas ou eliminar completamente as
viagens em intervalos curtos durante ondas pandêmicas.
• Se sua companhia tem empregados expatriados, considere a viabilidade e os métodos de suportá-los durante
uma manifestação pandêmica.
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Revisão da Segurança Física
Layout das instalações, processo físico e arranjos das estação de trabalho podem afetar a propagação da doença.
• Reveja a disposição física promovendo o distanciamento social de forma a minimizar as infecções potenciais.
Considere desconcertar tempos do almoço ou turnos de trabalho para reduzir a densidade de trabalhadores nos
restaurantes, vestiários e nas áreas gerais de trabalho.
• A administração da segurança ocupacional e da saúde dos Estados Unidos (OSHA) sugere que as áreas de
trabalho sejam classificadas como de exposição elevada, média e baixa, dependendo da possibilidade de infecção
e da interação com outros.
Por exemplo:
9Áreas de elevada exposição do trabalho seriam aquelas que trabalham diretamente com materiais
contaminados pelo vírus ou com os indivíduos potencialmente contaminados e estão localizados em lugares tais
como laboratórios de pesquisa e instalações de cuidados médicos.
9Áreas de média exposição do trabalho expõem os trabalhadores a uma alta freqüência de contato com clientes
ou com colegas de trabalho e ocorrem em empresas tais como bancos, hotelaria e empresas que lidam com
mercadorias de varejo.
9Áreas de baixa exposição do trabalho requerem que os trabalhadores tenham um mínimo nível de contato com
cliente ou com colegas de trabalho incluem lugares tais como um típico escritório ou um processo de fabricação.
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Você pode aplicar a análise do nível de exposição em seu processo de tomada de decisão a respeito do uso
apropriado de controles de engenharia ou equipamento de proteção pessoal. O web site da OSHA contém
informações sobre medidas de controle sugeridas para cada nível de exposição.
• Instale placas nas entradas do edifício mostrando as políticas da companhia sobre a presença de empregados
doentes e visitantes. Ao contrário do processo relativamente fácil de averiguação das vítimas do SARS
(Síndrome Respiratória Aguda Severa), realizar triagem dos indivíduos que entram no edifício não irá identificar
os potenciais indivíduos portadores da gripe.
• Consultar a manutenção e a equipe de funcionários da recepção e desenvolver planos para limpar e higienizar
áreas de trabalho a fim de minimizar a propagação da doença (por exemplo, se um empregado ficar doente).
• Manter um estoque de material essencial para desinfecção e lenços de papel descartáveis, para a higiene
pessoal dos empregados.
Risco - Prevenção e Controle
Risk Engineering
C) Preparando-se para uma possível pandemia
Desenvolva programas de comunicação e educação
A comunicação consistente e a educação dos colaboradores irão auxiliá-lo no controle da ameaça pandêmica da
gripe, na sua empresa.
•O programa de comunicação deve incluir:
9Uma discussão sobre a ameaça de uma gripe pandêmica e as medidas que a empresa está adotando para
proteger a saúde dos colaboradores e as operações da empresa;
9 Licença especial para o doente ou políticas de afastamento e perspectivas;
9 Informações gerais sobre a gripe pandêmica, tal como os sinais e os sintomas, opções de tratamento, e
mecanismos de suporte para obter cuidados médicos apropriados;
9 Dicas de limpeza e desinfecção e outras maneiras para assegurar a limpeza de todas as áreas; e uma descrição
dos métodos que serão usados para comunicar aos colaboradores as informações operacionais importantes.
• Comece uma comunicação, imediatamente, reconhecendo a questão pandêmica e esboçando o plano que a
companhia está seguindo para avaliar e endereçar a possível ameaça.
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Etapas do BCP conforme o estágio da manifestação
Classificação dos Estágios Pandêmicos segundo a
OMS (Organização Mundial da Saúde)
Fase
Pandêmica
Estágio
Plano de Ação
1
Nenhum novo subtipo do vírus influenza foi detectado em seres
humanos. Um subtipo do vírus influenza que causou infecção
humana pode estar presente em animais. Considera-se baixo o risco
de infecção humana.
Desenvolva um plano de contingência e comunique-o aos empregados e às
partes interessadas.
2
Nenhum novo subtipo do da influenza foi detectado em seres
humanos. Contudo, um subtipo circulante do vírus influenza animal
apresenta um risco considerável de causar infecção humana.
Reveja plano de contingência existente considerando a vulnerabilidade para
o risco de causar infecção humana e pandemia.
3
Casos de infecção humana por um novo subtipo são notificados.
Não há casos de transmissão entre humanos ou, no máximo, há
casos raros de transmissão a um indivíduo que teve contato
próximo com um caso humano.
Revisão do plano atual e as políticas, ajustá-lo como necessário para
adaptar-se à ameaça pandêmica, incluindo questões referente adequação da
infra-estrutura e operação remota. Monitore as fontes de informação
públicas de saúde do governo para atualização da informação sobre a ameaça
pandêmica. Planeie a instrução dos empregados sobre o plano. Conduza
testes ou simulados e ajuste-o como necessário baseado nos resultados.
4
Transmissão entre seres humanos existe de forma limitada, com a
ocorrência de pequenos grupos de casos humanos. A propagação do
vírus entre humanos ainda é bem localizada, sugerindo que o vírus
não está bem adaptado aos seres humanos.
Monitore as fontes de informação do governo para novas informações.
Comece a instrução dos empregados e execute itens do plano de
contingência, tais como a higiene, vacinação, e operações remotas.
5
Maior transmissão entre seres humanos, com o surgimento de
grandes grupos de casos humanos. Embora a transmissão entre
seres humanos permaneça ainda localizada, o vírus parece estar
cada vez mais bem adaptado aos seres humanos. Embora ainda não
completamente transmissível entre humanos, há um risco
considerável de pandemia.
Execute o plano de contingência nas áreas geográficas afetadas. Coloque
outras áreas em alerta.
6
A transmissão viral entre humanos aumenta significativamente e há
transmissibilidade sustentada na população geral.
Execute inteiramente o plano de contingência em todas as áreas. Monitore as
fontes governamentais sobre informações e restrições de viagens, comércio,
e as outras áreas e implemente ou ajuste os itens do plano de contingência
apropriadamente.
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C) Preparando-se para uma possível pandemia
Uma vez que todos os aspectos de ameaça da gripe pandêmica aos negócios foram revistos e os planos
estabelecidos, esteja pronto para executar as características específicas do plano em tempo apropriado.
A tabela anterior, identifica os estágios de uma pandemia, com algumas considerações sobre o plano de ações
relativos à pandemia. Isto deve fornecer-lhe uma diretriz para o planejamento da respostas relativas aos
estágios da pandemia.
De acordo com a classificação da OMS, nós estamos atualmente na fase cinco Nesta fase, os negócios
deveriam ter seus PCN´s existentes totalmente revisados à luz do potencial de ameaça pandêmica.
A falha do plano é não planejar a falha
Desenvolver um plano de continuidade de negócios sólido é uma medida prudente para qualquer negócio,
mesmo que a pandemia não venha ocorrer. Se você já possui um plano de continuidade de negócios
implementado, este é o momento para atualizar os cenários aplicáveis para essa ameaça potencial.
Uma vez que a pandemia já alcançou a Fase Cinco, com o vírus da gripe suína tornando-se adaptado a
propagação de pessoa para pessoa, o tempo disponível para planejar e atuar pode ser muito pequeno.
O momento de planejar é agora. Você está pronto?
Risco - Prevenção e Controle
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Fontes adicionais para informação
Associação Médica Brasileira
http://www.amb.org.br/teste/h1n1.html
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
www.agricultura.gov.br
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Organização Pan-Americana de Saúde
www.opas.org.br
Organização Mundial de Saúde:
www.who.int
Organização Mundial de Saúde Animal
www.oie.int
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
www.fao.org
World Health Organization, “Epidemic and Pandemic Alert and Response (EPR),”
http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html
U.S. Government Official Web site for information on pandemic flu,
http://www.pandemicflu.gov
U.S. Department of Health and Human Services,Centers for Disease Control, “Avian Influenza (Bird Flu),”
http://www.cdc.gov/h1n1flu/
U.S. Department of Labor, Occupational Safety and Health Administration, “Pandemic Influenza”
http://www.osha.gov/dsg/topics/pandemicflu/index.html
Risco - Prevenção e Controle
Risk Engineering
Nota/ disclaimer :
As informações deste artigo foram compilada a partir de dados de fontes consideradas confiáveis. O grupo Zurich
Financial Services (Zurich) não faz nenhuma garantia dos resultados nem assume a responsabilidade em relação a
informações, métodos ou sugestões de segurança contidas neste artigo. Além disso, não se pode supor que todos os
procedimentos aceitáveis de segurança e de conformidade legal (compliance) estejam contidos aqui ou que
procedimentos adicionais possam ser necessários. Este informativo foi publicado em Maio de 2009. A Zurich não é
obrigada a realizar nenhuma atualização ou revisão desta publicação
A maioria das informações correlatas à epidemiologia e saúde ocupacional foram extraídas do Artigo “Pandemic
Influenza and Continuity Plan” escritos pelos Srs. A. V. Riswadkar e Clayton S. Shoup, colaboradores da Zurich Norte
America.
A.V. Riswadkar é diretor da Engenharia de Riscos da Zurich America do Norte na área de produto de responsabilidade
civil. Ele é B.S. em engenharia mecânica e M.S. em engenharia industrial. Tem extensiva experiência em consultoria na
prevenção de segurança e de responsabilidade civil do produto. Suas áreas de “expertise” incluem a identificação e a
avaliação de riscos emergentes para o produto e de segurança do processo, assim como a composição de informativos e
manuais de instrução do produto. Riswadkar tem numerosos artigos publicados em matérias relacionadas à segurança e
à responsabilidade de produto em publicações tais como a “Best Reviews”, Professional Safety, Food Quality, Machine
Design and The John Liner Review. Riswadkar é engenheiro de qualidade certificado (CQE) e auditor de qualidade
certificado (CQA). É também profissional de segurança certificado (CSP) e membro da Associação em Gerenciamento de
Controle de Perdas (ALCM).
Clayton S. Shoup é diretor do departamento de engenharia de riscos da Zurich América do Norte, na área de acidentes
do trabalho. Ele é graduado B.A em química e MBA. Shoup tem uma larga experiência nas áreas de higiene industrial,
segurança, auditoria, saúde corporativa e programas de segurança.
Ele também ministra treinamentos em higiene industrial e tópicos de segurança. Shoup é higienista industrial certificado
(CIH), profissional de segurança certificado (CSP) e membro da Associação em Gerenciamento de Controle de Perdas
(ALCM).
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Risco – Prevenção e Controle
Publicação do Departamento de Engenharia de Riscos da Zurich Brasil Seguros S.A.
Edição Extraordinária nº 17 - Maio/2009.
Para receber outros informativo ou obter maiores
Departamento de Engenharia de Riscos da Zurich.
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Fax (11) 5505-4838
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Fone (21) 2240-9553
Fax (21) 2262-1584
Filial: Curitiba – PR
Fone (41) 3019-2818
Fax (41) 3029-8171
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Fax (51) 3335-1688
Filial: Belo Horizonte – MG
Fone: (31) 3219-3800
Fax: (31) 3219-3829
O Sistema de Gerenciamento da Qualidade da Engenharia de
Riscos da Zurich do Brasil é certificado pela ISO 9001 : 2000.
Engenheiro Andressa Meireles
Engenheiro Milton Santana
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Gripes Pandêmicas e a Continuidade dos Negócios